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O ex-mordomo de Bento XVI declarou nesta terça-feira que é inocente das acusações de furto agravado da correspondência do papa, mas reconheceu que fotocopiou os papéis e traiu a confiança do pontífice, quem ele disse amar como a um pai.

Promotores afirmam que Paolo Gabriele, de 46 anos, roubou as cartas e documentos que tratavam de disputas de poder e corrupção no Vaticano e as passou para um jornalista italiano, no maior escândalo do pontificado de Bento XVI. O ex-mordomo pode pegar até quatro anos de prisão se for considerado culpado, mas a maioria dos especialistas em Vaticano afirmam que ele receberá o perdão papal se condenado.

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Quando foi preso, Gabriele disse que vazou os documentos porque queria expor o "mal e corrupção" na Igreja. Ele manteve a confissão perante o juiz nesta terça-feira. As informações são da Associated Press.

Uma startup italiana apoiada pelo Vaticano lançou um portal global para sites católicos. Objetivo é "fornecer informações confiáveis para pessoas que procuram a verdade sobre a religião cristã", diz a empresa.

O site (visite no link),  tem seu nome originado da palavra grega para “verdade”, e visa "dar magnitude crítica às mídias sociais católicas que, de outra forma, correm o risco de se perder no burburinho da web". "Mais de mil parceiros já aderiram e muitos mais estão expressando seu apoio", disse Jesus Colina,  jornalista espanhol presidente da nova empresa, a repórteres, em uma conferência de imprensa em Roma.

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O site incentiva as pessoas a "buscar a verdade: faça sua própria pergunta" e compartilhar histórias em outras mídias sociais clicando em um ícone de peixe - que era um símbolo tradicional de Jesus Cristo na igreja primitiva - em um gesto semelhante ao "curtir" do Facebook. A plataforma está disponível inicialmente em seis idiomas - italiano, inglês, francês, português, espanhol e árabe - e tem uma equipe de 45 pessoas, com escritórios em Roma, Washington e Paris.

Um conselho editorial internacional de cerca de 200 membros inclui o inventor do aplicativo iBreviary - que permite que os fiéis encontrem textos sagrados no iPhone – e o sacerdote italiano Padre Paolo Padrini - que irá garantir que o conteúdo do site seja canonicamente apropriado.

"Atualmente há 55 milhões de buscas por mês, em inglês, para a palavra 'Deus'”, disse Colina em entrevista à Rádio Vaticano. "Mas o que as pessoas encontram? Sites católicos que não estão bem representados. Queremos que as pérolas que os sites católicos geram todos os dias apareçam nas primeiras posições do Google e de outras ferramentas de busca."

Colina disse que sites católicos devem ver o Aleteia como um megafone que lhes dará maior visibilidade na Internet. Os defensores apontam que uma pesquisa no Google por "peregrinação" provavelmente resultará em respostas dirigidas aos muçulmanos, enquanto "religião" ou "oração" irá levar a respostas de crenças rivais como a cientologia ou os mórmons, que estão melhor representados na rede, mas possuem menos adeptos do que o 1,2 bilhão de seguidores da Igreja Católica.

A iniciativa é apoiada pela Fundação para a Evangelização por meio da Mídia, uma organização com sede em Roma que procura implementar convites do Papa Bento XVI aos fiéis para proclamar o evangelho no "continente digital". Ela também tem o apoio dos departamentos do Vaticano responsáveis pela "nova evangelização" e mídias sociais.

O empreendimento será feito por uma nova plataforma de publicidade prestando anúncios “católico-aprovados” para sites da religião que tenham medo de ser associados com conteúdo sexual inadequado ou "falsos" grupos religiosos. Ambas as plataformas, AdEthic e o site Aleteia. serão executadas por um ex-gerente do Google Itália, Andrea Salvati.

O cardeal italiano Carlo Maria Martini, ex-arcebispo de Milão, morreu nesta sexta-feira (31) aos 85 anos. Martini era um dos raros liberais na cúpula atual da Igreja Católica Romana, e que no último conclave foi considerado um "papável". Jesuíta, Martini lutava contra o mal de Parkinson há anos. Ele faleceu em um instituto jesuíta em Gallarate, na região da Lombardia, norte da Itália. A morte do cardeal foi anunciada pela Arquidiocese de Milão.

Martini frequentemente mostrou abertura para discutir temas rechaçados pela hierarquia da Igreja, como o fim do celibato imposto aos sacerdotes, a homossexualidade e o uso de preservativos para lutar contra a transmissão do vírus HIV. Embora discutisse temas gerais, ele era um intelectual e especialista no estudo da Bíblia. O papa Bento XVI enviou uma carta de pêsames pela morte de Martini, elogiando seu "irmão querido" por ter servido a Igreja durante tanto tempo. Martini foi reitor da Universidade Gregoriana e do Instituto Bíblico Pontifício em Roma. Ele era muito popular entre os italianos e durante três anos manteve uma coluna no diário Corriere della Sera, na qual respondia a perguntas dos leitores.

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As informações são da Associated Press.

O Vaticano informou nesta sexta-feira que os preparativos para a viagem do papa Bento XVI ao Líbano continuam em curso, apesar da deterioração da situação de segurança no país, que passou a sofrer com conflitos sectários em Tripoli, segunda maior cidade libanesa, como efeito da guerra civil na Síria.

A Rádio do Vaticano informou hoje que Bento XVI visitará a capital libanesa Beirute entre 14 e 16 de setembro, "apesar do clima de crescente tensão" no Líbano. O monsenhor Georges Masri, patriarca dos católicos libaneses, disse que os confrontos em Tripoli, que fica 100 quilômetros ao norte de Beirute, não afetarão a viagem papal. O cardeal Jean-Louis Tauran disse à imprensa em Rimini, na Itália, que a visita de Bento XVI ao Líbano está confirmada.

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As informações são da Associated Press.

O ex-mordomo de Bento XVI e um funcionário do Vaticano devem ser julgados por roubar e vazar documentos confidenciais do papa, decidiu o juiz Piero Bonnet nesta segunda-feira.

O indiciamento acusa Paolo Gabriele, o mordomo que está preso desde maio, de roubo agravado. Apesar do Vaticano ter insistido durante a investigação que Gabriele era o único suspeito, o juiz também pediu o julgamento de Claudio Sciarpelletti. Ele era um funcionário secular do gabinete da Secretaria de Estado e é acusado de auxiliar o mordomo.

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Gabriele pode pegar até seis anos de prisão, mas a pena depende também de um possível perdão do papa. O Vaticano afirmou que o julgamento deve ocorrer somente depois de setembro.

O escândalo envergonhou o Vaticano ao expor as disputas internas da Igreja, principalmente entre prelados italianos. Após a prisão do mordomo,o Vaticano encontrou documentos e uma copiadora na casa dele, revelação que chocou a Santa Sé e entristeceu o pontífice. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

O mordomo do papa Bento XVI foi transferido para prisão domiciliar quase dois meses depois de ter sido preso por suspeita de envolvimento no vazamento de documentos confidenciais do Vaticano. O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse neste sábado (21) que Paolo Gabriele deve retornar para a casa da família na própria cidade-Estado, enquanto a justiça vaticana decide se ele irá a julgamento ou se a investigação será abandonada. A decisão é aguardada para os próximos dias.

Gabriele foi preso no dia 23 de maio sob suspeita de roubo e vazamento de documentos que expunham casos de corrupção, lutas internas e disputas de poder nos níveis mais altos do Vaticano. Enquanto isso, um painel especial, composto de cardeais, informou o papa a respeito do andamento de investigação interna da Santa Sé sobre o assunto. As informações são da Associated Press.

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O papa Bento XVI demitiu um bispo eslovaco de 52 anos por aparente má gestão de sua diocese, numa rara demonstração de autoridade do pontífice.

Normalmente, bispos sobre os quais pesam acusações, seja por lapsos morais ou falhas de administração, são persuadidos pelo Vaticano a renunciar, mas o papa tem se mostrado cada vez mais disposto a remover bispos que se recusam a deixar o cargo.

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No ano passado, o bispo William Morris de Toowoomba, Austrália, foi demitido por Bispo XVI depois de defender a ordenação de mulheres e homens casados.

Nesta segunda-feira, o Vaticano comunicou o afastamento do bispo Robert Bezak de Trnava, Eslováquia, sem explicar o motivo, mas reportagens na Itália atribuem a demissão a problemas de gestão.

De um modo geral, os bispos apresentam sua renúncia ao completar 75 anos, a idade usual de aposentadoria. As informações são da Associated Press.

O papa Bento XVI convocou neste sábado uma reunião extraordinária de cardeais para ouvir conselhos sobre como lidar com o recente escândalo do vazamento de documentos secretos do Vaticano.

O pontífice já tinha uma reunião prevista para a manhã deste sábado com os líderes dos escritórios do Vaticano, mas decidiu convocar um segundo encontro com outros cardeais numa tentativa de "restabelecer um clima de serenidade e confiança" na Igreja, segundo a assessoria de imprensa do Vaticano.

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O Vaticano também informou que Bento XVI vai se reunir com mais cardeais em Roma nos próximos dias para "continuar o diálogo com as pessoas que compartilham com ele a responsabilidade de governar a Igreja".

O Vaticano lida com a crise desde que centenas de documentos seus vazaram revelando casos de corrupção, disputas políticas internas e brigas de poder no patamar mais elevado da Igreja Católica Romana. O caso levou à prisão do mordomo de Bento XVI, depois que documentos do próprio papa foram encontrados no apartamento de seu funcionário.

Além de uma investigação criminal, o Vaticano conduz uma averiguação interna, liderada por uma comissão de três cardeais, para tentar chegar ao cerne do escândalo. As informações são da Associated Press.

Paolo Gabriele, o mordomo do papa preso em um dos maiores escândalos do Vaticano em décadas, prometeu cooperar com a investigação envolvendo o vazamento de documentos, a corrupção e as intrigas dentro da Santa Sé, disse nesta segunda-feira o advogado dele.

A promessa dele de ajudar os investigadores aumenta a expectativa de que prelados do alto escalão podem ser nomeados no escândalo sobre o vazamento de correspondências confidenciais do Vaticano que trouxe à tona as lutas pelo poder e as rusgas dentro dos mais altos níveis da Igreja Católica.

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Gabriele, mordomo pessoal do papa desde 2006, foi preso na última quarta-feira após documentos serem encontrados no apartamento dele na Cidade do Vaticano. Ele permanece em custódia em uma prisão no Vaticano sob suspeita de roubo. As informações são da Associated Press.

O Vaticano confirmou neste sábado que o mordomo do papa Bento 16 foi preso em um escândalo embaraçoso de vazamento, acrescentando um toque hollywoodiano para um conto sórdido de disputas de poder, intrigas e corrupção nos mais altos níveis de governança da Igreja Católica. Paolo Gabriele, um laico e membro da casa papal, foi preso na quarta-feira após documentos secretos terem sido encontrados em seu apartamento na Cidade do Vaticano, afirmou o reverendo Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, em um comunicado.

Gabriele era frequentemente visto ao lado do papa Bento 16 em público, andando no banco da frente do jipe do pontífice durante as audiências das quartas-feiras ou o protegendo da chuva. Ele era mordomo pessoal do papa desde 2006, um dos poucos membros da pequena família papal que também inclui secretários particulares do pontífice e quatro mulheres que cuidam do apartamento papal.

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A prisão dele se segue a outro escândalo no Vaticano nesta semana: a destituição do presidente do banco do Vaticano, Ettore Gotti Tedeschi, pelo conselho da instituição. Fontes próximas à investigação disseram que ele também foi acusado de vazar documentos, embora o motivo oficial para sua demissão tenha sido simplesmente que ele não conseguiu cumprir seu trabalho.

O escândalo do vazamento no Vaticano ocorre em um momento no qual a instituição tenta mostrar para a comunidade financeira mundial que virou a página e reduziu sua reputação de paraíso fiscal.

Os documentos do Vaticano que vazaram para a imprensa nos últimos meses abalaram esses esforços, ao apontarem corrupção nas finanças da instituição, bem como disputas internas sobre os esforços da Santa Sé para mostrar mais transparência em suas operações financeiras. Mas talvez o ponto mais crítico seja que os vazamentos pareciam destinados a desacreditar o funcionário número 2 do Papa Bento XVI, o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano.

O escândalo ganhou um peso ainda maior na semana passada com a publicação de "Sua Santidade", um livro que reproduz cartas e memorandos confidenciais para e de Bento 16 e seu secretário pessoal. O Vaticano disse que o livro era "criminoso" e prometeu tomar medidas legais contra o autor, editor e quem vazou os documentos. As informações são da Associated Press.

O Vaticano informou hoje que prendeu um homem que estava em posse de documentos secretos, enquanto busca reprimir o escândalo chamado de "VatiLeaks", que surgiu no início deste ano com a publicação de memorandos alegando corrupção e má administração nos assuntos da Santa Sé e disputas internas sobre os esforços para cumprir normas contra a lavagem de dinheiro. O Vaticano viu informações confidenciais sendo passadas para a mídia italiana.

"A apuração realizada pela polícia do Vaticano permitiu à corporação identificar uma pessoa em posse de documentos confidenciais. Essa pessa está sendo questionada", disse o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, que não forneceu detalhes sobre a identidade do suspeito, qual trabalho ele desempenhava ou quando foi preso.

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No entanto, segundo o jornal Il Foglio, o homem preso é o mordomo do papa. O diário afirmou que o suspeito deve ser usado pelo Vaticano como um "bode expiatório conveniente" para diversos outros envolvidos com o vazamento de documentos. As informações são da Dow Jones.

O Vaticano denunciou como "criminoso" um novo livro com documentos internos vazados que mostram as lutas de poder dentro da Santa Sé e os trabalhos internos de seu banco, e alertou que poderia tomar medidas legais contra os responsáveis pela publicação.

O livro "Sua Santidade", do jornalista italiano Gianluigi Nuzzi, foi lançado neste sábado e reproduz cartas e memorandos de conversas entre papa Bento 16 e seu secretário pessoal. O Vaticano disse que houve violação do direito de privacidade do papa.

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Bento 16 já indicou uma comissão de cardeais para investigar o escândalo do "Vatileaks", que surgiu no início deste ano com a publicação de memorandos alegando corrupção e má administração dos assuntos da Santa Sé e disputas internas sobre os esforços para cumprir normas contra a lavagem de dinheiro. O livro de Nuzzi foi acrescentou mais polêmica ao assunto. As informações são da Associated Press.

O papa Bento XVI celebrou seu aniversário de 85 anos nesta segunda-feira ao lado de seu irmão, de bispos alemães e de uma banda da Baviera, sua região natal. O dia de Bento XVI começou com uma missa na qual ele fez uma alusão à própria mortalidade, dizendo que passará seus últimos anos sabendo que Deus olha por ele.

"Estou na parte final do caminho da minha vida e não sei o que vem adiante", afirmou o papa em sua homilia. "Eu sei, entretanto, que a luz de Deus está lá...e que Sua luz é mais forte do que qualquer escuridão."

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Mais tarde, se juntaram ao papa, na sala Clementina, cerca de 150 bávaros dentre eles bispos, líderes políticos e representantes das comunidades protestante e judaica da região.

Ele foi recebido por dez crianças vestindo roupas tradicionais bávaras, que dançaram e recitaram um poema para o pontífice, e por músicos que tocaram canções que ele e seus irmãos cantavam quando crianças.

Emocionado, o papa disse que essas reuniões "representam para mim as estações da minha vida". Falando de improviso, ele destacou o papel da comunidade judaica da Baviera por "me tornar mais emocionalmente próximo do povo judeu".

Sentado perto a Bento XVI estava seu irmão mais velho, monsenhor Georg Ratzinger, que foi ordenado no mesmo dia em que o papa, em 1951, e que está em Roma para as comemorações desta semana, que incluem o sétimo aniversário de Bento XVI como papa, na quinta-feira.

Apesar da idade e de sua crescente fragilidade - ele passou a usar uma bengala ultimamente - o papa desmentiu as especulações sobre uma possível renúncia. No domingo, ele pediu orações e forças "para cumprir a missão (que Deus) entregou a mim".

Na cidade natal do papa, Marktl Am Inn, os fiéis marcaram a data acordando às 4h15 - horário de seu nascimento - e caminhando da casa onde ele nasceu até a igreja, onde fizeram orações. As informações são da Associated Press

O papa Bento XVI, de 85 anos, pediu nesta quarta-feira, no final da sua viagem à América Latina, maior liberdade para a Igreja Católica Romana em Cuba, durante uma missa assistida por centenas de milhares de pessoas na Praça da Revolução, no centro de Havana, ao denunciar o "fanatismo" que tenta impor sua verdade sobre os outros. Após a missa, Bento XVI teve um rápido encontro com o ex-presidente cubano Fidel Castro, de 85 anos. O reverendo Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, descreveu como "muito cordial" a reunião entre Bento XVI e Fidel.

As críticas politizadas que o papa fez ao regime cubano foram um golpe quase direto ao governo, mas ele também pediu o fim do isolamento de Cuba, numa referência indireta ao embargo que os Estados Unidos mantém ao país caribenho há mais de 50 anos.

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"Cuba e o mundo precisam de mudanças, mas isso só acontecerá se cada um estiver na posição de buscar a verdade e escolher o caminho do amor, da reconciliação e da fraternidade", disse Bento XVI, observado ao longe pelo retrato de Che Guevara que domina a enorme praça.

Não está claro como a mensagem de Bento XVI foi compreendida pelos cubanos comuns. Apenas 10% da população da ilha se declara católica romana. Muitos disseram ter sido difícil entender o discurso do papa, cheio de referências a passagens da Bíblia. "Eu não entendi essa missa. Não fui educado nessas coisas e não sei nada sobre religião", disse Mario Méndez, um estudante de comunicação de 19 anos. Bento XVI não citou o governo cubano diretamente, mas pediu no discurso às autoridades que deem mais liberdade à Igreja Católica, como por exemplo a permissão de ensino religioso nas escolas e universidades - algo que é proibido em Cuba desde 1959. Analistas acreditam que o presidente cubano Raúl Castro poderá permitir algumas concessões após a visita papal - em 1998, após a visita de João Paulo II a Havana, seu irmão Fidel permitiu que o Natal voltasse a ser comemorado em Cuba.

Bento XVI pediu na terça-feira a Raúl Castro que a comemoração da sexta-feira de Páscoa volte a ser permitida em Cuba. Raúl não respondeu mas prometeu pensar no assunto.

Mais tarde, Bento XVI se reuniu com Fidel. O papa embarca na noite desta quarta-feira de volta a Roma. Expectativas sobre o encontro dominaram a visita de três dias de Bento XVI a Cuba. O papa antes visitou o México por três dias.

Em um artigo publicado mais cedo, Fidel Castro escreveu: "receberei com alegria sua excelência, o papa Bento XVI, como fiz com João Paulo II, homem cujo contato com crianças e pessoas humildes gera sentimentos de afeição. É por isso que decidi pedir alguns minutos de seu curto tempo quando soube, pelo ministro de Relações Exteriores Bruno Rodriguez, que ele estaria disposto a isso".

As informações são da Associated Press.

Antes de sediar jogos da Copa do Mundo e das Olimpíadas, o Rio de Janeiro terá que provar sua capacidade em receber eventos de grande porte com a Jornada Mundial da Juventude, realizada pelo Vaticano em 2013. Essa é a expectativa da organização do evento, que esteve no Rio na última semana para avaliar os preparativos. Durante a jornada, a cidade deve receber cerca de dois milhões de jovens católicos de mais de 80 países.

"De um certo modo, será um momento de prova geral da capacidade do Rio antes de outros eventos de proporção mundial. Será uma comunicação do Rio para o mundo", disse o cardeal polonês Stanislaw Rylko, que representa o Vaticano na organização da jornada.

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Segundo Rylko, os governos municipal, estadual e federal deram garantias de que as obras de mobilidade e de reforma dos aeroportos estarão prontas a tempo. Para ele, não há dúvida de que o evento será bem sucedido. "Eles compreendem algo fundamental, que o investimento no jovem é o melhor que se pode fazer para investir no futuro do Brasil e do mundo".

A visita da comitiva que organiza a Jornada ao Rio durou cinco dias. Hoje, os representantes do Vaticano apresentaram um balanço da viagem e ressaltaram o profissionalismo da organização. Durante a estadia, a comitiva se encontrou com o governador Sérgio Cabral e com o prefeito Eduardo Paes, além de visitar lugares que poderão sediar eventos com a presença do papa Bento XVI.

Oito locais são cotados para receber uma missa, uma vigília e outras duas cerimônias abertas ao público. "Não podemos criar falsa expectativa antes de alguma definição. A decisão envolve os assessores do Vaticano, o comitê local e geral de organização da Jornada", despistou Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio. Na lista dos possíveis locais estão a Catedral de São Sebastião e o Aterro do Flamengo, que foram visitados pelo cardeal Rylko na quarta-feira, 29. Técnicos da segurança do papa farão uma nova inspeção nos locais antes da decisão, prevista para julho.

Rylko também destacou o entusiasmo dos brasileiros pelo evento em oposição ao "desânimo" do catolicismo na Europa. "Dá para ver que a jornada já está acontecendo para os brasileiros. A fé brasileira é efervescente, dinâmica e cheia de alegria. O Brasil tem muito a oferecer à juventude católica. E quem convida os jovens do mundo inteiro para a jornada no Rio é o Cristo Redentor". A comitiva levará ao Vaticano a sugestão do comitê local para que uma réplica de 3 metros do Cristo seja exposta na Praça de São Pedro, em Roma. A entrega seria realizada após uma visita da comitiva brasileira ao Vaticano para discutir a Jornada, no final do mês.

O Brasil ganhou mais um cardeal - o catarinense d. João Braz de Aviz, de 64 anos, ex-arcebispo de Brasília e atual prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, em Roma. O nome dele está entre os 22 novos cardeais que serão criados no consistório de 18 de fevereiro, anunciado hoje pelo papa Bento XVI. A escolha de d. Aviz era esperada, pelo fato de ele presidir uma das congregações da Cúria Romana, no Vaticano.

Com sua nomeação, sobe para seis o número de cardeais brasileiros que, tendo menos de 80 anos, poderiam votar num eventual conclave para a escolha de um novo papa. Além de d. João Asiz, são eleitores d. Cláudio Hummes, d. Geraldo Majela Agnelo, d. Eusébio Schreid, d. Odilo Sherer e d. Raymundo Damasceno Assis. Quatro dos dez brasileiros já ultrapassaram essa idade: d. Eugenio Sales, d. Paulo Evaristo Arns, d. Serafim Fernandes Araújo e d. José Freire Falcão.

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Entre os 22 nomes dos novos cardeais, sobressai o do chinês John Tong Hon, bispo de Hong Kong. Oito são italianos, dois americanos, dois alemães e os demais são da Bélgica, Canadá, Espanha, Holanda, Índia, Portugal, República Checa e Romênia.

A fabricante e varejista italiana de roupas Benetton disse nesta quarta-feira que está retirando uma montagem fotográfica de uma campanha publicitária, que mostra o papa Bento XVI beijando na boca o imã da Universidade Al-Azhar do Cairo, Mohammed Al-Tayeb. O Vaticano se disse ultrajado com a campanha e a condenou em termos fortes.

A Benetton disse em comunicado que sente que "o uso da imagem tenha ferido tanto a sensibilidade dos fiéis. O objetivo dessa campanha era apenas combater a cultura do ódio em todas as suas formas".

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A campanha lançada hoje pela marca mostra líderes mundiais beijando seus congêneres na boca. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aparece em um anúncio beijando o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Em outra montagem, Obama beija o presidente da China, Hu Jintao

"Isso mostra uma grave falta de respeito pelo papa, uma ofensa aos sentimentos dos fiéis e uma clara demonstração de como a publicidade pode violar as regras básicas do respeito às pessoas", disse mais cedo o porta-voz do Vaticano, o reverendo Federico Lombardi, à agência France Presse (AFP). A campanha da Benetton se chama "não odeie".

Há 25 anos, usando imagens produzidas pelo fotógrafo Oliviero Toscani, a Benetton lançou a polêmica campanha "United Colors of Benetton", que mostrava a imagem chocante de um ativista morrendo de uma doença decorrente da Aids, entre várias outras que chamaram a atenção mas que também geraram reclamações dos consumidores.

As informações são da Dow Jones.

O Vaticano emitiu nesta quarta-feira uma forte condenação à nova campanha publicitária da fabricante e varejista italiana de roupas Benetton, a qual mostra o papa Bento XVI beijando na boca o imã Mohammed Al-Tayeb, da Universidade Al-Azhar do Cairo. A campanha lançada hoje pela marca mostra líderes mundiais beijando seus congêneres na boca. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aparece em um anúncio beijando o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Em outra montagem, Obama beija o presidente da China, Hu Jintao.

"Isso mostra uma grave falta de respeito pelo papa, uma ofensa aos sentimentos dos fiéis e uma clara demonstração de como a publicidade pode violar as regras básicas do respeito às pessoas", disse o porta-voz do Vaticano, o reverendo Federico Lombardi, à agência France Presse (AFP). A campanha da Benetton se chama "não odeie".

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As informações são da Dow Jones.

O Vaticano pediu nesta segunda-feira por uma reforma radical do sistema financeiro mundial, incluída a criação de uma autoridade política global que supervisione a economia. Uma proposta feita pelo Conselho Pontifício de Paz e Justiça pediu uma nova ordem econômica baseada na ética e na "conquista de um bem-estar universal e comum". O apelo do Vaticano se segue a uma encíclica do papa Bento XVI sobre a economia, publicada em 2009, que denunciou a mentalidade do lucro acima de tudo como responsável pela crise financeira mundial.

O apelo reconhece que "um longo caminho ainda é necessário para chegar à criação de um autoridade pública com jurisdição universal" e sugere que o processo de reformas deveria começar tendo a Organização das Nações Unidas (ONU) como um ponto de referência. O documento afirma que supervisionar os mercados é um "exercício de responsabilidade" não apenas em relação às gerações atuais, como principalmente em relações às gerações futuras.

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A proposta também pede por um "corpo mínimo e conjunto de regras que supervisione o mercado financeiro de capitais no mundo", e lamenta a "ampla abolição de controles" sobre os movimentos de capitais.

As informações são da Associated Press.

O Vaticano anunciou nesta quinta-feira que considera o governo interino da Líbia como governante legítimo do país do Magreb, agora que o ex-governante Muamar Kadafi foi morto. O escritório de imprensa do Vaticano disse em comunicado que a morte de Kadafi finaliza uma luta "longa e trágica" para derrubar um regime "cruel e opressivo". O escritório de imprensa do Vaticano disse que a chancelaria da Santa Sé estava em contato com políticos do Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia na Embaixada líbia para o Vaticano em Roma e também com representantes do CNT na Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York.

As informações são da Associated Press.

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