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Na noite dessa terça-feira (14), o vereador do Recife Osmar Ricardo (PT) sofreu um princípio de infarto e precisou ser hospitalizado. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (15) pela assessoria de imprensa do parlamentar, que passa bem, com estado de saúde estável.

Informações preliminares dão conta de que, por volta das 14h, o vereador precisou entrar no bloco cirúrgico para se submeter a um cateterismo. É possível que ele precise ainda passar por uma angioplastia.

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Osmar Ricardo se encontra internado no Hospital São Salvador, no Bairro Novo, em Olinda. “Agradecemos todo o apoio e carinho recebidos até agora. Pedimos a todos e todas energias positivas para que o nosso vereador possa voltar para casa, o mais breve possível”, diz nota divulgada pelos assessores do político.

Após a intensificação das rusgas entre o presidente Jair Bolsonaro com o próprio ministro da Saúde, Luiz Mandetta, o jornal O Globo publicou que Mandetta deve ser exonerado ainda nesta segunda (6). Quando a notícia foi publicada, o presidente já havia se reunido com o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), cotado para assumir a pasta. Mas quem é Osmar Terra? Médico e contrário ao isolamento social, o deputado vem fazendo diversas críticas à estratégia preventiva adotada em todo mundo, o que agrada Bolsonaro.

Ex-prefeito de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, Terra já foi ministro em duas ocasiões. Primeiro, assumiu a pasta de Desenvolvimento Social, no governo Temer. Depois, foi convidado pelo próprio Bolsonaro a assumir o Ministério da Cidadania, sendo substituído por Onyx Lorenzoni. À época, interlocutores palacianos haviam repercutido o desempenho ruim do gaúcho diante da pasta: a fila do Bolsa Família, por exemplo, chegou a 1 milhão de pessoas depois de maio, quando estava zerada.

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Na verdade, antes da exoneração, especulava-se que Terra poderia deixar o Ministério da Cidadania devido às acusações de que a pasta havia contratado uma empresa de informática que, segundo a Polícia Federal, foi usada para desviar R$ 50 milhões dos cofres públicos entre 2016 e 2018. Outro mal-estar, de cunho pessoal, pode ter sido determinante para o rompimento entre Terra e Bolsonaro: correram notícias de que o então ministro manteria uma suposta relação extraconjugal com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Negacionismo?

Terra é visto ainda, por setores mais progressistas, como um negacionista da ciência. “A ideia de fazer quarentena para reduzir a velocidade e ‘achatar’ a curva de aumento de casos,não funcionou em nenhum país do mundo nesta epidemia!  Estão  submetendo a população a enormes sacrifícios por uma teoria sem resultados práticos!”, alardeou o deputado em seu Twitter, em que divide a foto de perfil com o presidente Bolsonaro.

A rede social de Terra, aliás, tornou-se um repositório de questionamentos à política de isolamento social e de contraponto ao trabalho de Mandetta. Também lá, o deputado rasga elogios ao presidente: “Está na hora dos governadores ouvirem o Presidente e acertarem com ele  o fim dessa quarentena sem resultados”, postou em 4 de abril. O deputado, que chama a quarentena adotada pelo país de “radical” e “inócua”, também fez críticas à Organização Mundial de Saúde (OMS), a qual disse estar “colocando o corpo fora” do isolamento horizontal.

Este não foi seu primeiro atrito com a comunidade científica. Em 2019, Terra atacou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e disse que não via “validade científica” em um estudo sobre drogas desenvolvido por três anos pela instituição, com aporte de 500 pesquisadores e 16 mil entrevistas. “Eu não confio nas pesquisas da Fiocruz. Se tu falares para as mães desses meninos drogados pelo Brasil que a Fiocruz diz que não tem uma epidemia de drogas, elas vão dar risada. É óbvio para a população que tem uma epidemia de drogas nas ruas. Eu andei nas ruas de Copacabana, e estavam vazias. Se isso não é uma epidemia de violência que tem a ver com as drogas, eu não entendo mais nada. Temos que nos basear em evidências”, afirmou, sem apresentar tais “evidências”.

O presidente Jair Bolsonaro deve exonerar o ministro da Saúde, Luiz Mandetta, ainda nesta segunda (6), em meio à pandemia do novo coronavírus. O ato oficial está sendo preparado no Palácio do Planalto e a expectativa é a de que a decisão seja publicada em edição extra do Diário Oficial da União, após uma reunião entre presidente e ministros. As informações são do jornal O Globo, que afirma ter obtido confirmação da decisão presidencial com dois auxiliares de Bolsonaro.

O nome mais cotado para assumir o ministério é o do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania, com o qual o qual o presidente almoçou nesta segunda. Terra é médico e agradou o presidente ao concordar com a flexibilização do isolamento social. As rusgas entre Mandetta e Bolsonaro se intensificaram depois que o ministro estimulou a população a ouvir “prefeitos e governadores” a respeito da política de distanciamento social.

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Bolsonaro chegou a afirmar que nenhum ministro era “indemissível” e que alguns membros do governo “viraram estrelas” e “falam pelos cotovelos”. Bolsonaro ainda disse que “falta humildade” a Mandetta.

No dia 3 de abril, o Datafolha divulgou que a aprovação popular do Ministério da Saúde era de 76%. Já Bolsonaro obteve mais rejeição do nunca, com 39% de reprovação popular e aprovação de apenas 33%. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Defensor da liberação da maconha, o ex-vereador e presidente do PT no Recife, Osmar Ricardo, disse que muitas pessoas têm a mesma opinião que ele sobre o assunto, mas ficam com “medo de assumir”. Em entrevista concedida ao LeiaJá, Osmar declarou que não tem receio de falar do que acredita. “Eu sou daqueles que ninguém vai me iludir. Tudo que eu falo, eu acredito e faço com vontade”, cravou.

O militante disse que luta a favor da causa porque acha muito importante. “Fizemos várias audiências públicas antes da Marcha da Maconha, no Centro da cidade, para debater e mostrar à sociedade o que era que a gente defendia: a liberação para fins terapêuticos”, relembrou.

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Osmar destacou que a liberação da maconha para esse fim foi reconhecido pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. “Foi um ganho para o povo. Algumas pessoas tem epilepsia especial, que sente dores, e a Cannabis tem uma substância que acalma, que tira a dor, então isso é importante, inclusive, tem gente aqui no estado de Pernambuco que já ganhou o direito de plantar a maconha em sua casa para uso medicinal, que tem todo uma preparação de cuidado. É uma coisa polêmica, mas importante para quem precisa dela”, declarou. “Eu acho que é uma luta da gente importante como a do movimento LGBT. Há vários projetos como a questão dos servidores municipais. Eu sou presidente do sindicato dos servidores municipais do recife, fui reconduzido no mês passado”, acrescentou.

Mandato no PT

Como presidente do PT no Recife, ele declarou que seu trabalho será o de continuar junto à sociedade. “Eu acho que é isso, continuar defendendo o que a gente acredita: estar junto da sociedade. É o papel do vereador, do papel do diretório municipal, que é estar juntos participando dos atos e das atividades nos bairros. É o que o PT precisa voltar e já está voltando, há um certo tempo, e que a gente vai avançar nas lutas da cidade do Recife e do estado”.

Para isso, Osmar disse que é preciso fortalecer o PT. “Buscar as pessoas que saíram do nosso partido, pessoas importantes. Começar a resgatar e trazer de volta para o debate político socialista. Trazer também pessoas novas para o PT, para se filiar, e que defendemos movimentos populares”, frisou.

O recém-empossado presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Recife, Osmar Ricardo, em entrevista concedida ao LeiaJá, declarou que a legenda vem somando forças no Recife citando como um exemplo positivo a candidatura do ex-prefeito João Paulo, que tentou novamente comandar a capital pernambucana em 2016. “A candidatura do companheiro João Paulo, que teve 40% contra uma máquina da prefeitura, mostra que o povo reconhece o partido como uma grande sigla”. 

“Os votos de legenda na nossa chapa de vereador tambem foram importantes, quase 13 mil votos. Nenhum outro partido teve isso no nosso estado, na nossa cidade. Sou militante do PT há muito tempo, desde 89. Já fui presidente do PT e voltar a comandar o partido é muito importante, inclusive pelo momento em que o país vive hoje de crise e de desemprego. Eu acho que isso vai dar um ânimo à militancia e à nova direção que assume essa nova tarefa”, justificou. 

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O ex-vereador do Recife disse que a sigla vem se renovando. “Precisa ser renovado com a juventude e com os movimentos sociais. Eu acho que vai ser de grande importância a gente, primeiro, acreditar no partido que a gente tem, acreditar nas pessoas e na nossa militância”. 

Osmar, durante a entrevista, ainda falou que espera que o PT saia com candidatura própria para o Senado e para o Governo do Estado nas eleições de 2018. Ele também acredita que o partido pode contribuir com a chapa elegendo “deputados federal e estadual comprometidos com o PT”. “O que é o mais importante: continuar esta luta de militância que temos”, ressaltou. 

“O partido está unido desde a eleição de 2016, por isso tivemos 40% dos votos pela nossa união com a militância. Quem estava na campanha era os militantes do partido, não tinha ninguém pago. A ideologia tem que continuar assim. Continuar com a militância, trabalhando, participando dos atos que acontece e esperar montar a chapa de deputado estadual, federal e governador”, acrescentou. 

PMDB E PSDB 

Osmar Ricardo ainda falou que o povo “já sabe quem é” o PMDB e o PSDB e que a população está preparada para enfrentar o cenário atual. Para ele, haverá mudanças que darão ânimo à sociedade. 

“O povo já sabe quem é o PMDB, sabe os ministros que estão envolvidos, sabe que a imprensa e a globo tentou de uma forma grande destruir e criminaliza o partido e, hoje, sabe que de fato estava por trás, mas o povo está atento, acho que a sociedade, os movimentos sociais estão atentos ao momento de Temer, dos aliados dele, do PSDB, inclusive, do Aécio, do FHC, que estão por trás na montagem do golpe, na preparação desse golpe. Eu acho que o tempo vai dizer”, concluiu. 

Faltando exatamente cinco rodadas para o término da primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série C, o Santa Cruz revelou que busca um reforço para as fases finais. O nome do lateral-direito Osmar, atualmente no Asa de Arapiraca, surgiu e o diretor de futebol Constantino Júnior, não confirmou mas deixou no ar o interesse do atleta. 

Segundo Tininho, o clube tem interesse em um atleta da posição e “todo bom jogador interessa”. O atleta de 31 anos fez parte do grupo que foi campeão Pernambucano e vice-campeão Brasileiro da Série B, em 2005. Entretanto uma situação pode ser empecilho na negociação. O presidente do clube alagoano não pretende liberar o jogador agora, só quando outro jogador da posição estiver em vista do alvinegro. 

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Em contrapartida, o treinador Vica, que já passou pelo time de Arapiraca, poderá ter uma conversa direta com o presidente José Alexandre Filho, e acelerar a negociação. 

 

 

O prefeito de Salvador, ACM Neto, anunciou, na manhã desta quarta-feira (13), que o carnaval da cidade vai passar por uma série de mudanças para o próximo ano. As principais, de acordo com ele, devem ser a criação do Afródromo, um novo circuito para o desfile de blocos afro e afoxés, e a diminuição do mais tradicional circuito da cidade, o Osmar (Campo Grande).

"O carnaval do Rio aprendeu com a Bahia a fazer o carnaval de blocos, agora queremos aprender com o Rio a fazer esse desfile mais cênico, com alegorias, como nas escolas de samba - esse é o conceito por trás do Afródromo", explica ACM Neto. "Será um desfile para explorar o lado fotogênico, o aspecto histórico, despertando ainda mais o interesse do Brasil e do mundo para o nosso carnaval."

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Já as mudanças do Circuito Osmar ainda serão discutidas, mas de acordo com o prefeito já está decidido que a Avenida Carlos Gomes, pela qual os blocos voltam ao Campo Grande, que responde por quase metade do trajeto do circuito, de 3,5 quilômetros, não será mais utilizada pelos blocos de trio.

"Nossa ideia inicial é mudar o sentido dos desfiles, com os trios saindo da região da Praça Castro Alves e seguindo na direção do Campo Grande, pela Avenida 7 de Setembro, mas isso ainda está sendo estudado", afirma Neto. "Se conseguirmos fazer isso, vamos deixar o trajeto mais confortável e potencializar a beleza da geografia de Salvador, com os trios deixando a Castro Alves à tarde, com a Baía de Todos os Santos ao fundo, e chegando ao Campo Grande à noite."

Para debater os muitos projetos de mudanças previstos para o próximo carnaval, que também incluem, entre outros, alterações no trânsito de veículos nas proximidades dos circuitos e novos modelos para os banheiros químicos, foi instituído um grupo de trabalho que reúne representantes de 13 secretarias e órgãos municipais, sob coordenação do secretário de Desenvolvimento, Turismo e Cultura, Guilherme Bellintani. "As reuniões serão quinzenais, a começar por hoje", afirma o secretário.

Segundo Neto, o objetivo do grupo é, além de promover melhorias no carnaval, fazer a festa ser economicamente sustentável para o poder público e criar condições para que Salvador tenha uma agenda permanente de eventos. "Claro que o carnaval continuará sendo o carro-chefe, mas Salvador tem de se especializar na organização de grandes eventos", avalia o prefeito.

A Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (SUCOM) determinou que os donos dos camarotes espalhados nos principais circuitos carnavalescos de Salvador, (Campo Grande) e Dodô (Barra-Ondina), têm até apróxima quarta-feira (7) para realizar os desmontes.

De acordo com a assessoria da instituição, os empresários que não retirarem os camarotes no prazo determinado pagarão uma multa no valor de R$ 2.040, 23 por dia.

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