Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pulmão é um dos tipos da doença mais comuns no Brasil e no mundo, tanto em homens quanto em mulheres, sendo 17.760 casos novos em homens e 12.440 casos novos em mulheres. O hábito mais associado ao câncer de pulmão é o tabagismo, sendo a causa de cerca de 85% dos casos.
Na última década, contudo, o número de não fumantes que desenvolveram a doença vem aumentando.
Fatores de risco, como a poluição do ar e o fumo passivo, são reconhecidos pela ciência, assim como a exposição a agentes carcinogênicos, como a fumaça causada pela queima do diesel e o gás radônio, como responsáveis por provocar câncer de pulmão em pacientes que nunca tragaram um cigarro. Além, claro, de mutações genéticas espontâneas.
Recentemente, a cantora Rita Lee faleceu em decorrência da doença. Realidade que pode se tornar diferente se os cuidados com a prevenção, o diagnóstico e a cirurgia precoce forem priorizados.
O histórico familiar de câncer de pulmão deve alertar para a busca por um especialista.
“Há estudos que indicam que os indivíduos que não possuem o hábito do tabagismo respondem melhor aos tratamentos e apresentam maior taxa de cura em relação aos fumantes”, afirma o cirurgião torácico, Dr Wolfgang Aguiar. “Lembrando também: o tempo do diagnóstico conta ao nosso favor. Quanto mais cedo, melhor”, reforça o médico.
O cirurgião torácico Wolfgang Aguiar, do Secitor, faz um alerta sobre o Agosto Branco, mês de combate ao câncer de pulmão.
“Oferecer o tratamento cirúrgico precoce é a forma de cura do câncer de pulmão”, afirma. Para isso, o rastreio se faz necessário, especialmente no grupo de risco: fumantes acima dos 50 anos. O tabagismo é responsável por 85% dos casos da doença.
*Da assessoria de imprensa
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