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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), comentou nesta segunda-feira, 24, o pacote para segurança pública lançado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada, que traz medidas para dificultar a compra de armas pela população. Tarcísio afirmou que "nunca se dificultou a compra de armas pelos criminosos no Brasil" e defendeu que "a arma na mão do cidadão" significa "poder de dissuasão" contra a criminalidade.

"Eu entendo que a arma na mão do cidadão é sempre um poder de dissuasão. No final das contas, você não sabe se o cidadão está armado ou não. Ele para pra pensar duas vezes se vai fazer uma abordagem ou não. Você ter o cidadão desarmado, o bandido sabe: 'Esse cara está desarmado'. Eu tirei essa dúvida da cabeça do bandido", defendeu o governador em entrevista a jornalistas para detalhar uma operação conjunta de forças policiais dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul contra quadrilhas de tráfico de drogas.

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A facilitação do acesso a armas foi uma das principais bandeiras do governo Jair Bolsonaro (PL), do qual Tarcísio foi ministro da Infraestrutura, e que agora é alvo da gestão Lula. Ao dificultar o acesso a armas, um dos objetivos do governo federal é evitar que os arsenais cheguem ao crime organizado. Segundo Tarcísio, "o criminoso está armado até o dente" no Brasil.

"Nossa ação de segurança pública, entre outras questões, é combater o contrabando de armas. Nunca se dificultou a aquisição de armas por parte dos bandidos, estão com armas que só os melhores exércitos do mundo têm. O que a gente tem que fazer é impedir que essas armas cheguem aos bandidos", disse, ao afirmar também que o governo estadual vai investir em inteligência para combater o contrabando de armas.

Após o presidente Lula (PT) assinar o decreto de segurança pública que impõe regras mais rígidas para o porte de armas no Brasil, a bancada armamentista teceu duras críticas, sendo contrária à proposta. Sem fugir à regra bolsonarista, a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC), participou, no último sábado (22), da inauguração de um clube de tiro em Florianópolis (SC), e pontuou que “todo poder emana do cano de uma arma”.

Durante seu discurso, a parlamentar criticou sem apresentar qualquer justificativa que respalde sua tese de que o “decreto genocida do Lula”, apenas alegando que o “cidadão de bem” ficaria desarmado. A normativa, por sua vez, prevê regras para a posse e porte, sem proibir as atividades de tiro já permitidas no Brasil.

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Dentre as principais mudanças trazidas com o decreto, apontadas como negativas pela população armamentista, estão os limites de quantidade de armas e de munição que cada pessoa pode ter, a proibição que os clubes de tiro funcionem 24 horas por dia, além da proibição de portar a arma carregada no deslocamento para competições de tiro.

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou a sua conta no Twitter para fazer campanha contra os decretos que tornam mais rígidos o controle de armas de fogo no País. Em uma postagem na manhã desta segunda-feira, 24, Bolsonaro postou uma foto de 2004, onde aparece colocando uma faixa em um gramado de Brasília com os dizeres "entregue sua arma, os vagabundos agradecem".

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Na época, Bolsonaro cumpria o seu quarto mandato como deputado federal e fazia oposição à campanha do desarmamento, política adotada no primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que, entre 2004 e 2011, recolheu e destruiu mais de 570 mil armas em circulação no Brasil.

Os novos decretos anti-armas foram assinados por Lula nesta última sexta-feira, 21. Entre as novas regras, estão a redução do limite de armas a que podem ter acesso caçadores, atiradores esportivos e colecionadores (CACs), e a restrição de uso de alguns calibres, como o da pistola 9mm, que só poderão ser utilizadas por forças de segurança. Outra medida foi a limitação de horário de funcionamento para clubes de tiro.

Bolsonaro flexibilizou uso de armas em seu governo

Ao longo do seu mandato na Presidência da República, a flexibilização do acesso a armas foi uma das principais pautas adotadas por Bolsonaro. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o número de registros CACs saltou de 117,5 mil em 2018 para 783,4 mil em 2022. O ex-presidente argumentava que a aquisição dos armamentos era importante para a legítima defesa dos civis, entoando, em diversas ocasiões, a frase "povo armado jamais será escravizado".

Durante a cerimônia de lançamento das novas medidas na última sexta, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que as medidas adotadas no governo do ex-presidente avolumou o poder de fogo de organizações criminosas. "O armamentismo irresponsável fortaleceu as facções criminosas no Brasil, porque essas armas foram parar exatamente em parte com essas quadrilhas", disse.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva lançou, nesta sexta-feira (21), um pacote de projetos de leis enviado ao Congresso que inclui o endurecimento de penas a quem 'atentar' contra o Estado Democrático de Direito. As propostas foram articuladas pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, e batizadas de "Pacote da Democracia".

Um dos projetos de leis enviados ao Congresso quer aumentar a pena para quem cometer crimes contra o Estado Democrático de Direito. Isso envolve aumentar de 6 para 12 anos, o que transformaria em pena de prisão em regime fechado, a punição para quem organizar ou liderar movimentos antidemocráticos.

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Se aprovado, o projeto de lei também vai aumentar de 8 para 20 anos a pena de prisão para quem financiar movimentos antidemocráticos. O financiamento dos ataques golpistas em 8 de janeiro é uma das principais dificuldades no combate aos criminosos envolvidos na depredação das sedes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário em Brasília.

A proposta aumenta também de 6 para 12 anos a punição para quem atentar contra a integridade física e a liberdade do presidente da República, do vice-presidente, do presidente do Senado Federal, do presidente da Câmara dos Deputados, dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Procurador-Geral da República (PGR). A medida é lançada uma semana depois do ministro Alexandre de Moraes, do STF, alegar ter sido hostilizado no Aeroporto de Roma, na Itália, em episódio no qual seu filho de 27 anos teria sido agredido fisicamente.

Ainda ao tratar de crimes contra essas autoridades acima, o projeto aumenta a pena de 20 para 40 anos de prisão para quem atentar contra a vida desse grupo de autoridades, se for caracterizado que havia finalidade de alterar a ordem constitucional democrática.

Na apresentação dessas medidas, o governo federal disse que os ataques golpistas de 8 de janeiro "demonstraram que o tratamento penal aos crimes contra o Estado Democrático de Direito precisa ser mais severo a fim de que sejam assegurados o livre exercício dos Poderes e das instituições democráticas, o funcionamento regular dos serviços públicos essenciais e a própria soberania nacional".

O governo argumenta ainda que esse endurecimento penal reforça o "caráter preventivo" das leis e reafirma "a existência e eficiência do direito penal brasileiro".

Endurecimento de penas e sanções

Segundo o governo, um dos projetos de lei altera o Código Penal, para dispor sobre as causas de aumento de pena aplicáveis aos crimes contra o Estado Democrático de Direito. O texto prevê penas de reclusão:

- De 6 a 12 anos para quem organizar ou liderar movimentos antidemocráticos;

- De 8 a 20 anos para quem financiar movimentos antidemocráticos;

- De 6 a 12 anos, mais pena correspondente à violência, para crimes que atentem contra a integridade física e a liberdade do Presidente da República, do Vice-Presidente da República, do Presidente do Senado Federal, do Presidente da Câmara dos Deputados, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal e do Procurador-Geral da República, com fim de alterar a ordem constitucional democrática;

- De 20 a 40 anos para crimes que atentem contra a vida das autoridades citadas acima, com fim de alterar a ordem constitucional democrática.

A versão atual do Código Penal prevê:

- Pena de reclusão de 4 a 8 anos para quem tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais;

- Pena de reclusão, de 4 a 12 anos, além da pena correspondente à violência, para quem tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina nesta sexta-feira, 21, decretos que tornam mais rígido o controle de armas no país. Em um evento no Palácio do Planalto, o presidente lança uma série de atos sobre o tema, reduzindo o limite de armas a que podem ter acesso os caçadores, atiradores esportivos e colecionadores (CACs), além de implementar níveis de controle. O decreto assinado pelo presidente prevê uma migração progressiva do controle de armas dos CACs do Comando do Exército para a Polícia Federal.

A flexibilização do acesso a armas foi uma das principais medidas tomadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O número de armas registradas por CACs de 2018 até julho deste ano teve aumento exponencial. Desde a transição já era sabido que o novo governo editaria medidas para dificultar o acesso a armas. Liderada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, o tema também foi debatido com a Casa Civil e no Ministério da Defesa.

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Regras para Clubes de Tiro

Com a nova regra, os clubes de tiro não podem mais funcionar 24 horas. Agora a regra prevê que esses estabelecimentos funcionem apenas entre 6h e 22h.

Esses locais devem estar a uma distância de pelo menos um quilômetro de escolas públicas ou privadas. Os clubes de tiro terão que cumprir condições para armazenar munição e armas. Aqueles estabelecimentos que não atendam aos novos parâmetros terão até 18 meses para se adequar.

Controle deve migrar progressivamente para a PF

Antes, era responsabilidade do Exército a normatização e fiscalização de CACs e clubes de tiro. Agora, o registro, fiscalização e definição de normas passam a ser da Polícia Federal.

Esse foi um dos principais impasses na reformulação das regras. Até a última quinta-feira, 20, o governo não havia batido o martelo sobre a medida. A decisão foi tomada pelo presidente Lula após reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

A migração de responsabilidades ocorrerá a partir de um termo de cooperação entre a Defesa e o MJSP.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, vão assinar nesta sexta-feira (21) novas regras que apertam o controle sobre o uso de armas por civis e de funcionamento de clubes de tiro. Pelas novas normas, o número de armas por pessoa deve cair de 60 para 16.

Em relação aos caçadores, colecionadores e atiradores (CACs), o limite de armas de uso restrito era de 30. Agora, deve passar para quatro, segundo o texto do decreto até a noite de quinta-feira, 20. O governo federal não deve obrigar a entrega das armas pelos CACs, mas induzir a devolução, com recebimento de indenização pelo dono dos equipamentos.

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A cerimônia de assinatura das novas regras está prevista para 11h desta sexta-feira. As novas regras revogam flexibilizações que haviam avançado na gestão Jair Bolsonaro (PL).

O governo vai retomar também os diferentes níveis de CACs - 1, 2 e 3. Haverá uma quantidade específica de cartucho e arma para cada uma dessas categorias.

Ainda será proibido o funcionamento de clubes de tiro 24 horas por dia. O horário limite será as 22 horas. E esse tipo de unidade não poderá funcionar próximo de escolas.

Os pontos mais sensíveis do decreto, além da liberação de uso de pistolas 9mm, são com quem ficará a responsabilidade de registrar e fiscalizar as armas de CACs, com o Exército ou com a Polícia Federal. O governo também discutia se os processos pendentes de registro atenderiam à nova regra, ou à anterior. Ambos temas foram levados ao presidente Lula em reunião à tarde e serão apresentados nesta sexta-feira.

O youtuber libanês Arab publicou imagens em que aparece portando armas ao lado de traficantes de uma comunidade do Rio de Janeiro, dominada pela facção Terceiro Comando Puro (TCP). O conteúdo foi postado no canal do influenciador na última segunda-feira (3) e já foi visualizado mais de 1,2 milhões de vezes. 

De acordo com o jornal O Dia, os vídeos já chegaram aos agentes da Polícia Civil e estão sendo analisados. Em um deles, Arab segura uma arma, que diz pertencer ao chefe do crime da comunidade. "Esses caras confiam em mim o suficiente para eu vir até aqui. Eu poderia matá-lo, estou segurando a arma dele agora", diz o youtuber.

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Entre os traficantes entrevistados está um homem de 34 anos, que diz ter iniciado a vida no crime aos 16 anos. Nas imagens, os criminosos usam panos no rosto para impossibilitar uma possível identificação. Arab ainda compartilhou o conteúdo em outra rede social, em que ele discorre sobre a experiência de visitar a comunidade e conhecer os criminosos. "Eles me mostraram toda a operação, abriram as mesas do mercado de drogas no meio da rua, cortei meu cabelo ao lado de um viciado em cocaína, e pude entrevistá-los e ficar bem próximo do pessoal", descreveu o youtuber.

Embora borre as imagens das armas no Youtube, Arab reposta os mesmos vídeos sem qualquer censura, em um site criado por ele. "Este vídeo destina-se a fins educacionais. O conteúdo foi alterado para se adequar às diretrizes do Youtube", diz uma mensagem que antecede o vídeo.

Em junho, o youtuber já havia publicado um vídeo similar, com o título "Mantido em cativeiro na favela mais perigosa do Brasil". Gravado na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo,  o conteúdo mostra Arab circulando pelo local acompanhado de criminosos.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a suspensão de decretos do ex-presidente Jair Bolsonaro que alteraram o limite da compra de munição por pessoas autorizadas a portar arma de fogo.

As normas estão suspensas desde setembro do passado e foram julgadas definitivamente em sessão de julgamento virtual da Corte. A votação terminou na sexta-feira (30), e o resultado foi divulgado nesta segunda-feira (03).

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Com a confirmação da decisão, a limitação da quantidade de munição deve ser garantida apenas na quantidade necessária para a segurança dos cidadãos, o Poder Executivo não pode criar novas situações de necessidade que não estão previstas em lei e a compra de armas de uso restrito só pode ser autorizada para segurança pública ou defesa nacional, e não com base no interesse pessoal do cidadão.

A maioria dos ministros seguiu voto proferido pelo relator, ministro Edson Fachin. Também votaram sobre a questão os ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli.

Fachin reiterou voto pela suspensão dos decretos. “As melhores práticas científicas atestam que o aumento do número de pessoas possuidoras de armas de fogo tende a diminuir, e jamais aumentar, a segurança dos cidadãos brasileiros e dos cidadãos estrangeiros que se achem no território nacional”, afirmou.

Os ministros André Mendonça e Nunes Marques divergiram e validaram os decretos. Para Marques, os cidadãos têm direito à autodefesa. “Se, num universo de mais de 200 milhões de brasileiros, ocorreram episódios esporádicos de violência, não vejo como podem eles, no que isolados, justificar regra voltada a tolher algo que me parece um meio bastante eficaz de autodefesa”, afirmou.

Mendonça entendeu que não há ilegalidades nos decretos. “Se não há, diretamente no texto constitucional, resposta pré-definida à questão da posse ou do porte de armas de fogo, há que se privilegiar as legítimas opções realizadas pelos poderes democraticamente eleitos, seja o Legislativo, ao editar a lei, seja o Executivo, ao regulamentá-la por decreto”, concluiu.

A suspensão dos decretos foi motivada por ações protocoladas pelos partidos PT e PSB e tratam dos decretos 9.846/2019 e 9.845/2019, além da Portaria Interministerial 1.634 de 22 de abril de 2020, norma sobre o limite da compra de munição por pessoas autorizadas a portar arma de fogo.

O Supremo Tribunal Federal retomou na sexta-feira, 23, uma série de julgamentos sobre os decretos editados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para ampliar o acesso a armas e munições no País. A discussão estava travada desde 2021, por um pedido de vista do ministro Kassio Nunes Marques.

Em razão da paralisação, o Supremo acabou suspendendo as normas, antes da eleição de 2022. Depois, algumas das regras foram revogadas por decreto baixado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, a Corte máxima ainda precisa dar a palavra final sobre o tema.

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Na retomada do julgamento, o indicado do presidente Jair Bolsonaro apresentou voto com afirmações alinhadas ao discurso do ex-chefe do Executivo. O ministro disse não comprar a narrativa que ‘armas matam’. Segundo ele, ‘armas disparam, facas cortam’ e ‘quem mata é o homem’.

"Assim como o direito à saúde se presta a garantir o direito à vida de cada cidadão, também o direito de se defender de modo adequado contra ameaça injusta à sua própria existência parece decorrer de garantia constitucional , constituindo consequência e meio de proteção de seu direito constitucional à vida", afirmou.

"Se, num universo de mais de 200 milhões de brasileiros, ocorreram episódios esporádicos de violência, não vejo como podem eles, no que isolados, justificar regra voltada a tolher algo que me parece um meio bastante eficaz de autodefesa", emendou.

O posicionamento foi externado no bojo de quatro julgamentos que voltaram ao plenário virtual do STF. As ações em discussão estão sob relatoria da ministra Rosa Weber e do ministro Edson Fachin. A sessão virtual para análise dos casos começou nesta sexta, 23, e tem previsão de terminar no próximo dia 30. Até o momento, só se manifestaram os relatores, Kassio e o ministro Alexandre de Moraes.

As ações que tramitam no gabinete de Rosa questionaram decretos de Bolsonaro que alteravam pontos do Estatuto do Desarmamento. Já os processos que estão com Fachin, contestam: norma que flexibilizou a posse, a compra e o porte de armas; a resolução que zerou os impostos para importação de revólveres: e ainda a decisão do ex-chefe do Executivo de aumentar a quantidade máxima de munição que pode ser adquirida por instituições e pessoas autorizadas a portar armas.

Nos processos conduzidos pela presidente do STF, Kassio primeiro defendeu que as ações estavam prejudicadas, uma vez que os decretos questionados foram revogados por norma baixada por Lula. Já no mérito, o ministro disse que acompanharia a relatora, ‘em respeito à ótica adotada pela maioria dos integrantes desta Suprema Corte’ e ‘com ressalvas de entendimento pessoal’.

Nas ações em que Fachin é relator, o ministro divergiu. Defendeu que a Corte máxima rejeitasse parcialmente os questionamentos. Por outro lado, Kassio acompanhou o ministro para declarar a inconstitucionalidade de algumas portarias editadas por Bolsonaro, ‘também em respeito ao entendimento majoritário firmado pela Suprema Corte, com ressalvas de entendimento pessoal’.

A Polícia Federal (PF) prendeu o chefe de uma organização criminosa acusada de tráfico de drogas e homicídios em Juazeiro, no interior da Bahia. O criminoso comandava o grupo de um imóvel de luxo em Aracaju, onde foi achada uma chupeta de ouro com suas iniciais. 

A Operação Astrea foi deflagrada na manhã dessa terça-feira (20), com o cumprimento de nove mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão, além do sequestro de bens e bloqueio de valores de oito investigados na Bahia, em Pernambuco e em Sergipe. 

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A investigação identificou que a facção juazeirense "Honda" recebia armas e drogas escondidas em eletrodomésticos. O líder-fundador comandava a quadrilha em uma casa de alto padrão em Aracaju, avaliada em R$ 2 milhões, onde foram apreendidos dois carros de luxo, mas o que chamou atenção foi uma chupeta banhada a ouro com as letras ML, que seriam de Manoel Luiz dos Santos Neto. 

O preso de 26 anos é filho do vereador Amadeus (PP) e ex-chefe da facção Bonde do Maluco (BDM). Ele se afastou do antigo grupo de Salvador e fundou sua própria organização no interior. 

Em Pernambuco, a PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária em Petrolina, no Sertão do estado. Foram apreendidos drogas, armas, munições, celulares, R$ 9 mil e veículos. 

Os investigados vão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar a 33 anos de reclusão e a sentença ainda pode ser aumentada caso seja confirmada a autoria de homicídios. Os presos foram autuados e recolhidos ao sistema prisional de Juazeiro, onde estão à disposição da Justiça da Bahia. 

A operação contou com apoio das polícias militares da Bahia e de Pernambuco e do Ministério Público baiano. Mais de 70 agentes federais foram designados para o cumprimento das ordens judiciais. 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PT-MA), após realizar discurso no Senado Federal nessa segunda-feira (19), usou suas redes sociais para tecer comentários sobre o que se sabe do atentado a uma escola estadual de Cambé, no Paraná. O governista voltou a mencionar a influência dos discursos nazifacistas na internet, além da cultura armamentista como dois dos principais fatores por trás da organização de grupos terroristas.

Essas teses, que já são desenvolvidas há, pelo menos, duas décadas, têm sido mencionadas desde o início do atual governo. O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, também havia citado as organizações on-line de extrema-direita como possíveis responsáveis por atentados anteriores, como os em Aracruz, em dezembro; e o atentado a uma creche em Blumenau, em abril deste ano.

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“É óbvia a relação entre crescimento de ataques contra escolas com apologia do ódio e proliferação de grupos neonazistas na internet. Esse é o ambiente social que impulsiona os psicopatas, inclusive os que se escondem atrás da suposta defesa da “liberdade”. Liberdade de matar?”, perguntou Flávio Dino, em uma rede social.

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Ainda na segunda-feira (19), no Senado, Flávio Dino falou sobre a regulação da internet através de projetos de lei como o 2.630 e

“Nós estamos vendo em relação à juventude, de um modo geral, ainda a difusão de uma cultura da violência, belicista [armas], e as consequências nós estamos vendo nas escolas, por exemplo. Não há questão democrática mais fundamental, não há questão social, questão de segurança pública mais importante hoje, no mundo e no Brasil, que não seja essa”, declarou.

Em seguida, usou como exemplo de incitação ao ódio a fala recente do pastor bolsonarista Anderson Silva que, em uma live no YouTube, pediu que fiéis levassem mais a sério suas orações e pedissem a Deus para derrubar os “inimigos”. “Senhor arrebenta a mandíbula do Lula. Senhor, prostra enfermos os ministros do STF”, disse o pastor.

“Por isso, estamos priorizando essa ideia de uma nova lei brasileira que consiga fazer com que a internet funcione melhor. Não é censurar, é combater crime, o que não é questão de opinião. Você dizer que acha o prefeito Axel bom ou ruim é opinião. Agora dizer “eu vou quebrar a mandíbula do prefeito Axel”, isso não é opinião. É crime”, completou Dino.

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--> 'Morre segunda vítima de ataque a tiros em escola do Paraná' 

--> 'Ataque: alunos atingidos por disparos eram namorados' 

A Polícia Federal, em ação integrada com as polícias Militar e Civil, apreendeu 13 fuzis, maior número em um único dia na Bahia. O trabalho integrado de inteligência permitiu a localização de um bunker com diversas armas e munições de grosso calibre pertencentes a uma grande facção atuante no estado.

Investigações continuadas entre a SSP e a PF no combate às organizações criminosas resultaram na captura de indivíduos que se utilizavam deste grande poder bélico para ataques a facções rivais. Esses ataques, denominados “bondes”, além de aumentarem o índice da criminalidade, disseminam terror e medo nos bairros desta capital.

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As armas e munições estavam em uma espécie de vala, perto de um canal de esgoto, em uma região de mata fechada, onde as equipes encontraram mais armamentos e cerca de cinco mil munições.

Foram encontrados fuzis calibres 7.62 e 5.56, duas espingardas calibre 12, carregadores, munições e tabletes de crack.

Da assessoria da PF

A Polícia Federal no Rio de Janeiro apreendeu 176 armas - 99 pistolas, 25 fuzis, 21 revólveres, 12 rifles, 11 carabinas e oito espingardas calibre 12 - durante a quarta etapa da Operação Desarmada. Os armamentos foram encontrados nesta quinta-feira (15) junto de 528 carregadores. Os materiais estavam em um depósito clandestino em Nova Iguaçu ligado a uma quadrilha que vendia armas irregulares.

Com a apreensão, o número de armas apreendidas na Operação Desarmada vai a 1.683. No bojo da mesma ofensiva ainda foram confiscadas dezenas de milhares de munições e acessórios, diz a PF.

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A PF diz que a apreensão impede que as armas entrem no mercado clandestino e assim visa enfraquecer milícias e facções. Foi no bojo da Operação Desarmada que a PF prendeu, em fevereiro, quatro pessoas - um policial aposentado e três responsáveis e funcionários das lojas de armas irregulares. Na ocasião, foram apreendidas 80 armas - 68 fuzis e 12 revólveres - além de munições de uso restrito.

De acordo com a corporação, a quadrilha estava vendendo armas sem a vigilância armada, sem a guia de tráfego correta e com a atividade comercial de material bélico suspensa, em desacordo com as normas regentes.

Em outra fase ostensiva da investigação, em março, a PF confiscou o restante do arsenal encontrado nas duas lojas alvos da Operação Desarmada em fevereiro. Os agentes da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas pegaram 1.421 armas de fogo, além de milhares de munições e acessórios.

Após denúncias de assaltos no município de Catende, na Mata Sul de Pernambuco, policiais conseguiram localizar os suspeitos e apreenderam três armas de fogo na noite dessa sexta-feira (26). De acordo com a Polícia Militar (PM), os criminosos ficaram conhecidos na região por se exibir com armas de fogo nas redes sociais. 

O efetivo se deslocou ao bairro Canaã e foi recebido por tiros na chegada. Após o confronto com criminosos, dois foram presos e um encaminhado ao hospital do município com ferimentos. Ele chegou a dar entrada na unidade, mas não resistiu e teve a morte confirmada. 

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Após as prisões, dois revólveres e uma pistola calibre 38 foram apreendidos e um homem informou que ele e a esposa foram mantidos em cárcere privado durante dois dias pelo grupo. Os dois criminosos foram conduzidos para a delegacia de Palmares, onde ficaram à disposição da Justiça. 

Policiais do 17º BPM prenderam cinco suspeitos, entre eles duas mulheres, no início da manhã desta quarta-feira (24), na Rua 50, em Maranguape 1, Paulista, na Região Metropolitana do Recife. O efetivo chegou ao local motivado por uma denúncia de plano de homicídio em curso, e em frente da casa indicada encontrou uma envolvida, conhecida pela prática de tráfico de drogas.

Ela admitiu possuir drogas e no interior da casa foram encontrados três homens e uma outra mulher, além de uma pistola calibre . 380 com carregador e 12 munições, seis celulares sem queixa de roubo, quatro ziplocks de maconha, 14 pedras de crack, um saco com cocaína e uma balança de precisão.

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A proprietária do imóvel argumentou que estava com a arma para se defender, por estar sendo ameaçada por rivais. Todo o grupo foi encaminhado para a Delegacia de Paulista, onde foram adotadas as medidas legais cabíveis.

*Da assessoria 

Uma criança de 2 anos morreu com um tiro acidental na manhã desta quinta-feira (11) no bairro Santa Cruz, em Cuiabá, no Mato Grosso do Sul. O tiro partiu de uma menina de 5 anos, prima da vítima, que teria encontrado a arma do pai, Elienay Pinheiro, que é policial militar, e disparado.

A comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Hadassah, explicou o caso em coletiva de imprensa concedida no local do acidente.

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“As crianças estavam no quarto do pai, brincando e de repente, acessaram um compartimento de fundo falso e tiveram acesso à arma de fogo. O pai estava cuidando das crianças, dentro da casa, quando a menina de cinco anos terminou disparando na filha dele de dois anos”, afirmou.

Ainda segundo a comandante, a criança morreu na hora, já que o disparo foi no rosto, logo abaixo do nariz. A tenente-coronel Hadassah falou também sobre a menina que fez o disparo acidental. “Ela está lá atrás, sem entender, é muito pequena”, contou.

Solidariedade ao PM, pai da vítima

A  Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de MT (ACS-PMBM/MT) emitiu uma nota de pesar, em solidariedade ao associado e pai da vítima.

"A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de MT (ACS-PMBM/MT) vem a público lamentar e se solidarizar à família do associado 2⁰ sargento da PMMT Elienay Pinheiro pela perda de sua filha de 2 anos.

Informamos que a ACS-PMBM/MT está mobilizada para prestar todo o apoio possível à família do policial nesse momento trágico.

Já foi acionado o auxílio funeral, que dará o suporte necessário, bem como está disponibilizado o apoio jurídico e psicológico para o associado e família.

Reforçamos que nesse momento de dor e luto, esperamos que a família  seja amparada e acolhida.

Respeitosamente,

Laudicério Machado 

Presidente ACS-PMBM/MT"

A Polícia Federal (PF) executou nesta quinta-feira, 4, uma megaoperação contra o porte ilegal de armas de fogo. A ofensiva prendeu 49 investigados, entre acusados de homicídio (9), roubo (5), furto (3), tráfico de drogas (4), corrupção (1), crime ambiental (1), organização criminosa (1), violência doméstica (1), estelionato (1), constrangimento ilegal (1) e extorsão mediante sequestro (1). Foram apreendidas sete espingardas ou rifles, 19 pistolas e três revólveres, além de 491 cartuchos calibres 12, 9mm e 380mm.

Os policiais cumpriram mandados de preventiva, temporária e definitiva contra colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) que não fizeram o recadastramento de suas armas, além de pessoas que não têm autorização para ter armamentos.

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A Operação Day After é nacional, ou seja, aconteceu simultaneamente em diversos Estados: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins, Paraná, Mato Grosso, São Paulo, Pará, Santa Catarina e Espírito Santo.

A PF também cumpriu ordens de prisão em aberto, sobretudo por dívidas de pensão alimentícia. Quem tem mandados de prisão pendentes não pode ter porte de arma. Esses registros devem ser cancelados.

"Uma vez que a existência de mandado de prisão quebra o requisito da idoneidade para obtenção do porte de arma de fogo, estão sendo adotadas medidas de apreensão cautelar de armamentos e documentos encontrados, para posterior processo de cassação de porte ou registro de arma de fogo, por parte da PF, além de comunicação ao Exército Brasileiro, para cassação das autorizações concedidas aos CACs", informou a Polícia Federal.

Em janeiro, o governo Lula deu 60 dias para a atualização cadastral das armas. A decisão foi concentrar todos os registros no Sistema Nacional de Armas, inclusive dos CACs, que eram controlados pelo Exército. A iniciativa faz parte de uma política do governo para tentar ter mais controle sobre as armas nas mãos de civis.

O prazo terminou na terça. O balanço final divulgado pela PF aponta que 939.154 armas foram recadastradas. Há, no entanto, 6.168 armas de uso restrito não foram registradas no prazo.

O ministro da Justiça Flávio Dino afirmou mais cedo que a apreensão das armas ilegais será uma linha de trabalho permanente da PF.

"Hoje a Polícia Federal está cumprindo mandados de prisão contra CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) que não preenchem requisitos legais de idoneidade para ter armas de fogo. Estas também estão sendo apreendidas. Será uma linha permanente de trabalho da PF", publicou nas redes sociais.

A Polícia Federal (PF) faz nesta quinta-feira (4) uma megaoperação contra o porte ilegal de armas de fogo. Os policiais cumprem mandados de preventiva, temporária e definitiva contra colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) que não fizeram o recadastramento de suas armas, além de pessoas que não têm autorização para ter armamentos. A operação, de nome Day After, é nacional.

A PF também cumpre ordens de prisão em aberto, sobretudo por dívidas de pensão alimentícia. Quem tem mandados de prisão pendentes não pode ter porte de arma. Esses registros devem ser cancelados.

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"Uma vez que a existência de mandado de prisão quebra o requisito da idoneidade para obtenção do porte de arma de fogo, estão sendo adotadas medidas de apreensão cautelar de armamentos e documentos encontrados, para posterior processo de cassação de porte ou registro de arma de fogo, por parte da PF, além de comunicação ao Exército Brasileiro, para cassação das autorizações concedidas aos CACs", informou a Polícia Federal.

Em janeiro passado, o governo federal deu 60 dias para a atualização cadastral das armas. A decisão foi concentrar todos os registros no Sistema Nacional de Armas, inclusive dos CACs, que eram controlados pelo Exército. O prazo terminou na terça-feira, dia 2.

O balanço final divulgado pela PF aponta que 939.154 armas foram recadastradas. Há, no entanto, 6.168 armas de uso restrito que não foram registradas no prazo.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou mais cedo que a apreensão das armas ilegais será uma linha de trabalho permanente da PF. "Hoje a Polícia Federal está cumprindo mandados de prisão contra CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) que não preenchem requisitos legais de idoneidade para ter armas de fogo. Estas também estão sendo apreendidas. Será uma linha permanente de trabalho da PF", publicou Dino nas redes sociais.

Ao autorizar a Operação Venire, que investiga a falsificação de dados de vacinação da covid-19 no sistema do Ministério da Saúde, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou a Polícia Federal (PF) apreender armas e o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A PF fez buscas na casa do ex-presidente, em Brasília, nesta quarta-feira, 3, onde apreendeu o celular dele. O Estadão apurou que o passaporte e as armas não foram encontradas. Bolsonaro voltou ao Brasil no final de março, depois de passar três meses nos Estados Unidos.

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A decisão de Moraes estende as buscas a ‘endereços contíguos’, incluindo ‘quartos de hotéis, motéis e outras hospedagens temporárias onde os investigados tenham se instalado’. O ministro autoriza ainda o acesso a dados armazenados em nuvem.

Além do ex-presidente, a PF investiga assessores de Bolsonaro e ex-servidores do governo. Um deles é o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens presidencial, que foi preso preventivamente. Com ele, os policiais apreenderam armas, além de U$S 35 mil e R$ 16 mil em dinheiro vivo.

A investigação aponta que o certificado de vacinação de Bolsonaro e da filha dele, Laura, de 12 anos, teriam sido falsificados para inclusão de vacinas contra a covid-19. O objetivo seria facilitar viagens internacionais. O comprovante de imunização passou a ser exigido no auge da pandemia.

Moraes também determinou que a PF ouça os profissionais de saúde que constam como tendo aplicado as doses de vacina no ex-presidente. Bolsonaro voltou a dizer nesta quarta que não foi imunizado contra a covid-19.

O projeto que altera as regras sobre registro, posse e venda de armas de fogo e munição será tema de audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na quarta-feira (19), às 10h. A ideia, segundo o presidente do colegiado, Davi Alcolumbre (União-AP), é instruir o PL 3.713/2019 para colocá-lo em votação na última semana de abril.

— Nós vamos resolver todas as audiências públicas que estão pendentes de efetivação. Vamos instruir todas as matérias para a gente botar na pauta para votar na outra semana — apontou Davi em reunião do colegiado na quarta-feira (12). 

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Foram convidados representantes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública; do Instituto Igarapé; do Instituto Sou da Paz; e do Exército, além de atiradores desportivos, delegados de polícia e pesquisadores. O debate atende a requerimento (REQ 2/2023) dos senadores Alessandro Vieira (PSDB-SE) e Fabiano Contarato (PT-ES).

Substitutivo

Apresentado pelos senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Soraya Thronicke (União-MS) — além do ex-senadores Fernando Bezerra Coelho (PE) e Major Olimpio (SP), que faleceu em 2021 —, o projeto recebeu um substitutivo do relator, Alessandro Vieira.

Na nova versão, Alessandro traz uma série de mudanças em penas para crimes de omissão de cautela, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, disparo de arma de fogo, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido ou restrito, comércio ilegal e tráfico internacional de arma, desvio de armas de titulares de arsenal. A iniciativa estabelece também agravantes de penas para outros crimes. 

Entre outras mudanças propostas pelo texto do relator, estão a suspensão do porte de arma nos casos de violência doméstica e o dispositivo que passa de três para seis o número de armas de fogo de uso permitido por pessoa, com exceção dos caçadores, atiradores desportivos ou colecionadores (CACs). 

Como participar

O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo.

O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.

*Da Agência Senado

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