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A decisão da Justiça francesa pela absolvição da fabricante Airbus e da companhia aérea Air France pelo acidente do voo AF447 foi recebida com surpresa por familiares das vítimas. Ao Estadão, Nelson Faria Marinho, diretor da Associação das Vítimas do Voo 447, afirmou que o legado deixado com a absolvição desta segunda-feira, 17, é de "destruição".

O avião fazia a rota Rio-Paris no dia 1º de junho de 2009 e caiu durante à noite, no Oceano Atlântico, vitimando 228 pessoas - entre elas 58 brasileiros. A investigação concluiu que vários fatores contribuíram para a tragédia, como erro do piloto e congelamento dos sensores externos da aeronave. A Justiça francesa absolveu as duas empresas da acusação de homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) por considerar que não foi possível demonstrar "nenhuma relação de causalidade" segura com o acidente.

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Quando os juízes leram a decisão no tribunal de Paris, foi possível ouvir soluços entre os familiares das vítimas presentes na corte.

Para Marinho, há "parcialidade" na decisão em razão de o julgamento ocorrer em território francês, uma vez que a fabricante e a companhia aérea têm a França como país de origem.

"Não esperava essa decisão. A gente sempre tem aquela esperança de que a coisa vai caminhar diferente. Eu devolvo à França a frase Charles de Gaulle, ex-presidente da França, de que o Brasil não era um país sério. A França não é séria. Esperava que eles fossem condenados. A Air France por não ter a decência de manter regularmente a manutenção no avião, e a Airbus por ter fabricado um avião assassino e continuar voando", afirma Marinho.

Na tragédia, o representante da associação de vítimas perdeu o filho Nelson Marinho Filho, na época com 40 anos. Pelos familiares, a decisão da Justiça francesa é encarada como uma não conclusão da história. "O legado que eles deixaram foi de destruição, não só financeira, mas emocional. Você me fazendo essa pergunta hoje, parece que o acidente foi ontem. Isso vai se arrastar para o resto da vida. Eu já perdi pai, mãe, irmãos, mas a perda do filho não consigo traduzir em palavras", afirma.

Marinho compara a decisão da Justiça francesa com a da Justiça americana, que condenou a fabricante norte-americana Boeing a pagar US$ 12 milhões aos familiares das 157 vítimas de um acidente com a aeronave 737 Max, em 2019. "Eu esperava que eles se espelhassem nessa decisão do caso da Boeing", diz.

De acordo com o representante dos familiares, a expectativa era de que a Justiça reconhecesse possíveis problemas técnicos na aeronave, e não no piloto. Ele afirma que, enquanto esteve na França, conversou com profissionais da área, e que o que ouviu foi que o avião é "problemático". "Vem uma decisão que o avião estava tudo correto. Não estava. Eu posso lembrar daquela noite, em que todas as companhias aéreas desviaram daquela rota, e a Air France foi. Se fala muito no congelamento das sondas de velocidade Pitot, mas quem deu defeito primeiro foi o radar, que não detectou a tempestade, e o avião foi para o chão."

O aposentado ainda afirma: "Nenhum piloto no mundo daria jeito, por mais que experiente que fosse".

O representante da Airbus alegou, nesta segunda-feira (14), ausência de responsabilidade da fabricante de aviões na queda, em 1º de junho de 2009, do voo Rio-Paris, que causou a morte de 228 pessoas, durante seu interrogatório no julgamento da catástrofe em Paris.

Julgada desde 10 de outubro por homicídios culposos, a Airbus enfrenta os questionamento de um tribunal parisiense até terça-feira (15), representada pelo ex-piloto de testes Christophe Cail.

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Hoje, ele respondeu por mais de seis horas, alegando desconhecimento em algumas questões, respondendo longamente a maioria das perguntas.

"O acidente começa com o congelamento das sondas", recordou um dos três juízes, que distribuiu na sala de audiências três sondas Pitot, finos tubos de metal fixados na parte externa do avião.

Em 1º de junho de 2009, desestabilizados pelo congelamento dessas sondas que medem a velocidade da aeronave e principalmente por suas consequências em cadeia no cockpit, os pilotos do AF447 perderam o controle da aeronave que caiu no oceano em menos de cinco minutos.

Durante os meses anteriores, obstruções semelhantes de sondas por cristais de gelo se multiplicaram, quase inteiramente em um único modelo de Pitot, o modelo Thales AA.

Por que a Airbus não assumiu a substituição dessas sondas nos aviões, aplicando um "princípio estatístico de precaução?" questionou o magistrado.

"Naquele momento, não entendíamos o que realmente estava acontecendo", argumentou Christophe Cail.

"Antes do acidente, os elementos que tínhamos não nos mostravam nenhum perigo particular, e ainda estávamos na fase de tentar entender", apontou.

A fabricante está sendo processada por ter subestimado a gravidade dessa falha e principalmente suas consequências para os pilotos.

Também é acusada de não ter alertado de forma eficaz as companhias aéreas para que treinassem suas tripulações.

Para a Airbus, ao contrário, havia três "portas de saída" que os pilotos poderiam ter usado para salvar o avião: portanto, não foi a aeronave nem sua fabricante responsáveis.

A fabricante também estima que "comunicou" amplamente sobre a falha: em sua revista "Safety First", em conferências de segurança, manutenção e durante treinamentos.

Para o juiz, "ações bastante gerais". "Não teria sido possível uma resposta mais direcionada?"

"Não fizemos uma mensagem direcionada sobre isso, exceto para a Air France e a Air Caraïbes (...)" que pediram à Airbus, admitiu Cail.

"Você considera que era da competência das companhias?", questionou o juiz.

"Nós distribuímos o Safety First, que é quase a única forma que temos de ter contato direto com os pilotos. São para as companhias aéreas que distribuímos. Cabe a elas redistribuir (...)", resumiu.

A Air France, que operava o voo, está sendo julgada com a Airbus.

Durante seu interrogatório na semana passada, o representante da companhia aérea defendeu-se de qualquer culpa, recusando-se a apontar para os pilotos ou para a Airbus.

Especialistas aeronáuticos avaliaram que o "procedimento" implementado pela Airbus para reagir ao congelamento das sondas Pitot e, portanto, à perda de indicações de velocidade no cockpit, não foi "adequado".

Ao final da audiência, Cail concluiu que a sequência de ações dos pilotos permanece parcialmente misteriosa. "Não estou dizendo que eram maus pilotos", disse ele. "Foi a tripulação que não funcionou".

Mais de treze anos após o acidente do voo Rio-Paris que matou 228 pessoas, Airbus e Air France serão julgados a partir de segunda-feira (10) e por dois meses em Paris.

Em 1º de junho de 2009, o voo AF447 entre Rio de Janeiro e Paris caiu no meio da noite no Atlântico, 3 horas e 45 minutos após a decolagem, causando a morte de seus 216 passageiros e 12 tripulantes. Foi o desastre mais mortal da história da Air France.

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Os primeiros destroços, assim como corpos, foram encontrados nos dias que se seguiram, mas a fuselagem só foi localizada dois anos depois, em 2 de abril de 2011, a 3.900 metros de profundidade cercada por altos relevos subaquáticos, durante a quarta fase de buscas.

As caixas-pretas, recuperadas um mês depois, confirmaram que os pilotos, desorientados pelo congelamento das sondas de velocidade Pitot numa zona de convergência intertropical perto do Equador, não conseguiram recuperar a sustentação (estol) da aeronave, que caiu em menos de cinco minutos.

Após uma longa sucessão de perícias, os juízes de instrução arquivaram o caso em 29 de agosto de 2009. Indignados, familiares das vítimas e sindicatos de pilotos recorreram e, em 12 de maio de 2021, a Câmara de Instrução decidiu pelo processo por homicídios involuntários das duas empresas.

Após uma "batalha judicial" e uma investigação "caótica", "esperamos que este processo seja o julgamento da Airbus e da Air France" e não "dos pilotos", declarou à AFP Danièle Lamy, presidente da associação de parentes de vítimas Entraide et Solidarité AF447.

"Estamos à espera de um julgamento imparcial e exemplar, para que isso não volte a acontecer e que, através deste julgamento, os dois réus coloquem no centro das suas preocupações a segurança aérea e não apenas a rentabilidade", acrescentou.

A Air France "guarda a memória das vítimas deste terrível acidente e expressa sua mais profunda solidariedade a todos os seus entes queridos", segundo um comunicado da companhia.

A empresa "vai continuar a demonstrar que não cometeu qualquer delito criminal na origem do acidente", apontou.

A fabricante europeia Airbus, que não quis se pronunciar antes do julgamento, também rejeita qualquer culpa penal.

- "Formar" e "informar" -

O avião registrado F-GZCP, colocado em serviço quatro anos antes, transportava passageiros de 33 nacionalidades diferentes.

Um total de 476 familiares constituem a parte civil. Cinco dias serão dedicados àqueles que desejam testemunhar.

"É um julgamento que será muito técnico", disse Alain Jakubowicz, advogado da Entraide et Solidarité. "Claro que vamos entrar neste campo, estamos prontos para isso, mas a nossa preocupação é recuperar esta dimensão humana. (...) São homens, mulheres, crianças, que estão mortos, que podiam ser vocês ou eu", declarou.

Deverão se pronunciar muitos especialistas e pilotos: a 31ª câmara correcional do tribunal de Paris terá de fato que determinar se a Airbus e a Air France, que incorrem em uma multa de 225.000 euros, cometeram erros em ligação com o acidente.

O Tribunal de Apelação considerou existir acusações suficientes contra a Air France por "se abster de implementar a formação adequada" face ao congelamento das sondas, "o que impediu os pilotos de reagir conforme necessário".

A Airbus foi acusada de ter "subestimado a gravidade das falhas dos sensores de velocidade instalados na aeronave A330, ao não tomar todas as medidas necessárias para informar com urgência as tripulações das empresas operadoras e contribuir para a sua formação eficaz".

Falhas nessas sondas foram registradas nos meses anteriores ao acidente. Após o desastre, o modelo afetado foi substituído em todo o mundo.

A tragédia também levou a outras modificações técnicas no campo aeronáutico e reforçou o treinamento em estol, bem como no estresse da tripulação.

Mais de 13 anos após o acidente do voo Rio-Paris que matou 228 pessoas, as companhias Airbus e Air France serão julgadas em Paris, de 10 de outubro a 8 de dezembro, por "homicídio culposo" - informou uma fonte judicial nesta quinta-feira (10).

Em 1º de junho de 2009, o voo AF447 que cobria a rota Rio de Janeiro-Paris caiu no meio do Atlântico, matando 216 passageiros e 12 tripulantes.

A tragédia começou com a formação de gelo em pleno voo nas sondas Pitot da aeronave, o que levou à interrupção das medições de velocidade do Airbus A330 e desorientou os pilotos, até que o avião parasse.

As duas caixas-pretas do AF447 foram resgatadas após quase dois anos submersas a 3.900 metros de profundidade no local onde a aeronave afundou.

A investigação provocou uma verdadeira batalha entre especialistas para estabelecer as responsabilidades na queda da aeronave.

Após dez anos de processo, os juízes de instrução encerraram o caso em 2019, argumentando que a investigação não permitiu estabelecer "uma violação culposa da Airbus, ou da Air France, em conexão (...) com as falhas de pilotagem (...) que provocaram o acidente".

Esta decisão inicial, que chocou famílias e sindicatos de pilotos, foi finalmente anulada em recurso em maio de 2021, abrindo caminho para este julgamento.

O Tribunal de Apelação de Paris considerou que a companhia aérea "se absteve de implementar um treinamento adequado (...) e de informar as tripulações" sobre a falha técnica encontrada, "o que impediu os pilotos de reagirem da maneira necessária", segundo uma fonte próxima ao caso.

A corte também considerou que a Airbus "subestimou a gravidade dos problemas nas sondas anemométricas (...) ao não tomar todas as medidas necessárias para informar as tripulações com urgência (...) e ajudá-las a treinar efetivamente", relatou a mesma fonte.

Considerado o gatilho para o desastre, o gelo nessas sondas estava no centro das batalhas de perícia. Acreditando que não haviam cometido "culpa criminal", a companhia aérea e o fabricante apelaram do encaminhamento para a corte correcional, mas o Tribunal de Cassação considerou esses recursos inadmissíveis em agosto passado.

Em 2012, a primeira perícia mostrou erros da tripulação, problemas técnicos e falta de informações dos pilotos no caso de congelamento das sondas, apesar dos incidentes anteriores relatados à empresa Airbus.

A fabricante pediu então uma segunda perícia, que se concentrou, principalmente, em uma "reação inadequada da tripulação" e nas deficiências da Air France.

Considerando este segundo relatório muito favorável à Airbus, parentes das vítimas e a companhia aérea recorreram à Corte de Apelação de Paris, atacando a "contra-perícia", que ordenou sua anulação e a reabertura da investigação.

Estimando que não cometeram "culpa penal", a companhia aérea e a fabricante então apelaram do encaminhamento do caso para julgamento, o que foi rejeitado pelo Tribunal de Cassação.

A Airbus revelou nesta quinta-feira (27) ambiciosos planos de expandir sua produção de jatos nos próximos anos, fazendo sua ação saltar mais de 6% na Bolsa de Paris, à medida que a indústria de aviação se recupera da pandemia de Covid-19. O fabricante europeu disse que vai aumentar a produção de aviões da família A320 para 45 unidades por mês no quarto trimestre de 2021.

Mais adiante, a meta da Airbus é produzir mensalmente 64 aviões no segundo trimestre de 2023, 70 unidades até o primeiro trimestre de 2024 e 75 até 2025. Segundo projeção da empresa, o mercado de aviões comerciais deverá retornar a níveis pré-covid entre 2023 e 2025.

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Por volta das 7h40 desta quinta-feira, pelo horário de Brasília, a ação da Airbus saltava 6,07% na bolsa francesa. (Com informações da Dow Jones Newswires).

O Tribunal de Apelação de Paris ordenou nesta quarta-feira (12) que as empresas Air France e Airbus sejam julgadas por "homicídio culposo" por sua responsabilidade indireta no acidente de 2009 do voo Rio-Paris, no qual morreram 228 pessoas.

A decisão, que era solicitada pela Procuradoria-Geral e as famílias das vítimas, invalida o arquivamento anunciado em 2019 a favor da companhia aérea franco-holandesa e da fabricante europeia de aviões ao final das investigações.

Os advogados da Airbus anunciaram de maneira imediata que pretendem recorrer ao Tribunal Supremo e denunciaram uma "decisão injustificável".

"A Air France nega ter cometido uma falha penal que tenha provocado este acidente terrível", declarou o advogado da companhia aérea, Francois Saint-Pierre.

Os parentes das vítimas receberam a notícia com emoção.

"É uma grande satisfação ter a sensação de que finalmente fomos ouvidos pela justiça", afirmou, emocionada, Danièle Lamy, presidente da associação 'Entraide et Solidarité AF447'.

No dia 1º de junho de 2009, um Airbus A330 que viajava entre Rio de Janeiro e Paris caiu no Oceano Atlântico. Todos os passageiros e integrantes da tripulação - 228 pessoas de 34 nacionalidades diferentes - morreram no acidente, o pior da história da companhia aérea francesa.

As caixas-pretas foram encontradas dois anos depois, a quase 4.000 metros de profundidade.

- Uma década de batalha judicial -

Em 2019, após uma década de batalhas entre especialistas e a acusação contra a companhia aérea e a fabricante europeia por "homicídio culposo", o MP de Paris pediu um julgamento apenas contra a Air France, por considerar que a empresa "cometeu negligência e imprudência" na formação de seus pilotos.

Mas os juízes de instrução não seguiram a recomendação e pronunciaram um arquivamento geral. Para eles, o acidente foi provocado por uma "combinação de elementos que nunca antes havia acontecido e que, portanto, também revelaram perigos nunca antes percebidos".

As investigações "não levaram à caracterização de uma falha que pode ser atribuída a Airbus ou Air France em relação (...) aos erros de pilotagem (...) na origem do acidente", avaliaram.

Indignados, os parentes das vítimas e os sindicatos de pilotos apelaram, assim como a Promotoria.

Em apoio às partes civis, a Procuradoria-Geral foi ainda mais longe que as exigências do MP de Paris, do qual é superior, ao solicitar o julgamento não apenas da Air France, mas também da Airbus.

Sem minimizar a "causa direta imputável à tripulação", a Procuradoria-Geral considera que é necessário buscar as causas indiretas do acidente em erros cometidos pelas duas empresas: os executivos da Air France "não forneceram a formação e as informações necessárias para as tripulações", enquanto a Airbus "subestimou a gravidade das falhas das sondas de velocidade Pitot" e não atuou de maneira suficiente para corrigir esta falha perigosa.

Nos meses anteriores ao acidente foram registrados vários incidentes do mesmo tipo.

De acordo com as informações dos peritos, o congelamento em voo das sondas de velocidade Pitot provocaram uma perturbação nas medições de velocidade do Airbus A330, o que desorientou os pilotos e eles perderam o controle do avião em menos de quatro minutos.

A Airbus anunciou nesta terça-feira (17)a suspensão de sua produção na França e Espanha durante quatro dias, o tempo necessário para instaurar as "condições estritas" de segurança para garantir a saúde de seus funcionários ante a epidemia de coronavírus.

"Isto dará tempo suficiente para aplicar as medidas de higiene, distância e limpeza, e garantir assim a segurança e a saúde dos funcionários em um momento em que a população deve permanecer confinada", afirma a fabricante europeia de aviões em um comunicado.

A Airbus explicou que dará "prioridade ao trabalho de casa na medida do possível".

A linha de montagem da aeronave A320 da Airbus na cidade de Tianjin, perto de Pequim, ficará fechada até novo aviso, em razão da crise causada pelo novo coronavírus - anunciou o grupo nesta quarta-feira (5).

"As restrições de viagem no país e internacionalmente apresentam desafios logísticos. A fábrica de montagem em Tianjin está atualmente fechada", afirma um comunicado.

As instalações em Tianjin já estavam fechadas para o feriado de Ano Novo Lunar, e sua reabertura foi adiada devido à disseminação do coronavírus, segundo um porta-voz do grupo.

Pelo menos 490 pessoas morreram pelo coronavírus 2019-nCoV na China continental, principalmente na cidade de Wuhan e na província de Hubei, de acordo com um novo balanço oficial divulgado nesta quarta-feira.

O número de passageiros brasileiros no mercado doméstico de aviação alcançará 207 milhões em 2038 - no ano passado, foram 84,3 milhões -, segundo cálculos da Airbus. Esse aumento será impulsionado pelo crescimento da classe média, que, na América Latina, deverá passar de 63% da população para 74% nas próximas duas décadas.

Para o presidente de aviação comercial da Airbus para América Latina e Caribe, Arturo Barreira, crises econômicas e eventuais retrocessos temporários no ritmo de crescimento da classe média não devem inviabilizar a expansão do mercado.

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"O tráfego aéreo é resiliente. Globalmente, nos últimos 30 anos, houve crises, como o ataque às Torres Gêmeas, que pareciam ser o fim (do setor). Mas a tendência continuou de alta", disse ao Estado.

Hoje, o Brasil tem uma média de 0,45 viagem aérea por habitante por ano - um pouco acima da média latino-americana, de 0,43. O estudo da fabricante de aeronaves indica que esse número chegará a um no Brasil em 2038. O Chile, que lidera a região com 0,89 viagem hoje, deverá alcançar 2,26 viagens daqui a 20 anos.

Com o aumento da demanda, o Rio de Janeiro, ao lado da mexicana Cancún, deverá se tornar uma "megacidade da aviação", como a Airbus chama as cidades com mais de 10 mil passageiros por dia em voos de longa distância.

Na América Latina, São Paulo, Buenos Aires, Santiago, Lima, Bogotá, Cidade do México e Cidade do Panamá já se encaixam nessa categoria. São Paulo é a única da região com mais de 20 mil passageiro nesses voos atualmente e deverá ter mais de 50 mil em 2038.

Para atender o crescimento do setor, a Airbus projeta que serão necessários 47,5 mil pilotos e 2,7 mil novos aviões - 1.160 para substituir aeronaves que já estão operando e 1.540 extras. Atualmente, 1.460 jatos estão em atividade na região.

A maior demanda na América Latina (89% do total) será por aviões de pequeno porte, que comportam até 210 passageiros - segmento em que a Embraer atua. As aeronaves de médio porte, com capacidade para até 300 passageiros, responderão por apenas 7% da demanda e as de grande por 4%.

Fabricante brasileira

 

Para Barreira, a compra da Embraer pela americana Boeing e do programa C-Series (de jatos de 150 lugares), da Bombardier, pela Airbus não deverá alterar o mercado de aviação global nem dificultar a negociação de preços entre as fabricantes e as companhias aéreas. "O mercado aéreo já é muito competitivo e seguirá sendo. Brigamos por cada cliente", disse. "O fato de a Boeing ter comprado a Embraer reforça a ideia de que era importante investirmos no C-Series", acrescentou o executivo.

Sobre a dificuldade da Boeing para voltar a entregar aeronaves do modelo 737 Max - que teve voos suspensos após duas quedas em cinco meses -, Barreira afirmou que não há impacto relevante para a Airbus no curto prazo. A companhia não tem capacidade de absorver, nos próximos cinco anos, pedidos de empresas que desistirem de esperar pelos aviões da concorrente americana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma transportadora teve a "brilhante ideia" de transportar a fuselagem de um avião através de um viaduto, mas o grande problema foi o erro de cálculo.

O episódio ocorreu na cidade de Harbin, na China, onde o motorista do veículo que transportava a fuselagem de um avião Airbus A320 não calculou a altura da carga que transportava e, como resultado, acabou entalado embaixo do viaduto, segundo a agência de notícias Xinhua.

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Perante a situação, a transportadora iniciou o procedimento "padrão" para casos como este, e começou a esvaziar os pneus do veículo, para elevar o vão entre o viaduto e a fuselagem com o objetivo de liberar a carga e continuar com o transporte.

O motorista do veículo teve sucesso ao realizar o procedimento e conseguiu liberar a carga, voltando a encher os pneus para seguir com o transporte do Airbus A320.

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Da Sputinik Brasil

O grupo europeu Airbus foi objeto nos últimos meses de ataques virtuais executados contra suas terceirizadas, informaram fontes das forças de segurança à AFP, que indicaram a possibilidade de uma espionagem procedente da China.

Nos últimos 12 meses foram registrados quatro ataques importantes contra terceirizadas da Airbus, afirmaram duas fontes dos serviços de segurança à AFP.

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As empresas terceirizadas afetadas foram o grupo francês de consultoria tecnológica Expleo, a construtora de motores britânica Rolls Royce e duas companhias francesas que a AFP não conseguiu identificar.

Procurada pela AFP, a Expleo "não confirma nem desmente" as informações. Airbus e Rolls Royce não comentaram o caso.

As fontes entrevistadas pela AFP suspeitam que os ataques podem ter sido executados por hackers que trabalham para a China, mas insistiram nas dificuldades técnicas para identificar formalmente os autores das ações.

Dez anos após a morte de 228 pessoas no acidente do voo Rio-Paris, os juízes de instrução responsáveis pela investigação determinaram que as empresas Airbus e Air France não devem ser levadas a julgamento pelo caso, uma decisão que provoca revolta entre os familiares das vítimas.

A decisão a respeito da tragédia do voo AF447 difere do pedido da Promotoria, que havia solicitado um julgamento contra a Air France, o que já havia sido criticada pelas associações de vítimas.

Em 1º de junho de 2009, o voo AF447 que viajava entre o Rio de Janeiro e Paris caiu no Oceano Atlântico. Os 228 passageiros e membros da tripulação, de 34 nacionalidades, faleceram no acidente, o pior da história da Air France.

O elemento que desencadeou a tragédia foi o congelamento dos sensores localizados no exterior da aeronave, as sondas Pitot, o que provocou informações equivocadas sobre a velocidade e desorientou os pilotos, até a queda do avião no oceano.

Na investigação, iniciada há mais de uma década, as duas empresas foram indiciadas em 2011 por "homicídio culposo".

Em seu parecer de 189 páginas, assinado em 29 de agosto e consultado pela AFP, os juízes Nicolas Aubertin e Fabienne Bernard estimaram que o "acidente se deveu claramente a uma combinação de fatores que nunca haviam ocorrido antes e que, portanto, demonstrou os perigos que não podiam ser percebidos antes do acidente".

As investigações, que deviam determinar a possibilidade de atribuir uma responsabilidade indireta do acidente à companhia aérea e à fabricante, "não levaram a caracterizar uma decisão ilícita da Airbus, ou da Air France, em relação aos (...) erros de pilotagem que causaram o acidente", apontaram.

A principal associação de parentes de vítimas, a Entraide et Solidarité AF447, vai apelar da decisão por considerá-la ofensiva, afirmou à AFP seu advogado, Alain Jakubowicz.

"Como não pensar que esta decisão se deu por interesses econômicos que se sobrepuseram aos da Justiça?", denunciou o coletivo em um comunicado.

Procuradas pela AFP, Air France e Airbus não quiseram comentar a decisão.

Em 12 de julho, no documento de acusação, a Promotoria solicitou um julgamento contra a companhia aérea Air France e a retirada da Airbus do caso.

O Ministério Público considerou que a companhia aérea cometeu "negligência", ao não fornecer a seus pilotos informações suficientes sobre como reagir em caso de anomalias nas sondas que controlam a velocidade dos aviões, apesar de vários incidentes do tipo registrados nos meses anteriores à tragédia.

- Surpresa e indignação -

Contactado pela AFP, Olivier Morice, advogado de várias famílias de vítimas, disse estar "surpreso" com a decisão e anunciou sua intenção de recorrer.

Desde o início da investigação, os especialistas travam uma batalha sobre as responsabilidades na série de incidentes que levaram ao acidente.

As partes civis acreditam que ambas as empresas, Air France e Airbus, devem responder na Justiça.

Um primeiro relatório de 2012 apontou erros cometidos pela tripulação, problemas técnicos e falta de informações dos pilotos em caso de congelamento da sonda Pitot, apesar dos incidentes anteriores relatados à Airbus.

Após essa primeira perícia, a construtora aeronáutica solicitou uma nova avaliação que indicava que a tripulação reagiu "inadequadamente".

Os parentes das vítimas e a companhia aérea contestaram a avaliação, porém, considerando-a muito favorável à Airbus, e apelaram.

O tribunal de apelações de Paris ordenou então a anulação da avaliação e reabertura da investigação.

Um último relatório, de dezembro de 2017, estimou que as "ações inadequadas na pilotagem manual" da tripulação levaram o Airbus A330 da empresa francesa a cair no mar.

Em uma tentativa de convencer os juízes a levar Airbus e Air France à Justiça, os parentes das vítimas apresentaram um relatório aos tribunais franceses em 8 de agosto mostrando, segundo eles, que a Airbus sabia desde 2004 dos problemas de suas sondas que controlam a velocidade de seus aviões.

A companhia aérea portuguesa TAP passou a oferecer aos seus passageiros o acesso gratuito ao aplicativo WhatsApp em voos entre Portugal e Brasil. O serviço livre está disponível tanto para viajantes da classe econômica como para os da executiva. Para utilizar a novidade, porém, é preciso embarcar no Airbus A330-900neo, a mais recente aeronave da empresa.

A TAP é a primeira companhia aérea europeia a oferecer o envio de mensagens escritas –como o WhastApp –gratuitamente em voos de longa duração. A aeronave fará a rota Lisboa-São Paulo e tem capacidade para transportar até 298 passageiros, sendo 34 em classe executiva, 96 em econômica plus e 168 na econômica.

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Além do serviço gratuito de Whatsapp, quem quiser pode comprar pacotes de dados para navegar na internet. Até ao final de 2019, a TAP receberá mais 19 aviões Airbus A330-900neo, que serão utilizados nas rotas para San Francisco, Washington e Chicago, nos EUA, e Toronto, no Canadá.

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--> Quanto custa usar Wi-Fi no avião em companhias do Brasil?

A multinacional Uber pretende expandir o seu projeto de táxis voadores para além das fronteiras norte-americanas, levando-o para outros cinco países: Brasil, França, Índia, Japão e Austrália.

Esses são os mercados que a empresa está considerando para o pojeto "Air", que prometeu lançar em Los Angeles e em Dallas a partir de 2020.

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O anúncio chegou durante um evento no Japão sobre transporte aéreo, em que tantas outras companhias estão desenvolvendo projetos de carros voadores, como a Boeing e a Airbus.

O Uber Air tem a intenção de lançar voos demonstrativos nos próximos dois anos e um serviço de táxis voadores a pagamento até 2023.

A companhia anunciou também que estenderá a experimentação para drones de entrega no próprio serviço Uber Eats.

A notícia, reportada pelo site "The Verge", chega em um momento no qual a empresa norte-americana busca diversificar as suas modalidades de transporte usando bicicletas e scooters elétricas.

Além disso, na última segunda-feira (27), a fabricante japonesa Toyota anunciou um investimento na Uber de U$ 500 mil, como parte de um acordo para que um carro autônomo, sem motorista, seja desenvolvido em conjunto entre as empresas.

Da Ansa

O novo Beluga XL, o avião de carga da Airbus em forma de baleia sorridente, realizou seu primeiro voo de teste nesta quinta-feira (19) na região de Toulouse, no sul da França.

O Airbus A330-743 Beluga XL servirá para transportar as peças da maioria dos aviões da gama Airbus dos diferentes locais de produção do grupo europeu (situados em vários países, como Alemanha, Espanha e Reino Unido) até a fábrica de Toulouse, onde a montagem é realizada.

A aeronave substituirá progressivamente a atual Beluga ST a partir de 2019 e "faz parte de nosso sistema de produção", indicou Bertrand George, diretor do programa Beluga XL, detalhando a rede de fábricas europeias envolvidas no quebra-cabeça da Airbus, mas que "só estão a duas horas de voo de Toulouse".

"Todos os aviões da Airbus, com exceção do A380, que tem seu próprio modo de transporte, passam duas horas no Beluga", detalhou George.

A semelhança do Beluga XL com a baleia branca homônima se acentuou com os olhos do cetáceo e um grande sorriso pintado na parte da frente do avião, uma decoração decidida pelos funcionários do grupo em uma votação.

O programa, lançado em 2014, prevê a construção de cinco unidades XL. A primeira estará operando em 2019.

Para realizar esta aeronave de 18,9 metros de altura, 63,1 metros de comprimento e cuja fuselagem tem 8,8 metros de diâmetro, os engenheiros partiram de "uma base de A330, da qual modificamos as asas, os motores e a parte inferior da fuselagem", detalhou George.

"É uma plataforma excelente, uma base robusta", ressaltou, lembrando que centenas de A330 voam diariamente pelo mundo.

Segundo o diretor do programa, o novo avião era necessário para a produção do novo avião de longo alcance A350 XWB, de última geração, que requer materiais compostos.

"Hoje transportamos as asas do A350 XWB uma por uma, amanhã as transportaremos de duas em duas", destacou George.

O voo de teste durou quatro horas e o Beluga XL sobrevoou os Pirineus e parte do Mediterrâneo antes de voltar a Toulouse.

O grupo francês Airbus vai começar os primeiros testes de carros voadores até o final de 2017. O anúncio foi feito esta segunda-feira (16) pelo presidente executivo da companhia, Tom Enders. O objetivo seria que as pessoas reservassem o veículo usando um aplicativo, semelhante aos sistemas de partilha de automóveis.

A Airbus prevê pequenas aeronaves autônomas como forma de evitar o engarrafamento nas cidades no futuro, à medida que as populações das áreas urbanas aumentam. A empresa formou no ano passado uma nova divisão chamada Urban Air Mobility, encarregada de desenvolver novos serviços de transporte baseados em smartphones. Um dos conceitos imaginados inclui um novo helicóptero capaz de transportar vários passageiros.

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"Cem anos atrás, o transporte urbano foi subterrâneo, agora temos os meios tecnológicos para ir acima do solo", disse o presidente-executivo da Airbus, Tom Enders, na conferência de tecnologia digital DLD em Munique, acrescentando que sua empresa deve fazer voar um veículo de demonstração para transporte de uma pessoa até o final do ano.

O executivo informa que a Airbus planeja utilizar tecnologias limpas para evitar mais poluição nas cidades congestionadas. Ele disse que usar os céus também poderia reduzir os custos para os planejadores de infraestrutura das cidades. "Com o voo, você não precisa colocar bilhões em pontes e estradas concretas," pontuou.

O construtor europeu de aviões Airbus quer testar junto ao aplicativo americano Uber um sistema de transporte em helicóptero sob demanda, indicou um comunicado.

O novo centro de inovação tecnológica e comercial A3 da Airbus, instalado no Vale do Silício (EUA), colabora com o provedor de soluções em mobilidade terrestre Uber em um mercado piloto para propor transporte sob demanda em helicópteros H125 e H130 do Airbus Group, indica um documento publicado no domingo (17).

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O objetivo é demonstrar a viabilidade de um novo modelo de negócio para os operadores de helicópteros que queiram ter acesso a uma base de clientes mais ampla, acrescenta o texto.

Por sua vez, a Airbus anunciou que seu fundo de capital-risco Airbus Ventures, que começou a operar no início de 2015, dotado com 150 milhões de dólares, lançou oficialmente suas atividades com um projeto aeroespacial na Alemanha junto à empresa americana Local Motors.

O Irã vai comprar 114 aeronaves civis do Airbus Group, informou neste sábado o ministro dos Transportes do país, Abbas Akhoundi. O anuncio foi feito após os EUA e a União Europeia suspenderem as sanções econômicas contra a república islâmica.

Teerã sinalizou durante os últimos meses a intenção de comprar os aviões depois de acertar o acordo para a suspensão das atividades nucleares com o grupo P5+1 (EUA, China, Reino Unido, França, Rússia e Alemanha).

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As companhias aéreas iranianas têm sido alvo de sanções por décadas, contribuindo para o mau estado de conservação da frota do país, embora nos últimos meses os EUA têm permitido a venda de algumas peças de aeronaves e documentos de treinamento.

A União Europeia, citando preocupações de segurança, também impôs limites à aterrissagem de aviões iranianos dentro de suas fronteiras.

A compra dos aviões seria o primeiro passo para uma reforma da companhia Iran Air, permitindo que a empresa triplique a sua frota.

O acordo nuclear prevê, em troca, o fim das sanções econômicas contra a república islâmica e a devolução de US$ 100 bilhões em ativos congelados no exterior. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Airbus Defence and Space (Airbus DS) enviou uma nota de alerta aos clientes de seu avião de transporte militar A400M, solicitando controles no sistema de gestão eletrônica dos motores, após o acidente com uma de suas aeronaves no dia 9 de maio, que deixou quatro mortos em Sevilha (sul da Espanha).

Esta nota "pede que os operadores realizem controles específicos e regulares da ECU (Unidade de Controle Eletrônico) em todos os motores do avião antes do voo, e que realizem controles suplementares após uma eventual substituição do motor ou da ECU", indicou a Airbus DS em um comunicado.

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A Airbus, no entanto, não estabeleceu uma conexão entre este problema e o acidente com o A400M na Espanha, uma aeronave que realizava um voo de testes antes de ser entregue à Turquia em julho.

A nota emitida pelo grupo é resultado "das análises internas na Airbus DS e forma parte de suas atividades permanentes em matéria de navegabilidade, independentemente da investigação oficial em andamento", ressaltou a Airbus DS.

"Estas informações foram igualmente transmitidas de forma imediata às autoridades encarregadas da investigação" na Espanha, acrescentou a empresa.

As autoridades militares espanholas, concretamente a Comissão de Investigação técnica de Acidentes de Aeronaves Militares (CITAAM), devem apresentar suas conclusões ao juiz encarregado do dossiê.

Após o acidente, que deixou dois pilotos e dois engenheiros mortos, além de outros dois feridos em estado grave, Alemanha, Grã-Bretanha, Turquia e Malásia suspenderam os voos das aeronaves em serviço.

A Airbus confirmou que um avião de carga A400M caiu em Sevilha, na Espanha, e que a aeronave tinha como destino ser entregue à força aérea turca. A Airbus enviou técnicos para o local, disse um porta-voz.

A emissora estatal espanhola TVE informou que dois membros da tripulação foram levados para um hospital local com ferimentos muito graves.

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Mais cedo, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, disse que um avião de transporte militar da Airbus havia caído perto de Sevilha, matando até 10 pessoas a bordo. Rajoy disse que a tripulação, aparentemente, era composta de trabalhadores da Airbus e não militares.

O acidente é o primeiro de uma aeronave de transporte militar A400M, que a Airbus monta em uma fábrica em Sevilha.

O ministério da Defesa do Reino Unido disse que suspendeu temporariamente os voos com sua frota de dois aviões de transporte A400M, como medida de precaução até que se saiba mais sobre o motivo da queda da aeronave.

A Airbus tem encontrado dificuldades no desenvolvimento e produção do avião. O programa foi executado com custos maiores e atraso.

O acidente ocorre durante um período difícil para o programa. Em janeiro, a Airbus substituiu o chefe da unidade de aviões militares por causa de problemas técnicos e de produção na aeronave.

A Airbus vendeu 174 dos aviões de carga militares, com pedidos de oito países. O primeiro foi entregue à Força Aérea Francesa em 2013. A Turquia, o Reino Unido e a Alemanha estão entre os países que receberam aviões de transporte A400M.

A fabricante de aviões estava começando a promover agressivamente os aviões nos mercados em todo o mundo, na esperança de obter mais encomendas. Funcionários da Airbus disseram que não devem ganhar dinheiro com o avião, a menos que a empresa garanta acordos adicionais após o programa de desenvolvimento ter custo maior que o previsto. A Airbus considerou em um momento abandonar o programa devido a derrapagens de custos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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