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Babu Santana tem chamado a atenção no do Big Brother Brasil. O brother - que vem sofrendo certa rejeição dentro do reality show, mas que ganha cada dia mais força do lado de fora, sendo um dos favoritos ao prêmio - sempre que pode levanta a bandeira da negritude dentro do programa, além de falar abertamente sobre a favela, já que ele é do Vidigal.

No entanto, nos últimos dias, depois de ele voltar de mais um paredão, alguns internautas começaram a apontar certo vitimismo do ator. Diante disso, Micael, companheiro de Babu no projeto Nós do Morro, no Vidigal, saiu em defesa do brother.

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Com duas fotos da casa do pai de Babu, ele escreveu: "Oi pessoal! (QUE VIRALIZE DA MESMA FORMA QUE AS FAKE NEWS ). Tudo que eu quero é respeito à história de um cara que admiro muito, referência de onde eu vim! Bom! Tomei a liberdade de postar essas duas imagens que recebi hoje pela manhã, e que me causaram um turbilhão de sentimentos, e quero dividir com vocês .Esse senhor com cara de bravo mas super simpático é o pai do @babusantana, respeitando a quarentena na varanda de sua casa. Essa imagem de alguma forma tocou você? Pois bem, tem um certo sensacionalismo? Sim, essa é minha intenção, talvez só assim as pessoas que estão espalhando opiniões equivocadas sobre o Babu repensem um pouco sobre o que é vitimismo e o que é ter coragem de expor suas fraquezas e suas dificuldades."

E acrescentou: "Eu sabendo da realidade do Babu sinto na alma cada vez que eu vejo os ataques que ele vem recebendo. Cada lágrima que ele derrama no programa não faz parte de uma incensação, como andam dizendo por aí: Babu atua o tempo inteiro. Cada lágrima carrega muita história. Cadê o amor gente? A gente está tendo a oportunidade de mudar o perfil de ganhador de um reality, pelo menos uma vez! E a gente não está dando o prêmio, ELE CONQUISTOU! ELE ENSINOU! APRENDEU! PROVOU! Vamos parar de querer rebaixar e apagar a história do cara para elevar o seu participante preferido. TODO MUNDO ALI DENTRO MERECE E TEM O DIREITO DE GANHAR ATÉ QUE PROVÉM O CONTRÁRIO. ENTÃO PAREM DE DESMERECER O CARA... QUANDO ELE CHORA É REAL! RESPEITEM A HISTÓRIA DO PAIZÃO! FAÇAM SUAS TORCIDAS SEM QUERER APAGAR A HISTÓRIA DO CARA! VAMOS ACEITAR A REALIDADE DELE .Desculpa o desabafo".

Lembrando que Babu está entre os seis participantes que ainda restam no programa. A final, aliás, mudou de data e agora vai rolar no dia 27 de abril. 

Um youtuber japonês, identificado como Ryousuke Watanabe, 30 anos, causou polêmica nas redes sociais depois de gravar e postar um vídeo com traficantes no Vidigal, localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro. Em sua defesa, Watanabe aponta que a intenção era mostrar aos seus seguidores japoneses como é a realidade de uma comunidade no Brasil. 

"Eu estava com medo de entrar naquela área, mas eu queria conhecer a realidade. As notícias que recebemos diariamente podem ser verdadeiras ou não e os japoneses enxergam a paz como uma coisa garantida", falou o youtuber ao site Extra.

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O vídeo feito pelo influenciador asiático foi gravado em dezembro do ano passado. No registro, é possível ver que um homem armado, que teve o rosto borrado, entrega a arma para Ryousuke, que aponta a pistola para a própria cabeça. 

O Youtuber relata ao site que sabia dos riscos da região carioca e que tinha conhecimento dos últimos episódios de violência que aconteceram no local, mesmo assim, disse que estava acostumado com a situação por ter visitado países na América Central e "lugares perigosos" na Ásia.

O ator Juan Paiva, intérprete do personagem Anderson na temporada passada de Malhação, registrou momentos de sufoco nesta segunda-feira (13). Morador do Vidigal, no Rio de Janeiro, Juan compartilhou com os seguidores do Instagram uma troca de tiros próximo a sua casa.

Nos Stories, Juan chorou ao aparecer consolando a esposa e Analice, sua filha de quatro anos. "Não tem hora e nem lugar. Essa não é só a realidade do Vidigal. Todos nós favelados moradores passamos por essa dificuldade", desabafou. Ele ainda aproveitou a rede social para dizer que algumas pessoas envolvidas com o crime na conunidade cresceram ao seu lado. 

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"Jogaram bola, estudaram e tudo mais e daí a gente vê essa galera indo para um caminho não legal. Sem noção nenhuma, sem medo do perigo e tão jovem perdendo a vida, perdendo a liberdade de bobeira, brother", completou. 

A funkeira Jojo Todynho, dona do hit "Que Tiro Foi Esse?", desabafou no Instagram sobre os problemas ocacionados pelas chuvas do Rio de Janeiro. A artista, que nesta segunda-feira (11) dará uma festa de aniversário, afirmou que não quer receber presentes, mas sim alimentos não perecíveis que serão destinados aos moradores da comunidade do Vidigal.

"Hoje, vivo uma vida mais ou menos, mas falo pelas pessoas que não têm a visibilidade que eu tenho. É meu aniversário, segunda-feira, e pedi para os meus convidados levarem um quilo de alimento não perecível para ajudar o pessoal do Vidigal. Gente, solidariedade, por favor!", declarou.

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O vídeo contando a decisão em ajudar as vítimas do temporal no Rio de Janeiro, especificamente as que moram no morro do Vidigal, repercutiu na rede social entre os fãs anônimos e famosos. "Arrasou, Jojo! Você é demais", comentou a atriz Nanda Costa. A cantora sertaneja Paula Mattos, a DJ Pathy Dejesus e a ex-fazendeira Nadja Pessoa elogiaram a postura da cantora.

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A Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) está promovendo um grande mutirão de limpeza neste fim de semana na região da Gávea e de São Conrado, na zona sul do Rio, incluindo as comunidades da Rocinha e do Vidigal. Apenas nessa área, a companhia está com 314 garis numa extensão de dois quilômetros, com apoio de três pás carregadeiras e 12 veículos para coleta de resíduos.

A companhia pede aos motoristas que tenham cuidado, principalmente ao trafegarem pela Autoestrada Lagoa–Barra e pela Estrada da Gávea, pelo grande contingente de trabalhadores no local. O trabalho seguirá por todo o fim de semana, nos locais afetados pelas chuvas de quarta-feira, para garantir a limpeza das ruas.

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Reforço

A Comlurb está com as equipes reforçadas nas ruas desde as 20h de quarta-feira (6), quando teve início o temporal que se abateu sobre a cidade. Neste fim de semana, a companhia promove um mutirão para solucionar ocorrências relacionadas às consequências da tempestade.

Até agora, foram mobilizados 4.420 garis na retirada de resíduos, lama, bolsões d’água e queda de árvores. Eles trabalham com o reforço de 50 motosserras, 15 pás carregadeiras, 57 caminhões basculantes e 50 caminhões de manejo arbóreo. Foram registradas 595 quedas de árvores até este sábado (9), sendo que 320 já foram removidas.

Retirada de entulho

Nesse período, foram removidas na cidade 2.466 toneladas de terra e lama. No Vidigal e na Rocinha, comunidades mais afetadas pelo temporal, foram 23 toneladas de lama retiradas até ontem (8), mobilizando 119 garis, com utilização de 3 pás carregadeiras e 34 veículos, entre caminhões basculantes, compactadores e carros-pipa. As equipes continuarão nas ruas e estão de prontidão. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos até o início da próxima semana.

As chuvas que caíram no Rio de Janeiro, na última quarta-feira (6), deixaram rastros de destruição em diversas áreas da cidade. Na comunidade do Vidigal, por exemplo, algumas famílias perderam suas casas após pedras rolarem do morro. Tocado com a tragédia, Luciano Huck foi até o Vidigal de moto para ver a situação dos moradores.

Em vídeos publicados no Instagram, na manhã deste sábado (9), ele lamentou o caos instalado no Rio momentos antes de subir o Vidigal. "A cidade do Rio de Janeiro está muito machucada. Loucura isso. Eu continuo só pensando nas comunidades do Rio. Se nos bairros estruturados estão desse jeito, imaginem as comunidades como estão ainda", disse.

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Luciano Huck foi recepcionado pelos atores Roberta Rodrigues e Jonathan Azevedo. Na companhia de Roberta e Jonathan, o apresentador entrou em alguns locais destruídos e ouviu os relatos de perdas dos moradores.

A venda de bebidas alcoólicas em postos de combustíveis e em lojas de conveniência anexas poderá ser proibida. É o que pretende o Projeto de Lei 8487/17, do deputado Sergio Vidigal (PDT-ES), que altera a Lei Seca (11.705/08).

Pelo texto, o descumprimento da medida será punido com multa de R$ 1.500, aplicada em dobro no caso de reincidência no prazo de 12 meses. O projeto prevê que a fiscalização da nova lei será feita por estados, Distrito Federal e municípios.

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Segundo o autor, a Lei Seca promoveu avanços na segurança do trânsito ao prever penalidades mais severas para o condutor que dirigir sob a influência de álcool.

Atualmente, essa lei já proíbe a venda de bebidas alcoólica ao longo das rodovias federais. Entretanto, alerta Vidigal, muitos municípios enfrentam resistência à proibição da venda de bebidas alcoólicas em postos de combustível dentro do perímetro urbano.

“Passados 10 anos da publicação da Lei Seca, creio que podemos fazer alguns aperfeiçoamentos legislativos, entre os quais a ampliação da vedação da venda de bebidas alcoólicas para todos os postos de combustíveis e suas lojas de conveniência”, disse.

Da Agência Câmara Notícias

A favela do Vidigal, na zona sul do Rio, registra surto de hepatite A. Já foram notificados 92 casos, a maioria de homens entre 20 e 30 anos. A doença é causada por vírus e é bastante contagiosa. Suspeita-se que o surto na favela esteja relacionado à contaminação da água.

Agentes da prefeitura do Rio estão monitorando a água no Vidigal, recolhendo amostras em oito pontos de distribuição na favela. As amostras estão sendo analisadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e em laboratórios da Vigilância Sanitária.

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Segundo a prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) já adotou medidas de prevenção, controle e assistência na tentativa de parar a disseminação da doença. O posto de saúde do Vidigal tem vacinado crianças e parentes das pessoas infectadas.

"Todos os casos notificados estão sendo acompanhados pela Secretaria de Saúde. Temos todos os casos cadastrados. As crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias estão sendo vacinadas. Mas alguns fatores dificultam a vacinação, como o tempo chuvoso, em que as crianças ficam em casa", comentou o titular da pasta, Marco Antonio de Mattos.

"Além disso, os agentes de saúde identificam os domicílios e levam a vacina ou pedem às mães para trazerem os seus filhos até o nosso centro municipal de saúde."

A doença causa inflamação do fígado, e dentre seus sintomas estão náuseas, fadiga, perda de apetite e febre baixa. A hepatite A costuma durar pelo menos dois meses.

Uma mulher foi atingida por uma bala perdida durante um tiroteio entre policiais e bandidos no Morro do Vidigal, comunidade na Zona Sul do Rio, na madrugada deste domingo (16).

Os policiais faziam um patrulhamento na região quando foram atacados por criminosos armados, segundo informações do comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Vidigal. Houve tiroteio, e os agentes teriam recebido em seguida a informação de que uma mulher fora atingida de raspão.

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A vítima foi socorrida e levada ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, também na zona sul da cidade. Não houve registro de prisões ou apreensões. A ocorrência foi registrada na 15ª Delegacia de Polícia, da Gávea.

O sábado (16) vai ser de funk carioca na casa de shows Baile Perfumado. O cantor Nego do Borel promete animar a festa Vidigal com os sucessos de sua carreira e o tradicional ritmo carioca. Abrindo a noite, os cantores John geração e Helton Lima.

Nego do Borel é dono de hits que viraram verdadeiros fenômenos de acesso na internet. Músicas como Os caras do momento, Não Me Deixe Sozinho e Menina Má ultrapassam os 80 milhões de views juntas. O artista também tem mostrado sua versatilidade atuando no segmento da teledramaturgia. Atualmente, ele vive o Clayton, na novela Malhação.

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Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

 

Serviço

Festa Vidigal - Nego do Borel

Sábado (16) | 22h

Baile Perfumado (Rua Carlos Gomes, 390 - Prado)

R$ 50

 

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RIO - A interdição de parte da ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer, na zona sul do Rio, não conteve ciclistas e pedestres, que na manhã deste domingo, 24, se arriscavam pela pista de carro nos trechos onde não podiam passar por causa do bloqueio, alguns por curiosidade. A reportagem flagrou diversas pessoas caminhando ou andando de bicicleta em trechos estreitos, onde carros e ônibus passam em alta velocidade.

Um trecho da ciclovia caiu em meio a uma ressaca do mar na última quinta-feira, 21, e deixou ao menos dois mortos. Bombeiros estão no local desde as 6h deste domingo para monitorar o local do acidente, mas as buscas por novas vítimas foram encerradas nesse sábado, 23.

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Parte da ciclovia está interditada, mas quem inicia o percurso pelo Leblon consegue caminhar até a região do Vidigal, onde há um primeiro bloqueio. Apesar disso, há quem passe pelo local e siga a caminhada. Já quem tenta entrar por São Conrado, não consegue passar. Além do bloqueio, há policiais monitorando a passagem.

Apesar da barreira, o empresário Olimpio Freire, 52, manteve o percurso que faz todos os domingos de bicicleta. Ele percorre com amigos um trecho que vai do Flamengo, também na zona sul, a São Conrado. Ao se deparar com o bloqueio da ciclovia, decidiu seguir pela pista de carros. "Já usava a pista antes de ficar pronta a ciclovia. Sei que é perigoso, mas não há outra opção. E no domingo há menos carros".

O comerciante Heraldo Alves, 40, também passava de bicicleta pela pista de carro no local da interdição. "Fui pela curiosidade, para ver como ficou. Muitos carros não respeitam os ciclistas, é arriscado mesmo", contou. Alves diz que costumava utilizar a ciclovia frequentemente e que, após a liberação, continuará a usando. "Acidentes acontecem. Apesar de o projeto ser mal feito, acho que vão consertar direito", diz o morador do centro.

O empresário italiano Eduardo Pozzi,28, e sua namorada, a professora Patricia Passos, 36, chegaram de São Paulo, onde moram, na última sexta-feira. O plano era percorrer de bicicleta a cidade, um programa frequente do casal. A ciclovia Tim Maia estava no roteiro e, apesar do desabamento, eles decidiram manter a programação. No entanto, quando chegaram ao bloqueio em frente ao Vidigal, decidiram voltar. "O trecho foi mal feito, mas não é toda a ciclovia que está condenada", afirmou Pozzi. Ele disse se sentir seguro em andar pela ciclovia na parte que não foi prejudicada.

O empresário Eduardo Antunes, 66, morador de Ipanema, também não se arriscou pela pista ao chegar ao bloqueio, mas reclamou de não haver um aviso no começo da ciclovia, próximo ao Leblon, de que não haveria como passar a partir de um determinado ponto ou uma opção de passagem. "Tinha que ter alguma opção, achei que uma das pistas de carro da avenida Niemeyer estaria bloqueada para veículos. Agora não dar nenhuma opção para passar quem já caminhou por uma boa parte da ciclovia é absurdo".

Há, porém, quem ignore a barreira de interdição da pista da ciclovia e pule o bloqueio para continuar a caminhada pela Tim Maia. Um homem foi visto pela reportagem furando o bloqueio. Um outro caso foi de um homem que caminhava em cima da mureta da pista, ao lado da ciclovia.

O morro vai descer para o asfalto. É o que garante o produtor Rômulo Costa, fundador da Furacão 2000, histórica companhia de bailes funk do Rio de Janeiro. O empresário está organizando a ida de dois carros de som à praia de Copacabana no próximo domingo (17) para atrair o público e se opor ao impeachment de Dilma Rousseff.

Ele espera presença de de cerca de 100 mil pessoas, principalmente de comunidades próximas, como Rocinha, Cantagalo, Vidigal e Pavão Pavãozinho. Em entrevista a O Dia, Costa se disse fã do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Ele tinha que morar em um prédio de 10 andares na Vieira Souto (em Ipanema) por tudo o que já fez pelo País”, opinou.

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Apesar de evangélico e frequentador da Igreja Universal, Costa criticou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. “Os evangélicos de Brasília não me representam”, concluiu.

Da Agência PT de Notícias, com informações de O Dia

Pelo menos 18 pessoas foram presas durante operação de combate ao tráfico de drogas realizada na manhã deste sábado, na Rocinha, zona sul do Rio. A ação teve início ainda na madrugada, por volta das 5h50, quando policiais da 15ª DP e da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) entraram na comunidade para cumprir 58 mandados de prisão.

Entre os procurados estão integrantes do bando que fez 35 reféns no Hotel Intercontinental, em São Conrado, em agosto de 2010. A favela começou a ser pacificada em novembro de 2011.

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A 15ª DP também investiga o assassinato de um homem ocorrido na tarde de sexta-feira, a 100 metros da UPP Vidigal. Rodrigo Pessoa Ramos foi atingido no rosto enquanto lavava uma moto em seu lava-a-jato.

Ele chegou a ser socorrido por policiais da unidade e levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, onde morreu na manhã deste sábado. Ele não tinha antecedentes criminais e era pai de dois filhos.

Mais cedo, durante a madrugada, um tiroteio assustou moradores no Vidigal. De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, não houve confronto no local e uma busca foi feita na região, mas nenhum suspeito foi encontrado.

Uma ossada foi encontrada em uma cisterna no meio da mata, no alto do morro do Vidigal, zona sul do Rio, ontem. Policiais militares do Batalhão de Choque receberam denúncia de um morador da vizinhança a respeito do esconderijo e foram até lá. No local, além dos ossos, havia roupas de mulher.

A polícia investiga agora se o corpo é da modelo Luana Rodrigues de Sousa, que está desaparecida desde maio. Segundo a Polícia Civil, ela tinha envolvimento com traficantes e teria sido morta por ordem de Antônio Bonfim Lopes, o Nem, líder do tráfico nas comunidades da Rocinha e do Vidigal, que são vizinhas. Nem está preso desde 10 de novembro.

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Os ossos serão submetidos a exame. Perto da cisterna, no meio do mato, também foi localizado material usado para embalar drogas.

Rio de Janeiro – A Polícia Militar apreendeu hoje (17) um fuzil AK-47 e 146 munições para calibre 7.62 na comunidade do Vidigal, zona sul do Rio, informou a Secretaria Estadual de Segurança Pública. A arma e as munições estavam escondidas dentro de uma bolsa para instrumento musical. Com a apreensão, sobe para 75 o número de fuzis recuperados até o momento na operação denominada Choque de Paz, que começou na madrugada do último domingo (13).

Desde o início da operação, foram apreendidos 146 motos e dois carros nas comunidades da Rocinha, Chácara do Céu e Vidigal. Os policiais também encontraram 62 máquinas caça-níqueis e 47 radiotransmissores, além de várias baterias e carregadores.

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O número de armas de fogo (carabinas, espingardas, fuzis, lança-rojões, metralhadoras, pistolas e submetralhadoras) apreendidas na operação chega a 132. Até o momento, os policiais também apreenderam cerca de 24 mil munições.

Durante a operação, segundo a secretaria, a polícia apreendeu 165 quilos (kg) de cocaína, 127 kg de maconha e 60 kg de pasta base de coca. Foram apreendidas também 135 pedras de crack e 38 comprimidos de ecstasy.

Ainda de acordo com o balanço da secretaria, a polícia fechou três centrais de TV a cabo clandestina e apreendeu 17 receptores e quatro decodificadores. Durante a operação também foram recuperados uniformes de policiais.

Defensor da legalização do uso de drogas como meio de acabar com o tráfico, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso considerou "positiva" a ocupação das favelas da Rocinha, do Vidigal e da Chácara do Céu pelas forças de segurança do Rio de Janeiro, no domingo, bem como as 18 Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) já existentes na cidade. O modelo, avaliou FHC ao Estado, permite a retomada do controle do território pelo Estado sem a necessidade de disparo de armas. Mas não reduz o consumo de drogas nem acaba com o tráfico.

"O que está acontecendo no Rio é um passo adiante porque libera a população da pressão dos traficantes, diminui a violência, tira a arma do alcance (de criminosos)", explicou o ex-presidente, depois da conferência "Acabando com a Guerra Mundial contra as Drogas, organizada pelo Instituto Cato em Washington.

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"Mas, provavelmente, (essa iniciativa) não está acabando com o consumo de drogas nem com o próprio tráfico. Não resolve, portanto, todas as questões", completou.

Para FHC, o modelo adotado no Rio mostrou-se benéfico por não ter instaurado uma "guerra". A operação de domingo completou a pacificação das favelas da zona sul e fechou um cinturão de segurança para a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Durou duas horas, e nenhum tiro foi disparado. "Parece que estão fazendo de maneira certa. Não estão matando gente. Não estão fazendo guerra, como no México", resumiu o ex-presidente.

Na avaliação de FHC, além do aumento exacerbado do consumo de drogas, dois dados devem ser considerados no Brasil. Primeiro, a impossibilidade de total controle da fronteira com os países fornecedores - Colômbia, Peru e Bolívia. Segundo, a expulsão dos traficantes das metrópoles para as cidades vizinhas. Para qualquer dessas questões, FHC aponta uma única solução: a legalização do uso de drogas, com forte apoio do Estado para a recuperação de viciados. "Se o consumo não reduzir, todas as medidas inúteis para acabar com o tráfico."

Brasília – No dia seguinte à ocupação Favela da Rocinha pela polícia, a Caixa Econômica Federal anunciou a abertura de uma agência na comunidade. A Caixa também inaugurará uma unidade no Vidigal.

De acordo com a instituição, os moradores terão direito à abertura de conta simplificada. Eles também contarão com serviços sociais, como o pagamento do PIS, do abono salarial, dos benefícios do Bolsa Família, do seguro desemprego, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e das contribuições para a Previdência Social. Também será possível obter CPF e o Cartão do Cidadão.

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Em comunicado, a Caixa informou que as inaugurações têm como objetivo ampliar o acesso das comunidades de baixa renda ao sistema bancário e buscar oportunidades de produtos e serviços. O banco possui outra agência na Rocinha, aberta em 1998.

A data de inauguração das unidades da Rocinha e do Vidigal ainda não está definida. Até lá, a Caixa fará o atendimento das comunidades por meio de uma agência itinerante, que terá o suporte das forças de segurança do Rio de Janeiro.

No ano passado, a Caixa abriu uma rede de atendimento na comunidade do Alemão logo após a pacificação do local. A estrutura inclui uma agência bancária, três postos de autoatendimento e uma casa lotérica, na Favela da Grota. Segundo o comunicado, a instituição fornece linhas especiais de crédito a pelo menos oito comunidades pacificadas no Rio de Janeiro.
 

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