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As vendas de Natal nos shoppings devem ter uma alta nominal de 4% neste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com estimativa divulgada pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

Ao todo, o setor deve movimentar R$ 5,5 bilhões entre os dias 19 e 25 de dezembro. Para este Natal, os produtos com mais procura, segundo a pesquisa, são artigos de perfumaria e cosméticos, vestuário, calçados, eletrônicos, brinquedos, joalheria e itens esportivos.

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A projeção indica para um crescimento das vendas abaixo da inflação, que deve avançar mais do que 5% no acumulado de 2022, de acordo com o último Boletim Focus, do Banco Central.

A Abrasce também espera que o tíquete médio das vendas nos shoppings neste ano fique na faixa de R$ 188, patamar praticamente igual ao de três anos atrás, o que sinaliza o poder de compra mais comprimido da população.

Ainda assim, a pesquisa da associação afirmou que, para 87% dos shoppings, as expectativas são positivas para o Natal deste ano.

Em relação ao fluxo de visitantes, 79% dos shoppings acreditam que a movimentação será 8% superior em comparação à de 2021. Para incentivar o aumento do fluxo de visitantes, 83% dos shoppings funcionarão em horário estendido. Nesse caso, a maioria terá abertura 1 hora antes e/ou fechamento 1 hora depois do expediente normal.

A pesquisa mostrou ainda que 67% dos shoppings disseram que investirão mais em decoração, ação promocional e divulgação para movimentar a data. O aumento médio dos investimentos é da ordem de 17%.

Diante do aumento na frequência de visitantes ao longo do ano, a Abrasce estima um aumento de 11% no quadro de funcionários dos shoppings para o quarto trimestre, com a contratação de 112 mil trabalhadores temporários, um incremento de 14% sobre igual intervalo do ano passado.

Na avaliação do presidente da Abrasce, Glauco Humai, a expectativa de desempenho das vendas neste Natal está positiva, com perspectiva de um crescimento sobre 2021 e retomada aos patamares de 2019.

"No âmbito geral, o cenário ainda é restritivo ao consumo, considerando os preços de bens elevados, aumento dos juros e incertezas com o cenário econômico para o próximo governo", comentou, em nota enviada à reportagem. "No caso dos shoppings, contudo, estamos tendo uma recuperação contínua, voltando aos patamares do período do pré-pandemia e contamos com uma previsão de fechamento do ano que deve atingir ou superar o faturamento de 2019, o maior da história do setor", ponderou.

Entre janeiro e outubro, o setor acumula um crescimento de 25,6% sobre igual intervalo do ano passado, mostrando uma recuperação mais robusta até aqui.

As vendas no varejo cresceram 1,1% em novembro de 2022, ante igual mês do ano passado, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o índice subiu 10,3% - com postos de combustíveis, supermercados e hipermercados e turismo e transporte ajudando a impulsionar as vendas, em alta por 13 meses seguidos.

Na avaliação do Superintendente de Dados e Inovação da Cielo, Vitor Levi, o comércio continua em recuperação e a Copa do Mundo beneficiou em especial o segmento de bares, que chegou a faturar até 60,9% a mais em dias de jogos da seleção brasileira. "Novembro marcou o 13 mês seguido de alta nas vendas. O mês foi ajudado pela Black Friday, quando varejistas fizeram promoções e os consumidores anteciparam compras. Do início do mês até a véspera da data comemorativa, houve um crescimento de 15,6% ante o período comparável do ano anterior", afirma.

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De maneira geral, efeitos de calendário beneficiaram o índice. Houve uma quarta-feira, dia de comércio mais ativo, a mais e uma segunda-feira a menos que em novembro de 2021. Além disso o feriado de 15 de novembro caiu em uma terça-feira, o que provocou um prolongamento de quatro dias; enquanto no ano passado o feriado caiu numa segunda-feira.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, apontou alta de 5,90% no acumulado dos últimos 12 meses, com alta de 0,41% em novembro. Os grupos de Transportes e Alimentação e Bebidas foram os que mais pressionaram a inflação. Ao ponderar o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado foi de 9,03% em novembro, desacelerando na comparação com o mês anterior.

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, os macrossetores de Bens Não Duráveis e Serviços avançaram ante base anual, com destaque para Postos de Gasolina e Turismo e Transporte. Já Bens Duráveis e Semiduráveis sofreu queda, impactado pelo segmento de Vestuário.

Somente a região Sudeste apresentou queda nas vendas, a -0,1%. De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, região Sul registrou alta de 3,2%, seguida de região Norte (+1,8%), Nordeste (+1,6%), e Centro-Oeste (+0,4%).

A receita das vendas realizadas pelo comércio eletrônico no fim de semana da Black Friday, de 25 a 27 de novembro, aumentou 60% em comparação ao mesmo período de 2021. Os dados, divulgados hoje (8), em São Paulo, são da empresa de inteligência analítica Boa Vista, medidos pelo sistema antifraude Konduto. 

Em contrapartida ao crescimento da receita, o número de pedidos online caiu 25% na comparação com a edição de 2021. Segundo a Boa Vista, os dados apontam que os consumidores optaram por adquirir menos produtos, mas de maior valor.

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Acompanhando a redução do número de pedidos de compra online, as tentativas de fraudes nesta Black Friday também recuaram (-26%) em comparação com 2021. Mesmo assim, a empresa registrou tentativas de fraude que poderiam gerar prejuízo de R$ 71,5 milhões.

Celular

Os dados mostram, ainda, que as compras via celular têm aumentado ano a ano no país. Em 2020, as compras via mobile passaram de 50% do número total de aquisições online. Em 2022, esse número chegou a 74%. E as fraudes também acompanharam: 72% das tentativas de golpe foram originadas desses dispositivos.

Na análise por região, o Sudeste se destacou, registrando 62% das vendas e 59% das tentativas de fraude em todo o Brasil.

O vice-presidente institucional da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Marcio Milan, disse que o setor está com perspectiva positiva para as vendas de fim de ano. São 66% os supermercadistas que esperam vendas de Natal superiores a 2021. Pesquisa da Abras também indica alta de 11,2% no consumo de carnes natalinas no período.

A média de preço nacional para a cesta de produtos natalinos está em R$ 294,75, alta de 9,8% em relação ao medido no fim de 2021.

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A cesta composta por 35 produtos de largo consumo, dentre eles alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza apresentou alta de 0,42% em novembro frente a outubro, puxada por tomate (+17,79%), cebola (+13,79%), batata (+8,99%) e farinha de mandioca (+5,69%).

Com a variação registrada em novembro, o preço médio da cesta nacional passou de R$ 743,75 em outubro para R$ 746,85 em novembro. No acumulado em 12 meses, a alta é de 6,47%.

A startup Nothing, que tem agitado o mercado inglês, está ganhando popularidade entre os consumidores. O fundador, Carl Pei, afirmou que a empresa vendeu mais de um milhão de produtos em todo o mundo até o momento, com os fones de ouvido Ear 1 vendendo 600 mil unidades e o Phone 1 vendendo 500 mil unidades. Durante uma entrevista à CNBC, o empresário afirmou que a empresa pretende oferecer dispositivos Nothing ao mercado americano. A meta foi atingida após cinco meses de vendas abertas.

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A fim de levar os smartphones para o mercado dos Estados Unidos, a empresa está em negociações com várias operadoras americanas sobre o possível lançamento de um futuro produto lá. “Não lançamos nos Estados Unidos porque requer muito suporte técnico adicional para suportar todas as operadoras e as personalizações exclusivas que elas precisam fazer no Android”, explica Carl.

Carl também falou sobre o domínio da Apple sobre o Android e disse que quer competir com a maçã. “Há um desafio com o Android em que o iOS está se tornando cada vez mais dominante. Eles têm um vínculo muito forte com o iMessage, com o AirDrop, especialmente entre a Geração Z. Então, isso é uma preocupação crescente para mim”, declarou.

“Pode haver um momento em que a Apple seja cerca de 80% do mercado geral e isso simplesmente não deixe espaço suficiente para os fabricantes baseados em Android continuarem jogando”, adicionou. 

Em termos de receita, o negócio prevê um crescimento de cerca de 10 vezes mais faturamento, passando de US$ 20 milhões (R$ 107 milhões) em 2021 para cerca de US$ 250 milhões ( R$ 1,3 bi) este ano.

A empresa foi transparente e afirmou que ainda não é lucrativa e planeja ser lucrativa até 2024. Isso ocorre porque a corporação paga uma grande parte de seu CPV [custo dos produtos vendidos] em dólares americanos, mas ganha dinheiro em libras, euros e rúpias indianas.

As vendas de PCs no Brasil recuaram 5% no terceiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, totalizando 2,18 milhões computadores. Na comparação com o segundo trimestre, a queda é de 10%. Os dados são do IDC Brazil PCs Tracker 3Q2022.

Em termos de receita, esse mercado teve queda de 23%, movimentando R$ 7,55 bilhões na mesma base de comparação. Os dados são da consultoria IDC divulgados nesta segunda-feira, 5.

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Os resultados do mercado corporativo foram positivos, com crescimento de 12% em relação ao terceiro trimestre de 2021 e 1,06 milhão de unidades vendidas. Porém, o varejo sofreu uma queda de 17% e fechou o período com 1,12 milhão de máquinas comercializadas.

Segundo Reinaldo Sakis, gerente de Pesquisa e Consultoria de Consumer Devices da IDC Brasil "esse cenário pode ser atribuído ao movimento de entregas para o governo, que devido ao ano eleitoral antecipou suas compras, e às altas da inflação e taxas de juros, que diminuíram o poder de compra dos consumidores"

Os preços dos desktops diminuíram 2% (registrando um custo médio de R$ 3.420) e o notebooks 22% (R$ 3.470) em relação ao terceiro trimestre de 2021.

O resultado do segundo trimestre deste ano mostrou uma recuperação do mercado, que havia registrado venda de 511 mil desktops e 1,77 milhão notebooks, crescimentos de 27% e 8%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2021.

As receitas no 2º trimestre, foram 7% maiores na mesma comparação, chegando a R$ 8,9 bilhões. Já o custo médio de um desktop girava em torno de R$ 3.242 e de um notebook em R$ 4.135.

A IDC observou que a queda de 5% no 3º trimestre reflete uma deterioração econômica global, que impactou os juros e a inflação.

A Copa do Mundo sempre foi uma data de ouro para a venda de TVs no Brasil. Historicamente, os anos do mundial de futebol tendem a ser mais fortes do que os seus antecessores para o comércio e, com as telinhas dando lugar aos painéis gigantes e às grandes resoluções - como o aparelho 8K -, uma corrida tecnológica para avançar cada vez mais na qualidade de imagem, som e sinal busca atrair clientes que não dispensam uma boa TV na hora do jogo da "amarelinha". Neste ano, haverá ainda uma rara conjunção que pode impulsionar ainda mais as vendas: a Black Friday no mesmo período da Copa.

O mercado passou por diferentes estágios de desenvolvimento tecnológico até chegar ao momento atual: as TVs de tubo com tela de baixas resoluções - que chegavam a 640 x 480 pixels - reinaram nos mundiais dos anos 80. Nos anos 90, apareceram as primeiras TVs com controle remoto e entrada para VHS. Nos anos 2000, tivemos os aparelhos de LCD, LED, plasma, full HD, OLED, QLED e 4K.

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Agora, é a vez da TV 8K, equipada com recursos de inteligência artificial (IA).

"Todo ano de Copa há um aumento natural das vendas de TV com relação ao ano anterior. Mas, em 2014, a movimentação das vendas do item foi bem diferente, já que os jogos aconteceram aqui no Brasil, resultando em um aumento de volume de vendas de 25% e de faturamento, em torno de 22%. Para 2022, estimamos vendas em torno de 1,5 milhão de telas na preparação da Copa e da Black Friday", diz Fernando Baialuna, diretor de negócios e varejo da consultoria GFK.

Dados da empresa levantados a pedido do Estadão mostram que a tendência já havia se manifestado em 2018, quando houve crescimento de 19% em valor e de 15% em unidades.

O QUE É A TECNOLOGIA 8K

Uma TV 8K tem um total de 33 milhões de pixels. Para efeito de comparação, o número é quatro vezes maior do que o da 4K e 16 vezes maior do que o da full HD.

A tendência da TV 8K é acompanhada por outra: telas grandes. Se antes uma TV de 32 polegadas era gigante, hoje o mercado só considera como produtos de telas grandes aqueles que têm, pelo menos, 65 polegadas. Com isso, a diluição de pixels em relação à área da tela é maior, levando a um efeito indesejado de aparente resolução baixa. Em outras palavras, a medida chamada pixel por polegada (PPI) fica menor em TVs de telas grandes. Em uma TV 8K de 75 polegadas, o PPI é de 117. Já em uma TV 4K e full HD, a medida é de 59 e 29 PPI, respectivamente. Ou seja, a diferença na qualidade só vai ser perceptível nas telas realmente grandes.

Ainda assim, a questão do preço é uma barreira para a popularização rápida de novas tecnologias. Por isso, as fabricantes sul-coreanas líderes de mercado no País (Samsung e LG) apostam também em televisores com resolução 8K e tamanho de 55 polegadas, o que deixa o preço dos produtos abaixo dos R$ 10 mil. É alto, mas é menor do que antes. Há dois anos, uma televisão 8K não saía por menos de R$ 20 mil.

"Nossa estratégia buscou aproveitar um reconhecido marco temporal para a troca de TVs no Brasil - a realização do mundial, que este ano acontece praticamente colado à Black Friday", diz Guilherme Campos, gerente sênior de TV e áudio da Samsung no Brasil.

MERCADO

Em 2021, a consultoria Omdia estimou que foram vendidas 350 mil unidades de TVs com resolução 8K globalmente. A oferta de modelos com telas menores, como 55 polegadas, busca acelerar a velocidade de adoção da tecnologia de imagem. Em 2026, a Omdia prevê que serão vendidos 2,7 milhões de televisores 8K no mundo. Para a consultoria, o consumidor ainda é cético quanto à tecnologia 8K.

No Brasil, o mercado de TVs como um todo ainda enfrenta dificuldades para recuperar o patamar de vendas registrado antes da pandemia de covid-19. Ainda assim, o faturamento mostrou crescimento de 2019 para 2022, o que indica interesse do consumidor em produtos mais caros e sofisticados.

No primeiro semestre de 2022, o faturamento subiu 4,9% (após alta de 14% no mesmo período no ano anterior) nas vendas de TVs no País, enquanto o volume caiu 1,2% (após queda de 13,8% no primeiro semestre de 2021). Conforme a Copa do Mundo se aproxima, as vendas de TVs 8K no País aceleram, uma tendência observada em agosto e setembro pela GFK.

Ainda assim, a aposta com o mundial é grande. "Em 2018, tivemos um aumento expressivo na demanda por TVs TCL no Brasil em relação aos dois anos anteriores, o que foi impulsionado pelo último campeonato mundial de futebol e, para 2022, estamos confiantes", afirma Maximiliano Dominguez, diretor de engenharia e produto da Semp TCL.

NACIONAIS

As empresas brasileiras voltaram a marcar presença no segmento de televisores nos últimos anos. A Multi, antiga Multilaser, é um dos casos. O primeiro televisor da nova safra da companhia veio em 2018, alguns meses depois da Copa do Mundo.

"Temos novos produtos em desenvolvimento da Toshiba no Brasil. Esse é o caso do lançamento de telas OLED como produtos top de linha para concorrer com as empresas que já vendem esses aparelhos", afirma Fernando Nogueira, diretor de telas Multi e Toshiba. Os modelos com tecnologia OLED devem chegar ao mercado até o fim do ano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Natura promove por mais um ano e durante todo o mês de novembro, a Natura Friday. Repleta de oportunidades imperdíveis e produtos que despertam os sentidos, promovem o autocuidado, beleza e bem-estar, a marca anuncia descontos progressivos no site e aplicativo, com um grande diferencial: o convite aos consumidores refletirem sobre seu impacto positivo no mundo.

“A Natura é uma empresa que tem, em sua essência, a preocupação em gerar impacto positivo em tudo o que faz. Por essa razão buscamos, por meio da Natura Friday, contribuir e dar mais significado para as compras, especialmente nessa época do ano”, explica Denise Coutinho, diretora de Marketing da Natura Brasil.

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“Nosso objetivo é reforçar que a compra feita por cada consumidor pode e deve impactar positivamente a vida de outra pessoa, gerando prosperidade para as Consultoras e Consultores de Beleza Natura, mas também fazer a diferença em nossa realidade, deixando cada vez o mundo mais bonito”, reforça a executiva.

Desde 2020, a Natura Friday fomenta o Movimento Acolher, uma iniciativa da Natura que contribui para a formação de líderes comunitários e mobilizadores sociais, dentro da rede de Consultoras e Consultores de Beleza Natura, que hoje já conta com mais de 1.3 milhão de pessoas no Brasil. Em 2022, a Natura dá um passo adiante e apresenta a campanha “Sinta a diferença que sua compra faz no mundo”, trazendo os consumidores para o centro desta história.

A cada compra acima de R$ 99 realizada no e-commerce, lojas ou franquias, R$ 1 será revertido para impactar positivamente o mundo, de acordo com causa escolhida pelo cliente:

Direitos da mulher: o consumidor apoiará a Jornada Educativa em Mobilização Social de Consultoras e Consultores de Beleza Natura com iniciativas ou projetos que buscam proteger, capacitar ou empoderar as mulheres de suas comunidades;

Diversidade e inclusão: aqui, o cliente apoiará a Jornada Educativa em Mobilização Social de Consultadores e Consultores de Beleza Natura com iniciativas ou projetos que buscam a diversidade e inclusão de grupos sub representados da sociedade em suas comunidades, como pessoas com deficiência, comunidade LGBTQIAP+, dentre outros;

Amazônia Viva e Sustentabilidade: o consumidor que optar por ajudar essa frente, apoiará a Jornada Educativa em Mobilização Social de Consultoras e Consultores de Beleza Natura com iniciativas ou projetos que buscam manter a floresta em pé ou cuidar do meio ambiente em suas comunidades.

“O pulso do tempo mudou o padrão de consumo. Hoje, como nunca, ter consciência do impacto das escolhas cotidianas se tornou enfoque de muitos clientes. Por isso, além de desenhar um movimento comercial que também gere impacto positivo no planeta, através do repasse de parte das vendas, decidimos fazer com que cada cliente pudesse escolher o destino da sua contribuição. Uma evolução que traz o consumidor como protagonista dessa história de transformação e impacto positivo”, explica José de Luca, diretor de Jornada do Consumidor Final da Natura.

A Natura Friday também acontece por meio das Consultoras e Consultores de Beleza Natura junto a Revista Espaço Natura. Durante todo o período, todos os pedidos com pelo menos uma promoção identificada como Natura Friday, terão também R$1 revertido para fazer a diferença no mundo através do Movimento Acolher. 

Movimento Acolher  Atentas às pessoas, às ruas e aos movimentos de seus entornos, Consultoras e Consultores de Beleza Natura são gestoras e agentes de transformação de seus bairros e comunidades. É com esse olhar que, ao longo de 12 anos, o Movimento Acolher reconheceu mais de 86 projetos sociais com apoio técnico e financeiro. Em 2019, o movimento expandiu seu potencial de geração de impacto. O programa deixou de premiar projetos sociais consolidados e passou a impulsionar novas lideranças comunitárias por meio de uma Jornada Educativa em Mobilização Social. São mais de 50 pessoas mobilizadoras que movimentam suas comunidades com o sonho de construir um Brasil mais inclusivo e igualitário.

Em um contexto de grandes desigualdades sociais, lutar por esses sonhos se torna ainda mais urgente. Foram mais de mil pessoas inscritas no processo seletivo da 8ª edição do Programa Acolher, recorde histórico desde a primeira edição. Dessas, 52 pessoas foram selecionadas para participar do Acolher 2021. O Movimento Acolher reconhece pessoas como a Cristiane Pamplona, natural de Santa Cruz do Arari, na ilha do Marajó, Consultora de Beleza Natura há 6 anos e que acredita no poder transformador da educação.

“O que me move é a certeza que, assim como eu, qualquer pessoa também pode conseguir mudar o rumo de sua história pela educação e conhecimento. Com o projeto ABRACE, que tem como eixo principal a educação, capacitação e qualificação de pessoas, fui acolhida pelo Programa Acolher de 2021, o que me faz acreditar que grandes mudanças irão acontecer em nossa comunidade e que novas histórias serão escritas”, conta Cristiane, que hoje já impactou mais de 310 famílias com o seu projeto. Conheça mais destas histórias em natura.com.br/natura-friday

Para mais informações, visite www.natura.com.br  ou acesse os perfis da empresa nas redes sociais: LinkedIn, Facebook e Instagram.

*Da assessoria 

As vendas nos shoppings registraram uma alta de 13,5% em setembro, quando comparadas com o mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (7) pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

Dados do Monitoramento de Mercado Abrasce - Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS-Abrasce) apontam que em relação ao desempenho do pré-pandemia (setembro de 2019), o aumento nas vendas foi de 7,9%, sendo a quinta elevação consecutiva nessa métrica. No ano, o setor acumula uma recuperação de 28% sobre igual intervalo de 2021.

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Do ponto de vista regional, as localidades que apresentaram resultados acima da média nacional no mês, em relação a setembro de 2021, foram: Sul (14,6%), Sudeste (13,9%) e Nordeste (13,9%). As regiões Centro-Oeste e Norte, apresentaram alta de 11% e 7,7%, respectivamente.

A entidade destaca que mesmo com um cenário macroeconômico, caracterizado pelas pressões adicionais da Selic no mercado de crédito, o tíquete médio de vendas nos shoppings ficou em R$ 123,30 em setembro. Já o valor médio das lojas de rua foi de R$ 87,22.

Outro destaque para o mês, aponta a Abrasce, foi o aumento no número de frequentadores dos empreendimentos. O fluxo de pessoas, segundo dados do IPEC e Mais Fluxo, cresceu 17,4% em relação ao mesmo período de 2021.

"Diante desse aumento contínuo na frequência de visitantes, a Abrasce estima um aumento de 11% no quadro de funcionários dos shoppings com a contratação de 112 mil trabalhadores temporários, um incremento de 14% sobre igual intervalo do ano passado", afirma a entidade em nota.

Na avaliação do presidente da Abrasce, Glauco Humai, a aceleração das vendas acompanha o cenário de arrefecimento da inflação, abrindo espaço no orçamento familiar para o consumo de bens e contribuindo para a elevação da confiança dos consumidores.

"Há outros fatores positivos também que levam otimismo ao mercado, como a expansão das vagas de trabalho, que traz aumento para a massa de rendimentos do trabalhador, possibilitando a aquisição de mais itens, e a crescente recuperação no fluxo de visitantes, o que colabora para as boas estimativas sobre o fim de ano, marcado por importantes datas comemorativas, como a Black Friday e Natal, essa última a data comercial mais importante para o comércio", diz o executivo.

As vendas de motos tiveram alta de 24% em outubro frente ao volume de igual mês do ano passado, chegando a 120,3 mil unidades. Na comparação com setembro, mês com um dia a mais de venda, houve leve queda de 2,7% no mercado de motocicletas novas, informou nesta quinta-feira (3) a Fenabrave, associação que representa as concessionárias.

Nos dez primeiros meses do ano, 1,1 milhão de motos foram vendidas no Brasil, o que corresponde a uma alta de 17,9% frente a igual período de 2021.

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Ao comentar o balanço, o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Jr., observou que o mercado segue aquecido, com espera de consumidores em algumas categorias, apesar da seletividade dos bancos nas análises de crédito. "O mercado de modelos de até 250 cilindradas está bastante aquecido. São, em sua maioria, veículos usados para o trabalho e deslocamentos urbanos e que têm tido boa procura nas concessionárias", afirmou o executivo.

Máquinas agrícolas

As vendas de máquinas agrícolas, entre tratores e colheitadeiras, tiveram crescimento de 19,9% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Fenabrave. No total, 6,2 mil unidades foram entregues a produtores rurais em setembro, o que, na comparação com agosto, representa uma alta de 12,3%.

Ao contrário das vendas de carros, que podem ser atualizadas diariamente com base nos licenciamentos diários de veículos, os números de máquinas agrícolas precisam ser levantados pela Fenabrave com os fabricantes. Por isso, as estatísticas têm defasagem de um mês em relação ao balanço das vendas de carros, cujos resultados divulgados hoje pela associação já são relativos a outubro.

Nos nove primeiros meses do ano, as vendas de máquinas agrícolas somaram 49 mil unidades, alta de 23,1% em relação a igual período do ano passado.

O mercado imobiliário na cidade de São Paulo fechou o mês de setembro com expansão dos lançamentos e das vendas, de acordo com levantamento do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) antecipado para o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O cenário indica resiliência apesar do ambiente de juros mais altos e da proximidade com as eleições, o que costuma fazer parte dos consumidores postergarem negócios.

Os lançamentos em setembro subiram 5,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, totalizando 8.225 unidades residenciais. Por sua vez, os lançamentos nos últimos 12 meses (outubro de 2021 a setembro 2022) tiveram uma expansão de apenas 1% na comparação com o período anterior (outubro de 2020 a setembro 2021), somando 83.993 unidades.

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O ano foi melhor para o mercado de médio e alto padrão. Aqui, os lançamentos cresceram 12% nos últimos 12 meses, 48.100 unidades. Já no segmento econômico (dentro do Casa Verde e Amarela), houve recuo de 10%, para 35.900 unidades.

Vendas

As vendas em setembro cresceram 22,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado, chegando a 6.255 unidades. Por sua vez, as vendas nos últimos 12 meses até setembro acumularam crescimento de 6% na comparação com os 12 meses anteriores, totalizando 69.812 unidades.

Em termos financeiros, as vendas subiram 17,5% no mês, movimentando R$ 2,775 bilhões. Em 12 meses, as vendas cresceram 2%, indo para o patamar de R$ 35,515 bilhões.

O indicador que mede a velocidade das vendas (total de unidades vendidas em relação ao total de lançamentos no período) foi a 8,6% no mês, queda de 0,5 ponto porcentual na comparação anual. Já a velocidade de vendas acumulada em 12 meses baixou para 51,1%, recuo de 6,1 pontos porcentuais.

Estoque

A capital paulista encerrou setembro com estoque de 66.646 unidades disponíveis para venda, considerando imóveis na planta, em obras, e recém-construídos. O montante é 30,5% maior do que um ano antes.

Considerando o ritmo atual de vendas, seriam necessários 9 meses para liquidar todo o estoque de imóveis do segmento econômico e 13 meses para as unidades de médio e alto padrão.

As vendas globais de smartphones despencaram este ano em meio a uma "perspectiva econômica sombria", segundo a companhia de pesquisa de mercado Canalys.

A consultoria informou, em nota, que as vendas de smartphones no trimestre encerrado em setembro foram 9% menores do que no mesmo período do ano anterior, alcançando um mínimo inédito desde 2014.

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"A perspectiva econômica sombria levou os consumidores a atrasarem a compra de dispositivos eletrônicos e priorizarem outras despesas", informou a Canalys, que prevê que esta situação continue freando as vendas de smartphones no ano que vem.

A participação da Apple no mercado mundial de smartphones aumentou para 18% no último trimestre, em comparação com os 15% do mesmo período do ano anterior, enquanto a participação da fabricante líder, Samsung, aumentou um ponto percentual, para 22%, informou a Canalys.

O analista da companhia CFRA, Angelo Zino, concordou em que os problemas econômicos gerais corroeram a demanda por smartphones, mas espera que a Apple tenha um desempenho melhor do que a concorrência.

As vendas do comércio varejista caíram 0,1% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado mostrou recuo menor que a mediana (-0,3%) das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, cujo intervalo ia de uma queda de 1,6% a alta de 1,4%.

Na comparação com agosto de 2021, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 1,6% em agosto de 2022. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 2,0% a alta de 2,9%, com mediana positiva de 0,4%.

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As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 0,5% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, houve queda de 1,4%.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,6% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal. O resultado veio pior que a mediana (-0,2%) das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam de uma queda de 1,5% a um avanço de 2,2%.

Na comparação com agosto de 2021, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram queda de 0,7% em agosto de 2022. Nesse confronto, as projeções variavam de uma redução de 2,8% a expansão de 1,3%, com mediana negativa de 0,8%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 0,8% no ano e redução de 2,0% em 12 meses.

Média móvel

O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito teve queda de 0,8% em agosto, de acordo como o IBGE. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o índice de média móvel trimestral das vendas registrou redução de 1,1% em agosto.

Revisões

O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em julho ante junho, de um recuo de 0,8% para uma queda de 0,5%. No varejo ampliado, a taxa de julho ante junho passou de redução de 0,7% para queda de 0,8%.

As vendas de celulares no Brasil subiram 3,1% no segundo trimestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, totalizando 11,3 milhões de unidades (um acréscimo de 345 mil). Em termos de receita, esse mercado cresceu 14,1%, movimentando R$ 17 bilhões na mesma base de comparação. Os dados são da consultoria IDC e foram divulgados nesta quarta-feira, 21.

O resultado do segundo trimestre mostrou uma recuperação do mercado, que havia registrado queda de 5,8% na comparação anual, afetado, principalmente, pela falta de componentes para produção devido ao desarranjo das cadeias globais de suprimentos.

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O preço médio dos aparelhos vendidos foi de R$ 1.878 entre abril e junho, sendo 10% maior do que no mesmo período do ano passado, reflexo do aumento dos custos de produção e frete, além da desvalorização do real, segundo a consultoria.

Os produtos na faixa de preço entre R$ 1.500 e R$ 1.799 foram os mais vendidos, representando 32% do volume total de vendas de smartphones.

Do total de 11,3 milhões de aparelhos comercializados, 10,8 milhões são do tipo smartphone (alta de 4%) e 505,5 mil são do tipo feature phones - aquele modelo mais simples e com menos funções (queda de 12,9%).

O volume de vendas de feature phones é bem menor, mas continua tendo espaço principalmente fora dos grandes centros urbanos, atendendo ao público que utiliza o aparelho mais como telefone e não tanto como ferramenta de acesso à internet.

A IDC observou ainda uma queda de 47% no mercado cinza (mercado paralelo) no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, devido às ações de combate è pirataria e importação ilegal.

A FENAUTO (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores) divulgou seu relatório mensal sobre as vendas de veículos seminovos e usados, no Brasil, em agosto de 2022. O resultado mostra recuperação lenta em comparação aos anos anteriores, mas constante. 

Segundo o estudo da entidade que representa o setor de lojistas multimarcas, foram comercializados, no mês de agosto, entre autos, comerciais leves, comerciais pesados, motocicletas e outros, um milhão de unidades em todo o Brasil, resultando em uma elevação de 10,9% sobre o total de mês retrasado. Nesse mesmo período, os veículos com 13 anos ou mais de uso foram os mais escolhidos dos consumidores, com 470.845 unidades comercializadas.  

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Enilson Sales, presidente da FENAUTO, acredita que até o final do ano o setor deve chegar próximo aos 14 milhões de veículos comercializados, um total menor do que no ano passado. "Mas, para nós, será um resultado muito bom se olharmos para o histórico do mercado brasileiro, já que nesse ano sofremos demais pela falta do zero, com a crise mundial pós Covid, a guerra da Ucrânia, o aumento dos combustíveis e a polarização da política brasileira. Nossa expectativa ainda é moderada, mas otimista", afima Sales. 

As vendas do comércio varejista caíram 0,8% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira (14) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado contrariou a mediana das estimativas do mercado financeiro, positiva de 0,2%, no levantamento Projeções Broadcast. O intervalo ia de queda de 1,0% a alta de 2,2%.

Na comparação com julho de 2021, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 5,2% em julho de 2022. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 5,8% a alta de 3,9%, com mediana negativa em 3,0%.

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As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 0,4% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, houve queda de 1,8%.

Varejo ampliado

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,7% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal. O resultado também contrariou a mediana de alta de 0,2% das previsões, num intervalo que ia de queda de 0,9% a avanço de 2,1.

Na comparação com julho de 2021, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 6,8% em julho de 2022. Nesse confronto, as projeções variavam de uma redução de 7,2% a expansão de 0,8%, com mediana negativa de 5,0%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 0,8% no ano e redução de 1,9% em 12 meses.

Média móvel trimestral

De acordo com o IBGE, o índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito teve queda de 0,9% em julho.

No varejo ampliado, por sua vez, o índice de média móvel trimestral das vendas registrou redução de 0,9% em julho.

Revisões

O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em maio ante abril, de um recuo de 0,4% para uma queda de 0,5%. A taxa de junho ante maio não foi revista, permaneceu em queda de 1,4%.

No varejo ampliado, a taxa de junho ante maio passou de redução de 2,3% para queda de 2,5%.

As vendas no varejo em julho de 2022 cresceram 0,7%, descontada a inflação, em comparação com igual mês de 2021, aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o indicador apresentou alta de 15,3%.

Segundo a Cielo, os efeitos de calendário prejudicaram o resultado porque houve um domingo a mais, dia em que as vendas costumam ser mais fracas, e uma quinta-feira a menos, data em que o comércio está mais aquecido, que em julho de 2021. Sem considerar esses efeitos, o Varejo apresentou crescimento nominal de 16,9%. Na comparação deflacionada, o crescimento nas vendas foi de 2,1%.

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Diego Adorno, gerente de Produtos de Dados da Cielo, explica que o comércio continua em recuperação, mas os efeitos da base de comparação com o período mais crítico da pandemia da covid-19 sobre os resultados nominais têm sido cada vez menores. "O mês de julho foi o nono seguido de alta nas vendas no Varejo, apesar de uma desaceleração em relação a junho. Os segmentos mais ligados ao período de férias, como Turismo e Transporte, deram importante contribuição para o crescimento do Varejo", diz.

Inflação

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, apontou alta de 10,07% no acumulado dos últimos 12 meses, com deflação de 0,68% em julho. A retração nos preços verificados no grupo de Combustíveis e Energia foi a que mais contribui para a deflação. Ao ponderar o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado foi de 14,45% em julho, desacelerando em relação ao índice registrado no mês anterior.

Setores

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, os macrossetores de Bens Não Duráveis e de Serviços registraram crescimento nas vendas em relação a julho de 2021. Já Bens Duráveis e Semiduráveis sofreu queda.

O destaque no macrossetor de Bens Não Duráveis foi Postos de Combustíveis. No macrossetor de Serviços, um dos segmentos que mais colaboraram para o crescimento foi Turismo e Transportes.

Já o macrossetor de Bens Duráveis e semiduráveis, que registrou baixa, foi impactado negativamente pelo segmento de Materiais de Construção.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões apresentaram crescimento em relação a julho do ano passado. A região Norte registrou alta de 7,5%, seguida da região Sul (+3,6%), Nordeste (+2,1%), Centro-Oeste (+1,7%) e Sudeste (+0,9%).

Segundo o ICVA nominal com ajuste de calendário na comparação com julho de 2021, as vendas na região Sul cresceram 17,8%, seguida da região Norte (+17,3%), Sudeste (+17,1%), Nordeste (+16,5%) e Centro Oeste (+14,9%).

Sete das oito atividades que integram o comércio varejista registraram perdas nas vendas em junho ante maio, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O único segmento com avanço foi o de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 1,3%.

Na média global, o volume vendido caiu 1,4%. Os recuos ocorreram em Tecidos, vestuário e calçados (-5,4%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,8%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-1,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,3%), Combustíveis e lubrificantes (-1,1%), Móveis e eletrodomésticos (-0,7%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%).

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No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve redução de 2,3% em junho ante maio. O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou queda de 4,1%, enquanto Material de construção caiu 1,0%.

Comparação com junho de 2021

De acordo com o IBGE, seis das oito atividades que integram o varejo registraram expansão em junho de 2022 ante junho de 2021. Na média global, o comércio varejista teve um recuo de 0,3%.

Houve avanços em Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (11,0%); Combustíveis e lubrificantes (7,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (2,6%); Tecidos, vestuário e calçados (2,2%); Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%); e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,4%). Na direção oposta, as duas atividades com perdas foram Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-11,4%) e Móveis e eletrodomésticos (-14,7%).

No varejo ampliado, que inclui os segmentos de veículos e material de construção, as vendas caíram 3,1% em junho de 2022 ante junho do ano anterior. O segmento de Veículos e motos, partes e peças caiu 7,1%, e Material de construção recuou 11,4%.

Os lançamentos e as vendas das 15 maiores incorporadoras do País ficaram praticamente estáveis no segundo trimestre, após uma sequência de crescimento nas operações vista há cerca de três anos. Apesar da desaceleração, os números mostraram mais resiliência do que a esperada pelos analistas de mercado imobiliário. Mesmo com a inflação e os juros em alta, que prejudicam o setor, o valor de venda dos lançamentos consolidados atingiu R$ 9,93 bilhões no segundo trimestre, alta de 2,4% ante igual período de 2021. As vendas ficaram estáveis, com queda de 0,6%, a R$ 7,7 bilhões.

Os números foram compilados pela reportagem a partir do balanço prévio de 15 incorporadoras listadas na Bolsa: Cury, Direcional, MRV, Plano & Plano e Tenda (atuação no segmento econômico) e Cyrela, Even, Eztec, Gafisa, Helbor, Lavvi, Melnick, Mitre, Moura Dubeux e Trisul (voltadas a consumidores de média-alta e alta rendas).

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Algumas empresas se destacaram pelo crescimento dos lançamentos e das vendas, casos de Cyrela, Cury e Direcional. Pelo lado negativo, apareceram Tenda e Eztec. "De maneira geral, a temporada de prévias foi boa", disse o analista da XP Ygor Altero. "As melhores prévias foram de Cury, Direcional e Cyrela."

Baixa renda

Para entender a situação do mercado, é preciso olhar cada setor separadamente. No segmento de baixa renda, que concentra o programa Casa Verde e Amarela (CVA), com imóveis de até cerca de R$ 350 mil, os lançamentos subiram 7,5% no segundo trimestre, para R$ 4,73 bilhões, enquanto as vendas líquidas caíram 1,6%, para R$ 3,93 bilhões. "Está havendo uma clara movimentação de transferência de share (participação) das empresas pequenas para as grandes", afirmou o analista do Bradesco BBI Bruno Mendonça, em entrevista. "O segmento do Casa Verde e Amarela vem encolhendo no País, mas isso não conversa com os dados das grandes empresas listadas na Bolsa."

Além disso, começou a valer no segundo trimestre uma parte dos estímulos do governo federal ao Casa Verde e Amarela atualizando as taxas de juros e as curvas de subsídios, com ganho de poder de compra pela população. Isso ajudou as empresas a seguir repassando o aumento dos custos dos materiais para os preços finais dos apartamentos.

A MRV, maior construtora residencial do País, subiu os preços em 30,5% em um ano, para R$ 219 mil. Na Direcional, a alta foi de 13,5%; na Cury, 41%; na Plano & Plano, 6,3%, e na Tenda, 33,2%. A exceção, neste caso, foi a Tenda, que, endividada, reduziu os lançamentos e subiu os preços, levando a uma perda na velocidade das vendas.

Média e alta rendas

Entre as construtoras voltadas ao público de maior poder aquisitivo, os lançamentos atingiram R$ 5,2 bilhões no segundo trimestre, baixa de 2% na comparação anual. As vendas líquidas foram de R$ 3,7 bilhões, alta de 0,5%. Aqui, a maioria das empresas buscou fazer lançamentos residenciais de alto padrão e luxo, com apartamentos entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão.

Os consumidores destes segmentos têm renda elevada e sofrem menos com aumento da gasolina, comida e juros dos financiamentos, por exemplo. Já os imóveis de classe média, na faixa de R$ 500 mil a R$ 600 mil, têm perdido espaço justamente pelo aperto da renda.

Um dos resultados mais robustos, segundo os analistas, foi da Cyrela, líder em alto padrão. Even, Melnick e Gafisa também ampliaram lançamentos e vendas, impulsionadas por projetos de alto padrão. Já a Eztec e a Helbor, mais voltadas à classe média, encolheram. A Eztec cortou os lançamentos pela metade no trimestre.

"Em geral, as empresas aqui estão mais seletivas, buscando lançar unicamente aquilo que tenham segurança de que vão vender bem", disse Mendonça, do Bradesco BBI. "Os números estão melhores do que o humor do mercado sugeria. Mas fica a pergunta: até quando?"

Segundo Mendonça, muitos lançamentos podem ter sido adiantados pelas empresas para fugir da Copa do Mundo e das eleições presidenciais neste fim de ano - o que quer dizer, portanto, que devem baixar o mesmo ritmo até o fim do ano.

Crise à frente?

Analistas do Citi, André Mazini e Hugo Grassi lembram que há muitos canteiros em obra e com entregas das chaves em 2022 e 2023. Só que as taxas de juros estão bem mais altas. Há dois anos, beiravam 7%, enquanto hoje estão perto dos 10% ao ano - isso sem contar a correção dos contratos na planta pelo INCC, que acumula alta acima de 20% nos últimos dois anos. "Achamos que o filme vai ficar mais feio pela frente", estimou Grassi.

Nem todas as empresas divulgam os distratos em seus balanços, o que impede o levantamento de um dado consolidado pela reportagem. Tomando como base pesquisa da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), os distratos subiram 55% no trimestre fechado em abril, na comparação anual, chegando a 18,9 mil unidades. Em termos relativos, foram equivalentes a 11,2% das vendas brutas no período.

Nos três primeiros meses de 2022, foram vendidos cerca de 1,98 milhões de PCs no Brasil. O número representa uma ligeira alta de 6% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo estudo da IDC Brasil. Já a receita total do mercado de computadores cresceu 27% na mesma base comparativa, para R$ 8,9 bilhões.

Do total vendido entre janeiro e março no País, 450 mil foram desktops, alta de 15%, e aproximadamente 1,5 milhão de notebooks, 3% a mais, ambos na comparação anual.

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Segundo o levantamento, a alta foi puxada pelo mercado corporativo, que atingiu seu maior nível de participação nos últimos anos, representando quase 49% das vendas totais de computadores e crescendo 36% a mais do que em janeiro, fevereiro e março de 2021. Já o varejo, que alcançou o volume próximo de 1 milhão de unidades, caiu 12%, ano contra ano.

Quanto aos preços, no primeiro trimestre de 2022, o custo médio de um desktop girou em torno de R$ 3,5 mil e de um notebook em R$ 4,7 mil, respectivamente 8% e 23% a mais do que no primeiro trimestre de 2021.

Projeções

Para o restante do ano, a IDC projeta uma leve retração no mercado de PCs, mas essa perspectiva não é homogênea para todos os segmentos. No varejo, a expectativa é de encolhimento, seguindo o que já foi observado no primeiro trimestre deste ano. Porém, para o corporativo (B2B), as projeções atuais são de uma expansão significativa ao longo do ano.

"Certamente o País tem desafios na economia e política que se estenderão para os próximos trimestres, mas estamos também em um momento de entendimento das novas condições de trabalho híbrido e transformação digital num contexto pós-pandemia, o que pode beneficiar o segmento de PCs", avalia Daniel Voltarelli, analista de mercado de TIC da IDC Brasil.

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