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Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pulmão é um dos tipos da doença mais comuns no Brasil e no mundo, tanto em homens quanto em mulheres, sendo 17.760 casos novos em homens e 12.440 casos novos em mulheres. O hábito mais associado ao câncer de pulmão é o tabagismo, sendo a causa de cerca de 85% dos casos.

Na última década, contudo, o número de não fumantes que desenvolveram a doença vem aumentando.

Fatores de risco, como a poluição do ar e o fumo passivo, são reconhecidos pela ciência, assim como a exposição a agentes carcinogênicos, como a fumaça causada pela queima do diesel e o gás radônio, como responsáveis por provocar câncer de pulmão em pacientes que nunca tragaram um cigarro. Além, claro, de mutações genéticas espontâneas.

Recentemente, a cantora Rita Lee faleceu em decorrência da doença. Realidade que pode se tornar diferente se os cuidados com a prevenção, o diagnóstico e a cirurgia precoce forem priorizados.

O histórico familiar de câncer de pulmão deve alertar para a busca por um especialista.

“Há estudos que indicam que os indivíduos que não possuem o hábito do tabagismo respondem melhor aos tratamentos e apresentam maior taxa de cura em relação aos fumantes”, afirma o cirurgião torácico, Dr Wolfgang Aguiar. “Lembrando também: o tempo do diagnóstico conta ao nosso favor. Quanto mais cedo, melhor”, reforça o médico.

O cirurgião torácico Wolfgang Aguiar, do Secitor, faz um alerta sobre o Agosto Branco, mês de combate ao câncer de pulmão.

“Oferecer o tratamento cirúrgico precoce é a forma de cura do câncer de pulmão”, afirma. Para isso, o rastreio se faz necessário, especialmente no grupo de risco: fumantes acima dos 50 anos. O tabagismo é responsável por 85% dos casos da doença.

*Da assessoria de imprensa

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Um comprimido demonstrou eficácia em reduzir pela metade o risco de morte por certos tipos de câncer de pulmão quando tomado diariamente após a remoção do tumor, de acordo com um estudo clínico apresentado neste domingo (4) nos Estados Unidos.

A pesquisa foi divulgada em Chicago durante a maior conferência anual de especialistas em câncer, organizada pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO, sigla em inglês).

O câncer de pulmão é o mais letal, com cerca de 1,8 milhão de mortes a cada ano em todo o mundo.

O tratamento apresentado neste domingo, o osimertinibe, comercializado sob o nome de Tagrisso e desenvolvido pelo grupo farmacêutico AstraZeneca, é direcionado para aqueles que sofrem do chamado câncer de "células não pequenas" e que apresentam um tipo específico de mutação.

Essas mutações (no que é chamado de receptor do fator de crescimento epidérmico ou EGFR) afetam de 10% a 25% dos pacientes com câncer de pulmão nos Estados Unidos e na Europa, e entre 30% e 40% na Ásia.

O ensaio clínico envolveu cerca de 680 pessoas que estavam em estágios iniciais da doença (estágios 1b a 3a), em mais de 20 países.

Todos haviam passado por cirurgia para remover o tumor. Em seguida, metade dos pacientes tomou o tratamento diário e a outra metade recebeu um placebo.

A ingestão do comprimido resultou em uma redução de 51% no risco de morte para os pacientes tratados, em comparação com o grupo que recebeu o placebo.

Após cinco anos, 88% dos pacientes que receberam o tratamento ainda estavam vivos, em comparação com 78% daqueles que receberam o placebo.

Esses dados são "impressionantes", afirmou Roy Herbst, da Universidade Yale, que apresentou o estudo em Chicago, em comunicado à imprensa.

O medicamento ajuda a "impedir que a doença se espalhe para o cérebro, fígado e ossos", acrescentou em uma coletiva de imprensa.

Aproximadamente um terço dos casos de câncer de "células não pequenas" podem ser tratados quando detectados, afirmou.

- Já comercializado -

"É difícil para mim dizer o quão importantes são esses resultados", comentou Nathan Pennell, da Fundação Cleveland Clinic e não envolvido no estudo, durante a coletiva de imprensa.

"Entramos na era das terapias personalizadas para pacientes em estágios iniciais" da doença, disse ele, e "devemos estar abandonando o tratamento indiferenciado para todos", ou seja, a quimioterapia.

O osimertinibe já foi autorizado em dezenas de países e foi administrado a cerca de 700.000 pessoas, de acordo com um comunicado de imprensa da AstraZeneca.

Sua aprovação nos Estados Unidos em 2020 foi baseada em dados anteriores, que mostraram uma melhora na sobrevida livre de doença dos pacientes, ou seja, o tempo vivido sem recorrência do câncer.

Mas nem todos os médicos adotaram o tratamento e estavam aguardando os dados sobre a sobrevivência geral apresentados no domingo, explicou Roy Herbst.

O oncologista enfatizou a necessidade de "avaliar os pacientes" para determinar se eles têm a mutação no receptor EGFR.

"Caso contrário, não podemos usar esse novo tratamento", enfatizou. O osimertinibe, que atua nesse receptor, pode causar efeitos colaterais, como fadiga intensa, vermelhidão na pele ou diarreia.

Políticos brasileiros lamentaram o falecimento da jornalista Glória Maria, na manhã desta quinta-feira (2), no Rio de Janeiro. A morte foi confirmada pela TV Globo, empresa pela qual ela trabalhava desde o início dos anos 1970. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) relembrou que Glória registrou, como repórter, “momentos marcantes do Brasil e do mundo”, que entrevistou “grandes nomes e deixou a sua marca na memória dos brasileiros e brasileiras”. “Foi a primeira repórter a fazer uma entrada ao vivo no Jornal Nacional e se tornou eterna nos programas Fantástico e Globo Repórter. Meu abraço e solidariedade aos familiares, amigos, colegas e admiradores de sua carreira”, externou. 

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A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima Marina Silva ressaltou o ícone de “personalidade marcante” que foi Glória Maria. “Uma das jornalistas mais emblemáticas na história do nosso jornalismo. O jornalismo de Glória Maria tinha marca inconfundível”. 

A ministra de Igualdade Racial Anielle Franco também lamentou a perda. Ela destacou a importância da representatividade de Glória Maria para as mulheres negras. “Quem é mulher negra sabe da importância de tê-la visto na televisão. Glória é considerada a primeira repórter negra da televisão e sempre será lembrada como sinônimo de competência”, publicou. “Obrigada por tudo, Glória”, disse Anielle. 

Por sua vez, o ministro dos Estados dos Direitos Humanos e da Cidadania Silvio Almeida, também enalteceu a referência para a população negra que a jornalista foi no Brasil. “Que nossos ancestrais a recebam em festa, Glória”. 

Já a ministra do Planejamento e Orçamento Simone Tebet pontuou, nos stories do Instagram, os caminhos que foram abertos para as mulheres por Glória. “Ela abriu caminhos para outras mulheres negras e lutou pela diversidade e representatividade na mídia. Seu legado de coragem e competência é uma inspiração para todas nós, mulheres. Descanse em paz, Glória Maria”. 

Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara afirmou que Glória Maria ainda “abrirá caminhos para muitas outras mulheres com o seu legado na comunicação brasileira”. 

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Segundo informações da jornalista Patrícia Kogut, do O Globo, a atriz Ana Beatriz Nogueira está livre do câncer no pulmão.

Após ser diagnosticada com a doença no início de março, Ana Beatriz foi operada na última quinta-feira (10), para a retirada do tumor que estava em estágio inicial. A previsão é que a atriz receba alta hospitalar na próxima quarta-feira (16).

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Ainda, de acordo com Patrícia, os médicos retiraram completamente o tumor e perceberam que a atriz não irá precisar de outros tratamentos, como radioterapia ou quimioterapia.

Vale pontuar que Ana está no ar como Elenice de Um lugar ao Sol e já tem o seu nome confirmado no elenco de Olho por Olho, próxima novela de João Emanuel Carneiro dirigida por Carlos Araújo que irá ao ar no Globoplay.

Ana Maria Braga começou o público no encerramento do seu programa, Mais Você, nesta segunda (27). A apresentadora revelou ter sido diagnosticada com um câncer de pulmão e que já iniciou o tratamento. Demonstrando tranquilidade, Ana Maria explicou rapidamente sobre a doença e pediu as orações e boas energias dos fãs. 

Ao lado do seu fiel escudeiro, o Louro José, Ana Maria contou aos espectadores sobre a doença descoberta no início do mês de janeiro. Esta é a terceira vez que a apresentadora tem um câncer no pulmão. Ela também contou que já começou o tratamento e como deverá proceder daqui em diante. "É um adenocarcinoma, o nome científico dele (do câncer), semelhante aos outros, mas que é mais agressivo e não é passível de cirurgia ou de radioterapia. Descobri agora no começo do ano. Já estava sabendo há um tempo. No dia 24 de janeiro eu recebi o primeiro ciclo de tratamento, uma combinação de quimioterapia com imunoterapia". 

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A apresentadora contou que deve se submeter a um novo ciclo dentro de poucos dias. Mas, apesar da gravidade da notícia, Ana tranquilizou os fãs e disse estar otimista. "Tenho muita fé, força que vem de Deus, e acredito que vou sair dessa". Ela também pediu a torcida do público. "Quero contar com sua força aí do outro lado e suas orações. Tenho muita fé, acredito que vou sair dessa e vou dividindo esses momentos com vocês". 

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A redução do imposto sobre o cigarro, que está sendo estudada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, trouxe à tona o debate sobre os danos que o tabaco pode causar à saúde humana, como o desenvolvimento de câncer. Hoje (8 de abril), dia mundial de combate ao câncer, o LeiaJá traz um levantamento dos números de casos da doença relacionados ao consumo de cigarro e o esforço da autoridades para redução do tabagismo, como a Lei Antifumo.

Conforme publicado no Diário Oficial da União, a desoneração tributária (redução do imposto) seria uma estratégia para diminuir o consumo de cigarros contrabandeados, que seriam de pior qualidade e portanto representariam maior risco à saúde.

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o tabaco é responsável por até 90% de todos os casos de câncer de pulmão registrados no país. Somente em 2015, 26.498 pessoas morreram em decorrência da doença.

Para a médica oncologista Christianne Amalfi, responsável técnica pelo serviço de Oncologia do Hospital São Francisco, em Mogi Guaçu, no interior de São Paulo, a diminuição do imposto proposta pelo governo deve aumentar o número de fumantes no Brasil.

“É necessário que se discuta amplamente tal medida porque pode haver sim um aumento do número de fumantes, apesar de o ministro Sérgio Moro já ter dito que se houver esse risco a medida será descartada”, afirma.

A médica oncologista acrescenta que o hábito de fumar não é prejudicial apenas ao fumante, mas também a quem inala a fumaça. “O tabagismo passivo é a inalação de fumaça de derivados do tabaco por indivíduos não fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados e respirando as mesmas substâncias tóxicas que o fumante inala. A fumaça do cigarro possui em torno de 4.720 substâncias tóxicas, portanto o fumante passivo também está exposto ao risco de câncer de pulmão e outros cânceres relacionados”, explica.

No Brasil, há medidas que já se mostraram eficientes para a diminuição do número de fumantes, como a Lei Antifumo, que proíbe o consumo de cigarros em ambientes fechados. Dados do Ministério da Saúde apontam que a frequência de consumo do tabaco nas capitais caiu 36% entre 2006 e 2017, ao passo que o número de fumantes passou de 15,7%, em 2006, para 10,1% em 2017.

Confira seis dicas que vão te ajudar a parar de fumar:

Foto: Reprodução / Twitter

- Beba água, suco de laranja, água de coco ou chupe gelo para manter a boca ocupada e se distrair do vício;

- Coma palitos de vegetais, como cenoura e pepino;

- Faça exercícios para liberar endorfinas e substituir o prazer do cigarro;

- Evite situações e hábitos que levem ao fumo, como ingerir álcool ou ir a festas;

- Escove os dentes logo depois de comer;

- Procure tratamento médico, que, se necessário, pode incluir o uso de medicamentos.

Para reforçar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, lembrado nesta quarta-feira (29), o Grupo Oncoclínicas, especializado no tratamento do câncer, desenvolveu uma calculadora virtual que revela os impactos do abandono do cigarro nas finanças pessoais e na saúde.

A plataforma online mede os efeitos do tabagismo de forma personalizada. Basta informar quantos maços de cigarro você fuma por dia e há quanto tempo, a partir disso o sistema faz uma comparação com outros tipos de investimentos à lista de itens apontados por pesquisas como os mais desejados pelos brasileiros.

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 Ao considerar o consumo diário de um maço, com preço médio de R$ 6, no final do mês terão sido gastos cerca de R$ 180. Em 15 anos, de acordo com os criadores da plataforma, o valor gasto com o consumo de tabaco daria para realizar quatro viagens à Europa, com todas as despesas para duas pessoas, ou ainda comprar um carro de luxo.

A ferramenta online também realiza um diagrama cronológico interativo que avalia respostas positivas do organismo quando ocorre a interrupção do vício. O tabagismo, por exemplo, é responsável por 90% de todos os casos de câncer de pulmão. E entre os 10% restantes, um terço é dos chamados fumantes passivos. Para se ter uma ideia, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil registra 28.220 novos casos de tumores pulmonares ao ano.

A médica oncologista Mariana Laloni, do Centro Paulista de Oncologia (CPO), explica que existem dois tipos principais de câncer de pulmão: carcinoma de pequenas células e de não pequenas células. "O carcinoma de não pequenas células corresponde a 85% dos casos e se subdivide em carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células. O tipo mais comum no Brasil e no mundo é o adenocarcinoma e atinge 40% dos doentes", destaca.

O hábito ainda aumenta as chances de outros 13 tipos de câncer: de boca, laringe, faringe, estômago, fígado, intestino, rim, bexiga, esôfago, colo de útero, pâncreas, ovário e alguns tipos de leucemia. Na plataforma é possível consultar conteúdos informativos que alertam sobre a perigosa relação entre o tabagismo e os riscos de incidência de câncer e outras condições crônicas, como hipertensão e doenças cardiovasculares. Para saber mais acesse aqui.

Uma inglesa de 53 anos descobriu um câncer de forma surpreendente: após postar uma foto no facebook. Jean Williams Taylor compartilhou a foto da sua unha, que estava curvada, e perguntou aos amigos se alguém tinha alguma explicação para aquilo. 

Taylor foi alertada pelos amigos de que ela deveria marcar uma consulta com um médico. "Me senti ridícula porque achei que estava fazendo o médico perder tempo", declarou ela ao jornal britânico Daily Mail. "Nem em um milhão de anos eu pensaria que seria isso. Nunca. Eu só disse: 'me sinto boba, mas eu vim por causa disso', e então mostrei minha mão", contou.

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O médico orientou a inglesa a fazer uma bateria de exames. Duas semanas depois, ela recebeu o diagnóstico: câncer nos pulmões - mesma doença que a mãe havia enfrentado. Com dois tumores do tamanho de uma bola de golfe nos pulmões, a mulher está se preparando para passar por uma cirurgia para remover o câncer.

"Duas semanas atrás postei foto perguntando se alguém já tinha visto unha parecida. Algumas pessoas disseram que eu deveria procurar um médico. Achei exagero... Fiz exame e recebi os resultados: câncer nos pulmões!!!!", escreveu a inglesa no Facebook.

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Na tarde desta terça-feira (10), será sepultado o corpo da cantora de Arrocha, Nira Guerreira que estava internada no hospital Aristides Maltez, em Salvador. A artista completou 56 anos no último dia 3. Tenilra Menezes da Silva lutava contra um câncer de pulmão, mas não resistiu e veio a óbito na tarde de ontem (9).

Nira Guerreira iniciou a carreira cantando seresta e boleros, até migrar para onde atualmente é conhecida e considerada como precursora, logo depois ganhou o título de 'Rainha do Arrocha'. O sepultamento será na tarde desta terça-feira (10), no Cemitério Bosque da Paz, no bairro de Nova Brasília, em Salvador.

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Nas redes sociais da cantora, fãs prestam homenagens e declarações. “Nira sempre foi uma guerreira, uma eterna Rainha do Arrocha, vai ficar para sempre em nossas lembranças”, disse um dos amigos da cantora.

 

Os fãs e seguidores do do guitarrista Ronnie Wood, do Rolling Stones, levaram um susto nesta quinta feira, dia 25. De acordo com um comunicado, anunciado por representantes nas redes sociais, o astro passou por uma cirurgia no pulmão, após a descoberta de uma pequena lesão no órgão. Não foi informado, entretanto, se a lesão era benigna ou maligna.

Felizmente, Ronnie, hoje aos 69 anos de idade e pai de gêmeas, não precisará de outros tratamentos e o tour da banda de rock pela Europa não será afetado. Sou muito grato pelas avaliações modernas que perceberam isto tão cedo e gostaria de agradecer a todos os médicos que me trataram, disse o guitarrista no comunicado.

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A publicação ainda pediu aos seguidores comentarem mensagens desejando a melhora de Ronnie.

O hábito de fumar é o fator de risco mais conhecido para o câncer de pulmão. Ele aumenta em até 20 vezes a chance de desenvolver a doença quando comparado aos não fumantes. De acordo com o Artur Ferreira, oncologista do Centro de Oncologia do Hospital 9 de Julho, esse é o tipo de câncer que mais causa óbito no mundo. "Por isso, as medidas de prevenção desse tumor são extremamente importantes e ações como a cessação do tabagismo são capazes de reduzir muito sua incidência", afirma.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. Isso acontece porque a fumaça do cigarro contém diversas substâncias cancerígenas. "Por essa razão, a cessação do tabagismo é a medida mais importante de prevenção", destaca o médico. Ainda de acordo com a instituição, estão previstos para 2016, mais de 28 mil casos da doença no Brasil.

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São considerados grupos de alto risco para o câncer de pulmão pessoas entre 55 e 74 anos com histórico de tabagismo intenso (um maço por dia por 30 anos seguidos), que ainda sejam fumantes ou que tenham interrompido o hábito de fumar há menos de 15 anos; e pacientes com 50 anos ou mais com histórico de tabagismo (um maço por dia por 20 anos seguidos) e mais um fator de risco associado, como histórico de câncer prévio ou de câncer de pulmão na família, presença de doença pulmonar associada, entre outros.

Nesses casos é indicada a realização de exames anuais para rastreamento da doença. "Nós usamos a chamada Tomografia de Baixa Dose (TBD), que é feita sem o uso de contraste e com exposição a baixas doses de radiação", explica Ferreira.

O especialista lembra também que, além do câncer de pulmão, o tabagismo é fator de risco para outros tipos de câncer, como os tumores localizados nas regiões da cabeça, pescoço e bexiga.

Homens e mulheres estão sujeitos a adquirir a doença, e os riscos são ainda maiores para quem não larga o vício do cigarro. Para se prevenir, é importante lembrar que o risco diminui de acordo com o tempo em que a pessoa resolve mudar de hábitos. Há uma enorme diferença entre o pulmão de um um fumante e um não fumante. 

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O câncer pode se instalar em qualquer parte do pulmão. Já o tratamento pretende dar uma qualidade de vida melhor e mais adequada para quem tem a doença. "O tratamento do câncer de pulmão é baseado no tipo histológico, ou seja, o tipo de célula que compõe o tumor e o perfil molecular do tumor. Então precisa ser uma mostra significativa para que a gente possa desenhar o melhor tipo de tramento", explica a doutora Clarissa Mathias. 

Um gene notoriamente vinculado ao câncer de mama tem sido apontado também como responsável por um risco quase duas vezes maior de um fumante vir a desenvolver câncer de pulmão, alertou um estudo publicado neste domingo (1º). A descoberta, publicada na revista Nature Genetics, abre vias possíveis para o tratamento e a triagem dos indivíduos em risco de desenvolver a doença, afirmaram os autores.

"Nossas descobertas fornecem evidências adicionais de suscetibilidade genética hereditária ao câncer de pulmão", escreveram. "Todos os fumantes correm um risco considerável de saúde, independente de seu perfil genético, mas a probabilidade recai mais fortemente naqueles com esta falha genética", pontuou Paul Workman, vice-diretor executivo do Instituto de Pesquisas sobre o Câncer (ICR), que participou do estudo.

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Uma meta-análise com base em quatro estudos revelou que cerca de um quarto dos fumantes com falha específica no gene BRCA2 vão desenvolver câncer de pulmão em algum momento da vida, em comparação com 13% da população em geral de fumantes. A análise comparou o DNA de 11.348 pessoas com câncer de pulmão e de outras 15.861 sem a doença. "O vínculo entre o câncer de pulmão e o BRCA2 defeituoso, conhecido por aumentar o risco de câncer de mama, ovários e outros, foi particularmente forte em pacientes com o subtipo mais comum de câncer de pulmão, denominado carcinoma de células escamosas", destacou o ICR em um comunicado.

Vínculo genético mais forte 

Outros genes já tinham sido relacionados ao risco de câncer de pulmão antes, mas o papel do BRCA2 era desconhecido. A variante defeituosa, presente em 2% da população, "é a mais forte associação genética com o câncer de pulmão já reportada", afirmaram os autores do estudo.

A pesquisa também revelou um segundo e novo gene, CHEK2, que tem um papel menor no risco de câncer de pulmão. "Os resultados sugerem que no futuro, pacientes com câncer de pulmão de células escamosas poderiam se beneficiar de medicamentos especificamente projetados para ser eficazes em cânceres com mutações no BRCA", informou o ICR. "Uma família de medicamentos, chamada de inibidores de PARP, tem demonstrado sucesso em testes clínicos no tratamento de pacientes com câncer de mama e ovário com mutações no BRCA, embora não se saiba ainda se poderia ser eficaz no câncer de pulmão", prosseguiu.

Segundo os autores, todo os indivíduos estudados eram de origem europeia e não ficou claro se as descobertas poderiam ser aplicadas a outros grupos étnicos. Os genes BRCA1 e BRCA2 (siglas para BReast CAncer susceptibility ou suscetibilidade ao câncer de mama) são a causa mais conhecida de câncer de mama hereditário.

No ano passado, a estrela de Hollywood Angelina Jolie anunciou ter feito dupla mastectomia como medida preventiva após ter se submetido a exames que revelaram que ela tem a mutação BRCA específica, apesar de não ter sido diagnosticada com câncer. A principal causa do câncer de pulmão é o tabagismo, embora se saiba que fatores genéticos aumentam o risco.

Segundo a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, o câncer de pulmão é a causa mais comum de morte por câncer e se estima que tenha sido responsável por quase uma em cada cinco mortes (1,59 milhão) em 2012. Também é o tipo mais comum de câncer, com uma estimativa de 1,8 milhão de novos casos em 2012.

"Nós sabemos que a maior coisa que podemos fazer para reduzir as taxas de morte é convencer as pessoas a não fumar, e nossas descobertas deixam claro que isto é ainda mais crítico nas pessoas que têm um risco genético subjacente", declarou o cientista que chefiou as pesquisas, Richard Houlston.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), visitou, nesta quinta-feira (12), o cantor Reginaldo Rossi que está internado no Hospital Memorial São José, para tratar de um câncer no pulmão. Durante a passagem pela unidade de saúde, Eduardo prestou solidariedade à família do cantor e disse estar "numa grande torcida, com ciclos de orações" pela melhora de Reginaldo. Além disso, o socialista fez questão de declarar que o Governo de Pernambuco está disponível para o que for necessário no tratamento do Rei.

"Nos colocamos inteiramente a disposição da família de Reginaldo, para o que for necessário a gente fazer, faremos. Como nós fazemos com todos os pacientes do SUS, nós temos aeronaves contratadas para fazer deslocamentos, tudo isso tem que ser colocado a disposição dele também. É um direito dele como cidadão", declarou.

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Otimista pela recuperação do Rei do Brega, o governador afirmou que tem uma relação íntima com Rossi desde a infância e que quer vê-lo "voltar a trazer a alegria para os pernambucanos e para o mundo afora". "Sou amigo de Reginaldo desde que era criança, quero muito bem a ele, a família dele e nós estamos torcendo, nós somos otimistas. Quem tem fé não se entrega, já vivi situações como esta com algumas pessoas da minha família e a gente sabe que em alguns casos dá jeito, em outros Deus não quer que dê jeito. A gente sabe que não é um problema simples, é uma doença grave, mas temos fé e acreditamos que pode dar tudo certo", afirmou ao fim da visita, em conversa com os jornalistas. Reginaldo Rossi está internado desde o último dia 27.

 

Um exame de sangue experimental demonstrou ser promissor para a detecção do câncer de pulmão em estágio inicial e poderá ser um instrumento de diagnóstico mais preciso do que os escâneres e as biópsias invasivas, disseram pesquisadores esta quarta-feira.

Só um em cada cinco pacientes submetidos a cirurgia ou biópsia de uma pequena massa pulmonar detectada durante escâner de tomografia computadorizada (TC) pode realmente ter câncer e os especialistas afirmam que há grande necessidade de uma tecnologia melhor.

"Levando em conta que os oncologistas recorrem frequentemente a biópsias e intervenções cirúrgicas que comportam riscos para determinar a natureza de uma lesão, há necessidade de (métodos de) diagnósticos que permitam evitar estes procedimentos", destacou o pneumonologista Kenneth Fang, responsável pela divisão médica da Integrated Diagnostics (Indi), laboratório americano que patenteou o teste e co-autor do estudo.

O câncer de pulmão, o mais comum no mundo e um dos mais perigosos, mata 1,3 milhão de pessoas a cada ano segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O tabagismo é a causa principal.

A prova experimental, descrita em um estudo na revista Science Translational Medicine, foi aplicada em 143 pacientes em três lugares diferentes dos Estados Unidos.Todos os pacientes tinham pequenas massas chamadas nódulos nos pulmões. Alguns apresentavam câncer em estágio 1, em outros casos tratou-se de tumores benignos.

A partir da identificação de 13 proteínas no plasma, o teste pôde determinar de forma precisa se os nódulos eram benignos em 90% dos casos. A prova se apoia em bioinformática, que permite analisar simultaneamente 371 potenciais marcadores de câncer de pulmão.  Versão comercial prevista nos Estados Unidos este ano.

"O estudo sugere ser possível detectar a assinatura molecular do câncer de pulmão ao medir a presença de múltiplas proteínas no sangue de um paciente", explica Paul Kerney, encarregado científico de Indi e um dos principais autores do estudo.

Os pesquisadores a cargo do projeto procedem do Centro Médico Langone, da Universidade de Nova York, a Escola de Medicina Perelman da Universidade da Pensilvânia e o Centro Médico da Universidade Vanderbilt.

"Os médicos que tratam estes casos têm com frequência muitas dificuldades em decidir os passos a seguir, após terem detectado um nódulo no pulmão de um paciente, vista a dificuldade de saber se esta lesão representa ou não risco de ser cancerosa", diz Fang.

Um porta-voz da companhia declarou à AFP que uma versão comercial do teste deve estar disponível nos Estados Unidos este ano. Seu preço ainda não foi determinado, disse. Os nódulos de pulmão costumam ter entre 5 e 25 milímetros de comprimento. Os maiores têm mais possibilidades de ser cancerosos do que os menores.

O procedimento padrão de tratamento atual implica comparar os raios X do tórax com escâner de TC ao longo do tempo e fazer uma biópsia em caso de suspeita de câncer."Este trabalho não é mais que um começo, mas os princípios nos quais esta tecnologia de diagnóstico se baseia deveriam poder ser aplicados a outros cânceres e patologias", concluiu Fang, abrindo o caminho para aplicações potenciais no futuro.

Atriz e cineasta, Norma Bengell, de 78 anos, morreu por volta das 3h desta quarta-feira (9). A artista estava internada desde o último sábado (5) no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) no Hospital Rio-Laranjeiras, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A atriz sofria de problemas respiratórios há seis meses, devido a um câncer no pulmão direito. 

Vedete, compositora e cantora, Norma foi uma das maiores musas do cinema e do teatro nas décadas de 50, 60 e 70, e a primeira atriz brasileira a apresentar-se em uma cena de nu frontal. Bengell estreou no cinema em 1959, ao lado de Oscarito, em O Homem do Sputnik.

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Em 1966 apostou na carreira de diretora, realizando o filme O guarani, baseado na obra de José de Alencar. Seu último trabalho foi como Deise Coturno, em 2009, no programa humorístico Toma Lá, Dá Cá.

Uma segunda vacina contra o câncer de pulmão avançado foi aprovada pelas autoridades sanitárias de Cuba depois de ser testada em 86 países durante 2012, informou a imprensa cubana.

"A vacina para o tratamento de câncer de pulmão Racotumomab foi registrada em Cuba, o que beneficiará pacientes portadores deste mal", informou a agência agência cubana Prensa Latina.

Racotumomab é a segunda vacina para o câncer de pulmão desenvolvida por cientistas do Centro de Imunologia Molecular de Havana depois da CIMAvax EGF, que foi aprovada em janeiro de 2011 pelo Centro para o Controle Estatal da Qualidade de Medicamentos de Cuba.

"Apesar de essas vacinas não eliminarem a doença, a experiência demonstra que, quando o câncer não se estende em um longo período, o paciente se encontra numa etapa estável da doença e pode viver por muito tempo", afirmou a Agência de Informação Nacional.

Racotumomab obteve sua certificação do Centro de Qualidade de Medicamentos há apenas uma semana e sua utilização deve começar em breve.

O objetivo dessas vacinas é fazer do câncer de pulmão avançado uma doença que não progride, apesar de ser incurável.

O câncer de pulmão é o segundo de maior incidência em Cuba e o primeiro em mortalidade, e cerca de cinco mil pessoas sofrem dessa doença em estado avançado.

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