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O Brasil deve ter uma das menores taxas de crescimento este ano entre os países emergentes, prevê o Banco Mundial. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve se expandir 2,4%, maior apenas que as taxas previstas para o Irã e o Egito, respectivamente de 1% e 2,2%, de acordo com números citados no relatório "Perspectiva Econômica Global 2014", divulgado nesta terça-feira (14), em Washington.

O Brasil deve também crescer menos que a economia global, com expansão prevista de 3,2% em 2014, e que os países em desenvolvimento (média de 5,3%), prevê o Banco Mundial. A instituição, porém, está mais otimista com o País que economistas brasileiros. O mercado financeiro, de acordo com o Relatório Focus, do Banco Central, espera crescimento de 1,99% este ano.

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O Banco Mundial vê a economia brasileira se recuperando nos próximos dois anos, puxada pela expansão das exportações e investimentos públicos para a Copa do Mundo e a Olimpíada. Em 2015, segundo a instituição, o PIB deve crescer 2,7%. Apesar da melhora, ainda deve ficar abaixo da média mundial.

As projeções dos economistas do banco apontam para uma expansão de 3,4% para a economia global e de 5,5% para os emergentes no ano que vem. Em 2016, o PIB brasileiro deve avançar 3,7%, voltando depois de alguns anos a ficar acima da média da economia global, de 3,5%, mas ainda abaixo dos emergentes, com 5,7%.

Contas públicas

Ainda no documento, o Banco Mundial divulga projeções para o balanço da conta corrente em relação ao PIB, que deve piorar este ano no Brasil na comparação a 2013, para em seguida melhorar. O indicador deve ficar negativo em 3,7% em 2014, ante 3,6% em 2013. Em 2016, deve ficar negativo em 3,2%, prevê o relatório. São os países com pior situação nas contas externas os mais sujeitos a reações adversas às mudanças na política monetária dos Estados Unidos, destaca o documento.

O relatório avalia que o crescimento dos emergentes voltou a melhorar na segunda metade de 2013, depois de um fraco início de ano. Mas o documento aponta que essa recuperação tem sido desigual, com países como o Brasil mostrando contração no PIB no terceiro trimestre do ano passado, enquanto outros países como Tailândia, China, México e Malásia aceleravam suas taxas de expansão da economia.

Boa parte do relatório é dedicada a avaliar os impactos na economia global da mudança na política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). O Banco Mundial chama atenção para o fato de que os investidores estão fazendo uma maior diferenciação entre os emergentes, ao contrário de outros momentos. Assim, países com números piores, por exemplo, nas contas externas, como Brasil, África do Sul, Indonésia e Índia, foram mais afetados desde maio, quando o Fed sinalizou pela primeira vez que poderia mudar sua política.

Capital externo

Agora que o Fed vai efetivamente começar a reduzir as compras mensais de ativos, o Banco Mundial alerta que os países emergentes precisam ficar vigilantes e prontos para responder a pressões no mercado financeiro. O documento também recomenda que esses países façam, para lidar com esse novo cenário, reformas estruturais e reforcem mecanismos de proteção.

No caso da América Latina, a previsão do Banco Mundial é de que a região receba menos capital externo este ano, com US$ 278 bilhões, considerando os fluxos líquidos de capital privado. Em 2013, foram US$ 290 bilhões. Para 2015, a previsão é de recuperação, com US$ 295 bilhões.

Ainda sobre o Brasil, o relatório comenta a piora das contas públicas do País e cita a estratégia do governo de usar os bancos públicos para estimular o mercado de crédito. A estratégia, diz o documento, pode contribuir para aumentar a vulnerabilidade do País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A economia mundial crescerá a uma taxa de 2,9% a 3% neste ano, disse em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o ex-diretor de Relações Exteriores do Banco Mundial na Europa e atual professor de Política Econômica Internacional do IMD (International Institute for Management Development), de Lausanne, Suíça. Carlos Braga. De acordo com ele, do ponto de vista da tendência de longo prazo, o ritmo não é ruim. "Mas a verdade é que se você pegar uma instituição como o FMI, em termos de projeções para a economia mundial, e perguntar quanto o organismo esperava que a economia mundial fosse crescer em 2013 em meados de 2012, a expectativa era de um crescimento de 4%", disse.

O porquê dessa fraqueza, de acordo com Braga, se deve em parte à crise que continua na Europa. "Se olharmos ao redor do mundo, na Europa há vários países que só agora estão saindo da recessão. Mas de uma maneira geral a zona do euro vai fechar com crescimento negativo neste ano, por volta de 0,4%", previu o professor do IMD. Para ele, esse número é uma média, já que países como a Alemanha e os nórdicos fecharão o ano com crescimento positivo.

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Para Braga, não é um desastre a economia mundial crescer 2,9%, num ambiente em que as economias emergentes têm expansão de quase 5%. "Nestes 5%, naturalmente a China continua a ter um peso muito grande. Desacelerou um pouco, mas ainda mantém um crescimento muito robusto", lembrou. E o desempenho do grupo não será melhor porque houve desaceleração em países emergentes como a Índia, por exemplo, que vai entregar neste ano um crescimento de 4%. Na metade do ano passado, a previsão do FMI era de uma expansão do PIB indiano da ordem de 6,6%.

O recuo, segundo Braga, se deve a uma série de problemas similares aos do Brasil. "A Índia possui uma burocracia altamente complexa. O marco regulatório da Índia, como o do Brasil, é muito complicado. Basta olhar o número de anúncios de investimentos feitos na Índia e comparar com o que realmente é implementado. A diferença é de quase 50%", informou Braga, acrescentando que isso acontece porque as empresas anunciam mas não conseguem executar os investimentos.

A Rússia, em 2012, de acordo com a previsão feita em julho do ano passado pelo FMI, deveria crescer na ordem de 3,9% em 2013. Na prática, de acordo com o economista, o PIB russo crescerá 1,5% neste ano. "É outro país grande dentro dos Brics em que o crescimento caiu. Agora, o maior problema são os Estados Unidos, que tiveram um austeridade fiscal muito mais elevada do que seria o ideal para a situação da economia americana", disse Braga.

Segundo ele, como não houve acordo entre republicanos e democratas no Congresso em torno da elevação do teto da dívida dos EUA, chegou-se ao ponto de se paralisar de setores da economia. "Era para o PIB americano crescer 2,2% neste ano e está crescendo por volta de 1,6%. E como é ainda a maior economia do mundo, o resultado acaba afetando a média de crescimento mundial", observou.

O Brasil, de acordo com ele, melhorou e pode-se argumentar que as contas fiscais não estão ruins. Na opinião dele, o governo poderia até gastar um pouco mais. "A questão é a qualidade dos gastos. Nos EUA é diferente. O que acontece é que o Congresso encontra-se no momento mais polarizado da história. Teríamos de retornar à guerra civil, no século 19, para encontrar um momento de polarização tão grande como o atual", comparou Braga.

O Banco Mundial poderá liberar créditos de US$ 3 bilhões à Argentina nos próximos três anos para projetos de saúde, desenvolvimento rural e infraestrutura, segundo nota divulgada pelo Ministério de Economia da Argentina. O acordo foi fechado ontem à noite e envolve o acatamento pelo governo argentino de sentenças do Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos (Ciadi), do Banco Mundial, de 2009, que condenou o país a indenizar cinco empresas.

Segundo a nota oficial, o ministro de Economia, Hernán Lorenzino, e o vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina, Hasan Tuluy, fecharam uma aliança estratégica para 2014/2016, a qual será levada à diretoria para sua aprovação. Nos últimos anos, o governo dos Estados Unidos tem votado contra a concessão de novos créditos ao país, como forma de punir o descumprimento das sentenças emitidas pelo Ciadi. Os EUA reclamam da Argentina o pagamento destas sentenças e da dívida que o país mantém com o Clube de Paris e os fundos credores de títulos não reestruturados, os denominados holdouts.

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Fonte oficial considerou que o acordo para pagar as cinco empresas "é uma demonstração de boa vontade da Argentina de pagar o que deve, como vem fazendo todos estes anos, pagando rigorosamente os credores que entenderam a situação do país, que são 93% deles, e entraram na reestruturação". A Argentina vai pagar às empresas cerca de US$ 500 milhões em títulos públicos Bonar 2017 e Boden 2015 emitidos em dólares.

As empresas são a Azurix, que prestava serviços de fornecimento de água potável e de esgoto na província de Buenos Aires; Blue Ridge, que controlava a transportadora de gás CMS; Vivendi, que administrava a concessão da companhia de Aguas Aconquija, em Tucumán; National Grid, empresa que formava parte da Transener, empresa transmissora de energia de alta tensão; e Continental Casualty Company, acionista da seguradora de riscos de trabalho CNA, que possuía letras do Tesouro em dólar. O acerto com as empresas foi extrajudicial e, por isso, não foi anunciado oficialmente, já que terá que, primeiro passar pelo Congresso para sua aprovação, já que o governo não havia reconhecido esta dívida anteriormente.

Lorenzino também apresentou ao Fundo Monetário Internacional (FMI) o novo indicador para medir os preços da Argentina e "dar transparência" ao Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), questionado pelo organismo, que emitiu uma moção de censura ao país no início do ano.

Os países da América Latina perderam o medo da desvalorização cambial, avalia o Banco Mundial, que nesta quarta-feira (9) divulgou um relatório analisando as moedas dos países da região. Pela primeira vez, conclui o documento, as moedas absorveram parte dos choques que vieram do aumento da volatilidade da economia global sem gerar maiores problemas.

As moedas acabaram tendo o papel de absorver os choques externos e, ao se desvalorizarem, ajudar a estimular a atividade econômica com preços de produtos exportados da região mais competitivos internacionalmente, afirma o economista-chefe do Banco Mundial para América Latina, Augusto de la Torre em uma entrevista à imprensa nesta quarta-feira.

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O Banco Mundial prevê que a América Latina vai crescer 2,5% este ano e a região vai entrar em uma fase de menor expansão da economia, na medida em que a situação externa fica mais difícil e desafiadora. A região precisa administrar três fatores, que podem comprometer a atividade econômica de cada país, destacou o economista. A desaceleração da China, a mudança da política monetária nos Estados Unidos, que devem elevar as taxas de longo prazo no mercado norte-americano, e a queda dos preços das commodities no mercado internacional.

O economista ressaltou que o pessimismo em relação à América Latina aumentou recentemente entre os analistas. Mas o Banco Mundial, disse ele, discorda dessa visão, pois vê os países com bons fundamentos, que permitem que os riscos financeiros sejam dissipados.

O Banco Mundial destaca que as economias da América Latina são muito heterogêneas, com países se expandindo em níveis bem diferentes. A decepção são os dois gigantes, Brasil e México, que devem crescer abaixo da média esperada para a região este ano. Enquanto isso, mercados como Peru e Panamá, que devem crescem em um "nível asiático", com avanços estimados de 5,5% e 8%, respectivamente. Enquanto isso, países como Jamaica e Venezuela vão crescer menos de 1%. No meio destes dois extremos, alguns países como Chile, Argentina, Guatemala e Uruguai devem ter expansão acima da média da região, na casa de 3% a 4%.

Sobre o câmbio, Torre ressaltou que é errado avaliar a América Latina hoje tomando o passado como base. Em outros momentos de turbulência do mercado financeiro mundial, havia dias em que a desvalorização cambial "espalhava o desastre na região e esses dias virtualmente se foram". Nos anos 90, por exemplo, uma depreciação das moedas como a vista nas últimas semanas se traduziria em inflação maior e caos financeiro.

O grande desafio para a região agora, avalia o Banco Mundial, é melhorar a produtividade. Para isso, alguns problemas estruturais precisarão ser resolvidos. No caso do Brasil, ele citou os gargalos em infraestrutura e a necessidade do país estimular mais o investimento privado, passando a depender menos do consumo para expandir a demanda agregada. Na avaliação de Torre, a agenda da região para os próximos 10 a 15 anos deve ter o aumento da produtividade como ponto central, com a questão fiscal e cambial deixando de ser o foco principal.

O Banco Mundial faz sua reunião anual em paralelo ao encontro do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O Banco Mundial reduziu a sua previsão de crescimento das economias emergentes da Ásia Oriental em 2013. De acordo com a instituição, neste ano as economias da região devem crescer 7,1% devido ao crescimento mais lento da China e em outras nações na região.

No levantamento anterior, o Banco Mundial previa que o produto interno bruto (PIB) dos países emergente da Ásia Oriental seria de 7,8%. O estudo prevê que a economia chinesa cresça 7,5% neste ano, contra 8,3% da leitura anterior.

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O crescimento mais lento da China é determinado pelo desempenho das exportações e principalmente pelo fato de a economia estar dependendo mais da demanda doméstica. Países como a Indonésia, a Tailândia e a Malásia estão crescendo de maneira mais moderada por causa do menor investimento, da diminuição dos preços das commodities mundiais e das exportações mais lentas.

No entanto, o Banco Mundial relatou que as perspectivas de curto prazo para a região estão melhorando. Dados recentes fora da China mostram uma recuperação da atividade industrial, devido a um pacote de estímulo do governo e a expansão do crédito no início deste ano. O crescimento mais forte na Europa e nos Estados Unidos também ajudam a sustentar a demanda por bens asiáticos, especialmente eletrônicos.

Excluindo a China, a região deve crescer 5,2% em 2013 e 5,3% em 2014, enquanto os investimentos diminuem, explicou o Banco Mundial em relatório.

Segundo a instituição, as economias emergentes da Ásia tem mais tempo para tomar medidas para diminuir os riscos de uma eventual volatilidade do mercado futuro após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) adiar a redução do seu programa de estímulos à economia norte-americana.

De acordo com o Banco Mundial, a decisão do Fed restaurou fluxos de capital dos países emergentes e estabilizou os mercados financeiros. O banco ainda afirmou que as economias asiáticas devem se preparar para uma futura redução do programa de estímulos do Fed, fazendo mudanças estruturais nas suas economias.

Entre as medidas que podem ser adotadas, estão incluídas a redução excessiva da dependência de curto prazo e da dívida em moeda estrangeira e aceitar uma taxa de câmbio mais fraca, já que o crescimento está abaixo do potencial.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Além do financiamento de R$ 2 bilhões assinado pelo governo do Estado de São Paulo com o Banco do Brasil, anunciados após reunião nesta quinta-feira, 12, do governador Geraldo Alckmin (PSDB) com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a assessoria de imprensa do governador detalhou o destino de um empréstimo de US$ 300 milhões adquiridos pelo Estado junto ao Banco Mundial.

De acordo com nota à imprensa, US$ 270 milhões irão ao Departamento de Estradas e Rodagem (DER), para modernização de 412,2 quilômetros de rodovias estaduais, e outros US$ 30 milhões serão para projetos de preservação ambiental e investimentos na área social.

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Problemas trabalhistas e dificuldades no setor de energia estão pesando sobre as perspectivas de crescimento e a confiança do investidor da África do Sul, afirmou nesta quarta-feira o Banco Mundial, ao reduzir sua perspectiva de crescimento para o país.

O Produto Interno Bruto (PIB) sul-africano deve crescer 2,5% este ano e 3,2% em 2014, disse a instituição. O relatório anterior, divulgado em julho, previa crescimento de 3,2% este ano e de 3,5% no próximo.

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Já o banco central da África do Sul projeta crescimento de 2,4% este ano e mesmo essa previsão parece estar ameaçada após dados oficiais mostrarem esta semana que a economia cresceu somente 1,9% no primeiro trimestre, em bases anuais, o menor ritmo desde 2009.

Os setores industriais e de mineração do país têm sido prejudicados por uma onda de greves que começou em agosto do ano passado, quando a polícia atirou e matou 34 mineradores em greve nos arredores de Johanesburgo. Agora, eclodiram greves em outras minas e na fábrica da Mercedes Benz.

"As relações no mercado de trabalho podem ter efeitos duradouros sobre as dinâmicas desse mercado e a confiança do consumidor", afirmou o Banco Mundial. As informações são da Dow Jones.

A energia elétrica ainda é um privilégio de poucos em certas partes do planeta e a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de levar eletricidade a 100% da população até 2030 pode não ser alcançada. Nada menos do que 1,2 bilhão de pessoas, o equivalente a toda a população da Índia, não têm acesso à eletricidade hoje no mundo, mostra um estudo, divulgado nesta terça-feira, 28, pelo Banco Mundial, que avaliou a situação em cerca de 170 países. Ao todo, 2,8 bilhões de pessoas ainda precisam confiar na madeira ou outro tipo de biomassa para cozinhar e se aquecer.

As regiões onde o acesso à energia elétrica é mais complicado e precário é no sul da Ásia e na África Subsaariana. Do 1,2 bilhão de pessoas, 87% estão concentrados nessas duas regiões, de acordo com o Banco Mundial. No geral, o acesso à eletricidade é mais precário em zonas rurais, pois 85% das pessoas que vivem sem eletricidade não residem nas cidades. O estudo mostra que no Brasil 100% das pessoas têm acesso à energia nas cidades e 99%, no campo.

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Nos últimos anos, o acesso das pessoas à energia elétrica tem aumentado, sobretudo nas regiões urbanas. De 1990 a 2010, em torno de 1,7 bilhão de pessoas passaram a ter acesso à eletricidade. Mas isso não fez o porcentual da população com acesso a energia crescer muito, pois o número de habitantes do planeta aumentou em 1,6 bilhão de pessoas no mesmo período. A taxa de pessoas com acesso à eletricidade passou de 76% para 83% de 1990 a 2010, destaca o documento. O objetivo da ONU, que, em 2011, lançou o programa "Energia Sustentável para Todos", é o de que o porcentual seja de 100% até 2030.

Investimentos

Alcançar esse número, porém, pode não ser possível. Um dos motivos é que aumentar o acesso da população à eletricidade exigiria investimentos bilionários. Só para aumentar a geração de eletricidade seriam necessários investimentos de US$ 45 bilhões anuais, concentrados na África e Ásia.

Os investimentos seriam muito maiores quando se combinam as três metas da ONU: levar eletricidade a 100% da população, dobrar a fatia de energia renovável e dobrar a taxa de eficiência energética. O investimento global para se alcançar esses três objetivos teriam de ser entre US$ 600 bilhões e US$ 800 bilhões ao ano acima dos níveis de US$ 400 bilhões estimados inicialmente pelos idealizadores do projeto.

"A demanda continua a superar a oferta de eletricidade", afirmou a vice-presidente do Banco Mundial, Rachel Kyte, em texto divulgado comentando o relatório. Para elevar a produção e a eficiência, aumentar a participação de energia renovável e garantir acesso a 100% da população, podem ser necessários esforços nunca vistos antes, disse ela.

Além dos altos investimentos, os técnicos do Banco Mundial destacam que, se as tendências mundiais no setor de energia e na economia global verificadas nas últimas duas décadas se repetirem daqui para a frente, será mais um fator para dificultar o alcance da meta da ONU. Pelas estimativas reveladas no estudo, o porcentual da população com acesso à energia chegaria a 88% em 2030, considerando o crescimento da população mundial e da expansão da rede de energia. Isso significa que cerca de um bilhão de pessoas ainda estariam sem energia elétrica naquele ano.

O relatório aponta dois problemas para o setor elétrico. O acesso das pessoas à eletricidade tem crescido no mundo. Mas, muitas vezes, os serviços oferecidos pelas empresas do setor é de baixa qualidade. Outro ponto é que a rápida urbanização de algumas regiões pelo planeta tem feito a expansão da rede elétrica crescer apenas em níveis modestos em certas regiões metropolitanas.

O Banco Mundial coordenou o estudo em conjunto com a Agência Internacional de Energia e mais 15 órgãos multilaterais. O objetivo foi fazer um panorama mundial do acesso à energia e discutir formas para melhorar o acesso da população mundial e a eficiência do setor.

O Brasil é o terceiro país do mundo que apresentou crescimento maior de consumo de energia renovável e recebeu elogios do Banco Mundial por aumentar a geração por meio de outras fontes renováveis, como biocombustíveis e lixo. A energia renovável responde por 18% da matriz mundial de energia e a China e Estados Unidos lideram o crescimento da produção deste tipo de energia. Mas a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de dobrar esse porcentual até 2030 pode também não ser alcançada.

A participação da energia renovável na matriz energética tem crescido no mundo, notadamente a partir de 2000. O relatório do Banco Mundial observa que 120 países hoje, dos quais a metade é formada por nações em desenvolvimento, têm algum objetivo ou meta nacional relacionada à energia renovável. Além disso, 88 países adotaram incentivos para estimular esse tipo de produção.

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O Brasil é citado no documento como destaque na produção de energia renovável, ao lado de EUA, Alemanha e China, sobretudo em fontes diferentes da hidrelétrica e biomassa. A produção brasileira tem crescido em outras fontes, em especial em biocombustíveis, aponta o relatório. O Banco Mundial cita ainda que tem crescido em outros países a energia gerada por lixo, sol, vento e biogás.

Países do norte da Europa, como Noruega e Suécia, estão entre aqueles com maior participação desse tipo de energia na matriz de consumo, superando os 50%. O Brasil também está logo no bloco dianteiro do ranking, na casa dos 48%, por causa da energia hidrelétrica, que tem tido foco crescente também na China, aponta o estudo. Mas o documento destaca o uso pioneiro e crescente do Brasil de energia renovável vinda da cana-de-açúcar e de outras fontes alternativas.

A meta da ONU é elevar o porcentual de energia renovável para 36% da matriz energética mundial. O relatório do Banco Mundial aponta que esse objetivo pode não ser alcançado. "Mantidas as tendências atuais, a expansão da energia renovável mal conseguiria seguir o ritmo do crescimento da demanda global por energia", destaca o documento.

A projeção dos técnicos do Banco Mundial é de que o porcentual chegaria a 19,4% em 2030, pouco acima dos 18% atuais. Para se alcançar a meta da ONU, a produção de energia renovável a partir de outras fontes, que não a biomassa, teria de crescer a dois dígitos ao ano. Aumentar a produção exigiria investimentos anuais de US$ 250 bilhões a US$ 400 bilhões pelo mundo, dependendo do ritmo de expansão da demanda global.

O International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, investiu R$ 400 milhões na compra de 7,9% da SulAmérica. Com isso, a participação direta do grupo ING na seguradora cairá de 21,2% para 13,6%.

Com o investimento, o IFC terá a possibilidade de indicar um membro para o conselho de administração da companhia, segundo entendimento entre o braço financeiro do Bando Mundial, o ING e a SulAmérica. Isso porque no contrato firmado entre a seguradora e o ING está escrito que o grupo holandês teria direito a um assento no conselho desde que mantenha participação superior a 10% na companhia.

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"O ingresso do IFC como acionista da SulAmérica é muito positivo e sinaliza que o novo investidor reconhece nossas práticas de governança corporativa e iniciativas de sustentabilidade empresarial, além de confiar no posicionamento estratégico da companhia e no potencial de desenvolvimento dos mercados nos quais a empresa atua", avalia o presidente do Conselho de Administração da SulAmérica, Patrick de Larragoiti Lucas, em nota à imprensa.

O aporte feito na SulAmérica está em linha, segundo o diretor do IFC para Mercados Financeiros da América Latina, África e Caribe, Paolo M. Martelli, com o foco do IFC de promover o acesso ao seguro, em particular, o seguro saúde, que, para a instituição, é "essencial" para melhorar a qualidade de vida e inclusão social, especialmente em países em desenvolvimento.

"Também valorizamos o amplo alcance geográfico da empresa atendendo a corporações e indivíduos não apenas em regiões desenvolvidas do Brasil, mas naquelas áreas onde os níveis de penetração de seguros ainda são menores", enfatiza Martelli.

Este não é o primeiro investimento do braço financeiro do Banco Mundial no setor de seguros. Em setembro de 2010, o IFC, em conjunto com a Swiss Re, investiu US$ 40 milhões na UBF Seguros. A operação anunciada nesta quinta-feira, 16, é parte do plano de reestruturação e desinvestimento das atividades de seguros e gestão de ativos do ING, acionista da SulAmérica desde 2002, conforme acordo que celebrou com a Comissão Europeia em 2008.

Onze fotógrafos de países como Colômbia, Nepal, Egito, Vietnã e Filipinas venceram o concurso Picture Inequality, promovido pelo Banco Mundial, que seleciona fotos da realidade de pobreza de desigualde destes países. O concurso contou a participação de mais de 750 fotos e de mais de 70 países.

Os vencedores tiveram como prêmio uma câmera fográfica no valor de US$ 500 e a oportunidade de mostrar ao mundo suas fotos. A problemática situação de crianças morando nas ruas, brincando com armas de brinquedo e trabalhando desde cedo em vez de estudar, está ilustrada nas fotos. O concurso ressalta as  dificuldades de educação, dos serviços de saúde, água potável e saneamento que representam um importante obstáculo ao desenvolvimento de vários países.

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O concurso Picture Inequality faz parte de uma série de iniciativas que o Banco Mundial promove em torno da desigualdade e necessidade de equidade social.

Na última sexta-feira (25) o Banco Mundial (BM) informou que convocou hackers de países centro-americanos e dos Estados Unidos para que, criem ferramentas tecnológicas que possam servir para combater a violência doméstica.

"Enfrentar a violência doméstica exige a participação ativa de governos, da sociedade civil e da população em geral", considerou Felipe Jaramillo, diretor do Banco Mundial para a América Central.

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O procedimento denominado como "Hackathon” irá acontecer entre sábado (26) e domingo (27), por 36 horas de trabalho. Vários projetos devem ser criados, principalmente, a atualização de sistemas obsoletos ao uso de telefones celulares para proteger as pessoas em risco, ressalta o Banco Mundial.

As batalhas orçamentárias nos Estados Unidos estão limitando o crescimento econômico em todo o mundo, representando um risco maior para a economia mundial do que a crise da zona do euro, afirmou o Banco Mundial. Em um relatório com novas previsões econômicas, o banco declarou que espera que a economia global cresça apenas 2,4% este ano, pouco melhor do que o fraco ritmo de 2012.

Os EUA, que são a maior economia do mundo, podem entrar em recessão se os cortes no orçamento federal ocorrerem como programado, no início de março. Além disso, a instituição acredita que a crise da zona do euro deve continuar ao longo do ano. Os países em desenvolvimento, enquanto isso, estão crescendo nos ritmos mais lento da última década. "É um ano de riscos", disse o economista-chefe do Banco Mundial, Kaushik Basu.

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A expectativa do banco para o crescimento dos EUA é de 1,9% neste ano, baseada no pressuposto de "progresso significativo" rumo a um plano de orçamento no médio prazo e mais do que apenas uma solução de curto prazo sobre o aumento do teto da dívida federal. Caso o Congresso ofereça apenas uma solução de curto prazo para o teto da dívida, cenário identificado como "paralisia fiscal", o banco acredita que a economia dos EUA encolherá 0,4%, atingindo a Europa com uma profunda contração e reduzindo o crescimento global em 1,4 ponto porcentual.

Um cenário paralelo envolvendo uma renovada crise da zona do euro, em que duas das economias do bloco monetário estão paralisadas fora dos mercados de capital, reduzirá o crescimento global em 1,3 ponto porcentual, disse o banco.

As projeções do Banco Mundial frequentemente têm se mostrado otimistas demais nos últimos anos. A mais recente previsão do banco para 2013, de crescimento de 2,4%, foi mais baixa do que a estimativa divulgada em junho, quando a instituição apostou em um crescimento global de 3,0%. Os economistas do banco atribuíram a decepção ao investimento empresarial nos EUA mais baixo do que o esperado e à incerteza ligada à política orçamentária norte-americana.

Uma divisão crítica persiste na maioria das economias. A confiança dos investidores está aumentando, impulsionada por medidas de estímulo e por menores receios sobre um colapso da zona do euro. Mas as economias das nações que servem de base para o resto do mundo permanecem letárgicas. "Os mercados financeiros estão mais calmos, mas não há recuperação do crescimento", disse Basu. "Você pode manter os mercados calmos por um ou dois anos, mas, se isso não é sustentado por um crescimento real, você poderá gerar uma nova rodada de riscos financeiros", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

O Brasil é o país que menos importa no mundo, como proporção do seu PIB. Os dados são do Banco Mundial, e mostram como a economia brasileira é fechada, apesar das reclamações de empresários sobre a concorrência externa.

Em 2011, segundo o Banco Mundial, o Brasil teve exportações de bens e serviços equivalentes a 13% do PIB. Numa lista de 179 países, o Brasil é o que tem a menor relação entre importações e PIB. A grande maioria dos dados é de 2011, mas, no caso de alguns países, o dado é de anos anteriores (de 2007 a 2010).

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No grupo dos Brics, por exemplo, a China tem importações de produtos e serviços de 27% do PIB, a Índia de 30% e a Rússia de 21%. Entre as principais economias da América Latina, o México tem importações correspondentes a 32% do PIB, a Argentina a 20% e a Colômbia a 17%. Mesmo os Estados Unidos, que são a maior e mais diversificada economia do mundo, apresentam uma proporção de importações sobre o PIB de 16%, maior do que a brasileira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) recebeu, na manhã desta sexta-feira (14), uma comitiva do Banco Mundial (BIRD), liderada pela diretora do banco para o Brasil, América Latina e Caribe, Deborah Wetzel. Em pauta, estava uma carta no valor de US$ 550 milhões prevista para ser liberada até julho de 2013.

Denominada de “Pernambuco: Crescimento Econômico com Equidade”, a operação dialoga com os objetivos estratégicos da atuação do governo, visando fortalecer áreas como gestão pública, segurança e prevenção social, promoção de igualdade de gênero e saúde. Se seguir o mesmo padrão de empréstimos anteriores, os juros ficam na casa dos 2% a.a, com prazo de 20 anos e carência de cinco.

Para o governador, a presença do BIRD é fundamental para ratificar o crescimento do Estado. “Mesmo num ano de crise (2012), tivemos o maior investimento em Pernambuco e só conseguimos esse recorde por conta da parceria com o Banco Mundial”, disse o governador, referindo-se a um investimento de mais de R$ 3 bilhões do Estado este ano.

O grupo, que chegou ao Recife nesta quinta-feira (13), participou na Secretaria de Planejamento de uma apresentação sobre o Modelo de Gestão do Estado, além de visitar uma das casas de internamento do Programa Atitude, braço do Pacto pela Vida com foco na recuperação de dependentes de crack e outras drogas. Fez, ainda, um sobrevoo sobre as principais obras de infraestrutura.

“O governo está de parabéns, é um progresso enorme. É um grande desafio manter esse desenvolvimento”, afirmou Wetzel durante audiência com o governador. Fazem parte da comitiva ainda o coordenador de operações setoriais do Departamento de Desenvolvimento Humano, Magnus Lindelow; o diretor de Recursos Hídricos, Tadeu Abikalil; e Madalena dos Santos, do departamento de Educação.

 

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Após o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) pedir verificação de quórum, a votação do projeto de Lei que autoriza um empréstimo de 550 milhões de dólares ao Banco Mundial foi adiada para a próxima segunda (19). Para acontecer a votação é necessário um mínimo de 25 deputados e durante a sessão desta quarta-feira (14), véspera de feriado, estiveram presentes somente 22.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) tem 49 parlamentares dos quais 40 são aliados declaradamente ao governo do estado. Daniel um dos oposicionista questionou o empréstimo alegando que esse dinheiro seria usado no pagamento de despesas e o Governo do Estado não informou em qual tipo de obra o dinheiro será investido. Com essas ações o Estado aumenta sua dívida pública.

Em resposta a estratégia usada pelo tucano para barrar a votação, o líder do governo Waldermar Borges (PSB), defendeu que o dinheiro do empréstimo será usado na execução de obras do Plano Plurianual e todos os deputados tem acesso as informações dos projetos.

De acordo com Waldemar, o Governo do Estado não atingiu nem 20% da capacidade de endividamento e que o dinheiro desse empréstimo seria usado em obras de mobilidade, construção do terminal integrado do metrô e navegabilidade dos rios Capibaribe e Beberibe.

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O Banco Mundial aprovou uma ajuda de US$ 80 milhões para Mianmar a fim de apoiar as reformas no país, retomando a assistência para a nação após uma ausência de 25 anos. O dinheiro será destinado para projetos em infraestrutura em vilas de áreas rurais e pobres, informou o banco, em comunicado, após seu conselho de diretores em Washington aprovar uma nova estratégia para ajudar o país.

"Estou animado com as reformas que têm sido implementadas em Mianmar e incentivo o governo a continuar a levar adiante seus esforços", disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong-kim. O foco será nas necessidades de desenvolvimentos mais urgentes, afirmou ele, citando educação, saúde, infraestrutura e setor privado, a fim de impulsionar a criação de empregos.

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O Banco Mundial fechou seu escritório em Yangon em 1987 e cessou novos empréstimos ao país após a junta militar então no poder parar de realizar pagamentos da dívida, no valor de centenas de milhões de dólares, deixada por programas anteriores.

Um obstáculo para a retomada da ajuda foi como lidar com o dinheiro não pago, incluindo dívidas de quase US$ 400 milhões devidos ao Banco Mundial. O órgão, que abriu um novo escritório em Yangon em agosto, informou nesta sexta-feira que trabalha com o Japão e o Banco de Desenvolvimento Asiático para solucionar a questão e espera sanar as dívidas no início de 2013. As informações são da Dow Jones.

O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, delineou, nesta sexta-feira, os planos para renovar a instituição de desenvolvimento, argumentando que deseja criar um "banco de solução" que possa lidar, mais rapidamente, com as necessidades dos países mais pobres do mundo. "Nós precisamos nos tornar mais rápidos, mais inovadores e mais flexíveis", disse Kim, aos ministros das finanças e banqueiros centrais reunidos, em Tóquio, para a reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.

"Precisamos avançar de 'um banco de conhecimento' para um 'banco de soluções', para dar apoio a nossos clientes na aplicação de soluções baseadas em evidências e não ideológicas para os desafios de desenvolvimento", citou.

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Os planos de Kim para reestruturar o banco seguem as críticas externas de que é uma instituição inflada e frequentemente ineficiente. Ele disse que irá introduzir uma série de propostas para a reunião de primavera do banco que irão permitir aprovação mais rápida de financiamentos e que serão mais focadas na execução dos programas.

Embora não esteja claro quão abrangente as mudanças vão ser e se irão abordar toda a gama de críticas contra a instituição, Kim esboçou a direção na qual ele planeja conduzir o banco. O presidente do Banco Mundial disse que quer estabelecer metas claras e ambiciosas para "acabar com a pobreza e construir prosperidade compartilhada", e modernizar os procedimentos de aprovação de projetos.

"Queremos ser responsáveis não apenas pelo processo, mas por resultados", afirmou ele. Kim também disse que está pedindo para sua equipe de gerenciamento "elaborar um plano para estabelecer maior sinergia dentro do Grupo do Banco Mundial para reduzir custos e melhorar a eficiência". As informações são da Dow Jones.

A taxa de desemprego na zona do euro está no maior nível em mais de 17 anos, segundo relatório do Banco Mundial (Bird, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira (1). Segundo a instituição, 18,19 milhões de pessoas estavam sem ocupação em agosto deste ano, o equivalente a uma taxa de 11,4% de desemprego, o patamar mais elevado registrado na região desde que os dados passaram a ser compilados, em janeiro de 1995.

Esse problema, diz o documento, é ainda mais grave para os cidadãos que estão ingressando no mercado de trabalho. "Mais de 620 milhões de jovens não estão trabalhando nem estudando", apontou Martin Rama, diretor do Relatório de Desenvolvimento Mundial 2013, produzido pelo Banco Mundial. "Apenas para manter as taxas de emprego constantes, o número de postos de trabalho (no mundo) terá de aumentar ao redor de 600 milhões num período de 15 anos", estima Rama.

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Para o Banco Mundial, o setor privado é fundamental para viabilizar o crescimento dos países, uma vez que é responsável pela geração de 90% dos empregos no mundo. "Um bom emprego pode mudar a vida de uma pessoa e empregos corretos podem transformar sociedades inteiras. Os governos precisam mover os empregos para o foco central a fim de promover prosperidade e combater a pobreza", recomenda o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.

Para ele, é imprescindível que seja estimulada a expansão de pequenas empresas no setor urbano e o aumento da produção agrícola. "Os governos têm um papel central para fomentar o ambiente de negócios e fortalecer a demanda por trabalho", ressaltou o economista-chefe do Banco Mundial, Kaushik Basu.

O Iêmen está negociando empréstimos adicionais junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial para superar uma difícil situação financeira, afirmou neste domingo o presidente do Banco Central iemenita, Mohammed bin Hammam, em entrevista exclusiva concedida à Dow Jones.

"Estamos engajados atualmente em negociações com o FMI para um empréstimo de curto prazo de US$ 98 milhões para o próximo ano, mas o valor poderá ser maior se o acordo for na forma de um programa ao invés de um empréstimo", disse Hammam.

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Ainda segundo ele, o Iêmen negocia com o Banco Mundial um empréstimo que "espera fechar até o fim de 2012". Ele não especificou o montante, mas disse que poderia ficar entre US$ 100 milhões e US$ 200 milhões. A entrevista foi concedida às margens de um evento de banqueiros centrais e instituições financeiras de países árabes.

Nos últimos meses, os efeitos econômicos do levante popular que encerrou uma ditadura de três décadas no Iêmen têm levado o país a pedir ajuda financeira a aliados e a instituições multilaterais. As informações são da Dow Jones.

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