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Bem a tempo do feriado nacional de 4 de Julho nos Estados Unidos, a Estátua da Liberdade reabriu nesta quinta-feira, em Nova York, oito meses após o furacão Sandy ter causado danos milionários no local. Milhares de visitantes entusiasmados se dirigiram à Liberty Island, uma pequena ilha ao sul de Manhattan onde se localiza a enorme estátua de 93 metros e 200 toneladas, uma das atrações turísticas mais populares do mundo.

Tambores, bandeiras americanas, emblemas e camisetas patrióticas marcavam a reabertura neste dia em que é comemorada a Declaração de Independência de 4 de julho de 1776. O furacão Sandy, que assolou a costa leste dos Estados Unidos no dia 29 de outubro de 2012, inundou 75% da pequena ilha. Os dois deques ficaram destruídos, e a conexão com as redes elétrica, de telefone e calefação foi cortada. Além disso, as barreiras de segurança e as áreas pavimentadas ficaram destruídas.

Cerca de 53.000 paralelepípedos precisaram ser repostos e um dos deques precisou ser completamente reconstruído. No entanto, algumas partes da ilha continuavam inacessíveis nesta quinta-feira. Os edifícios anexos, muito danificados, precisarão ser reconstruídos, disse John Warren, porta-voz do Serviço de Parques Nacionais, que administra o monumento.

"A infraestrutura continua sendo um desafio", acrescentou. "Não apenas temos que restaurar aenergia elétrica, a rede de esgoto e tudo isso, mas temos que fazer isso evitando que seja devastado pela próxima tempestade. Estamos reconstruindo de maneira inteligente".

O dano causado pelo Sandy foi estimado em 59 milhões de dólares para a Liberty Island e para a ilha de Ellis, porta de entrada dos Estados Unidos para milhares de imigrantes no século XX. Mas os custos foram revisados em alta, e chegam agora a 77 milhões, disse Warren.

A Ellis Island, mais gravemente afetada que sua vizinha Liberty Island, permanece fechada e sem data de reabertura.

O presidente Barack Obama elogiou nesta terça-feira (28) o povo de Nova Jersey por sua capacidade de superação para reparar os danos causados pelo furacão Sandy, que devastou esse estado da costa leste dos EUA, em outubro de 2012. Acompanhado do governador republicano Chris Christie, Obama visitou Asbury Park, cidade no leste do estado, onde inspecionou as operações de restauração e recuperação após os graves prejuízos causados pelo Sandy.

Elogiando a postura da população de Nova Jersey, o presidente declarou: "Vocês foram mais fortes do que a tempestade". Ao se dirigir aos moradores, Obama disse ainda: "Há sete meses, eu lhes prometi que seu país lhes daria apoio. Eu disse a vocês que não os abandonaria até que a tarefa estivesse realizada, e eu disse isso com seriedade".

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"Há mais casas para reconstruir, lojas para reabrir, atrações, praias e cais que ainda não estão completamente restaurados", reconheceu Obama, ao lado do governador. "Mas, graças ao trabalho de um grande número de pessoas, as lojas, os restaurantes e as instalações estão geniais, os estádios estão reabrindo suas portas", acrescentou Obama, admitindo, porém, que "o caminho que falta ainda será longo".

Durante a visita, Obama pretendia examinar "as operações de reconstrução (...), entre as quais os preparativos dos comerciantes para a temporada de verão". Simbolicamente, nos Estados Unidos, a temporada começa com o fim de semana do "Memorial Day".

Grande parte da infraestrutura da costa de Nova Jersey, um popular destino turístico do país, foi devastada com a passagem do Sandy, em 29 de outubro de 2012. Pelo menos 100 pessoas morreram, e milhares de casas foram destruídas no nordeste do país.

Na época, Obama interrompeu por vários dias sua campanha por um novo mandato e foi a Atlantic City em 31 de outubro, a seis dias da eleição. Embora Chris Christie fosse um dos homens fortes do republicano Mitt Romney, adversário eleitoral de Obama, o governador agradeceu entusiasticamente ao presidente democrata por seu apoio ao Estado. Christie saudou sua "grande" gestão da crise. Essa demonstração de gratidão incomodou as fileiras republicanas.

Agora, Chris Christie, apontado pelos analistas como um dos pré-candidatos republicanos para 2016, voltou a receber Obama nesta terça-feira. Ao lado do presidente, Christie - que disputa a reeleição em novembro deste ano. "Nova Jersey é mais importante, e as vidas dos nossos cidadãos são mais importantes do que qualquer classe política", disse o governador.

No final de janeiro, o Congresso americano aprovou uma ajuda especial de US$ 60,2 bilhões em um prazo de dez anos para reconstruir as zonas costeiras devastadas por Sandy, depois de três meses de adiamentos e da pressão de Chris Christie.

Foi enterrado na manhã desta quarta-feira (14) o corpo do brasileiro Tiago Ferreira Neto, de 54 anos, morto durante a passagem do furacão Sandy em Nova York, na costa leste dos Estados Unidos no último dia 29 de outubro. A cerimônia aconteceu no cemitério Jardim da Saudade, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde o brasileiro morava antes de se mudar para os Estados Unidos, há 13 anos.

O corpo chegou ao País na terça-feira, após dez dias de tentativas da família para a liberação com as autoridades americanas. Durante o sepultamento, familiares disseram que Neto era um exemplo de trabalhador e de dedicação à família. Sua ex-mulher, companheira de emigração em 2000, passou mal e precisou ser atendida. Um dos quatro filhos, Lincoln Neto, acompanhou os trâmites junto ao governo americano para a liberação do corpo. A demora, segundo ele, aconteceu pela necessidade de a ex-mulher americana autorizar a liberação do corpo.

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Lincoln afirmou ainda que a família não decidiu se vai acionar a Justiça americana em função da tragédia. Segundo ele, seu pai teria tentado deixar o trabalho mais cedo em função da tempestade, o que não foi permitido pela empresa.

Ferreira Neto morreu após bater o carro em uma árvore quando retornava do trabalho na cidade de Yonkers, em Nova York, no dia da passagem do furacão. Segundo seu filho, não havia condições de visibilidade na estrada, e o carro ficou preso embaixo da árvore após a colisão.

Natural de Açucena, em Minas Gerais, o brasileiro vivia nos Estados Unidos há 13 anos. Ele emigrou para trabalhar em Nova York, onde atuava como empregador de pizza. Ferreira Neto foi casado duas vezes, mas estava divorciado e vivia sozinho. Antes de deixar o Brasil, Ferreira Neto tinha sofrido um sequestro no Rio de Janeiro. Na cidade desde os 12 anos, ele era comerciante no bairro da Penha, na zona norte da cidade.

Já supera 90 o número de mortos por causa da passagem do furacão Sandy pela costa leste dos EUA. A companhia de previsões Eqecat estima o prejuízo total no país em US$ 50 bilhões, o que tornaria a tempestade a segunda mais custosa da história americana, após o furacão Katrina, em 2005. A estimativa inclui danos materiais e perda de negócios.

O Departamento de Energia do governo americano disse que as empresas restauraram o fornecimento de energia para 1,4 milhão de consumidores desde o começo da noite da quarta-feira, mas mais de 4,6 milhões de pessoas continuam sem energia.

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A Força Aérea dos EUA começou a ajudar os Estados de Nova York e Nova Jersey na quinta-feira, ao transportar equipes de eletricitários da Califórnia em aviões, para que eles ajudem a restaurar o fornecimento e as linhas de energia derrubadas. As informações são da Associated Press.

Nesta semana alguns acontecimentos importantes foram destaque, tais como a troca de líderes na China e a grande mobilização que os brasileiros fizeram nas redes sociais para a permanência dos índios Guarani-Kaiowá em suas terras. Não esquecendo do fato que ganhou um maior destaque pelo mundo, o Furacão Sandy que deixou vítimas por onde passou.

Confira os fatos que marcaram a semana:

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Furacão Sandy

Devido aos fortes ventos e inundações que deixou 154 mortos em todo o mundo, o Furacão Sandy ganhou destaque nos últimos acontecimentos dessa semana. A tempestade atingiu intensamente localidades como no Canadá, Caribe, Cuba, Haiti e a Costa Leste dos Estados Unidos, deixando um preijuízo, em  Nova York, de quase US$ 50 bilhões de euros, que equivale a R$ 101,5 bilhões de reais. Orgãos públicos e estabelecimentos comerciais pararam, além da bolsa de valores, causando um choque econômico. 

O  furacão ocorreu há uma semana das eleições presidenciais nos EUA, marcada para o dia 6 de novembro, paralisando assim as campanhas políticas. Preocupado com a situação, o presidente Barack Obama decretou estado de alerta na última segunda-feira (29) em reunião com palarmentares, decidindo que a prioridade era salvar vidas. Após a sua passagem, a tempetade deixou diversas vítimas em Nova York, Nova Jersey, Pensilvânia, Connecticut, Maryland, Carolina do Norte e Virgínia. 

As ações do atual presidente foram aprovadas pela sociedade, de acordo com uma pesquisa realizada em parceria entre o Washington Post e a ABC News mostra que oito em cada 10 prováveis eleitores afirmaram que o presidente fez um "excelente" ou "bom" trabalho. Nova York, assim como outras cidades e países afetados pelo furacão ficaram tachadas de “cidades fantasmas”, e segundo cidadãos vítimas da tragédia, essa tempestade iria entrar para os recordes mundiais. 

 

Preparações políticas na China

O Comitê Central realizou a sua última reunião nesta quinta-feira (1°) para finalizar as preparações para a troca de líderes do país. O presidente Hu Jintao entregará o congresso para o vice-presidente Xi Jinping e a nova geração no congresso do Partido Socialista. O Comitê é composto por cerca de 370 integrantes. 

 

O dilema dos índios Guarani-Kaiowá

Após divulgar a sua trágica situação na internet, vários úsuários das redes sociais se sensibilizaram com história da comunidade e deram início a uma das maiores mobilizações que este país já viveu. A união entre as cidades brasileiras, como Recife, Curitiba, São Paulo e Rio de Janiero, foi tão grande que o assunto virou pauta no mundo inteiro. Nesta última terça-feira (30), uma decisão judicial foi a favor da permanência dos indígenas em suas terras.

 

Após a passagem do furacão Sandy pela costa leste dos EUA, cresce a crise de combustível no país, de acordo com informações do site Sky News. Filas imensas têm se formado em postos de gasolina e um homem de 35 anos, do Queens, em Nova York, foi preso após furar uma fila e apontar uma arma para um motorista que reclamou de sua atitude. Filas de carros que se estendem por mais de 1,5 quilômetro eram vistas em áreas de Nova Jersey e na vizinha Pensilvânia.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, disse esperar que tudo comece a se normalizar nos próximos dias. "Alguns postos de gasolina não abriram porque não têm eletricidade", afirmou ele, segundo o Sky News. "Nos próximos dias, isso deve ser resolvido. Uma vez que o transporte coletivo volte a funcionar, haverá menos carros tentando comprar combustível."

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O número de mortos pela passagem do furacão já passa de 90 no país e mais de 4,6 milhões de pessoas ainda estão sem eletricidade.

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A atriz Nana Gouvêa, que atualmente mora em Nova York com o marido e produtor musical Carlos Keys, evita sair de casa desde o último sábado (27) por causa do furacão Sandy que causou vários danos na cidade e matou mais de 30 pessoas. Quando decidiu sair do apartamento onde mora, em Manhattan, foi para fotografar os danos que a tempestade deixou na cidade e também posar em clima de ensaio entre destroços de casas, árvores arrancadas do chão, carros revirados, entre outros estragos.

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Em entrevista ao site EGO, a atriz, em detrimento da tragédia que abala os americanos, chegou a dizer que os furacões são importantes para sua relação com o marido, pois aproximam o casal. "Tenho que confessar que adoro hurricanes (furacões)! Nunca temos esse tempo todo pra ficar juntinhos e temos realmente passado a maior parte do tempo na cama! Só saí de casa para ir à academia e hoje, quarta, 30, só deixei o apartamento para fazer essas fotos. Eu amo passar por hurricanes com meu amor! É muito romântico e hoje vou abrir uma garrafa de vinho".

A atriz ainda relembrou, com romantismo, o primeiro furacão que enfrentou junto com o marido. "O primeiro foi o Irene, justamente quando eu Carlos estávamos começando a nossa relação e era a minha primeira viagem a Nova York para ficar com ele durante uma semana aqui. Passamos a nossa primeira semana juntos trancados no apartamento dele, assistindo filmes, eu cozinhando e, claro, foi uma delícia de lua de mel", revelou ao EGO.

Críticas - Depois de divulgar as imagens em sua conta no Twitter, Nana foi alvo de crítica de internautas que consideraram as fotografias desrespeitosas. "Essa moça ainda tem coragem de divulgar a palhaçada?", escreveu uma usuária da rede. "Antes continuasse posando nua. Nudez me pareceria menos escandaloso", criticou outro perfil.

Nana não respondeu aos comentários, mas usou seu Twitter para comentar a repercussão do furacão na mídia: "Muito drama para nada. As chuvas do Rio são dez vezes mais devastadoras do que Frankenstorm. Bem que isso é desculpa para preguiçar o dia todo".

Milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica ou com os pés na água nesta terça-feira no noroeste dos Estados Unidos, onde a supertempestade Sandy provocou muitas perdas econômicas, principalmente em Nova York, que sofreu os maiores impactos do fenômeno climático.

Após causar 67 mortes no Caribe, Sandy deixou 43 vítimas fatais nos Estados Unidos e uma no Canadá. Mais de oito milhões de residências ficaram sem eletricidade na manhã desta terça-feira.

Nos estados de Nova York e Nova Jersey, onde a supertempestade já se configura como uma das mais devastadoras já registradas, o presidente Barack Obama declarou nesta madrugada estado de "grande catástrofe", permitindo o acionamento de programas de assistência às vítimas.

A apenas uma semana da eleição presidencial de 6 de novembro, Obama suspendeu sua campanha para se concentrar nas operações de emergência, manifestando sua "preocupação" e "tristeza" com as mortes e a devastação provocadas por Sandy. A Casa Branca anunciou o cancelamento da agenda eleitoral do presidente prevista para quarta-feira. Neste dia, ele visitará Nova Jersey.

"Amanhã (quarta-feira) à tarde, o presidente vai viajar para Nova Jersey, onde se reunirá com o governador (Chris) Christie para inspecionar os estragos causados pela tempestade, conversar com moradores (...) e cumprimentar os membros dos serviços de emergência que arriscaram suas vidas", indicou o porta-voz da Presidência, Jay Carney, em um comunicado.

Seu rival Mitt Romney, que teve o seu papel limitado ao de um espectador diante de um Barack Obama que assumiu o controle do governo federal para ajudar as vítimas atingidas por Sandy, anunciou, entretanto, que não adiará os seus compromissos de quarta-feira no estado-chave da Flórida.

Nova York se transformou em uma cidade fantasma na manhã desta terça-feira, após Sandy deixar 18 mortos na região, no que o prefeito Michael Bloomberg qualificou de "talvez a pior" tormenta já enfrentada pela cidade.

Segundo Bloomberg, mais de 750 mil residências ficaram sem energia elétrica na cidade, onde o metrô e diversas linhas de trem estão paralisados.

Nos Estados Unidos, a maioria das linhas de energia não está no subsolo, o que as deixa sob a ameaça de queda de árvores ou galhos durante fortes chuvas e tempestades com raios.

A metade sul de Manhattan mergulhou na escuridão durante a noite. Apenas alguns edifícios equipados com geradores foram capazes de manter a eletricidade. O sul da ilha é também a parte da cidade mais afetada pelas enchentes.

Ao sul do Canal Street, Tommy Flynn, um fotógrafo de 57 anos passeava nesta terça-feira fotografando as árvores caídas.

Seu apartamento não tinha eletricidade, mas está fora de questão deixar o local. "Minha namorada e eu montamos estoques de água, alimentos não perecíveis, pilhas, lanternas, doces e chocolates. E depois, não há outro lugar para ir", explicou.

Em Battery Park, no extremo sul, onde o nível do mar chegou a subir mais de quatro metros na maré alta, a água recuou. Alguns galhos de árvores estavam espalhados pelas ruas e cabos de eletricidade deitados nas calçadas.

Paralisada há 24 horas, a cidade recupera dificilmente o ritmo de vida com a reabertura de três pontes que ligam Manhattan ao Brooklyn, mas o transporte público permanece suspenso.

Muitos túneis do metrô foram inundados, a água do mar engoliu os corredores, às vezes excedendo a altura das plataformas.

"O metrô de Nova York tem 108 anos, mas ele nunca tinha enfrentado uma catástrofe tão devastadora como a que vimos na noite passada", disse Joseph Lhota, presidente da MTA, a companhia que administra os transportes de Nova York.

Nos estados de Nova York e Nova Jersey, três reatores nucleares foram fechados e outros dois reduziram sua produção devido à subida das águas, anunciou o Departamento de Energia dos Estados Unidos.

Com 2,5 milhões de pessoas às escuras, Nova Jersey, o estado costeiro onde Sandy tocou a terra na noite de segunda-feira, é o mais afetado pela falta de energia.

Danos ao longo da costa são "inimagináveis", lamentou o governador republicano Chris Christie, que apoia Mitt Romney, mas que não deixou de elogiar a resposta "fantástica" de Barack Obama ao desastre.

No condado de Bergen (Nova Jersey), a poucos quilômetros da cidade de Nova York, uma barragem rompeu durante a noite, ameaçando centenas de pessoas e mobilizando os serviços de emergência.

Em 11 estados, mais de 7.400 homens da Guarda Nacional foram mobilizados nesta terça-feira para enfrentar as consequências de Sandy.

A supertempestade mantém o seu percurso, mas enfraquecida. Às 17h00 GMT (15h00 no horário de Brasília) cruzou a Pensilvânia com ventos de 70 km/h, contra os 150 km/h de ontem.

Mas seus efeitos continuam a ser sentidos: os serviços meteorológicos em Washington lançaram um alerta de inundações, devido ao transbordamento do Rio Potomac e quase um metro de neve é esperado nas montanhas de West Virginia.

As escolas, serviços públicos e a maioria das lojas ainda estavam fechados nesta terça-feira na região e o transporte público continua com o serviço interrompido. Em Washington, eles devem retomar gradualmente na tarde desta terça-feira, segundo a operadora WMATA.

Quase todos os aeroportos do noroeste foram fechados e cerca de 6.000 voos foram cancelados nesta terça-feira.

Pelo segundo dia consecutivo, Wall Street também permaneceu fechada, mas vai retomar a sua atividade na quarta-feira.

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Com ventos de quase 125km/h, o furacão “Sandy” passou por Nova Iorque e deixou seu rastro pela cidade. Seus quase 19 milhões de habitantes amanheceram nesta terça-feira (30) sem energia elétrica, com as ruas vazias e a cidade completamente parada e suja.

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O fenômeno natural causou muita destruição também no metrô de Nova Iorque. Todos os aeroportos da cidade foram fechados e os voos cancelados. Muitos brasileiros que estão na cidade a passeio ainda não sabem quando voltam para o Brasil.

Um deles, o policial Givanildo Avelino da Silva, que mora no Recife, relatou como foram os momentos da passagem do furacão. “No domingo (28), eu estava em uma loja e os vendedores disseram que nós tinhamos que sair porque precisavam fechar. Mas ainda eram 17h e a loja normalmente fecha às 21h. Quando peguei o metrô para voltar para o hotel, percebi que estava totalmente vazio. Só quando cheguei no prédio, vi pela TV que o furacão estava vindo em direção à Nova Iorque”, disse o brasileiro, que está no bairro Downtown, em Manhattan.

Segundo Givanildo, o governo anunciou medidas de segurança como estocar comida, água potável e economizar bateria de celular porque haveria falta de energia. Após a passagem do Sandy, a segurança foi reforçada. Carros de bombeiros estão por toda parte e os policiais não permitem que as pessoas fiquem circulando pelas ruas, por medida de segurança.

O recifense falou que seu único meio de comunicação é o telefone celular, com o qual consegue fazer algumas ligações e acessar a internet. Ele, que deveria chegar no Recife nesta terça-feira (30), já teve sua viagem desmarcada duas vezes. “Os aeroportos ainda estão fechados e não sei com certeza quando estarei de volta. Vou ficar aguardando a liberação para marcar meu voo de volta”, finalizou.

O presidente dos Estados Unidos e candidato a reeleição, Barack Obama e seu adversário político, Mitt Romney alertaram a população sobre a passagem do furacão Sandy na Costa Leste Americana.  

“Esta é uma tempestade grande e séria, minha primeira mensagem para todas as pessoas do litoral Nordeste do Atlântico é: Vocês precisam levar isso muito a sério”, advertiu o prefeito dos EUA na última semana. 

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O também candidato a presidente, Mitt Romney, fez um pronunciamento sobre o assunto e disse estar rezando pelas pessoas que possam ter sido afetadas pela passagem do furacão Sandy. “Sei que algumas pessoas estão nervosas com a tempestade que irá atingir a Costa e os nossos pensamentos e orações estão com os que se encontram em perigo”, disse.

Mais de sete mil voos procedentes ou que tinham como destino a Costa Leste Americana Aeroportos, foram cancelados. A previsão é de que o tráfego aéreo seja afetado até a próxima quarta-feira (31). 

Confira a reportagem.

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O furacão Sandy deve chegar aos EUA e cidades como Nova York, Maryland, Pensilvânia, Virgínia, Connecticut, Nova Jersey, Massachussets, Delaware, Rhode Island e Distrito de Colúmbia (Washington D.C) encontram-se em estado de emergência. Até mesmo os transportes públicos estão paralisados e a bolsa de valores fechará (essa é a primeira vez após o atentado do 11 de setembro). 

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A loja da Apple da Quinta Avenida também tomou suas providências e fechou as portas, embalando seus produtos e guardando-os em local seguro. As portas também receberam reforço de sacos de areia para garantir que não seja violada. 

Confira o vídeo da preparação de Nova York para a chegada do furacão Sandy:

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