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Bem como o Carnaval, os camarotes - espaços privados que oferecem shows, serviços e outros aos foliões - estão de volta. Vários deles já têm programação fechada, com grandes artistas do cenário nacional confirmados, e ingressos à venda. Confira.

Camarote Maluco Beleza no Galo da Madrugada

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O Camarote Maluco Beleza promete uma grande estrutura, bem ao lado do camarote oficial do Galo, um dos melhores pontos do desfile. Os foliões contarão com Open Food (petiscos, massas, saladas, pizzas, frutas e sanduíches naturais) e Open Bar (gyn, vodka premium, whisky 12 anos, refrigerante, água, espumante e cerveja), além de uma estrutura com pisos em easy-flor, varanda com vista panorâmica, decoração temática e espaço relax. Entre os nomes que animarão o espaço estão Pagunça, Serginho e Banda, Banda Maluco Beleza e Júnior Siqueira. Vendas pelo  bilheteriadigital.com.

Camarote Seu Boteco - Galo da Madrugada e Marco Zero

O Camarote Seu Boteco vai funcionar nos cinco dias de folia, da sexta-feira a terça-feira momesca. Nos intervalos dos shows do Marco Zero, o espaço terá shows exclusivos de Letícia Bastos,  Sambarrasta, Manoel Neto, Bailinho Maravilha, Nós 4, Felipe & Gabriel e Rafa Mesquita. Já no Galo da Madrugada, Felipe e Gabriel, Manoel Neto e Sambarrasta animam os foliões no camarote do Maior Bloco do Mundo. Ambos os camarotes vão oferec open food e open bar premium com whisky 12 anos, vodka importada, gin importado, drinks, cervejas, refrigerante e água (mineral, tônica e de coco). Os ingressos estão à venda presencialmente no restaurante Seu Boteco e online através do site do camarote (www.camaroteseuboteco.com.br). 

Camarote Olinda 

O Camarote vai acontecer na área externa do Centro de Convenções e Classic Hall e também na área interna da casa de shows, com open bar premium. As festas vão acontecer no domingo (19) e segunda-feira de Carnaval (20 de fevereiro). No primeiro dia de festa, Gusttavo Lima, Jorge e Matheus, Nattan, Felipe Amorim e Wallas Arrais estão confirmados. Já na segunda-feira de Carnaval, o line-up traz Wesley Safadão, João Gomes, Dilsinho, Tarcísio do Acordeon e Eric Land.  Os ingressos estão à venda no site do camarote (www.camaroteolinda.com). 





 

 

Após dois anos, devido à pandemia da Covid-19, o Galo da Madrugada está planejando um retorno triunfal para o Carnaval 2023. Pensando na volta do maior bloco de rua do mundo, alguns camarotes começaram a vender seus passaportes. Nesta quarta-feira (10), teve início a comercialização dos ingressos; as pessoas podem comprá-los a partir de R$ 199. 

"Os foliões querem se preparar, garantir a entrada para todos os familiares e amigos, sabem que a procura será grande para o próximo Carnaval. Afinal, são dois anos sem Carnaval", declarou Kenyo Lapenda, diretor da Ingresso Prime, ferramenta responsável pelas vendas dos billhetes.

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Lapenda ressaltou a importância da festa para a economia de Pernambuco: "Nosso Estado espera ansiosamente pelo período de Momo. Não apenas pelo mote cultural, mas também pela geração de renda com a movimentação da economia que no último Carnaval em 2020 movimentou mais de R$ 2,3 Bilhões e trouxe mais de 2 milhões de visitantes a Pernambuco".

Os ingressos dos camarotes estão disponíveis nos quiosques da Ingresso Prime nos shoppings RioMar, Recife, Tacaruna, Boa Vista e Difusora Caruaru, além do site oficial da plataforma.

Confira os preços

Camarote Seu Boteco - R$ 340 (Open Bar e Open Food)

Camarote Balança Rolha - R$ 280 (Open Bar Premium)

Camarote Galo Downtown - R$ 280 (Open Bar Premium)

Camarote Galo Summer - R$ 270 (Open Bar e Open Food)

Camarote Se Você Não For Eu Vou - R$ 220 (Open Bar  e Open Food)

Camarote Tô Aqui - R$ 250 (Open Bar, Café da Manhã e Almoço)

Camarote Majestic - R$ 240 (Open Bar)

Camarote Boteco do Galo - R$ 199 (Open Bar e Café da Manhã)

Camarote Seu Visconde - R$ 230 (Open Bar e Café da Manhã)

Camarote Galo Open - R$ 200 (Open Bar Premium)

Camarote Bora Galo - R$ 200 (Open Bar Premium)

Camarote Partiu Galo R$ 210 (Open Bar e Café da Manhã)

Após o cancelamento oficial do Carnaval 2022 em Olinda, anunciado na última quarta (5) pelo prefeito da cidade Professor Lupércio, bem como a suspensão da festa no Recife, divulgada no mesmo dia, uma polêmica em torno da Folia de Momo deste ano instaurou-se na internet. A comercialização de diversos camarotes e festas privadas, que prometem - aos que podem pagar - a garantia de carnavalizar no período, tem gerado críticas quanto à elitização do evento e aos riscos inerentes ao modelo. 

A folia aberta, na rua, tornou-se um dos grandes trunfos dos Carnavais brasileiros. Em Pernambuco, Recife e Olinda despontam como dois dos destinos mais procurados por foliões de todo o mundo, ávidos pela brincadeira chamada com muito orgulho por muitos de “democrática”.

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Em Olinda, por exemplo, 3,6 milhões de pessoas brincaram no último Carnaval, em 2020, pelas ladeiras históricas da cidade, fato exaltado pelo próprio prefeito, Professor Lupércio, na ocasião do anúncio do cancelamento da folia este ano. “Sabemos muito bem que o Carnaval de Olinda, sem desmerecer nenhum município, e sem qualquer soberba, mas todos sabem que passam por aqui mais de 80 países, é um Carnaval conhecido mundialmente, que gera emprego direto e indireto. Circulam por aqui mais de quatro milhões de pessoas, é um dos mais democráticos até porque com dinheiro ou sem dinheiro aqui se brinca”, disse em entrevista coletiva à imprensa. 

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No entanto, ao que tudo indica, apenas os foliões com dinheiro terão a possibilidade de brincar em 2022. O cenário epidemiológico atual que, além da pandemia do coronavírus ainda conta com uma epidemia de influenza, impossibilita a realização de um evento do porte do Carnaval de rua. Porém, as festas privadas continuam liberadas para públicos de até 7.500 pessoas - com apresentação de esquema vacinal completo e/ou testagem negativa para Covid-19 - o que tem gerado desconforto e críticas da população.

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‘Carnaval de rico’

Os Carnavais privados sempre existiram, nos grandes bailes realizados em clubes e nos camarotes que promovem a festa para grupos seletos. Esses últimos, sob o argumento de oferecerem uma “experiência” ao folião, promovem benesses como spa, customização de fantasias, cabelo e maquiagem e praça de alimentação, além de shows com artistas badalados da música brasileira e internacional, não necessariamente de cunho carnavalesco. A diferenciação no estilo de festa e nos serviços prestados costumam gerar críticas e, naturalmente, um separatismo entre o ‘folião comum’ e o ‘folião gourmet’.

Os camarotes oferecem boates, lounges e outros serviços que prometem uma "experiênci" ao folião. Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens/Arquivo

Segundo o cientista social, antropólogo e presidente do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco, Cássio Raniere, esses espaços geram uma “‘fetichização’ da cultura do consumo amplamente difundida” em nossa sociedade” que por sua natureza é “sustentada pela desigualdade que marcadamente se apresenta nas diferenças reproduzidas em torno do gênero, da classe e da cor da pele”, disse em entrevista exclusiva ao LeiaJá.

O antropólogo complementa: “Os camarotes, que tendem a reunir uma parcela menor da população, são espaços de distinção social que reproduzem os aspectos da desigualdade, por onde o poder se materializa, através do consumo e, claro, em desfrutar do conforto e privilégios destinados aos poucos que podem pagar. Evidente que existem diversos tipos de camarotes, com públicos e serviços diversos, contudo, a adesão é de uma maioria com renda familiar acima da média, sendo comum a população, com menor potencial de compra, acessar estes espaços, através da antecipação do ‘sonho’ oferecida pelas operadoras de crédito”.

Cássio Raniere Ribeiro da Silva é Cientista Social, Antropólogo e Presidente do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco. Foto: Cortesia

Sendo assim, apesar do Carnaval de rua ser entendido como grande trunfo da folia brasileira, os espaços exclusivos ainda causam certo fascínio e se mantêm quase inabaláveis a despeito das críticas e opiniões divergentes. A ‘camarotização’ do Carnaval, sobretudo no Recife e em Olinda, vem sendo motivo de polêmica há muitos anos, porém, os camarotes continuam lotando a cada ciclo carnavalesco, o que parece que se repetirá em 2022, a despeito dos riscos epidemiológicos vigentes. 

Cássio frisa o cenário. “Agora, mesmo com as novas variantes da SARS-CoV-2 em circulação, a H3N2 e as duplas infecções, o carnaval se anuncia ainda mais ‘camarotizado’, puxado pela iniciativa privada, que vem oferecendo uma cartela de shows e benefícios desde o ano passado. Com a desvalorização do real, a alta da inflação e o desemprego, os serviços culturais tenderam a ficar mais caros e o consumo reduzido a uma parcela da sociedade que não sentiu ou pouco sentiu o impacto econômico que estamos passando”.

Esse movimento, mais uma vez, tem gerado muitas críticas nas redes sociais e a folia de 2022 tem sido apontada como “carnaval de rico”. A preocupação com o desvirtuamento da gênese da festa e a impossibilidade dos menos abastados brincarem parece ainda mais gritante do que em anos anteriores. No entanto, para o antropólogo, a alta camarotização deste ciclo carnavalesco não impedirá sua vivência aos menos afortunados “Provavelmente, a população, acostumada à folia nas ruas, não vai deixar de realizar suas comemorações, seja em casa, na praia ou nos bairros em que reside, em grande medida alavancadas pela ideia de segurança trazida pela vacinação”. 

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Além disso, Cássio também acredita que esta passagem não deve imprimir marcas permanentes na cultura do Carnaval como a conhecemos. “ Ao analisar bem a história do carnaval, veremos que os bailes realizados em clubes nunca deixaram de acontecer em detrimento da festa de rua, pelo contrário, passaram por modificações, ao longo do tempo, num movimento comum à própria feitura da folia. Este ano teremos um carnaval atípico, mas retornaremos às ruas aos milhões, imbuídos do melhor sentimento carnavalesco, tão logo estejamos em condições sanitárias que assegurem a proteção do nosso bem maior – a preservação da vida. Certamente, os gestores culturais, os trabalhadores da cultura e as lideranças das agremiações carnavalescas deverão se reunir para projetar o carnaval pós-pandêmico, de modo que todos os anseios sejam atendidos e pactuados coletivamente”.

E os riscos?

Para além da discussão quanto à pertinência e legitimidade da ‘camarotização’ do Carnaval, o ano de 2022 traz outro elemento que contribui para a complexidade das discussões: o risco epidemiológico. Apesar da chegada da vacina contra a Covid-19, os números da pandemia ainda são preocupantes. Na primeira semana de janeiro, Pernambuco contabilizou 647.427 casos confirmados de Covid-19. Como se não fosse suficiente, o surto de Influenza A H3N2 corroborou com o aumento do índice de doenças respiratórias e consequente alta de solicitações de leitos de UTI, sem contar os casos de coinfecção que sobrecarregou a rede de leitos. O Governo do Estado já estuda uma possível volta de medidas restritivas.

Mas, apesar dos números alarmantes, a última atualização do Pacto de Convivência com  Covid-19 no estado permite a realização de eventos fechados com público de até 7,5 mil pessoas ou 80% da capacidade do local. A partir disso, as vendas para os camarotes do Carnaval vêm acontecendo desde 2021. Os especialistas em saúde  veem o movimento com preocupação.

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De acordo com a infectologista pediátrica e docente do curso médico da UNINASSAU e Universidade de Pernambuco (UPE) Alexsandra Costa, a realização de eventos de tal porte no atual cenário epidemiológico é arriscada e nem mesmo a exigência de comprovação de vacinação e testagem negativa garante a segurança de seus frequentadores. “A exigência de cartão de vacina ou mesmo a testagem de pessoas que vão entrar nesses eventos não vai garantir que não vai haver contaminação. “A gente sabe que existe uma porcentagem do teste que vai passar, que são os falsos negativos, e a gente sabe que vão ter pessoas que vão estar assintomáticos, vacinadas com todas as doses, com reforço, mas que podem naquele momento estar portadoras do  SARS-CoV e contaminar outras pessoas, especialmente as que são do grupo de risco. Por ser portador de um esquema completo vacinal ou um teste negativo pra Covid-19 não afasta o risco de contaminação”.

Reprodução/Twitter

A infectologista frisa ainda que a epidemia de influenza é outro fator a ser considerado dentro do atual cenário. “A gente tem agora duas situações, além da pandemia que estamos vivenciando há quase dois anos a  gente tem um surto em um período que não é esperado de gripe, que isso também é um reflexo da pandemia E  agente vem acompanhando paciente infectados pelos dois agentes, então, não é prudente liberar eventos para um quantitativo desse de pessoas”. 

De acordo com a Dra. Alexsandra, em Pernambuco, cerca de meio milhão de pessoas ainda não tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid, tampouco o reforço. Ela explica que a quantidade de não vacinados corrobora com a aparição de mutações do vírus e a preocupação é que elas surjam cada vez mais perigosas aumentando a gravidade da doença e consequente mortalidade. Sendo assim, é imprescindível que as pessoas sejam completamente vacinadas. “Preciso incentivar cada vez mais o esquema vacinal, o início da vacinação para aqueles que não iniciaram, completar o esquema vacinal para aqueles que ainda não completaram. De fato, nós não temos nenhuma condição epidemiológica atual de liberar um Carnaval, de liberar eventos de mais de mil pessoas por conta dessa dificuldade que a gente tá tendo ainda de levar mais adiante a vacinação contra a Covid-19”.

 

Em alerta para o surto de Influenza A H3N2 em meio ao cenário delicado da pandemia, o Governo de Pernambuco estuda voltar a estabelecer medidas restritivas nos próximos dias. O alto índice de doenças respiratórias desde o fim de 2021 e a incidência de pacientes coinfectados pelos dois vírus - flurona - sobrecarregou a rede de leitos.

 "Vamos ter que fazer algum nível de restrição de atividades. Muito provavelmente estaremos anunciando especialmente atividades sociais", disse o secretário de Saúde André Longo em entrevista à TV Globo nesta sexta-feira (7). 

O atual protocolo de convivência com a Covid autoriza eventos com até 7,5 mil pessoas ou 80% da capacidade com todos vacinados. "Na próxima semana, deve estar saindo esse novo protocolo com algumas mudanças que achamos importantes para esse momento que poderão ou não valer para fevereiro, março", acrescentou o gestor da pasta.

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Carnaval

Recife, Olinda e Jaboatão já cancelaram o Carnaval de rua, mas os camarotes privados ainda não foram suspensos. O vereador Rinaldo Júnio (PSB) entrou com uma ação no Ministério Público (MPPE) para impedir os eventos particulares que podem reunir até cinco mil pessoas

Sem mais detalhes sobre as novas proibições, Longo indicou que a realização das festas de Carnaval privadas será decidida na segunda quinzena de janeiro.

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Uma ação popular despachada, na Justiça Estadual, resultou na intimação, na manhã desta segunda-feira (1), para que tanto a Prefeitura do Recife quanto o Galo da Madrugada se expliquem sobre a exploração comercial do espaço público. Os dois réus possuem o prazo de 48 horas para apresentarem seus argumentos. Outra ação, contra o Porto do Recife e a empresa Porto Novo Recife S/A, está correndo na Justiça Federal em relação ao Camarote Parador sob a mesma justificativa. 

O juiz Andrelino Nogueira Júnior, da Quarta Vara da Fazenda Pública, já realizou a intimação dos dois acusados que, a partir do recebimento do documento, possuem dois dias para apresentarem suas explicações, afinal, a ação pede o fechamento imediato de camarotes e outros espaços privados que estejam instalados em local público. Por isso, as ações, de autoria do advogado Pedro Josephi, afirmam que as autorizações dadas pelo poder público (Prefeitura do Recife e Porto do Recife) são ilegais. Mais especificamente, os documentos apontam para operações na Praça Sérgio Loreto, avenidas Dantas Barreto e Guararapes, durante o desfile do Galo da Madrugada; além de uma outra, instalada numa área pertencente ao Porto do Recife, próximo à antiga Ponte Giratória, no Recife Antigo, onde está instalado o Parador. Para ambas ações, a justificativa é que o interesse privado está se sobrepondo ao público em detrimento da população, que deveria usufruir dos espaços sem qualquer ônus.

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O advogado explica que, no Galo da Madrugada, a área pública é simplesmente ocupada por grupos privados que cerceiam o acesso dos foliões. Enquanto isso, o Camarote Parador pontua que a área de fato foi licitada, mas vem sendo terceirizada e até quarteirizada para outros fins. 

A ação referente aos camarotes do Galo da Madrugada estão em trâmite na Quarta Vara da Fazenda Pública e foi distribuída para o juiz Djalma Andrelino Nogueira Júnior, sob o processo 0003065-93.2016.8.17.0001. Já a do Parador está correndo junto à Justiça Federal da 5ª Região, sob o número 0800595-57.2016.4.05.8300. 

 

Na manhã desta terça-feira (15), a Câmara Municipal de Olinda aprovou um projeto de lei de autoria do presidente da casa, vereador Marcelo Soares, que flexibiliza a restrição aos polos não oficiais de folia, conhecidos como 'casas-camarotes', durante o Carnaval da cidade. O projeto não estava na ordem do dia e houve muita reclamação dos vereadores contrários à mudança, que alegaram descumprimento do regimento interno e a intenção do autor de beneficiar eventos específicos que foram proibidos pela Lei do Carnaval, sancionada no fim de 2014.

"O regimento foi respeitado e obedecemos toda a tramitação", rebate o autor do projeto, completando: "A oposição da cidade não aceita quando perde". O vereador Jesuíno Araújo teve o pedido de vista do projeto negado. A nova lei não passou pela Comissão de Cultura da Casa, reclamou o vereador Arlindo Siqueira. Graça Fonseca, também contrária ao projeto e membro da Comissão de Legislação e Justiça, não deu parecer. Mesmo assim o projeto foi colocado em votação no plenário e aprovado por 9 votos a 7.

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Para Marcelo Soares, a Lei do Carnaval, como foi sancionada, 'persegue alguns grupos'. Ele argumenta que o que o motivou a apresentar as mudanças foi "acabar com um conflito na legislação", pois a Lei do Carnaval contradiz a Lei de Uso e Ocupação do Solo, que permitiria os eventos em ruas específicas.

Soares explica que a alteração se refere apenas às ruas do Sol e do Farol, às avenidas Joaquim Nabuco, Sigismundo Gonçalves e Santos Dumont, e à Estrada do Bonsucesso, que eram liberadas para os camarotes no texto original da Lei do Carnaval, mas foram suprimidas, fazendo com que a proibição fosse estendida para todo o sítio histórico e seu entorno. "Os camarotes na cidade alta continuam proibidos", afirmou, em entrevista por telefone ao LeiaJá.

O presidente da Câmara Municipal reclamou que ele mesmo quis realizar uma Marcha para Jesus em Olinda, mas foi informado que a prefeitura não permitiria por conta da restrição legal. Soares afirmou ainda que Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com ministério Público não resolve o conflito entre as duas leis.

Questionado sobre se foi procurado por empresários e produtores que se teriam se sentido prejudicados com a proibição das casas-camarotes, Marcelo Soares foi enfático: "Não conheço nenhum produtor de camarote. Eu nem brinco Carnaval e não frequento nenhum camarote". "O Carnaval de Olinda é plural. Um carnaval fechado que não prejudique a população e não decaracterize o carnaval não tem por quê ser proibido", finalizou.

O projeto agora vai para a sanção do prefeito Renildo Calheiros. Diferentes organizações, como a Sociedade em Defesa da Cidade Alta - Sodeca e o coletivo Modifique, já se articulam para pressioná-lo a não sancionar o texto e tiveram uma reunião no Centro de Cultura Luiz Freire na noite desta terça (15) para definir estratégias.

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O processo de cadastramento para agremiações que pretendem sair durante o Carnaval do Recife já foi iniciado. A Prefeitura, através da Secretaria-Executiva de Controle Urbano (Secon), receberá as inscrições até 30 de novembro.

Em seguida, os pedidos serão analisados por: Secon, Fundação de Cultura, Polícia Militar e CTTU.

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Os interessados devem entrar no site da Prefeitura e acessar o banner.

A 114 dias do sábado de Carnaval de 2016, a Secretaria de Defesa Social (SDS) do Estado já planeja os procedimentos organizacionais e de controle de agremiações que animarão as ruas da Região Metropolitana do Recife (RMR) e Interior. Em coletiva realizada nesta quinta-feira (15), o órgão informou que responsáveis pelas agremiações têm até 30 de novembro para pedidos de policiamento. 

“Esse é o prazo para informar às prefeituras todas as informações necessárias para solicitar apoio. Por exemplo, os camarotes precisam estar prontos até 4 de janeiro para inspeção dos órgãos competentes”, afirmou o coronel Gilmar de Araújo, presidente do Grupo de Trabalho Operacional (GTOp Carnaval 2016) montado pelo Governo do Estado exclusivamente para o período carnavalesco. 

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Segundo o secretário-executivo da SDS, Rodrigo Bastos, ainda não há o planejamento final pronto, apenas uma antecipação ao calendário de ações já que o Carnaval de 2016 é “mais cedo”. “Terça-feira de Carnaval é 9 de fevereiro, ou seja, muito no início do ano. Isso não é fácil para a administração estadual. Esta coletiva é para apresentar os prazos, o cronograma a ser observado por todos nós”, disse Bastos. 

O planejamento prévio também serve para não se repetir o que aconteceu no ano passado, quando a maioria dos pedidos de policiamento foi realizada durante o período carnavalesco. Também foi estabelecido pela SDS o limite no número de trios elétricos, conforme o tamanho da agremiação: dez, cinco ou três trios elétricos para, respectivamente, agremiações de grande, médio e pequeno porte.

Os trios elétricos serão inspecionados pelo Corpo de Bombeiros e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) de 15 de novembro a 15 de dezembro. Com exceção do Galo da Madrugada, as demais agremiações só podem desfilar por um percurso máximo de 2,5 km. 

A polícia informa que os responsáveis pelos blocos de rua devem entrar em contato com os batalhões de polícia da região de onde sairá a agremiação. Um e-mail também está disponibilizado para dúvidas e outras informações desejadas pela população. 

Apesar de o Corpo de Bombeiros ter garantido que a fiscalização, realizada na manhã deste sábado (31), foi a última vistoria antes do bloco Virgens de Verdade Abraço Brasil, proprietários dos camarotes interditados afirmaram que uma nova avaliação será realizada no final da tarde deste sábado. Na ação efetuada no início do dia, quatro dos principais camarotes do bloco – Brahma, Samba Lounge, Tá Lelé, Tá Maluco e Camarote da Ostentação – foram taxados com irregularidades. 

Segundo Rodrigo Baracuí, um dos organizadores do Virgens Abraça Brasil, desde quarta (28) todas as documentações foram entregues à Secretaria de Planejamento e Controle Urbano, mas alguns reparos precisaram ser feitos de última hora. “Houve realmente umas pequenas falhas na montagem do palco, o isolamento de algumas áreas que também ainda não tínhamos feito, mas iríamos fazer hoje. Os Bombeiros interditaram parcialmente e confirmaram que até 17h deste sábado voltariam para uma nova vistoria”, revelou Baracuí. 

Horas após as interdições, a montagem das estruturas dos camarotes caminhava tranquilamente, como se não houvesse preocupação com a ação da Prefeitura. “Eles não podem embargar um evento deste. A Prefeitura está tentando inviabilizar nosso bloco este ano, mas estamos dentro da lei. Está tudo resolvido e amanhã todo mundo pode ter certeza que o bloco acontecerá normalmente”, explicou Rodrigo Baracuí. 

A reportagem do LeiaJá tentou um novo contato com o Corpo de Bombeiros e com a Prefeitura de Olinda, para confirmar as novas vistorias, mas não obteve resposta com nenhum dos órgãos. 

A Casa Vitabrasilnet chega a sua 5ª edição no Carnaval de Olinda neste domingo (2) e segunda (3), a partir das 10h, com o tema Oásis em meio a Folia. O evento surgiu com o objetivo de interagir com os funcionários e foi crescendo a cada edição.

"Queríamos brincar com os funcionários e fizemos a primeira edição para interagir. Nos outros anos, fomos abrindo para clientes e cresceu tanto que se tornou um evento exclusivo do Carnaval de Olinda", conta Igor Numeriano, organizador do evento. O espaço irá funcionar na casa do Mourisco, na entrada da Cidade Alta.

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O camarote funciona durante dois dias da festa de momo, o domingo e a segunda. "Observamos que são os dias mais movimentados e resolvemos só promover o evento nesses dois dias e a escolha foi bem aceita pelo público", acrescenta Igor. No domingo (2) se apresentam na casa o DJ Marlboro, Helton Lima, Axé Camaleão, DJs Royal e Igor N. Na segunda (3) as bandas Swing do Amor, Banda Leva, Soul Sertanejo e os DJs Guto Potter e Viral animam os foliões.

Infantil

Para os pais que não querem perder a folia, o local conta com um espaço especializado para as crianças, com brincadeiras e diversão garantidas. "Vimos a necessidade de criar o espaço, então contratamos recreadores para animar o Carnaval das crianças e para os adultos se divertirem também. A iniciativa funcionou muito bem nas duas edições anteriores", finaliza o organizador.

Os ingressos custam R$ 60 (dia) e R$ 100 (casadinha) e podem ser adquiridos no Ponto do Açaí e nas lojas Vitalbrasilnet.

Serviço
Casa Vitabrasilnet
Domingo (2), Segunda (3)
Casa do Mourisco (Carmo, Olinda)
R$ 60 (dia) e R$ 100 (casadinha)
(81) 3265 0003

À frente da Secretaria de Patrimônio e Cultura de Olinda (SEPAC) desde janeiro de 2013, Lucilo Varejão é um defensor do sítio histórico e do carnaval tradicional de Olinda. Além de ocupar outros cargos, como uma cadeira na Academias de Letras de Olinda e Recife, ele é presidente do Conselho de Preservação dos Sítios Históricos de Olinda e membro do Conselho de Cultura do Recife. Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, Lucilo falou sobre os principais projetos em andamento na secretaria e da reforma de equipamentos importantes como o Cine Teatro Olinda, o Cine Duarte Coelho, o Teatro do Bonsucesso e o Mercado Eufrásio Barbosa, espaços que sofrem há anos com o abandono. Além disso, o secretário também conversou sobre assuntos relacionados ao Carnaval de Olinda, como o orçamento deste ano, novidades na programação, e a instalação de camarotes e áreas VIPs na Cidade Alta. No fim da entrevista, Lucilo convida o folião, com o 'espírito liberado', a “Se divertir e aproveitar as cores, a música e, no nosso caso, as mulheres bonitas. Isso é o que interessa”. Confira:

Quais são os principais projetos em andamento na SEPAC e quais são as prioridades da gestão?

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Nós temos duas vertentes. A primeira é a conservação de um patrimônio histórico tombado. E dentro do patrimônio tombado nós temos este ano 14 projetos do PAC voltados para a reforma e conservação dos monumentos históricos. Do lado da Cultura, nós estamos no período de carnaval. Queira ou não queira, talvez o Carnaval de Olinda seja hoje um dos maiores do Brasil, tendo em vista que no ano passado nós recebemos nessas ruelas estreitas 2,5 milhões de foliões. Com isso dá pra imaginar o tamanho da festa. E uma grande vantagem é que a violência tem assolado o país, mas durante todo o período do Carnaval nós não tivemos um só homicídio nem lesão corporal. A grande característica de Olinda é que é um carnaval espontâneo, que se manifesta por si só. As pessoas vão às ruas, organizam seus blocos e troças, seja formal ou informalmente. E isso faz a beleza de toda a festa. Na realidade, o carnaval é a maior festa que temos no nosso calendário de atividades, que segue durante todo o ano.

Vocês tem seguido as orientações do Plano Municipal de Cultura?

O Plano Municipal de Cultural por sinal pra nós é uma grande diretriz, porque ele foi feito democraticamente com todos os segmentos e nós temos seguido juntamente com o próprio conselho e a coisa está funcionando bem.

Como anda a reforma no Cine Teatro Olinda? Qual a previsão de inauguração do espaço?

Toda obra civil de engenharia, que é o que competia à Prefeitura de Olinda, já está concluída. No momento a obra está nas mãos do IPHAN porque ele é o responsável pelo mobiliário, pela instalação das poltronas e do ar-condicionado. Estamos aguardando essa conclusão e eu acredito que em meados de 2014 tenhamos aquele cinema-teatro funcionando. Obra pública depende de vários processos burocráticos e isso tudo faz com que a gente não se precipite. É preciso que tenhamos o equipamento pronto para então convidarmos toda a classe artística envolvida e fazer um planejamento da gestão do local.

E o Cine Duarte Coelho?

Ele está num daqueles projetos do PAC que citei. Será uma obra magnífica, um teatro para 200 a 300 lugares, e teremos, além de camarins masculinos e femininos, uma estrutura para cursos de cinema e animação. É uma obra realmente grandiosa e cujo projeto está agora nos trâmites finais para que a gente possa dar o pontapé inicial. Eu espero que ainda em 2014 tenhamos todo o planejamento pronto para saber quando começamos as obras.

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E o Teatro do Bonsucesso?

Está praticamente pronto. O único problema que estamos tendo agora é que, às vésperas da inauguração. descobrimos um foco de cupins nas vigas principais. Estamos fazendo algumas análises com engenheiros especialistas para saber de que maneira vamos solucionar estes problemas e tocar para a inauguração. Olinda é uma terra cheia de verde, de árvores, de quintais, e cupim não é uma coisa simples de acabar. Na hora que estamos com o teatro concluído aparece isso e não se sabe o perigo que ele está passando. Então a data da inauguração eu só vou poder dizer quando a gente tiver tudo isso concluído, e não há previsão.

E como anda a reforma do Mercado Eufrásio Barbosa?

Tivemos uma grande polêmica com essa reforma, por ser um centro cultural, mas que hoje vai contemplar também a vontade de alguns segmentos da população. Esse projeto realmente foi concluído, o dinheiro está garantido. Mas até agora apenas a nossa parte foi feita e a obra será do Governo do Estado. Inclusive na próxima semana haverá uma reunião entre a Prefeitura de Olinda e a Secretaria de Turismo de Pernambuco cuja pauta é o mercado. Eu não posso adiantar qual é o assunto. 

O Teatro Santa Cruz será reaberto?

Ele está dentro do mercado e logicamente será contemplada com as obras da reforma.

Sobre o Carnaval de Olinda, qual o orçamento deste ano?

Eu não posso lhe dizer de antemão qual o orçamento porque estamos inclusive em fase de captação. Logicamente o grande patrocinador já é conhecido, foi feita uma licitação pública para isso, e foi ganha pela AmBev. Além disso, há um repasse do Governo do Estado e de outras instituições. Como ainda estamos negociando, alguns já definiram valores, outros ainda estão a definir, mas em geral a despesa do Carnaval é uma coisa muito alta e geralmente fica em 50% público e 50% privado.

O que já tem de patrocínio garantido? A AmBev ou o Governo do Estado já anunciaram algo? 

A AmBev, por exemplo, vai apoiar com R$ 4 milhões. Já o Governo do Estado ainda está negociando com a gente.

Quais são os apoios que vocês tem oferecido às agremiações?

Nós temos três tipos de apoio, isso a grosso modo, porque existem apoios são dos mais diversos. Na hora que eu coloco um som é um apoio, na hora que eu coloco um palco é outro. Mas principalmente nós cedemos as orquestras para algumas agremiações, algumas tem convênio com a gente e outras tem contrato. Isso tudo é bem variado.

Como está a montagem da programação do Carnaval de Olinda deste ano?

Estamos atrás de recurso e por conta disso ainda vamos fechar a programação. Mas posso adiantar, por exemplo, que na abertura do Carnaval de Olinda teremos o tradicional show de Alceu Valença. Patusco também estará conosco, entre outras agremiações. Acredito que segunda (10) ou terça-feira (11) eu já deva ter essa grande completamente fechada. Mas temos mais de 600 agremiações desfilando no Carnaval de Olinda. Vários polos, muito movimentados, como Rio Doce, Salgadinho, o Polo Samba que fazemos no Alto da Sé, e o de Amaro Branco.

Eventos privados durante o Carnaval dividem opiniões

Vocês lançaram uma portaria na última quarta (5) com algumas exigências para as festas privadas que vão acontecer no Carnaval de Olinda. Fale um pouco sobre isso.

A questão dessas casas chamadas camarotes é na realidade muito particular. No ano passado houve talvez uma meia dúzia de casas que tentaram organizar esses eventos. Nós temos uma legislação que dura o ano todo, que é a lei de preservação do sítio histórico, e que prevê determinadas coisas. Além disso, a gente tem uma portaria federal que regula os eventos públicos e temos uma lei estadual. Eu recentemente editei, juntamente com o secretário de Controle Urbano de Olinda, uma portaria, que foi lançada na última quarta-feira (5) em que a gente congrega todas essas diretrizes municipais, estaduais e federais para facilitar a vida daqueles que têm interesse em realizar essas tais casas-camarotes. O problema é que neste ano houve uma proliferação imensa dessas casas e elas, na sua maioria, são espaços totalmente irregulares e que nunca nos procuraram. Como é que a gente sabe disso? Em algumas casos a gente descobre num panfleto, outros na internet, seis, cinco, quatro dias antes da festa acontecer, sem a menor licença. Mas nós vamos lá e interditamos, porque o produtor tem que dar uma entrada numa documentação e atender a todos os trâmites de regras de segurança, seja do Corpo de Bombeiros, do IPHAN, da portaria do Ministério da Justiça, das próprias leis do sítio histórico do município.

Grande parte destas festas está sendo realizada de forma irregular. Se há um produtor, que é responsável por esse tipo de evento, e alguém compra, esta pessoa está cometendo a mesma infração. Não é responsabilidade nossa. Quando a gente compra um ingresso é preciso que tenha um alvará de autorização. Nós não somos contra. Apenas queremos que o sujeito cumpra todos os trâmites que a lei manda. É uma questão de segurança do próprio folião e é uma questão de preservação do próprio patrimônio. Afinal de contas é uma cidade tombada que tem regras e nós precisamos respeitar também o direito do morador. Não pode qualquer pessoa criar um evento imenso, com milhares de pessoas, sem hora pra terminar, e que não atenda às regras de segurança. Hoje o sujeito tem até o dia 10 de fevereiro, o decreto está ai, e até lá ele dá entrada munido de toda a documentação. E essa documentação é analisada pelo Conselho de Preservação dos Sítios Históricos. Se for negado, está encerrado, não vai acontecer. E, se for aprovado, virá para que a secretaria dê o aval, encaminhe depois para uma vistoria dos órgãos competentes como o IPHAN, os Bombeiros, a própria SEPAC e Controle Urbano, entre outros, e ele terá então o alvará e poderá vender o seu ingresso. Inclusive hoje, de acordo com a portaria, para ele realizar uma festa dessas é preciso que ele saiba da limitação do número de pessoas que comporta o lugar e que ele tenha um contador das pessoas que entram na festa, para que se possa ter o verdadeiro controle. Fora isso uma série de outras exigências que estão na lei e que não é nada demais. A portaria não trouxe nenhuma novidade.

Uma coisa que estamos exigindo também e que sempre se exigiu é a questão da acústica. Já imaginou um morador da região com a vizinhança fazendo festa até às 4h da manhã? Uma vez na vida a pessoa suporta, mas todo sábado e domingo? Mas se cumprir as regras está tudo certo e isso é até bom porque movimenta a cidade, traz o turista, o jovem, mas é preciso cumprir regras e estamos aí vigilantes para que todas sejam cumpridas. Se fizer irregularmente, nós encerramos o evento no meio e autuamos com multa e fechamento da casa. Tem o exemplo do ano passado de uma casa bem conhecida que vendeu os ingressos e que a gente só tomou conhecimento do evento dois dias antes. E ia acontecer numa casa quase desabando. Os produtores queriam colocar o palco embaixo de uma ruína de dois ou três andares. Imagina uma nova Kiss por aqui?

E como é feita essa fiscalização?

A fiscalização é feita por um pessoal daqui treinado e competente que quando recebe denuncias ou descobre as festas vai conferir e toma as providências.

O prazo poderá ser prorrogado?

De jeito nenhum, porque isso não é nenhuma novidade. As leis já existem e são regulamentos para o ano todo. Nós apenas relembramos na portaria de que existem determinados limites em função de determinadas leis já existentes.

Qual a sua opinião quanto aos espaços Vips no Carnaval de Olinda? Você acha que eles vão mudar a cara da festa?

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Nós estamos muito vigilantes porque muitas delas realmente não acrescentam em nada. É o que eu disse no início. O Carnaval de Olinda é antes de tudo um carnaval espontâneo, de rua, de cores e desfiles. Em alguns casos um ou outro camarote acrescenta alguma coisa, mas na sua maioria são de interesse de um público que não frequenta a cidade. Eu particularmente acho que a maioria delas não acrescenta algo a Olinda. A gente precisa preservar o carnaval que não precisa comprar uma abadá, uma corda, ter um trio elétrico estourando seus ouvidos. Ao contrário. Você veste o que quer, monta seu bloco que pode se transformar em algo centenário. Eu sou mais favorável a isso, agora, lógico, se uma casa ou outra quer se instalar e ela segue os trâmites legais, a lei permitindo, a gente não pode interditar. Mas o que tiver de regular nós vamos nos fazer presentes e não permitiremos.

A 'camarotização' do Carnaval de Pernambuco

Falando ainda sobre o carnaval, vocês vão seguir à risca a lei estadual que proíbe som após as 2h e que tem gerado polêmica?

Houve uma discussão muito grande sobre o assunto. Mas oficialmente nós não estamos exigindo. Agora, claro, determinados eventos a gente tem negociado o horário. Você não pode impedir o Homem da Meia-Noite, por exemplo, porque ele não é um evento fixo, é um evento de arrastão, de chão, de rua. Já é uma tradição e a festa não acontece na sede, ele percorre as ruas e o povo espera. É um evento itinerante, diferente de um ponto fixo que causa um transtorno imenso no entorno.

Qual o diferencial do Carnaval de Olinda?

O Carnaval de Olinda tem transcorrido com muita tranquilidade. Um grande problema tem sido os casos isolados de galeras que se encontram. Mas em relação a isso temos um esquema bem montado com a Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Municipal. O Carnaval tem transcorrido nessa paz que eu falei. Diariamente você encontra homicídios por todo o Brasil e inclusive em Olinda, mas durante o Carnaval você não tem uma ocorrência. Isso prova que o folião veio e provavelmente virá novamente em 2014 com o espírito liberado para se divertir e aproveitar as cores, a música e, no nosso caso, as mulheres bonitas. Isso é o que interessa.

O investimento em camarotes e espaços VIPs durante o Carnaval pernambucano tem sido uma tendência nos últimos anos, principalmente em focos de animação como a Cidade Alta de Olinda e o Bairro do Recife. Tais eventos estão dividindo opiniões de produtores, artistas, foliões e representantes do poder público. Se de um lado há os que acreditam que estes espaços retiram a essência da festa momesca do Estado, do outro estão os que defendem as áreas VIPs como atrativos turísticos para o carnaval local.

Na Cidade Alta de Olinda, por exemplo, mais especificamente nos 10.000m² de área do Colégio São Bento, será realizado o Carvalheira na Ladeira, instalação que conta com atrações locais e nacionais nos quatro dias de folia. Segundo o empresário Eduardo Carvalheira, há um certo preconceito quando o assunto é evento privado no carnaval. “Isso soa com um ar meio separatista, como se quiséssemos nos afastar da multidão. É bom deixar claro que não queremos isso. Nossa proposta é tentar montar em primeira mão um evento nacional. Nosso foco é o turista, não o público nativo, e pra se ter ideia quase 50% dos ingressos foram vendidos para pessoas de fora do Estado”, revela o produtor ao LeiaJá

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“Existe um folião turista que tem medo de ficar na rua em Olinda, assim como ele tem medo de ficar na rua em Salvador e em outras cidades. Mas vamos oferecer para eles uma estrutura que pode ser usada como base e com acesso controlado. Ou seja, o turista vai poder conhecer o Carnaval de Olinda em segurança e com conforto, bem como assistir às apresentações de atrações nacionais, como Jorge Ben Jor, e locais, como Eddie e Otto, além de vários grupos carnavalescos”, completa Eduardo.

O Carvalheira na Ladeira não é o único evento particular no Carnaval de Olinda. Estão confirmados outros quatro eventos privados de grandes proporções na Cidade Alta. Um deles é a Casa da Brahma, com shows de Nação Zumbi (1º de março) e O Rappa (3 de março). Tem também o Casarão do Bonfim, a ser realizado nos dias 2 e 4 de março, e que segundo a assessoria vai seguir os moldes dos carnavais de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. Já a Casa da Skol conta com uma programação durante os quatro dias de folia. E, por fim, a Casa Esquenta vai levar ao público shows de axé, brega e orquestras de frevo nos dias 2 e 3 de março.

De acordo com Maurício Galvão, secretário de Turismo de Olinda, estes espaços são importantes porque aumentam a circulação de turistas pela cidade. “É mais do que um camarote. A pessoa pode sair e participar do carnaval e isso faz com que seja possível trazer o turista pra cá, principalmente aquele de maior poder aquisitivo e que quer mais conforto”, opina o secretário. “Isso existe muito em Salvador, mas em Olinda estes eventos também já estão se consolidando”, conclui Maurício. 

Segundo a Secretaria de Planejamento e Controle Urbano de Olinda, alguns produtores ainda não deram entrada na documentação necessária para liberação do alvará de funcionamento. Se as solicitações não forem atendidas, os eventos podem deixar de ser realizados e, caso aconteçam sem o alvará, os responsáveis responderão a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) ou até criminalmente. A licença de funcionamento, no entanto, só será liberada quando os produtores apresentarem, com até uma semana de antecedência ao evento, uma série de documentos como certificado do Corpo de Bombeiros, planta e projeto acústico e de segurança do imóvel – destacando as saídas de emergência. Um detalhe é que a portaria de número 3.083/2013 do Ministério da Justiça determina que o número do alvará e a validade do documento devem estar presentes nos materiais de divulgação, ingressos e na entrada do estabelecimento onde acontecerá a festa.

Também produtor de eventos, Jarmeson de Lima, do Coquetel Molotov, acredita que a 'camarotização' nas festas de momo é um fenômeno desnecessário. “Já existe muita festa gratuita durante este período e tornar a prática sedutora ao público é uma tendência negativa para o carnaval em si. Essas coisas prejudicam o carnaval, que fica povoado de pequenas ilhas de camarotes. Tem também a área VIP no Marco Zero, que só faz aumentar. Pra mim, tais eventos não acrescentam em nada porque carnaval é essencialmente uma festa de rua”, comenta Jarmeson.

A 'camarotização' do carnaval pernambucano

A publicitária e produtora cultural Andréa Luna também discorda da realização de eventos privados duarnte o período carnavalesco e diz que a Prefeitura de Olinda colocou os interesses comerciais acima dos valores culturais. “Ela não paga bem as subvenções para os blocos no carnaval. Eles tocam, gastam, se organizam e recebem só no São João. O carnaval é lindo mesmo assim, mas a Prefeitura deveria se preocupar mais com a cidade e com a preservação dos nossos valores culturais, ao invés de incentivar essas festas fechadas excludentes”, argumenta.

No Recife, de acordo com a Secretaria de Controle Urbano da cidade, foi realizada na última quarta-feira (22) uma reunião com mais de 30 produtores envolvidos com os camarotes do Carnaval da cidade, concentrados no Galo da Madrugada e no Bairro do Recife. Até o dia 14 de fevereiro eles devem entregar um termo de regularidade do Corpo de Bombeiros atualizado, o laudo de liberação da Vigilância Sanitária, laudo do técnico responsável pela parte elétrica, apresentação do termo de responsabilidade e capacidade máxima de pessoas. Sem esses requisitos, não serão concedidas licenças para funcionamento. Caso algum camarote descumpra alguma dessas regras estará sujeito a multa e interdição do espaço.

Um camarote que estava para ser realizado na Praça do Marco Zero, o Camarote Seu Boteco, no Armazém 12, pode não acontecer mais segundo a assessoria da produtora Onzex - que também não deu mais detalhes. De acordo com o Porto do Recife S/A, o armazém, que agora é de uso privado e faz parte do consórcio Porto Novo Recife, está em obras e não há previsão de quando elas serão concluídas porque falta a liberação de algumas licenças ambientais.

Felipe Carreras, secretário de Turismo e Lazer do Recife, não vê problemas na realização destes espaços. “A gente tem o carnaval mais democrático do Brasil e os eventos privados são uma opção, não só para os turistas, mas para a população em geral. Na medida em que a iniciativa privada coloca opções de conforto eu vejo com bons olhos e acho que só tem a somar, até porque os camarotes não atrapalham a mobilidade das pessoas”, avalia o secretário.

Já o maestro Ademir Araújo não compartilha da mesma ideia. Conhecido como maestro Formiga, ele é uma sumidade do frevo e da música local. “Eu acho que tem que diminuir essa quantidade de camarotes. Tem que colocar o povo na rua. O Frevo é que nem construção e se não tiver uma base forte quando começar a colocar mais camarote vai abrir espaço para a chegada dos trios elétricos. Eu não tenho nada contra o trio, só acho que o artista e o Frevo têm que estar mais próximos do público. Como é que pode você querer levantá-lo como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade fazendo essas coisas?”, questiona o maestro, referindo-se ao título concedido pela UNESCO para o ritmo pernambucano.

Novas regras impostas para o funcionamento dos camarotes no percurso do Galo da Madrugada. A Secretaria-Executiva de Controle Urbano (Secon) reuniu, nesta quarta-feira (22), cerca de 30 representantes dos camarotes e apresentou as medidas de organização e segurança para o mais importante bloco de carnaval do Estado. 

Será obrigatória a apresentação do termo de regularidade do Corpo de Bombeiros atualizado, bem como o laudo de liberação da Vigilância Sanitária e o laudo do técnico responsável pela eletricidade do espaço. Os proprietários também precisam apresentar o termo de responsabilidade e capacidade máxima de pessoas. Sem tais requisitos, as licenças para funcionamento não podem ser concedidas.

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A Secon afirmou que caso algum camarote descumpra uma destas regras, os responsáveis ficam sujeitos a multas e o espaço pode ser interditado. O prazo para dar entrada no pedido de liberação é 14 de fevereiro, na 1ª Gerência Regional da Secretaria, localizada na Rua do Progresso, bairro da Boa Vista. O atendimento será feito nos expedientes da manhã e da tarde. 

Também foi solicitado aos proprietários dos camarotes o contato dos estabelecimentos que fornecerão alimentos. A Vigilância Sanitária pretende realizar uma capacitação com todos os envolvidos com a gastronomia da festa.

Com informações da assessoria

Ficou definido em reunião realizada na Prefeitura do Recife (PCR), nesta segunda-feira (28), que todas as casas noturnas e camarotes de Carnaval da cidade irão passar por uma rigorosa vistoria. O encontro foi convocado pelo prefeito Geraldo Júlio após o incêndio que vitimou pelo menos 231 pessoas em uma boate em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, na madrugada desse domingo (27).

A ação reuniu representantes da Diretoria de Controle Urbano (Dircon), o Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBM-PE) e a Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir) que se comprometeram em fazer um levantamento de todos esses espaços. Posteriormente, as casas, inclusive as que já foram inspecionados recentemente, serão fiscalizadas. Caso seja identificada qualquer irregularidade, os estabelecimentos serão fechados. 

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“Se as casas não dispõem no mínimo do que a legislação requer elas serão interditadas pela Dircon e não poderão funcionar”, garantiu o secretario de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga. De acordo com ele, não se sabe o número, mas é presumível que vários estabelecimentos não tenham licença devidamente atualizada ou estejam em débito com o código da prefeitura, da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros. 

Na próxima quarta-feira (30) todas as montadoras de estrutura, palanques para o Galo da Madrugada e os patrocinadores desses camarotes serão convocados pela prefeitura. Até a sexta-feira (1°), essas empresas deverão entregar ao Corpo de Bombeiros todo o projeto de engenharia para montagem desses espaços. “Quem fugir desse prazo não poderá montar os camarotes para o Carnaval. Tudo isso será cobrado para que possa se evitar qualquer deslize e garantir a segurança aos frequentadores”, afirmou Braga.

Legislação – Além da série de fiscalização que deverão ocorrer nos próximos dias, a reunião realizada nesta segunda-feira definiu que será realizada a compatibilização da legislação estadual com a municipal. “Vamos compatibilizar exigências como a quantidade de pessoas, algum dispositivo e forma de construção para que as novas obras estejam submetidas a uma mesma norma”, explicou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Casa Nova. 

Para funcionar, uma casa noturna precisa atender alguns requisitos, que variam de acordo com o tamanho do estabelecimento. “São itens de segurança como saída emergência com portas que abrem para fora com barra antipânico, a largura e quantidade dessas portas são em função do número de pessoas, corredores de acesso, iluminação de emergência, sinalização e extintores”.

Durante a reavaliação dos códigos de segurança, serão implantadas novas exigências, que de acordo com o coronel, podem solicitar a implantação de uma brigada de incêndios nas boates. “Também é preciso saber se as pessoas que trabalham nesses espaços estão qualificadas para usar esses equipamentos”, concluiu.

A Arena Pernambuco ainda não foi inaugurada, mas os torcedores já podem adquirir os melhores lugares no estádio a partir desta terça-feira (4). O Clube Arena Prime foi lançado na manhã desta terça, na loja oficial do serviço, no Shopping Recife e contou com a presença do diretor presidente do Consórcio Arena Pernambuco, Marcos Lessa, e o diretor de marketing André Sá.

Os interessados em adquirir os camarotes e assentos premium receberão benefícios exclusivos, os compradores terão direito a estacionamento exclusivo, bares e restaurantes climatizados, entrada vip, além de assentos marcados.  “A principal mudança desses assentos é que terão uma estrutura diferenciada, onde os torcedores ficarão mais próximos do campo, como é visto na Europa”, disse Marcos Lessa.

Esse novo modelo é inspirado no programa de hospitalidade do estádio de Wembley, na Inglaterra. A ideia é criar uma nova forma de viver o futebol, que vai além dos 90 minutos de jogo e passa para serviços exclusivos e de alta qualidade.

Serão disponibilizados 106 camarotes para o público e sua aquisição deverá ser feita por períodos de um, três ou cinco anos. Os preços variam entre R$ 87.500 a R$ 250 mil por ano.  Os assentos Premium variam entre R$ 4.750 e R$ 5.250 e os Premium Deck entre R$ 4.250 e R$ 5.250 anuais.

Evento-teste e Náutico

O primeiro evento-teste será realizado no dia 14 de abril, mas outros testes podem ser realizados antes da inauguração oficial. “Poderão ser realizados de três a cinco eventos, mas todos serão jogos, os eventos musicais deverão acontecer depois da Copa das Confederações. Ainda não sabemos quem irá jogar poderá ser um jogo do Pernambucano, com ou não a equipe do Náutico ou até mesmo da Seleção. Temos até o dia 27 de maio para conferir todos os detalhes da Arena”, conta o diretor, Marcos Lessa.

O contrato com Náutico já foi assinado e terá duração de 30 anos. Os jogos poderão ser realizados a partir de julho de 2013, os alvirrubros terão acesso aos novos assentos e a área dos camarotes, mediante a compra dos pacotes.

“Apesar de um contrato com o Náutico já ter sido fechado, estamos avançando as negociações com o Sport e até dezembro teremos um aposição do clube, a proposta para eles são de apenas 5 anos, que seria o tempo  de construção da Arena da Ilha do Retiro, disse. “Com o Santa Cruz ainda estamos tentando negociar e o tempo também será menor em relação ao do Náutico, completa.

 

 

A Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (SUCOM) determinou que os donos dos camarotes espalhados nos principais circuitos carnavalescos de Salvador, (Campo Grande) e Dodô (Barra-Ondina), têm até apróxima quarta-feira (7) para realizar os desmontes.

De acordo com a assessoria da instituição, os empresários que não retirarem os camarotes no prazo determinado pagarão uma multa no valor de R$ 2.040, 23 por dia.

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Por conta da montagem dos Camarotes do Carnaval 2012, o Grande Recife Consórcio de Transporte vai alterar provisoriamente o ponto de embarque e desembarque de cinco linhas e 60 ônibus, que trafegam no sentido subúrbio/cidade na avenida Guararapes. Devido à instalação das estruturas, a pista lateral da vida, em frente ao antigo Trianon, será interditada.

As mudanças começaram a valer desde ontem (11) e se estenderão até o desmonte das estruturas, após o período carnavalesco. As cinco linhas que param na pista lateral, irão trafegar pelo canteiro central da avenida Guararapes, utilizando a parada já existente no local. As linhas são: As linhas são: 313-San Martim (Abdias de Carvalho), 315-Bongi, 321-Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho), 324-Jardim São Paulo (Piracicaba) e 437-Caxangá (Conde da Boa Vista).

De acordo com o Grande Recife, os usuários estão sendo informados da alteração através de cartazes fixados nos 60 coletivos das linhas envolvidas na operação e nas três paradas interditadas. Mais informações sobre a mudança podem ser obtidas na Central de Atendimento ao Cliente, pelo número 0800 081 0158, ou através do site do Grande Recife.


Confira a lista de linhas que param em frente ao Trianon e serão relocadas da pista lateral para o canteiro central:

313– San Martin (Abdias de Carvalho)
315– Bongi
321– Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho)
324– Jardim São Paulo (Piracicaba)
437– Caxangá (Conde da Boa Vista)

Parada Provisória: Av. Guararapes, primeiro ponto de parada no canteiro central, em frente ao antigo Trianon.

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