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Os notívagos têm, em geral, a mesma expectativa de vida que os madrugadores, exceto se bebem e fumam, de acordo com um estudo publicado na sexta-feira (16).

Um estudo anterior indicava que quem ia dormir tarde tinha 10% mais chances de morrer, qualquer que fosse a causa, do que quem acordava cedo.

O estudo foi realizado no Reino Unido em 2018, após entrevista com meio milhão de pessoas entre 38 e 73 anos.

Agora, outro grupo de pesquisadores, que publica seus resultados na revista especializada Chronobiology International, dedicou-se a pesquisar a relação entre álcool ou cigarro e essa vida noturna.

O estudo se baseia em uma longa pesquisa iniciada em 1981 na Finlândia, onde o regime de vida de 24 mil gêmeos do mesmo sexo começou a ser monitorado.

Um terço foi definido como pessoas com tendência à vida noturna e 10%, como totalmente notívagos. Os demais se declararam matutinos.

Notívagos tendem a beber e fumar mais do que outros.

Quase 40 anos depois, em 2018, os cientistas retomaram a análise. Mais de 8.700 gêmeos haviam falecido e, a partir dos dados, os pesquisadores descobriram que os gêmeos mais noturnos tinham uma taxa de mortalidade 9% maior.

A diferença se deve "principalmente ao cigarro e ao álcool", aponta a pesquisa.

Para o principal autor do estudo, Christer Hublin, do Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional, “as pessoas que são realmente noturnas devem refletir sobre seu consumo de álcool e tabaco, se forem consumidores”.

A hora em que os indivíduos vão para a cama (seu "cronotipo") tem "pouco ou nenhum efeito" sobre sua taxa de mortalidade, quando não são adicionados os fatores agravantes.

Para Jeevan Fernando, especialista da Universidade de Cambridge, o estudo é sólido, embora tenha limites.

O fato de o estudo ter começado em 1981 com uma simples pergunta aos participantes, sobre se eram madrugadores ou notívagos, é "insatisfatório, porque não inclui nenhuma informação objetiva".

O estudo também não inclui outros produtos, exceto álcool e tabaco, destacou Jeevan Fernando.

O volante Radja Nainggolan, ex-Roma e Inter de Milão, foi suspenso do Royal Antwerp, seu time atual, por tempo indeterminado. O belga de 34 anos foi flagrado fumando um cigarro eletrônico no banco de reservas antes de um jogo do clube.

A ação aconteceu no banco de reservas do estádio Sclessin, cerca de uma hora antes da equipe do volante perder para o Standard Liège por 3 a 0, em partida válida pelo campeonato belga. Em suas redes sociais, o jogador demonstrou arrependimento e admitiu ter errado.

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"Lamento muito e declaro que foi completamente errado. Simplesmente não pensei nisso na hora. O clube tomou uma decisão que posso apenas aceitar, mesmo que ache um pouco dura demais", afirmou.

"O clube decidiu afastar Radja da equipe indefinidamente. Acordos claros também foram feitos sobre o que nosso clube faz e não espera de nossos jogadores. Nem jogador e nem clube vão comentar mais sobre isso", disse a nota oficial divulgada pelo Royal Antwerp.

A cantora Ludmilla contou em entrevista ao podcast Podpah que, em uma festa, recusou fumar um cigarro de maconha acendido pela cantora Rihanna. Na entrevista ela conta que não aceitou porque no local havia jornalistas e pessoas da mídia brasileira, o que a deixou com medo da exposição que receberia se fosse vista fumando maconha. 

"No after da Rihanna estávamos todos lá, e ela acendeu um beck. Quando chegou em mim, eu disse 'não fumo, não'. Olha a oportunidade que eu perdi pensando no que os outros iam pensar de mim. Nunca mais quero fazer isso na minha vida", desabafou no podcast

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Sem saber falar inglês, Ludmilla disse que perdeu a oportunidade de conversar com a artista, que até comentou sobre seu casaco e tentou puxar assunto. “Ela gosta muito de moda, e eu estava com um casaco da coleção dela, e vi que ela estava falando da minha roupa. Ela lembrou de mim, começou a falar comigo. Eu não sabia falar inglês nessa época, ficava meio olhando pra cara dela, e ela esperando eu responder.”

Na entrevista, a funkeira contou que foi convidada para a festa por um produtor de moda. Na época, a cantora não era conhecida internacionalmente, mas Rihanna lembrava dela de um jantar que participaram.

Um relatório encomendado pelo governo britânico e divulgado nesta quinta-feira (9) recomenda aumentar, ano a ano, a idade mínima para comprar cigarros, com o objetivo de erradicá-los até 2030, após se constatar que o tabagismo entre os jovens aumentou durante a pandemia da Covid-19.

Elaborado a pedido do Ministério da Saúde, o relatório sugere aumentar a idade legal para fumar, que hoje é de 18 anos na Inglaterra, até que ninguém possa mais comprá-los no país.

A Nova Zelândia já avançou nessa direção, ao anunciar em dezembro que eliminará progressivamente a venda de produtos derivados do tabaco aumentando, a partir de 2027, a idade em que podem ser comprados.

O estudo britânico também recomenda promover os cigarros eletrônicos para ajudar os fumantes a pararem de fumar, melhorar a prevenção e aumentar o orçamento para políticas antitabaco em mais 125 milhões de libras por ano (em torno de US$ 157 milhões).

Quase seis milhões de pessoas fumam na Inglaterra, de uma população de cerca de 56 milhões.

Durante a pandemia, a proporção de jovens de 18 a 24 anos que são fumantes aumentou de 1 em 4 para 1 em 3. Quase 1 em cada 10 grávidas fuma no final da gravidez, aumentando o risco de ocorrência de natimortos, abortos e síndrome da morte súbita infantil.

 Na moda entre os jovens, o cigarro eletrônico pode ser um vilão ainda maior do que se imagina. Comercializado em uma variedade de sabores e associado a teores baixos de nicotina, o vaporizador carrega substâncias que fogem do controle da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Sua produção e venda foi proibida no Brasil em 2009, após usuários desenvolverem quadros graves em pouco tempo de uso nos Estados Unidos. 

Esta terça-feira (31) marca o Dia Mundial Sem Tabaco e reforça os riscos à saúde do hábito de fumar. Considerado um transtorno mental e comportamental, o tabagismo deixa fumantes regulares suscetíveis a cerca de 50 doenças com alto potencial de mortalidade.  

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No Brasil, a diferença do que é arrecadado pela indústria do cigarro e os gastos com serviços de saúde para tratar o público deixa um prejuízo anual na casa dos R$ 40 milhões. 

"O cigarro eletrônico é muito mais perigoso porque toda sua composição não é claramente estabelecida. Hoje, a gente sabe que o cigarro tradicional tem, pelo menos, 4.700 substâncias, [mas] quais são as substâncias que existem no cigarro eletrônico? Isso pode ser altamente variável", apontou o pneumologista Guilherme Costa. 

O médico é um dos autores de um estudo recente em uma universidade particular no Recife e identificou que, pelo menos, 38% dos alunos de graduação já experimentaram o cigarro eletrônico. Ele alertou aos consumidores e relacionou o uso do aparelho a quadros de insuficiência respiratória, que podem levar à internação em UTI e até à morte.  

"Minha recomendação para as pessoas é que, se elas pudessem, não provem e não experimentem, porque hoje já se sabe que o cigarro eletrônico tem a chance de até quatro vezes maior, comparado a quem não fuma, que essa pessoa venha se tornar um fumante. Então, sem dúvida nenhuma, o cigarro eletrônico vai funcionar como uma porta para você realmente chegar no cigarro tradicional", reforçou. 

O pneumologista acrescentou que o cigarro eletrônico não é um método seguro para quem queria parar de fumar. A recomendação é iniciar a terapia cognitiva e comportamental com a mudança de hábitos e com a reposição controlada de nicotina através da goma de mascar ou adesivos especiais. Dessa forma, o que costume de fumar deixa de ser automático e começa a ser percebido pelo paciente, que passa a controlar o uso.

Mais um avião da LATAM Airlines Brasil precisou retornar ao aeroporto após decolagem nessa quinta-feira (18). Após um passageiro descumprir normas de segurança e fumar dentro da aeronave, o piloto tomou a decisão de voltar. Na quarta-feira (17), outra aeronave retornou ao ponto de partida após colidir com uma ave.

O percurso programado era de São Paulo a Porto Seguro, na Bahia, quando pouco depois de alçar voo, o comandante do avião foi notificado da ocorrência, decidindo por retornar ao Aeroporto de Guarulhos para retirada do passageiro e reabastecimento para seguir viagem.

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Segundo o portal Metrópoles, que recebeu vídeo de outros tripulantes da aeronave, o comandante informou pelo sistema de comunicação a decisão: “Para a segurança de todos, tivemos que retornar. Estamos fazendo os nossos procedimentos de abastecimento. Peço desculpas pelo inconveniente, mas nossa segurança sempre em primeiro lugar”.

De acordo com o artigo 221 do Código Penal, fumar durante o voo é crime por expor o avião e os passageiros a perigos, atentando contra a vida dos mesmos. A pena pode ir de dois a cinco anos de prisão.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) comemora nesta segunda-feira (31) o Dia Mundial sem Tabaco com a campanha "Comprometa-se a parar de fumar”, visando a promover uma mobilização global para combater o hábito de fumar. Cada país, cada setor da sociedade e instituições ajudam a sensibilizar as pessoas de que fumar faz mal à saúde e que é fundamental deixar o hábito.

Com esse objetivo, a Fundação do Câncer lançou em seu site a cartilha Prática para Parar de Fumar, que orienta a população sobre os malefícios do tabaco. “O que a gente fez foi uma cartilha com algumas dicas para aqueles que fumam, mostrando a importância de parar de fumar e o mal que esse hábito faz à saúde da própria pessoa e dos outros. A OMS fez uma relação de 100 razões para motivar as pessoas a pararem de fumar”, disse à Agência Brasil o diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni.

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A cartilha deixa claro que o tabagista é um dependente químico. “É um dependente da nicotina, e a gente entende isso como uma doença”, ressaltou o médico. É preciso que o fumante se convença de que precisa de ajuda, se conscientize disso e, depois, tome a decisão de parar. “Não é simples. A gente entende isso pela própria dependência”, afirmou.

Maltoni explicou que a dependência da nicotina ocorre, inclusive, com abstinência. Por isso, é muito importante ter apoio de quem está próximo, da família, dos amigos. Para os dependentes, ele recomendou que não devem ter vergonha mas, ao contrário, precisam exteriorizar a vontade de parar de fumar, porque obterão ajuda.

Mudança de hábitos

Uma das principais recomendações para a pessoa deixar de fumar é a mudança de hábitos, porque existe todo um cenário externo que facilita o hábito de fumar. Tomar um cafezinho após o almoço é um deles. A cartilha ajuda, indicando mudanças. Em vez do café, por exemplo, beber água. “Enfim, fazer alguma coisa diferente daquilo que leva a pensar ou ter vontade de fumar. Criar hábitos saudáveis, como alimentação adequada, exercícios físicos, tomar bastante líquido”, disse o médico.

Luiz Augusto Maltoni destacou também que tanto no sistema privado, quanto no Sistema Único de Saúde (SUS), há orientações sobre locais e gente treinada para ajudar quem quer deixar de fumar. O Disque Saúde atende pelo número 136. De maneira geral, as abordagens iniciais são feitas por profissionais da saúde que conversam, compreendem o grau de dependência do fumante e definem qual o melhor caminho a seguir.

Segundo o médico, o passo inicial costuma ser uma abordagem cognitiva comportamental, sugerindo mudança de hábitos, o que, na maioria das vezes, é feito em grupo. “É interessante, porque se trocam experiências, um ajuda o outro”. Depois, as reuniões vão se espaçando, até que a pessoa consegue parar.

Em alguns casos, é preciso que se acrescente tratamento medicamentoso, que é feito de duas formas: ou pela reposição de nicotina, por meio de adesivos ou de goma de mascar, “e aí vai reduzindo a dose, sempre com orientação médica”, ou ainda com uso de antidepressivo, também disponível no SUS. Maltoni reforçou que o tabagista é um dependente químico e deve ser tratado com o carinho que merece, entendendo que não é simples parar de fumar e que, muitas vezes, as pessoas que tentam parar acabam falhando em uma primeira vez.

“Mas devem insistir, porque a gente sabe que, com o número de tentativas, a pessoa acaba conseguindo, porque vai depender da vontade, do apoio, do grau de dependência que tinha. Mas é possível”. Tomar consciência do mal que o fumo representa também para as pessoas que cercam o fumante é um incentivo. “Procurando ajuda, consegue parar”.

O médico lembrou que, qualquer que seja a forma que tenha, a nicotina é uma substância altamente viciante e, uma vez tragada, em segundos ela atinge o sistema nervoso central e provoca dependência química. “E faz abstinência, como ocorre com o álcool e outras drogas”.

Experiência

De linguagem direta e clara, a cartilha está disponível no site da Fundação do Câncer ou diretamente no link http://app10.cancer.org.br/93/parar-de-fumar. A publicação ajuda o fumante a deixar a dependência do tabaco, que ainda afeta 9,8% da população brasileira. Além disso, contém a ansiedade, esclarece os males que a dependência química da nicotina traz e mostra os benefícios que o indivíduo tem em sua saúde, horas, dias e semanas após deixar o vício.

A cartilha propõe ainda uma reflexão sobre os fatores negativos da dependência do cigarro, entre eles o cheiro forte, o gosto na boca e o fato de o produto causar diversas doenças que podem levar à morte.

Sueli Fátima Perestrelo, 59 anos, fumou durante quase 30 anos e só depois desse tempo deixou a dependência do cigarro. Ela disse à Agência Brasil que está há cerca de dez anos sem fumar. "Eu fiz tratamento três vezes para parar de fumar. Só na terceira consegui. O que me ajudou a parar de fumar foram as reuniões. Escutando depoimentos, conversando com um e com outro é que você consegue parar”.

Maria Vera deixou o cigarro há oito anos, depois de fumar mais de 30 anos. Ela afirmou que estava querendo parar há muito tempo. “Tentei várias vezes. Parava, depois voltava”. O fato de ter filhos e, depois, netos, influenciou na decisão de Maria Vera abandonar de vez o cigarro. “Prejudica as crianças. Uma coisa foi se juntando à outra. E como eu já estava querendo parar, deixei de vez. Determinei que não ia fumar mais e parei. É difícil. Tem que ter muita força de vontade”, explicou. “Teve época em que engordei demais, devido à ansiedade que o cigarro causa, e descontei na comida. Mas depois voltei ao normal”. 

A partir desta terça-feira (19), entra em vigor o novo Regulamento para a Qualidade do Ar da cidade de Milão, na Itália, que, entre outros pontos, proíbe a prática de fumar em locais onde haja a presença de pessoas a menos de 10 metros de distância.

Também está proibido fumar em pontos de ônibus, em áreas verdes, em parques voltados para as crianças, locais de práticas esportivas - como estádios e ginásios - e cemitérios. Até 1º de janeiro de 2025, porém, ainda será permitido fumar ao ar livre em locais isolados seguindo as regras atuais. Depois disso, fumar em público em qualquer situação será proibido.

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Com isso, Milão se tornou a primeira cidade da Itália a impor regras bastante restritivas para os fumantes - e o plano para diminuir a poluição local é ainda mais amplo. Por exemplo, a partir de 2023, serão proibidos os aquecedores movidos a diesel em prédios, que deverão ser substituídos por combustíveis renováveis.

Também os distribuidores de combustíveis fósseis serão obrigados a disponibilizar pontos de recarga de energia elétrica para veículos a partir do mesmo ano. Caso haja impossibilidade técnica, a empresa deverá fazer a instalação em uma área pública.

Segundo o assessor para Mobilidade, Marco Granelli, à época da discussão da lei, a medida "tem um duplo significado porque ajuda a reduzir o PM10 [um dos tipos de índice de poluição do ar], mas faz também uma operação de prevenção da saúde".

Milão, assim como toda a região da Planície Padana, é uma das cidades com os piores índices de qualidade de ar da Itália e sofre constantemente com o problema. O tema sobre a poluição atmosférica voltou aos holofotes também durante a pandemia de Covid-19 por conta de dúvidas ligadas se esse fator influenciou na maior quantidade de casos em toda a região da Lombardia.

No entanto, a conclusão de um estudo da Fundação Internacional Menarini sobre a questão apontou que a poluição do ar é uma "aliada" do coronavírus Sars-CoV-2, mas não é um vetor capaz de difundir e transportar o vírus.

Da Ansa

Convidado para participar de um programa no dia em que completou 47 anos, o ex-lateral esquerdo, Roberto Carlos, esqueceu as câmeras e protagonizou uma cena que rendeu muita risada durante o ao vivo. O pentacampeão não percebeu a volta do intervalo e foi flagrado fumando um cigarro.

Nascido na Sexta-feira da paixão (10), o craque da amarelinha participada de um bate papo com mais dois ex-volantes brasileiros com passagem na Europa, Zé Elias e o naturalizado espanhol Marcos Senna. Por conta das recomendações de prevenção da Covid-19, a conversa precisou ser remota, com cada integrante em casa.

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Reprodução/ESPN

Confortável em seu lar, Roberto Carlos parece ter esquecido que participava da entrevista e decidiu acender um cigarro. Ao se ver na tela, ele arregalou os olhos e pôs a mão na boca, em sinal de espanto.

A cena fez Zé Elias cair na risada, junto com Marcos Senna. Os demais apresentadores ainda tentaram continuar com o programa, mas também foram tomados pelo riso. "Programa ao vivo dá nisso”, disse Roberto Carlos de um jeito bem humorado, tentado explicar o ocorrido.

A empresa Le Bras Frères, responsável por montar os andaimes no teto da catedral Notre-Dame de Paris, que estava em reforma no momento do incêndio da semana passada, admitiu que alguns operários fumavam na obra, apesar da proibição.

"Efetivamente, alguns funcionários violavam esta proibição de vez em quando e lamentamos", afirmou à AFP o porta-voz da empresa, Marc Eskenazi. "Informamos a polícia", completou.

O porta-voz respondeu desta maneira a um texto da revista satírica Le Canard enchaîné, publicado nesta quarta-feira (24), que afirma que a polícia encontrou sete guimbas de cigarro perto dos andaimes.

Eskenazi, no entanto, descartou a possibilidade de uma guimba mal apagada ter provocado o incêndio que destruiu na segunda-feira da semana passada parte do teto da catedral gótica e derrubou seu emblemático pináculo (conhecido como flecha).

"Qualquer pessoa que já tentou alguma vez acender o fogo em uma chaminé (sabe que) não acontece muita coisa quando você lança uma guimba sobre um tronco de carvalho", disse, em referência aos 1.200 troncos que sustentavam o teto da catedral.

"Era proibido fumar nos andaimes. Mas era um pouco complicado descer porque levava tempo", declarou Eskenazi.

Questionado sobre a possibilidade do fogo ter começado nos motores elétricos dos elevadores instalados para montar os andaimes, Eskenazi disse que "não se identificou nenhum problema" nestes.

"De todas as maneiras ficam longe da flecha. E pelo que foi estabelecido, o incêndio começou dentro do edifício", afirmou.

"Sob nenhuma circunstância são responsáveis pelo incêndio", declarou.

Os primeiros indícios apontam que o fogo começou por acidente, provavelmente por um curto-circuito, mas os especialistas ainda precisam examinar minuciosamente todos os vestígios em busca de provas para determinar as causas exatas.

A catedral de Notre-Dame é o monumento histórico mais visitado da Europa, com entre 12 e 14 milhões de turistas por ano.

Para reforçar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, lembrado nesta quarta-feira (29), o Grupo Oncoclínicas, especializado no tratamento do câncer, desenvolveu uma calculadora virtual que revela os impactos do abandono do cigarro nas finanças pessoais e na saúde.

A plataforma online mede os efeitos do tabagismo de forma personalizada. Basta informar quantos maços de cigarro você fuma por dia e há quanto tempo, a partir disso o sistema faz uma comparação com outros tipos de investimentos à lista de itens apontados por pesquisas como os mais desejados pelos brasileiros.

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 Ao considerar o consumo diário de um maço, com preço médio de R$ 6, no final do mês terão sido gastos cerca de R$ 180. Em 15 anos, de acordo com os criadores da plataforma, o valor gasto com o consumo de tabaco daria para realizar quatro viagens à Europa, com todas as despesas para duas pessoas, ou ainda comprar um carro de luxo.

A ferramenta online também realiza um diagrama cronológico interativo que avalia respostas positivas do organismo quando ocorre a interrupção do vício. O tabagismo, por exemplo, é responsável por 90% de todos os casos de câncer de pulmão. E entre os 10% restantes, um terço é dos chamados fumantes passivos. Para se ter uma ideia, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil registra 28.220 novos casos de tumores pulmonares ao ano.

A médica oncologista Mariana Laloni, do Centro Paulista de Oncologia (CPO), explica que existem dois tipos principais de câncer de pulmão: carcinoma de pequenas células e de não pequenas células. "O carcinoma de não pequenas células corresponde a 85% dos casos e se subdivide em carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células. O tipo mais comum no Brasil e no mundo é o adenocarcinoma e atinge 40% dos doentes", destaca.

O hábito ainda aumenta as chances de outros 13 tipos de câncer: de boca, laringe, faringe, estômago, fígado, intestino, rim, bexiga, esôfago, colo de útero, pâncreas, ovário e alguns tipos de leucemia. Na plataforma é possível consultar conteúdos informativos que alertam sobre a perigosa relação entre o tabagismo e os riscos de incidência de câncer e outras condições crônicas, como hipertensão e doenças cardiovasculares. Para saber mais acesse aqui.

Fumantes correm mais riscos de sofrer obstrução arterial porque o tabagismo debilita um gene que protege estes importantes vasos sanguíneos, alertaram cientistas americanos nesta segunda-feira.

Suas descobertas apontam a uma explicação genética de como fumar pode levar ao acúmulo da placa que endurece as artérias e causa doenças cardíacas, segundo informe divulgado na revista Circulation.

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"Este foi um dos primeiros grandes passos rumo à resolução do complexo quebra-cabeça das interações genético-ambientais que levam a doenças coronarianas", disse o coautor do estudo, Danish Saleheen, professor assistente de bioestatística e epidemiologia da Perelm School of Medicine, da Universidade da Pensilvânia.

Os cientistas reuniram dados genéticos de mais de 140 mil pessoas, administrados em mais de duas dezenas de estudos anteriores, com foco particular em regiões do genoma previamente associadas com alto risco de acúmulo de placa nas artérias cardíacas.

"Uma mudança em uma única 'letra' do DNA no cromossomo 15, perto do gene que expõe uma enzima (ADAMTS7) produzida nos vasos sanguíneos, foi associada com 12% de redução do risco em não fumantes", destacou o informe.

"No entanto, os fumantes com a mesma variação tiveram apenas 5% menos risco de doenças coronarianas, reduzindo em mais da metade o efeito protetor desta variação genética", indicou-se.

Estudos científicos de acompanhamento mostraram que nas células que recobrem as artérias do coração humano, a produção da enzima ADAMTS7 diminuiu significativamente quando as células continham esta variante do DNA de uma única letra.

O cigarro eletrônico pode ter ajudado cerca de 18.000 pessoas a parar de fumar no ano passado na Inglaterra, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (15). O estudo, porém, não está fundamentado em nenhum ensaio clínico, de modo que não garante uma relação de causa e efeito entre o uso dos cigarros eletrônicos que contém nicotina e o número de pessoas que pararam de fumar.

Pesquisas anteriores colocaram em dúvida a eficácia dos cigarros eletrônicos como substitutos do tabaco. Alguns estudos afirmavam, inclusive, que o dispositivo representa para os adolescentes uma "porta de entrada" para o vício em cigarros.

Mas uma equipe de pesquisadores liderada por Emma Beard, da Universidade College London, assim como especialistas que não participaram do estudo, citam novas evidências convincentes de que usar o cigarro de vapor pode ajudar a parar de fumar.

"As tentativas de abandonar o cigarro passaram a ter mais sucesso no momento em que os cigarros eletrônicos ficaram populares", comenta Ann McNeill, especialista em dependência de tabaco na King's College de Londres, que não participou do estudo.

"Na minha opinião, os fumantes que lutam para parar de fumar deveriam tentar todos os métodos possíveis, incluindo os cigarros eletrônicos", acrescenta. Quase um em cada cinco adultos fuma no Reino Unido. Os serviços públicos propõem ajudas para abandonar o tabaco, que incluem conselhos e prescrições. Ao menos 2,8 milhões de britânicos utilizam o cigarro eletrônico.

Os 18.000 ex-fumantes no censo feito em 2015 por esta pesquisa representam um número "relativamente baixo", mas medicamente "significativo tendo em conta os enormes benefícios para a saúde de deixar o tabaco", afirmam os autores do estudo, publicado na revista British Medical Journal (BMJ).

Uma pessoa de 40 anos que para de fumar pode esperar viver nove anos a mais do que um fumante que sempre tenha fumado ao longo da sua vida, apontam os autores. Outro relatório sobre os cigarros eletrônicos, divulgado simultaneamente pela publicação Cochrane Library, também chega à conclusão de que este dispositivo pode ajudar os fumantes a abandonarem o tabaco.

A revista Cochrane constata, ainda, em uma atualização das suas conclusões de 2014, que o uso do cigarro eletrônico não está associado a efeitos colaterais indesejáveis graves.

Adele realmente está com uma vida nova! Após retornar ao mundo da música da forma mais triunfal possível, com o mega hit Hello, agora, segundo contou em entrevista, ela conquistou mais uma realização: Parou de fumar. Ao The Mirror, ela contou que provavelmente morreria, caso não largasse o vício:

- Seu continuasse fumando, eu provavelmente morreria de alguma doença relacionada ao fumo e eu acho que isso é muito ruim. Se estivesse morrendo por causa de um câncer de pulmão, eu teria potencialmente dado isso para mim mesma, e isso não seria algo que eu ficaria orgulhosa, disse, segundo informações da Us Weekly.

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A cantora revelou que estava fumando 25 cigarros por dia, até o momento em que teve que cancelar shows porque havia perdido a voz, em 2011.

Levantamento feito pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) com pacientes da instituição mostra que 65% dos pacientes fumantes não conseguem largar o cigarro mesmo após receber o diagnóstico da doença. O coordenador de Apoio ao Tabagista do instituto, Frederico Fernandes, disse que o resultado da pesquisa foi surpreendente. “Nós imaginávamos, justamente, que uma pessoa que fumasse, na hora de receber o diagnóstico de câncer ficasse motivada a parar, pelo fato de ter desenvolvido uma doença relacionada ao tabagismo”, ressaltou em entrevista à Agência Brasil.

Segundo o médico, apesar da vontade dos pacientes de largar o tabaco, o vício é muito forte. “Quando a gente conversa com esses pacientes, vemos que eles têm vontade, estão motivados, mas, pelo fato de ter um nível alto de dependência da nicotina, não conseguem parar ou reduzir”, contou.

A situação se agrava, de acordo com Fernandes, pelo fato de o cigarro ser uma válvula de escape de grande parte dessas pessoas ao lidar com situações difíceis. “E, muitas vezes, quando a pessoa recebe um diagnóstico como esse, acentua os traços de ansiedade. Com isso, ela acaba não conseguindo largar o cigarro por não conseguir canalizar a ansiedade contra a doença em outra coisa”, explica o médico.

Além de ser um fator que contribui para o surgimento do câncer, Fernandes destaca que o cigarro pode atrapalhar o tratamento. “Alguns tipos de quimioterapia têm menor eficácia quando a pessoa continua fumando e recebendo o tratamento”, enfatiza. Fumar também interfere na cicatrização e recuperação de cirurgias. “Se uma pessoa é submetida a uma cirurgia, parando de fumar ela tem uma cicatrização melhor e um pós-operatório menos complicado”, acrescenta.

Há ainda, segundo o médico, o problema da fragilização do sistema respiratório. “Uma das principais complicações que ocorrem no tratamento de câncer são as infecções respiratórias. E a pessoa que fuma tem chance maior de contrair uma infecção durante o tratamento do câncer”.

Por isso, o Icesp montou uma equipe para apoiar os pacientes que querem deixar o cigarro. “Nós temos uma equipe multiprofissional, composta por psicólogos, enfermeiros, nutricionistas e médicos, que vai dar um tratamento baseado tanto em medidas comportamentais, quanto em medicações, para tentar diminuir o vício”, detalha Fernandes.

Uma das principais linhas de atuação do grupo é, justamente, ajudar os fumantes a lidar com a ansiedade sem o tabaco. “Ensinar como lidar com as situações de problema, com o stress do dia a dia, sem precisar recorrer ao cigarro, coisa que muitos deles estão acostumados a recorrer desde a adolescência”, explica o médico.

Na primeira reunião da Comissão de Legislação, Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), ocorrida na manhã desta terça-feira (4), o colegiado aprovou sete matérias. Entre elas, a que restringe o consumo e a comercialização de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos nos estádios de futebol. O projeto de autoria do deputado Odacy Amorim (PT) e relatada pelo deputado Rodrigo Novaes (PSD) envolve qualquer outro produto que produza fumo ou fumaça, sendo ou não derivado do tabaco. 

As demais matérias tratam de assuntos diversos como a que prevê gratuidade de estacionamento oferecido pelos órgãos públicos e obriga a destinação de vagas especiais. 

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Durante a reunião que foram distribuídas 17 matérias e aprovadas outras quatro, a presidente da Comissão, deputada Raquel Lyra (PSB), destacou a boa expectativa do colegiado para a continuidade dos trabalhos neste novo ano. 

*Com informações da Alepe

“No início do ano passado, eu fumava três carteiras por dia. Acordava sufocado de madrugada, sem ar. No dia 25 de março de 2012, parei definitivamente de fumar, mas, até hoje, todo dia sinto vontade. Ter sido fumante é um dos poucos arrependimentos que tive na vida”. O relato do funcionário público Luiz Henrique Lira da Cunha exemplifica o desafio para aqueles que desejam vencer o tabagismo.

Neste Dia Mundial do Não Fumador, 17 de novembro, o LeiaJá mostra como os dependentes do cigarro podem largar o vício através de inúmeros métodos. Hoje com 53 anos, Luiz Henrique foi fumante durante 37 anos, mais da metade da sua vida. Tentou duas vezes, mas não conseguiu parar de fumar sozinho. A vontade de se ver livre do tabaco só se concretizou com a participação no grupo de tabagismo do Centro de Prevenção, Tratamento e Reabilitação do Alcoolismo (CPTRA), no bairro da Tamarineira.

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Coordenadora do grupo, Isabel Cristina da Silva conta que a orientação varia de caso a caso, com reuniões coletivas, atendimentos individuais e, quando necessário, psiquiátricos. Os trabalhos buscam estabelecer estratégias naturais para a prevenção de recaídas nos momentos de fissura (desejo intenso) e, segundo Isabel, a procura é muito grande. “Em cada caso, buscamos as melhores alternativas para a pessoa deixar o cigarro. Alguns, no início, usam adesivas de nicotina, goma de mascar à base de nicotina ou mesmo medicamentos”, afirma a coordenadora ao lembrar dos diferentes graus de dependência. 

Há Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) específicos para o tratamento contra o tabagismo. No Recife, além do CAPS da Tamarineira, tais serviços são oferecidos à população no CAPS Professor Luiz Cerqueira (bairro de Santo Amaro), CAPS Estação Vicente Araújo (Torreão), CAPS René Ribeiro (Afogados), CAPS Eulâmpio Cordeiro (Cordeiro) e no CAPS Professor José Lucena (Imbiribeira). 

Na opinião da coordenadora do grupo de tabagismo do CAPS Professor José Lucena, Rosângela de Souza Amaral, o fumante precisa avaliar seu convívio com a droga. “A relação do usuário com o cigarro é íntima, as vezes até mais forte do que com um companheiro. A droga sempre está ali, em todos os momentos, nas angústias, ansiedades, felicidades, na hora de dormir. Tivemos caso aqui de um usuário queimar o colchão da cama, porque dormiu com o cigarro aceso”, afirma.

Dicas para deixar de fumar

- Beber muita água gelada, vários copos ao dia, auxilia na eliminação da nicotina acumulada no organismo;

- Ter sempre algum alimento para pôr na boca, mastigar, a fim de “substituir” o cigarro. Frutas, bombons (sem açúcar, de preferência), cravo e gengibre têm tido bons resultados;

- Escovar os dentes depois das refeições. O gosto da comida na boca costuma deixar as pessoas com vontade de fumar após a refeição. É trocar o hábito: ao invés sair para fumar, ir ao banheiro e fazer a higiene bucal;

- Fazer atividades físicas, acompanhado por profissionais e após ter feito os exames necessários para avaliar situação cardíaca e pulmonar;

- Exercitar a respiração, através de métodos de relaxamento que ajudam a atravessar os períodos de abstinências;

- Economizar o dinheiro, anteriormente gasto com maços de cigarro, para presentear a si mesmo, amigos e familiares com o valor guardado.

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