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A Vivo anunciou nesta quinta-feira (4) o lançamento do 5G na cidade de São Paulo. Esta é a quinta capital a receber nova geração de internet móvel, depois de Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa.

A operadora vai cobrir, inicialmente, 54 bairros da capital paulista e está trabalhando para ampliar o atendimento nos próximos meses.

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Nesta largada, as teles estão instalando as primeiras antenas, portanto o sinal ainda não chega à maior parte das áreas, mesmo dentro dos bairros anunciados (veja lista abaixo).

O 5G da Vivo está disponível para todos os clientes da empresa. Para acessar, é preciso possuir um aparelho compatível - a Vivo conta com 49 modelos em seu portfólio - e estar dentro da área de cobertura, sem tarifação extra pelo acesso.

Atualmente, a Vivo tem em sua base cerca de três milhões de clientes com aparelhos compatíveis 5G.

Segundo a Vivo, a experiência de velocidade do usuário será até dez vezes mais rápida que a do 4G. Espera-se que a nova tecnologia realize download de um arquivo de 1GB em aproximadamente 10 segundos, dependendo do volume de tráfego no momento.

Bairros atendidos: Aclimação, Bela Vista, Brooklin, Brooklin Novo, Brooklin Paulista, Butantã, Campo Belo, Centro, Cerqueira César, Chácara Itaim, Chácara Santo Antônio (zona sul), Cidade Dutra, Cidade Jardim, Cidade Monções, Consolação, Higienópolis, Ibirapuera, Indianópolis, Itaim Bibi, Jardim América, Jardim das Acácias, Jardim Europa, Jardim Everest, Jardim Paulista, Jardim Paulistano, Liberdade, Mirandópolis, Moema, Morro dos Ingleses, Morumbi, Paraíso, Perdizes, Pinheiros, Real Parque, República, Santa Cecília, Santa Efigênia, Sé, Sumaré, Sumarezinho, Vila Anglo Brasileira, Vila Buarque, Vila Clementino, Vila Congonhas, Vila Cordeiro, Vila Gertrudes, Vila Madalena, Vila Mariana, Vila Nova Conceição, Vila Olímpia, Vila Represa, Vila São Francisco, Vila Tramontano, Vila Uberabinha.

A partir desta quinta-feira (4), a cidade de São Paulo passa a contar com o sinal de telefonia 5G. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a ativação do sinal ocorreu devido ao número expressivo de pedidos para instalação de antenas de 5G, o que superou o previsto no edital que autorizou o uso da nova tecnologia.

De acordo com as regras do edital, nessa primeira fase seriam necessárias, no mínimo, 462 estações ativadas até o dia 29 de setembro. Ocorre que, até a última terça-feira (2), a agência reguladora já havia recebido 1.378 pedidos de licenciamento na faixa de 3,5 GHz. O número corresponde a quase o triplo de antenas que deveriam ser instaladas na cidade até o final do ano.

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Por isso, o Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência (Gaispi), ligado a Anatel e responsável pela ativação do sinal, resolveu liberar o 5G na capital paulista.

Segundo o grupo, as antenas possibilitam antecipar a chamada limpeza do espectro na faixa de 3,5 Giga-hertz (GHz) para o funcionamento do 5G puro, o standalone [independente]. A avaliação do Gaispi é que, como os pedidos superaram a quantidade prevista no edital, não haverá problemas de interferência no sinal de antena parabólica, também na faixa de 3,5GHz.

Área urbana

A estimativa é que a cobertura do sinal 5G deve atingir, no primeiro momento, 25% da área urbana de São Paulo.

"A maior concentração de antenas está no Centro Histórico, na região da Avenida Paulista e Itaim Bibi. Já os bairros da Aclimação, da Mooca e do Brás, por exemplo, terão cobertura menor no início do processo", informou a Anatel.

A agência informou ainda que foram instalados equipamentos para evitar interferências em 226 estações do Serviço Fixo por Satélite (FSS) e realizados testes para confirmar a operação livre de interferências.

A velocidade 5G pode chegar a ser até 20 vezes maior que a do 4G. A ativação da tecnologia em São Paulo ocorre após sua chegada nas cidades de Brasília, Belo Horizonte, João Pessoa e Porto Alegre.

Edital

Inicialmente, o edital do leilão 5G previa que a infraestrutura necessária à ativação do sinal deveria ocorrer até 31 de julho em todas as capitais, mas o próprio Gaispi pediu à Anatel que o prazo fosse prorrogado por 60 dias a fim de contornar problemas logísticos que atrasaram a entrega de equipamentos importados da China.

Pelas regras do edital, as operadoras de telefonia móvel que participaram do certame têm até 29 de setembro para cumprir a primeira exigência de no mínimo uma antena de tecnologia de 5G para cada 100 mil habitantes nas capitais brasileiras. O adensamento da cobertura de 5G em 3,5 GHz nas capitais deve ser concluído até julho de 2025, devendo a nova tecnologia estar presente em todos os municípios até 2029.

Na semana passada, foi sancionada a Lei 14.424/2022 que autoriza as operadoras de telefonia a instalarem infraestrutura de telecomunicações em áreas urbanas, caso o órgão competente não se manifeste sobre o pedido em 60 dias. Conhecida como silêncio positivo, a autorização deve facilitar a implantação das antenas 5G de internet no Brasil.

Interferências

Para contornar possíveis interferências causadas a pessoas que utilizam antenas parabólicas da chamada Banda C, a Entidade Administradora da Faixa (EAF) da Anatel criou um programa para distribuir, gratuitamente, a famílias carentes das capitais brasileiras registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal, kits contendo novas antenas digitais, conversores e cabos. O pedido do kit e a instalação dos aparelhos podem ser feitos por meio do site do Programa de Distribuição de Kits, criado pela EFA.

Com a chegada do 5G, a operadora TIM tem feito investimentos mais robustos na instalação de antenas, em uma disputa palmo a palmo com as rivais Vivo e Claro. Na última semana, a companhia instalou 77 equipamentos em Belo Horizonte (50% do total do mercado). Em Porto Alegre, foram 40 (38%) e, em João Pessoa, 22 (43%). "Estamos procurando cobrir as principais áreas de preferência dos clientes para melhorar a sua experiência", afirmou o presidente da TIM, Alberto Griselli, em entrevista ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A operadora criou uma oferta especial para os clientes que quiserem navegar no padrão 5G "puro-sangue" (standalone), que oferece a menor latência (tempo de resposta). Para o usuário comum, há pouca diferença. Já para certas aplicações, como os jogos online, pode ser um diferencial.

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Os clientes pós-pagos terão um pacote para "turbinar" os planos com mais 50 GB de internet e navegação ilimitada no Twitch, serviço de streaming de vídeo ao vivo com foco em jogos. O novo pacote estará disponível em breve nas capitais, e a adesão nos primeiros três meses após o seu lançamento garantirá gratuidade pelo período de 12 meses. Após esse período, custará R$ 20 mensais.

"Hoje, é grátis para o cliente experimentar e ver se gosta. Lá na frente, poderemos monetizar", disse Griselli. "Quem não ativar esse booster vai perder a vantagem da latência. Não muda praticamente nada para o usuário comum. É importante para quem usa o cloud gaming (jogos na nuvem)."

Balanço

A TIM fechou o segundo trimestre de 2022 com lucro líquido de R$ 313 milhões, montante 54,1% menor na comparação com o mesmo período de 2021. A operadora, no entanto, teve um aumento expressivo no seu faturamento graças à incorporação de clientes da rede móvel da Oi (a empresa foi adquirida e fatiada entre TIM, Vivo e Claro), bem como pelo reajuste dos planos de telefonia e ganho de clientes.

Por outro lado, teve aumento dos custos operacionais, despesas maiores com pagamento de juros e impostos.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 2,486 bilhões, crescimento de 18,3% na mesma base de comparação. A margem recuou 1,3 ponto porcentual, para 46,3%.

Já a receita líquida totalizou R$ 5,368 bilhões, um aumento de 21,8%. Se fossem desconsiderados os efeitos da aquisição dos ativos móveis da Oi, a receita líquida teria totalizado R$ 4,961 bilhões, o equivalente a uma expansão de 12,6%.

Griselli considerou positivo o balanço do segundo trimestre da companhia a despeito da queda de 54% do lucro na comparação anual. "Nosso momento é extremamente positivo. Várias peças foram se encaixando nos últimos anos para chegarmos até aqui", disse.

Com o aval dado na terça-feira pelo grupo de trabalho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que acompanha a limpeza de faixas para ativação do 5G no Brasil, a cidade de São Paulo deve ter a tecnologia de internet móvel de quinta geração ativada a partir de amanhã. A informação foi antecipada pelo Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Segundo a Anatel, a maior concentração de antenas está no centro histórico da cidade, na região da Avenida Paulista e no Itaim Bibi. Já os bairros da Aclimação, da Mooca e do Brás, por exemplo, terão uma cobertura menor do serviço no início do processo.

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A ativação da tecnologia nas capitais estava originalmente prevista para ocorrer até 31 de julho, mas o prazo foi prorrogado por mais 60 dias - possibilidade que já estava prevista no edital do 5G - em razão da escassez de equipamentos importados da China, necessários para barrar interferências no 5G de outros sinais de telecomunicação.

A faixa pela qual vai transitar a internet de quinta geração é ocupada hoje pelo sinal de TV por antenas parabólicas. O processo de limpeza, feito pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi), consiste em migrar o sinal das parabólicas da banda C para a banda KU.

Técnicos passaram os últimos dias nas ruas instalando filtros nos equipamentos e testando se esse "desvio" no sinal funciona corretamente.

Cobertura nacional

A capital paulista será a quinta cidade a receber o sinal do 5G no País, precedida de Brasília - que marcou a estreia da tecnologia, no dia 6 de julho -, João Pessoa, Porto Alegre e Belo Horizonte.

Pelas regras estabelecidas no edital do leilão do 5G, realizado no ano passado, as operadoras precisariam instalar uma antena a cada 100 mil habitantes no início das operações. Dessa forma, TIM, Claro e Vivo deveriam ativar 462 estações até o fim de setembro em São Paulo.

De acordo com a Anatel, até ontem a agência já havia recebido 1.378 pedidos de licenciamento na faixa de 3,5 GHz, quase o triplo do total de antenas que deverão ser instaladas na capital paulista até o fim do ano. O número representa cerca de 30% do total de estações atualmente ativas (4.592) em São Paulo.

Dessa forma, o Gaispi estima uma cobertura 5G em 25% da área urbana de São Paulo inicialmente. A proporção é menor porque a propagação na faixa de 3,5 GHz tem menos alcance, explica o órgão regulador.

Cronograma

A previsão agora é de que todas as capitais tenham o 5G ativado até o fim de setembro. Na semana passada, no entanto, o conselheiro Moisés Moreira, que preside o Gaispi, afirmou que existe a expectativa de que o trabalho de limpeza das faixas seja concluído até o fim de agosto em todas as capitais.

Caso isso ocorra, as operadoras ainda teriam até o fim de setembro para realizar a ativação do sinal, conforme a nova previsão, mas isso também poderia acontecer antes, imediatamente após as faixas serem liberadas pelo Gaispi.

Até agora, nas cidades onde o sinal do 5G já foi autorizado, as teles ligaram a tecnologia em dois dias após o grupo de trabalho da Anatel dar o aval para a operação.

A cidade de São Paulo poderá ter a tecnologia de internet móvel de quinta geração (5G) ativada a partir desta quinta-feira, 4. O aval foi dado nesta terça-feira, 2, pelo grupo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que acompanha a limpeza de faixas para ativação do 5G no Brasil. A informação foi antecipada pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. pelo repórter Circe Bonatelli.

A capital paulista será a quinta cidade a receber o sinal 5G no País, precedida de Brasília - que marcou a estreia da tecnologia, em 6 de julho - João Pessoa, Porto Alegre e Belo Horizonte.

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Pelas regras do edital do leilão do 5G, realizado no ano passado, as operadoras precisariam instalar uma antena a cada 100 mil habitantes no início das operações. Dessa forma, Tim, Claro e Vivo deveriam ativar 462 estações até o fim de setembro em São Paulo. Segundo a Anatel, por sua vez, até esta terça a agência já recebeu 1.378 pedidos de licenciamento na faixa de 3,5 GHz, quase o triplo do total de antenas que deverão ser instaladas na capital paulista neste ano.

O número representa cerca de 30% do total de estações atualmente ativas (4.592) em São Paulo. Dessa forma, o grupo da Anatel estima uma cobertura 5G em 25% da área urbana de São Paulo inicialmente. A proporção é menor porque a propagação na faixa de 3,5 GHz tem menos alcance, explica o órgão regulador.

Segundo a Anatel, a maior concentração de antenas está no Centro Histórico, na região da Avenida Paulista e no Itaim Bibi. Já os bairros da Aclimação, da Mooca e do Brás, por exemplo, terão cobertura menor no início do processo.

A ativação da tecnologia nas capitais estava originalmente prevista para acontecer até 31 de julho, mas o prazo foi prorrogado por mais 60 dias - possibilidade prevista no edital do 5G - em razão da escassez de equipamentos importados da China, usados para barrar interferência do 5G com outros sinais de telecomunicação. A previsão é de que, agora, todas as capitais tenham a tecnologia ativada até o fim de setembro. Na semana passada, o conselheiro Moisés Moreira, que preside o grupo responsável pelo acompanhamento da limpeza de faixas, afirmou que existe a expectativa de o trabalho ser concluído até o fim de agosto em todas as capitais.

As operadoras ainda teriam até o fim de setembro para ativar o sinal, mas isso pode acontecer antes, assim que as faixas forem liberadas. Até agora, nas cidades onde o 5G já foi autorizado, as teles ligaram o sinal em dois dias após o grupo da Anatel dar o aval para a ativação da tecnologia.

A internet móvel de quinta geração (5G) será ativada na cidade de São Paulo na quinta-feira, nove anos depois da chegada da tecnologia antecessora, o 4G. Este será um marco para a capital paulista, que passará a contar com uma rede mais rápida para o tráfego de dados, permitindo o surgimento de novos aplicativos e serviços. A informação foi antecipada para o Estadão/Broadcast pelo conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Moisés Queiróz Moreira, que preside o grupo responsável pela limpeza da faixa por onde vão transitar os sinais de internet.

Queiróz vai convocar para amanhã uma reunião extraordinária do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi). Na ocasião, a liberação do sinal de 5G será formalizada.

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A faixa por onde vai transitar o 5G hoje é ocupada pelo sinal de TV por antenas parabólicas. O processo de limpeza, conduzido pelo Gaispi, consiste em migrar o sinal das parabólicas da banda C para a banda KU.

Técnicos passaram os últimos dias nas ruas instalando filtros nos equipamentos e testando se esse "desvio" no sinal funciona corretamente. Com tudo pronto, a Anatel dará o sinal verde para as operadoras ligarem suas antenas do 5G.

A cidade de São Paulo será a quinta do País a contar com a nova tecnologia de internet móvel. A primeira foi Brasília, no dia 6 de julho, seguida por Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa, todas no dia 29. Goiânia, Salvador, Curitiba e Rio de Janeiro também já passam pela instalação dos filtros e serão as próximas a receber o 5G, porém ainda sem data definida.

DISSEMINAÇÃO RÁPIDA

A expectativa é de que a cobertura 5G cresça rapidamente em São Paulo, segundo Moreira. "As operadoras estão colocando quase o dobro das antenas exigidas pela Anatel nessa fase inicial. Isso é um indicativo de que a competição está alta e elas têm a intenção de ampliar a cobertura o mais rápido possível", afirmou.

Pelas regras do edital que balizou o leilão de licenças para o 5G, as teles têm de instalar uma antena a cada 100 mil habitantes no início das operações. Isso dá 154 antenas por operadora. Como são três no mercado (Vivo, TIM e Claro), seriam esperadas 462 antenas neste começo.

No entanto, as teles já pediram autorização para colocar 892 antenas, número bastante positivo, na visão de Moreira. Equivale a 20% da base total de 4.592 antenas já instaladas em São Paulo para o tráfego do 4G. Portanto, é um início acelerado. "Podemos aferir que teremos uma cobertura 5G estimada nas mesmas proporções, isto é, de 20% da área urbana da capital", explicou.

O mapa das antenas mostra que a cobertura está concentrada inicialmente no chamado centro expandido da capital paulista, entre as marginais Tietê e Pinheiros, pegando também uma boa parte da zona oeste e o começo da zona sul. Esse é o miolo onde ficam os principais prédios empresariais, polos de empregos e as famílias com maior poder aquisitivo. Já as zonas leste e norte, bem como o extremo da zona sul, têm antenas mais espalhadas. "A distância ideal de cobertura é de 300 metros entre as estações. Nesse começo algumas regiões serão melhor atendidas, como a área central", observou.

MAIS ACESSÍVEL

Para usar o 5G não é preciso mudar o chip ou o plano de telefonia. As companhias têm oferecido acesso livre à nova tecnologia. Basta ter um aparelho compatível com o 5G e estar dentro da área de cobertura do novo sinal. Há no mercado 71 celulares aptos a captar o 5G, conforme lista homologada pela Anatel. Os preços partem de aproximadamente R$ 1.600.

O 5G promete velocidade de tráfego de dados até 100 vezes superior à do 4G e um tempo de resposta entre os dispositivos praticamente instantâneo. Em empresas, será aplicado principalmente na automação de processos produtivos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O grupo que acompanha a limpeza de faixas para a ativação do 5G no País confirmou, nesta quarta-feira (27), o aval para ligação do sinal nas capitais João Pessoa (PB), Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG). Conforme mostrou o Broadcast nesta segunda-feira (25), a previsão é de que o 5G seja ativado a partir de sexta-feira, 29, nessas cidades.

"Foi deliberada e aprovada a liberação para ligar a faixa de 3,5 GHz em três capitais: Belo Horizonte, João Pessoa e Porto Alegre. A partir de amanhã, serão emitidos os sinais, e a partir de sexta-feira poderão ligar os sinais", disse o conselheiro Moisés Moreira, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), presidente do grupo que supervisiona a limpeza de faixas.

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As três capitais marcam a segunda etapa de liberação do 5G, após a estreia em Brasília. A ativação da tecnologia nas capitais estava originalmente prevista para ocorrer até 31 de julho, mas o grupo pediu prorrogação por mais 60 dias - conforme previsto no edital de leilão das faixas - por causa da lentidão da chegada dos filtros importados da China. Agora, todas as capitais devem ter o sinal ligado até o fim de setembro.

As cidades de João Pessoa, Porto Alegre e Belo Horizonte são as próximas da fila para receber a internet móvel de quinta geração (5G). Está tudo pronto para que o sinal nessas capitais seja ativado na sexta-feira, dia 29.

A informação foi compartilhada com o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, pelo conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Moisés Queiróz Moreira, que preside o grupo responsável pela "limpeza" da faixa no ar por onde vão transitar os sinais de internet.

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Queiróz vai convocar para quarta-feira, 27, uma reunião extraordinária do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi). Na ocasião, a liberação do sinal de 5G será formalizada.

O Gaispi está trabalhando para garantir a limpeza da faixa contra interferências, o que consiste na migração do sinal de TV por antenas parabólicas da atual frequência, na banda C, para uma nova frequência, na banda KU. Na prática, equipes de campo estão instalando filtros nos equipamentos para fazer esse "desvio" no sinal.

Queiróz disse que a limpeza da faixa já está bastante avançada em João Pessoa, Porto Alegre e Belo Horizonte. A instalação dos filtros já foi concluída, e os testes realizados ao longo do fim de semana. No caso da capital mineira, os testes estão sendo concluídos nesta segunda-feira.

Os resultados têm se mostrado positivos, isto é, sem interferências, segundo o conselheiro. "Essas cidades estão avançadas nos trabalhos, fizeram os testes no fim de semana e terminaram agora. A limpeza já foi feita", afirmou Queiróz, em entrevista.

Outras cidades como Goiânia, Salvador, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo também já estão trabalhando nessa limpeza da faixa, mas ainda não é possível estimar uma data para liberação do 5G nessas localidades. "Rio e São Paulo são sempre mais complicadas", disse o conselheiro, referindo-se à dimensão das cidades e ao número de filtros a ser instalados.

A expectativa para João Pessoa, Porto Alegre e Belo Horizonte é que as operadoras TIM, Vivo e Claro acionem o 5G imediatamente após o sinal verde da Anatel, assim como aconteceu em Brasília. As antenas, porém, devem cobrir apenas uma parte das cidades neste primeiro momento.

A ativação do 5G nas capitais estava original prevista para acontecer até 31 de julho, mas o Gaispi pediu a prorrogação por mais 60 dias - conforme previsto no edital de leilão das faixas - por causa da lentidão da chegada dos filtros importados da China.

Com a ativação do sinal 5G - iniciada na última semana em Brasília e prevista para outras capitais ainda neste semestre, as vendas de celulares compatíveis com a nova tecnologia devem dobrar, ajudando a salvar o mercado de smartphones, que vem em baixa. De acordo com dados da consultoria IDC Brasil, foram vendidos 45,8 milhões de aparelhos em 2021, queda de 6,1% ante 2020. Para este ano, a projeção era de recuperação, mas a falta de produtos e a crise econômica esfriaram as perspectivas.

A IDC esperava para este ano uma alta de 4,5% a 5% nas vendas, mas revisou sua expectativa para 0%, com chance até mesmo de uma nova retração, segundo o gerente de pesquisa da IDC, Reinaldo Sakis.

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Um dos problemas foi a falta de componentes que vêm da Ásia, onde a pandemia recrudesceu nos primeiros meses do ano, afetando a indústria local e as exportações. "As varejistas brasileiras faziam pedidos, mas as fabricantes não estavam entregando", diz Sakis.

A situação está mais normalizada agora, mas a crise econômica atrapalhou os negócios no Brasil, tanto para quem vende os celulares, quanto para quem compra. As varejistas reduziram o tamanho dos estoques para preservar o caixa. Já os consumidores foram afetados pela inflação e pela subida dos juros. "O bolso do brasileiro está mais comprometido", lembra Sakis.

Essa situação, somada ao preço dos smartphones, que vem que inibiu as vendas. Em 2021, o valor médio dos aparelhos vendidos foi de R$ 1.845, aumento de 19,5% ante 2020. No começo deste ano, atingiu o patamar de R$ 2.230, uma escalada de 21%, segundo a IDC.

O aumento no preço é explicado pela disparada nos custos dos componentes e também dos fretes, além da estratégia dos fabricantes em concentrar os lançamentos em produtos apresentados como "premium" (com tela maior, memória expandida, câmera de maior resolução e outros recursos).

Tendência de alta

Mesmo nesse contexto difícil, os smartphones com 5G estão se destacando. O consultor da IDC afirma que os celulares de alto padrão têm mantido níveis elevados de vendas. "O que está caindo são os produtos de entrada e de menor valor, que se compra nas Casas Bahia. As vendas dos aparelhos de R$ 4 mil pra cima estão crescendo quase três dígitos. A população de maior poder aquisitivo, menos impactada economicamente pela crise, continua comprando celular", diz Sakis.

A ativação do 5G nas capitais será um estímulo extra para movimentar o mercado, podendo atrair de volta às compras pessoas que são entusiastas de novas tecnologias e também as que vinham postergando a troca do aparelho. Os smartphones compatíveis com a nova geração de internet devem responder por 25% das vendas no fim de 2022, contra 10% no fim de 2021, segundo Sakis. "Até o fim do ano, vai ter mais produtos 5G sendo vendidos, maior variedade no portfólio e mais lançamentos de produtos intermediários e até de entrada, então o preço médio neste segmento vai cair", diz o analista da IDC.

Até o fim de 2021, o preço médio dos aparelhos 5G ficava em torno de R$ 5 mil, valor que caiu para R$ 3,9 mil no começo deste ano. Atualmente, existem no Brasil 67 modelos de celulares capazes de rodar o 5G homologados pela Anatel. As líderes em variedade de portfólio são a Samsung (com 25 modelos), seguida de Motorola (14), Apple (9) e Xiaomi (6). Os preços partem de aproximadamente R$ 1,5 mil.

O futuro das telecomunicações já começou em Brasília, mas com algumas voltas ao passado. Nessa quarta-feira (6), o acesso às redes de quinta geração de telefonia móvel, o chamado 5G, estreou na capital federal. A tecnologia promete velocidades até 20 vezes superiores ao 4G, com consumo mais rápido de vídeos, jogos e ambientes de realidade virtual.

A cobertura, porém, ainda é parcial. Alguns locais na região central da cidade ainda não tinham acesso ao novo serviço, por não estarem dentro das áreas das antenas já acionadas. Segundo o Ministério das Comunicações, essa limitação tende a ser eliminada à medida que as empresas de telefonia acionem mais antenas.

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A Anatel informou que o serviço deve estar disponível em 80% da capital federal, principalmente na região do Plano Piloto, onde ficam a Esplanada dos Ministérios, o Congresso, Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto. Porém, em testes feitos pela reportagem, mesmo essa região ainda está com cobertura limitada e com ampla oscilação entre as redes 4G e 5G.

O sinal mais forte alcançado pela reportagem ao circular por esses pontos, na rede da Claro, foi na Praça dos Três Poderes, onde a velocidade de download atingiu 343,3 Mbps - e estava quase dez vezes mais rápida do que na rede 4G. O 5G também ficou ativo na Esplanada dos Ministérios e na entrada do Congresso Nacional. Já nos arredores do Palácio do Planalto, no Salão Verde - por onde passam os deputados na Câmara -, no Supremo Tribunal Federal (STF) e no estádio Mané Garrincha, a rede 5G não funcionou.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse ao Estadão que não houve problema ou ocorrência com nenhuma operadora. "Está tudo funcionando perfeitamente, sem nenhuma interferência. O que existe é que ainda não temos a cobertura na capital inteira. Tem operadoras cobrindo 50% (de sua área total de serviço), outras cobrindo 40%. Isso representa três vezes mais do que era obrigação para esse ano."

A estreia do 5G na capital federal despertou o interesse dos consumidores por aparelhos compatíveis com essa tecnologia - são mais de 60 modelos. "Muita gente veio perguntar, querendo saber mais sobre como funciona", disse Carlos Alberto Souza, vendedor de celulares em um shopping na região central de Brasília. "Hoje de manhã, vendi mais aparelhos desse tipo, uns 50% a mais do que num dia normal." Na loja, os celulares com 5G custavam a partir de R$ 1.999.

Ironicamente, a rede 5G não estava funcionando dentro da loja. "Parece que aqui no shopping não está pegando direito."

Projeto-piloto

O 5G foi ativado ontem em Brasília pelas operadoras Vivo, TIM e Claro. A cidade virou uma espécie de projeto-piloto, com equipes da Anatel trabalhando para que as frequências de transmissão não sofressem interferências. "Também testamos se haveria interferência em alguma emissora ou no Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), por exemplo, e não houve nada", afirmou o ministro Fábio Faria. "Estamos fazendo esse monitoramento e estou recebendo essas informações das operadoras e da Anatel. Não tem área de sombra, nada disso. Se não está pegando, é porque não tem cobertura ainda naquele local."

Além do aparelho celular e computadores, a conexão 5G poderá ser usada em dispositivos domésticos e deve influenciar no lançamento de novos aparelhos conectados. Depois de Brasília, as próximas capitais a receberem o sinal serão São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa, mas ainda sem data definida.

A Vivo confirmou nesta quarta-feira, 6, a ativação da internet móvel de quinta geração (5G) em Brasília e reiterou que está pronta para ativar o sinal nas outras capitais assim que houver a liberação por parte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Em comunicado, a operadora informou que cerca de 2,5 milhões de clientes já contam com celulares compatíveis com o 5G, e a sua expectativa é que o número aumente significativamente daqui em diante.

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Os clientes não vão precisar trocar o chip, nem o plano de telefonia móvel para acessar ao sinal 5G. Segundo a operadora, essa conexão será automática. Dessa forma, o ícone 5G aparecerá na tela do aparelho.

A Vivo possui em seu portfólio 47 aparelhos homologados compatíveis nas frequências de 3,5GHz e 2,3GHz. Com o 5G, a experiência de velocidade do usuário será até 10 vezes mais rápida que o 4G, além da redução no tempo de latência.

O sinal de 5G puro (sem interferência de outras frequências) estreia no Brasil nesta quarta-feira (5). A primeira cidade a oferecer o sinal será Brasília, cujo funcionamento foi aprovado na última segunda-feira (4) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Próxima geração da internet móvel, a tecnologia 5G pura oferece velocidade média de 1 Gigabit (Gbps), dez vezes superior ao sinal 4G, com a possibilidade de chegar a até 20 Gbps. O sinal tem menor latência (atraso) na transmissão dos dados. Um arquivo de 5G pode ser baixado em cerca de 40 segundos nesse sistema.

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A tecnologia 5G permitirá a estreia da “internet das coisas”, que permite a conexão direta entre objetos pela rede mundial de computadores. Essa tecnologia tem potencial para aumentar a produção industrial, por meio da comunicação direta entre máquinas, e possibilitar novidades como cirurgias a distância e transporte em carros sem condutores.

A TIM será a primeira operadora a oferecer o sinal 5G puro em Brasília. Em princípio, serão instaladas 100 antenas que atenderão entre 40% e 50% da população do Distrito Federal. Nos próximos dois meses, mais 64 antenas passarão a funcionar, elevando o alcance da tecnologia para 65% da população.

Segundo o conselheiro e vice-presidente da Anatel, Moisés Moreira, as próximas cidades a receber o sinal 5G puro serão Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo, mas as datas ainda não estão previstas. No início de junho, a agência reguladora definiu que, até 29 de setembro, todas as capitais deverão contar com a tecnologia.

Acesso

Para ter acesso à tecnologia 5G, o cliente deve ter um chip e um aparelho que aceite a conexão. O cliente precisa verificar se a operadora oferece o serviço e estar na área de cobertura. O site da Anatel informa a lista de celulares homologados para o sinal 5G puro.

O consumidor precisa ficar atento porque existem celulares fora da lista que mostram o ícone 5G. Nesses casos, porém, o aparelho não opera o sinal 5G puro, mas o 5G no modo Dynamic Spectrum Sharing (DSS) ou non-standalone (NSA), chamado de 5G “impuro” por operar na mesma frequência do 4G, na faixa de 2,3 gigahertz (GHz). Dependendo da interferência, o sinal 5G “impuro” chega a apresentar velocidades inferiores ao 4G.

Parabólicas

O 5G puro ocupará na faixa de 3,5 GHz, faixa parcialmente ocupada por antenas parabólicas antigas que operam com sinal analógico na Banda C. As pessoas com esse sinal precisarão comprar uma antena nova e um receptor compatível com a Banda Ku, para onde está sendo transferido o sinal das antenas parabólicas. Famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) com parabólicas antigas receberão conversores novos, que dispensarão a necessidade de comprar outras antenas.

Segundo a Anatel, Brasília foi escolhida para estrear a tecnologia 5G por ter um número baixo de parabólicas. Conforme os dados mais recentes da agência reguladora, existem cerca de 3,3 mil parabólicas em funcionamento no Distrito Federal.

Originalmente, o edital do leilão do 5G, realizado em novembro do ano passado, previa que todas as capitais deveriam ser atendidas pela telefonia 5G até 31 de julho. No entanto, problemas com a escassez de chips e com atrasos na produção e importação de equipamentos eletrônicos relacionados à pandemia de covid-19 fez o cronograma atrasar dois meses.

As operadoras Vivo, Claro e TIM - líderes do setor de telecomunicações no País - vão ativar as suas redes de internet móvel de quinta geração (5G) na faixa de 3,5 Ghz amanhã, em Brasília, logo depois que receberem o sinal verde da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O conselheiro da Anatel Moisés Moreira, que preside o grupo formado na agência reguladora para limpeza da faixa pela qual vão trafegar os sinais, anunciou ontem que o caminho estará livre para ativação do 5G na capital federal a partir de amanhã. Na sequência, será a vez de Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo - estas ainda sem data precisa para a ativação.

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Na corrida para não perder a clientela, as companhias já realizaram a instalação de seus equipamentos com o objetivo de ligar o 5G imediatamente. Os consumidores não terão de mudar os planos nem os chips dos celulares para usar a nova tecnologia. Basta ter um aparelho apto a captar o sinal - o que ainda está restrito a um pedaço pequeno da população.

Atualmente, existem no Brasil 67 modelos de celulares capazes de rodar o 5G certificados e homologados pela Anatel. Até o fim do ano passado, eram apenas 40. As líderes em termos de variedade do portfólio são a Samsung (com 25 modelos), seguida de Motorola (14), Apple (9) e Xiaomi (6). Os preços partem de aproximadamente R$ 1,5 mil.

A Claro informou que o sinal do 5G estará disponível nas regiões do Plano Piloto e Lago Sul, chegando gradativamente a outras áreas do Distrito Federal. A tele acrescentou que já está preparada para a expansão gradativa nas demais capitais, assim que a Anatel der o aval. Pelos cálculos da operadora, cerca de 2 milhões de smartphones da sua base de assinantes são compatíveis com a nova tecnologia, o que representa 4% do total.

"Globalmente, espera-se que, em 2022, já serão vendidos mais aparelhos 5G do que 4G. No nosso portfólio, 70% dos aparelhos já são compatíveis com o 5G. Muitos consumidores pensam primeiro em ver a cobertura e as aplicações se tornarem realidade para depois trocarem o aparelho", afirmou o diretor de marketing da Claro, Marcelo Carvalho. "Ou seja, é preciso primeiro colocar a banda na rua para depois virem os foliões."

Vivo e TIM foram procuradas e confirmaram que vão ativar o 5G nas localidades assim que liberadas pela Anatel, mas não deram mais informações.

ALÉM DA PROPAGANDA

Claro, TIM e Vivo já oferecem há cerca de dois anos uma modalidade de conexão propagandeada como 5G, mas que chegou a ser alvo de contestação pelo próprio governo federal porque não entrega todos os benefícios esperados da nova tecnologia.

O que as empresas fizeram até aqui foi criar uma nova rede aproveitando um pedaço da faixa de 2,3 Ghz na qual já circulam os sinais do 4G. Esse modelo representou um avanço na conexão, mas permaneceu abaixo da velocidade alta de navegação e da latência mínima do 5G "puro", que será ativado esta semana na rede de 3,5 Ghz arrematada no leilão realizado pela Anatel em novembro.

Após o leilão, a agência reguladora criou um grupo para garantir a limpeza da faixa contra interferências, o que consiste na migração do sinal de TV por antenas parabólicas da atual frequência, na banda C, para uma nova frequência, na banda KU. Na prática, equipes de campo estão instalando filtros nos equipamentos para fazer esse "desvio" no sinal.

A instalação dos filtros foi concluída em Brasília na sexta-feira, dia 1º, segundo o conselheiro Moreira. A cidade saiu na frente porque havia por lá menos antenas a serem adaptadas em comparação com as demais capitais. Ao longo do fim de semana, foram feitos testes com a ativação parcial e controlada do 5G, e, mesmo assim, foram registradas interferências entre o sinal de internet e o de TV - o que exigiu novos ajustes técnicos.

Por isso, Brasília está sendo considerada um projeto-piloto para ativação do 5G. A partir da experiência no local, podem surgir novas exigências técnicas a serem implantadas nas próximas capitais. Moreira disse que Belo Horizonte tende a ser a próxima na qual a nova geração de internet será ativada, seguida por Porto Alegre e São Paulo, mas ainda sem uma data definida. "Depois de Brasília, as outras cidades virão com mais facilidade", afirmou Moreira.

PRAZOS

No fim das contas, a ativação do 5G em Brasília vai acontecer dentro do prazo estabelecido inicialmente no edital do leilão, mesmo após as dificuldades logísticas enfrentadas recentemente. Nas outras capitais, isso permanece incerto e deve acontecer em datas variadas, até o fim de setembro.

A ativação do 5G nas capitais estava originalmente prevista para ocorrer até 31 de julho, mas o grupo da Anatel pediu a prorrogação por mais 60 dias por causa da lentidão da chegada dos filtros importados da China.

A internet móvel de quinta geração (5G) será liberada em Brasília na quarta-feira, dia 6, tornando a cidade a primeira do País a receber a nova tecnologia de comunicação. A próxima da lista deve ser Belo Horizonte. As informações foram compartilhadas nesta segunda-feira, 4, pelo conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Moisés Moreira, que presidente o grupo responsável pela "limpeza" da faixa no ar por onde vão transitar os sinais de internet.

"A equipe técnica deu o ok, e Brasilia será ligada dia 6. Brasília será a primeira capital do Brasil a ter o 5G efetivamente ativado", declarou Moreira, em apresentação durante o evento TeletimeTec, realizado na capital paulista.

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Moreira convocou para hoje, às 17h, uma reunião extraordinária do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi). Na ocasião, a liberação do sinal de 5G será formalizada, algo que Moreira dá como praticamente certo. A expectativa é que as operadoras acionem imediatamente as suas redes para oferecer o 5G aos consumidores.

O Gaispi está trabalhando para garantir a limpeza da faixa contra interferências, o que consiste na migração do sinal de TV por antenas parabólicas da atual frequência, na banda C, para uma nova frequência, na banda KU. Na prática, equipes de campo estão instalando filtros nos equipamentos para fazer esse "desvio" no sinal.

A instalação dos filtros foi concluída em Brasília na última sexta-feira, dia 1º, segundo Moreira. A cidade saiu na frente porque havia por lá menos antenas a serem adaptadas em comparação com as demais capitais, explicou o conselheiro. Ao longo do fim de semana, foram feitos testes com a ativação parcial e controlada do 5G, e, mesmo assim, foram registradas interferências entre o sinal de internet e o de TV - o que exigiu novos ajustes técnicos.

Por isso, Brasília está sendo considerada um projeto-piloto para ativação do 5G. A partir da experiência no local, podem surgir novas exigências técnicas a serem implantadas nas próximas capitais. Moreira disse que Belo Horizonte tende a ser a próxima capital onde a nova geração de internet será ativada, seguida por Porto Alegre e São Paulo, mas ainda sem uma data. "Acredito que depois de Brasília, as outras cidades virão com mais facilidade", afirmou.

No fim das contas, a ativação do 5G em Brasília vai acontecer dentro do prazo, mesmo após as dificuldades logísticas enfrentadas recentemente. A ativação do 5G nas capitais estava original prevista para acontecer até 31 de julho, mas o Gaispi pediu a prorrogação por mais 60 dias - conforme previsto no edital de leilão das faixas - por causa da lentidão da chegada dos filtros importados da China. Moreira afirmou que o fluxo de aquisição dos equipamentos está sendo normalizada e não estão previstos novos atrasos.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou nesta terça-feira (28) que o leilão da tecnologia 5G, realizado no fim do ano passado, se tornou um "case mundial" e que "vários países" estão convidando o governo para conversar sobre o projeto. "Estão copiando o modelo. Foi o grande primeiro leilão de 5G não arrecadatório", disse Faria na abertura do Painel Telebrasil 2022.

Também em fala inicial no evento, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, afirmou que o setor de comunicações se aproxima de um momento de inflexão que só será superado com "esforço e dedicação conjunta".

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Ele classificou como um desafio reposicionar o Estado e acompanhar a transformação digital a partir de uma estrutura governamental fragmentada. "A estrutura hoje é extremamente fragmentada para lidar com a economia digital (...) A fragmentação é ruim para sociedade. Como superar esse desafio de reposicionar o Estado no que diz respeito à economia e serviços digitais? Não tenho essa resposta, a Anatel não tem, mas tenho certeza de que a melhor resposta será a construída por todos nós", completou.

Na última semana, a China Mobile lançou o “Technical White Paper on 6G Network Architecture“, um documento técnico que propõe um design de arquitetura geral 6G de “três corpos, quatro camadas e cinco lados”. Este também é o primeiro lançamento sistemático da indústria do design de arquitetura de rede 6G. No momento, o 5G já é comercial na China há pelo menos três anos. 

A partir de agora, o número de usuários de telefones celulares 5G excede 400 milhões. De acordo com a lei que a tecnologia de comunicação móvel é atualizada a cada 10 anos, espera-se que o 6G seja comercializado por volta de 2030.

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O relatório da China Mobile apresenta uma arquitetura de rede 6G de domínio cruzado, camada cruzada e multidimensional a partir de três perspectivas: visão espacial, visão em camadas e visão funcional por meio de uma análise sistemática de forças motrizes, julgamentos e conceitos. 

Uma nova era da internet

Há uma proposta para o projeto duplo, projeto de sistema e projeto de rede da implementação da arquitetura. Isso é baseado no projeto de arquitetura geral. Em 2019, o primeiro white paper 6G do mundo “KeyDrivers and Research Challenges of Ubiquitous 6G Wireless Intelligence” chegou ao público. O white paper aponta que a maioria dos indicadores de desempenho do 6G será melhor em 10 a 100 vezes. Na era 6G, será possível baixar 10 vídeos em HD do mesmo tipo em um segundo. 

Além disso, em junho do ano passado, o grupo de promoção IMT-2030 (6G) lançou o “6G Overall Vision and Potential Key Technologies White Paper”. Este artigo mostra que, com base no 5G de alta velocidade, grande conexão, baixa latência e alta confiabilidade, o 6G traz mais. É a nova tendência de imersão, inteligência, globalização e assim por diante. 

De acordo com os dados mais recentes, o número total de clientes da China Mobile atingiu 967 milhões. A operadora teve um aumento líquido de 202 clientes mil este mês e um aumento líquido acumulado de 9,706 milhões este ano. O número acumulado de usuários de pacotes 5G agora é de 495 milhões. 

A fabricante sueca de equipamentos de telecomunicações Ericsson afirmou nesta terça-feira (21) que espera que as linhas 5G ativas ultrapassem um bilhão em 2022 no mundo, ajudadas pela maior adoção da tecnologia na China e na América do Norte. A economia global enfraquecida causada pela guerra na Ucrânia reduziu a estimativa da empresa para este ano em cerca de 100 milhões de acessos.  

A Ericsson, que concorre com a marca chinesa Huawei e a finlandesa Nokia, é uma fornecedora líder de equipamentos para operadoras de telefonia móvel. Enquanto os acessos 5G cresceram 70 milhões durante o primeiro trimestre, para cerca de 620 milhões, as linhas 4G cresceram também em 70 milhões, para cerca de mais de quatro bilhões.

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Estima-se que os acessos 5G cheguem a mais de quatro bilhões em 2027 no mundo. O crescimento de linhas 4G deve atingir um pico este ano e depois diminuir, à medida que os usuários se transferirem para o 5G, disse o relatório.  

A Ericsson esperava que os acessos 4G atingissem o auge no ano passado. Caso o mercado global atingir a marca de um bilhão de usuários de 5G em 2022, isso marcará um desempenho mais acelerado que o 4G, que atingiu seu primeiro bilhão de acessos dez anos após o lançamento da tecnologia. Um esforço das operadoras de telecomunicações para reduzir os preços do 5G e dos aparelhos de até US $120 ajudou a adoção da tecnologia, assegurou Peter Jonsson, editor-executivo do relatório, na entrevista.  

“A China adicionou cerca de 270 milhões de usuários em 2021 em comparação com a América do Norte, que adicionou 65 milhões. Esperamos cerca de 30 milhões de assinantes 5G na Índia em 2022 e cerca de 50 milhões em 2023”, afirmou Jonsson. A Índia, que está em processo de leilão de frequências 5G, deve impulsionar o crescimento do mercado global a partir do final deste ano. 

O Conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira, 2, o pedido de prazo adicional de 60 dias para as operadoras ativarem a internet móvel de quinta geração (5G) nas capitais estaduais.

Pela regra original, o 5G deveria estar disponível nas capitais até 31 de julho. Agora, as operadoras estarão liberadas para concluir a implementação das redes até 29 de agosto, com o ativação do sinal para uso geral da população em até 30 dias a partir daí, portanto, 28 de setembro.

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A possibilidade de extensão do prazo já era prevista no edital dos lotes de frequências para o 5G, realizado no fim do ano passado pela Anatel.

A proposta de utilização de uso desse prazo adicional partiu do Grupo de Acompanhamento das Obrigações da Faixa de 3,5 Ghz (Gaispi).

A faixa de 3,5 Ghz está passando por uma limpeza a fim de evitar interferências no tráfego do sinal de 5G com os sinais de TV para antenas parabólicas, que até então usavam o mesmo espaço.

O problema é que as teles relataram demora no recebimento de aparelhos para limpeza da faixa.

O Grupo de Acompanhamento das Obrigações da Faixa de 3,5 GHz (Gaispi) aprovou na quarta-feira (11) um prazo adicional de 60 dias para as operadoras começarem a rodar a tecnologia 5G nas capitais. Assim, o novo limite seria estendido para o dia 29 de setembro, às vésperas das eleições (o primeiro turno ocorre no dia 2 de outubro). A decisão ainda precisa ser avaliada pelo conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A tecnologia 5G é a quinta geração das redes de comunicação móveis. Ela promete velocidades até 20 vezes superiores às da 4G.

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Apesar do novo prazo, o conselheiro da Anatel e presidente do Gaispi, Moisés Moreira, afirmou ao Estadão/Broadcast que o sinal 5G poderá começar a funcionar em centros urbanos dentro do período previsto originalmente, 31 de julho. De acordo com Moreira, a medida foi tomada por "cautela". Segundo ele, as empresas relataram escassez de equipamentos necessários para a implantação do 5G. É o caso do aparelho que funciona como filtro nas antenas profissionais, para que não haja interferência com o sinal do 5G.

Em nota, a Anatel reforçou que o prazo adicional foi adotado pela "impossibilidade de entrega de equipamentos pela indústria", especialmente para a mitigação de interferências nas estações satelitais, dentro do prazo original.

Segundo o órgão, a Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF) justificou que o lockdown na China, a escassez de semicondutores, as limitações do transporte aéreo e a demora no desembaraço aduaneiro trouxeram impactos ao projeto.

"O grupo aprovou ainda que a proposta deverá prever a possibilidade de antecipação da liberação do uso de faixa em determinadas áreas de prestação, conforme avaliação a ser realizada pela EAF e aprovada pelo Gaispi, mediante comunicação ao conselho diretor", afirmou a Anatel, acrescentando que o edital do leilão do 5G já previa prorrogação do prazo por 60 dias, desde que constatadas dificuldades técnicas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após encerrar 2021 com a cobertura 4G nos 185 municípios de Pernambuco, a TIM pretende lançar o sinal 5G no Recife em julho. A expectativa é que a tecnologia aprimore a comunicação com uma conectividade 20 vezes mais rápida.

Em entrevista ao LeiaJá, diretor de Vendas da TIM Nordeste, Bruno Talento, indicou que a operadora está pronta para lançar o serviço, mas aguarda a liberação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para apresentá-lo ao Distrito Federal e as capitais do país.

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"A gente tem tudo para poder liderar esse movimento do 5G. Ele vai revolucionar o mercado porque traz uma característica fundamental para as novas tecnologias que é a latência, que é o tempo de resposta entre o comando e o movimento na outra ponta", pontuou.

Ainda sem prazo para expandir o 5G aos municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR), as operadoras estudam descentralizar a cobertura em cidades afastadas das capitais até 2029. Até lá, os clientes terão tempo para trocar de aparelho e se familiarizar com o preço dos novos planos.  

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A conta não deve se distanciar do que já é pago pelos clientes, garantiu o diretor da TIM. "O que a gente pode antecipar é que a TIM é uma empresa para todos. Para o cliente do pós-pago, para o do pré-pago e todos os clientes vão ter acesso ao 5G. É obvio que se alguma aplicação nova for criada, a gente vai ter diferenciais. Mas posso garantir que o 5G vai ser para todos", estabeleceu.

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