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A taxa de desemprego no conjunto das seis regiões metropolitanas onde a Fundação Seade e o Dieese realizam a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) caiu para 10,3% em 2013, ante 10,4% em 2012. A PED é feita nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, do Recife, de Salvador e São Paulo.

Segundo o levantamento, o total de ocupados no conjunto das regiões foi estimado em 18,6 milhões de pessoas em 2013, uma alta de 0,4% na comparação com o ano anterior. Na mesma base de comparação, a População Economicamente Ativa também subiu 0,4%, para 20,754 milhões de pessoas. O total de desempregados no conjunto das regiões caiu 0,1%, para 2,148 milhões em 2013, considerado pelo estudo como relativa estabilidade.

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O nível de ocupação em 2013 cresceu em Belo Horizonte (2,5%), no Recife (0,9%), em Fortaleza (0,7%), Salvador (0,5%) e Porto Alegre (0,4%) e ficou relativamente estável em São Paulo (-0,2%). Já em dezembro do ano passado, a taxa de desempregados passou de 9,5% em novembro para 9,3%.

Rendimento

O rendimento médio real dos ocupados nas seis regiões subiu 1,5% em 2013 ante 2012, para R$ 1,611 mil. Em novembro ante outubro, o rendimento médio real dos ocupados subiu 0,3%, para R$ 1,652 mil.

Na Região Metropolitana de São Paulo, o rendimento médio real dos ocupados recuou 0,5% em 2013, na comparação com 2012, passando para R$ 1,789 mil. A renda média real dos assalariados caiu 1,1%, para R$ 1,796 mil no ano.

Na comparação de novembro com outubro, a PED aponta redução de 0,3% nos rendimentos médios reais dos ocupados e alta de 0,1% no dos assalariados, para R$ 1,840 mil e R$ 1,800 mil, respectivamente, também na PMSP.

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo (RMSP) foi de 10,4% em 2013, o que representa um recuo na comparação com a taxa de desemprego de 2012, que foi de 10,9%, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira, 29, pela Fundação Seade e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Segundo o levantamento, o resultado de 2013 decorreu de reduções das taxas de desemprego aberto, dos que só procuraram emprego no último ano, que passou de 8,7% para 8,4%, e também do recuo do desemprego oculto (de 2,2% para 2,0%). O desemprego oculto reúne pessoas que procuraram emprego no último ano, mas fizeram os chamados bicos.

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Na região metropolitana, o nível de ocupação ficou relativamente estável, com leve recuo de 0,2% em 2013 em relação a 2012, ante queda de 0,8% na população economicamente ativa (PEA). Assim, a eliminação de 19 mil postos de trabalho, junto a menor número de pessoal da PEA, reduziu o contingente de desempregados em 64 mil pessoas.

Em 2013, o total de desempregados foi de 1,128 milhão, recuo de 5,4% na comparação com 2012. O número de ocupados foi de 9,722 milhões e o da PEA chegou a 10,850 milhões.

O ligeiro recuo no nível de ocupação no ano passado foi puxado pela indústria de transformação, que eliminou 62 mil postos de trabalho (queda de 3,6% ante 2012), pelo setor de serviços (-0,4% ou -21 mil postos de trabalho) e pela construção (-0,3% ou -2 mil postos de trabalho). Houve crescimento no setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (geração de 65 mil postos de trabalho, ou +3,8%).

Dezembro

A taxa de desemprego em dezembro ficou relativamente estável, com leve recuo para 9,3%, de 9,4% em novembro, segundo a PED. O nível de ocupação se manteve estável e houve relativa estabilidade da força de trabalho da região, com redução de 10 mil pessoas, ou queda de 0,1%. Na passagem de novembro para dezembro, o total de desempregados passou de 1,024 milhão para 1,013 milhão (queda de 1,1%). Na comparação com dezembro do ano passado, a queda no total de desempregados chega a 7,4%.

A indústria de transformação na região eliminou dez mil postos de trabalho (-0,6%) e o setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas demitiu 39 mil (-2,2%). Em compensação, houve aumento na construção (+1,4% ou geração de 10 mil postos de trabalho) e nos serviços (+0,4% ou +21 mil postos).

O Brasil alcançou recorde na redução da queima de gás natural em 2013, com aproveitamento de 95,4% do gás natural produzido, informou nesta segunda-feira (27), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Em 2012, o índice havia sido de 94,4% e, em 2011, de 92,7%. Segundo a ANP, este foi o maior índice de aproveitamento e o menor volume anual de gás queimado desde a criação da agência em 1998.

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A autarquia informou em nota que a queima de gás natural acima dos limites permitidos pela Portaria ANP nº 249/2000 e dos autorizados através dos Programas Anuais de Produção (PAP) levaram à assinatura de um Termo de Compromisso entre a ANP e a Petrobras, em novembro de 2010.

Foi lançado, então, o Programa de Ajuste para Redução de Queima de Gás na Bacia de Campos (Parq), que contém metas de aproveitamento de gás natural até 2014. Desde então, a ANP também vem restringindo os volumes autorizados de queima extraordinária de gás natural, disse a agência em nota.

O indicador de Custo de Vida por Classe Social (CVCS), apurado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), mostra que a inflação na região metropolitana de São Paulo fechou 2013 em 5,84%, acima dos 5,15% apurados em 2012.

Os segmentos de alimentos e bebidas e transportes foram responsáveis por 70% do aumento registrado no período. Alimentos e bebidas subiram 8,34% ao longo do ano passado e transportes, 4,81%. Na comparação com o mês de novembro, a inflação subiu 0,90% em dezembro, alta de 0,45 ponto porcentual, também puxada por alimentos e bebidas e transportes.

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No varejo, o índice de pesquisa de preços subiu 6,16% em 2013 e 0,90% em dezembro ante novembro. Na análise de dezembro ante novembro, transportes foi o segmento que teve maior impacto, com alta de 2,09%. A inflação de serviços na região metropolitana subiu 5,5% no ano e 0,91% em dezembro ante novembro.

Faixas de renda

As faixas de renda que receberam maior impacto da inflação em dezembro foram as classes D e E, mas, no ano, as classes A e B foram as mais afetadas. Na comparação com dezembro de 2012, por exemplo, o custo de vida para os grupos de faixa de renda mais alta subiu 6,02% e 5,98%, respectivamente, puxados por saúde e despesas pessoais.

A devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos atingiu 2% do total em 2013, o que representou 16,80 milhões dos 838,17 milhões de documentos emitidos no Brasil no ano passado, informou nesta quinta-feira (23), a Serasa Experian. O resultado é levemente inferior aos 2,02% registrados em 2012.

Nas bases de comparação mensal e anual, também houve recuo na inadimplência com cheques. Em dezembro de 2013 houve 1,91% de devoluções, ante 2% em novembro e 2,04% em dezembro de 2012.

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Segundo os economistas da Serasa Experian, o pequeno declínio da inadimplência com cheques ocorrido em 2013 decorreu da manutenção de taxas de desemprego historicamente baixas ao longo do ano passado e da maior preocupação dos consumidores em quitar dívidas em vez de assumirem novos financiamentos.

Regiões

Em 2013, Roraima liderou o ranking estadual de cheques sem fundos no acumulado de 2013, com 11,06% das devoluções. O Amazonas foi o Estado com o menor porcentual (1,37%). Entre as regiões, a primeira posição ficou com o Norte, com 4,33% de cheques devolvidos, enquanto o Sudeste teve o menor porcentual (1,56%).

O saldo de 36,5 mil demissões na indústria paulista em 2013, de acordo com o gerente de Economia da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), Guilherme Moreira, está diretamente relacionado à frustração da expectativa do empresariado com as condições econômicas no ano passado. Apesar de negativo, o resultado de 2013 foi melhor que a perda apurada no ano anterior, quando foram fechadas 54,6 mil vagas, informa a Fiesp em nota.

De acordo com Moreira, o resultado do fechamento de 2013 frustrou a expectativa que a Fiesp tinha de ter pelo menos um saldo positivo no final do ano. Ele lembra que as expectativas da entidade chegou a ser até de um saldo positivo de 30 mil empregos. "A projeção foi revista para baixo ao longo do ano para 20 mil vagas criadas e depois admitimos que seria negativo".

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Para este ano, Moreira acredita em um crescimento na produção industrial, mas pondera que o mercado de trabalho do setor deve permanecer estável. "A gente aposta no crescimento porque a indústria deve ser beneficiada pelo câmbio e pelo aumento da demanda externa", disse. Ele pondera, no entanto, que a trajetória de alta da taxa básica de juros, Selic, já está "refreando o consumo".

Dezembro- Somente em dezembro a indústria paulista demitiu 60,5 mil funcionários. De acordo com o economista, o resultado só não foi pior porque algumas usinas de açúcar e álcool estão mantendo trabalhadores nos campos por conta da colheita prolongada.

De acordo com o balanço da Fiesp, o setor açúcar e álcool foi responsável por 22.289 demissões do total registrado no mês passado. A indústria de transformação demitiu outros 38.211. No acumulado do ano, a indústria sucroalcooleira fechou 584 postos de trabalho, enquanto o setor manufatureiro encerrou 35.916 vagas.

A arrecadação tributária recorde em dezembro, de R$ 118,364 bilhões, foi impulsionada por uma receita extraordinária líquida de R$ 2,5 bilhões em Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) em função do lançamento de ofício e acréscimos legais. A arrecadação extraordinária somou R$ 3,128 bilhões, ante R$ 574 milhões em dezembro de 2012, informou nesta quarta-feira, 22, a Receita Federal.

Também ajudou no resultado de dezembro a arrecadação de R$ 1,48 bilhão com a reabertura do Refis. Com isso, a arrecadação de tributos em dezembro ficou acima dos R$ 116 bilhões informado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no início deste mês.

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No ano passado, a arrecadação dos dois tributos que incidem sobre a lucratividade das empresas (IRPJ e da CSLL) apresentou alta real de 8,46% ante 2012, atingindo R$ 197,165 bilhões. O aumento foi de R$ 15,384 bilhões. Nos últimos meses do ano passado a Receita vinha alertando para o aumento da arrecadação em razão da lucratividade das empresas.

Já a Cofins e o PIS/Pasep - tributos que funcionam como um termômetro da atividade econômica - apresentaram alta real de 8,03%, um aumento de R$ 19,3 bilhões. A arrecadação da receita previdenciária registrou expansão de 3,39% e a do Imposto de Importação e IPI vinculado à importação cresceu 4,78%.

O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito ficou estável em 2013 ante o ano anterior, informou nesta quarta-feira, 22, a Serasa Experian. Embora tenha ficado em zero, o resultado representou uma melhora do indicador, já que em 2012 houve queda de 5,2% em relação a 2011.

De acordo com nota, os economistas da Serasa Experian atribuem o comportamento de 2013 à continuidade das sucessivas elevações da taxa básica de juros, o que encareceu o crédito corporativo, e às incertezas quanto ao cenário econômico doméstico.

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O balanço do ano aponta que a busca por crédito cresceu entre as grandes (18%) e médias empresas (3,8%), mas recuou entre as micro e pequenas (-0,5%). Dois dos três setores econômicos pesquisados exibiram alta - empresas de serviços (3,5%) e industriais (1,6%). Já entre as empresas comerciais a procura por crédito caiu 3,2%.

Na comparação mensal, e sem ajuste sazonal, o Indicador de Demanda das Empresas por Crédito registrou queda de 6,6% ante novembro. Em relação ao mesmo mês de 2012, no entanto, dezembro apresentou alta de 12,9%.

O Estado de São Paulo foi o que mais gerou postos de trabalho no ano passado, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em 2013, foram criadas 267.812 vagas.

O Rio de Janeiro foi o segundo Estado com o melhor resultado, com 100.808 vagas. O Paraná ficou com a terceira posição, com 90.349 vagas. Em quarto, ficou o Rio Grande do Sul, com 90.164 vagas. Minas Gerais ficou em quinto lugar, com 88.484 vagas. Os Estados que mais fecharam postos no ano passado foram Rondônia, com 3.221 vagas a menos, e Alagoas, com 1.484 a menos.

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Por regiões, o Sudeste foi a região que mais abriu postos de trabalho, com 476.495 vagas; seguida pelo Sul, com 257.275 postos; Nordeste, com 193.316; Centro-Oeste, com 127.767; e Norte, com 62.318. As áreas metropolitanas criaram 331.229 postos de trabalho. São Paulo foi a que mais gerou postos de trabalho, com 129.401; seguida por Rio de Janeiro, com 72.827; Porto Alegre, com 33.274; Fortaleza, com 31.871; e Salvador, com 17.569.

O interior foi responsável pela criação de 465.542 vagas. São Paulo foi quem mais gerou postos de trabalho, com 138.411 vagas; seguido por Minas Gerais, com 81.979; Paraná, com 71.845; e Rio Grande do Sul, com 56.890.

O saldo líquido de geração de empregos formais em 2013 ficou em 1.117.171 e foi o pior dos últimos dez anos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho. O resultado só foi melhor que o verificado no ano de 2003, quando foram gerados 821.704 empregos.

O saldo do ano passado é resultado de 22.092.164 admissões e 20.974.993 demissões. O saldo de empregos em 2013 caiu 18,61% ante 2012, de acordo com a série ajustada, cujo resultado de 2012 é de 1.372.594. Pela série sem ajuste, em que 2012 teve saldo de 868.241, a alta em 2013 foi de 28,67%.

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A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE e é a preferida do Ministério do Trabalho e Emprego. Após esse período, há um ajuste da série histórica, quando as empregadoras enviam as informações atualizadas para o governo.

Os produtos de alimentação, higiene e limpeza reunidos na cesta de consumo básico das famílias paulistanas de baixa renda tiveram em 2013 um aumento médio de 1,28%, mostra levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em convênio com a Fundação Procon, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo.

Com o reajuste, o conjunto de 31 produtos da cesta passou de R$ 377,26 no dia 27 de dezembro de 2012 para R$ 382,08 no fim do ano passado. Os alimentos foram reajustados em 0,27%, enquanto os produtos de limpeza e higiene, em 6,63% e 5,31%, respectivamente.

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Dos 22 itens alimentícios da cesta básica do paulistano, 11 tiveram aumento no ano passado, 1 atravessou 2013 sem reajuste e 10 tiveram o preço reduzido. As maiores altas foram da farinha de mandioca (41,78%), farinha de trigo (34,07%), leite em pó (28,48%) e macarrão (16,23%). As maiores quedas foram detectadas nos preços da cebola (29,01%), do feijão (26,67%), óleo de soja (21,41%), alho (20,20%) e açúcar (14,29%).

No grupo limpeza, de acordo com o Procon, a maioria dos produtos aumentou de valor e apenas o sabão em barra teve seu preço reduzido em 2,20% no ano passado. Dos bens de higiene, três apresentaram taxas positivas e dois, negativas.

A Comissão de Ciência e Tecnologia e Informática da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) finalizou as atividades de 2013 com várias atividades realizadas. O colegiado, presidido pela deputada Terezinha Nunes (PSDB) discutiu as melhorias para o setor de pesquisa científica, a Medida Provisória dos Portos, a promoção à Semana Estadual de Ciência e Tecnologia e fez debates sobre a gratuidade na Universidade de Pernambuco (UPE). 

Sobre as matérias aprovadas pela Comissão está a de autoria do Poder Executivo que destina as receitas estaduais relativas aos royalties da exploração do petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos exclusivamente à educação, ciência, tecnologia e inovação. 

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Ainda durante decorrer de 2013, o colegiado também visitou a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe) e se reuniram com o reitor da Universidade de Pernambuco, Carlos Calado, para conhecer as instalações, as demandas da instituição e as necessidades dos alunos.

Entre as audiências públicas, a equipe de deputados em conjunto com as Comissões de Desenvolvimento Econômico e de Cidadania debateram a Medida Provisória dos Portos, que estabelece novas regras para concessão e exploração dos portos no Brasil e a educação como instrumento da democracia e inovação tecnológica.

Com informações da assessoria

 

A queda nos preços da tarifa de energia elétrica foi o principal fator de influência para que a inflação entre idosos (IPC-3i) de 2013 fosse menor do que a inflação medida entre consumidores de todas as faixas etárias (IPC-Br). O IPC-3i teve alta de 5,48% no ano passado, enquanto o IPC-Br subiu 5,63%.

De acordo com o economista André Braz, da Fundação Getulio Vargas (FGV), o peso desse gasto é maior no orçamento dos idosos. "Eles não saem para trabalhar. Por isso, a despesa com tarifa elétrica é maior." A FGV considera que 3% da renda dos consumidores da terceira idade é destinada à conta de luz, enquanto no índice geral esse peso é de 2,5%.

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Na contramão, a alta de 8,08% do plano de seguro-saúde (que compromete 8% do orçamento dos idosos) impediu um alívio mais intenso dos gastos. O aluguel, que subiu 9,25% no ano e tem um peso maior do que para os mais jovens, também foi um impacto importante, ressaltou Braz.

No último trimestre do ano, as variações climáticas típicas de verão provocaram alta nos alimentos in natura, enquanto o câmbio ainda impactou o trigo e seus derivados em outubro e no início de novembro. Com isso, a inflação dos idosos acelerou a 2,10% no quarto trimestre, contra 0,19% nos três meses anteriores.

Os registros de inadimplência do consumidor caíram 0,4% em 2013, na comparação com 2012, em todo o País. A apuração, feita pela Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), já desconta todos os efeitos sazonais.

A única região que apresentou queda no número de registros de inadimplência em 2013 sobre 2012, contudo, foi o Sudeste (3,4%) - um movimento capaz de trazer o indicador geral para baixo. Todas as demais apresentaram aumento nos registros na comparação de 2012, com a maior alta registrada no Nordeste (7,2%), seguida pelo Norte (4,7%), Centro-Oeste (2,0%) e Sul (0,4%).

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Para a Boa Vista Serviços, a continuidade do aumento do rendimento real, o baixo desemprego e o efeito da queda dos juros são fatores que justificam o recuo na inadimplência em 2013. A instituição também cita a maior seletividade na concessão de crédito por parte dos credores e um cenário de consumidores mais cautelosos.

No último mês do ano, a inadimplência registrou quedas de 4,5% ante novembro e de 1,7% na comparação com dezembro de 2012. O valor médio das dívidas vencidas e não pagas registradas no mês foi de R$ 1.386. Todas as regiões diminuíram o número de registros em dezembro ante novembro, com destaque para as quedas no Nordeste (4,7%) e no Sudeste (5,2%).

Varejo

Quando considerado apenas o setor de varejo, o indicador apresentou queda de 1,2% em 2013 ante 2012, com destaque para queda de 5,4% nos registros de inadimplência na região Centro-Oeste.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, admitiu nesta sexta-feira (10), por meio de nota, que a inflação ao consumidor medida pelo IPCA no ano passado mostrou resistência "ligeiramente acima daquela que se antecipava". O índice divulgado pelo IBGE hoje encerrou 2013 em 5,91%.

"Essa resistência da inflação, em grande medida, se deveu à depreciação cambial ocorrida nos últimos semestres, a custos originados no mercado de trabalho, além de recentes pressões no setor de transportes", citou o presidente.

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Tombini ressaltou na nota, porém, que apesar da elevação ante os 5,84% observados em 2012, a inflação se posicionou dentro do intervalo de tolerância fixado para o ano. O Conselho Monetário Nacional (CMN) determinou uma meta de 4,5% para 2013, com intervalos de tolerância de 2 pontos porcentuais para cima e para baixo.

O presidente do BC só se pronuncia por meio de comunicado sobre o tema porque está no chamado "quiet period" por conta da proximidade da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para a próxima quarta-feira (15).

Depois do resultado da inflação de dezembro e do dado fechado do ano, cresceu no mercado de juros a chance de alta de 0,5 ponto porcentual na Selic este mês. Se for confirmada, a taxa básica Selic passará para 10,50% ao ano.

O Índice ABCR de Atividade acumulou expansão de 3,8% em 2013. O indicador, produzido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada, mede o fluxo de veículos nas estradas concedidas à iniciativa privada no País. Levando em conta apenas os veículos leves, a alta do fluxo no ano passado nas rodovias pedagiadas foi de 4,1%. O crescimento na movimentação de veículos pesados foi um pouco menor: 3,1%. O resultado de dezembro, já dessazonalizado, recuou 0,8% na comparação com novembro. O fluxo de veículos leves registrou queda de 0,3% e o de pesados diminuiu 4%.

O desempenho de dezembro, avalia Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria, indica que houve uma correção no fluxo dos leves, após duas fortes altas, de 1,4% em novembro e de 1% em outubro, na comparação mensal. "A média móvel do índice aponta para um comportamento mais favorável, condizente com os atuais dados de renda, que são indicadores associados aos leves", afirmou Bacciotti, em nota.

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Já a queda na movimentação dos veículos pesados no último mês de 2013 acompanhou o ritmo da economia. "Em novembro, a indústria estava em um terreno negativo, o que deve se confirmar para dezembro", disse o economista, para quem a principal contribuição para essa baixa veio do setor automotivo - a produção de veículos em relação a novembro caiu 6,5%, de acordo com dados da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) dessazonalizados pela Tendências. "Para a produção começar a ser retomada, é preciso regularizar os estoques, que ainda estão muito altos", afirmou.

No acumulado de 2013, o fluxo veículos pesados cresceu 3,1% graças ao bom desempenho do setor agropecuário. Bacciotti nota que o resultado veio bem acima da produção industrial, cuja estimativa de crescimento é de 1,6% para o mesmo período. "O dado é um pouco superior porque a questão agrícola teve uma influência muito forte, principalmente com a inclusão dos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul, onde a atividade é bastante relevante", justificou. De acordo com a Tendências, o PIB agropecuário de 2013 deverá crescer 8,2%.

A economista Alessandra Ribeiro, sócia da Tendências Consultoria Integrada, classificou o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013, de 5,91%, como "desastroso", levando em conta o esforço de desonerações feito pelo governo para controlar a alta de preços administrados como o da energia elétrica. "Não tem nada para comemorar. É muito ruim, em um ano no qual o governo fez de tudo e tomou medidas que custaram caro", disse.

Ela lembrou que os preços administrados fecharam 2013 com alta de apenas 1,5%, influenciados principalmente pela redução do preço da energia elétrica, de cerca de 20%, pela ausência de aumento nas tarifas de transporte público em muitas cidades e também pelo controle de preços da gasolina, que ainda estão defasados com relação ao mercado internacional. Os preços administrados terminaram o ano passado em alta de 1,5%, enquanto os preços livres subiram 7,3%. "Só que nos próximos meses a inflação mais baixa dos preços administrados será em parte revertida. A gente projeta avanço de 4,3% para os administradas em 2014, e isso terá repercussão no IPCA", explicou.

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A economista também chamou a atenção para a piora dos núcleos do IPCA em dezembro com relação a novembro. "Limpando os itens mais voláteis e as pressões atípicas, os núcleos apontam uma inflação subjacente de 0,70% em dezembro, que é bastante alta", afirmou. Anualizada, esta inflação apontada pelos núcleos ficaria em 8,7%. "Isso assusta e só mostra que em 2014 o quadro seguirá muito apertado no que diz respeito à inflação."

Segundo Alessandra, esse cenário reforça a expectativa de que o ano que se inicia será de inflação alta, na casa dos 6%, com risco de estouro do teto de 6,5% da meta buscada pelo Banco Central. "Nessa previsão de 6% existe pouco espaço para a acomodação de choques. Se o ano tiver qualquer choque de câmbio ou de alimentos, há risco de a inflação ficar muito próxima do teto ou passar do teto."

A inflação no Brasil está se consolidando no nível de 6% ao ano, na avaliação do economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, ao comentar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2013, que subiu 5,91%, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 10. "A inflação está estabilizada, mas não controlada, porque controlada é uma inflação de 4,5%", disse, citando a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

"A inflação tem rodado sistematicamente acima de 6% e está se cristalizando em torno desse patamar. Preços livres aceleraram e administrados caíram. Não fossem manobras do governo, como em energia e IPI, para reduzir os preços, provavelmente teríamos o IPCA acima do teto da meta", acrescentou.

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Para ele, falta um ajuste monetário na intensidade suficiente para controlar o problema e, principalmente, o governo reduzir os gastos públicos. "O governo insiste em estimular a demanda doméstica", criticou.

Já a avaliação do economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, o resultado do IPCA de 2013 mostra que a perspectiva para a inflação em 2014 é preocupante e dificilmente registrará uma alta nos preços inferior à do ano passado. Ele lembra que houve um represamento da inflação no ano passado, com desonerações ao longo do ano - em energia, IPI e com aumento da gasolina abaixo do esperado.

"Temos um IPCA que não está num nível real, está abaixo, e pela necessidade de ajustes nos próximos anos as desonerações vão começar a ser repensadas, o que traz impacto em preços", disse o economista. Por causa disto e de uma política pouco agressiva do Banco Central para baixar a inflação, ele trabalha com um cenário de IPCA em torno de 6,5% em 2014.

"O governo tinha a vontade muito grande de que o IPCA ficasse abaixo do registrado em 2012, como tentativa de sinalização de que a política monetária estaria surtindo efeito", lembra Vale. O desejo de Brasília, contudo, não se concretizou. Mesmo assim, o economista acredita que o Banco Central terá dificuldade para subir os juros em ano eleitoral e trabalha com alta de 0,25 ponto porcentual na Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de janeiro e depois estabilidade até as eleições presidenciais, em outubro. "O Banco Central deve parar de subir os juros agora em janeiro e, como efeito, trará mais dúvidas sobre a inflação de 2015", explica.

Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff não permitirá uma ousadia maior do Banco Central em 2014. "É um esforço de política monetária que não sei se ela está disposta a permitir agora", afirma. "O que se vê hoje são dois anos preocupantes de inflação e, pelo retrospecto, vemos uma inflação média de 6%, que é o que a Dilma vai entregar."

Na avaliação do economista-chefe da MB Associados, o Banco Central já sinalizou que trabalha com uma inflação implícita de 5,5%. "Um BC de antigamente estaria extremamente preocupado com esse 5,5% consolidado e teria uma postura agressiva nas taxa de juros", analisa. O economista projeta que a presidente Dilma será reeleita neste ano e a Selic subirá, nas duas reuniões posteriores à eleição, 0,25 ponto porcentual em cada encontro do Comitê de Política Monetária (Copom). Apesar disso, ainda ficará aquém do patamar necessário para trazer o IPCA para mais próximo da meta, que segundo Vale é de 14% ao ano.

De acordo com ele, é difícil imaginar neste cenário que o IPCA deste ano seja inferior ao do ano passado. Durante todo o primeiro trimestre, a previsão do economista é de que a inflação fique em torno de 5,9%, com impactos de alimentação e energia. "Vemos uma inflação estabilizada em um nível elevado", mencionou.

Em paralelo às negociações com novos jogadores, a  diretoria do Náutico tenta fazer um acerto com os atletas de 2013. Muitos estão sem receber o direito de imagem e salários desde setembro e, para não acumular, os dirigentes alvirrubros estão tentando um acordo com todos.

“A nova gestão quer dar uma enxugada nas dívidas. Já estamos negociando com alguns jogadores. Fizemos propostas para Auremir e Tiago Real. Com Derley já fizemos um acerto. Aos poucos, faremos esses ajustes. Todos irão receber. Saindo ou ficando no clube”, garantiu o gerente de futebol Lúcio Surubim.

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Além de quitar os débitos, a gestão de Glauber Vasconcelos pretende limpar o nome do Náutico no mercado.  Muitos jogadores estão com medo de atuar no clube devido às dívidas e os que chegam temem não receber so vencimentos no futuro.

“Vamos pagar aqueles do passado para dar exemplo aos que estão aqui. Esses jogadores terão tranquilidade em saber que futuramente isso não acontecerá com eles”, finalizou Surubim.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 5,91% em 2013, ante 5,84% em 2012 e acima do centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5%, divulgou nesta sexta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado também ficou acima do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma taxa entre 5,73% e 5,88%, com mediana de 5,81%.

Em dezembro do ano passado, o índice subiu 0,92%, ante uma variação positiva de 0,54% em novembro. O resultado também ficou acima das estimativas, que iam de 0,75% a 0,89%, com mediana de 0,83%. Os técnicos do IBGE concedem entrevista coletiva em instantes para comentar os resultados.

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