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A atriz texana Shannon Richardson foi detida nesta sexta-feira por suspeita de ter enviado três cartas com veneno de ricina para o presidente Barack Obama, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, e para um militante a favor do controle das armas de fogo, informou uma fonte judicial. Shannon foi presa em Mount Pleasant, no Texas, e apresentada a um juiz federal que detalhou as acusações que pesam contra ela, completou o gabinete do procurador do distrito leste do Texas.

Ela pode ser condenada a até dez anos de prisão por ter ameaçado o presidente dos Estados Unidos. "Segundo o mandado de prisão, Shannon Richardson é acusada de ter enviado pelo correio, em 20 de maio de 2013, três cartas que continham ricina, uma substância tóxica", de acordo com o comunicado da Procuradoria.

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Ela também é acusada de manter "uma comunicação ameaçadora em relação ao presidente dos EUA". A atriz trabalhou nas séries de TV The Walking Dead e Vampire Diaries.

O presidente Barack Obama elogiou nesta terça-feira (28) o povo de Nova Jersey por sua capacidade de superação para reparar os danos causados pelo furacão Sandy, que devastou esse estado da costa leste dos EUA, em outubro de 2012. Acompanhado do governador republicano Chris Christie, Obama visitou Asbury Park, cidade no leste do estado, onde inspecionou as operações de restauração e recuperação após os graves prejuízos causados pelo Sandy.

Elogiando a postura da população de Nova Jersey, o presidente declarou: "Vocês foram mais fortes do que a tempestade". Ao se dirigir aos moradores, Obama disse ainda: "Há sete meses, eu lhes prometi que seu país lhes daria apoio. Eu disse a vocês que não os abandonaria até que a tarefa estivesse realizada, e eu disse isso com seriedade".

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"Há mais casas para reconstruir, lojas para reabrir, atrações, praias e cais que ainda não estão completamente restaurados", reconheceu Obama, ao lado do governador. "Mas, graças ao trabalho de um grande número de pessoas, as lojas, os restaurantes e as instalações estão geniais, os estádios estão reabrindo suas portas", acrescentou Obama, admitindo, porém, que "o caminho que falta ainda será longo".

Durante a visita, Obama pretendia examinar "as operações de reconstrução (...), entre as quais os preparativos dos comerciantes para a temporada de verão". Simbolicamente, nos Estados Unidos, a temporada começa com o fim de semana do "Memorial Day".

Grande parte da infraestrutura da costa de Nova Jersey, um popular destino turístico do país, foi devastada com a passagem do Sandy, em 29 de outubro de 2012. Pelo menos 100 pessoas morreram, e milhares de casas foram destruídas no nordeste do país.

Na época, Obama interrompeu por vários dias sua campanha por um novo mandato e foi a Atlantic City em 31 de outubro, a seis dias da eleição. Embora Chris Christie fosse um dos homens fortes do republicano Mitt Romney, adversário eleitoral de Obama, o governador agradeceu entusiasticamente ao presidente democrata por seu apoio ao Estado. Christie saudou sua "grande" gestão da crise. Essa demonstração de gratidão incomodou as fileiras republicanas.

Agora, Chris Christie, apontado pelos analistas como um dos pré-candidatos republicanos para 2016, voltou a receber Obama nesta terça-feira. Ao lado do presidente, Christie - que disputa a reeleição em novembro deste ano. "Nova Jersey é mais importante, e as vidas dos nossos cidadãos são mais importantes do que qualquer classe política", disse o governador.

No final de janeiro, o Congresso americano aprovou uma ajuda especial de US$ 60,2 bilhões em um prazo de dez anos para reconstruir as zonas costeiras devastadas por Sandy, depois de três meses de adiamentos e da pressão de Chris Christie.

O presidente norte-americano Barack Obama viajou neste domingo (26) para o estado de Oklahoma, atingido na passada semana por um violento tornado que matou 24 pessoas e feriu outras 377 com o objetivo de visitar os sobreviventes e a zona de destroços. O tornado foi um dos mais destruidores dos últimos anos, danificando 1.200 casas e afetando cerca de 33 mil pessoas. A estimativa é que o prejuízo seja de aproximadamente US$ 2,58 bilhões (R$5,29 bilhões).

A governadora do estado de Oklahoma, Mary Fallin, pediu em entrevista ao canal de televisão CNN para que os fundos da Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema, na sigla inglesa) cheguem rapidamente às vítimas do tornado. “O que preciso neste momento é fazer chegar aos nossos cidadãos os serviços dos quais precisam para que se recuperam deste terrível desastre”, disse Mary. Ela destacou que a destruição não se limita a “um par de casas sem telhado”.

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Após o êxito das eleições parlamentares no Paquistão, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, parabenizou o país, fazendo referência ao que chamou de "compromisso com o regime democrático".

As eleições deste fim de semana foram responsáveis por transferir o poder por meio de eleições democráticas pela primeira vez desde 1947, ano da independência do país.

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O presidente disse que a disputa eleitoral no Paquistão perseverou, apesar da "intimidação por parte de grupos extremistas".

O ex-premiê Nawaz Sharif manifestou estar pronto para voltar ao poder para um terceiro mandato. A expectativa é que ele adote uma postura mais nacionalista, de maior proteção à soberania do Estado em comparação ao governo anterior.

Mas as relações bilaterais entre EUA e Paquistão não devem mudar radicalmente, já que o exército do Paquistão desempenha um papel dominante na política externa. As informações são da Associated Press.

Ao visitar o México e a Costa Rica, na semana passada, o presidente Barack Obama deu sinais de que pretende recalibrar sua política externa para a América Latina, no segundo mandato. Para analistas, os EUA entendem que a região está em rápido processo de desenvolvimento e o melhor caminho é tentar "despolitizar" as relações e oferecer uma parceria econômica "entre iguais", com ênfase em temas como comércio e energia.

Na prática, Washington vê duas peças centrais nesse tabuleiro latino-americano: o México, logo em sua região de fronteira, e o Brasil, a principal potência em ascensão do continente.

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Em discurso a estudantes no Museu de Antropologia da capital mexicana, na sexta-feira, Obama quase não falou sobre temas espinhosos, como imigração e narcotráfico. Em vez disso, preferiu se alongar sobre o "novo México que está emergindo" e ofereceu uma relação entre "sócios iguais, dois países soberanos", capazes de enterrar "estereótipos do passado".

Antes de embarcar para a Cidade do México, Obama já avisara em entrevista a Americas Quarterly: "Um foco principal de minha conversa com (o presidente Enrique) Peña Nieto será como ampliar nossa extraordinária relação econômica". O presidente comemorou a inclusão do vizinho na negociação da Parceria Trans-Pacífica, iniciativa que busca construir um enorme corredor de livre comércio entre a América do Norte e a Ásia.

Para Abraham Lowenthal, professor emérito da Universidade do Sul da Califórnia, o México é o epicentro do que pode ser chamado de "o exterior próximo" dos EUA: a região que vai do Rio Bravo até o Panamá, formada por países cuja relação com EUA "é marcada pela dificuldade em distinguir entre as agendas doméstica e externa".

O Brasil constitui o outro foco de Obama no hemisfério, pois "é, de longe, o maior, mais influente e promissor entre os países latino-americanos", diz Lowenthal. A atenção especial a essa outra parte da região virá em meados do segundo semestre, quando a presidente Dilma Rousseff será recebida novamente na Casa Branca - desta vez, com a máxima distinção, a de "visita de Estado". Na avaliação de funcionários americanos, se temas como Irã e Honduras marcaram o período Luiz Inácio Lula da Silva, com Dilma, as desavenças políticas perderam parte de sua relevância.

Silêncio

A ideia de "despolitizar" a diplomacia na América Latina, porém, tem um alvo especial: o bloco bolivariano. Michael Shifter, do instituto Diálogo Interamericano, cita como exemplo o silêncio do governo Obama diante da decisão do presidente boliviano, Evo Morales, de expulsar a Usaid, a agência americana de desenvolvimento, na semana passada. "Os EUA não têm mais apetite para esse tipo de confronto retórico", diz.

É essa também a linha de atuação de Obama diante da crise que tomou conta da Venezuela após a vitória de Nicolás Maduro, contestada pela oposição. Os EUA não reconhecem o resultado da eleição, mas funcionários do primeiro e segundo escalão do governo mantêm silêncio sobre o caso, tentando evitar dar brecha ao discurso antiamericano dos herdeiros de Hugo Chávez. "A não ser que a situação venezuelana chegue a um extremo, será essa a posição americana."

Diplomatas brasileiros dizem que, embora as relações com o México sejam boas, o país historicamente vê com resistência a ideia de o Brasil ser "o líder" da América Latina. O principal exemplo disso é a oposição mexicana a um assento permanente brasileiro no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Juntamente com a Argentina e a Colômbia, o México integra o bloco chamado "Unindo para o Consenso", principal força de oposição à aliança entre Alemanha, Japão, Índia e Brasil (o G-4), que busca entrar no conselho.

Jason Marczak, da Americas Society, acredita que o México "não é o principal fator" por trás da relutância de Washington em apoiar a ambição brasileira na ONU (Índia e Japão receberam a bênção de Obama). Para Marczak, há "mais fatores de convergência do que de divergência" entre brasileiros e mexicanos e os dois países reconhecem isso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O rapper americano Jay-Z afirmou que o presidente Barack Obama estava a par da viagem que fez a Cuba na companhia de sua esposa Beyoncé, mas foi desmentido pela Casa Branca nesta quinta-feira. Jay-Z foi passear em Havana na semana passada com Beyoncé, o que despertou protestos por parte de legisladores cubano-americanos.

Mas, em uma carta aberta em forma de rap, o cantor - que ajudou a levantar fundos para a reeleição de Obama - diz que teve autorização da Casa Branca para viajar a Cuba e reclama dos políticos que criticaram sua viagem. Jay-Z diz ainda que sua música "transformou Havana em Atlanta".

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"Nego categoricamente que o presidente e o resto do pessoal tenha algo a ver com com a viagens de qualquer pessoa a Cuba", afirmou o porta-voz presidencial, Jay Carner. O Departamento do Tesouro expoicou que o rapper e a esposa viajaram a Cuba dentro de um programa de intercâmbio cultural.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta segunda-feira que não recuará em seus esforços para conseguir que o Congresso aprove leis mais severas sobre a compra e a posse de armas de fogo, ao discursar em Connecticut sobre o massacre na escola primária de Newtown, que deixou 26 mortos em dezembro passado.

"Não recuaremos em nossas promessas", afirmou Obama na Universidade de Hartford, a poucos quilômetros de Newtown, onde um jovem com diversas armas, incluindo um fuzil de assalto, matou 20 crianças e seis adultos no dia 14 de dezembro.

Após o massacre na escola Sandy Hook, o estado de Connecticut aprovou o endurecimento de suas leis sobre armas de fogo, convertendo-as nas mais rígidas dos Estados Unidos.

Em Connecticut, a lei agora exige a verificação dos antecedentes de todos os compradores de armas de fogo para vendas no atacado ou varejo. Mais de 160 tipos de armas - especialmente fuzis de assalto - foram proibidos, assim como a compra e a revenda de carregadores de mais de 10 balas.

Além disso, a idade exigida para comprar uma arma semiautomática passa de 18 a 21 anos.

"Vocês, as famílias de Newtown, as pessoas de Newtown, nos ajudaram a aprovar isto", assinalou Obama, recordando que outros estados, como Colorado e Nova York, também adotaram leis mais severas.

Precedido por um familiar de uma das vítimas do massacre de Newtown, Obama pediu ao povo americano que mantenha a pressão sobre os congressistas para se obter leis mais severas de restrição às armas em nível federal. "Chegou o momento do Congresso agir".

Todas estas medidas "têm o apoio da maioria dos americanos. Todas merecem ser votadas" pelo Congresso. "Não se trata de uma questão política, este é um assunto de interesse para nossas famílias".

Mas o projeto defendido por Obama já sofreu uma série de modificações no Congresso em Washington diante da oposição de diversos legisladores, inclusive democratas.

A proposta para proibir os fuzis de assalto, que Obama mencionou nesta segunda-feira, já foi retirada do debate em uma comissão do Senado, inclusive com o apoio de legisladores democratas.

Vários congressistas manifestam reticências sobre modificar a segunda emenda da Constituição americana, que garante o direito à posse de armas.

A discussão sobre o projeto deve ser retomada nesta terça-feira, no Congresso dos Estados Unidos, que volta à atividade após um recesso de duas semanas.

Obama se reuniu nesta segunda-feira com parentes das vítimas de Newtown, e prevê levar onze deles no avião presidencial Air Force One para Washington, como forma de sensibilizar o Congresso.

O presidente americano, Barack Obama, se dirigirá nesta segunda-feira a Connecticut (nordeste) para prosseguir com sua campanha a favor de reformar a lei de armas de fogo e se reunir com familiares das vítimas do massacre em dezembro passado em uma escola primária de Newtown.

Depois deste encontro, Obama pronunciará um novo discurso sobre a questão das armas na universidade de Hartford, capital de Connecticut.

Após o massacre de 20 estudantes e seis funcionários da escola Sandy Hook, há três meses e meio, o estado de Connecticut aprovou na quinta-feira o endurecimento de suas leis sobre as armas de fogo, convertendo-as nas mais rígidas dos Estados Unidos.

A nova lei estabelece como obrigatória a verificação dos antecedentes de todos os compradores de armas de fogo para vendas públicas ou privadas. Mais de 160 armas de assalto ficam proibidas (contra 66 anteriormente), assim como a compra e a revenda de carregadores de grande capacidade (mais de 10 balas).

Além disso, a idade exigida para comprar uma arma semiautomática passa de 18 a 21 anos, entre outras medidas.

Em visita a Denver (Colorado, oeste) na semana passada, Obama pediu ao Congresso que modificasse a legislação federal sobre armas para evitar mais mortes.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste sábado (6) que sua proposta de orçamento, que deverá ser apresentada na próxima semana, terá como objetivo revigorar a classe média americana, ao mesmo tempo em que implementa reformas para conter o aumento do déficit. "Nossa prioridade principal como nação - e minha prioridade principal como presidente - deve se fazer tudo o que é possível para reacender o motor do crescimento dos EUA: uma crescente e próspera classe média", afirmou Obama em seu programa semanal de rádio. "Esse pensamento deve nortear cada decisão que tomamos."

As declarações dele se seguem a reportagens segundo as quais, na proposta de orçamento, Obama vai fazer concessões importantes aos republicanos, como empreender cortes em alguns programas de benefícios, como no Social Security e no Medicare, um plano de saúde para os idosos. De acordo com um alto funcionário do governo, o plano fiscal do presidente vai reduzir o déficit em US$ 1,8 trilhão ao longo de dez anos.

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O presidente disse que seu orçamento vai reduzir o déficit não por meio do corte de gastos que afetem estudantes, idosos e famílias de classe média, mas por meio de uma abordagem equilibrada e por investimentos que uma economia em ascensão demanda. A proposta vai eliminar brechas fiscais para os mais ricos, afirmou o presidente.

"É um orçamento que não gasta além das nossas possibilidades", disse ele. "E é um orçamento que não requer cortes duros e desnecessários que servem somente para arrefecer nossa economia. Vamos manter nosso compromisso com a próxima geração ao investir nos fundamentos que sempre fizeram os EUA fortes - indústria e inovação, energia e educação."

As informações são da Dow Jones.

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Em visita ao território palestino, durante esta semana, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu a criação de um território da Palestina e disse que o país está fortemente comprometido com este propósito.

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Obama ainda condenou a construção de colônias israelenses no território palestino. A reportagem da AFP traz mais informações sobre as negociações entre Israel e Palestina.

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Na última quarta-feira (20), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deu início à sua primeira visita a Jerusalém, em Israel. A passagem de Obama pelo estado judeu é considerada histórica. No local, ao lado do presidente israelense, Shimon Peres, ele foi recebido por dezenas de crianças e adolescentes.

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Em outro ponto da cidade, cerca de 200 militantes palestinos foram às ruas para protestar contra um polêmico projeto de assentamento israelense. A reportagem da AFP traz mais detalhes sobre o assunto.

Os Estados Unidos não estão preocupados apenas com uma eleição presidencial limpa e transparente na Venezuela, mas também com a estabilidade do seu próximo governo, esteja ele nas mãos do bolivariano Nicolás Maduro ou do opositor Henrique Capriles. Um colaborador do presidente americano, Barack Obama, disse que o papel do Brasil é essencial na delicada transição política, especialmente se Capriles vencer a eleição.

"O Brasil tem importância fundamental na garantia de transparência do processo eleitoral e na estabilidade do governo a ser composto a partir da eleição de 14 de abril", afirmou o colaborador do governo americano, que não quis se identificar.

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A Casa Branca e o Departamento de Estado estão conversando com Brasília sobre a transição venezuelana e já notaram a mesma preocupação brasileira com a legitimidade do processo eleitoral e com inevitável fragilidade de seu futuro governo.

Os EUA avaliam que os investimentos brasileiros na Venezuela e o elevado volume de negócios bilaterais tornam o País um interlocutor privilegiado com as autoridades atuais e futuras de Caracas.

Não se trata de interferência, acredita o assessor de Obama, que prevê uma nova onda de ataques do governo venezuelano e de Maduro aos EUA. De acordo com ele, trata-se da necessidade de afastar riscos desnecessários à já complicada transição na Venezuela - o quarto exportador de petróleo para o mercado americano e um dos principais destinos dos produtos dos EUA na América do Sul.

O sucessor de Hugo Chávez, morto no dia 5, terá diante de si uma economia debilitada, com baixa capacidade de atrair novos investimentos e sob pressão das promessas e de compromissos sociais do antigo governo. Recentemente, segundo a Casa Branca, a petrolífera estatal venezuelana PDVSA teve negado pela China um pedido de empréstimo.

Caracas dispõe hoje de fontes cada vez mais raras de financiamento. Além disso, mesmo vencendo a eleição, Maduro estará longe de unificar as diferentes bandeiras do bolivarianismo, como Chávez foi capaz. "Ele estará sempre exposto a riscos na dinâmica interna de seu governo e à perda de popularidade", avalia o colaborador de Obama. Nesse caso, os EUA não terão nada a fazer senão observar. "Maduro não é Chávez", afirmou.

Capriles terá um desafio ainda maior: governar com a máquina burocrática, a Assembleia Nacional, o Tribunal Supremo de Justiça, os sindicatos e os organismos mais ativos da sociedade civil fiéis ao ideal bolivariano. A desmontagem do aparato do governo não será fácil nem rápida. Em tom apaziguador, Capriles anunciou que manterá a ajuda financeira a Cuba. No entanto, concessões ainda mais contraditórias são esperadas.

"Se Capriles vencer a eleição, seu governo demandará muito mais apoio do Brasil, especialmente, e de Colômbia, Peru e Chile. Os EUA, claro, estarão prontos para ajudar", afirmou.

A normalização da relação dos EUA com a Venezuela é considerada em Washington apenas em caso de vitória da oposição. Ainda assim, de forma comedida e gradual. Com Maduro na presidência, a relação entre os dois países pode melhorar ao longo do tempo, mas sem chegar ao mesmo nível de antes. A tentativa de abrir o diálogo em temas secundários perdeu fôlego com as recentes declarações e iniciativas de Maduro como presidente interino do país.

Maduro acusou os EUA de terem sido responsáveis pelo câncer de Chávez e expulsou dois adidos militares da Embaixada Americana em Caracas - ato que levou Washington a exigir, em reciprocidade, a saída imediata de dois diplomatas venezuelanos. Em novembro, Maduro conversou com a subsecretária de Estado para Américas, Roberta Jacobson, sobre a retomada do diálogo em algumas áreas secundárias de interesse comum.

Na ocasião, o governo americano pretendia firmar um acordo com as autoridades venezuelanas para facilitar a prisão de narcotraficantes que circulam entre os países andinos produtores de cocaína, a Venezuela e os EUA. "As nossas portas continuarão abertas para um diálogo amplo e profundo com a Venezuela, mas não vamos dar o primeiro passo", afirmou o assessor de Obama. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O presidente Barack Obama renovou seu pedido pelo desenvolvimento de novas tecnologias que reduzam a dependência de combustíveis fósseis e afastem os carros e caminhões norte-americanos dos derivados de petróleo. "A única forma de rompermos este ciclo de aumento de preços da gasolina é afastar nossos carros e caminhões do petróleo para sempre", disse Obama em seu programa semanal transmitido por rádio e pela internet.

"Foi por isso que, no meu discurso do Estado da União, eu pedi que o Congresso criasse um Fundo de Segurança Energética para financiar pesquisas sobre novas tecnologias que nos ajudem a atingir essa meta", afirmou o presidente. Na sexta-feira, Obama visitou o Laboratório Nacional Argonne, nos arredores de Chicago, um centro de pesquisas focado em novos motores de carros elétricos e outros meios de reduzir a dependência do petróleo.

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Obama pediu no mês passado que o Congresso dos EUA faça mais para combater a mudança climática e disse que planeja introduzir mais padrões de eficiência para carros e renovar a pressão pelo desenvolvimento de energia solar, eólica e outros tipos de energia mais limpa. As informações são da Dow Jones.

O novo presidente chinês, Xi Jinping, e o seu colega americano Barack Obama conversaram por telefone a fim de estreitar as relações bilaterais, assim como discutir segurança cibernética e a situação na Coreia do Norte, informou a imprensa oficial. Obama felicitou Xi Jinping por seu novo cargo após ser nomeado presidente pelo Parlamento chinês e disse que os países têm uma oportunidade histórica em matéria de cooperação futura, noticiou a agência Xinhua.

"Xi disse que a China e os Estados Unidos têm enormes interesses comuns, apesar de também haver divergências", indicou a agência Xinhua (Nova China). "Ressaltou que, contanto que ambas as partes mantenham uma atitude de respeito mútuo, abertura e tolerância, China e Estados Unidos serão capazes de conseguir mais na região da Ásia-Pacífico e transformar o Pacífico em um oceano de paz e cooperação", acrescentou a agência.

Os dois líderes também conversaram sobre segurança na internet e sobre a Coreia do Norte, indicou a agência de notícias chinesa. "Xi expressou os princípios e as posições chinesas nesses temas", afirmou Xinhua. "Posso confirmar que o presidente (Obama) conversou com o presidente Xi hoje e o felicitou por seu novo cargo", disse por sua vez o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

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Na última quarta-feira (13), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visitou os republicanos que controlam a Câmara dos Representantes para discutir o impasse orçamentário do país.

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Os republicanos apresentaram uma proposta para reduzir o déficit americano, num prazo de 10 anos, na última terça-feira (12), mas o plano sofreu críticas da Casa Branca. Conheça mais detalhes sobre o assunto na reportagem da AFP.

De smoking, gravata borboleta e abastecido de piadas incisivas durante um jantar exclusivo com a alta sociedade de Washington, o presidente Barack Obama se entregou na noite de sábado (9) à sátira política.

Uma semana depois que a ausência de acordo sobre o orçamento no Congresso ativou um corte automático de gastos de 85 bilhões de dólares, o presidente multiplicou as piadas diante dos seletos convidados do clube Gridiron. "Os comediantes que trabalhavam para mim entraram em desemprego técnico", brincou o presidente.

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"Se há uma coisa em Washington que não foi reduzida é a duração deste jantar", continuou, "o que é uma nova mostra de que os cortes orçamentários não fazem sentido".

O presidente também se dedicou a falar de seu novo secretário de Estado, John Kerry, que tenta sair da sombra de sua antecessora, Hillary Clinton. "É preciso admitir: é muito difícil chegar depois de Hillary. Mas, francamente, acredito que já é hora de deixar de vir trabalhar com um vestido. Isto é bastante perturbador. Não sei onde os compra, porque é um cara grande".

O presidente também voltou suas piadas para o vice-presidente, Joe Biden, e para os rumores que circulam sobre sua candidatura às primárias democratas em 2016, quando terá quase 70 anos. "Não é um segredo para ninguém que meu vice-presidente continua sendo ambicioso. Mas é preciso reconhecer: sua idade é um problema. No outro dia, estava sentado ao lado de Joe e disse a ele: 'Joe, você é muito jovem para ser Papa'".

Pela primeira vez, um jornalista credenciado na Casa Branca foi convidado ao jantar, tradicionalmente fechado à imprensa.

Em sua primeira entrevista desde que perdeu a batalha eleitoral em novembro passado, o republicano Mitt Romney reconheceu neste domingo (3) que ficou frustrado por não ocupar a Casa Branca e solucionar os problemas do país.

"Fico frustrado por não estar lá, não estar na Casa Branca, para fazer o que é preciso fazer", afirmou ao canal Fox, em aberta crítica a Barack Obama.

Romney não poupou crítica a Obama por sua condução do conflito orçamentário e por não ter obtido um acordo entre democratas e republicanos.

No entanto, ele também criticou a própria campanha eleitoral, admitindo que fez declarações equivocadas e que houve uma falta de "eficácia" de sua mensagem em relação às minorias, como negros e hispânicos.

O ex-governador de Massachusetts deu a entrevista junto à esposa Ann Romney.

A Casa Branca distribuiu o rascunho de um projeto de lei de imigração que criará um novo visto para imigrantes ilegais que vivem nos EUA e permitirá que eles se tornem residentes permanentes dentro de um período de oito anos, de acordo com uma reportagem publicada no site do jornal USA Today.

O projeto do presidente Barack Obama cria um visto para os estimados 11 milhões de imigrantes ilegais no país e inclui mais recursos para segurança. Além disso, o projeto exige que os proprietários de empresas adotem dentro de quatro anos um sistema para verificar o status de imigração dos novos contratados, como informa o jornal.

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O USA Today também afirmou que o projeto exigirá que os imigrantes passem por uma checagem criminal, apresentem informações biométricas e paguem taxas para se qualificarem para os novos vistos. Os imigrantes que tiverem sido presos por mais de um ano por algum crime ou que tiverem sido condenados por três ou mais crimes e forem sentenciados a um total de 90 dias ou mais de cadeia não serão elegíveis para o visto.

O senador Marco Rubio, republicano da Flórida que vem criticando a lei de imigração, considerou o projeto descrito pelo USA Today como "seriamente falho" e disse que está desapontado porque ele repete as falhas da legislação passada. Rubio também disse que a Casa Branca errou ao não procurar ajuda dos parlamentares republicanos.

Ali Noorani, diretor executivo do Fórum Nacional de Imigração, descreveu o projeto como uma proposta "muito moderada". Embora o caminho para a cidadania contido no documento seja louvável, não foi dada atenção suficiente para a imigração futura, afirmou Noorani. As informações são da Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve detalhar uma agenda doméstica ambiciosa em seu discurso no estado da União na próxima terça-feira, às 23 horas (de Brasília), incluindo medidas de imigração, controle de armas, educação e mudança climática, diz matéria do site do jornal The Wall Street Journal.

O discurso abrirá uma janela limitada para que Obama exponha seus objetivos durante o atual mandato. O presidente disse na última quinta-feira aos democratas da Câmara que irá enfatizar a importância da criação de empregos.

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Temas complicados, como a ameaça dos cortes automáticos, chamado de abismo fiscal, dominam as discussões em Washington e normalmente são mencionados quando o presidente apresenta sua proposta para o Orçamento. Mas este ano, Obama não deve apresenta sua proposta para Orçamento ao Congresso até meados de março e, portanto, devem ser citados nesse discurso, de acordo com o texto publicado , publicado no site do WSJ na noite da última sexta-feira. Obama deixou claro que imigração, controle de armas e mudança climática estão no topo das prioridades.

Os militares e especialistas em defesa estarão atentos aos sinais de Obama em relação a uma decisão no longo prazo para a presença dos EUA no Afeganistão, uma vez que a missão será concluída no final de 2014. Analistas não esperam que Obama decida remover todas as forças daquele país, mas que a missão fique com um número reduzido de tropas para operações contra terrorismo e treinamento de alto nível das forças de segurança afegãs. As informações são do site do jornal The Wall Street Journal.

O presidente dos EUA, Barack Obama, vai continuar seus esforços, nesta terça-feira (5), para aumentar o apoio para a reforma do sistema nacional de imigração. Obama realizará uma reunião com líderes trabalhistas e executivos de empresas como o Goldman Sachs Group e Alcoa.

Obama vai se reunir com líderes trabalhistas e progressistas e, em seguida, separadamente com os executivos, afirmou a Casa Branca. Representantes do Associação Nacional para o Desenvolvimento de Pessoas de Cor (NAACP, na sigla em inglês), do Centro para o Progresso Americano e da Federação de Organizações Trabalhistas (AFL-CIO, na sigla em inglês) participarão da reunião.

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As reuniões fazem parte do plano do presidente para obter apoio público para superar quaisquer objeções contra a reformulação da política de imigração.

Obama elogiou o trabalho do grupo e disse que ele é semelhante a seus próprios planos para a imigração. No entanto, a proposta do grupo afirma que as oportunidades para a cidadania dependem, em primeiro lugar, da segurança das fronteiras dos Estados Unidos.

Os executivos de negócios têm apoiado a reforma do sistema de imigração, na esperança de que ela tornará o país mais competitivo. As empresas se queixaram de que os EUA não fornecem vistos suficientes para os trabalhadores altamente qualificados de outros países. Obama disse que quer "grampear" vistos "green card" para doutores e mestres em ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

Grupos de trabalho, tais como a AFL-CIO, declararam apoio a reforma da imigração.

Segue a lista completa dos executivos de negócios que se encontrarão com o presidente, conforme divulgado pela Casa Branca:

--Lloyd Blankfein, presidente e CEO do Goldman Sachs Group

--Greg Brown, presidente e CEO da Motorola Solutions

--Steve Case, presidente e CEO da Revolution LLC

--Joe Echevarria, CEO da Deloitte LLP

--Paul Jacobs, presidente e CEO do Qualcomm

--Muhtar Kent, presidente e CEO da The Coca Cola Company

--Klaus Kleinfeld, presidente e CEO da Alcoa

--Monica Lozano, CEO da Impremedia

--Marissa Mayer, presidente e CEO do Yahoo

--Greg Page, presidente e CEO da Cargill

--Jeff Smisek, presidente e CEO da United Continental

--Arne Sorenson, presidente e CEO do Marriott International

As informações são da Dow Jones.

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