Tópicos | bens

Acusados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por terem causado um prejuízo de US$ 792,3 milhões na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, 12 membros e ex-membros da diretoria e de conselhos da Petrobras recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar derrubar a decisão do TCU, que determinou a indisponibilidade dos bens desses executivos. A lista inclui a atual presidente da estatal, Graça Foster, o ex-presidente José Sergio Gabrielli, e o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró.

O mandado de segurança foi apresentado diretamente em nome de cada um dos diretores, na pessoa física, e não em nome da Petrobras. O único ex-diretor excluído da defesa foi o ex-diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, que continua preso pela Polícia Federal, em decorrência das investigações da Operação Lava Jato.

##RECOMENDA##

O pedido de liminar para derrubar a determinação do TCU está nas mãos do ministro do STF Gilmar Mendes. Perguntado sobre o andamento do processo, ele disse que deve decidir "em breve" sobre o caso, sem citar datas. Além de Graça, Gabrielli e Cerveró, o mandado de segurança inclui os nomes de Jorge Zelada, Almir Guilherme Barbassa, Renato Duque, Guilherme Estrella, Ildo Sauer, Luiz Carlos Moreira da Silva, Gustavo Tardin Barbosa, Renato Tadeu Bertani e Carlos Cesar Borromeu de Andrade.

Na ação apresentada pelo escritório Siqueira Castro Advogados, a defesa sustenta que a "Corte de Contas não possui a exata medida da extensão e dos limites de suas próprias atribuições no que se refere à concessão de medidas liminares". De acordo com os advogados, a medida é "drástica", em decorrência do "momento processual tão prematuro", uma vez que "os impetrantes sequer tiveram a oportunidade de tomar conhecimento das condutas a eles imputadas e tidas por irregulares".

Reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo revelou que a Petrobras detém um seguro para ser utilizado em casos que envolvam seus diretores. Esse seguro é um tipo de apólice comum em grandes companhias, principalmente as com capital aberto fora do País, como a Petrobras. O seguro é de cerca de US$ 250 milhões. Caso o TCU mantenha a decisão de cobrar os US$ 792 milhões calculados na peça inicial, o valor acima da apólice seria pago pela petroleira e cobrado dos envolvidos posteriormente.

Integrante do Conselho de Administração da Petrobras na época da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), criticou a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de pedir o bloqueio dos bens do ex-presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, por possíveis irregularidades na negociação. Além disso, Wagner desqualificou a CPI que investiga a empresa e chamou de "pataquada" as denúncias da revista Veja, que apontou vazamento das perguntas que seriam feitas na comissão parlamentar a Gabrielli e para a atual presidente da estatal, Graça Foster.

O governador considera "uma tremenda injustiça" do TCU o bloqueio dos bens de Gabrielli, hoje seu secretário de Planejamento. "Nesse caso, posso garantir que, no final de qualquer história, vai estar garantida a isenção dele", afirmou. "Não estou falando que os outros não estejam isentos, mas não tenho elementos para julgá-los."

##RECOMENDA##

Wagner, por outro lado, diz não ver favorecimento do TCU à presidente Dilma Rousseff, então presidente do conselho de administração da estatal, e aos conselheiros da época da compra da refinaria americana, que não foram envolvidos nas investigações. "Não sei qual critério o TCU adotou, mas é evidente que a diretoria não deve ter gostado, porque quem tomou a decisão final foi o conselho depois de trazidas as informações", ponderou. "Mas o TCU deve ter considerado que o conselho aprovou a compra apoiado na análise da diretoria. E é óbvio que quem está no foco é o (Nestor) Cerveró, que era da área internacional e partiu da diretoria dele a avaliação toda, dos gerentes, subgerentes, etc, que ele levou para a diretoria. Quando a diretoria se convenceu, levou para a reunião do conselho."

Para Wagner, a decisão do TCU de não punir os integrantes do conselho pode ser até benéfica a Gabrielli. "Ele pode chamar a decisão do TCU para dizer 'eu também decidi com base na mesma informação que foi levada para o conselho'", argumentou. O governador também isentou Dilma de responsabilidade no caso. "Isso não é problema da presidente. Ao lado dela havia executivos de primeira linha, no conselho de administração (da Petrobras)."

O candidato à presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um somatório de R$ 546.799,40 em bens. O pernambucano, que pretende gastar R$ 150 milhões durante a campanha, teve uma evolução patrimonial de 5%, comparado ao valor declarado em 2010, quando foi candidato à reeleição para governador de Pernambuco. Cerca de R$ 26.173 a mais. Quando disputou o governo do estado pela primeira, em 2006, vez ele tinha de R$ 557.471,77.

De acordo com Campos, atualmente ele é dono de uma casa no Recife, um apartamento em Jaboatão dos Guararapes, um terreno em Garanhuns, outro no Recife e cotas do capital social da empresa agropecuária Nossa Senhora de Nazaré. Além disso, dois automóveis, um Kia Cerato e um Fiat 500, ambos trocados pela Tucson. 

##RECOMENDA##

Nas contas bancárias, o pernambucano afirmou ter duas, ambas no Bradesco. A primeira no nome dele, com R$ 19.800,48 – em 2010 o valor declarado foi de R$ 27.119,99 -, e a segunda tendo a esposa, Renata Campos, como titular, com R$ 15.907. 

A candidata à vice, Marina Silva (PSB), declarou ao TSE ser dona de um patrimônio com o valor total de R$ 135.402,38. Os dois, Marina e Campos, entregaram a documentação completa para a avaliação da candidatura à presidência nessa quinta-feira (3) ao TSE. Além da contabilização dos bens, eles também protocolaram o Programa de Governo da coligação Unidos pelo Brasil. 

Investimento - O ex-governador de Pernambuco divulgou, nessa quinta-feira (3), que pretende gastar cercar de R$ 150 milhões com a campanha. O investimento ultrapassa o teto estipulado pela sua vice, Marina Silva (PSB), na disputa de 2010. 

 

A Justiça mineira determinou o sequestro de todos os bens do ex-prefeito Francisco Adevaldo Soares Praes (DEM) de Guaraciama, no norte de Minas, por causa de diversas ações cíveis e criminais a que o político responde. Porém, a medida exclui animais que o acusado cria, pois, segundo o juiz Renan de Oliveira Rocha, da comarca de Bocaiúva, a "apreensão das reses demanda a existência de local apropriado para sua manutenção por prazo indeterminado". Para o magistrado, o confisco de animais não é "razoável" nem "eficaz para os fins visados".

O democrata, que tentou sem sucesso a reeleição em 2012, já foi condenado em ações nas justiças federal e estadual, teve os direitos políticos suspensos e foi sentenciado, junto com funcionários do município e empresários, ao ressarcimento de R$ 255 mil aos cofres públicos, além de multa. Porém, segundo o Ministério Público Estadual (MPE), ele tenta "ocultar" o patrimônio. Para embasar o pedido de sequestro liminar dos bens, o MPE usou as declarações patrimoniais feitas por Adevaldo à Justiça Eleitoral.

##RECOMENDA##

Elas mostram que, entre 1996 e 2008, houve evolução dos bens de R$ 28,5 mil para mais de R$ 3 milhões, sendo que os salários acumulados em todos seus mandatos somariam R$ 450 mil. Em 2012, o patrimônio declarado pelo político caiu para R$ 932 mil. "O réu está a dilapidar o patrimônio com o fim de se esquivar das condenações advindas das ações judiciais as quais responde", afirmou o Ministério Público, segundo o qual ele pode ter que ressarcir pelo menos R$ 850 mil aos cofres públicos por causa de desvios no município de aproximadamente 5 mil habitantes.

Para o juiz Renan Rocha, as evidências mostram "efetiva ocorrência de desvio" de verbas e risco de "concreta dilapidação ou ocultação de patrimônio" para "dissipar os bens amealhados com os desvios de dinheiro público". "Há de ser decretado o sequestro dos bens do réu em patamar suficiente para a reparação do dano ao erário. (Mas) importa ressaltar que o sequestro dos semoventes apontados na inicial não se revela medida viável", afirmou o magistrado, em sentença do último dia 27, usando termo jurídico para definir animais de criação como gado e cavalos, que tenham valor para transações comerciais.

A reportagem não conseguiu localizar Adevaldo nesta quinta-feira, 30, no telefone que consta como de sua residência. O ex-prefeito ainda pode recorrer da decisão.

A empreiteira Acciona conseguiu na Justiça holandesa o arresto das ações da OSX Leasing. Embora o pedido feito à justiça não inclua os bens da companhia, o montante arrestado garante integralmente a dívida de R$ 300 milhões da empresa do empresário Eike Batista com a credora, segundo o advogado Leonardo Antonelli, que representa a corporação espanhola. A Acciona é uma das empresas participantes da construção do Porto do Açú, em São João da Barra, litoral norte do Estado do Rio de Janeiro. A decisão da justiça saiu no fim do ano passado, mas foi mantida em sigilo.

"Conseguimos o arresto das ações da Leasing", afirmou o advogado ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, em entrevista por e-mail. "Cumprimos dia 31 de dezembro, mas mantivemos o sigilo até o ajuizamento da demanda principal no Brasil", acrescenta.

##RECOMENDA##

Na quinta-feira passada, dia 16, a empreiteira espanhola entrou com uma ação contra a brasileira também no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, requerendo que o saldo da OSX Leasing seja depositado na conta garantia da Acciona.

"A ação cumula o pedido de garantia com perdas e danos", conta Antonelli, que espera conhecer a decisão da justiça na terça-feira.

O advogado não revela quantas ações da Acciona contra a OSX estão em tramitação no momento, mas lembra que o embate para garantir o pagamento das dívidas da companhia brasileira com a espanhola extrapola fronteiras.

"Nossa estratégia envolve países distintos e estratégias diversas, sendo certo que o efeito surpresa possibilitará atingirmos o objetivo do nosso cliente, motivo pelo qual não podemos revelar aquilo que ainda não é público", explica ele.

A Acciona foi contratada em 2011 para realizar a engenharia, design e construção dos diques externos do porto de Açu, situado em São João da Barra (RJ). A empresa está no Brasil desde 1996, e participou de outros projetos, como as obras da rodovia federal BR-393 do Rio de Janeiro e o Rodoanel na região metropolitana de São Paulo.

CARUARU (PE) - A Justiça de Pernambuco realiza até a próxima sexta-feira (30), um leilão para cobrar dívidas trabalhistas. Quem ganhou um caso e ainda não recebeu o dinheiro, poderá ter o processo facilitado com a renda arrecadada no evento. O leilão será promovido em todas as varas do Estado pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho e faz parte da Semana de Execução. Segundo o juiz Rafael Val Nogueira, as dívidas em Pernambuco chegam a R$ 1 bilhão.

Em Caruaru e nas Varas do interior do estado, o leilão ocorre nesta quinta-feira (29). Os bens que serão leiloados no Estado são de devedores condenados a pagar alguma verba trabalhista como empresas e pessoas físicas. Nos lotes tem desde roupas a aparelhos de ar condicionado, máquinas de costura, terrenos e apartamentos, com valores que variam de R$ 120 a R$ 10 milhões, que somados chegam a R$ 130 milhões em produtos. Os objetos que vão a leilão em Caruaru podem ser conferidos pelo site do TJPE .

Qualquer pessoa pode participar do leilão, basta que seja apresentado os documentos de identidade, CPF e comprovante de residência. No caso de pessoas jurídicas, além dessa documentação, é preciso levar o contrato social da empresa. Em Caruaru, os leilões acontecem na 1ª Vara do Trabalho, localizado na Avenida Agamenon Magalhães, no Bairro Maurício de Nassau.

A Justiça bloqueou bens de 6 dos 22 acusados de desvio de recursos da prefeitura de Campinas, durante o governo Hélio de Oliveira Santos (PDT), entre eles a ex-primeira-dama Rosely Nassim Santos, o vice-prefeito cassado Demétrio Vilagra (PT) e dois secretário, principais acusados no Caso Sanasa, que apurou fraudes em licitações, corrupção e formação de quadrilha. Na tarde desta segunda-feira, será realizada a nona audiência do processo.

O juiz da 3.ª Vara Criminal de Campinas, Nelson Augusto Bernardes, acatou pedido do Ministério Público para bloqueio judicial dos bens de Rosely (apontada no processo como líder do esquema de fraudes), do vice-prefeito, do ex-secretário de Comunicação Francisco de Lagos, do ex-secretário de Assuntos Jurídicos Carlos Henrique Pinto, do ex-diretor de Planejamento Ricardo Chimirri Cândia e do ex-diretor técnico da Sanasa Aurélio Cance Júnior.

##RECOMENDA##

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado aponta que de 2005 a 2008 a suposta quadrilha pode ter fraudado em contratos de prestação de serviços de obras e de manutenção predial mais de R$ 200 milhões.

O pedido foi aceito na quarta-feira (27/3), dois anos depois da megaoperação de levou 11 dos envolvidos para a cadeia e iniciou a queda do governo Hélio. Os bens ficarão indisponíveis até o fim do processo. Ainda cabe recurso. São 126 bens imobilizados, 63 propriedades de imóveis e terrenos, 55 veículos e oito empresas.

Caso Sanasa

Conhecido como maior escândalo de corrupção da prefeitura de Campinas, o processo entra na sua fase final. Na tarde hoje, o juiz deve começar a ouvir os depoimentos dos principais acusados, entre eles a ex-primeira-dama. Como a maioria dos principais acusados, ela deve permanecer em silêncio.

Os acusados negaram até agora participarem de um esquema criminoso de fraudes em contratos. Segundo denúncia do Gaeco, liderados pela ex-primeira-dama, secretários e agentes públicos do primeiro escalão fraudavam contratos em parceria com empresários e lobistas, que desviavam valores superfaturados para devolverem aos envolvidos.

A Justiça Federal em Goiás (JF) estipulou que a perda de bens do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e mais quatro pessoas vinculadas à máfia dos caça-níqueis, em Goiás, será superior a R$ 100 milhões. Os bens, que já estão bloqueados e à disposição da Justiça, envolvem além de carros importados e apartamentos de luxo, terrenos diversos e um avião, listados nos nomes de Idalberto Matias, Lenine Araújo de Souza, Carlinhos Cachoeira, Raimundo Washington Souza Queiroga e José Olímpio. Além deles, constam bens em nome de laranjas e de empresas que teriam sido empregadas no esquema.

A decisão pela perda dos bens já havia sido anunciada no ano passado pela própria Justiça Federal. Porém, coube ao juiz substituto, Daniel Guerra Alves, da 11ª Vara Federal em Goiás, no último dia 13, definir a efetiva perda dos bens e ainda estipulou o valor de R$ 156.985,50 pelos gastos policiais durante a Operação Apate.

##RECOMENDA##

A operação foi realizada pela Polícia Federal no ano passado e resultou na prisão de Carlinhos Cachoeira e mais 79 pessoas. No processo penal, de acesso restrito, o grupo responde pelos crimes de formação de quadrilha e contra a administração pública.

"O cálculo dos prejuízos causados pela organização criminosa comandada por Carlinhos Cachoeira e dos bens adquiridos com o produto dos crimes cometidos é, objetivamente, complexo", disse, nesta quinta-feira, por meio de nota oficial, o Ministério Público Federal (MPF). "Até que seja possível estipular um valor do ônus, os membros da quadrilha vão pagar, por enquanto, uma parcela dessa dívida com a sociedade", informou.

O juiz federal, assim como os procuradores Daniel Salgado e Leia Batista não deram entrevista sobre a decisão. Porém, um dos advogados de Carlinhos Cachoeira disse que à decisão cabe recurso junto ao Tribunal Regional Federal (TRF1). Mesmo assim, os bens seguirão bloqueados e o processo tende a ser longo.

O único bem de Cachoeira que consta da lista é um terreno, localizado no condomínio Alphaville, em Goiânia, avaliado em R$ 1,5 milhão. Mas, do sócio dele, José Olímpio de Queiroga, segundo a Justiça Federal, estão bloqueados cinco apartamentos, dois prédios, duas fazendas e um posto de lavagem e lubrificação.

A Justiça Federal no Distrito Federal determinou o bloqueio de bens do candidato do PDT à Prefeitura de São Paulo e presidente licenciado da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, sob a acusação de envolvimento em desvios de recursos públicos em cursos de formação e capacitação profissional de trabalhadores. A decisão liminar, que atendeu a pedido do Ministério Público, tornou indisponíveis o patrimônio de Paulinho, da Força Sindical, do Instituto Paulista de Ensino e Cultura (Ipec) e de outras quatro pessoas para garantir, em caso de condenação, o ressarcimento dos supostos prejuízos.

A medida congela R$ 36 milhões em bens dos citados na ação de julho. O juiz federal Alaôr Pacini, responsável pela decisão liminar tomada em agosto, determinou o envio de ofícios aos órgãos competentes para bloquear transferências de carros, embarcações, aviões, imóveis e contas correntes dos envolvidos.

##RECOMENDA##

A Procuradoria da República moveu, ao todo, quatro ações contra o deputado, a Força e demais envolvidos em que cobra a devolução de R$ 64 milhões em recursos. Os casos, semelhantes, referem-se a convênios firmados entre a Força e o Ministério do Trabalho para a qualificação profissional dos trabalhadores. A central sindical fechava contratos com entidades para executar projetos do Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Os contratos são de 2000 a 2002, no governo FHC.

Uma apuração inicial do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou irregularidades nos convênios firmados entre centrais sindicais, entre elas a Força, e entidades. Entre os problemas estão a falta de acompanhamento da execução dos contratos e a aprovação de prestações de contas sem documentos de exercícios anteriores - exigência legal.

Paulinho não quis comentar o caso. O Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa, que engloba Ipec, também não se pronunciou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Comissão Parlamentar de Inquérito do Cachoeira encaminhou nesta quarta-feira (19) ao Ministério Público Federal em Goiás ofício solicitando o sequestro de bens de 30 pessoas envolvidas com o esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, acusado de comandar um esquema de jogo do bicho e exploração de máquinas caça-níqueis em quatro Estados e no Distrito Federal com a ajuda de agentes públicos. A CPI pede ainda a retenção dos passaportes dos integrantes do grupo de Cachoeira. O objetivo é evitar a venda dos imóveis e a fuga para o exterior.

Pelos dados da CPI, Cachoeira possui em seu nome apenas um terreno em um condomínio de Goiânia avaliado em R$ 1,5 milhão. A maioria de seus bens está registrada no nome de seus parentes. Reginaldo Almeida Ramos, um dos irmãos de Cachoeira, tem em seu nome bens avaliados em R$ 17,1 milhões.

##RECOMENDA##

Já Andressa Alves Mendonça, atual mulher do contraventor, tem uma fazenda avaliada em R$ 20 milhões, em Brasília.

Andrea Aprígio de Souza, ex-mulher do contraventor, tem um patrimônio estimado de R$ 16,3 milhões, entre apartamentos, terrenos e salas comerciais, e um avião avaliado em R$ 750 mil.

Adriano Aprígio, irmão de Andrea, possui imóveis no valor de R$ 9,4 milhões.

Ex-diretor regional da empreiteira Delta Construções na região Centro-Oeste, Claudio Abreu - acusado de atuar em conjunto com o contraventor na cooptação de agentes públicos - tem bens estimados em R$ 4,6 milhões. Junto com outros quatro sócios, entre eles Adriano e Abreu, Cachoeira também é dono de uma fazenda em Brasília, avaliada em R$ 17,5 milhões.

"Há fortes indícios que a construção desse patrimônio se deu por fraude em licitação ou por jogatina", afirmou ontem o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG). "Quem adquirir estes bens pode estar comprando terreno na lua", observou. "Existe essa possibilidade de integrantes da organização criminosa estarem se desfazendo de seus bens para fugir", disse o vice-presidente da CPI, deputado Paulo Teixeira (PT-SP). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


A Prefeitura do Recife realiza na próxima quarta-feira (22) um leilão eletrônico de bens que estão sem uso na função pública. O valor de arrematação dos lotes está estimado em R$ 198,3 mil. Entre os produtos apresentados estão veículos de passeio sem utilização, sucatas de informática, mobiliário e de sinalização de trânsito. 

Podem participar do leilão pessoas físicas ou jurídicas. Para conhecer o conteúdo do material a ser alienado e se habilitar, os interessados devem acessar o endereço eletrônico, até o dia 20. Já Quem preferir participar de forma presencial poderá se habilitar até minutos antes do início do leilão.

##RECOMENDA##

O leilão será realizado na próxima quarta, 22, na Prefeitura do Recife, no Auditório Capiba, no 15º andar do edifício-sede da PCR. 

 

 

Os sete candidatos que concorrem a prefeitura de João Pessoa nas eleições deste ano, juntos, têm um patrimônio orçado em R$, 8,8 milhões. As informações estão disponibilizadas no sistema de registro de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foram prestadas pelos próprios candidatos com a apresentação de declarações de bens.

O ex-governador José Maranhão (PMDB), da coligação “João Pessoa Mais Feliz”, é o mais rico e declarou um patrimônio de R$ 6.897.070,23.  Em seguida, aparece o senador Cícero Lucena (PSDB), da coligação “Por Amor a João Pessoa Sempre”, que declarou R$ 1,2 milhão.

Logo após, vem o deputado estadual Luciano Cartaxo (PT), da coligação “Unidos Por João Pessoa”, cujo patrimônio está orçado em R$ 448,9 mil. A candidata Lourdes Sarmento (PCO), declarou um patrimônio no valor de R$ 200 mil e Estelizabel Bezzera (PSB), da coligação “Pra Seguir em Frente”, R$ 146,3 mil. Os candidatos Antônio Radical (PSTU) e Renan Palmeira (PSOL), declaram que não possuem bens.

Dentre os bens declarados por José Maranhão estão uma casa no Parque Solon de Lucena, no centro de João Pessoa, outra no Altiplano Cabo Branco, várias propriedades rurais e duas aeronaves. Já na relação de bens apresentada por Cícero Lucena estão uma casa no bairro do Bessa, em João Pessoa, uma casa e um apartamento em Cabedelo.

Já Luciano Cartaxo apresentou em sua declaração de bens dois lotes de terreno no Condomínio Greenvile, outro no Condomínio Alphaville e um apartamento no Bairro dos Estados, na capital paraibana. A candidata Lourdes Sarmento declarou ser proprietária de uma casa no bairro de Mangabeira, avaliada em R$ 200 mil.

A candidata Estelizabel Bezerra apresentou como patrimônio um lote de terreno situado no loteamento Cidade Recreio, no Cabo Branco, e um automóvel da marca Renault, modelo Clio, além de rendimentos em poupança, aplicações e previdência privada.

O Ministério da Justiça acionou autoridades de mais de cem países para rastrear bens de envolvidos nas Operações Vegas e Monte Carlo. Por meio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI), o governo brasileiro emitiu alerta nas redes de cooperação da qual faz parte em busca de contas bancárias e imóveis em nome dos acusados em território estrangeiro. Entre eles: Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO).

Inquérito da Polícia Federal aponta indícios de que o grupo mantinha imóveis no exterior, em especial em Miami, nos Estados Unidos e usava contas em paraísos fiscais para lavar dinheiro. Em depoimento à CPI do Cachoeira, o delegado Matheus Mella Rodrigues confirmou o braço internacional da quadrilha.

##RECOMENDA##

Segundo as investigações, parte do dinheiro era transferida para contas no Caribe, EUA, Irlanda, Liechtenstein. O grupo também tinha um bingo registrado nas Ilhas Virgens Britânicas e contava com o apoio do argentino Roberto Coppola, sócio do contraventor. Escutas e quebras de sigilo bancário mostraram ainda que a organização usava serviços de doleiros e de casas de câmbio para comprar moeda estrangeira. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Justiça determinou o bloqueio de bens do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB), no valor aproximado de R$ 1,6 milhão, sob acusação de improbidade administrativa. De acordo com denúncia do Ministério Público, ele seria responsável pelas nomeações de cinco servidores "fantasmas". Também houve bloqueio de bens do ex-vereador Ehden Abib e do servidor João Leal de Matos. O MP pede ressarcimento de R$ 2,5 milhões e quer garantia de recursos para pagamento de possível multa no caso de condenação.

A decisão foi tomada pela juíza da 8ª Vara da Fazenda Pública, Patrícia de Almeida Gomes Bergonse. Ela destacou que Derosso, teria, em tese, "nomeado pessoas em cargos comissionados, cargos esses que exigem vínculo de confiança, mesmo ciente que não estariam prestando serviços ou que já mantinham vínculo com a Assembleia Legislativa, ou ainda, sem sequer os conhecer". Matos tinha cargo efetivo na Assembleia e também era consultor comissionado na Câmara, além de assistente parlamentar de Abib, irmão do ex-diretor-geral da Assembleia do Paraná, Abib Miguel, conhecido como Bibinho, preso por denúncias de usar atos secretos para nomear "fantasmas" e desviar recursos públicos.

##RECOMENDA##

Abib, que não foi encontrado, teve bloqueio de R$ 6,5 milhões e Matos, que está foragido, de R$ 2,7 milhões. O advogado de Derosso, Antonio Augusto Figueiredo Basto, disse que entrará com um agravo no Tribunal de Justiça. Segundo ele, o primeiro questionamento é em relação à possível prescrição, visto que os atos sob investigação teriam sido praticados em 2000. O advogado disse que até agora não tinha sido dado direito de defesa. Basto acentuou que o presidente da Casa e os outros membros da Mesa apenas homologavam as decisões que passavam por vários níveis de poder na Câmara. "Não cabe a ele verificar a documentação", afirmou. "Ele é vítima, foi iludido."

Cerca de 940 mil bens, avaliados em quase R$ 67milhões, serão levados a leilão pelo Tribunal Regional do Trabalho  da 6° Região. O evento será realizado na próxima sexta-feira (2), a partir das 08h30, no setor de Hasta Público do TRT, no Engenho do Meio. O leilão faz parte da Semana Nacional de Execução Trabalhista, que começa nesta segunda-feira (28) e segue até a próxima sexta-feira.

Serão leiloados bens como imóveis, carros, eletroeletrônicos, câmaras frigoríficas, bois, roupas e móveis. Os itens são oriundos de processos transitados e julgados, porém ainda não foram liquidados.

Para participar, o interessado tem que se cadastrar. Os documentos necessários são RG, CPF e comprovante de residência do arrematante e do cônjuge. O cadastro deve ser feito até um dia antes do leilão. Outra possibilidade é participar do leilão pela internet. O cadastro pode ser feito nos sites do TRT e de um dos oito leiloeiros habilitados para o online.

Mais informações pelo site: www.trt6.gov.br/portal

Os bens e valores em nome das empresas e dos réus envolvidos na Operação Saúde por fraude em licitações em sete Estados do País para aquisição de medicamentos e outros insumos da área da saúde deverão ser bloqueados. Uma liminar foi obtida com essa finalidades pela Advocacia-Geral da União (AGU) na Vara Federal de Erechim (RS) hoje.

As sedes das empresas envolvidas ficam em Erechim e Barão de Cotegipe, no Rio Grande do Sul, como também a maioria dos sócios das firmas. As fraudes aconteciam quando duas ou mais empresas do mesmo grupo societário participavam da mesma licitação com preços acima do mercado. Em outros casos, a licitação já estava preestabelecida para as firmas envolvidas no esquema.

##RECOMENDA##

As empresas ainda entregavam os medicamentos e outros produtos da área da saúde em número menor do que o estabelecido na nota fiscal e perto do final da data de validade.

As irregularidades praticadas tinha o apoio dos servidores municipais envolvidos através de atos administrativos. Não haviam controles de estoque nas farmácias das prefeituras municipais, verificou a Controladoria Geral da União (CGU).

A ação teve a participação da Polícia Federal, CGU e AGU por meio do Grupo de Atuação Proativa da PRU4. O valor total bloqueado é de R$ 7.997.275,74. A AGU obteve ainda a suspensão temporária da participação dos envolvidos em citações públicas ou contratações diretas que envolvam verbas federais.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando