Tópicos | 2013

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou nesta sexta-feira (19) erros em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), referente ao ano de 2013. Alterações ocorreram em sete estados - CE, PE, BA, MG, SP, PR e RS. "A pesquisa continha erros extremamente graves. Nos cabe pedir desculpas a toda sociedade brasileira", afirmou a presidente do instituto, Wasmália Bivar.

O IBGE informou que vai apresentar reestimativa de alguns dados divulgados na quinta-feira (18).

##RECOMENDA##

Economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) e responsável pela agenda econômica do candidato à presidência Aécio Neves (PSDB), Samuel Pessoa avalia que a tendência é a desigualdade piorar. Ao contrário do que afirmou o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri, ele não acredita que a piora do Índice de Gini, que mede a desigualdade social, seja pontual. Em sua opinião, a piora da qualidade de vida dos brasileiros é uma realidade desde 2013, como demonstrou a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad) divulgada na quinta-feira (18) e deve se estender pelos anos seguintes.

O Índice de Gini passou de 0,496 para 0,498, de 2012 para 2013, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quanto mais próximo de 1 ponto maior a desigualdade social. A opinião de Pessoa é de que o Brasil, na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conseguiu reverter a desigualdade em função de melhoras na economia decorrentes de ganhos de produtividade no setor de serviços.

##RECOMENDA##

Porém, em sua opinião, o governo de Dilma Rousseff foi marcado por uma política econômica de bases ideológicas que comprometeram a continuidade do crescimento. Ele elencou uma dezena de pontos negativos do governo Dilma, mas destacou a intervenção do Estado na economia, por meio das estatais. Ainda assim, Pessoa não acredita que a divulgação, ontem, de uma piora da desigualdade irá influenciar as eleições. O economista acredita que a população já assimilou a mudança do clima econômica do País e, por isso, não deverá dar importância ao dado, que diz respeito ao passado, segundo Pessoa.

O número de residências do País com computador, carro e máquina de lavar cresceu em 2013, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta quinta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a proporção de habitações com aparelhos de rádio e DVD caiu em relação a 2012.

Quase metade das residências brasileiras (49,5%) tinha microcomputador no ano passado, um aumento de 8,8%. O maior crescimento foi registrado na região Nordeste, de 14%. Dos 32,2 milhões de domicílios que tinham computador no País, 28 milhões (43,7% do total) estavam com acesso à internet. Em 2001, essa fatia era de apenas 8,5%.

##RECOMENDA##

Houve expansão de 4,8% no número de casas e apartamentos em que ao menos um morador possuía carro. O destaque entre as regiões foi novamente o Nordeste, com alta de 9,5%. A proporção de residências com automóvel no País chegou a 43,6%. No caso das máquinas de lavar roupa, o aumento foi de 7,8%. Em 2013, 58,3% dos domicílios tinham esse eletrodoméstico.

A maior aquisição dos chamados bens duráveis é atribuída à elevação contínua do rendimento médio no País, verificada desde 2004. "Se geladeira, TV e fogão estão com porcentuais entre 97% e 99%, o outro bem que a mulher mais quer dentro de casa é a máquina de lavar", diz a gerente da Pnad, Maria Lucia Vieira.

Renato Meirelles, presidente do Data Popular, que realiza desde 2001 estudos sobre mercados emergentes do País, lembra que os tens que apresentaram maior aumento proporcional têm grande impacto no dia-a-dia das famílias. "Com a ida da mulher para o mercado de trabalho, o homem não passou a lavar roupa e a dividir as tarefas domésticas. No caso do computador, temos jovens que são mais escolarizados que seus pais nas classes C e D e precisam do equipamento. A penetração da internet entre os jovens é o dobro. São produtos que facilitam o dia-a-dia."

No caso dos carros, Meirelles avalia que, além do grande incentivo dado pelo governo para a indústria automobilística, as deficiências históricas do transporte público nos grandes centros estimularam a criação de um mercado de carros usados nas classes C e D.

Telefones

A proporção de residências com TV (97,2%) e fogão (98,8%) ficou estável em relação a 2012. Houve queda de 4,4% no número de casas e apartamentos com aparelhos de rádio, que estavam presentes em 75,8% dos lares em 2013. No caso dos aparelhos de DVD, a queda foi de 2,8% - o equipamento chegava a 72,4% dos domicílios. Também caiu a proporção de domicílios somente com telefonia fixa, de 3% para 2,7%.

Já o porcentual de casas e apartamentos que só tinham telefonia móvel celular subiu de 51,4% em 2012 para 53,1% em 2013. A proporção de domicílios em que pelo menos um dos moradores tinha acesso ao serviço de telefonia (móvel e/ou fixo) subiu de 59% em 2001 para 93% em 2013.

Os ministros da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, e de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo, afirmaram nesta quinta-feira (18) que a interrupção na queda da desigualdade de renda constatada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) referente a 2013 já foi superada.

Segundo Neri, este ano já registra a maior queda na desigualdade dos últimos 10 anos. Com base na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), feita pelo IBGE, ele disse que a desigualdade tem caído a 0,1 ponto ao mês no índice de Gini em 2014 e a expectativa é que a queda seja de 1,2 ponto.

##RECOMENDA##

A Pnad é feita pelo IBGE anualmente e colhe dados referentes a todo o País. A PME é feita mensalmente com dados das regiões metropolitanas de Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Recife.

Questionado sobre a validade da comparação entre pesquisas com metodologias diferentes, o ministro afirmou que a PME é confiável porque "antecipou todas as quedas de desigualdade no Brasil" e eventos como a crise asiática, na década de 1990. "É um excelente indicador antecedente", disse.

A ministra Tereza Campello, por sua vez, rebateu os dados da Pnad dizendo que "a questão da desigualdade não pode ser medida só pela renda", que é o fator considerado no cálculo do índice de Gini. "Se a gente olhar a desigualdade como acesso a um conjunto de bens e direitos, a desigualdade vem caindo." Ela afirmou que é preciso levar em conta que programas do governo federal, como o Mais Médicos, diminuíram, segundo sua avaliação, a desigualdade no acesso à saúde.

Para o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (18) mostra que houve "avanço na qualidade de vida dos brasileiros".

A avaliação está em texto distribuído à imprensa na tarde desta quinta antes de uma entrevista coletiva sobre a Pnad que será concedida pelos ministros Henrique Paim, da Educação, Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e Marcelo Neri, da Secretaria de Assuntos Estratégicos. A entrevista ainda não começou.

##RECOMENDA##

Após a divulgação da pesquisa, o dado que mais repercutiu foi a estagnação do índice de Gini, que mede a desigualdade. Segundo o IBGE a distribuição de renda voltou ao patamar de 2011, interrompendo uma série de queda da desigualdade que havia sido iniciada em 2002.

"O salário real aumentou 5,7%, a formalização do trabalho bateu recorde e o trabalho infantil registrou a menor taxa da história", afirma o texto distribuído por assessores das pastas. Outro item destacado na análise da Pnad feita pelo governo é que "a presença de itens como fogões, geladeiras e TVs nas casas dos brasileiros está praticamente universalizada".

A coordenação da campanha de Marina Silva (PSB) avalia que o dado divulgado nesta quinta-feira pelo IBGE sobre desigualdade social é mais um que corrobora o entendimento de que o governo de Dilma Rousseff (PT) tem falhado tanto na frente econômica como na social. "Se não se mantêm os parâmetros econômicos, os sociais sentem. Uma coisa puxa a outra, não tem jeito", disse o coordenador geral da campanha Walter Feldman ao Broadcast Político.

Segundo Feldman, Marina já tem feito a análise, assim como fazia Eduardo Campos, de que o governo Dilma paralisou os avanços sociais que vinham sendo alcançados ao longo do governo do ex-presidente Lula. "Há uma tendência de retrocesso que é dramática. Falta estrutura política também para dar continuidade aos avanços econômicos e sociais", afirmou.

##RECOMENDA##

Feldman disse que a presidente Dilma deixou, em seus quatro anos de mandato, um quadro muito deteriorado. "Ela é a primeira presidente que produz um retrocesso do que a sociedade vinha conquistando em anos anteriores", completou.

Embora a renda do trabalho tenha crescimento acima da inflação pelo nono ano consecutivo em 2013, a desigualdade parou de cair no País, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada IBGE. O índice de Gini, que mede a concentração de renda, piorou de 0,496 para 0,498 (quanto mais perto de zero, menor a desigualdade), voltando ao patamar de 2011 e interrompendo uma trajetória de melhora no indicador que vinha desde 2001. O IBGE considerou que o quadro de desigualdade no País é de estagnação de 2011 para cá.

A leve elevação do Índice de Gini para 0,498 (quanto mais perto de zero, menor a desigualdade) em 2013, ante 0,496 em 2012, considerando o rendimento do trabalho, deve ser entendida como estabilidade na concentração da renda nacional, mas esse nível ainda é elevado, segundo a presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Wasmália Bivar.

O índice voltou ao patamar de 2011, quando estava em 0,499. Os dados foram revelados pelo IBGE nesta quinta-feira, 18, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). "Esse nível de concentração ainda é elevado, mas se fez um movimento no índice que é historicamente importante. Acho que nenhum país fez essa transição tão rapidamente", afirmou Wasmália.

##RECOMENDA##

Segundo a presidente do IBGE, os ganhos das políticas sociais podem ter chegado ao limite. "Encontrar agora uma estabilidade quer dizer que obtivemos bastante ganhos com as políticas que foram adotadas, especialmente nos programas sociais, mas chega uma hora que você realmente precisa diversificar as suas políticas, pensar em outras políticas focadas na distribuição de renda", disse Wasmália.

A alta na taxa nacional de desemprego, medida anualmente pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), deve ser vista como algo pontual e localizado na Região Norte, afirmou nesta quinta-feira, 18, a presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Wasmália Bivar. O instituto informou hoje que a taxa de desemprego nacional ficou em 6,5% em 2013, acima dos 6,1% registrados em 2012, a primeira alta desde 2009, quando a economia ainda sofria os piores efeitos da crise mundial de 2008.

"Continua sendo a segunda menor taxa desde 2001. Ainda é uma taxa de desocupação bastante baixa para o que é o padrão da Pnad. Dizer que houve encolhimento do mercado de trabalho é exagero", afirmou Wasmália, ao fim da divulgação da Pnad 2013, no Rio.

##RECOMENDA##

Embora a taxa do ano passado ainda esteja abaixo da de 2011 (6,7%), foi quebrada a sequência de recordes de baixas. A taxa de desemprego anual subiu de 2012 para 2013 porque o número de desempregados avançou mais do que o número de empregados e mais do que o da população em idade ativa (PIA, o total de pessoas com mais de 15 anos).

Para Wasmália, é importante também olhar para a taxa mensal de desemprego, medida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que pesquisa seis regiões metropolitanas, e não todo o País, como a Pnad. A presidente do IBGE chamou atenção ainda para questões metodológicas da Pnad, como o fato de coletar informações em apenas um período por ano - no caso da pesquisa divulgada nesta quinta-feira, a última semana de setembro de 2013.

"Temos outras pesquisas que acompanham a desocupação que mostram uma tendência de queda", disse Wasmália. A presidente do IBGE destacou ainda pontos positivos como o aumento da formalização do trabalho, da renda e da escolaridade da mão de obra.

As operadoras de planos de saúde registraram faturamento de R$ 108 bilhões em 2013, o que representa alta de 16% frente a 2012. Já as despesas das operadoras totalizaram R$ 90,5 bilhões, um crescimento de 14,4% ante 2012. Os dados são do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), antecipados para o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. O instituto considera haver uma recuperação do setor em relação ao ano anterior, quando a variação das despesas havia sido superior à das receitas. Na comparação entre 2012 e 2011, o crescimento da receita foi de 12,7% ao passo que, do lado das despesas, a variação foi de 16,1%.

Com base em informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o instituto informa ainda que no ano passado o número de contratos cresceu 4,6%, com mais de 2 milhões de novos vínculos. Os contratos coletivos aumentaram em 5,7% e os individuais, 1,6%. Em dezembro, o número de usuários de planos de saúde no Brasil ultrapassou os 50 milhões. Para ter a cobertura de um plano de saúde, cada beneficiário pagou em média R$ 179,10 por mês e gerou gastos na casa dos R$ 150.

##RECOMENDA##

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou a alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013 ante 2012 para 2,5%, ante crescimento de 2,3% na leitura inicial. A nova taxa decorre da incorporação dos dados da nova série da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), que conta com mais produtos e informantes e começou a ser divulgada no início deste mês.

A revisão no PIB do ano de 2013 ocorreu devido a mudanças nos resultados de todos os trimestres do ano passado. Nas taxas com ajuste sazonal (ante o trimestre imediatamente anterior), a alta do quarto trimestre passou para 0,4% (+0,7% na leitura inicial). No terceiro trimestre, a queda foi menos intensa, de -0,3% (ante -0,5% na leitura inicial).

##RECOMENDA##

Ainda nos dados com ajuste, a taxa do segundo trimestre foi revista para +1,6% (de +1,8% na leitura inicial), enquanto o resultado do primeiro trimestre de 2013 ante o quarto trimestre de 2012 passou para +0,4% (antes, era apontada em 0,0%).

Na comparação em relação a igual trimestre do ano anterior, o crescimento da atividade no quarto trimestre de 2013 passou a 2,2%, de 1,9% na leitura inicial. No terceiro trimestre do ano passado ante igual período de 2012, a revisão foi para +2,4%, de +2,2%.

No segundo trimestre de 2013, a alta ficou em +3,5%, de +3,3% ante o segundo trimestre de 2012. No primeiro trimestre do ano passado, a alta passou para 1,9%, antes verificada em +1,8%, na mesma base.

Indústria

O IBGE também revisou o resultado do PIB industrial em 2013. A taxa de crescimento aumentou de 1,3% para 1,7%, com a incorporação dos resultados da nova metodologia da PIM-PF.

O FI-FGTS conseguiu no ano passado rentabilidade recorde de 8,22%, um ponto porcentual acima da verificada em 2012, segundo demonstrações financeiras publicadas nesta quarta-feira (21). Esse retorno expressivo - acima dos 6% mais Taxa Referencial (TR) que a Caixa Econômica Federal, administradora do fundo de investimento é obrigada a perseguir - só foi possível graças a cláusulas contratuais que garantiram ao banco condições privilegiadas na recuperação judicial da Rede Energia, na qual o FI-FGTS detinha 25%.

O dinheiro do fundo de investimento não sai das contas individuais dos trabalhadores, mas sim do superávit financeiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A participação da Caixa e, consequentemente, do trabalhador quase virou pó quando, no ano passado, a Rede Energia, com uma dívida de cerca de R$ 10 bilhões, incluindo impostos e contribuições em atraso, quebrou no primeiro trimestre.

##RECOMENDA##

No início de julho, a Rede Energia foi vendida para a Energisa, holding que controla cinco distribuidoras de energia, responsável pela distribuição de eletricidade para cerca de 2,6 milhões de consumidores em 352 cidades. Em janeiro deste ano, a Aneel deu o último aval para a transferência do controle acionário do Grupo Rede para a Energisa.

A receber - Com a operação, o FI-FGTS transformou por uma regra contratual a participação que detinha na empresa em uma dívida de R$ 720,6 milhões a receber. No balanço de 2012, pela situação complicada da empresa, a Caixa estimou em R$ 275,4 milhões o crédito com a Energisa, uma conta conservadora que refletia o valor do ativo antes do exercício da opção da venda. A diferença de R$ 445,2 milhões foi incorporada ao balanço deste ano, o que impactou a rentabilidade.

"Conseguiríamos atingir o 'benchmark' (índice de referência) - 6% ao ano mais TR - mas essa operação foi essencial", disse ao Estado uma fonte envolvida na contabilidade do fundo. A aprovação da recuperação judicial e o sinal verde dos órgãos de controle para a transferência do controle do Grupo Rede pela Energisa ratifica a visão do fundo de que vai receber, em parcelas, o crédito.

O FI-FGTS foi criado em 2008 para ajudar o governo a ampliar os investimentos em rodovias, ferrovias, energia elétrica e saneamento básica. Depois foi incluída a opção de aportes em aeroportos, o que ainda não foi feito. O fundo tinha o objetivo também de melhorar a rentabilidade dos recursos dos trabalhadores - 3% ao ano mais TR.

O atacadista Makro manteve a liderança no ranking do segmento atacadista e distribuidor da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad)/Nielsen 2014, base 2013, com um crescimento de 9,8% na comparação com 2012. No ano passado, o faturamento do Makro atingiu R$ 7,4 bilhões. De acordo com a associação, o atacadista detém a primeira posição do ranking há pelos menos cinco anos.

Em segundo e terceiro lugar do ranking ficaram, respectivamente, o Grupo Martins e a Profarma. A receita do Grupo Martins alcançou um faturamento de R$ 4,4 bilhões em 2013, um crescimento de 15,3% ante 2012. No modelo atacado de entrega, o grupo teve a primeira colocação. Já a distribuidora Profarma faturou R$ 3,6 bilhões no último ano, alta de 3,1% na mesma base de comparação. (

##RECOMENDA##

O cenário para o mercado de trabalho em 2013 mostrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) nesta quinta-feira (10), continuou favorável, apesar de a taxa nacional de desemprego média ter vindo acima da verificada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) para as seis principais regiões metropolitanas do País, avaliaram economistas ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Enquanto a Pnad Contínua apontou para uma taxa de desemprego média de 7,1% no ano, a PME registrou uma taxa de desocupação de 5,4% no período.

O economista Douglas Uemura, da LCA Consultores Associados, notou que embora a taxa de desemprego verificada pelas duas pesquisas tenham magnitudes diferentes, elas têm caminhado na mesma direção ao longo da série histórica, com tendência de redução. "Olhando a evolução da taxa de desemprego, elas caminham junto. Na Pnad Contínua, a queda na taxa de desemprego foi até mais expressiva. A Pnad está mostrando um 2013 um pouco melhor do que a PME estava mostrando", apontou Uemura.

##RECOMENDA##

Os cálculos do economista da LCA apontam para uma taxa de desemprego pela PME de 4,9% no quarto trimestre de 2012 para 4,7% no quarto trimestre de 2013. Na Pnad Contínua, a taxa de desemprego saiu de 6,9% para 6,2% no mesmo período.

Segundo Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria Integrada, a taxa de desemprego verificada pela Pnad Contínua ainda pode ser considerada baixa. "Se a gente olhar as variações desde o primeiro trimestre de 2012, a taxa de desemprego vem diminuindo por conta do crescimento do emprego acima da força de trabalho", ressaltou Bacciotti.

O economista da Tendências lembrou que a Pnad Contínua mostrou um aumento no ritmo de geração de postos de trabalho, ao contrário do que foi verificado pela PME. A ocupação teve crescimento de 1,7% no quarto trimestre de 2013 ante o quarto trimestre de 2012, enquanto tinha crescido 1,2% no terceiro trimestre de 2013 em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. "Então acelerou a criação de vagas", afirmou Bacciotti. "A gente pode dizer que o mercado de trabalho na Pnad Contínua está mais favorável do que o mostrado pela PME", confirmou ele.

O pesquisador do departamento de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) Rodrigo Leandro de Moura disse que a Pnad Contínua mostra que as áreas que estão fora das principais regiões metropolitanas ainda não vivem o pleno emprego, mas que há geração de vagas efetivamente. "Isso mostra que a taxa de desemprego ainda pode cair em 2014 no Brasil", previu Moura.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) decidiu suspender as próximas divulgações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) para fazer uma revisão na metodologia de coleta e cálculo da renda domiciliar per capita. O anúncio foi feito pela presidente do instituto, Wasmália Bivar, ao fim da entrevista coletiva para divulgação dos dados referentes aos terceiro e quarto trimestre de 2013, nesta quinta-feira (10).

A medida foi tomada após questionamentos de parlamentares sobre a precisão das informações sobre a renda domiciliar per capita para as Unidades da Federação, já que as estimativas servirão como base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados - FPE, conforme definido na Lei Complementar nº 143/2013. Os resultados da Pnad Contínua voltarão a ser divulgados somente em 6 de janeiro de 2015.

##RECOMENDA##

"A lei anterior utilizava o PIB per capita. Então a nova lei mudou as variáveis e mudou os critérios de repartição do fundo. No início de abril, o IBGE foi questionado sobre a metodologia da pesquisa da Pnad Contínua", contou Wasmália. "A preocupação manifestada é que, ao ser um parâmetro para o Fundo de Participação dos Estados, essa variável (renda domiciliar per capita) não poderia ter diferenças com magnitude muito distintas", acrescentou.

O IBGE formou uma força tarefa para propor uma reformulação na metodologia da Pnad Contínua que atendesse a duas exigências previstas na lei: que a pesquisa gere uma renda per capita domiciliar anual (e não apenas pontual, referente a um mês no ano, como ocorre na Pnad convencional) e que a margem de erro seja a mesma para todas as Unidades da Federação.

Na Pnad atual, ainda há muita diferença entre os intervalos apresentados pelos Estados. Wasmália citou como exemplo os dados de São Paulo e Acre. "Em São Paulo, a média da renda (domiciliar per capita) é de R$ 1.365 na Pnad de 2012. O limite inferior do intervalo de confiança é de R$ 1.282 e o limite superior é de R$ 1.448. Isso significa que São Paulo tem (como margem) algo em torno de 6% a mais e a menos", apontou. "No Acre, a renda domiciliar média per capita é de R$ 788, com limite inferior de R$ 655 e limite superior de R$ 920. O que dá um erro relativo para o limite em torno de 16,7%".

Segundo a presidente do IBGE, a diferença entre os intervalos pode gerar contestações na Justiça. "Eles (os parlamentares) querem equalizar, que fique mais ou menos parecido. Porque a ideia é que um intervalo como esse possa gerar contestações. Os intervalos são muito diferenciados. Então o Acre pode contestar dizendo que não aceita a estimativa média", disse ela.

Outra exigência prevista em lei é que a divulgação do indicador de renda domiciliar ocorra em janeiro de 2015, enquanto que o IBGE se programava para essa divulgação apenas em dezembro do mesmo ano.

"Reconhecemos que não se interpretou a lei com o devido rigor, especialmente em função dos diversos compromissos que temos e do volume de trabalhos que a instituição e suas equipes têm sob sua responsabilidade", disse Wasmália.

No quarto trimestre de 2013, 77,1% dos empregados do setor privado no País tinham carteira de trabalho assinada, um aumento de 1,0 ponto porcentual em relação ao quarto trimestre de 2012, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados nesta quinta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A fatia de empregados formais foi menor nas regiões Norte (64,4%) e Nordeste (61,8%) no quarto trimestre do ano passado. No entanto, em relação ao mesmo trimestre de 2012, a proporção dos empregados do setor privado com carteira assinada aumentou em todas as regiões.

##RECOMENDA##

No quarto trimestre de 2013, 31,1% dos trabalhadores domésticos tinham carteira de trabalho assinada, mesmo patamar verificado no quarto trimestre de 2012.

No quarto trimestre de 2013, 38,9% das pessoas com 14 anos ou mais estavam fora da força de trabalho no País, ou seja, não estavam ocupadas nem procuravam emprego, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados nesta quinta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As mulheres eram maioria dentro da população que estava fora da força de trabalho no quarto trimestre do ano passado: 66,7%. Todas as regiões registraram comportamento similar, ressaltou o IBGE.

A região Nordeste foi a que apresentou a maior proporção de pessoas fora da força de trabalho, 43,4% da população com 14 anos ou mais. Na região Sul, a fatia de indivíduos fora da força de trabalho era de 35,9%, enquanto no Centro-Oeste foi de 35,1%.

##RECOMENDA##

A Região Nordeste apresentou a maior taxa de desemprego no País no quarto trimestre de 2013, de 7,9%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a Região Sul teve o menor resultado, com uma taxa de desocupação de 3,8%. Na média nacional, a taxa de desemprego foi de 6,2% no período.

Entre as faixas de idade, a taxa de desemprego foi superior para os jovens de 18 a 24 anos de idade, onde alcançou de 13,1% no quarto trimestre de 2013. Na população de 25 a 39 anos, a taxa de desocupação foi de 6,0% no período, enquanto entre as pessoas de 40 a 59 anos ficou em 3,2%.

##RECOMENDA##

A proporção de ganhos salariais acima de inflação deve registrar este ano um resultado bastante próximo ao de 2013 e manter uma trajetória de estabilidade. A avaliação é do coordenador de relações sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), José Silvestre Prado de Oliveira. "Isso estará condicionado à variação da inflação e também ao crescimento da economia", ponderou, durante entrevista coletiva em São Paulo.

Segundo balanço da entidade divulgado nesta quarta-feira (2), 87% dos reajustes salariais de 671 unidades de negociação em 2013 ficaram acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para Silvestre, a expectativa é que o crescimento da economia em 2014 não seja muito diferente de 2013, quando o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 2,3%. "Além disso, o mercado de trabalho vai na mesma direção, e não deve ter alteração do ponto de vista da taxa de desemprego", disse. "Considerando esse quadro, se essas expectativas se confirmarem, os resultados (de reajustes salariais) devem seguir uma trajetória de estabilidade", complementou.

##RECOMENDA##

Em relação à alta de preços, Silvestre considerou que, caso a inflação saia do controle, isso pode gerar uma dificuldade adicional para alguns setores na conquista de ganhos reais de salários. Sérgio Luiz Leite, o Serginho, secretário da Força Sindical, que também esteve na coletiva, disse que uma das preocupações é que alguns preços represados possam subir após as eleições, prejudicando as negociações salariais no segundo semestre.

Ainda segundo Serginho, outros fatores que devem ser levados em consideração são o término das obras da Copa do Mundo, que pode afetar o desempenho de serviços, e o crescimento da indústria, que tem uma influência expressiva sobre os outros setores.

Quando se trata de contracheque, o salário de Mark Zuckerberg pode ser considerado um dos menores do mundo. O jovem magnata da tecnologia recebeu apenas US$ 1 (aproximadamente 2,27) do Facebook em 2013 como recompensa por seus dias trabalhados, segundo relatório divulgado pela rede social nos Estados Unidos.

O valor simbólico é comum entre os ícones da tecnologia, como Bill Gates, da Microsoft, e Larry Page, da Google. E, ao contrário do que possa parecer, este salário não significa que as contas do Facebook estão “apertadas”. Assim como os outros empresários da área, Zuckerberg possui uma grande fatia de sua companhia, tornando a remuneração irrelevante.

##RECOMENDA##

Outros usuários do alto escalão da rede social, no entanto, registraram salários milionários. A COO Sheryl Sandberg registrou 16,2 milhões de dólares em 2013. O CFO David Ebersman, por sua vez, ganhou 10,5 milhões de dólares. Já o vice-presidente Dabid Fischer, obteve oito milhões de dólares.

De maneira geral, o jovem Zuckerberg recebeu US$ 653.165 em 2013, contra 1.99 milhão de dólares em 2012. Aos 29 anos, a fortuna do magnata é estimada em 27 bilhões de dólares. Além disso, ele possui 61,6% do poder de veto do Facebook, tendo total liberdade para realizar aquisições como a do WhatsApp e a da Oculus VR.

Levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado nesta quarta-feira, 2, aponta que 87% dos reajustes salariais de 671 unidades de negociação em 2013 ficaram acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Dieese mostrou ainda que apenas 6% das negociações tiveram reajustes salariais abaixo do INPC-IBGE, cujo índice varia de acordo com o período da data-base das negociações salariais. Essas categorias tiveram reajustes entre 0,01% e 2% abaixo da inflação. Do total de categorias, 7% conseguiram reajustes iguais ao INPC-IBGE e que a faixa com o maior número de aumentos acima da inflação (34,7%) foi no intervalo de 1,01% a 2% de ganho real.

##RECOMENDA##

Os dados do Dieese apontam ainda que, na média de todas as categorias, o valor médio do aumento real dos salários sobre o INPC-IBGE foi de 1,25% nas negociações de 2013. As categorias de trabalhadores avaliadas pelo Dieese estão nos setores de indústria, comércio e serviços.

Comércio

O comércio foi o setor que apresentou maior incidência de reajustes com ganhos reais em 2013, chegando a 98% do total de negociações analisadas. O valor médio dos aumentos reais no comércio em 2013 (1,42%) é inferior ao observado em 2012 e, ainda que ligeiramente, em 2010 e 2011.

Já o setor de serviços foi o que apresentou a menor porcentagem de negociações com conquistas acima da inflação do período (78%). Os reajustes abaixo do INPC no segmento representaram 11%, e outros 11% tiveram ganhos iguais à inflação. O aumento real médio nas unidades de negociação do setor chegou a 1% em 2013, abaixo do registrado em 2012.

As negociações na indústria que tiveram reajustes acima do INPC responderam por 89% do total. Aquelas que ficaram abaixo do registrado pelo índice somaram 4,7%, enquanto as que tiveram reajuste igual à inflação chegaram a 6,4%. O aumento real médio do setor no ano passado foi de 1,34%, o menor porcentual em relação aos três anos anteriores.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando