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O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do México avançou no maior ritmo em três anos em 2013, impulsionado pelo aumento nos custos da energia. O CPI subiu 3,97% no ano passado, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas do país, o maior avanço desde 2010.

Em dezembro, o CPI subiu 0,57%, levemente acima da expectativa de alta de 0,53%. O núcleo do CPI, que exclui energia e alimentos, avançou 0,33% no mês passado e terminou 2013 com alta de 2,78%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O preço dos itens que compõem a cesta básica subiu em 2013 nas 18 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente sua pesquisa nacional. Nove capitais registraram altas acima de 10% no ano passado, com as elevações mais altas registradas em Salvador (16,74%), Natal (14,07%) e Campo Grande (12,38%). As menores altas foram apuradas em Goiânia (4,37%) e Brasília (4,99%).

O mercado financeiro, de acordo com a mais recente pesquisa semanal Focus, realizada pelo Banco Central, espera que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência oficial da política de meta de inflação, tenha fechado o ano passado em 5,74%. O resultado oficial será anunciado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Considerando apenas o mês de dezembro, o preço da cesta básica subiu em 15 das 18 cidades pesquisadas, com estabilidade em Vitória e quedas apenas em Aracaju (-0,88%) e Rio de Janeiro (-0,43%). Goiânia e Florianópolis registraram as maiores altas no último mês do ano passado, de 7,95% e 7,86%, respectivamente.

O valor mais alto de cesta básica em dezembro foi encontrado em Porto Alegre, onde o preço dos itens somou R$ 329,18. Na sequência, vêm São Paulo (R$ 327,24) e Vitória (R$ 321,39). Já os valores mais baixos foram observados em Aracaju (R$ 216,78), João Pessoa (R$ 258,81) e Salvador (R$ 265,13).

São Paulo

São Paulo foi a capital que registrou o segundo maior valor de cesta básica em dezembro, de R$ 327,24, alta de 7,33% sobre o valor apurado em dezembro de 2012 (R$ 304,90). No último ano, a variação dos preços dos alimentos básicos em São Paulo foi superior ao aumento do salário mínimo, de acordo com o Dieese, o que fez com que o porcentual do salário comprometido com a compra da cesta subisse de 47,08% em 2012 para 48,44%.

O Dieese destaca altas de 30,72% na farinha de trigo, 19,92% no leite, 19,20% na banana, 15,10% na batata, 14,99% no pão francês, 13,44% na manteiga, 8,63% na carne e 3,76% no tomate em 2013 na capital paulista. Foram registradas quedas nos preços do óleo de soja (-22,38%), açúcar (-20,96%), feijão (-20,10%), café em pó (-7,83%) e arroz (-6,51%).

Em dezembro ante novembro, seis produtos registraram aumento de preço na capital paulista: tomate (8,73%), açúcar (3,43%), batata (2,92%), carne bovina (0,83%), óleo de soja (0,37%) e pão francês (0,32%). Manteiga e arroz continuaram com preços estáveis e foram registradas quedas nos valores do feijão (-9,86%), leite in natura integral (-2,49%), banana (-0,92%), farinha de trigo (-0,91%) e café em pó (-0,72%).

Salário mínimo

O salário mínimo deveria ter sido de R$ 2.765,44 em dezembro para suprir as necessidades básicas do trabalhador brasileiro e de sua família, estima o Dieese, com base nos números da Pesquisa Nacional da Cesta Básica em 18 capitais.

A instituição leva em conta o custo apurado para a cesta básica mais cara no período, a de Porto Alegre, de R$ 329,18, e o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Pelas contas do Dieese, portanto, o menor salário deveria ser 4,08 vezes o valor do mínimo vigente em dezembro, de R$ 678. Em dezembro de 2012, o valor necessário para atender às despesas de uma família foi de R$ 2.561,47, ou 4,12 vezes o mínimo vigente no período, de R$ 622.

Tempo de trabalho

A jornada de trabalho necessária para comprar os alimentos essenciais por um trabalhador que ganhava o salário mínimo em dezembro, na média das capitais, subiu para 94 horas e 47 minutos. Em novembro, o tempo médio de trabalho era de 93 horas e 25 minutos e, em dezembro de 2012, de 94 horas e 23 minutos.

O Dieese fez a comparação do custo da cesta com o salário mínimo líquido, após o desconto da Previdência Social, e apurou que o trabalhador remunerado pelo piso comprometeu em dezembro 46,83% dos vencimentos para comprar os mesmos produtos que, em novembro, comprometiam 46,16%. Em dezembro de 2012, o comprometimento era de 46,64%.

O número de títulos protestados no País ficou praticamente estável em 2013, com recuo de 0,1% na comparação com 2012, de acordo com a Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Para empresas, o recuo foi de 3,4%, enquanto para as pessoas físicas foi registrado aumento de 6%.

Na comparação de dezembro com novembro, o número de títulos protestados subiu 3,1% no total, com alta de 2,6% para empresas e de 3,9% para pessoas físicas. Ante o mesmo mês de 2012, os títulos protestados aumentaram 8,2% no total, com alta de 4,3% para pessoas jurídicas e 15,2% para pessoas físicas.

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O valor médio dos títulos protestados em dezembro foi de R$ 2.482. Para empresas, o valor correspondeu a R$ 2.989 e, para pessoas físicas, a R$ 1.664.

Regiões

Em 2013, apenas a região Norte registrou aumento no total de títulos protestados das empresas (7,6%). As demais regiões registraram recuo na comparação com 2012, com destaque para a redução de 6% na região Sul, acima da média nacional (queda de 3,4%). A região Norte registrou o maior valor médio dos títulos protestados para pessoas jurídicas no último mês do ano passado (R$ 5.477).

Os preços dos produtos vendidos pelo comércio eletrônico caíram em média 0,77% em 2013, de acordo com o índice da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e do site Buscapé (Fipe/Buscapé) divulgado nesta terça-feira (7). Em dezembro, foi registrada deflação de 2,44%, a segunda maior queda nos três anos de cálculo do índice.

No ano, dos dez grupos pesquisados, seis apresentaram aumento de preço e quatro, redução. Das 151 categorias de produtos, 96 tiveram aumento médio de preços de 3,2% e 55 registraram queda de 4%. O grupo com a maior recuo foi o de moda e acessórios (-7,92%), puxado principalmente por tênis (-13,3%). Já o grupo Casa e Decoração teve o maior aumento anual de preços (4,82%), influenciado especialmente pelos itens cama (6,19%) e colchão (4,09%).

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O grupo de maior peso no cálculo da inflação no comércio eletrônico é o de eletrodomésticos. Seu aumento médio no ano foi de 3%, impactado pelos itens geladeira (3,40%), fogão (2,39%), freezer (5,46%), micro-ondas (3,85%) e aspirador de pó (6,34%).

O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil no Estado de São Paulo atingiu R$ 1.099,57 por metro quadrado em dezembro, alta de 0,06% na comparação com novembro. No acumulado do ano, a alta foi de 7,30%.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (7), pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), que realiza a pesquisa em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O CUB é o índice oficial que reflete a variação dos custos do setor para a utilização nos reajustes dos contratos de obras.

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Em dezembro, os custos com mão de obra subiram 0,09% em relação ao mês anterior, os salários dos engenheiros permaneceram estáveis, enquanto os custos das construtoras com materiais de construção subiram 0,02%.

Já o "CUB desonerado", que considera as obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos, chegou a R$ 1.024,03 por metro quadrado em dezembro, alta de 0,06% no mês. Neste caso, os custos com mão de obra subiram 0,10% em dezembro, os salários dos engenheiros se mantiveram inalterados e os custos das construtoras com materiais de construção aumentaram 0,02%.

Em dezembro, quatro dos 41 insumos da construção pesquisados variaram acima do IGP-M do mês, que ficou em 0,60%. Entre os que tiveram os maiores reajustes, estão: óleo diesel, com alta de 1,34%, alimentação tipo marmitex, com 0,73%, e cimento CPE-32 saco 50 quilos, 0,64%.

Dois indicadores

A partir de dezembro, os sindicatos da construção de todo o País passaram a divulgar dois valores para o CUB. O primeiro CUB refletirá os custos das obras não incluídas na desoneração da folha de pagamentos e que continuam no recolhimento da contribuição mensal patronal de 20% para o INSS. Entre estas, figuram as das incorporadoras imobiliárias e das construtoras de obras de infraestrutura.

O segundo CUB mostrará os custos das obras que, dependendo da data de abertura da CEI (matrícula da obra no INSS), sujeitam as empresas a recolher uma contribuição previdenciária de 2% sobre a receita bruta mensal, no lugar da contribuição de 20% sobre a folha.

A Polícia Federal alcançou recorde histórico de apreensão de cocaína, maconha e de bens de organizações criminosas especializadas em tráfico de drogas em 2013. Foram apreendidas mais de 256 toneladas de drogas: 35,7 toneladas de cocaína e 220,7 toneladas de maconha. Também foram apreendidos R$ 80,1 milhões em bens.

São Paulo foi o Estado onde houve mais apreensão de cocaína. A Polícia Federal recuperou mais de 11 toneladas da droga no Estado, cerca de 30% do total. No caso da Maconha, o Mato Grosso do Sul teve o maior número de apreensões, com 85 toneladas identificadas pelos agentes.

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De acordo com o Diretor Geral da PF, Leandro Daiello Coimbra, o aumento das apreensões de drogas no ano passado está relacionado à desarticulação de grandes organizações criminosas especializadas em tráfico de drogas e à maior presença da instituição nas fronteiras.

Em 2011, as apreensões de cocaína totalizaram 24,4 toneladas. No ano seguinte, em 2012, caíram para 19,8 milhões. No caso da maconha, as apreensões passaram de 174,1 toneladas em 2011 para 111,2 toneladas em 2012, antes de atingirem o volume histórico do ano passado. As apreensões de bens saltaram de R$ 48 milhões para R$ 80,1 milhões entre 2011 e 2013.

Os pedidos de falência recuaram 3,1% no ano passado no País e as falências decretadas cresceram 28,4%, informou nesta segunda-feira (6) a Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).

Apenas em dezembro do ano passado ante o mês imediatamente anterior os pedidos de falência tiveram alta de 15,3%. Já em relação a dezembro de 2012, os pedidos diminuíram 2,1%. Em relação às falências decretadas, no mês passado na comparação com novembro houve alta de 4,4%. Já na comparação de dezembro com o mesmo mês de 2012 houve aumento de 73,2%.

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De acordo com a Boa Vista, no ano passado houve melhoria da tendência para os indicadores de solvência das empresas quando comparados a 2012. "Enquanto os números de pedidos de falência diminuíram, as recuperações decretadas e requeridas desaceleraram, mas mantiveram ainda um crescimento de dois dígitos em 2013", diz a Boa Vista. No caso das falências decretadas, que ainda apresentaram alta, o resultado reflete o grande número de pedidos falimentares de 2012. "Em suma, 2013 apresenta-se como um ano de ajuste das empresas", explicou a empresa.

Para este ano, a perspectiva é de manutenção do quadro de ajuste de 2013. "Algumas expectativas favoráveis da economia, como mercado de trabalho aquecido e queda da inadimplência de empresas e de consumidores, podem contribuir para que este quadro se mantenha em 2014".

O preço médio dos imóveis residenciais no País subiu 12,7% em todo o ano de 2013. Em 2012, a alta foi de 13,7%, de acordo com o Índice Fipezap, divulgado nesta segunda-feira, 6, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), responsável pela pesquisa, que é feita a partir dos anúncios do site Zap em sete capitais.

Já o índice ampliado, com o levantamento de preços em 16 cidades, mostra avanço de 13,7% no valor das moradias em 2013. Até junho de 2012, apenas sete cidades faziam parte da pesquisa. Assim, não é possível comparar o índice ampliado de 2013 com o de 2012.

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A menor variação dos preços no ano de 2013 foi registrada em Brasília, onde o preço médio subiu 4,2%, patamar menor do que a inflação (a projeção do boletim Focus para o IPCA no ano é de 5,7%). As demais cidades tiveram aumentos variando entre 9,5% em São Bernardo do Campo (SP) e 37,3% em Curitiba.

Em São Paulo, maior mercado imobiliário do País, os preços cresceram 13,9% em 2013, patamar abaixo dos 15,8% de 2012. No Rio de Janeiro, a alta foi de 15,2%, resultado levemente superior aos 15,0% do ano anterior.

Belo Horizonte encerrou 2013 com alta de 9,7% nos preços dos imóveis residenciais, Salvador com 10,7%, Fortaleza com 14,1%, e Recife com 13,4%. (

A carga de energia elétrica no País cresceu 2,9% no mês de dezembro de 2013, em relação ao mesmo mês de 2012, para 64,348 mil MW médios, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 6, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em relação a novembro deste ano, entretanto, houve recuo de 0,8%. No acumulado no ano de 2013, a expansão foi de 3,7%. A carga de energia é a soma do consumo e das perdas de energia do sistema.

Entre as regiões do País, a carga de energia elétrica no subsistema Sudeste/Centro-Oeste recuou 0,5% em dezembro de 2013 ante dezembro de 2012, para 37,895 mil MW médios. No mesmo período de comparação, a carga do Sul expandiu 4,8%, para 11,202 mil MW médios. No Nordeste, o crescimento foi de 2,5%, para 10,021 mil MW médios. No Norte, a carga aumentou vigorosos 30,7%, para 5,230 mil MW médios, refletindo o ingresso de Manaus (AM) ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no começo de julho de 2013.

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Segundo o ONS, o recuo percebido na carga no subsistema Sudeste/Centro-Oeste explica-se por um comportamento atípico verificado em dezembro de 2012, quando a ocorrência de temperaturas mais altas que o esperado para aquela época do ano refletiu-se em um aumento da carga residencial e comercial, com a maior utilização dos aparelhos de refrigeração e ventilação. Além disso, "o comportamento da carga desse subsistema tem sido fortemente afetado pelo comportamento da indústria, que ainda não apresentou uma dinâmica de recuperação bem definida", apontou o operador, no boletim de carga mensal. "Com relação a novembro de 2013, a variação pode ser explicada, principalmente, pela esperada redução de carga nas semanas de Natal e Ano Novo", acrescentou.

Vinte e dois agentes pastorais, a maioria padres e voluntários laicos católicos, foram mortos em 2013 no mundo, número quase duas vezes maior do que em 2012, informou nesta sexta-feira (3) a agência missionária Fides.

O continente americano lidera o ranking das violências. Com sede no Vaticano, a agência divulga anualmente este balanço. Segundo ela, 19 padres, uma religiosa e dois laicos foram assassinados no ano passado. No ano anterior, 2012, a Fides registrou 13 mortes; 26 em 2011 e 25 em 2010.

Em seu relatório, a agência mostra que a América é o continente com maior número de mortes: 15 ao todo, especialmente na Colômbia e no México. Há casos também no Brasil, na Venezuela, no Panamá e no Haiti. Na África, três pessoas foram mortas: um padre na Tanzânia, uma religiosa em Madagascar e um laico na Nigéria.

A Ásia também contabilizou três mortes: um padre na Índia, outro na Síria e um laico nas Filipinas. Na Europa, um padre foi assassinado na Itália. Na maior parte dos casos as pessoas foram mortas em tentativas de assaltos à mão armada ou de roubo, seguidas ou não de agressão "brutal e feroz" - informa a Fides, que vê um "sinal de delinquência moral e de pobreza econômica e cultural".

A agência menciona também os casos de padres, religiosos ou laicos que foram sequestrados ou estão desaparecidos. O relatório alerta para a situação na Síria, assolada por uma guerra civil, onde alguns prelados ou religiosos não deram mais sinal de vida. É o caso do padre italiano Paolo Dall’Oglio, desaparecido desde o último mês de julho no norte da Síria.

O economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, avaliou que o resultado fiscal apresentado nesta sexta-feira, 3, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega é ruim, apesar de cumprir a meta estabelecida pelo governo. "A meta foi cumprida do ponto de vista numérico. Mas a qualidade da situação fiscal é péssima, porque ela só foi atingida por causa de receitas extraordinárias não recorrentes arranjadas no fim do ano", disse, referindo-se aos valores arrecadados com o leilão do campo de Libra, com a antecipação de dividendos e com o Refis - programa de refinanciamento de dívidas tributárias do governo federal.

Mantega anunciou que o governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência) fez um superávit primário de aproximadamente R$ 14 bilhões em dezembro, o que resultou em quase R$ 75 bilhões no ano, acima da meta de R$ 73 bilhões. Segundo Serrano, em 2014 o quadro fiscal será ainda mais desafiador, já que a atividade não está crescendo no ritmo esperado, o que prejudica a arrecadação, e será difícil repetir o volume de receitas extraordinárias. "O governo terá um desafio maior de controlar gastos, principalmente de custeio, que em 2013 aumentaram muito e ficaram inclusive acima dos investimentos federais", disse.

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Serrano avalia que o Brasil não deve ter sua da nota de classificação de risco rebaixada pelas agências internacionais em 2014, pois a sustentabilidade da dívida pública brasileira, segundo ele, ainda é favorável. "Mas, se a situação fiscal não for revertida e o país continuar com crescimento baixo e inflação alta, esse rebaixamento pode acontecer em 2015."

A importação de combustíveis e lubrificantes cresceu 13,8% em 2013 na comparação com o ano anterior. No ano passado, as importações somaram US$ 40,502 bilhões e em 2012, US$ 35,313 bilhões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 02, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

No mesmo período, a importação de matérias-primas e intermediários subiu 5,8%. Em 2013, registrou US$ 106,5 bilhões e, em 2012, US$ 99,872. As compras de bens de capital aumentaram 5,4%. Em 2012, foi de US$ 48,623 bilhões e, em 2013, de US$ 51,652 bilhões. Já os bens de consumo cresceram 3,2%, passando de US$ 39,373 em 2012 para US$ 40,963 bilhões.

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Em 2013, a China foi a principal origem das importações, com US$ 37,3 bilhões. Em segundo lugar aparecem os Estados Unidos, com US$ 36,3 bilhões, e em terceiro, a Argentina, com US$ 16,5 bilhões.

Na comparação com 2012, cresceram as compras com origem nos principais blocos econômicos, segundo o governo. Houve queda, entretanto, de 13,1% nas importações da Europa Ocidental , devido a petróleo em bruto, helicópteros e carvão, entre outros, e de 1,2% nas importações vindas do Oriente Médio, devido, entre outros, a gás natural, naftas, petróleo em bruto.

O crescimento das importações com origem no Mercosul foi de apenas 0,2%, sendo que houve queda de 0,7% no caso da Argentina, devido a petróleo em bruto, farinha de trigo, trigo em grão, carne bovina, entre outros. Nas compras com origem na África, o aumento foi de 21,3%, devido ao aumento de gás, querosene e óleos combustíveis.

As importações vindas dos Estados Unidos cresceram 10,4%, graças ao impacto de trigo em grão, gás propano, gasolina, entre outros. Também cresceram, em 9,2% as compras com origem na América Latina e Mercosul, exceto Caribe, devido a alumínio e resíduos, cimentos hidráulicos e aparelhos para interrupção.

No caso da Ásia, o crescimento foi de 5,5%, dado que 8% foi o crescimento das importações vindas da China, devido a compostos organo-inorgânicos, bombas e compressores, entre outros. Também foi de 5,5% o crescimento das compras com origem na União Europeia, graças às compras de gás natural, automóveis, entre outros.

As exportações de plataformas para extração de petróleo ajudaram a reforçar o superávit comercial em dezembro e no ano de 2013. Essas operações somaram US$ 1,155 bilhão no mês passado. No acumulado do ano, a exportações de plataformas para extração de petróleo somaram US$ 7,736 bilhões, alta de 426,4% em relação a 2012.

Por conta da exportação das plataformas, as vendas externas de manufaturados em dezembro bateram recorde para o mês, com alta de 15,3%. As exportações de básicos caíram 9,7% no mês passado ante dezembro de 2012 e as de semimanufaturados, 4,7%, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) divulgados nesta quinta-feira, 02.

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As vendas externas de manufaturados registraram alta no ano passado (1,8%). Já os semi manufaturados apresentaram queda de 8,3% e os básicos, de 1,2% em relação ao ano anterior.

 

China

A China foi o principal destino das exportações brasileiras em 2013, totalizando US$ 46,026 bilhões, um crescimento de 10,8% em relação a 2012. Os Estados Unidos ficaram em segundo lugar. As vendas externas brasileira para o mercado norte-americano somaram US$ 24,856 bilhões, queda de 8,2% em relação ao ano anterior.

Apesar de todas as dificuldades no comércio bilateral, a Argentina foi o terceiro destino das exportações brasileiras que totalizaram US$ 19,616 bilhões, o que significa um incremento de 8,1%.

Entre os blocos, as exportações do Brasil para o Mercosul cresceram 5,2% e para Ásia, 2,3%. Por outro lado, houve queda de 3,6% para a União Europeia.

As importações brasileiras foram recordes em 2013, ao totalizarem US$ 239,617 bilhões, aumento de 6,5% em relação a 2012 pelo critério de média diária (US$ 947,1 milhões). As importações somaram US$ 223,181 bilhões em 2012, de acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

As exportações, por outro lado, tiveram uma retração de 1% no ano passado, também pela média diária. Elas somaram US$ 242,178 bilhões, com média diária de US$ 957,2 milhões. Em 2012, as vendas externas totalizaram US$ 242,577 bilhões.

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O superávit comercial de 2013, de US$ 2,561 bilhões, representa uma queda de 86,8% em relação a 2012, quando somou US$ 19,396 bilhões. A corrente de comércio alcançou cifra recorde de US$ 481,795 bilhões, alta de 2,6% ante 2012.

A missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no Iraque informou nesta quarta-feira (1°) que a onda de violência que assola o país matou 8.868 pessoas em 2013, sendo 7.818 civis. É o número mais alto de vítimas em anos.

Conforme os dados divulgados nesta quarta pela entidade, somente em dezembro foram mortas 759 pessoas, incluindo 661 civis e 98 membros das forças de segurança. A onda de violência no Iraque começou em abril, depois que o governo xiita lançou uma repressão mortal contra um acampamento sunita.

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A facção da Al-Qaeda no Iraque aproveitou as crescentes tensões sectárias no país e uma guerra civil na Síria para se reorganizar. O grupo atacou civis, particularmente nas áreas xiitas de Bagdá, com atentados de carro-bomba coordenados e outros ataques fatais. Fonte: Associated Press.

A Petrobras foi a empresa brasileira de capital aberto que registrou a maior perda de valor de mercado em 2013, em termos nominais, com recuo de US$ 34,1 bilhões até o dia 27 de dezembro, de acordo com levantamento realizado pela empresa de informações financeiras Economática divulgado na segunda-feira (30). O valor de mercado da petrolífera passou de US$ 124,7 bilhões no fim de 2012 para US$ 90,6 bilhões na última sexta-feira (27).

No entanto, se for considerada a perda porcentual, o destaque em 2013 foi outra empresa do ramo de óleo e gás, a OGX, que viu seu valor de mercado despencar 95,4% no período. A companhia, parte do grupo EBX, de Eike Batista, entrou em recuperação judicial em outubro.

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Vale

A mineradora Vale ficou na segunda posição entre as que registraram maiores perdas nominais de valor de mercado, passando de US$ 105,3 bilhões para US$ 75,1 bilhões. A Ambev e o Bradesco ficaram com a terceira e a quarta posições, com recuo de US$ 15,6 bilhões e US$ 10,9 bilhões, respectivamente, no valor de mercado.

Em alta

No sentido oposto, a credenciadora Cielo foi a empresa com maior crescimento nominal de valor de mercado, que passou de US$ 18,2 bilhões no fim de 2012 para US$ 21,8 bilhões na última sexta-feira.

A operadora de telefonia celular TIM veio na sequência, com ganho de US$ 2,79 bilhões, apesar dos boatos de que terá de ser vendida em 2014. Em terceiro lugar ficou a empresa de alimentos JBS, com alta de US$ 2,3 bilhões.

A consultoria Economática apontou ainda que as empresas brasileiras de capital aberto fecharam 2013 com valor de mercado abaixo de US$ 1 trilhão depois de quatro anos. Segundo a consultoria, o nível vinha sendo mantido constante desde 2009. No ano, a perda do valor de mercado das empresas listadas foi de US$ 216,3 bilhões.

De acordo com a Economática, a maior empresa por valor de mercado é a Ambev, com US$ 113,7 bilhões. Em seguida está a Petrobras, com valor de mercado de US$ 90,6 bilhões e Vale, que agora soma US$ 75,1 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O personagem de 2013 do Náutico foi, sem sombra de dúvidas, o presidente Paulo Wanderley. O mandatário, que se despede do clube no último dia do ano, nem sempre foi simpático com os jornalistas. E, por consequência, colecionou frases polêmicas em suas entrevistas – coletivas ou exclusivas. 

Ainda no início do ano, durante o Campeonato Pernambucano, Paulo Wanderley reclamou da arbitragem de Sandro Meira Ricci após um clássico contra o Sport. O presidente chegou a provocar a Federação Pernambucana de futebol. “Eu desafio a comissão de arbitragem a escalá-lo novamente em um jogo do Náutico no Campeonato Pernambuco. Ele é um juiz frouxo”, disse. O desafio foi aceito e na rodada seguinte o árbitro foi escalado para o jogo do Timbu.

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Durante o ano, o presidente alvirrubro foi bastante criticado pela torcida. Já na reta final da Série A, com o vergonhoso rebaixamento, Paulo Wanderley era xingado em todos os jogos na Arena Pernambuco e terminou a temporada devendo salários a parte do elenco. Entretanto, ele ainda aprovou e deu uma boa nota à sua gestão.

“Minha administração merece uma nota 9,5, foi muito boa. O clube está totalmente estruturado e tirando o segundo ano do futebol tenho a certeza que foi uma das melhores administrações da história do clube”, afirmou.

Durante a eleição, ele atirou para todos os lados. Mesmo fora da disputa, atacou as duas chapas de oposição. “O candidato do MTA entende pouco de futebol”, disparou. “Aviso a todos do antigo colegiado que não fujam de suas responsabilidades”, atacou outra vez e completou. “Sem menosprezar ninguém, mas nenhum dos outros candidatos é bom para o Náutico”, pontuou.

Mas foi no caso de Martinez com o Bom Senso FC, devido aos direitos de imagem de alguns jogadores atrasados e ameaça de greve do elenco, que Paulo Wanderley foi mais incisivo. Revoltado com a postura do volante, o presidente criticou duramente o jogador, que teve seu contrato renovado por dois anos pelo próprio mandatário no final de 2012.

“O senhor Martinez deveria se preocupar em jogar bola porque ele está há dois meses de greve e não está honrando a camisa do Náutico”, concluiu.

No clima de pré-revéillon, o Chevrolet Hall, em Olinda, recebeu nesta sexta-feira (27) shows de Anitta, Ivete Sangalo e Wesley Safadão, atrações que tiveram destaque com seus trabalhos musicais durante 2013. Um breve giro pela plateia era suficiente pra perceber que o público tinha pessoas de todas as idades e classes sociais, mas todas dispostas a curtir uma das últimas grandes festas do ano.

Por volta das 22h30 a primeira atração a entrar no palco foi Anitta e o seu Show das Poderosas, espetáculo que conta com 10 dançarinos e banda de apoio. A apresentação começou com um vídeo motivacional emendado com a música Não Para e continuou com músicas importantes na carreira da artista, como Cachorro eu tenho em casa, Eu Vou Ficar e a música que leva o nome da turnê, mas não deixou de fora funks como Adultério e Pretin. 

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Em vários momentos do show, Anitta interagiu e teceu vários elogios ao público pernambucano. Primeiro, convidou ao palco um fã que estava no meio da plateia dançando a coreografia oficial de forma impecável. Em seguida, durante a música Pretin, convidou alguns rapazes para dançar no palco. “Faz tempo que não pego ninguém. Quem sabe não acontece hoje?”, brincou Anitta. No final, ainda teve tempo de convidar nove fãs para dançar ao lado dela. “Valeu pra quem comprou meu CD. Eu fiquei me achando porque foram mais de 120 mil cópias vendidas em  três meses", comemorou.

Gabriela Tavares, de 17 anos, era uma das fãs de Anitta que estava bastante empolgada com a apresentação. “Nunca a tinha escutado até conhecer o Show das Poderosas. Fui pro show dela na Arena e fiquei louca quando vi pela primeira vez. Ela é maravilhosa, foi bem divertido, chorei muito. Eu já entrei chorando porque sai de casa atrasada, mas deu tudo certo”, disse Gabriela ao LeiaJá, aos risos.

Já as amigas Maria Verônica e Dileide de Paula estavam ansiosas mesmo para ver o show de Ivete Sangalo. “Ivete é a atração principal da noite e a expectativa pro show dela é a maior de todas. Nós fãs viemos exclusivamente pra vê-la e pra ouvir todas as músicas”, disse Maria. Dileide completa: “Ela não pode sair de Recife sem tocar um frevo. É tradição dela tocar nem que seja uma música sempre que vem aqui”.

E as fãs estavam certas. A musa baiana entrou às 0h30 com a música País Tropical, acompanhada de quatro dançarinos. “Agradeci a Papai Noel por ter me dado no finalzinho do ano o presente de vir tocar no Recife. Aqui é a minha casa e se depender de mim eu vou tirar o coro de vocês hoje”, gritou Ivete para deleite dos fãs. 

Depois do clássico de Jorge Ben Jor, ela seguiu com Arerê, e emocionou ao executar abraçada à bandeira de Pernamnbuco o Hino do Elefante de Olinda, cantado em coro com a plateia. O repertório contou ainda com Base do Beijo, Manda Ver, Dançando e Chupa Toda.

Última atração da noite, Wesley Safadão aproveitou a ocasião para apresentar o repertório da Garota Safada, grupo fundado por ele em 2007 e que é conhecido pelos hits Empinadinha, Segunda Opção e Hoje Lá em Casa.

A Sony está dando adeus a 2013 oferecendo alguns dos seus melhores jogos deste ano para os assinantes da PlayStation Plus. Bioshock Infinite, DmC: Devil May Cry e Brothers: A Tale of Two Sons serão adicionados a partir de janeiro na coleção instantânea de títulos. Já para os gamers do PlayStation 4, a empresa oferecerá o título Don't Starve e os do PS Vita receberão Worms: Battle Island e Smart As.

Para jogá-los, é necessário ter a assinatura do serviço, que custa, anualmente, R$ 100. Mesmo assim, somente por ganhar estes games listados, o usuário já estaria recebendo um grande presente, mesmo precisando pagar indiretamente para tê-los. Além disso, outros títulos devem ser liberados “gratuitamente” ao longo de 2014. 

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Neste sábado (28), às 21h, a Casa da Rabeca, em Olinda, vai promover O Último Forró do Ano no espaço com as atrações Santanna, Rogério Rangel, Roberto Cruz e Andrezza Formiga. No repertório, clássicos do forró pé-de-serra e sucessos autorais dos artistas. A entrada custa R$ 20 por pessoa e há a opção de uma mesa para quatro pelo valor de R$ 10 e estacionamento por R$ 5.

A proposta é que a festa tenha uma duração de oito horas  e durante o evento Santanna vai cantar seus grandes sucessos, como Se Tu Quiser e Tamborete de Forró, e canções de seu álbum mais recente, Xoteamar, lançado no ano passado. Rogério Rangel também entra de cabeça na onda de grandes composições regionais e interpreta de Accioly Neto a Lia de Itamaracá. 

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Já Roberto Cruz e Andrezza Formiga cantam sucessos autorais e contemplam canções inéditas. Entre as peças esperadas, Andrezza cantará os singles Flor e Primavera e Assim Não Dá. Roberto Cruz também promete surpresas, ao lado de obras de Luiz Gonzaga, Maciel Melo e Jackson do Pandeiro. 

Serviço

Último Forró do Ano

Sábado (28) | 21h

Casa da Rabeca (Rua Curupira, 340 - Cidade Tabajara, Olinda)

R$ 20 / R$ 10 (mesa com 4 cadeiras) / R$ 5 (estacionamento)

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