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O senador Renan Calheiros (MDB-AL) destacou que a morte de um militante do PT ontem em Foz do Iguaçu em sua festa de aniversário de 50 anos é um reflexo da postura do presidente Jair Bolsonaro, que para ele estimula a violência no País. Marcelo Arruda foi ex-candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu.

Uma pessoa entrou no local da celebração cujo tema era o Partido dos Trabalhadores e a esperança no futuro, ameaçou Marcelo, houve troca de tiros e ambos morreram.

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"O assassinato de um líder sindical e dirigente partidário por um bolsonarista, mais que covardia, é tempestade gerada na usina de ódio e intolerância que Bolsonaro instila todo dia no coração dos brasileiros", apontou Renan Calheiros em uma mensagem na sua conta no Twitter. "Esse facínora precisa ser derrotado no primeiro turno."

Segundo relatos, o atirador seria José da Rocha Guaranho, um agente penitenciário federal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

O pré-candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), também se manifestou sobre o "brutal assassinato" de um guarda municipal em Foz do Iguaçu.

"Este domingo amanheceu de luto após o assassinato brutal do companheiro Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu. Ele foi assassinado durante sua festa de aniversário de 50 anos. Minha solidariedade aos filhos, esposa e amigos. Esse não é o Brasil que conhecemos e amamos."

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Já Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato a deputado federal por São Paulo, afirmou que o episódio é consequência do "legado de Jair Bolsonaro para o País", com violência, ódio e morte. "ABSURDO! Bolsonarista assassina líder do PT em Foz do Iguaçu durante sua festa de aniversário. Nossa solidariedade aos familiares de Marcelo Arruda. Esse é o legado de Jair Bolsonaro para o país: violência, ódio e morte", disse, em sua página oficial no Twitter.

O FBI prendeu nesta quinta-feira o principal candidato republicano a governador do Michigan, acusado de ter participado, em janeiro de 2021, da invasão ao Capitólio dos Estados Unidos por apoiadores do então presidente, Donald Trump.

Segundo o Departamento de Justiça, Ryan Kelley, 40, participou do violento ataque ao Capitólio, que visava a impedir a certificação da vitória do democrata Joe Biden sobre Trump nas eleições presidenciais de novembro de 2020.

Membro da Comissão de Planejamento da cidade de Allendale, Michigan, e fundador do Conselho Patriota dos Estados Unidos, de extrema direita, Kelley foi acusado de entrar ilegalmente no Capitólio e participar de atos de violência contra a propriedade.

Uma declaração apresentada à corte federal de Washington detalha a participação de Kelley nos distúrbios de 6 de janeiro, por meio de informações publicadas nas redes sociais, bem como de registros telefônicos. Em alguns momentos, ele chegava a pedir à multidão que entrasse no Capitólio.

Kelley foi preso em sua residência, em Allendale, na madrugada desta quinta-feira, segundo o FBI. Os motivos que levaram à sua prisão quase um ano e meio após os fatos não estão claros.

Agente imobiliário e ligado a uma milícia local que protestou contra a remoção de estátuas de generais confederados e as restrições anti-Covid, Kelley entrou na corrida para se tornar governador do Michigan. Em pesquisa divulgada no fim de maio, após a invalidação de outras candidaturas, Kelley liderava as intenções de voto para as primárias republicanas de 2 de agosto.

Na página de Kelley no Facebook, havia uma declaração de duas palavras: "preso político". Ele está entre as mais de 840 pessoas presas por participação no ataque à sede do Congresso americano.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou, nesta terça-feira (7), que seus apoiadores já organizam a edição deste ano do 7 de setembro. A data foi um marco do governo no ano passado, quando o chefe do Executivo ameaçou descumprir decisões da Justiça. A fala gerou forte reação negativa no meio político e partidos chegaram a ensaiar assinaturas para um processo de impeachment contra o presidente. Bolsonaro teve de fazer um recuo temporário, auxiliado pelo ex-presidente Michel Temer (MDB).

De acordo com Bolsonaro, a nova manifestação será feita para "sensibilizar o Judiciário". "Povo daria demonstração de que lado está", afirmou, em entrevista ao SBT News."Eles (o povo) estão do lado da ordem, do lado da lei, do lado da ética, da Constituição, da democracia. É isso que eles querem", disse o presidente, que seguiu a fala com uma série de temas caros ao seu eleitorado mais fiel, como a defesa da família e a pauta antiaborto.

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Para o presidente, a data será uma "demonstração pública" de que grande parte da população brasileira "apoia um certo candidato". "Enquanto do outro lado, outro candidato não consegue juntar gente em nenhum lugar do Brasil", declarou, em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à Presidência da República.

Moraes

Bolsonaro também afirmou na entrevista que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes descumpriu o acordo entre eles costurado pelo ex-presidente Michel Temer após as tensões de 7 de setembro de 2021.

À época, Bolsonaro foi às ruas e disse que não mais cumpriria decisões de Moraes. Após grande tensão política, ele teve de recuar e aceitou ajuda de Temer para redigir uma "carta à nação" com trégua, já expirada, nos ataques ao Judiciário.

"Estava eu, Michel Temer e um telefone celular na minha frente. Ligamos para Alexandre de Moraes e conversamos três vezes com ele. E combinamos certas coisas para assinar aquela carta. Ele não cumpriu nenhum dos itens que combinei com ele", disse o presidente.

Bolsonaro ainda acusou Moraes de perseguir seus apoiadores e, como exemplo, citou o caso do deputado estadual Fernando Francischini (União Brasil-PR), cassado por disseminação de notícias falsas contra as urnas eletrônicas. "A opinião de Francischini sobre as urnas é exatamente igual à minha", disse o presidente.

O caso Francischini causou um imbróglio no Supremo. O ministro Kassio Nunes Marques, indicado por Bolsonaro, reverteu a medida, favorecendo assim o deputado estadual Fernando Francischini (União Brasil-PR), mas André Mendonça pediu vista. Agora, está suspensa a sessão do plenário virtual da Corte que julgaria a reversão da liminar do ministro Nunes Marques.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse a apoiadores em Brasília nesta segunda-feira, 16, que no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "o povo vivia um pouco melhor do que hoje". Em referência aos preços dos produtos afetados pela inflação em escalada, o presidente atribuiu o mau momento às restrições decorrentes da pandemia de covid-19 e à guerra na Ucrânia. Bolsonaro, porém, disse que a vida seria "melhor ainda" se Lula não tivesse "roubado tanto". O petista comandou o Executivo nacional entre os anos de 2003 e 2010.

"Aí falam: No tempo dele o povo vivia um pouco melhor do que hoje. Lógico que vivia, concordo. Temos um pós-pandemia, do fica em casa, economia a gente vê depois, com a guerra", afirmou, ao citar problemas relacionados à Petrobras, e à gestão petista da Caixa Econômica e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "É dinheiro de vocês, ou que vocês vão pagar a conta um dia", disse.

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"Mas lá atrás se vivia melhor, poderia ter vivido muito, muito melhor ainda se não tivesse roubado tanto", completou o presidente.

Também nesta segunda, durante evento com empresários em São Paulo, o presidente reconheceu o impacto da inflação na disputa pelo Palácio do Planalto. Embora sem citar Lula nominalmente, Bolsonaro mostrou acreditar que o eleitor faz comparações entre passado e presente na hora de escolher seu candidato. "Uma parte da população não sabe ver diferença. Olha na ponta da linha como está o preço na gôndola do supermercado e vota de acordo com o que está vendo, achando que vai voltar o diesel a R$ 3, a lata de óleo a R$ 5?, disse o presidente, pré-candidato à reeleição.

Bolsonaro, no entanto, voltou a jogar a culpa da inflação na crise trazida pela pandemia da covid-19 e pelas medidas de contenção do coronavírus.

Enquanto apoiadores preparam uma "lanchaciata" em Brasília neste domingo (15), o presidente Jair Bolsonaro andou de moto pela cidade e foi à Feira do Guará, onde comeu pastel e tomou caldo de cana.

Enquanto caminhava e tirava fotos com eleitores, o chefe do Executivo ouviu gritos de "já ganhou", numa referência à eleição de outubro, e também um pedido: "Abaixa o preço da gasolina, Bolsonaro."

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Na feira, o presidente estava acompanhado pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, e pelo ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto, cotado para concorrer como vice na chapa de Bolsonaro à reeleição. O aumento da inflação e, principalmente, do preço dos combustíveis, como diesel e gasolina, têm preocupado o comitê de campanha do presidente.

Na última quarta-feira (11) Bolsonaro decidiu demitir o almirante Bento Albuquerque do comando do Ministério de Minas e Energia, após ter reclamado, durante sua tradicional live de quinta-feira nas redes sociais, do preço do diesel e dito que o lucro da Petrobras é um "estupro". No lugar de Albuquerque, assumiu o economista Adolfo Sachsida, que fazia parte da equipe econômica e é apoiador ferrenho do presidente.

Bolsonaro saiu de moto neste domingo pouco depois das 10h. Conversou com apoiadores em uma banca, em frente ao Zoológico de Brasília, onde se vendiam frutas. Depois, foi à Feira do Guará, onde comeu pastel e tomou calda de cana. Foi lá que ouviu o pedido de apoiadores para abaixar o preço da gasolina. O presidente foi, ainda, em outra feira na cidade, onde também tirou fotos com admiradores.

'Lanchaciata' e motociatas

Enquanto Bolsonaro andava de moto por Brasília, apoiadores se concentravam no Lago Paranoá para fazer uma "lanchaciata". É uma variação das motociatas de que o chefe do Executivo participa, só que com embarcações, como lanchas e motos aquáticas.

O slogan do cortejo, "Pela liberdade no Brasil", foi o mesmo usado por apoiadores de Bolsonaro para defender o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ, que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e nove meses de cadeia por ataques à democracia, mas recebeu o perdão presidencial.

Bolsonaro costuma participar de motociatas pelo País. Uma das mais recentes foi a do dia 15 de abril, em São Paulo. Batizado de "Acelera para Cristo", o ato teve também um caráter religioso. Segundo registros de pedágios da Rodovia dos Bandeirantes, a motociata contou com 3.703 motos.

Em dia de feriado de Sexta-Feira Santa, a Bandeirantes ficou interditada para o ato. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Governo de São Paulo, o custo para os cofres públicos da motociata de 15 de abril foi de R$ 1 milhão.

O presidente Jair Bolsonaro chegou, há pouco, ao ato deste domingo, 1 de maio, em Brasília, de apoio ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), que foi condenado a oito anos e nove meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ataques à democracia, mas recebeu perdão presidencial. O chefe do Executivo, que caminhou a pé pela Esplanada dos Ministérios em direção a um trio elétrico, havia sido aconselhado por aliados a não ir à manifestação, para evitar uma escalada da crise institucional.

O ato tem faixas com pedidos de destituição dos ministros do Supremo, além de críticas à esquerda, ao ex-presidente Luiz Inácio Inácio Lula da Silva (PT) e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os deputados Bia Kicis (PL-DF) e Sanderson (PL-RS) e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, estão presentes no local.

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Apoiadores de Bolsonaro circulam pela manifestação, em frente ao Congresso Nacional, enrolados em bandeiras do Brasil e com camisetas com frases como "Meu partido é o Brasil", "Deus, Pátria e Liberdade" e "Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos". Nos carros de som, manifestantes pediram o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF. "Fora, Xandão", gritaram. Uma das faixas que foram colocadas no local pede "criminalização do comunismo e destituição dos ministros (do STF).

Pivô do mais recente embate do presidente Jair Bolsonaro (PL) com o Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) participou na manhã deste domingo, 1º, de um ato bolsonarista em Niterói, na região metropolitana do Rio. Condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por ataques à democracia e por incitar violência física contra ministros da Corte, o parlamentar disse que "a liberdade é mais importante que a vida".

"A liberdade vale mais que a própria vida, um homem, uma mulher, sem liberdade não vivem, simplesmente existem", afirmou. "Vamos viver e colocar o Brasil na liberdade que o presidente tanto sonha. Não tem nada que preocupe mais o presidente do que livrar o Brasil do socialismo que vem avançando."

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Manifestações de apoiadores do presidente Bolsonaro neste Dia do Trabalhador têm como mote a defesa da "liberdade de expressão" e o apoio a Silveira, que recebeu o perdão do presidente no dia 21.

Em Niterói, o ato ganhou contornos de campanha eleitoral. Silveira foi recebido aos gritos de "senador!" quando subiu no carro de som que acompanha a manifestação. Antes de o parlamentar chegar, o equipamento de som do trio elétrico tocou músicas de campanha exaltando Bolsonaro, inclusive paródias usadas nas eleições de 2018, com referência ao número 17, do PSL, partido pelo qual o presidente foi eleito.

Silveira, no entanto, continua impedido de disputar as eleições em outubro, segundo o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Em despacho na semana passada, Moraes afirma que o decreto editado por Bolsonaro não alcança a inelegibilidade ligada à condenação criminal, prevista na Lei da Ficha Limpa, conforme entendimento pacificado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nas redes sociais, apoiadores de Bolsonaro chamaram para outra manifestação no Rio, na orla de Copacabana, zona sul da capital fluminense. Ao microfone do carro de som, Silveira se despediu dos manifestantes de Niterói, anunciando que iria a Copacabana e, mais tarde, ao ato marcado para São Paulo, na Avenida Paulista.

O conflito entre a Rússia e a Ucrânia movimentou diferentes campos da política brasileira e expôs, curiosamente, posicionamentos confluentes entre parte dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) e grupos de oposição, principalmente na defesa de Vladimir Putin. Outra fatia dos bolsonaristas optou por condenar a ofensiva russa e defender o país atacado, evidenciando uma divisão na bolha ideológica do entorno do presidente.

Liderada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (Patriota-RJ), uma ala usa o confronto para defender o ex-presidente americano Donald Trump. O parlamentar disse em uma publicação nas redes que o político dos EUA deveria ganhar um "Nobel da Paz" por ter supostamente evitado guerras em seu mandato.

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Assim como o chefe do Executivo, Eduardo é um admirador declarado de Trump e já chegou a se encontrar com o ex-estrategista-chefe da Casa Branca no governo do republicano, Steve Bannon, sob a prerrogativa de presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara. Durante o mandato de Trump, Eduardo também foi cogitado como embaixador brasileiro em Washington.

"Trump foi um raro caso de Presidente dos EUA que não entrou e evitou guerras. Num mundo normal ele receberia o Nobel da Paz", escreveu o deputado, que também compartilhou uma imagem de Trump dando um aperto de mão no ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

O perfil "Patriota", uma página bolsonarista com mais de 300 mil seguidores nas redes sociais - seguida até mesmo por Michelle Bolsonaro - recebeu cerca de 6 mil curtidas em uma postagem que atribui a manutenção da paz mundial à dupla Trump e Bolsonaro: "Reinava a paz quando, juntos, Bolsonaro e Trump lideravam o mundo livre", diz a publicação.

Outro perfil de apoio ao chefe do Executivo opinou que a "esquerda" estaria hesitando em admitir a suposta habilidade de Trump para evitar conflitos no leste europeu. "A Rússia invadiu a Crimeia no tempo do Obama e a Ucrânia no tempo do Biden", diz a postagem.

Opiniões sobre Biden coincidem

Em uma situação rara, ao responsabilizar o presidente Joe Biden pelo conflito, bolsonaristas coincidem com a opinião de alguns políticos de esquerda. O perfil oficial do PT no Senado fez uma publicação no Twitter defendendo a Rússia e condenando o que chamou de "comportamento imperialista" dos Estados Unidos. Segundo a publicação, a Rússia estaria se defendendo da "política belicosa" adotada pelos americanos por meio da Otan. A postagem foi excluída após alguns minutos.

Ao comentar o assunto, a ex-candidata à vice-presidência na chapa de Fernando Haddad (PT), Manuela Dávila, disse que as preocupações da Rússia são "legítimas" e defendeu que a Otan diminua o cerco às fronteiras do país. O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, também culpou Biden pelo ocorrido. Reagindo a uma postagem do presidente americano, ele escreveu: "Você realmente acredita que seu governo não tem qualquer responsabilidade por essa crise depois que tentou levar a Ucrânia para a Otan? Você também é culpado por essa situação!".

O PCdoB, por sua vez, compartilhou um artigo afirmando que "a única coisa que poderia ter demovido a ação militar em larga escala seria a aceitação por parte dos Estados Unidos e da Otan" das condições impostas por Putin. A secretária de relações internacionais do partido, Ana Prestes, fez uma publicação atenuando a responsabilidade do presidente russo pelo ataque. "Existe um ator que foi fundamental para minar qualquer possibilidade para se chegar a um acordo diplomático: EUA. Preferiram instigar e investir na beligerância via expansão da OTAN", escreveu.

Sem mencionar o presidente americano, o provável candidato do PT ao Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou a atuação da Organização das Nações Unidas (ONU) no apaziguamento do conflito e disse que a agência perdeu representatividade. "É importante a gente chamar a atenção das Nações Unidas. As Nações Unidas precisam levar em conta que elas não têm mais a representatividade que tinha quando ela foi criada em 1948. É importante ela lembrar que a geografia política do mundo mudou", disse o ex-presidente, defendendo que mais países tenham representação no conselho de segurança do órgão.

Vale ressaltar que o presidente Bolsonaro manifestou solidariedade à Rússia em sua viagem oficial ao país e tem evitado condenar a postura de Vladimir Putin.

Entretanto, outra parcela de aliados e ex-aliados do presidente condenam a Rússia e defendem a Ucrânia. O ex-chanceler Ernesto Araújo tem se posicionado contra o ataque, que, segundo ele, seria uma tentativa de impor um domínio "russo-chinês" sobre o Ocidente. O vice-presidente Hamilton Mourão também se manifestou e chegou a ser desautorizado por Bolsonaro após dizer que o Brasil é contra o ataque promovido pela Rússia.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) limitou-se a um rápido comentário sobre seu encontro com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrido pela manhã no Palácio do Planalto: "Missão cumprida. Eu converso com todo mundo e busco soluções. Queremos uma coisa só, transparência e segurança (nas eleições)", afirmou o chefe do Executivo a apoiadores sobre a reunião com o magistrado, seu desafeto político, que presidirá o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições.

Moraes e o colega de STF Edson Fachin foram ao Planalto entregar a Bolsonaro convite para a cerimônia de posse do novo comando do TSE, marcada para o próximo dia 22. A partir dessa data até agosto, Fachin será o presidente da Corte e Moraes, o vice-presidente. Depois, Moraes assume o cargo máximo.

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Protocolar, a reunião ocorreu em um momento de tensão entre os Poderes Executivo e Judiciário e durou cerca de 15 minutos. Bolsonaro descumpriu uma ordem judicial de Moraes e deixou de prestar depoimento à Polícia Federal sobre o vazamento de dados sigilosos da instituição.

Ainda aos apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro assumiu que tem um gasto grande no cartão corporativo. "Amanhã e quarta vou gastar, vou chutar, uns 300 mil no cartão, com duas viagens ao Nordeste", disse o presidente, que amanhã vai à região para inaugurar obras da transposição do Rio São Francisco.

Após a Anvisa aprovar, na semana passada, a vacinação contra a covid-19 em crianças de 5 a 11 anos, deputados federais bolsonaristas intensificaram uma postura de combate à imunização e ao passaporte vacinal. A investida ocorre principalmente por meio de mensagens, convocações de atos ou mesmo informações falsas ou sem evidências científicas em grupos antivacina no aplicativo de troca de mensagens Telegram.

A discussão já saiu do ambiente virtual em ao menos 11 capitais brasileiras, com a realização de manifestações nos Legislativos - algumas com episódios de violência. Ativistas antivacina já provocaram uma tentativa de invasão à Assembleia do Rio (Alerj), troca de agressões na Câmara Municipal de Porto Alegre e dois casos em que vereadoras - uma também da capital gaúcha e outra em Campinas - registraram boletim de ocorrência por injúria racial.

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No caso mais divulgado, em outubro, houve troca de socos entre manifestantes antivacina e vereadores em sessão do Legislativo de Porto Alegre que discutia o veto ao passaporte municipal na capital gaúcha. Uma manifestante se dirigiu à vereadora Bruna Rodrigues (PCDOB), negra, e a chamou de empregada. Na mesma plenária, um dos ativistas exibiu um cartaz com reprodução da suástica nazista.

A retórica contra o passaporte vacinal e a imunização tem eco na Câmara Federal, conforme levantamento feito pelo Estadão com os 513 deputados federais. A reportagem perguntou, entre outubro e dezembro, a todos parlamentares da Casa se eles tomaram a vacina contra a covid-19 e se eram a favor ou contra o projeto de lei 5610/2020, que propõe obrigatoriedade na imunização dos congressistas. Do total que respondeu (243), um em cada três preferiu não se manifestar ou se disse contrário à obrigatoriedade vacinal.

Ao Estadão, quatro deputados confirmaram que até agora não tomaram a vacina contra a covid-19: Carla Zambelli (PSL-SP), Junio Amaral (PSLMG), Marcio Labre (PSL-RJ) e Sargento Fahur (PSD-PR). Fahur defendeu que o imunizante deve ser disponibilizado só para quem quiser. "Se o não vacinado for uma ameaça ao vacinado é sinal que a vacina falhou", argumentou.

Gráficos que mostram a evolução dos casos de infectados e óbitos por covid-19 no Brasil revelam uma relação direta entre a diminuição dos números de ambos os índices e o aumento da vacinação na população.

Deputados que se manifestaram contra ou não têm uma resposta definitiva sobre o tema deram diferentes justificativas para o posicionamento. Bosco Saraiva (Solidariedadeam) afirmou que as vacinas estão "em fase experimental", dr. Luiz Ovando (PSL-MS) argumentou que é mais fácil ser imunizado contraindo o vírus do que pela vacina - afirmações que não têm comprovação científica - e Reinhold Stephanes Jr. (PSL-PR) disse apenas ter "nojo da esquerda".

‘LIBERDADE’. Em sua maioria, os parlamentares usam como justificativa a "liberdade individual". Numa discussão em um grupo com 6 mil membros no Telegram, uma usuária disse que, para evitar o rótulo de negacionista, a comunidade deve falar que é a favor "da liberdade" em vez de se manifestar abertamente contra o passaporte.

Esse discurso extrapola o aplicativo e alcança os perfis oficiais de deputados bolsonaristas nas redes sociais. Parlamentares como Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, compartilharam publicações divulgadas em grupos antivacina no Telegram - a principal delas é a associação, sem evidência científica, de casos de problemas cardíacos atribuídos indiretamente à vacinação contra a covid-19.

Investigada no inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal para apurar a divulgação de fake news, Bia Kicis (PSL-DF) é ativa na divulgação de mensagens antivacina. No Twitter, a deputada já compartilhou conteúdo de influenciadores contra o imunizante - um deles divulgou um vídeo em grupo com 6 mil seguidores em que uma mulher afirma, sem qualquer comprovação científica, que seu braço foi "magnetizado" após tomar a vacina contra a covid-19.

A pesquisadora no Departamento de Comunicação e Mídia da Universidade de Liverpool, Patrícia Rossini, aponta que a divulgação de informações sem evidência científica por parlamentares pode ser mais nociva. "Figuras públicas têm um grande alcance perante ao público em geral e também perante à imprensa, que acaba repercutindo essas narrativas, ou seja, o risco é de esses conteúdos falsos chegarem até os discursos mais ‘mainstream’", disse.

Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro disse que a vacina só poderia ser aplicada "com receita médica" e consentimento dos pais. Já o ministro da Saúde Marcelo Queiroga defendeu que as mortes nessa faixa etária pela doença não demandam "decisões emergenciais". Até agora, 1.148 crianças de 0 a 9 anos já morreram de covid no Brasil. Em nota, a Anvisa reforçou que "seu ambiente de trabalho é isento de pressões internas e avesso a pressões externas".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A visita do presidente Jair Bolsonaro (PL) à Itamaraju e outras áreas inundadas no Sul da Bahia foi marcada por agressões contra jornalistas. De acordo com relatos, nesse domingo (12), seguranças e apoiadores bateram e ameaçaram equipes de reportagem de duas emissoras.

Repórteres e cinegrafistas da TV Aratu, afiliada ao SBT, e da TV Bahia, afiliada a Globo, foram vítimas da truculência dos guarda-costas da Presidência. Um deles ameaçou "enfiar a mão na cara" da equipe de reportagem quando um microfone tocou em suas costas durante uma carreata puxada por Bolsonaro.

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Segundo a GloboNews, a jornalista Camila Marinho chegou a receber um 'mata-leão' de um dos seguranças e teve a pochete arrancada por um dos admiradores do presidente. A espuma que reveste o microfone para a qualidade de captação do áudio também foi rasgada por um apoiador.

Após a confusão, a assessoria de imprensa do presidente chamou os repórteres dos dois veículos para uma escola que funcionava como centro de operações e um dos seguranças teria pedido desculpas às vítimas.

Em seu perfil no Twitter, o governador Rui Costa (PT) repudiou a atitude dos envolvidos na visita de Bolsonaro ao Estado.   

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A Globo emitiu nota e pede uma apuração mais precisa dos fatos. A emissora também cobrou uma atuação mais firme do procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, para que a Presidência seja punida por se omitir na garantia de segurança aos profissionais ou por autorizar as agressões, que atentam contra a liberdade de imprensa. 

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a China, o maior parceiro comercial do Brasil. "China está fazendo uma base na costa africana. Eu não vou discutir o assunto, é um projeto de poder no Atlântico Sul. A conclusão fica para vocês. Essa é a vida", declarou o chefe do Executivo a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada nesta terça-feira, 7.

O Wall Street Journal informou ontem, com base em relatórios de inteligência dos Estados Unidos, que a China planeja instalar uma base militar permanente na Guiné Equatorial.

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Bolsonaro mais uma vez afirmou, em tom de ironia, que vai criar o programa "Minha Primeira Empresa". "Vou criar, se Deus quiser, atrasei por causa da pandemia, o programa Minha Primeira Empresa. Aquele cara que reclamava do salário, do patrão, vai ter a chance de montar empresa, pagar 10 mil para cada um, dar os direitos e ser feliz como patrão."

Enem

Aos apoiadores presentes, Bolsonaro também voltou a acenar com uma possível intervenção, no futuro, nas questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "O próximo Enem que vai ser nosso. Se eu pudesse interferir, não seria esse Enem", afirmou.

A prova ganhou os holofotes em novembro passado após o presidente afirmar que as questões deste ano teriam "a cara do governo". No entanto, especialistas avaliaram o Enem de 2021 como equilibrado.

Eleições 2022

De olho na corrida eleitoral, Bolsonaro mais uma vez disparou contra o ex-ministro Sergio Moro (Podemos), que deve disputar o Palácio do Planalto em 2022. "Nunca abriu a boca em reunião de ministro, sempre boca fechada, e agora tem solução para tudo."

O presidente também fez críticas ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD). "Apoiei discretamente o Crivella (na eleição à prefeitura em 2020). Botaram defeito, votaram no Paes que é um santo. Olha como está o Rio, exigindo cartão de vacina", declarou Bolsonaro.

Se dentro do auditório do Centro de Convenções de Brasília estava lotado de políticos para assistir a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL, na parte de fora a realidade não era a mesma: poucos apoiadores aguardavam pela presença do novo integrante da legenda.

Na manhã desta terça-feira (30), após a oficialização do presidente no PL, a expectativa era para o discurso de Bolsonaro para os seus apoiadores que aguardavam pela sua chegada em frente a um trio elétrico colocado pelos organizadores do evento. 

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No entanto, o número de bolsonaristas no local pode ter frustrado um pouco. Segundo relatos no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro se decepcionou com o número de apoiadores presentes e discursou por apenas dois minutos.

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No dia em que teve sua transmissão ao vivo mais recente removida por Facebook, Instagram e YouTube por desrespeito às normas internas e compartilhamento de notícia falsa, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (25) a apoiadores fazer o governo "possível". "A gente não consegue fazer governo que muita gente quer, mas faz o possível", declarou o chefe do Executivo na noite desta segunda-feira, em sua chegada ao Palácio da Alvorada.

Mais cedo, Bolsonaro participou de evento de lançamento do Plano Nacional de Crescimento Verde, no Planalto. Quando ainda estava no palácio em que despacha, recebeu a notícia de que sua live da última quinta-feira - em que citou uma relação falsa, já desmentida por especialistas, entre vacinas contra Covid-19 e Aids - foi derrubada também pelo YouTube. A rede social decidiu ainda suspendê-lo por sete dias. No período, o presidente não poderá publicar vídeos ou realizar lives, mas o canal seguirá ativo.

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Os apoiadores presentes no Alvorada fizeram uma oração pelo presidente e tiraram fotos com ele.

O cercadinho na portaria do Palácio da Alvorada, espaço que Jair Bolsonaro sempre utilizou para conversar com apoiadores e antecipar anúncios, se tornou nos últimos dias palco de atritos entre o presidente e apoiadores. Nesta quinta-feira (17), Bolsonaro voltou a reclamar do grande número de demandas que recebe e, mais uma vez, reforçou limitações da cadeira do Executivo. "O pessoal procura o presidente achando que tem superpoder. Não tenho", rebateu, em um tom diferente do adotado até então no local que se tornou porta de acesso para conseguir sucesso em reivindicações pessoais.

"Não tenho como resolver o problema de todo mundo aqui", afirmou. Em meio a pedidos para solução do problema de um apoiador relacionado a decisões judiciais, em que ele se dizia injustiçado sobre sua patente, Bolsonaro disse que se a demanda é da Justiça, não passa por ele. "Eu passo por cima da Justiça? Então não é comigo", retrucou.

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A alegação de Bolsonaro, no entanto, ocorre após ataques do presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ministros da Corte nos últimos meses. No entanto, depois da publicação de uma carta em que sugere harmonia entre os Poderes, escrita pelo ex-presidente Michel Temer, o chefe do Executivo amenizou o embate com as instituições.

Táxi

Ontem, 15, o presidente também demonstrou irritação ao ser cobrado por soluções. Ao ser questionado por um taxista sobre uma portaria do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que exigia a instalação de um cabo nos táxis, Bolsonaro pediu que o apoiador falasse com educação para que ele pudesse avaliar uma solução para o tema.

"Eu não sei de tudo o que acontece nesse governo, são 23 ministérios", afirmou o chefe do Executivo. Diante do pedido, Bolsonaro, irritado, se recusou a falar com o apoiador. "Eu vou resolver esse assunto, mas não dessa forma como você está falando comigo. Aqui não é lugar para resolver certos problemas. Se tiver educação, eu resolvo qualquer problema", disse.

O presidente então ligou para o coronel Marcos Heleno Guerson Júnior, presidente do Inmetro, e perguntou sobre a exigência da instalação deste cabo. O presidente colocou a ligação no viva-voz e Guerson afirmou que a portaria sobre a troca do equipamento estava suspensa. A atitude foi comemorada pela base de apoiadores presente.

Em meio a críticas de apoiadores sobre seu recuo nos ataques às instituições, após a publicação da carta à nação na tarde da quinta-feira, 9, o presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a pedir que seus simpatizantes leiam a nota com calma e justificou a publicação do documento como uma espécie de antídoto à alta do dólar.

"O que aconteceu às três da tarde de ontem. Não posso falar para cima, que o dólar...O que acontece? Cada um fala o que quiser. O cara não lê a nota e reclama. Leia a nota, duas, três vezes. É bem curtinha, são 10 pequenos itens. Entenda", pediu Bolsonaro a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada nesta sexta-feira. "Se o dólar dispara, influencia o combustível", acrescentou, em seguida.

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Apesar da reação positiva do mercado à carta do presidente, com o dólar fechando na quinta em baixa e a bolsa, em alta, bolsonaristas criticaram o recuo do chefe do Planalto apenas dois dias depois de ameaçar o Supremo Tribunal Federal (STF) nos atos de 7 de setembro.

Na carta, Bolsonaro clamou pela harmonia entre os poderes e atestou seu "respeito" às instituições. Na quinta, mais tarde, em sua transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente já havia tentado minimizar o recuo ao dizer que a perda de apoio da base depois da publicação do documento seria revertida em poucos dias.

"Alguns querem imediatismo. Se você namorar e casar em uma semana, vai dar errado o seu casamento", acrescentou Bolsonaro no período da manhã desta sexta, na mesma linha do dito na Live de quinta. "A gente vai acertando."

De acordo com o ex-presidente da República Michel Temer, que ajudou na produção do documento, Bolsonaro está convencido de adotar uma postura de diálogo daqui para frente, após o presidente do Supremo, Luiz Fux, alertar ao presidente que sua promessa de descumprir uma ordem judicial configura crime de responsabilidade. No meio político, contudo, ainda há dúvidas se o recuo será perene.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, manteve o discurso de confronto ao conversar com apoiadores na manhã desta terça-feira, 7, dia em que convocou manifestações a favor do seu próprio governo, e renovou ataques em uma referência a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Nosso País não pode continuar refém de uma ou duas pessoas, não interessa onde elas estejam. Esta uma ou duas pessoas ou entram nos eixos ou serão simplesmente ignoradas da vida pública. Este é o meu trabalho", afirmou Bolsonaro, em conversa com apoiadores dentro do Palácio da Alvorada.

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A fala foi transmitida nas redes sociais do presidente.

Bolsonaro não citou nominalmente nenhum magistrado, mas nos últimos dias tem renovado ataques aos ministros do STF Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso e citado "uma ou duas pessoas" que estariam jogando "fora das quatro linhas da Constituição". "Vou continuar jogando dentro das quatro linhas, mas a partir de agora não admito que outras pessoas, uma ou duas, joguem fora das quatro linhas. A regra do jogo é uma só: respeito à nossa Constituição, liberdade de opinião sempre tendo a nossa Constituição, que é a vontade popular, acima de tudo."

O chefe do Executivo e ministros estão em deslocamento do Palácio do Alvorada para o local da cerimônia de hasteamento da bandeira, que ocorre em frente à residência oficial do presidente.

Ao passarem pelos apoiadores que acompanham a celebração, os ministros da Economia, Paulo Guedes, e a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, foram ovacionados.

Na fala aos apoiadores, o presidente se colocou como o "porta-voz" do povo brasileiro no 7 de Setembro. Bolsonaro avisou que fará um discurso por volta das 10h15 na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e outro mais "robusto" entre 15h30 e 16 horas na Avenida Paulista, em São Paulo.

De acordo com ele, é o povo quem vai dizer para onde o chefe do Executivo deve ir.

Em meio à crise entre Poderes e às vésperas de manifestações em apoio ao governo que prometem ser recheadas de críticas ao Judiciário, o presidente da República, Jair Bolsonaro, dedicou alguns minutos de sua manhã desta segunda-feira, 6, para tirar fotos com apoiadores enquanto posava dentro do Rolls-Royce da Presidência.

O carro não chegou a dar partida, mas o presidente chamou apoiadores que estavam na entrada do Palácio da Alvorada para posarem ao seu lado.

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Bolsonaro chegou a tirar algumas fotos dentro do veículo.

O presidente estava acompanhado do deputado Hélio Lopes (PSL-RJ).

Em um momento de maior animação, o presidente pediu que todos os homens saíssem do enquadramento da foto. "Só as mulheres aqui", pediu.

Após alguns minutos, Bolsonaro se retirou afirmando que precisava trabalhar.

Na agenda oficial desta segunda-feira, o chefe do Executivo tem encontros marcados ao longo do dia com o ministro da Justiça, Anderson Torres, o subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República, Pedro Cesar Sousa, e o ministro de Relações Exteriores, Carlos França.

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Centenas de apoiadores já estão na espera do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na base aérea da Força Militar do Recife, localizado no Ibura, Zona Sul do Recife.

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Segundo a agenda oficial da presidência, o chefe do Executivo deve chegar no local por volta das 13h45, onde deve se encontrar com políticos aliados e conservadores.

Também está previsto um encontro com os seus apoiadores na saída da base aérea. Às 14h30, a primeira-dama Michele Bolsonaro visita uma ação social com apresentação da Orquestra Cidadã, no Depósito de Suprimentos do Exército, localizado no Cabanga.

Já o presidente, tem reunião com empresários agendada para às 15h30 no Mar Hotel Recife, em Boa Viagem.

Mais tarde, às 20h, Bolsonaro marca presença na passagem de cargo do General Marco Antônio Freire Gomes, para o do novo comandante militar do Nordeste, General Richard Fernandez Nunes. O evento será no Comando Militar do Nordeste, na BR 232, Km 7, Curado, onde o mandatário também ficará hospedado.

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