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Com várias manifestações ocorrendo no País, o protesto promovido pelos centros sindicais - grupos que tradicionalmente realizam mobilizações no Brasil desde o começo do século XX - não é mais um movimento protagonista. O chamado Dia Nacional de Lutas, evento promovido pelos órgãos de interesse da classe trabalhadora, na última quinta-feira (11), parece que está perdendo representatividade.

Muitas reivindicações dos centros sindicais foram parecidas com a de outros protestos recentes. A melhoria na saúde, educação, segurança, presentes em outros protestos,  foram unificadas com a redução da carga horária de trabalho de 44 para 40 horas semanais (Proposta de Emenda à Constituição231/95), o fim do fator previdenciário (Projeto de Lei 3299/08), o reajuste das aposentadorias e a rejeição do Projeto de Lei que regulamenta a terceirização (PL 4330/04).

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Mas, diferente das expectativas dos líderes das classes trabalhadoras, o movimento não foi aderido pela maioria da população que caminhou nas ruas em outras manifestações. O povo aplaude os centros sindicais, mas prefere levar o seu cartaz e fazer seu próprio manifesto. Sem liderança.

Os sindicalistas marcharam com os políticos e bandeiras de diversos partidos, atitude condenada pelos novos protestantes. “São pessoas com ambições políticas partidárias. Esse pessoal vem usando o movimento sindical como trampolim para carreira política. Além do que algumas entidades podem se tornar chapas brancas. Por isso é mais fácil eles serem recebidos pelos políticos”, opinou o cientista político Michel Zaidan Filho, sobre o encontro dos líderes sindicais com representantes do Governo de Pernambuco e da bancada oposicionista na Assembleia Legislativa (Alepe), na última quinta-feira (11).

“A gente é pluripartidário. Como temos apoio de políticos não podemos excluir eles. Eu dependo deles para votar nas pautas a favor da classe trabalhadora. Eu não podia esconder ninguém. Não existe essa preocupação. Quem dominou o processo foram as centrais sindicais. Partido político em nenhum momento se envolveu”, defendeu-se o presidente da União Geral dos Trabalhadores de Pernambuco (UGT-PE), Gustavo Walfrido.

Mesmo afirmando que a passeata em Pernambuco foi vitoriosa para a classe trabalhadora, Walfrido espera que o povo tenha mais conhecimento político. “O que está faltando é consciência política da classe trabalhadora para participar. O momento é esse de dar resposta aos políticos. A partir do momento que a gente puder fazer isso. Como a sociedade fez. Vamos ter mais força”, declarou.

Os principais indicadores de inadimplência do País fecharam em queda no primeiro semestre do ano. "A redução era esperada por causa do mercado de trabalho, que continua aquecido, e porque as análises para a concessão de crédito passaram a ser mais criteriosas", disse a economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thaís Zara. A tendência de baixa, segundo ela, vai se manter até o fim do ano.

De acordo com dados da Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), o número de novos inadimplentes recuou 2,4% no primeiro semestre ante o mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, houve alta de 4,1% na exclusão do total dos registros de inadimplentes, a chamada recuperação de crédito.

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"Observamos uma queda na inclusão de pessoas na base de dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito ao mesmo tempo em que observamos um aumento dos casos de exclusão do registro de inadimplentes", disse o diretor de Inovação e Sustentabilidade da entidade, Fernando Cosenza. Isso ocorreu, explicou, porque, de um lado, os bancos e as lojas passaram a ser mais criteriosos para a concessão de crédito, como afirmou Thaís, e, de outro, as famílias também sentiram o prejuízo de estar com o nome sujo, buscando, portanto, renegociar as dívidas.

"Estamos sentindo o resultado dessa política de maior rigor no processo de concessão de crédito e maior cuidado das famílias na hora de se endividar." Para Cosenza, o cenário se deve à manutenção das condições de emprego e renda e à queda dos juros, verificada no cheque especial, empréstimo pessoal e cartão de crédito.

O maior rigor dos bancos pode ser constatado pelo índice de inadimplência no sistema financeiro, que corresponde à participação das operações com atraso superior a 90 dias e que ficou estável, pelo quarto mês consecutivo em maio, em 3,6% do total de crédito, no menor nível desde janeiro de 2012, de acordo com o Banco Central (BC).

A projeção da Boa Vista é que o número de inadimplentes caia 2% em 2013 ante 2012 e que a recuperação do crédito avance 3% na mesma base comparativa. "Neste momento, nada aponta para uma quebra abrupta da renda das famílias que possa mudar essa estimativa."

Dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) também mostraram que a inadimplência recuou. O total de famílias com contas em atraso caiu de 16,4% em maio para 14,6% em junho. Na comparação de junho com o mesmo mês do ano passado, a queda foi de 5,2 pontos porcentuais, já que a taxa era de 19,8% em 2012.

A assessora econômica da FecomercioSP, Fernanda Della Rosa, disse que também não vê no horizonte deste segundo semestre um fator que possa levar as famílias a se endividar. De acordo com ela, porém, é preciso acompanhar inflação, dólar e mercado internacional. "São essas três variáveis que vão dar uma luz melhor sobre o que vai ocorrer nos próximos meses."

O presidente da Telecheque, José Antônio Praxedes, afirmou que a inadimplência está em ritmo de queda e citou que a taxa em junho ficou em 2,56%, a menor do ano. Ele também não acredita que a tendência seja revertida até o fim do ano, mas se mostra preocupado com 2014. Praxedes vê tendência de desemprego na indústria. "Desemprego está atrelado à inadimplência: quando um sobe, o outro sobe também."

Dois dias após o encerramento da Copa das Confederações 2013, que aconteceu de 15 a 30 de junho, o presidente da Comissão de Esportes e Lazer (CEL) da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Vinícius Labanca (PSB), afirmou que as principais dificuldades da competição em Pernambuco foram resultado da aceleração das obras de mobilidade e da inflexibilidade da Fifa.

"Os problemas na Copa das Confederações vieram a princípio devido o adiantamento das obras em um ano. Para que recebêssemos a Copa das Confederações era preciso que todos se doassem e foi o que aconteceu em todos os canteiros. Outra questão foi o padrão Fifa que é inflexível e isto nos dificulta, tanto é que todas as vezes que eles cederam as nossas ações foram de sucesso", refletiu o socialista.

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Segundo Labanca, o Recife está preparado para receber os jogos da Copa do Mundo no próximo ano e a CEL vai continuar fiscalizando tudo para que em 2014 o único problema que assombre Pernambuco seja a chuva, já que o mundial acontece quando o clima predominante no estado é o inverno. "Como Comissão nós fizemos um acordo para fiscalizar e sermos parceiros do governo do estado, e é o que estamos fazendo. O nosso papel é importante e vamos continuar atentos e fiscalizando o executivo", afirmou, destacando ainda a situação da Espanha que encontrou dificuldades para treinar por causa das chuvas.

Ainda de acordo com o parlamentar, Pernambuco tem uma das melhores estruturas do País para a Copa. "Fui a Fortaleza, Salvador e Rio, mas tenham certeza que nenhuma delas ficou melhor do que a Arena Pernambuco. E tudo será visto com mais amplitude quando o corredor Leste/Oeste estiver pronto, juntamente com o Ramal da Copa. Será um conjunto de ações próximas ao estádio", concluiu.

 

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) está desempenhando um processo de análise sobre pequenos negócios que atenderão torcedores durante da Copa do Mundo de 2014. A ação, denominada Observatório de Negócios, tem um grupo de gestores que percorre estabelecimentos de quatro cidades-sede da Copa das Confederações.

A ideia da iniciativa é testar a capacidade de atendimento, comunicação com os clientes, infraestrutura, qualidade dos produtos e as ações de sustentabilidade desenvolvidas pelos empreendedores. “Preparamos os empresários não só para aproveitarem as oportunidades da Copa, mas também para que seus negócios se tornem mais competitivos a fim de disputarem o mercado no futuro”, explica o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

Turismo, artesanato, economia criativa, comércio, serviços, agronegócios e vestuário são os segmentos que passam por avaliação. De acordo com o Sebrae, são analisadas 300 empresas do Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Recife.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

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Em texto intitulado “Pesquisas eleitorais: construindo um ‘índice de avaliação da administração”, publicado no blog do autor, foi feita a sugestão de se adotar um indicador sintético, consequentemente objetivo, de fácil apreensão, que pudesse exprimir, sem margem de dúvidas, o sentimento do eleitor sobre a avaliação da administração do governante extraída das pesquisas eleitorais.

Na forma com é hoje apresentada pelas pesquisas, com suas cinco subcategorias (ótimo, bom, regular, ruim e péssimo), essa dimensão não propicia, na grande parte das vezes, uma visão clara da avaliação do governante, dando margem a várias interpretações, dependendo de como a leitura dos números é feita.

Por exemplo, nesta última pesquisa do Datafolha, de 27 e 28 de junho corrente, a avaliação da administração da presidente Dilma Rousseff apresentou os seguintes números: 30% de ótimo e bom, 43% de regular e 25% de ruim e péssimo.

Pergunta: essa é uma avaliação boa? É uma avaliação ruim? É uma avaliação mais ou menos? Qual é o critério que se tem para classificar a administração como tendo uma avaliação boa, ruim ou mais ou menos?

O próprio Datafolha não emitiu opinião sobre se os números da pesquisa sugeriam que a gestão da presidente poderia ser enquadrada como boa, ruim ou regular. E nem poderia. Não existe parâmetro de referência para esta classificação. O que o Datafolha faz é comparar os números de uma dada pesquisa com outros de pesquisa anterior.

O índice proposto, denominado de Índice de Avaliação da Administração (IAA), tem a vantagem de eliminar as subjetividades envolvidas na leitura dos números e apontar o grau de avaliação que foi conferido ao governante.

O IAA mensura o saldo entre as subcategorias de ótimo (O) e bom (B) e ruim (R) e péssimo (P):

IAA = [(O+B) – (R+P)] / [(O+B) + (R+P)]

No índice, a subcategoria “regular”, que resume o conteúdo “mais ou menos”, composto de “coisas ótimas e boas” e “coisas ruins e péssimas” da administração, é distribuída proporcionalmente entre todos os componentes da dimensão. A mesma distribuição proporcional é feita com a subcategoria residual de “não sabe, não respondeu”.

No caso do governo Dilma Rousseff o gráfico que acompanha o texto mostra que, de janeiro de 2012 a março de 2013, a gestão da presidente era considerada pela população como tendo “avaliação positiva alta” (índices superiores a 0.80).

Já na pesquisa dos dias 6 e 7 de junho, antes das manifestações de rua, a gestão petista foi avaliada no espectro de “avaliação positiva média” (índices entre 0,50 e 0,80).

Agora, neste último levantamento dos dias 27 e 28, a insatisfação das ruas atingiu em cheio a presidente e a avaliação da sua administração teve uma impressionante regressão, sendo enquadrada apenas como de “avaliação positiva baixa” (índices maiores que zero e menores do que 5,0).

Vê-se agora que as dúvidas expressas antes sobre qual seria realmente o conceito que deveria ser atribuído à presidente são dissipadas. Já é possível enquadrar seu desempenho à frente do governo numa escala de “notas” que registra o grau de satisfação ou insatisfação dos eleitores.

 

Por Maurício Romão

O teor publicação é de inteira responsabilidade de seu autor, não refletindo, necessariamente, o ponto de vista do Portal

 

FORTALEZA (CE) – Uma quinta-feira (27) de gigantes europeus. Uma tarde de muito sol e dois estilos de jogo bem definidos. Duas escolas clássicas desfilando no gramado do Castelão. A impressionante consistência tática da Itália e o insistente toque de bola da Espanha. Mas apenas por 45 minutos.

40 segundos do toque inicial de Fernando Torres até um tiro de meta para os italianos. Buffon cobrou para fora e a Azzurra só pegou novamente na bola aos dois minutos. E com um susto, já que Pedro recebeu bom passe de Iniesta e bateu para fora. O tic-tac de La Roja incomodava.

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Mas o treinador Cesare Prandelli havia montado um esquema forte para suportar essa pressão inicial. As duas linhas de quatro do sistema defensivo também incomodavam. Sem a inspiração de Iniesta e Xavi, o toque de bola não passava de estatística. Mesmo com 67% da posse, a Espanha finalizou apenas duas vezes no primeiro tempo. Na base do contra-ataque e da bola parada, a Itália chegou, pelo menos, cinco vezes com perigo. O goleiro Casillas virou protagonista.

No segundo tempo, o protagonista foi outro. E não entra em campo. Teoricamente, pelo menos. A temperatura de 28º graus castigou os europeus – que também estão no fim da temporada. Bom para os italianos, que seguiam evitando o domínio espanhol. Tanto que o treinador Del Bosque, que poucas vezes se levanta do banco de reservas, passou grande parte do jogo na área técnica.

Espanha e Itália estavam claramente mortas em campo. Os jogadores sentiam o calor da capital cearense. Mas valia para todos lembrar que a decisão do 3º lugar, na Fonte Nova, em Salvador, será às 13h! Ê, Fifa. Até uma espécie de arada técnica, para a hidratação dos atletas, acontecia informalmente durante as substituições.

Com os jogadores “sem pernas”, a decisão teoricamente ficaria para quem usa as mãos. Não ficou. Uma impressionante sequência de cobranças de pênaltis. Até que o zagueirão Bonucci isolou e Jesus Navas fez o 7x6 que confirmou o duelo mais esperado dos últimos anos: Brasil x Espanha. 

SALVADOR - O Uruguai ainda não confirmou a sua classificação para a próxima fase da Copa das Confederações. A Celeste tem grandes chances de se classificar, bastando vencer, por um razoável número de gols, a seleção do Taiti, na Arena Pernambuco, neste domingo (23).  Mesmo assim o time uruguaio preocupa o técnico Luiz Felipe Scolari, após receber um relatório do treinador das seleções de base do Brasil, Alexandre Gallo.

Segundo Felipão, a avaliação do ex-técnico do Náutico mostra que o time comandado por Oscar Tabárez é mais arrumado e que pode representar um maior perigo à seleção brasileira. “Não vi os jogos das outras equipes, mas o Gallo apresentou os dados mostrando que o Uruguai está muito bem armado”, explicou o Scolari.

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A equipe uruguaia ocupa a terceira colocação do grupo B. Na estreia o time perdeu para a Espanha por 2x1 e venceu a segunda partida para a Nigéria aplicando o mesmo placar. 

A prestação de contas do governo do Estado, relativa ao exercício de 2011, foi aprovada nesta quinta-feira (5) pela Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O documento foi relatado pelo presidente do colegiado, deputado Clodoaldo Magalhães (PTB). 

De acordo com o parecer, os limites de endividamento e despesas com pessoal em todos os quadrimestres do ano de 2011 foram respeitados, conforme recomendações da Lei de Responsabilidade Fiscal. O relator informou ainda que o governo também atendeu aos limites constitucionais para a aplicação de recursos em ações e serviços públicos de saúde e manutenção e desenvolvimento do ensino.

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O parlamentar acrescentou que algumas das indicações feitas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) já começaram a ser implementadas, o que deve repercutir positivamente nos próximos exercícios financeiros. A Comissão de Finanças aprovou ainda mais uma proposição e distribuiu outras quatro propostas, a exemplo da matéria que autoriza o Governo a contratar financiamento junto à Caixa Econômica Federal no valor de aproximadamente 95 milhões de reais para a execução de empreendimentos do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC). 

As articulações partidárias em prol do fortalecimento das legendas para as eleições em 2014 já foram iniciadas. Seminários, palestras e caravanas circulam pelo estado de Pernambuco com o intuito de dialogar as propostas e direcionamentos de cada partido. Mas enquanto o PT e o PSB, por exemplo, já traçam estratégias mesmo que de forma discreta, outras siglas como a Rede Sustentabilidade e a Mobilização Democrática (MD) precisam de registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para só assim, oficializar a existência do partido. E, no caso da MD, esse documento pode sair em 30 dias.

A Mobilização Democrática (MD) surgiu através da fusão dos partidos PPS e PMN e segundo um dos membros da sigla e futuro vice-presidente estadual do MD, vereador Raul Jungmann, a legenda já foi registrada em Cartório, mas precisa de outra regularização e de uma decisão do TSE. “No momento estamos em compasso de espera. Vencemos a esfera do registro em Cartório, mas ainda não registramos no TSE, porque o deputado Sérgio Brito (PSD-BA) solicitou uma consulta no Tribunal Superior Eleitoral para verificar se o partido será considerado novo ou antigo, por ter surgido através de uma fusão”, ressaltou o parlamentar.

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Jungmann explicou ainda que a definição da legenda será analisada pelo ministro do TSE, Dias Toffoli, que é relator das instruções que normatizarão as eleições de 2014. Caso ele considere a sigla nova, os interessados poderão migrar para o MD sem restrição alguma. Porém, caso seja avaliado como partido já existente, considerando que é formado por membros de duas legendas, os políticos que queiram migrar poderão perder o mandado.

Como a verificação ainda está em andamento, às articulações do MD por enquanto estão vagarosas. “Isso tem feito que estejamos caminhando a passos lentos, porque precisamos ter essa reposta. Essa análise deve durar cerca de 30 dias, mas estamos em campo e vamos trabalhar até lá”, frisou o vereador acrescentando que assim que o ministro definir a situação do partido os membros do MD entrarão com o pedido de registro definitivo.

Migração – Mesmo sem dar nomes aos interessados, Raul Jungmann garantiu que de Pernambuco há 35 vereadores e dois deputados estaduais e um federal interessado em mudar de partido e migrar para a Mobilização Democrática. 

Rede Sustentabilidade – Lançado pela ex-senadora Marina Silva, a Rede Sustentabilidade precisa conseguir 500 mil assinaturas até outubro para poder registrar a legenda ao TSE.

A Tim registrou um lucro líquido 11,9% abaixo do projetado pelas instituições financeiras consultadas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado (BES, Bank of America Merrill Lynch, Credit Suisse e Itaú). Já o Ebitda e a receita vieram em linha com as projeções. Segundo a média dos analistas, o lucro da TIM seria R$ 347,5 milhões, mas o resultado final reportado foi de R$ 306,067 milhões.

Para o Ebitda, a projeção das instituições financeiras apontava para um desempenho de R$ 1,239 bilhão, mas o resultado final foi R$ 1,220 bilhões (-1,5%), em linha com as estimativas. Na linha da receita, os analistas projetavam R$ 4,729 bilhões e o resultado apresentado ficou em R$ 4,710 bilhões (-0,4%).

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O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

O Náutico era apontado como o grande favorito ao título do Campeonato Pernambucano há um mês. Mas, após duas derrotas em clássicos e a eliminação na Copa do Brasil, o panorama mudou e os alvirrubros, hoje, são a terceira opção dos apostadores. Também pudera, o Timbu teve uma queda vertiginosa no desempenho depois do insucesso diante do Sport.

Porém, nem tudo está ruim pelas bandas dos Aflitos. Alguns pontos positivos ainda podem ser vistos na equipe. Também há a esperança em algumas peças, mas outras causam calafrios aos torcedores.

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PONTOS POSITIVOS

 

Martinez

É o capitão do time e o único jogador que é poupado de crítica nas derrotas. Martinez tem a função de fazer a transição entre a defesa e o meio-campo, e a faz com maestria. O volante é umas das experientes armas alvirrubras para valorizar a posse de bola e municiar os jogadores de ataque.

Élton e Rogério

Dos 49 gols do Náutico no Campeonato Pernambucano, 26 foram marcados pela dupla de ataque titular. Por isso, as esperanças alvirrubras para a semifinal são Élton e Rogério. Mesmo com atuações abaixo da média nos clássicos do Segundo Turno, eles já mostraram que podem fazer a diferença. Resta saber se eles voltarão a ter o desempenho no início da competição.

PONTOS NEGATIVOS

Camisa Um

Oscilando entre grandes defesas e falhas bisonhas, o goleiro Felipe está longe de ter a confiança da torcida. Isto demonstra a cara de preocupação dos alvirrubros a cada ataque adversário. Assim como todo o sistema defensivo, o arqueiro é um dos pontos negativos do Timbu para a semifinal.

Zagueiros

Como já foi dito, o sistema defensivo é a grande preocupação. E isso também se deve a falta de qualidade dos zagueiros. Apenas Jean Rolt é titular absoluto e inquestionável, mas como está machucado, não enfrenta o Santa Cruz. O técnico Silas vai ter a difícil missão de definir a dupla defensiva entre Alison, Alcides, Alemão e Luiz Eduardo. O primeiro leva vantagem porque faz o “feijão com arroz” sem comprometer. 

INCÓGNITAS

Silas

Com menos de uma semana de trabalho, o novo técnico do Náutico não vai fazer nenhuma grande alteração tática na equipe. Porém, a grande mudança no time pode ser a postura. Com a linguagem de boleiro, Silas pode usar da motivação para fazer com que os atletas voltem a mostrar o bom futebol do começo do Campeonato Pernambucano.

Rodrigo Souto

Contratado para dividir o cargo de maestro do meio-campo com Martinez, ele ainda não fez jus à toda expectativa. O volante estreou contra o Sport, na Ilha do Retiro, e não teve uma apresentação convincente. Mas ainda há uma esperança. No último domingo, diante do Serra Talhada, Rodrigo Souto foi um dos melhores em campo. E perto de chegar aos 100% da forma física, pode fazer a diferença em favor do Náutico.

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) emitiu nota nesta quarta-feira (10) sobre os 100 dias de gestão do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). No documento, assinado pela direção municipal da sigla no Recife é citado que apesar do pouco tempo para se avaliar um trabalho é notório que a gestão segue os passos do governador, Eduardo Campos, padrinho político do chefe do executivo, e que o Recife está transformado numa vitrine de aparências.

O texto em tom crítico, diz ainda que a marca central destes primeiros cem dias é que o prefeito e sua gestão, não têm tempo para a democracia. Outro ponto citado na nota é a retirada de ambulantes sem negociação e destinação certa, diz o texto que também comenta outros aspectos do socialista.

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Confira a nota na íntegra abaixo:

100 dias de Geraldo Júlio (PSB) na prefeitura do Recife: A opção por uma cidade para poucos

"Completam-se os primeiros cem dias da gestão do prefeito Geraldo Júlio (PSB) à frente da prefeitura do Recife. Se por um lado este período é insuficiente para se fazer um balanço de resultados concretos em relação a políticas e ações que só se desenvolvem com um lapso de tempo maior, por outro são nestes primeiros dias que a gestão ajusta seu leme e estabelece conceitos que nortearão o conjunto de suas ações e obras.

Neste sentido, a gestão atual da PCR já disse a que veio. É uma gestão integrada à lógica desenvolvimentista predatória já experimentada pelo governo estadual e também ao tempo eleitoral das pretensões de poder do governador Eduardo Campos, padrinho político do prefeito. A transformação de Recife numa vitrine de aparências a ser mostrada como mais um feito do governador está na pauta desta gestão, o que é ruim para nossa cidade, pois o tempo eleitoral do governador não coincide com o tempo da democracia e da participação popular, necessárias ainda mais numa cidade como Recife. Democracia e participação popular são ao mesmo tempo patrimônio público e obra cultural a ser zelada e robustecida por governos que se pretendam realmente democráticos.

A marca central destes primeiros cem dias é que o prefeito e sua gestão não tem tempo para a democracia e mesmo para o respeito às legalidades que protegem nosso conceito de República e de Estado Democrático de Direito. Os professores tiveram direito líquido e certo cassado, o direito à aula-atividade previsto na Lei do Piso do Magistério, de forma arbitrária e antidemocrática. A única escola municipal de artes da Rede Municipal, a João Pernambuco, na Várzea, passa por um processo de fechamento de forma subterrânea e sorrateira. Projetos antipopulares e questionados pela população são encaminhados sumariamente, como o Projeto Novo Recife, com advogados da Prefeitura fazendo as vezes da defesa de interesses privados. Prepara-se projeto de privatização da saúde, nos moldes vistos no governo estadual, sem nem se pensar em dialogar com a sociedade civil minimamente organizada. Ambulantes e camelôs são retirados sumariamente de seus locais de trabalho, sem negociação, sem destinação certa, num claro processo de higienização social, pois que esta mesma gestão é tolerante e conivente com ocupações irregulares patrocinadas por agentes poderosos e endinheirados. 

Tudo isto acontece em meio a uma espetacularização midiática das ações e intenções do prefeito, uma forma de construir obras virtuais no imaginário da população. O Hospital da Mulher e o Compaz do Bongi são exemplos. Só existem bonitas placas em forma de muros como tapumes bem pintados que dão a falsa impressão que ali já existe uma obra física em andamento. A gestão lança mão de uma espécie de ilusão de ótica para gerar uma sensação em quem passa de que ali existe de fato uma obra. Até colocação de baterias em semáforos da cidade tornam-se espetáculos da gestão na mídia.

Uma gestão com estas características conceituais não poderia de forma alguma permitir a manutenção e aperfeiçoamento de um mecanismo de participação popular importante na gestão da cidade, o Orçamento Participativo. O PSOL tem duras críticas à forma como o OP foi capturado e instrumentalizado pela gestão petista, assim como temos críticas à forma como o próprio poder Legislativo, os vereadores, são capturados e instrumentalizados pelas gestões do Executivo, mas nem por isso defendemos o fechamento da Câmara Municipal, como o prefeito fez com o OP. A gestão de Geraldo Júlio se limitará a “ouvir a população” em espaços criteriosamente construídos para o seu aplauso. Nisto há um inequívoco retrocesso.

Mas nestes primeiros dias da nova gestão se faz possível e indispensável se fazer também um balanço do legado na cultura democrática após 12 anos de governo petista no Recife. O Orçamento Participativo poderia ter sido um legado importantíssimo na cultura democrática de nossa cidade, mas as gestões petistas, notadamente a mais recente, tanto esvaziou este mecanismo de sua autonomia e capacidade de decisão na efetivação da destinação das ações do poder público, que o prefeito atual pode desmontar o OP sem que houvesse sequer uma única manifestação de resistência dos seus delegados e comunidades. Da mesma forma as gestões do PT não fortaleceram e não transformaram em prática corrente o respeito ao funcionamento e decisões de conselhos e conferências públicas. Pode-se concluir, agora definitivamente, que os 12 anos de PT na prefeitura não causaram avanços no fortalecimento da sociedade civil enquanto agente ativo no controle social sobre o poder público.

Com este rápido balanço o PSOL reafirma sua posição de oposição à gestão municipal e reafirma seu compromisso com a unidade de esforços junto aos movimentos sociais, ativistas, organizações e outros partidos que estejam empenhados na construção de uma cidade justa, democrática, inclusiva e com práticas sustentáveis.

Direção Municipal do PSOL Recife

Recife, 10 de Abril de 2013"

O Rio Capibaribe foi classificado como um dos piores do País, segundo a organização não governamental SOS Mata Atlântica que realizou uma pesquisa entre janeiro e dezembro de 2012, quando foram analisados 30 rios de nove Estados brasileiros. O Açude do Prata, Zona Norte do Recife, também compõe a lista. O resultado foi divulgado no Dia Mundial da Água, nesta última sexta-feira (22).

De acordo com o levantamento a situação piorou. A última pesquisa realizada em 2010 considerou o Rio Capibaribe regular, já a atual detectou que ele passou para ruim. O Açude do Prata ficou tachado de regular. A análise englobava 14 parâmetros físico-químicos, entre eles: transparência da água, lixo e odor. 

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O kit ficou encarregado de classificar a qualidade das águas em cinco níveis de pontuação: péssimo (de 14 a 20 pontos), ruim (de 21 a 26 pontos), regular (de 27 a 35 pontos), bom (de 36 a 40 pontos) e ótimo (acima de 40 pontos).  Dos 30 corpos d’água monitorados, 70% foram classificados como “regular” e 30% no nível “ruim”. Nenhum dos pontos de coleta conseguiu a soma necessária para alcançar os níveis “bom” ou “ótimo”. 

Rio Vaza-Barris, em Aracajú (SE) e Rio Pratagy, em Maceió (AL) tiveram melhor resultado, 34 e 33 pontos, respectivamente. Entretanto, o Rio Capibaribe apresentou 26 pontos e o Açude do Prata, 31. Confira a tabela completa dos rios que entraram na lista de análise. 

O Conselho Nacional de Imigração, vinculado ao Ministério do Trabalho, oficializou nesta quinta-feira a criação da comissão especial que vai estudar o atual modelo de ingresso de profissionais estrangeiros ao Brasil e propor ações para atrair mão de obra qualificada. O grupo, que já havia sido anunciado pelo governo em fevereiro, tem até 30 de junho para apresentar as propostas e o resultado dos estudos.

Uma das áreas que a comissão deve focar é a revisão do sistema de vistos de trabalho para verificar se está de acordo com a demanda do mercado brasileiro. A tendência é flexibilizar a entrada de profissionais estrangeiros qualificados de acordo com os interesses do País.

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Criada por resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, a Comissão Especial para Estudo do Sistema Brasileiro de Imigração Laboral Qualificada, será composta por conselheiros titulares ou suplentes, sendo admitida a participação de observadores, indicados pelas respectivas bancadas de governo, de trabalhadores, de empregadores e da sociedade civil. A coordenação do grupo é de responsabilidade dos ministérios do Trabalho, da Justiça e das Relações Exteriores.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) promove nesta quinta (7) e sexta-feira (8) uma Avaliação das Eleições 2012 no Salão do Hotel Jangadeiro, em bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O evento ocorre das 8h às 18h e tem o objetivo é agregar valor aos processos do órgão, tema que já foi pauta de pesquisa realizada pelos cartórios do Estado junto com a Assessoria de Planejamento e Gestão Estratégica do TRE-PE, a ASPLAN.

A iniciativa terá a presença de representantes de cartorários e servidores internos que analisarão as práticas de sucesso, metas alcançadas, apoio dado, estatísticas, e ainda levantam problemas que ocorreram durante todo o processo das últimas eleições. A finalidade do encontro é criar propostas de ações para melhorias tanto em aspectos orçamentários, quanto pessoais.

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Durante aprovação da avaliação haverá uma apresentação da metodologia de trabalho e formação dos grupos, a fim de analisar as causas dos problemas encontrados nos processos finalísticos das eleições 2012 e proposição de ações/projetos de melhoria.

Segundo o TRE, a expectativa é que o evento reúna cerca de 90 pessoas por dia, contando com a presença de 22 representantes de diversos cartórios.

Em teleconferência com analistas, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, revelou que a companhia já acionou o seguro para obter o ressarcimento com a paralisação das atividades no projeto de níquel Onça Puma, no Pará. A parada se deu por conta de defeitos em dois alto fornos, o que obrigou a companhia a reconstruir os equipamentos ao custo estimado de US$ 188 milhões.

A retomada das operações está prevista para o quarto trimestre de 2013. No evento, o diretor executivo de Finanças, Luciano Siani, adiantou que os valores referentes ao seguro são elevados, mas não quis revelar a cifra. Para Ferreira, a companhia entende que foi prejudicada pelas falhas nos equipamentos.

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Sobre o projeto de níquel e cobalto de Nova Caledônia, a Vale informou que deve atingir 40% a 50% de utilização da capacidade instalada este ano. Nos primeiros dois meses de 2013 o projeto já produziu 3,5 mil toneladas de níquel. A Vale aguarda o final do trimestre para fazer uma avaliação mais detalhadas do projeto.

Caixa



O diretor executivo de Finanças da Vale, Luciano Siani, afirmou que o decréscimo na posição de caixa da companhia em 2012 deverá ser revertido com a ajuda de fatores como a operação com ouro, faturamento de receitas contabilizadas no quarto trimestre de 2012 em função dos ajustes de preço e o desempenho do minério acima do esperado no início do ano. Esses pontos, disse, vão contribuir para reverter a queda no caixa e ajudar a retomar a dívida líquida para patamares "com que a empresa gostaria de trabalhar".

Sobre a alta das despesas operacionais - de US$ 2,8 bi em 2011 para US$ 3,6 bi em 2012 - Siani afirmou que houve alta em despesas pré-operacionais e de paradas ligadas ao rump up das minas de Nova Caledônia e Salobo. Esse quadro deve mudar com o aumento da produção nesses projetos e de receitas para compensar custos. "Estamos confiantes de que há oportunidades de centenas de milhares de dólares", disse Siani.

O presidente da Câmara Municipal do Recife, vereador Vicente André Gomes (PSB), apresentará a Comissão Executiva da Casa José Mariano a sugestão para que todos os projetos criados pelo legislativo sejam analisados por todas as comissões exigentes na Casa Municipal. Segundo o socialista, nenhum colegiado é mais importante do que o outro.

A sugestão do presidente será exibida na primeira reunião da Comissão Executiva e a modificação de análise dos projetos deverá iniciar assim que o colegiado aceitar a proposta. “A ideia é que todos os planos criados pelos vereadores possam ser avaliados com prazos iguais por todas as comissões. Dessa forma, não haverá comentários que poderá ter atrasos, já que todas terão o mesmo tempo para verificação”, explicou o vereador.

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O presidente também comentou que todas as comissões são importantes. “Geralmente há uma discussão de mérito, mas quem saberá definir isso é a própria comissão, por isso, defendo que todos os colegiados possam ter acesso a todos os projetos”, reforçou.

Para Vicente André Gomes, a Comissão Executiva deverá administrar a Casa, porém, com a participação de todos os membros com era anteriormente. “A execução será dada pelo presidente e pelo primeiro secretário. No entanto, todos os integrantes da Câmara devem analisar os projetos”, opinou Gomes. 

Caso a sugestão do presidente da Casa será colocada em prática, os documentos terão o mesmo prazo para verificação, ou seja, 60 dias. Caso termine o prazo sem modificação da proposta apresentada, o projeto é levado para sessão plenária para ser votado.

Até o fim do mês de fevereiro, um mutirão vai analisar todos os processos dos adolescentes da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). 

Os advogados das vinte unidades de Pernambuco irão se reunir com os jovens para conversar sobre a situação jurídica dos internos. Os centros do Cabo de Santo Agostinho, Abreu e Lima e Caruaru terão prioridade. 

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Segundo o órgão, o objetivo é discutir os assuntos referentes aos processos dos adolescentes e demais pautas para melhorar a qualidade do atendimento jurídico do órgão. 

 

 

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) realiza um mutirão para analisar todos os processos dos adolescentes do órgão, a partir da próxima terça-feira (8). A iniciativa será debatida em uma reunião na segunda (7), no auditório do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), no Bongi, Zona Oeste do Recife.

Na ocasião, estarão presentes o presidente da Instituição, Eutácio Borges, e os advogados das vinte unidades socioeducativas de Pernambuco. Segundo o órgão, o objetivo é discutir os assuntos referentes aos processos dos adolescentes e demais pautas para melhorar a qualidade do atendimento jurídico do órgão.

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A mudança na regra de recolhimento do compulsório sobre posições vendidas em câmbio, divulgada na manhã desta terça-feira (18) pelo Banco Central (BC), representa mais uma reversão das medidas tomadas desde 2011 para elevar o valor do dólar ante o real. Se antes a autoridade monetária e o governo demonstravam preocupação com os impactos do dólar baixo sobre a indústria nacional, em um contexto de "tsunami monetário", agora parece haver desconforto com o câmbio próximo de R$ 2,10 e seus efeitos sobre a inflação.

Por meio de circular, o BC elevou de US$ 1 bilhão para US$ 3 bilhões o valor livre de incidência de compulsório sobre posição vendida de câmbio dos bancos. Com isso, o critério de incidência sobre patrimônio de referência deixa de vigorar. A medida valerá a partir de quinta-feira.

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Em 6 de janeiro de 2011, o BC decidiu que a incidência de compulsório ocorreria sobre a posição vendida em câmbio dos bancos que ultrapassasse US$ 3 bilhões. Em julho do ano passado, a autoridade monetária reduziu o volume livre da incidência de compulsório sobre posição vendida para US$ 1 bilhão. A medida desta terça reverte a decisão anterior e recoloca a referência dos compulsórios nos US$ 3 bilhões.

A mudança surge após o governo já ter alterado, no início deste mês, o prazo das operações de crédito no exterior que são tributadas com 6% de IOF. Antes disso, o BC ampliou o prazo de operações de Pagamento Antecipado (PA) de exportações. Todas as mudanças têm, na prática, a intenção de melhorar a liquidez no mercado de câmbio e, ao mesmo tempo, conter a alta do dólar ante o real.

"Na mudança de hoje, sobre o compulsório, o BC primeiro ajusta o fluxo de recursos e, com isso, segura a cotação", comentou o gerente de câmbio da TOV Corretora, Fernando Bergallo. "Novamente, o BC tenta balizar a cotação dentro da margem que ele considera mais confortável."

Além da circular sobre compulsórios, o BC promoveu três leilões de venda de dólares com compromisso de recompra (leilões de linha), após já ter feito outros dois leilões semelhantes na segunda-feira. Profissionais alertaram que tanto os leilões de linha quanto a mudança nos compulsórios, embora elevem a perspectiva de aumento dos dólares no sistema, provocam reações pontuais de baixa na cotação da moeda americana. Isso ocorre porque, neste momento, existe uma pressão de fluxo negativo sobre a moeda, já que no fim de ano, tradicionalmente, as empresas intensificam as remessas de recursos ao exterior.

No início da tarde, aliás, o Banco Central informou que em dezembro, até o dia 14, a saída de dólares do País supera a entrada em US$ 4,215 bilhões. Já a posição cambial dos bancos é vendida em US$ 3,651 bilhões em dezembro até o dia 14. "O problema é a posição vendida", alertou o economista Sidney Nehme, da NGO Corretora. "Os leilões de linha e a mudança que envolve compulsório é quase o mais do mesmo que o governo está fazendo. Para a necessidade que o mercado tem, o BC precisa fazer leilão à vista (de venda de dólares)", opinou.

Segundo Nehme, as remessas ao exterior, nesta semana, estão intensas e os bancos precisam de dólares. "Ele tentou resolver isso com o leilão conjugado, vendendo agora e comprando depois. Mas não funcionou. Agora ele flexiona a posição vendida", destacou. Para Nehme, o BC ainda não fez um leilão à vista para evitar certo constrangimento. "Para um País que tinha medo do tsunami monetário e que agora precisa de dólares, a atitude teria uma repercussão ruim", completou. "As atuações no mercado à vista são mais eficazes", confirma Bergallo. "Mas o BC prefere não mexer nas reservas."

 

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