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Enquanto setores do mundo político ainda consideram a possibilidade de uma ruptura institucional, o presidente Jair Bolsonaro rechaçou na manhã desta sexta-feira (27) a hipótese de que possa embarcar em um golpe de Estado. "Estão dizendo que quero dar golpe. São idiotas, já sou presidente", declarou o chefe do Executivo a apoiadores aglomerados sem máscaras de proteção contra a Covid-19 em frente ao Palácio do Planalto.

Contudo, o próprio Bolsonaro já disse mais de uma vez que as eleições de 2022 poderiam não ocorrer sem a adoção do voto impresso, proposta do governo derrotada na Câmara. Além dele, o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, fez a mesma ameaça ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por meio de um interlocutor, como revelou o Estadão/Broadcast.

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Novamente convocando simpatizantes para as manifestações marcadas para 7 de setembro, o presidente disse que fará um discurso mais longo no ato da Avenida Paulista, em São Paulo. Segundo Bolsonaro, os atos vão mostrar para o mundo "que o Brasil está sofrendo". "O que está em risco é o futuro de vocês e a minha vida física. Tem uma van ali para evitar o Sniper (atirador). É o tempo todo essa preocupação do que pode acontecer", afirmou.

Mantendo sua posição de confronto com outros Poderes, Bolsonaro afirmou que não pode sofrer interferências de outros entes da federação. "Não quero interferir do lado de lá, nem vou, mas precisam me deixar trabalhar do lado de cá. "Está difícil governar o País dessa forma", declarou, desferindo novos ataques indiretos, ainda, a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). "Não pode um ou dois caras estragar a democracia no Brasil. Começaram a prender na base do canetaço, bloquear redes sociais. Agora o câncer já foi para o TSE. Temos que colocar um ponto final nisso".

Vacina

O chefe do Executivo ainda voltou a falar do suposto tratamento precoce contra a Covid-19 - "deu certo para mim e para muita gente" - mesmo sem comprovação científica de eficácia, e reiterou ataques à Coronavac. "Essa vacina, estão vendo que é uma... Não precisa nem falar".

Sem tanto prestígio no Nordeste, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quer se aproximar do eleitorado da região e deve realizar uma ‘motociata’ em Pernambuco no próximo mês. A previsão é que o mandatário desembarque no Estado na sexta-feira (3) e fique até o dia seguinte para compromissos no Recife e no Agreste.

O presidente chega ao Estado acompanhado da primeira-dama Michelle, que deve participar de eventos sociais no Recife, enquanto ele se reúne em um jantar com empresários, confirmou o deputado Alberto Feitosa (PSC) ao LeiaJá.

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"Ele chega, faz uma passagem no Comando Militar do Nordeste, depois acompanha a primeira-dama em uma ação social, depois ele vai fazer fora da agenda oficial um jantar com empresários. No outro dia, ele segue para Santa Cruz", afirmou o deputado estadual.

No sábado (4), Bolsonaro deve seguir para o Agreste de helicóptero, onde vai realizar mais um passeio de moto com apoiadores de Santa Cruz do Capibaribe até Caruaru. Este deve ser o primeiro no Nordeste com a presença do presidente.

Antes do evento no Estado, Bolsonaro deve realizar uma motociata na próxima terça (31), em Uberlândia, Minas Gerais.

Dois dias depois de manifestações de rua em defesa do impeachment, o presidente Jair Bolsonaro classificou como "milagre" o fato de ainda estar à frente do governo. Em conversa com apoiadores diante do Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira, 21, Bolsonaro mais uma vez distorceu fatos e disse existir uma "jogada política" para inflar o número de mortes causadas pela pandemia de covid-19, com o objetivo de provocar desgaste à sua gestão.

"As mortes parecem que interessam para a TV Funerária", criticou o presidente, numa referência às mais de 500 mil vidas perdidas pelo novo coronavírus. "A TV Funerária entrou em êxtase quando atingiu as quinhentas mil mortes", emendou ele, numa referência à Rede Globo.

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Horas antes, em Guaratinguetá (SP), Bolsonaro havia retirado a máscara de proteção facial enquanto dava entrevista e, aos gritos, mandou a repórter Laurene Santos, da TV Vanguarda, afiliada da Rede Globo, calar a boca. Disse ser alvo de "canalhas" e pediu "pergunta decente", mostrando descontrole.

No fim do dia, já em Brasília, Bolsonaro afirmou a eleitores que o aguardavam na entrada do Alvorada, sede da residência oficial, que continua no Palácio do Planalto por milagre. "Cada um tem a religião que quer, né? Para mim, são dois milagres: estar vivo e estar eleito. E outro, o terceiro: estar no mandato ainda", destacou.

Em campanha pela reeleição, Bolsonaro disse ter certeza de que entregará o Brasil "melhor". "Quando, eu não sei. Vocês que vão dizer se vai ser final de vinte...", comentou, sem completar a frase. Pesquisas recentes de diferentes institutos indicam queda de popularidade de Bolsonaro, que tem como principal adversário o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Serial killer. Um apoiador citou o caso do criminoso Lázaro Barbosa, conhecido como "serial killer do Distrito Federal", que a Polícia tenta capturar há duas semanas, sem sucesso. "Parece que ele tentou invadir uma casa aí, não entrou porque o cara estava armado. Não é o Estatuto do Desarmamento que vai dar tranquilidade para você", afirmou Bolsonaro. "No que depender de mim, todo mundo que quiser vai ter arma. Os vagabundos têm."

O presidente também mencionou reportagem do Estadão/Broadcast mostrando que o problema de muitos que perderam o emprego na pandemia se agravou com a falta de merenda para os filhos, com as escolas fechadas. "De vez em quando, eles escrevem a verdade", ironizou. "Tem muito moleque - a gente sabe disso - que vai para a escola atrás da merenda."

Durante a conversa, outro eleitor disse a Bolsonaro que, apesar das críticas, ele não mudou o estilo nem assumiu o "politicamente correto" apenas para agradar. "Olha, se servir para alguém aí...", iniciou o presidente, dirigindo-se aos apoiadores. "Eu fiquei 28 anos na política (como deputado federal). E o caminho para você perder o mandato é querer agradar a todo mundo. É igual em casa. Se disser ‘sim’ para o outro, 100% do tempo, não dá certo."

Enquanto Brasil ultrapassa 465 mil mortes por covid-19 desde o início da pandemia, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) disse a apoiadores nesta terça-feira, 3, que o País "vai bem" e "não tem roubalheira".

"Apesar dos problemas está indo bem o Brasil, tem gente incomodada com isso", disse. "É que não tem roubalheira, né? Tem que avisar o presidente e o relator da CPI que não está tendo roubalheira", afirmou se referindo à Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado que investiga a conduta da sua gestão para conter a crise sanitária no País.

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Sobre a CPI, Bolsonaro respondeu perguntas sobre uma possível convocação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). "O que eu sei é que o MP (Ministério Público) pediu o destino do dinheiro, mas tem governador que não encaminhou ainda. Não vou falar que ele fez mau uso do dinheiro, pode ter enfiado em outro lugar, pode ser legal, mas o dinheiro era para a saúde", declarou.

A conversa aconteceu na entrada do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente, após ele retornar de um passeio de moto para Formosa na cidade, que fica em Goiás, a 80 quilômetros de Brasília. Um vídeo mostra Bolsonaro sem máscara em meio a aglomeração na chegada à cidade e outro, usando máscara, em uma missa na catedral e, depois, o presidente seguiu de moto para Salto do Itiquira, um ponto turístico do município. O encontro não consta na agenda oficial do presidente. Segundo a Prefeitura de Formosa, 85% dos leitos de UTI estão ocupadas com pacientes de covid-19.

Ainda na conversa no Alvorada, um apoiador disse que o País nunca tinha tido antes de Bolsonaro um presidente patriota. "Teve de 1964 a 1985 teve", respondeu Bolsonaro citando o período da ditadura militar no Brasil.

Bolsonaro também voltou a criticar a "política do fica em casa". "Não existe comprovação cientifica para lockdown. Zero", disse. A medida de isolamento social para evitar o alastramento da covid-19, no entanto, é defendida pela comunidade médica internacional.

O presidente Jair Bolsonaro criticou, nesta segunda-feira (31), as manifestações realizadas contra o governo federal no último sábado (29). Repetindo uma estratégia de seus aliados, o presidente afirmou que os protestos reuniram "pouca gente" e atribuiu isso à "falta de erva e de dinheiro".

Os atos, no entanto, levaram milhares de pessoas às ruas em mais de 200 cidades do País, incluindo as 27 capitais, na maior manifestação contra o governo federal desde o início da pandemia. As maiores concentrações foram registradas em São Paulo e no Rio de Janeiro, que no fim de semana anterior havia recebido uma "motocada" em apoio a Bolsonaro.

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"Sabe por que tem pouca gente nessa manifestação da esquerda do último fim de semana? Porque a PF (Polícia Federal) e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) estão apreendendo muita maconha pelo Brasil. Faltou erva para o movimento. Faltou dinheiro também", afirmou o presidente a apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, dando risada em seguida.

Além dos atos no Brasil, no sábado também foram registrados protestos contra Bolsonaro no exterior. Pressionados pelas mobilizações em defesa do governo nas últimas semanas, líderes de movimentos sociais, centrais sindicais e partidos de oposição decidiram abandonar o "fique em casa" na pandemia e ir às ruas. Houve resistência e discordâncias e os atos foram convocados com orientações de cuidado como distanciamento social e uso de máscaras PFF2. Houve muita aglomeração mesmo assim.

Durante a conversa com apoiadores nesta manhã, Bolsonaro também confirmou que vai a Vitória no próximo dia 11 participar do lançamento de conjuntos habitacionais do Programa Casa Verde Amarela.

O presidente ainda comentou a entrevista dada pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). O mineiro afirmou ao programa Brasil Urgente, da Band, que o presidente seria bem recebido na cidade. "Não há um político no Brasil que o prefeito não receba. E, de mais a mais, andar de motocicleta não está proibido na nossa cidade. Então, por enquanto, não vejo nenhum problema nisso", afirmou Kalil na sexta-feira (28).

Apesar do aceno do prefeito, Bolsonaro criticou gestores estaduais e municipais por restringirem o funcionamento das atividades para evitar a propagação do coronavírus.

"Vi um vídeo do Kalil e ele disse que não tem problema andar de moto, motocicleta, cavalo. Vi um vídeo dele. Fechou demais. A destruição de empregos foi enorme, patrocinada por alguns governadores e prefeitos", declarou o presidente.

Durante conversa habitual com seus apoiadores nesta terça-feira (25), no “cercadinho” do Palácio de Alvorada, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se irritou com uma apoiadora, que lhe cobrou ação mais eficaz contra opositores. A mulher disse que o presidente falhou em proteger o Brasil dos “demônios” (da oposição). O chefe do Executivo respondeu: “Para quem não está contente comigo, tem Lula em 22. Entendi mal não. A senhora tem um grande candidato em 2022, para chegar, assumir e resolver o problema do Brasil".

Caso seja candidato à reeleição, o presidente tem até março de 2022 para se filiar a um partido e assim, estar apto à corrida eleitoral, mas até o momento não escolheu uma sigla. Nesta terça (25), voltou a dizer que pretende comandar a legenda que escolherá.

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“Eu não vejo a hora de decidir o partido, mas não é decisão minha. Se o partido for meu, aceito indicação sua [do apoiador]. Ninguém quer entregar o osso para gente. Querem entregar só o casco do boi, nem um ossinho com tutano querem dar para gente”, continuou.

O presidente também falou sobre os cenários para a disputa aos governos de São Paulo e do Rio Grande do Norte. “O [ministro Rogério] Marinho lá [no Rio Grande do Norte] é um bom nome, não sei se quer, se quer disputar alguma coisa”, disse.

E completou: “O [ministro] Tarcísio está pensando em ser governador em São Paulo. Eu acho que leva em SP. Um cara competente, mostra serviço, trabalha, é formado pela academia Resende, pelo IME, concursado da Câmara”.

Novamente, o presidente não poupou críticas à imprensa e voltou a questioná-la para os seus apoiadores, afirmando que prefere assistir o seriado mexicano Chaves a assistir à mídia tradicional.

“O pessoal gostou do passeio de moto no domingo lá no Rio? Até vi numa TV que filmou o final, começaram a me esculhambar. Não estou preocupado com mídia, não. A gente vê sem querer. Quando não tenho o que fazer, vejo Chaves. Não contavam com minha astúcia”, completou, se referindo ao seu passeio de motocicleta no último domingo (23), que provocou uma aglomeração no Rio, regada ao desrespeito às normas restritivas.

Jair Bolsonaro também voltou a criticar o lockdown como medida de prevenção da Covid-19, citando o prefeito, Edinho Silva (PT), que adotou o método na cidade de Araraquara (SP).

"Vocês reclamam de alguns prefeitos, como aquele lá de Araraquara. Ele deitava e rolava no lockdown e foi reeleito, então por favor. Se não fosse o governo para socorrer com dezenas de toneladas de alimentos, o povo lá estaria em uma situação bastante complicada", disse.

À frente de um batalhão formado por milhares de motociclistas, o presidente Jair Bolsonaro iniciou pouco depois das 10h deste domingo um passeio que irá percorrer mais de 30 quilômetros pelas ruas do Rio. A manifestação foi convocada por apoiadores do presidente.

O grupo começou a se concentrar por volta de 8h, e o presidente chegou em helicóptero minutos após às 9h30. Ele posou para fotos junto com alguns motociclistas no Parque Olímpico, local de início do ato.

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Apesar dos números altos de contágio e mortes por covid-19, o uso de máscaras entre os milhares de presentes era pouco comum. A maioria deixou de lado a proteção.

Ao todo, mil policiais militares de quatro batalhões do Rio atuam no esquema de segurança. Até às 10h25, apesar dos reflexos no trânsito, nenhum incidente havia sido registrado.

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quarta-feira (14), que aguarda "uma sinalização do povo" para "tomar providências" a respeito das consequências econômicas causadas pela pandemia da Covid-19, entre elas o aumento da fome e da miséria. Ao comentar a atuação do Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro disse que não quer brigar com ninguém, mas, segundo ele, "estamos na iminência de ter um problema sério no Brasil".

"O Brasil está no limite. O pessoal fala que eu devo tomar providências. Eu estou aguardando o povo dar uma sinalização. Porque a fome, a miséria e o desemprego estão aí. Não vê quem não quer", disse o presidente nesta manhã durante encontro com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. Bolsonaro disse em parte de sua conversa com apoiadores que "alguns" pedem providências imediatas e reforçou que fará "o que o povo quiser" que ele faça.

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"Amigos do Supremo Tribunal Federal, daqui a pouco vamos ter uma crise enorme aqui. Vi que um ministro despachou um processo pra me julgar por genocídio. Olha, quem fechou tudo e está com a política na mão não sou eu. Agora, não quero brigar com ninguém, mas estamos na iminência de ter um problema sério no Brasil", completou o presidente.

Segundo Bolsonaro, ainda "há tempo de mudar". "É só parar, usar menos a caneta e mais o coração", disse.

Na terça-feira (13), a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu ao presidente da Corte, Luiz Fux, para que paute o julgamento da notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro por suspeita de genocídio contra as populações indígenas durante a pandemia do novo coronavírus.

Na semana passada, o ministro Luís Roberto Barroso determinou ao Senado instalar Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação do governo federal na pandemia. Na terça, o Senado leu o requerimento de abertura da CPI, que também irá investigar o uso das verbas federais passadas aos entes federativos para o combate do novo coronavírus. Na tarde desta quarta, o plenário do Supremo decide se referenda ou não a decisão de Barroso.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar, nesta terça-feira (13), contra as medidas de fechamento adotadas para frear a pandemia da Covid-19. Para uma claque agitada, o chefe do Executivo se queixou de críticas direcionadas ao seu governo e chegou a abandonar a conversa com os simpatizantes após ter sido interrompido mais de uma vez.

"O pessoal fica reclamando que acabou o emprego, quem fechou o comércio não fui eu. Quem te obrigou a ficar em casa não fui eu. Eu faço a minha parte. É impressionante, com todo respeito aqui, o pessoal em vez de dar força para mim, criticam. Eu não sou ditador do Brasil", declarou para apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

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Na conversa, Bolsonaro respondeu a um apoiador que pediu maior atenção para o Estado do Rio de Janeiro. "Lá o povo elegeu 70 deputados estaduais e elegeu 51 vereadores. Eu sou presidente da República. Estados e municípios têm outras pessoas para tomar conta", disse. O presidente tem defendido que a CPI da Covid-19 também investigue governadores e prefeitos e suas ações durante a crise sanitária.

Em mais uma queixa, o presidente também citou ser cobrado por suas indicações de autoridades. Nessa segunda-feira, Bolsonaro riu quando soube que seu indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Kassio Nunes Marques, foi sorteado relator de um mandado de segurança para obrigar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a abrir um processo de impeachment contra o também ministro do STF Alexandre de Moraes.

A ação contra Moraes foi protocolada pelo senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) nesta segunda-feira, após o parlamentar divulgar uma conversa sua com Bolsonaro, em que o presidente defendeu o andamento de processos de afastamento contra integrantes do STF. "Olha só, quando indicavam ministro para o Supremo ninguém falava nada, quando indicavam uma autoridade para tudo quanto é lugar ninguém falava nada. Agora, cobram tudo de mim", disse Bolsonaro hoje.

O presidente também fez referência a uma declaração feita por Kajuru, mas não concluiu o raciocínio. Incomodado com interrupções, se despediu e deixou o local. "O senador Kajuru falou que dei um chá de cadeira de dez horas no presidente da Pfizer, é isso mesmo? E falou que um ex-ministro ia... um ex-ministro... Pessoal, obrigado aí", disse e foi embora em direção ao Palácio do Planalto, onde despacha diariamente.

Kajuru afirmou nesta segunda-feira em entrevista à CNN Brasil que, no ano passado, Bolsonaro teria se recusado a receber o presidente da farmacêutica Pfizer, produtora de vacinas contra a Covid-19. Na ocasião, o executivo teria esperado cerca de dez horas por um retorno de Bolsonaro, que não o recebeu. O senador afirmou que um "ex-ministro da Saúde" poderia confirmar o ocorrido.

Em suas redes sociais, Bolsonaro compartilhou trecho da entrevista de Kajuru e disse que as declarações eram mentirosas. "Mais uma mentira do Kajuru. Quem seria o ex-ministro da Saúde citado pelo senador? Com a palavra aquele que me gravou, obviamente, sem autorização", escreveu. Desde o início da pandemia, já ocuparam a vaga de ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello.

Quando a Polícia Militar de São Paulo anunciou que a vacinação para seus integrantes ia começar no dia 12 de abril, no mesmo dia todos os posts publicados pela corporação em uma rede social foram atacados por bolsonaristas, que afirmaram: "Vocês são covardes! Estão batendo em trabalhadores, seus capachos do calcinha apertada". Outro bolsonarista, crítico à vacina Coronavac, do Instituto Butantan, escreveu: "Fico em dúvida se comemoro. Orações para vocês".

O ataque às polícias nas redes sociais com informações falsas se multiplicaram em 2021, transformando a atuação da extrema direita no principal fator de instabilidade política para as forças de Segurança. "Já faz algum tempo que estamos sofrendo estes ataques. Alguns perfis lançam vídeos de abusos policiais de outros contextos ou mais antigos e fazem parecer que são atuais e contra a população", disse o coronel Robson Cabanas Duque diretor da Comunicação da PM.

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O fenômeno não atinge apenas a polícia paulista e o governador João Doria (PSDB), mas também as polícias de outros Estados, em que os governadores adotaram medidas de restrição à circulação de pessoas para controlar a pandemia de covid-19, como a Bahia e o Rio Grande do Sul. Também são alvo os governadores adversários do presidente Jair Bolsonaro, como os do Piauí e do Maranhão.

"Tem digitais bolsonaristas em questões locais. Eles se aproveitam para uso politiqueiro. A raiva dele (Bolsonaro) é não poder demitir ou prender governadores. Então tenta sabotar", disse o governador Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão. De acordo com o coronel Lindomar Castilho, comandante da PM do Piauí, há pessoas que "tentam desinformar e fazer a cabeça dos policiais" sob seu comando.

Em São Paulo, a PM tenta identificar o centro difusor dos ataques à corporação que buscam minar a disciplina da tropa. Entre as postagens monitoradas pela polícia está uma do ex-deputado Roberto Jefferson, aliado de Bolsonaro, e outra do blogueiro Allan dos Santos, ligado ao deputado Eduardo Bolsonaro (PSLSP). "Somos fiéis à Constituição, à lei, não importam quais sejam as orientações políticas dos governos. Somos uma instituição de 189 anos. Se cumprir a lei desagradará a A ou a B, assim será", afirmou o coronel Cabanas.

Vacinação

Em carta divulgada dia 29, 16 governadores afirmaram que "os agentes públicos precisam de paz para prosseguir com o seu trabalho, salvando vidas e empregos". "Estimular motins policiais, divulgar fake news, agredir governadores e adversários políticos, são procedimentos repugnantes, que não podem prosperar em um país livre e democrático". O documento declarava ainda o apoio dos governados ao desejo das entidades de policiais de vacinação imediata de seus integrantes. A estratégia visava a retratar o bolsonarismo como responsável por opor a população aos PMs.

"A gente procura não entrar na questão política e se manter fiel ao regulamento e à nossa missão, contra esse jogo que pretende envolver as forças estaduais e federais", afirmou o coronel Castilho. O Piauí, governado por Wellington Dias (PT) deve começar nesta segunda-feira a vacinar seus 6.140 PMs. A covid-19 havia matado 35 policiais militares e contaminado 1.283 no Estado até sexta-feira passada.

A reação dos governadores aconteceu após a ação coordenada do bolsonarismo de insuflar um motim na PM da Bahia em 28 de março. Naquele dia, o soldado Wesley Soares Góes teve um surto e, com um fuzil, foi ao Farol da Barra, em Salvador, onde passou a fazer disparos. Após atirar em direção aos colegas, acabou morto. De imediato, parlamentares bolsonaristas, como a deputada Bia Kicis (PSL-DF), passaram a tratá-lo como mártir por se recusar a cumprir as ordens do governador Rui Costa (PT). Mais tarde, ela removeu a publicação.

A estratégia de provocar um motim na Bahia só não foi para frente porque a ação foi filmada, confirmando que o soldado tentara matar os colegas. "A Bahia é o lugar mais frágil, em razão dos problemas enfrentados pelo governador na Segurança. Por isso foi atacada", disse Renato Sérgio de Lima, presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Entre os problemas de Costa, estaria a contestação feita por sua gestão no Supremo Tribunal Federal da lei que acabou com as prisões disciplinares dos PMs.

Risco

Se a ação do bolsonarismo incomoda as PMs, ela não seria, no entanto, suficiente para, segundo especialistas em Segurança Pública, provocar uma ruptura da ordem. "Não há possibilidade de se repetir no Brasil a situação da Bolívia (onde uma revolta policial levou à deposição de Evo Morales). Os policiais têm diversas vantagens que não vão colocar em risco por razões ideológicas", disse Leandro Piquet Carneiro, professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo. Além disso, para Piquet, a aprovação do congelamento de salários na PEC Emergencial esvaziou o discurso sindicalista de Bolsonaro, diminuindo sua capacidade de mobilização. O Estadão não conseguiu contato com Santos e Jefferson.

Comandos pedem cautela aos policiais nas operações

Os comandos das PMs estaduais estão recomendando o máximo de cautela aos seus homens no cumprimento de medidas de restrição à circulação de pessoas durante a pandemia. Temem que qualquer incidente seja usado politicamente contra as corporações. "Recomendamos aos nossos homens que tenham bom senso em todas as ações", disse o subsecretário de Segurança Pública, coronel Alvaro Camilo. Para o coronel Lindomar Castilho Melo, comandante da PM do Piauí, "bom senso e conversa não podem faltar. O policial não pode cair em provocações. Tem de colocar como autoridade."

Para o oficial da PM e deputado estadual Paulo Ramos (PDTRJ), repercutiu mal na categoria a ação de bolsonaristas após o incidente com o soldado Wesley Góes, em Salvador. "Tentaram jogar companheiros contra companheiros, dividir a tropa", diz Ramos. "Mas não deu certo, a repercussão (das iniciativas dos aliados de Jair Bolsonaro) foi negativa, tanto na Bahia como nos outros Estados." Segundo ele, a identificação ideológica entre Bolsonaro e muitos PMs permanece. Mas as expectativas práticas se romperam. "No discurso, o presidente incentiva o confronto (entre policiais e criminosos), mas nunca esteve nessa situação ou correu riscos. Ele só empurra os outros, incentiva os outros a se expor." Para o coronel Ubiratan Ângelo, ex-comandante da PM do Rio, o discurso de Bolsonaro está enfraquecido. "O que ele fez pelas polícias ou pelos policiais? É só discurso, e o discurso está enfraquecido."

Outra aposta para a manutenção da disciplina diante das investidas do bolsonarismo nas corporações contra é sistema de liderança e a efetividade da Justiça Militar. Diretor do Fórum Brasileiro de Segurança, Renato Sérgio d e Lima lembra que na semana passada a Justiça Militar paulista condenou a 6 anos e meio de prisão um policial que sacou um arma e ameaçou matar seu sargento no centro de São Paulo, em 2020. "A sentença do juiz Ronaldo João Roth foi dura."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Facebook anunciou nesta quarta-feira que bloqueou as tentativas de hackers na China de espionar apoiadores da minoria uigur que vivem fora daquele país.

Um grupo de hackers com bons recursos na China dirigiu-se a centenas de ativistas, jornalistas e dissidentes uigures que vivem no exterior, tentando enganá-los para que clicassem em links contendo código malicioso, segundo a rede social. "Esse grupo usou táticas de espionagem cibernética para identificar seus alvos e infectar seus dispositivos com malware e poder vigiá-los", declararam o chefe de investigações de espionagem cibernética do Facebook, Mike Dvilyanski, e o chefe de políticas de segurança, Nathaniel Gleicher, em um blog. "Essa atividade tinha características de uma operação bem dotada de recursos e persistente."

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Os alvos principais eram uigures de Xinjiang (China) que vivem hoje em Austrália, Canadá, Cazaquistão, Síria, Turquia, Estados Unidos e outros países, apontou o Facebook. A campanha de espionagem consistia em atrair os alvos para sites hospedados fora da rede social, a partir dos quais poderiam ser introduzidos programas maliciosos em seus celulares, explicaram os executivos.

Os hackers criaram contas falsas no Facebook fingindo serem jornalistas, ativistas ou simpatizantes da comunidade uigur, para que pessoas afins se engajassem nas publicações. "A tática consistia em gerar confiança e, em seguida, usá-la para enganar os alvos", assinalou Gleicher.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (16) a apoiadores, ao chegar ao Palácio da Alvorada, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não ficará elegível para ser candidato a presidente em 2022. Bolsonaro respondia a um simpatizante que havia dito querer ver um debate dele com Lula. "Ele não vai ficar elegível, não. Acho que não", afirmou o presidente.

A um outro apoiador, Bolsonaro declarou: "Imagina se tivesse o PT no meu lugar aqui, como estaria o Brasil".

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Lula ficou elegível após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter anulado os julgamentos e condenações do ex-presidente realizados pela Justiça Federal de Curitiba. Fachin, então, redirecionou as ações penais para o Distrito Federal.

O ministro considerou que as denúncias extrapolam o escândalo de corrupção da Petrobras revelado pela Operação Lava Jato e que o juízo de Curitiba não tinha competência para julgar e processar os casos do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia, da sede do Instituto Lula e das doações da Odebrecht.

Centenas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro realizam carreata na Esplanada dos Ministérios com cobranças aos governadores que têm determinado medidas mais duras de isolamento social em meio ao recrudescimento da pandemia de Covid-19 no País. Os manifestantes também repetem críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e inclusive há cartaz pedindo "Intervenção Militar", o que é inconstitucional.

Desde a semana passada, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, impôs um lockdown na capital federal, na tentativa de reduzir o crescimento do volume de contágios e óbitos por Covid-19. A carreata bolsonarista se concentrou no Museu Nacional às 10h e partiu em direção ao Congresso Nacional.

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A Polícia Militar do DF impediu que um carro de som estacionasse em frente ao Parlamento, para evitar aglomerações. Embora algumas poucas pessoas estivessem sem máscaras, os organizadores do movimento por diversas vezes orientaram os manifestantes a usarem o equipamento de proteção.

Recém-empossada como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) compartilhou em suas redes sociais um vídeo da carreata feito por terceiros.

A presidente da Comissão do Meio Ambiente, deputada Carla Zambelli (PSL-SP), convocou manifestantes para carreatas nas capitais, com destaque para São Paulo, onde o movimento está previsto para sair às 12h do Parque do Ibirapuera em direção à Avenida Paulista.

Já o deputado Éder Mauro (PSD-PA) participa de manifestação em Belém, onde foi fotografado sem máscara em meio a uma aglomeração de pessoas. No Rio, um grupo de manifestantes aproveita as vias fechadas da avenida Atlântica, na praia de Copacabana, para mostrar seu apoio ao presidente desfilando a pé.

'Se Deus quiser, vou continuar o meu mandato, e, em 2022, o pessoal escolhe", afirmou na noite dessa quarta-feira (20) o presidente Jair Bolsonaro a apoiadores que o aguardavam chegar ao Palácio da Alvorada. Bolsonaro deu a declaração em meio à explosão de pedidos de impeachment contra ele.

Desde o início do mandato, 61 foram protocolados na Câmara; apenas sete são anteriores a março de 2020, quando teve início a pandemia de coronavírus.

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Aos apoiadores, ele disse que tem muita "gente boa" para escolher nas eleições presidenciais do próximo ano e que espera que os "bons" se candidatem para não deixar os "mesmos" no pleito.

Pressionado por críticas ao enfrentamento da pandemia da Covid-19 e alvo de novos pedidos de impeachment, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira (19), que não pode dizer que é um "excelente presidente". O mandatário disse, contudo, estar "cumprindo uma missão" e fez referência a gestões anteriores.

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"Não vou dizer que eu sou um excelente presidente. Mas tem muita gente querendo voltar o que eram os anteriores. Já reparou? É impressionante. Estão com uma saudade de uma...", disse para apoiadores nesta manhã, sem concluir a frase.

A fala do presidente ocorre em meio a pressões sobre o governo federal devido à atuação no combate à pandemia da Covid-19. A sobrecarga do sistema de saúde em Manaus e a falta de oxigênio em hospitais afetou a imagem do governo e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que já adota tom defensivo em seus discursos. Na sexta-feira passada, o governo de Bolsonaro foi alvo de panelaços em todo o País.

Pedido de impeachment

A crise em Manaus motivou partidos de oposição, que somam 119 deputados, a apresentarem novo pedido de impeachment contra Bolsonaro. Rede, PSB, PT, PCdoB e PDT pedem que o presidente seja responsabilizado política e criminalmente pela situação no Amazonas e por sua conduta de desincentivo a medidas de proteção durante a pandemia. O pedido se soma a outros cerca de 60 entregues à Câmara dos Deputados desde o início do mandato de Bolsonaro.

O atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), descartou um possível processo de impeachment neste momento. Na segunda-feira (18), ele afirmou, contudo, que não descarta a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no futuro para investigar as ações do governo no enfrentamento do novo coronavírus.

A aprovação do uso emergencial da vacina contra a Covid-19 também foi vista como uma derrota para o governo. A Coronovac, produzida pela chinesa Sinovac e pelo Instituto Butantan, foi alvejada por Bolsonaro durante seu desenvolvimento.

Ao longo da pandemia, Bolsonaro questionou a origem da vacina, colocou em dúvida a segurança do imunizante e chegou a comemorar a interrupção dos testes da Coronavac nas redes sociais. O imunizante foi desenvolvido pelo Instituto Butantan, ligado ao governo paulista, liderado por seu adversário político, João Doria (PSDB).

O início da vacinação de brasileiros, no domingo (17), em um evento conduzido por Doria, frustrou o plano do governo federal de assumir o protagonismo da promoção das vacinas - um evento no Planalto, que ocorreria hoje, chegou a ser cogitado para evitar que o governador paulista tivesse protagonismo no início da vacinação no Brasil, mas o atraso da chegada dos imunizantes da Oxford/AstraZeneca, vindos da Índia, impediu sua realização.

Nesta segunda-feira (18), como o Estadão/Broadcast mostrou, o cenário de ameaça do impeachment e as cobranças por ações concretas contra o avanço da pandemia fizeram Bolsonaro recorrer a um discurso mais ideológico. A apoiadores, ele afirmou que "quem decide se um povo vai viver na democracia ou na ditadura são as suas Forças Armadas".

Nesta terça, mais cedo, o vice-presidente, Hamilton Mourão, comentou a fala de Bolsonaro sobre as Forças Armadas. Ele disse que a indisciplina das Forças Armadas e o alinhamento a projetos ideológicos comprometem a democracia, mas, ressaltou que a instituição é "despolitizada" e está comprometida apenas com suas missões.

 

Em um evento com apoiadores do Partido Republicano, o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falou em concorrer ao cargo novamente em 2024, revelou o portal "Politico" nesta quarta-feira (2).

    "Foram quatro anos maravilhosos. Nós estamos tentando ficar por mais quatro anos. Caso contrário, vejo vocês em quatro anos", disse para a plateia em um evento fechado. Conforme o "Politico", em um vídeo obtido pelo site, a plateia ovacionou o mandatário após a fala.

    Essa é a primeira vez que Trump fala de maneira mais aberta sobre o tema, após inúmeras especulações da mídia norte-americana. Fontes ouvidas pelo site dizem que o republicano vem sendo orientado a anunciar que disputará o cargo oficialmente "nas próximas semanas" para assim "congelar os aspirantes republicanos à Presidência" e "manter o controle firme sobre o partido".

    Até agora, quase um mês após as eleições, o republicano não aceitou publicamente a derrota para o democrata Joe Biden, mas já autorizou a transição de poder. Nesta terça-feira (1º), o atual secretário de Justiça, William Barr, afirmou que não houve fraudes durante o processo eleitoral - mesmo que Trump teime em dizer o contrário.

Da Ansa

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) compartilhou no Twitter, nesta quinta-feira (29), imagens da sua chegada ao Maranhão. Como tem feito desde o início da pandemia da Covid-19, ele apareceu sem máscara e provocou uma nova aglomeração dos seus apoiadores ao desembarcar em São Luís. 

As imagens mostram poucas pessoas usando máscara, inclusive da comitiva presidencial. Jair Bolsonaro aparece apertando a mão dos apoiadores, posando para selfies e colocando criança no colo.

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 Apesar da postura do presidente, que é averso ao isolamento social, o Brasil já soma mais de 158 mil mortos pela Covid-19.

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Agenda

Jair Bolsonaro e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, visitaram hoje as obras de duplicação da BR-135, no Maranhão. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) acompanharam a visita.

A obras para melhorar as condições de trafegabilidade na BR-135/MA, única via terrestre de entrada e saída da capital, São Luís, é uma das prioridades do governo federal. 

Além da duplicação, o DNIT realiza uma série de obras de recuperação da rodovia, entre a capital do estado e a cidade de Bacabeira.

*Com a Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro defendeu, nesta segunda-feira (5), seus encontros com autoridades do Legislativo e do Judiciário, criticadas por parte dos seus apoiadores.

No sábado, o presidente se reuniu com o ministro Dias Toffoli, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e foi criticado por bolsonaristas nas redes sociais. Na manhã de hoje, se encontrou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

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"Com quem eu tomei café agora, alguém sabe? Rodrigo Maia. E daí? Estou errado? Quem é que faz a pauta na Câmara?", disse Bolsonaro a apoiadores, no Palácio da Alvorada, quando um deles questionou se era difícil governar com o STF. "Não entro no detalhe, não entro no detalhe. É um Poder que respeito", afirmou.

Bolsonaro não deu detalhes sobre o café da manhã, mas informou que pode sancionar amanhã o projeto que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB)."Talvez amanhã eu vou sancionar com ele (Maia) e com o Alcolumbre a mudança no Código de Trânsito."

Um outro apoiador, então, afirmou que o presidente estava certo e acrescentou:"Isso é fazer política". "É facilitando a vida para o povo, em vez de 5 em 5 (anos), vai ser de 10 em 10 (anos)", respondeu Bolsonaro. Pela proposta aprovada, entre outras mudanças, a carteira de motorista passará a ter validade de dez anos, ponto que foi destacado por Bolsonaro hoje.

Indicação para STF é como escalar a seleção brasileira, diz presidente

Como vem fazendo desde o fim da semana passada, o presidente voltou a defender sua decisão de indicar o desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) Kassio Marques para a vaga de Celso de Mello, que vai se aposentar do Supremo em outubro.

O nome de Marques tem sido atacado com base na atuação dele na magistratura e em suas convicções: desde a liberação para uma licitação do STF que previa a compra de alimentos como lagostas e vinhos caros; passando por uma suposta proximidade ao PT, a pecha de "desarmamentista" atribuída a ele e até o apoio que recebe da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

No domingo, motivada tanto pelo encontro de Bolsonaro com Toffoli quanto pela indicação de Marques ao Supremo, apoiadores do presidente levaram a hashtag #BolsonaroTraidor a ser o assunto mais comentado no Twitter.

Segundo o presidente, a indicação para a vaga é como "seleção brasileira". "É muita crítica ai de quem eu tô indicando pro Suapremo, ou não? É que indicação pro Supremo, para muita gente ficou igual escalar a seleção brasileira: todo mundo tem seu nome, e aquele que não entrou o nome dele reclama, ai começa a acusar o cara de tudo. Esse mesmo pessoal, no passado, queria que eu botasse o Moro", disse.

O presidente disse que Marques era "católico e tem uma certa vivência na área militar". Em seguida, voltou a defender que quem decidiu pela permanência do italiano Cesare Battisti no Brasil foi o Supremo, e não o desembargador, e que a decisão de Marques que derrubou a liminar que proibia a compra de lagostas e vinhos caros no STF foi por uma questão jurídica.

"Mentira aquela questão que votou para o Battisti ficar aqui, quem disso isso foi o STF, não foi ele, decidiu em 99. O negócio das lagostas: é que a liminar não pode proibir isso ou aquilo que o Supremo pode comprar. Tem que ver se o processo licitatório estava legal e estava legal", disse.

Bolsonaro também falou que Marques não era desarmamentista e, citando o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, defendeu que o indicado não era comunista, por ter relações com governos do PT.

"Acusa ele de comunista: 'Ah, ele trabalhou com o PT'. Pô, o Tarcísio trabalhou com o PT. Parece que o ministro da Defesa também trabalhou para o PT. Um montão de militar serviu no governo do PT."

O presidente Donald Trump deixou o hospital neste domingo (4), por alguns minutos e passou acenando a seus apoiadores dentro de uma SUV preta. Em seguida, ele retornou ao hospital militar Walter Reed, onde está internado desde a sexta-feira 2, quando anunciou ter testado positivo para a Covid-19.

Imagens da rede CNN mostraram o presidente americano dentro do carro, usando máscara, acenando para seus seguidores. Minutos antes de ser visto passando nesse comboio, Trump postou um vídeo no Twitter agradecendo a equipe médica, dizendo que se sentia muito bem e , portanto, "faria uma visita surpresa aos seus apoiadores".

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Segundo a CNN, a equipe da Casa Branca não foi informada sobre a intenção de Trump de fazer essa saída, em um ato incomum. Geralmente, a equipe é informada antes de grandes movimentos do presidente americano.

"O presidente Trump deu uma pequena volta, de última hora, em um comboio para acenar aos seus apoiadores do lado de fora do hospital, mas já retornou à suíte presidencial do Walter Reed", informou o vice-secretário de imprensa da Casa Branca Judd Deere.

Mais cedo neste domingo, a Casa Branca havia divulgado fotos oficiais de Trump trabalhando de dentro do hospital. A equipe médica, em coletiva sobre o estado de saúde do presidente, afirmou que ele pode receber alta nesta segunda-feira.

Em conversa com apoiadores nesta sexta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro disse não saber se será candidato à reeleição em 2022. Em tom irônico, o chefe do Executivo disse que quem critica seu governo terá "excelentes opções" de voto nas próximas disputas eleitorais e citou os ex-presidenciáveis Fernando Haddad, Ciro Gomes e Marina Silva.

Apesar da fala, Bolsonaro afirmou em seguida que "tem muita gente boa no Brasil". "Tem muita gente melhor do que eu por aí", comentou. No início da semana, o presidente rebateu críticas de que estaria usando o programa Renda Cidadã, ainda em estudo, para garantir sua reeleição.

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"Minha crescente popularidade importuna adversários e grande parte da imprensa, que rotulam qualquer ação minha como eleitoreira. Se nada faço, sou omisso. Se faço, estou pensando em 2022", disse na segunda-feira (28). O chefe do Executivo ressaltou na ocasião que durante toda sua carreira política nunca se preocupou com reeleição.

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