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Depois de uma desaceleração de seis anos e uma contração econômica de 1,3% em 2016, a América Latina e o Caribe voltarão a crescer a partir deste ano, puxados pela expansão da Argentina e do Brasil, previu relatório sobre a região divulgado ontem pelo Banco Mundial. Mas a fragilidade fiscal continua a ser a principal debilidade da região, com déficits em quase todos os países, o que demanda programas de ajuste.

Usando projeções do mercado, a instituição espera aumento do PIB de 1,2% em 2017 e de 2,3% em 2018. O estudo diz que o movimento será impulsionado pela "robusta recuperação" nos dois principais sócios do Mercosul. O Brasil deverá registrar expansão de 0,6% neste ano e de 2,3% no próximo. Na Argentina, os índices esperados são de 2,8% e 3,0%, respectivamente.

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A frágil situação fiscal da maioria dos países é o principal risco do ponto de vista macroeconômico, disse o relatório. Dos 32 países analisados, 28 terão um balanço negativo em 2017. Na América do Sul, o déficit fiscal médio será de 6% do PIB, depois de um crescimento de 5,1 pontos porcentuais de 2011 a 2017. No Brasil, o déficit deve ficar pouco acima de 8% do PIB, segundo as projeções do Banco Mundial. O índice esperado para México, América Central e Caribe é de 1,5%.

O desequilíbrio levou ao aumento da dívida pública na maioria dos países, para uma média de 59% do PIB. Com um índice de quase 80%, o Brasil está entre os 16 países que superam esse patamar. Na avaliação da instituição multilateral, o País precisará de um ajuste fiscal equivalente a 7% do PIB para estabilizar a trajetória da dívida, o terceiro maior porcentual, atrás apenas de Trinidad e Tobago e Equador. Mas o economista-chefe da instituição para região, Carlos Vegh, ressaltou que é necessário gradualismo nesse processo, em razão do baixo nível de crescimento da região. "Não é preciso um choque."

Na avaliação do Banco Mundial, fatores externos, como o preço de commodities, terão impacto "neutro" sobre a evolução do PIB, o que demandará o fortalecimento de fontes domésticas de crescimento. "Reformas no mercado de trabalho e educação, mais gastos em infraestrutura e o enfrentamento da situação fiscal serão chave." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um estudo publicado recentemente na Fast Company e elaborado pela startup Expert Market, baseada no Texas (EUA), indicou o Brasil no quinto lugar, em uma lista de 15 países quando o assunto são os empreendedores mais determinados do mundo. A pesquisa indicou os países nos quais, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas para empreender, há um alto número de negócios criados em 2016.

O ranking surgiu de um levantamento do Banco Mundial com 130 países que define qual a dificuldade em cada um deles para empreender. Foram analisados três fatores: o tempo até registrar oficialmente um novo negócio; o tempo até tomar todos os procedimentos necessários para o negócio estar funcionando; e os custos básicos.

Ainda de acordo com os dados, em uma escala de 1 a 130, - sendo 1 a indicação de que é mais fácil abrir um negócio e 130 de que é mais difícil - o Brasil ficou com pontuação 125, ou seja, as dificuldades para abrir um negócio no nosso país são muito altas. Entretanto, ao mesmo tempo, na escala que mede a abertura de negócios e que varia de 1 - maior número de negócios criados - até 130 - mínimo negócios criados -, o Brasil ganha pontuação 48. Isso significa dizer que o país tem um grande número de pessoas dispostas a empreender, mesmo com todos as dificuldades e riscos envolvidos.

Essa determinação não é bem uma novidade para os brasileiros. A pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2015, já revelava que, em cada dez brasileiros adultos, quatro já têm uma empresa ou estão envolvidos com a criação de uma. Em 2015, a taxa de empreendedorismo no país foi de 39,3%, o maior índice dos últimos 14 anos e quase o dobro do registrado em 2002, quando a taxa foi de 20,9%. Ou seja, em 2015, 52 milhões de brasileiros com idade entre 18 e 64 anos estavam envolvidos na criação ou na manutenção de algum negócio, na condição de empreendedor inicial ou já estabelecido.

Após o início da crise econômica brasileira e o alto índice de desemprego que atinge mais de 12 milhões de pessoas no Brasil, muitos brasileiros viram no empreendedorismo uma forma de sobreviver. O talento nato do brasileiro justifica os números apurados pela Unitfour: o número de empresas abertas em 2016 cresceu 20% se comparado a 2015, sendo a necessidade de se ter uma fonte de renda após a demissão o fator responsável pelos dados do estudo.

Para 2017, os empreendedores viverão vários desafios. Entre eles, posso sinalizar a alta carga tributária, a necessidade de uma gestão eficiente e a necessidade de encarar a tecnologia como um recurso de apoio como os principais.

No primeiro aspecto, é preciso entender que cada empresa, de acordo com seu tipo e porte, possui um regime de tributação diferente e para quem está pensando em abrir um negócio, é preciso levar em conta a importância do enquadramento tributário ideal para que o negócio seja realmente rentável.

A gestão eficiente é, sem dúvidas, um dos processos mais importantes de qualquer negócio. Quem quer empreender não deve apenas achar que basta fazer a abertura da empresa, começar a vender ou prestar determinado serviço e pronto. É preciso toda uma estruturação e acompanhamento, nesses aspectos é que está justificada a necessidade de uma gestão eficiente.

Não menos importante que os outros está a tecnologia. Recurso indispensável para ser bem-sucedido em um negócio. Sistemas, máquinas e plataformas novas estão disponíveis para auxiliar as empresas. A tecnologia faz parte do mundo moderno.

É importante atentar para o levantamento realizado pela Small Business Administration, agência de fomento a pequenos negócios do governo dos Estados Unidos. Ele diz que apenas metade dos novos negócios criados em 2013 irá sobreviver até 2018. Mas, executando tudo de forma pensada e estruturada, o fracasso não é uma opção. 

O Banco Mundial (BM) divulgou um relatório em que prevê a diminuição na previsão de crescimento da economia brasileira neste ano. O documento “Perspectivas Econômicas Mundiais” descreveu que o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) será de 0,3%. A estimativa ficou 0,2 ponto percentual menor do que a informada em janeiro e está abaixo da projeção do mercado financeiro (0,5%).

Em 2018, o Banco Mundial espera que o crescimento do Brasil chegue a 1,8%, a mesma projeção divulgada em janeiro. “O crescimento na América Latina e no Caribe deverá se fortalecer para 0,8% em 2017, quando o Brasil e a Argentina emergem da recessão e o aumento dos preços das commodities [matérias-primas com cotação internacional apoia os exportadores agrícolas e de energia]”, diz o relatório. A previsão para o crescimento da região em 2018 é 2,1%.

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A previsão para o crescimento da economia mundial é de 2,7% em 2017, estimulado pela indústria e comércio, aumento da confiança do mercado e estabilização do preço das mercadorias. Para 2018, a previsão de expansão do PIB mundial é de 2,9%.

O economista-chefe para América Latina e Caribe do Banco Mundial, Carlos Végh, afirmou nesta terça-feira, 18, ser "excelente" a notícia de que o nível de atividade do Brasil se estabilizou, depois de ter registrado uma queda forte do PIB em 2015 e 2016. "O Banco Central está num processo de redução de juros, até adotou uma queda de 1 ponto porcentual na semana passado, e o movimento é importantíssimo para assegurar a recuperação do País", apontou.

Na avaliação de Végh, é importante a aprovação de reformas fiscais no Brasil, incluindo a da Previdência Social, pois as contas públicas apresentam resultados negativos registrados por déficits primário e nominal. Perguntado sobre qual será o impacto em ativos financeiros se a reforma da Previdência não for aprovada neste ano, sobretudo por causa da crise política, ele preferiu não se manifestar. "Não vou especular sobre essa questão política, pois cabe aos brasileiros resolverem este assunto relacionado com a aprovação de reformas", disse.

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Corrupção

Para Végh, o processo de combate à corrupção que ocorre no Brasil, com as investigações da Operação Lava Jato, trará efeitos positivos para o País no longo prazo e também estimulará o ataque em outras nações da América Latina a casos de suspeita de esquemas de suborno envolvendo órgãos públicos.

"Com este processo, as instituições no Brasil ficarão ainda mais fortes, o que será positivo para a ampliação de investimentos no País em alguns anos", apontou Végh.

De acordo com o economista, não é factível que será concretizada neste ano a previsão do Banco Mundial, realizada em janeiro, de expansão do PIB do Brasil de 0,5%. "A atividade mais fraca do que o esperado no final do ano passado gera um carregamento estatístico negativo mais forte para o Produto Interno Bruto deste ano", comentou. "Neste contexto, acredito ser mais plausível um expansão menor, de 0,2%, como prevê o Fundo Monetário Internacional." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministro da Educação, Mendonça Filho, esteve reunido com representantes do Banco Mundial na última quarta-feira (29) para apresentar o projeto de reforma do Ensino Médio, com o objetivo de conseguir financiamento para as mudanças pretendidas pelo governo nas escolas do país. Atualmente, o orçamento do banco para projetos do governo brasileiro é de, aproximadamente, R$ 5 bilhões. 

A reunião foi realizada pela Secretaria Executiva e pela Secretaria de Educação Básica do MEC. A negociação com o Banco Mundial já estava em andamento para a elaboração de uma carta consulta e de um acordo para a execução de projeto de financiamento de políticas públicas de educação por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). 

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O documento deve ser finalizado ainda no primeiro semestre de 2017 e o projeto deverá ser concluído e apresentado ao Banco Mundial no final do ano. Os recursos podem ser liberados em 2018 mas também há a chance de adiamento para o ano de 2019 devido ao calendário eleitoral. 

De acordo com um relatório do Banco Mundial, apresentado em Brasília, a cada ano, 15 milhões de meninas em todo o mundo se casam antes de completar 18 anos. No Brasil, 3 milhões de jovens de 20 a 24 anos casaram antes da maioridade.

O relatório mostra que existem hoje mais de 700 milhões de mulheres no mundo que se casaram antes de completarem a idade mínima, 18 anos. Estipula-se que, até o fim da próxima década, outras 142 milhões de meninas irão se casar.

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 “As meninas que se casam antes dos 18 anos têm mais chances de se tornarem vítimas de violência doméstica e estupro marital (dentro do casamento)”, explica autora do estudo e especialista em Desenvolvimento do Setor Privado do Banco Mundial, Paula Tavares.

A especialista acrescentou que 1,2% do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) é usado para gastos diretos e indiretos com a violência doméstica. Apesar dos desafios com a política, a América Latina é a região do mundo com o maior número de países com legislações avançadas na questão do estupro marital (dentro do casamento).

“O país também não prevê punição para quem permite que uma menina se case em contravenção à lei ou para os maridos nesses casos”, finaliza a especialista. 

Países como Brasil – que criou a Lei Maria da Penha em 2006 -, Argentina, Bolívia e Equador revisaram seus códigos penais para declarar a violência sexual como uma violação. O relatório do Banco Mundial, ainda discute sobre as lacunas na legislação e o impacto dessas lacunas para meninas e mulheres.

“O casamento infantil é um dos obstáculos para que o mundo possa alcançar a igualdade de gênero, como propõe a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas”, ressalta a representante da ONU Mulheres, Nadine Gasman.

O Banco Mundial anunciou a liberação de 300 milhões de dólares em empréstimos para facilitar a entrada no mercado de trabalho dos refugiados sírios na Jordânia. Os fundos serão utilizados para atrair investidores e realizar reformas que ajudem a garantir empregos aos refugiados sírios, disse o BM em um comunicado nesta terça-feira (27).

Mais sírios receberão vistos de trabalho e poderão "ter acesso a trabalhos formais e a condições de trabalho decentes", indica o texto.

"Ao criar as condições para um maior investimento e criar mais empregos, e permitindo que os refugiados trabalhem durante sua permanência no país contribuindo com a economia, a Jordânia sai de uma abordagem puramente humanitária a uma movida em favor do desenvolvimento", disse Ferid Belhaj, diretor do departamento de Oriente Médio do BM.

A Jordânia afirma que atualmente abriga quase 1,4 milhão de refugiados, com mais de 600.000 registrados na ONU.

Amã se queixa regularmente da falta de ajuda internacional para estes refugiados, afirmando que "alcançou seu limite".

No início de setembro, a ONU denunciou as condições de vida de 70.000 refugiados sírios presos na fronteira, cuja entrada é bloqueada pela Jordânia, que também cortou a ajuda após um ataque suicida por parte do grupo extremista Estado Islâmico (EI) que deixou sete soldados deste país mortos.

Violência seguida de silêncio é a realidade de muitas mulheres espalhadas pelo mundo, principalmente para aquelas que vivem em países onde o sexo feminino não possui proteção vinda das leis. A pesquisa "Mulheres, empresas e o direito 2016" teve seus dados analisados pelo Banco Mundial e constatou que, de 173 países investigados, 46 deles não possui legislação específica a fim de garantir a proteção contra a violência doméstica. 

O levantamento aponta dados como abusos de ordem física, emocional, psicológico, sexual e financeiro, em relação a parceiros não necessariamente casados com as vítimas. Nos países onde a lei abrange o tema de alguma forma, 95 deles trazem a bandeira contra a violência física e sexual. Já 122 possuem a proteção contra a violência psicológica. O tema da violência econômica, na maioria das nações, não é apontado (ausente nas leis de 94 países). 

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Afeganistão, Haiti, Mianmar, Uzbequistão, Armênia e até mesmo a Rússia são alguns exemplos de países sem legislações que contemplem a violência contra a mulher. Apesar da negligente realidade, o Banco Mundial aponta que nos últimos 25 anos, o número de países que adotaram leis de proteção à mulher teve um acréscimo de 118 localidades.

Isso se deve, de acordo com o Banco Mundial, ao aumento de conscientização desta realidade através de manifestações, como convenções e campanhas internacionais. Sobre os juizados especializados na problemática, apenas 117 nações têm estas ferramentas estatais. 

Dados de violência

As agressões vindas dos parceiros íntimos correspondem a quase um terço das ocorrências, resultando em 33% dos assassinatos às parceiras. 

Apenas 7% dos casos consistem em violências causadas por homens que não eram seus parceiros, como assédio sexual no trabalho. Este crime corresponde entre 40% e 50% dos registros na Europa. Para esse tipo de violência, 114 países possuem legislação

A pesquisa também apontou que nos locais onde a lei não protege as mulheres, consequentemente elas vivem menos. Em famílias de classe alta, os riscos desse tipo de violência acontecer é 45% menor em relação às famílias mais pobres. 

Pelo menos na área comercial, a globalização ainda não chegou ao Brasil. Em meio aos esforços do governo Michel Temer para abertura de mercados aos produtos nacionais, em especial os agrícolas, os rankings mostram que o País continua entre as economias mais fechadas do mundo. Na pesquisa mais recente do Banco Mundial, com 188 nações, o País só é mais aberto ao comércio que Nigéria e Sudão.

Economistas dizem que os dados são claros em demonstrar que o Brasil é, de fato, um dos mais fechados do mundo. O economista Simão Davi Silber, professor da USP e especialista em economia internacional, é taxativo: "Quem tem alguma familiaridade com as estatísticas sabe que, na parte comercial, estamos fora do mundo".

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Pelos dados do Banco Mundial, relativos a 2015, o Brasil possui índice de 20,84% de abertura comercial (soma de exportações e importações em relação ao PIB). A média mundial é de 45,19%.

O que aparentemente é positivo para a economia nacional - já que em tese favorece a produção da indústria local -, torna-se um empecilho ao crescimento. Ao dificultar a importação de máquinas e equipamentos, o País pune empresas que querem se modernizar, diz Silber.

Entre o fim dos anos 90 até a crise de 2008, houve um forte crescimento do comércio global. "Mas, nesse período, o Brasil teve uma perda dupla: em função do pouco acesso à tecnologia e aos serviços internacionais e à perda desse mecanismo de alavancagem de crescimento", diz o economista Mauro Schneider, da MCM Consultores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A poluição atmosférica se converteu no quarto fator de morte prematura no mundo, provocando perdas de potenciais benefícios no valor de centenas de bilhões de dólares à economia mundial, segundo um relatório do Banco Banco Mundial publicado nesta quinta-feira.

O ar contaminado matou 2,9 milhões de pessoas em 2013, segundo os últimos dados disponíveis publicados no relatório. Se for somada a poluição nos lares, principalmente resultante do uso de combustíveis sólidos para calefação ou cozinha, o total de mortos sobe para 5,5 milhões.

As doenças causadas pela poluição ambiental (cardiovasculares, câcer de pulmão e outras doenças pulmonares crônicas e respiratórias) são, em consequência, responsáveis por uma morte em cada dez no mundo, seis vezes mais que as causadas pela malária.

Cerca de 87% da população do planeta está mais ou menos exposto a esta poluição.

Estas perdas de vidas humanas também são sinônimo de perdas em termos de potenciais rendimentos e de obstáculos ao desenvolvimento econômico, segundo cálculos do Banco Mundial.

O estudo avalia que as perdas de rendimentos trabalhistas atribuídas a essas mortes alcançaram 225 bilhões de dólares em 2013.

Além disso, esta poluição provoca perdas em termos de bem-estar que totalizam 5,1 trilhões de dólares.

A Jordânia receberá um empréstimo de US$ 100 milhões para criar 100 mil vagas de emprego para refugiados sírios e seus próprios cidadãos, informou neste domingo o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.

O empréstimo de longo prazo, quase todo livre de juros, é parte de um esforço da comunidade internacional para melhorar as condições dos refugiados e dos países que estão sobrecarregados de imigrantes, incluindo a Jordânia e o Líbano.

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Mais de 4,8 milhões de sírios deixaram suas casas desde o início do conflito no país, em 2011. A Jordânia abriga cerca de 640 mil refugiados sírios e o Líbano, mais de 1 milhão.

O empréstimo a juros baixos oferecido pelo Banco Mundial e outras instituições estão entre as ferramentas utilizadas para realizar ações de educação financeira e criar empregos para refugiados na região do Oriente Médio. O esforço também busca desacelerar a imigração de refugiados para a Europa.

O presidente do Banco Mundial e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, têm visitado a região desde a semana passada, passando primeiro pelo Líbano. Kim anunciou os US$ 100 milhões destinados à Jordânia neste domingo, depois de ter anunciado outros US$ 100 milhões para o Líbano, para garantir educação para as crianças sírias e as próprias libanesas até 2017.

O presidente do banco afirmou que o dinheiro para a Jordânia e o Líbano, dois países de renda média, é parte de um fundo especial normalmente reservado para os países mais pobres. "Nós estamos pegando dinheiro do fundo e dando para os países de renda média porque eles têm tomado medidas extraordinárias ao receber os refugiados", disse.

Kim não soube dizer quando os 100 mil empregos deverão ser criados nem quantos devem ser destinados aos refugiados. Fonte: Associated Press.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou nessa terça-feira (16) um plano estratégico de resposta à epidemia de zika que prevê investimentos globais de US$ 56 milhões. Pelos critérios de distribuição dos recursos, o Brasil receberá a maior parte. As ações previstas envolvem vigilância, campanhas, controle do mosquito, cuidados médicos e pesquisa. Outros R$ 500 milhões, de um fundo planejado para o ebola, podem ser destinados ao combate da emergência internacional causada pelo Aedes aegypti.

O principal objetivo do plano, segundo a OMS, é "investigar e dar respostas sobre a relação entre zika e microcefalia e outras complicações neurológicas". Segundo a diretora-geral da entidade, Margaret Chan, embora a zika fosse antes considerada uma doença branda, "a situação hoje é dramaticamente diferente". "Possíveis ligações com complicações neurológicas e más-formações congênitas mudaram rapidamente o perfil de risco."

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A OMS e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) financiarão US$ 25 milhões, enquanto US$ 31 milhões serão divididos entre o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) e outros parceiros. Embora a distribuição dos recursos seja global, só os países com presença do Aedes, da zika e de más-formações congênitas receberão recursos em todas as áreas.

Apenas o Brasil preenche todos os quesitos. Países que têm o mosquito, mas não têm a presença de zika, por exemplo, só receberão recursos na área de vigilância e controle do vetor. A preocupação com o Brasil é tão grande que a partir da próxima semana autoridades sanitárias de vários países, incluindo os Estados Unidos, virão ao País - além da própria Margaret Chan, que desembarca dia 23.

Segundo o plano da OMS, quase US$ 15,5 milhões serão investidos no engajamento das comunidades e mais de US$ 14,2 milhões em assistência às pessoas afetadas. Serão distribuídos US$ 7 milhões para vigilância - que inclui diagnósticos e monitoramento da microcefalia -, mais US$ 6,4 milhões para controle do Aedes aegypti e US$ 6,3 milhões para pesquisas.

Fundo

Já o Banco Mundial trabalha na formação de um fundo internacional de US$ 500 milhões para combate de pandemias que poderia ser utilizado no surto de zika. O assunto foi discutido ontem em Washington pelo presidente da instituição, Jim Yong Kim, e representantes da comunidade científica, entre os quais o presidente da Academia Nacional de Medicina dos Estados Unidos, Victor Dzau. A ideia de criação do fundo começou a ser discutida no ano passado, em resposta ao surto de ebola, e ganhou nova urgência com o zika.

Os recursos do fundo seriam usados no apoio aos países afetados pelas doenças e no fortalecimento de agências regionais. A arquitetura financeira da iniciativa ainda está sendo discutida e deve envolver um misto de emissão de bônus, contribuição de países e instrumentos de seguro. Em seminário realizado ontem em Washington sobre zika, Dzau defendeu a necessidade de criação de uma infraestrutura global de combate a doenças infecciosas. Um estudo americano apontou que pandemias podem custar perdas econômicas de US$ 60 bilhões/anuais. E seriam necessários gastos anuais de US$ 4,5 bilhões para fortalecer a resposta global a essas emergências.

Mais crédito

O embaixador da União Europeia, João Gomes Cravinho, ainda anunciou ontem a abertura de uma linha de crédito de 10 milhões de euros para financiar pesquisas relacionadas ao vírus zika. A ideia é que consórcios formados por institutos, incluindo brasileiros, inscrevam-se para participar da disputa. As regras serão publicadas em março e a expectativa é de que até julho os trabalhos escolhidos sejam divulgados. "Este é um fenômeno da globalização. Nenhum país está isento", avaliou. (Colaborou Lígia Formenti)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco Mundial confirmou na tarde desta segunda-feira, 11, que o ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, será diretor financeiro (CFO, na sigla em inglês) da instituição. Ele deve assumir o cargo, um dos mais altos na hierarquia da casa, em 1 de fevereiro, de acordo com um comunicado divulgado hoje.

"O comprometimento sem cansaço com reformas de Joaquim Levy, orientadas em direção ao crescimento sustentável e inclusivo, é um ativo significativo para o Banco Mundial na medida em que revisamos nossas finanças e nos adaptamos a um ambiente em rápida transformação", afirma o presidente da instituição, Jim Yong Kim, em um comunicado à imprensa.

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O comunicado do Banco Mundial ressalta ainda a passagem de Levy, além do Ministério da Fazenda, por outras instituições, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Bradesco e o governo do Rio, onde foi secretário estadual das Finanças.

"Levy tem uma rara mistura de experiência em finanças e mercados, uma forte perspectiva de país e um conhecimento interno do sistema multilateral, todos chaves para nosso sucesso", conclui o presidente do Banco Mundial no comunicado.

Levy assume o posto deixado pelo francês Bertrand Badré, que no começo de novembro comunicou que estava deixando o Banco Mundial.

Na sexta-feira, em um evento em Washington, o diretor do Brasil no FMI, Otaviano Canuto, mencionou a ida de Levy para o Banco Mundial durante palestra no Wilson Center e destacou que, por ser uma instituição bilateral, o ex-ministro, que deixou a Fazenda pouco antes do Natal, não vai precisar passar pela tradicional quarentena dos que saem de altos postos de governos.

No mesmo comunicado, o Banco Mundial informa a contratação de Shaolin Yang, que é chinês, como chefe administrativo geral (CAO, em inglês), um cargo novo na instituição. "Os dois executivos vêm em um momento crítico em que a organização trabalha para acabar com a pobreza extrema e impulsionar a prosperidade compartilhada."

O Banco Mundial cortou as projeções de crescimento do Brasil. Para a instituição, o País deve encolher 2,5% neste ano, o pior desempenho entre as principais economias mundiais, de acordo com o relatório "Perspectivas Econômicas Globais", divulgado nesta quarta-feira (6). A expectativa dos economistas da instituição é de que o País só volte a crescer em 2017, com expansão de 1,4%.

Num grupo de 23 países apresentados no relatório do Banco Mundial, além do Brasil, só a Rússia deve ter contração na economia em 2016, de 0,7%. A previsão é que a economia mundial tenha expansão de 2,9%. Os países em desenvolvimento devem crescer 4,8% e a América Latina, 0,1%. A Índia deve ser o destaque, com alta de 7,8% no Produto Interno Bruto (PIB).

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As perspectivas do Banco Mundial para o Brasil são bem piores do que as presentes no relatório anterior, divulgado em junho de 2015. Naquele documento, a expectativa era de que o PIB brasileiro fosse ter alta de 1,1% este ano e de 2% em 2017. Para 2015, a aposta era de contração mais suave, de 1,3%, número que foi revisado para 3,7%.

No novo relatório, foi acrescentada projeção para 2018, ano em que o Brasil deve crescer 1,5%. Durante a reunião anual da instituição junto com o Fundo Monetário Internacional (FMI) em outubro, em Lima, no Peru, os economistas do banco falaram na possibilidade de o País encolher 0,61% neste ano e 2,5% em 2015.

Os economistas do Banco Mundial mencionam várias vezes o Brasil ao longo das 286 páginas do relatório e citam que a situação piorou no País desde a divulgação do documento de junho. O Brasil tem passado por um "severo ajuste" em meio a desafios domésticos e internacionais e aumento do risco político, afirma o documento.

Enquanto a economia russa teve de lidar com a forte queda do preço do petróleo e sanções da Europa e Estados Unidos por causa do conflito da Ucrânia, o Brasil tem elevada incerteza política, que contribui para manter a confiança de empresários e consumidores em níveis historicamente baixos, diz o documento. Além disso, o aperto na política fiscal e monetária, para conter a inflação, acabaram tendo reflexo na atividade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os fluxos de capital internacional para investimentos em renda fixa e ações nos países emergentes podem ter alguma recuperação em 2016, depois de apresentarem neste ano o pior nível desde a crise financeira mundial de 2008. A melhora, porém, deve ser modesta e os analistas em Wall Street falam que será bastante difícil por enquanto a volta das aplicações para patamares dos anos de boom, como 2011, principalmente agora que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) iniciou o ciclo de alta de juros.

Economistas de bancos e organismos multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial já alertavam para o risco de saída de capital dos emergentes em razão do cenário externo adverso e de problemas internos de alguns dos países. Este ano já foi marcado pela saída forte de recursos. Só em novembro houve retirada de US$ 3,5 bilhões.

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O Instituto Internacional de Finanças (IIF), formado pelos maiores bancos do mundo, projeta que os fluxos de capital privado para investimento em renda fixa e ações devam ficar em US$ 550 bilhões este ano, a metade do que foi em 2014. Para 2016, o IIF estima que fiquem em US$ 780 bilhões, número que ainda será revisto. Apesar da melhora em relação a este ano, o valor está abaixo do que foi 2014, quando os investimentos líquidos de não residentes somaram US$ 1,1 trilhão.

Na América Latina, o movimento dos estrangeiros deve ser semelhante, com recuperação também fraca prevista para 2016, estimada pelo IIF em US$ 282 bilhões, ante US$ 274 bilhões esperados para 2015 e abaixo dos US$ 316 bilhões de 2014.

Analistas falam que três fatores externos podem influenciar o interesse dos investidores por emergentes, sem considerar os problemas internos de cada mercado. O principal deles é a alta de juros pelo Fed, que tende a continuar no ano que vem. O segundo é a desaceleração da China, que pode provocar estresse no mercado financeiro se ocorrer de forma mais intensa que o previsto. O terceiro é a queda do preço do petróleo, que traz preocupação sobre o crescimento econômico mundial.

No caso do petróleo, o chefe da área de Estratégia para Mercados Emergentes do Bank of America Merrill Lynch, Alberto Ades, avalia que a manutenção das cotações abaixo dos US$ 40 o barril pode piorar a situação de alguns emergentes dependentes da commodity e reduzir previsões de expansão para esse grupo de países. Por enquanto, ele prevê recuperação do PIB dos emergentes em 2016, com o ano marcando o primeiro período de aceleração do crescimento desde 2010. O Brasil, porém, deve ser exceção, com a economia encolhendo 3,5%.

Para o economista do BoFA, 2016 não promete ser um ano bom para os fluxos de capital internacional em direção aos emergentes. "Dificilmente será uma repetição de anos como 2011", disse. Naquele ano, ganhou repercussão internacional a expressão do então ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que os emergentes estavam sendo invadidos por um "tsunami financeiro", em razão dos juros muito baixos nos países desenvolvidos e da política de compra de ativos do Fed, que despejou US$ 4 trilhões na economia e foi encerrada em 2014. Para Ades, um dos maiores riscos para os emergentes é o Fed elevar os juros de forma mais intensa que o previsto, o que deve levar a nova realocação internacional das carteiras.

O diretor e chefe do Departamento de Pesquisa do Barclays, Christian Keller, também espera um ano fraco para os fluxos internacionais de capital. Além dos juros americanos, ele ressalta que há dúvidas sobre o que vai ocorrer com os preços das commodities. Por isso, o tom é de cautela entre investidores.

No caso brasileiro, o estrategista do Canadian Imperial Bank of Commerce (CIBC), John Welch, avalia que fatores externos, como a queda dos preços das commodities, devem seguir pesando, mas o problema principal é o mercado doméstico, com forte incerteza tanto no campo político como no econômico. Não se sabe, por exemplo, se Dilma Rousseff continuará no mandato no ano que vem ou mesmo quem pode ser seu substituto. O diferencial do País, diz ele, é que os juros estão muito altos e podem atrair o aplicador mais propenso a risco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pobreza na África subsaariana caiu nos últimos 20 anos, mas continua em níveis altos, segundo um estudo publicado pelo Banco Mundial. Em 1990, 56% da população vivia abaixo do nível de pobreza, definido como uma renda de menos de 1,9 dólar por dia. Em 2012, cerca de 43% da população tinha esse nível de renda.

O estudo destaca que apesar do crescimento econômico ajudou a avançar as áreas de saúde e educação, o rápido crescimento da população levou a um aumento da extrema pobreza. Na África, os dados da pobreza mostram a disparidade entre as zonas urbanas e rurais.

No continente, onde entre 60% e 70% das pessoas vivem nas zonas rurais, "a taxa de crescimento da agricultura constitui uma enorme contribuição à redução da pobreza", disse à AFP Majtar Diop, vice-presidente do Banco Mundial para África. Segundo o estudo, a guerra e a violência continuam sendo os principais obstáculos para reduzir a pobreza.

No Burundi, a proporção de pessoas que vivem abaixo do nível de pobreza subiu para 64% em 2007, após a guerra civil que abalou o país entre 1993 e 2006. O percentual anterior era de 21%. "Mas há menos conflitos que antes e estão mudando para uma natureza mais local", explicou Diop.

O relatório também destaca que as pessoas que vivem nos países ricos em recursos naturais, com ouro, petróleo ou os diamantes, às vezes devem pagar "uma taxa ao desenvolvimento", por uma redução de 10% na expectativa de vida, menor nível de escolaridade, mais desnutrição e violência doméstica. Os seis países onde há mais desigualdade, Botsuana, Lesoto, Namíbia, África do Sul, Suazilândia e Zâmbia ficam no sul do continente, onde há mais diamantes e minérios.

O Banco Mundial prevê que a economia chinesa cresça 7,0% em 2015 e desacelere gradualmente ao longo dos próximos dois anos, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira.

"A China tem colchões e ferramentas políticas suficientes para lidar com o risco de uma desaceleração mais acentuada, incluindo níveis relativamente baixos de endividamento público, regulações restringindo poupanças fora do sistema bancário e o papel estatal dominante no sistema financeiro", afirma o Banco Mundial em sua Atualização Econômica do Leste da Ásia e do Pacífico.

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Reformas na China devem apoiar o reequilíbrio da demanda local do investimento para o consumo, diz o banco. Segundo a instituição, a China deve crescer 6,7% em 2016.

A região do leste asiático deve crescer 6,5% em 2015, desacelerando dos 6,8% do ano passado, prevê o Banco Mundial. O crescimento mais lento se deve principalmente à desaceleração gradual da China e de algumas outras nações, como Malásia e Indonésia. Ainda assim, o leste asiático permanece como um dos motores do mundo, representando quase 40% do crescimento do crescimento global, aponta o relatório. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Banco Mundial cortou a previsão de crescimento do Brasil em 2015 e para os próximos dois anos, de acordo com um relatório divulgado na quarta-feira (10) chamado Perspectiva Econômica Global", que faz uma atualização sobre o cenário da economia mundial. A previsão para este ano é de que a economia brasileira encolha 1,3%. Em um documento anterior, divulgado em janeiro, a instituição estimava expansão de 1% para o País.

O Brasil foi o país que teve o maior corte de projeções entre as principais economias mundiais avaliadas no documento do Banco Mundial. Além do corte em 2015, a projeção para o ano que vem foi reduzida de crescimento de 2,5% previsto em janeiro para 1,1%. Para 2017, a nova estimava é de expansão de 2% no Produto Interno Bruto (PIB), ante 2,7% do documento anterior.

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"O Brasil, com o seu escândalo de corrupção no topo das atenções, tem tido pouca sorte, afundando no crescimento negativo", afirma o economista-chefe do Banco Mundial, Kaushik Basu, no texto que apresenta o relatório.

O estudo do Banco Mundial classifica de "decepcionantes" os números da atividade econômica brasileira. "Confiança frágil dos agentes, aumento dos preços administrados e baixo preço das commodities devem contribuir para uma recessão no Brasil em 2015 com uma recuperação modesta em 2016 e 2017", afirma o documento.

Além desses motivos, o relatório menciona as deficiências em infraestrutura no Brasil como outro fator impeditivo para um maior aquecimento da atividade econômica. Sem citar o nome da Petrobrás, o Banco Mundial afirma que as "investigações em curso" ajudaram a piorar a confiança dos consumidores e empresários, que atingiram níveis historicamente baixos.

A expectativa de recuperação da atividade do Brasil, ainda que modesta, em 2016 e 2017, está baseada, de acordo com o documento, na implementação do ajuste fiscal e monetário, na volta da inflação para perto da meta oficial e na melhora da confiança dos brasileiros.

América Latina

A piora da atividade no Brasil e em outros países da América do Sul, como a Venezuela, deve fazer a América Latina crescer apenas 0,4% este ano, prevê o Banco Mundial. Em janeiro, a aposta era de expansão de 1,7%. No ano que vem, a expectativa é que a taxa avance para 2%, ainda assim menor que os 2,9% estimados em janeiro.

Ainda na região, o México teve a previsão de crescimento cortada em 0,7 ponto, para expansão de 2,6% este ano. A Argentina foi uma das exceções e teve melhora na previsão de 1,4 ponto, com crescimento previsto para este ano em 1,1%. As economias da América Latina, além de enfrentarem problemas internos, ressalta o relatório, são afetadas pela queda dos preços das commodities. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) absolveu nesta terça-feira (5) o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) da acusação de crime contra o sistema financeiro nacional.

Por unanimidade, os ministros entenderam que não há indícios do envolvimento do parlamentar no desvio de recursos de um convênio entre o estado de Rondônia e o Banco Mundial, no período em que ele foi governador do estado, entre 1995 e 1998.

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De acordo com acusação do Ministério Público Federal (MPF), Raupp autorizou a transferência de R$ 21 milhões para o Tesouro estadual, sendo que o valor, oriundo de um contrato entre o Ministério do Planejamento e o Banco Mundial, era destinado ao plano agropecuário e florestal do estado.

A acusação teve origem na primeira instância do Minsitério Público, porém, nas alegações finais, a Procuradoria-Geral da República (PGR) mudou o posicionamento e pediu a absolvição de Raupp.

O Banco Mundial anunciou neste sábado (28) que liberou um empréstimo de 266 milhões de euros (cerca de US$ 289,6 milhões) para o governo da Albânia. Segundo comunicado da instituição, 200 milhões de euros serão usados como garantia para o governo pagar um empréstimo internacional anterior de 300 milhões de euros e também para reforçar o orçamento do país. Os outros 66 milhões de euros serão gastos na manutenção de rodovias.

O governo albanês está sofrendo com um rápido aumento da dívida pública, que já atingiu 70% do PIB, subindo dez pontos porcentuais desde 2012. No ano passado, o Banco Mundial já havia emprestado ao país US$ 220 milhões para reforçar o orçamento e US$ 150 milhões para o setor de energia. Fonte: Associated Press.

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