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O presidente da República, Jair Bolsonaro, ampliou o número de integrantes da diretoria colegiada da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Por meio de medida provisória publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (7), Bolsonaro determina que a agência agora terá um diretor-geral e quatro diretores. Antes, a diretoria do órgão era formada por um diretor-geral e dois diretores.

Para implementar a mudança, a medida provisória transforma 70 funções gratificadas FG1, 80 FG2 e 47 FG3 em dois novos cargos comissionados de Direção (CD) e de Gerência Executiva (CGE) e em seis outros cargos de assessores para apoiar as duas novas diretorias.

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A Secretaria-Geral da Presidência da República diz que a decisão tem por objetivo dar condições para a Antaq "intensificar as ações de aprimoramento do transporte aquaviário".

"Ressalta-se que a medida não implica aumento de despesa, dados que os cargos são criados por meio da transformação de funções de confiança já existentes", explica em nota distribuída à imprensa.

O Senado aprovou nesta quinta-feira (16) o nome de Joelma Maria Costa Barbosa para exercer o cargo de ouvidora da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Foram 39 votos favoráveis, 2 contrários e 2 abstenções. Ela vai ocupar a vaga de Carlos Afonso Rodrigues Gomes, que renunciou. A aprovação da Mensagem (SF 32/2021) será comunicada à Presidência da República.   

A futura ouvidora foi sabatinada e aprovada na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) em 6 de julho. O relator da indicação, que segue agora para a sanção, foi o senador Acir Gurgacz (PDT-RO).  Na ocasião, Joelma Barbosa disse se sentir honrada com a indicação e falou sobre a importância das ouvidorias para o serviço público. 

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"As ouvidorias federais protagonizam um modelo único e diferenciado de atuação. Sua essência visa estabelecer pontes e, por meio da amplificação do diálogo e da busca da justiça social, aproximar e aprimorar, cada vez mais, as relações entre os cidadãos e as instituições públicas e privadas", afirmou na CI. 

Experiência profissional

Joelma é analista administrativa da Antaq desde 2006. A partir de 2007, ocupou os cargos de chefe de gabinete substituta da Diretoria-Geral, de secretária-geral e de autoridade de monitoramento da Lei de Acesso à Informação.  Também na Antaq, a indicada já atuou como pregoeira, membro da Comissão de Ética, assistente de Diretoria e assessora da Superintendência de Administração e Finanças. 

Antaq Criada pela Lei 10.233, de 2001, a Antaq tem por finalidade implementar as políticas formuladas pelo Ministério da Infraestrutura, segundo os princípios e diretrizes estabelecidos na legislação. É responsável por regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e aquaviária. 

*Da Agência Senado

O ex-diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Adalberto Tokarski, que comandava a agência até fevereiro, afirmou ao Ministério Público Federal (MPF), em Brasília, que membros da diretoria e da gerência da Antaq atuaram de forma abusiva e pessoal em decisões atreladas à navegação entre portos brasileiros, com ações para prejudicar uma nova empresa de cabotagem, favorecendo um grupo que já atua no setor.

O Estado teve acesso exclusivo ao depoimento prestado por Adalberto Tokarski no dia 23 de junho de 2017, quando ele ainda exercia o cargo de diretor-geral. O vídeo faz parte do inquérito sigiloso instaurado pelo núcleo de combate à corrupção do MPF, que investiga a denúncia de formação de cartel e a atuação de servidores públicos da agência no setor de cabotagem.

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A suspeita é que funcionários da agência teriam atuado em conjunto para reduzir a competitividade do setor, um mercado que movimenta cerca de R$ 10 bilhões por ano.

A autora da ação é a empresa carioca Posidonia Shipping, que acusa a Antaq e demais empresas do setor de dificultarem sistematicamente a sua entrada no mercado desde 2013, quando passou a atuar no transporte marítimo de carga.

Em seu depoimento, Adalberto Tokarski, que não é alvo da denúncia, admite que outros membros da agência teriam atuado em diversas ocasiões para prejudicar a empresa Posidonia, com a emissão constante de multas em volume acima da média de outras empresas, atrasos injustificados de emissão de licenças de afretamento e publicação de ofícios que restringiam a atuação da companhia.

Trechos do depoimento

"Sobre essa empresa, eu vejo assim, acabou se abrindo processos diferentes de fiscalização. Não tenho dado de outra (empresa) que tenha sido dessa forma", comentou. "Acabaram sendo abertos vários processos junto a essa empresa, até acredito que bem mais que a média geral", disse Adalberto Tokarski. "Acho, no meu entendimento, a gente claro, às vezes... um posicionamento pessoal contrário a essa empresa, isso de forma... ao longo dos anos, está dando para perceber isso."

Resolução

Um dos temas mais polêmicos envolvendo a Antaq e as empresas de cabotagem diz respeito a uma resolução publicada pela agência em 2015. A Posidonia alega que a norma restringiu seu acesso ao limitar a contratação de embarcações internacionais. A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, analisou o caso e concluiu que, de fato, a resolução restringiria o mercado. Nesta semana, o Tribunal de Contas da União (TCU) também chegou à mesma conclusão e determinou a suspensão dos efeitos da resolução.

Procurada, a Antaq, seus diretores e Adalberto Tokarski não se manifestaram até a publicação deste texto. Por meio de nota, o Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma), ao qual a Posidonia não é vinculada, declarou que não teve acesso ao processo e, por isso, não pode comentar. A Posidonia declarou que "os navios brasileiros precisam ter prioridade e preferência e é por isso que investimos em frota realmente brasileira mas, na sua indisponibilidade, todos os armadores tem de ter iguais oportunidades de buscar no mercado internacional a embarcação adequada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo interino de Michel Temer nomeou Adalberto Tokarski como diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), com mandato até 18 de fevereiro de 2018. A nomeação de Tokarski está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 7, que ainda divulga a recondução de Mário Povia ao cargo de diretor da agência. O mandato de Povia terá vigência até 18 de fevereiro de 2020.

ANTT

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Michel Temer submeteu à apreciação do Senado Federal o nome de Mário Rodrigues Júnior para exercer o cargo de diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A indicação de Rodrigues Júnior está publicada em mensagem no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

O presidente em exercício, Michel Temer, nomeou Guilherme Campos Júnior para exercer o cargo de presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), conforme decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, dia 9. Campos substituirá Giovanni Correa Queiroz, que foi exonerado ainda por Dilma Rousseff, em maio, na semana de seu afastamento da Presidência da República.

Antaq

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Temer também encaminhou ao Senado Federal, para apreciação, o nome de Mário Povia para ser reconduzido ao cargo de diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A mensagem com a indicação está publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Povia era diretor-geral da agência reguladora até fevereiro deste ano, quando seu mandato terminou. Em março, Dilma Rousseff decidiu não renovar sua permanência no cargo e escolheu Luiz Otávio Oliveira Campos para substituí-lo. Ontem, no entanto, Temer cancelou a decisão de Dilma, pedindo ao Senado a retirada de tramitação da indicação de Oliveira Campos para a diretoria da agência reguladora.

O presidente em exercício, Michel Temer, solicitou ao Senado Federal a retirada de tramitação da indicação de Luiz Otávio Oliveira Campos para exercer o cargo de diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e de Fausto Figueira de Mello Júnior para o cargo de diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os pedidos de cancelamento das indicações estão publicados em mensagens no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 8.

Os dois nomes foram encaminhados para a apreciação dos senadores no fim de março deste ano por Dilma Rousseff, agora afastada da Presidência da República. No caso da Antaq, segundo a mensagem de Dilma, Luiz Otávio Oliveira Campos ocuparia o cargo de diretor-geral da agência reguladora, na vaga decorrente do término do mandato de Mario Póvia.

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A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) confirmou nesta segunda-feira, 28, o adiamento do leilão de portos marcado para a próxima quinta-feira, 31. Uma falha no sistema da agência reguladora levou à falta de resposta de questionamentos enviados por consórcios interessados nas seis áreas em portos paraenses do certame.

Em nota, a agência informou que 48 pedidos de esclarecimentos não foram respondidos devido a problemas no sistema de informática do órgão regulador. De acordo com a Antaq, o prazo de impugnação dos editais será reaberto e um novo cronograma deverá ser anunciado, com o leilão previsto para acontecer nos próximos 30 dias.

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As estimativas de receitas nos 25 anos de contratos dos terminais paraenses somam R$ 6,172 bilhões. Serão leiloadas duas áreas em Santarém, uma voltada para o embarque de soja e outra para minério de ferro. Em Outeiro serão três terminais idênticos para a movimentação de grãos. Já em Vila do Conde, o governo tentará leiloar o terminal para soja que não teve interessados no leilão de dezembro de 2015. Na ocasião, foram arrecadados R$ 430 milhões em outorgas com o arrendamento de três áreas no Porto de Santos (SP).

Setor privado

Segundo uma fonte do setor privado que atua no segmento portuário, o timing é desfavorável para esse tipo de operação. "O momento do mercado e do agronegócio mundial é conservador", disse a fonte, pedindo para não ser identificada. Das seis áreas portuárias que seriam leiloadas nesta quinta-feira, cinco seriam utilizadas para a movimentação de grãos.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) publicou ontem (22) o edital para o segundo leilão de arrendamentos portuários, que será realizado no dia 31 de março e trará áreas localizadas no Pará. Embora os documentos não tragam valores para a outorga mínima pelos empreendimentos, as estimativas de receitas nos 25 anos de contratos dos terminais somam R$ 6,172 bilhões.

O primeiro terminal de Santarém tem 27,9 mil m² de área e será destinado ao embarque de soja. Com receitas estimadas em R$ 1,764 bilhão ao longo do contrato, o operador desse terminal pagará à administração do Porto uma taxa de arrendamento fixo de R$ 54.210 por mês, além de R$ 0,70 por tonelada movimentada.

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Já o segundo terminal de Santarém tem 26,6 mil m² de área e será voltado ao embarque de minério. O terminal tem receitas estimadas em R$ 751,141 milhões ao longo dos 25 anos de contrato. O vencedor do lote pagará R$ 30.391fixos por mês à administração do porto, além de R$ 1,30 por tonelada movimentada.

Em Outeiro, serão licitados três terminais idênticos, cada um com 35 mil m² destinados ao embarque de soja. Com receitas estimadas em R$ 632,687 milhões em cada área durante o contrato, cada terminal pagará à administração do porto R$ 18.980 fixos mensais, mais R$ 0,60 por tonelada movimentada.

Por fim, o terminal de Vila do Conde volta ao edital depois de não ter tido interessados no leilão realizado em dezembro. Com 56,8 mil m² voltados para o embarque de soja, o terminal tem receitas estimadas nos 25 anos de contrato de R$ 1,764 bilhão e o operador deverá pagar à administração do porto a taxa fixa de arrendamento de R$ 53.642 por mês, mais R$ 0,71 por tonelada movimentada.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) avisou no Diário Oficial da União (DOU) que realizará no dia 31 de março leilão para arrendamento de áreas e infraestruturas públicas localizadas em portos do Estado do Pará. A licitação ocorrerá na sede da BM&FBovespa, em São Paulo.

Serão realizados quatro leilões, um para áreas do Terminal de Outeiro, do Porto de Belém, dois para áreas do Porto de Santarém e um para área do Porto Vila do Conde.

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A publicação divulgada no DOU não traz mais detalhes da licitação, apenas cita que os editais dos leilões poderão ser obtidos a partir desta sexta-feira, 22, nos sites da Secretaria Especial de Portos (SEP) e da Antaq, e também na sede da agência, em Brasília.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) fará sua primeira pesquisa para aferir o grau de satisfação dos usuários dos principais portos organizados. O levantamento, de abrangência nacional, buscará conhecer a percepção das empresas sobre os serviços prestados nos portos.

Neste primeiro ano, serão realizadas mais de cinco mil entrevistas com as empresas exportadoras e importadoras, armadores e agentes marítimos selecionados aleatoriamente. Os entrevistados responderão a questões relacionadas ao acesso portuário, disponibilidade de equipamentos, burocracia, tarifas portuárias, entre outros.

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Segundo a Antaq, os resultados da pesquisa permitirão a construção de diversos indicadores que nortearão a prática regulatória e a adequação dos serviços prestados, em especial no que se refere ao cumprimento dos compromissos e padrões com o serviço adequado.

As empresas que foram selecionadas pela amostra já estão sendo contatadas para o agendamento da entrevista, menciona a agência. Essa pesquisa será reproduzida em 2016 e 2017, focando no acompanhamento sistemático da visão dos usuários sobre o mercado regulado pela agência.

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Mario Povia, afirmou nesta quinta-feira, 14, que o novo marco regulatório de portos, aprovado no ano passado pelo Congresso Nacional, está gerando um "choque de oferta de terminais portuário" no País.

Segundo Povia, o segmento de cabotagem também sinaliza com possibilidade de crescimento. O transporte de carga entre os portos na costa e via rios (cabotagem) já existe em portos tradicionais, como Santos (SP), mas começa a receber manifestação de investimentos de empresas do setor. "Começamos a ver números (de operadores) em Vila do Conde (PA) e Pecém (CE), provavelmente teremos em Salvador (BA), Vitória (ES) e nos portos de Santa Catarina", disse.

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A movimentação de carga nos portos e terminais portuários do País no primeiro semestre foi de 460,2 milhões de toneladas, conforme balanço apresentado nesta quinta-feira, 14, pela Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq). O volume movimentado cresceu 5,18% em relação aos primeiros seis meses de 2013, quando os portos e terminais registraram 437,6 milhões de toneladas.

Os Terminais de Uso Privado (TUP) movimentaram 292,9 milhões de toneladas no primeiro semestre, registrando aumento de 4,7% sobre as 279,7 milhões de igual período do ano passado. Já os portos responderam por 167,3 milhões, com alta de 6,02% sobre as 157,8 milhões de toneladas do intervalo de janeiro a junho de 2013.

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O minério de ferro foi o produto mais transportado no semestre encerrado em junho, com 160,7 milhões de toneladas, seguido por combustíveis, óleos minerais e produtos (99,8 milhões) e contêineres (46,7 milhões).

O Porto de Santos (SP) foi o que mais operou carga no semestre, com 44,1 milhões de toneladas. O Porto de Itaguai (RJ) foi o segundo, com 30,3 milhões, seguido por Paranaguá, com 20,9 milhões. Segundo a Antaq, a navegação de longo curso teve aumento de 17,3% na comparação com o primeiro semestre dos últimos cinco anos, o que sinaliza aumento do comércio exterior brasileiro. Já a navegação de cabotagem, feita na costa entre os portos, cresceu 1,7% no primeiro semestre, pontuando 70 milhões de toneladas.

O volume de carga enviada pelos portos e terminais privativos brasileiros para o exterior recuou quando o destino foram tradicionais clientes de matérias-primas do País. O volume enviado para os Estados Unidos caiu 5% no primeiro semestre de 2014, na comparação com o mesmo período de 2013, somando 10,865 milhões de toneladas neste ano. Para o Japão, o volume caiu 8% entre os semestres, registrando 15 milhões de toneladas.

O Brasil também reduziu o volume de exportações para a Holanda (14%) e a Coreia do Sul (9%). Na contramão, o Brasil importou 28% menos produtos da Argentina e 20% da Espanha. Em compensação, as importações dos EUA cresceram 24%. Um alta significativa foi verificada também na corrente de comércio com a China, de onde o Brasil importou 31% mais e exportou em volume de carga 14% a mais que no primeiro semestre do ano passado.

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Os dados constam no balanço semestral de movimentação de carga divulgado nesta quinta-feira, 14, pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Segundo a agência, o Porto Santos (SP) registrou uma queda global de 2% no volume de carga movimentado entre janeiro e junho.

Nesta sexta-feira (18), por meio do Diário Oficial da União (DOU), a Agência Nacional de Transporte Aquaviários (ANTAQ) divulgou a realização de concurso público com 142 vagas para os níveis médio e superior. Segundo o edital de abertura do certame, os salários para os aprovados, de acordo com os cargos ocupados, variam de R$ 5.418,25 e R$ 11.403,90.

Entre as funções oferecidas estão analista administrativo, especialista em regulação de serviços de transportes, técnico administrativo e analista de sistemas e negócios. Os aprovados atuarão em diversas cidades brasileiras, entre elas Recife, Fortaleza, Porto Alegre, São Luís, Salvador e São Paulo.

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As inscrições para o concurso poderão ser feitas do próximo dia 25 até 13 de agosto, por meio do endereço virtual da organização do processo seletivo. As taxas de candidatura custam R$ 80 e R$ 120, a depender do cargo ocupado.

Os candidatos passarão por provas objetiva e discursiva, além de avaliação de títulos e curso de formação. A previsão de realização dos exames é para o dia 28 de setembro.

A validade do concurso é de um ano, podendo ocorrer prorrogação. Outros detalhes informativos sobre a seleção podem ser obtidos pelo edital de abertura.

 

A presidente Dilma Rousseff encaminhou para apreciação do Senado Federal três nomes para compor a diretoria da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Foram indicados Adalberto Tokarski, Mário Povia e Fernando José de Pádua Costa Fonseca. As mensagens com as indicações estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 10.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) alterou a área de jurisdição das Unidades Administrativas Regionais (UARs) e criou 13 postos avançados (PAs) nos portos organizados de Manaus, Santarém (PA), Macapá (AP), Itaqui (MA), Suape (PE), Aratu (BA), Rio de Janeiro, Itaguaí (RJ), Santos (SP), Itajaí (SC), Imbituba (SC) e Rio Grande (RS) e na Instalação Portuária de Pecém (CE).

Em nota, a Antaq informa que o posto avançado de Santos será o primeiro a ser instalado, sendo o dia 20 de janeiro a data prevista para a abertura da unidade. Santos foi priorizado por ser o maior porto do País. Para definir os locais de instalação dos postos, a diretoria da Antaq considerou os critérios de importância dos portos no cenário nacional, principalmente em relação à movimentação de carga.

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Outro objetivo a ser cumprido com essas instalações é diminuir custos com diárias e passagens. No caso do porto de Santos, por exemplo, a Unidade Administrativa Regional de São Paulo fica na capital paulista. Todas as vezes que os servidores precisam desempenhar ações de fiscalização em Santos há gastos com deslocamento e diárias. A ideia é que cada posto avançado tenha pelo menos dois servidores transferidos das Unidades Administrativas Regionais.

"Com esses postos avançados, a Agência estará mais presente e poderá desempenhar com mais eficiência sua atividade fiscalizatória", afirmou o superintendente de Fiscalização e Coordenação das Unidades Administrativas Regionais da Antaq, Bruno Pinheiro. "A criação dos postos avançados já é uma medida prática para contribuir com a logística do país e para que esse escoamento seja o mais eficiente possível", ressaltou.

Audiência

A Antaq realizará uma audiência pública para "obter subsídios e informações adicionais para o aprimoramento do ato normativo aprovado pela Resolução nº 3.201-Antaq, que objetiva aprovar norma que dispõe sobre a gestão portuária e a prestação de serviço portuário adequado e estabelece infrações Administrativas". Contribuições serão recebidas até o dia 21 de janeiro.

O aviso de audiência pública nº 12/2013 foi publicado na edição desta segunda-feira, 23, do Diário Oficial da União. Detalhes sobre o tema em discussão serão publicados na página da Antaq na internet.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) publicou no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 23, hoje Resolução que aprova proposta de norma que dispõe sobre a gestão portuária e a prestação de serviço portuário adequado e estabelece infrações administrativas. A norma não entrará imediatamente em vigor e ficará em consulta pública, conforme esclarece a resolução.

Parecer da Procuradoria Federal na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), órgão vinculado à Advocacia-Geral da União (AGU), obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, levanta uma série de "inconsistências", "falhas", "omissões" e "precariedade" nos estudos para os projetos dos portos de Paranaguá, Salvador, Aratu e São Sebastião (SP). Esses terminais foram incluídos no segundo lote de leilões do governo federal.

As principais ressalvas feitas aos estudos da Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP), empresa privada autorizada pela Secretaria de Portos (SEP) a elaborar os planos, são a ausência de descrição dos limites físicos das áreas arrendadas e a falta de inventário dos bens já existentes. O parecer aponta que a falta de ajustes nos estudos da EBP "inviabiliza" as consultas públicas desses portos. Mesmo assim, a diretoria da Antaq decidiu iniciar as consultas públicas na semana passada em São Sebastião e em Salvador. Nesta segunda, a audiência será em Paranaguá.

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Barulho

Os estudos apresentados pela EBP são o alvo central dos questionamentos de empresas e governos estaduais insatisfeitos com os planos do Planalto. O governo do Paraná ameaça ir à Justiça contra o futuro edital de arrendamento de Paranaguá. E o governo da Bahia também avisou que vai "tomar providências" se o desenho contrariar seus interesses. Diante da reação até de aliados políticos, o Planalto mobilizou ministros para garantir que as audiências serão usadas para ajustes.

O Parecer nº 664, cujas recomendações não foram acolhidas pela diretoria da Antaq antes das audiências públicas, utiliza diversas notas técnicas elaboradas por especialistas da própria agência para questionar os estudos e a pressa para realizar consultas públicas. Além disso, criticas à superficialidade de pesquisas de campo.

O parecer põe em dúvida a decisão de aprovar os estudos com a "contrapartida" de R$ 6,93 milhões à EBP, já que "devem sofrer redução" os valores de arrendamento usados como base de cálculo para esse ressarcimento. "A autorização realizada através da Portaria nº 38/2012-SEP não atende aos ditames legais", conclui o texto.

A portaria autorizou a EBP a fazer projetos e estudos para os arrendamentos. E previu ressarcimento de até 0,37% do total de investimentos em cada porto, limitado ao total de R$ 63,8 milhões. Segundo o parecer, a portaria colocou a empresa "em condição de privilégio" sobre demais interessados.

A correria da Antaq para realizar as audiências teve capítulo à parte nas críticas da procuradoria. O superintendente de Portos da Antaq, José Ricardo Ruschel Santos, alertou: "Seria conveniente que alguns pontos sejam retificados anteriormente à publicação dos procedimentos licitatórios".

Diferença de custos

A Procuradoria Federal na Antaq aponta como um problema a ausência da "especificação de preços unitários dos serviços", o que contraria determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). E cita o caso dos preços da cravação de estacas: "O preço nacional varia de R$ 6 mil a R$ 30 mil, o valor internacional indicado foi de R$ 30 mil, mas o valor adotado foi de R$ 36 mil."

Em outro trecho, o parecer acusa que algumas "simplificações" vão afetar os cálculos sobre os custos operacionais e a estimativa de investimentos nos terminais, o que afeta diretamente a rentabilidade dos projetos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) editou Resolução que aprova a proposta de norma que dispõe sobre a autorização para a construção, exploração e ampliação de terminal de uso privado, de estação de transbordo de carga, de instalação portuária pública de pequeno porte e de instalação portuária de turismo. A proposta será submetida à audiência pública antes de entrar em vigor.

A resolução tem por objetivo estabelecer os procedimentos para autorização de atividades nesses terminais, conforme disposto na Lei 12.815, de junho deste ano, que dispõe sobre a exploração direta e indireta pela União de portos e instalações portuárias e sobre as atividades desempenhadas pelos operadores portuários; e pelo Decreto 8.033, também de junho deste ano, que regulamenta a lei.

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De acordo com a referida lei, as instalações portuárias localizadas fora da área do porto organizado, que compreende os terminais de uso privado, estações de transbordo de carga, instalação portuária pública de pequeno porte e instalação portuária de turismo, serão exploradas mediante autorização, precedida de chamada ou anúncio públicos e, quando for o caso, processo seletivo público.

A Resolução 3.066, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 20, estabelece os procedimentos que devem ser adotados para a autorização das atividades nesses terminais e os modelos de requerimento que devem ser encaminhados à Antaq em caso de exploração de terminal portuário.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) publicou nesta segunda-feira, 12, no Diário Oficial da União (DOU) aviso de consulta e audiência pública sobre arrendamentos no Porto de Santos e em cinco portos do Pará - Belém, Santarém, Vila do Conde e Terminais de Outeiro e Miramar -, anunciados na sexta-feira pelo governo.

A consulta tem o objetivo de obter contribuições, subsídios e sugestões para o aprimoramento das minutas do edital de licitação, do contrato de arrendamento e de outros documentos para a licitação de áreas e infraestruturas nos portos.

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O período de consulta começa hoje e prossegue até 6 de setembro. As minutas dos documentos estarão disponíveis no endereço eletrônico: http://www.antaq.gov.br/Portal/AudienciaPublica.asp. As contribuições devem ser dirigidas à Antaq até as 17h do dia 6 de setembro, exclusivamente por meio e na forma do formulário eletrônico disponível no site www.antaq.gov.br, explica o aviso publicado no DOU. O texto informa que serão realizadas, ainda, audiências presenciais em data e local a serem oportunamente definidos e divulgados pela Antaq.

Na sexta-feira, o ministro da Secretaria Especial de Portos, Leônidas Cristino, afirmou que a licitação para novos arrendamentos nesses seis portos vai ampliar a capacidade de movimentação em 48 milhões de toneladas por ano. Segundo ele, os investimentos estimados nos portos são da ordem de R$ 3 bilhões.

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