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O uso da cannabis antes do sexo facilita orgasmos múltiplos, mais intensos, sob o efeito da substância. A substância também aumenta a libido e dá mais prazer durante a masturbação, segundo um novo estudo que investigou a relação do consumo de cannabis com o desempenho sexual. O potencial pode facilitar a experiência dos orgasmos múltiplos, pois a ocorrência é “correlacionada com maior satisfação sexual”, de acordo com os pesquisadores. 

O trabalho foi publicado na revista científica Journal of Cannabis Research e coletou dados de 811 participantes, entre 18 e 85 anos, que utilizaram a substância ao menos uma vez. Não houve um padrão entre os participantes.

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“Os resultados demográficos indicam que as pessoas que usam cannabis são de uma ampla gama de idades, de uma variedade de ocupações e têm diferentes preferências de uso de cannabis”, disse.

Com relação à idade, foi destacado que não houve “diferença no funcionamento sexual e nas pontuações da escala de satisfação”. O fato indica que, apesar da idade, os participantes relataram benefícios sexuais do uso de cannabis. 

A maior parte dos voluntários, ou seja, 73,7%, estava em um relacionamento monogâmico, ou seja, tinha relações sexuais apenas com o parceiro. 

Além disso, mais de 70% dos participantes relataram um aumento do desejo sexual e na intensidade do orgamos depois da cannabis. Dos que se masturbavam após o consumo, 62,5% disse que o efeito melhorou o prazer sentido no ato. Destes, 71,9% dos que responderam à pesquisa que a cannabis melhora a sensação na boca, e 71% no toque. Uma das explicações dos pesquisadores é de que “aqueles que usam cannabis relatam estar mais relaxados, seja mental ou fisicamente, o que melhoraria o funcionamento e o prazer sexual em geral”. 

Os que utilizavam a substância de modo intencional para melhorar o sexo tiveram “pontuações significativamente mais altas na escala” que media a satisfação, em comparação com os que também tiveram benefícios, mas de modo não intencional, disse o estudo. 

“Esses resultados podem ser devido à mentalidade de que o uso de cannabis aumentará o prazer devido às noções afrodisíacas da cannabis, em vez de um verdadeiro efeito fisiológico”, pontuaram. 

Os efeitos positivos foram observados em ambos os sexos, mas de forma mais significativa entre as mulheres. Por isso, os cientistas escrevem que “as implicações médicas deste estudo incluem o possível uso de cannabis para tratar disfunções sexuais”. 

“Mulheres com vaginismo (ou seja, relação sexual dolorosa) podem se beneficiar do relaxamento muscular e aumento do funcionamento sexual resultante do uso de cannabis, enquanto mulheres com diminuição do desejo também podem ver possíveis benefícios”, destacou. 

Considerada a melhor liga de basquete do mundo, a norte-americana National Basketball Association (NBA) anunciou a retirada da maconha do quadro de substâncias proibidas dos controles antidopagem da competição. O comunicado é parte do plano de ação para retorno dos jogos válidos pela temporada 2019-2020, programado para o mês de julho. Segundo a organização do campeonato, a iniciativa está de acordo com a regulamentação do consumo de cannabis sativa nos Estados Unidos (EUA).

A medida é polêmica, entretanto não impede a realização dos exames regulares do antidoping nos atletas da modalidade. O controle de dopagem, realizado de modo aleatório por seis vezes durante a temporada, vai seguir buscando substâncias proibidas, como esteroides e fármacos usados para melhorar a performance no esporte. Drogas consideradas de uso social, como cocaína, metanfetamina e MDMA, seguem sendo alvo das análises laboratoriais.

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Nos Estados Unidos, ligas como a Major League Baseball (MLB) e a National Football League (NFL) aceitam o uso de maconha entre os profissionais dos esportes.

Retorno x Coronavírus

Segundo a NBA, os atletas do basquete serão submetidos a testes diários de contaminação por coronavírus. A organização do torneio deve examinar todos os jogadores das 22 equipes que voltarão a atuar a partir de 31 de julho. Mesmo com a preocupação do sindicato que representa as estrelas do espetáculo, as partidas estão programadas para serem todas no ESPN Wide World of Sports Complex, que fica no Walt Disney World Resort, na Florida (EUA).

Na tentativa de combater a infecção por coronavírus (SARS-CoV-2), uma nova substância está sendo estudada nas pesquisas científicas da Universidade de Lethbridge, no Canadá: a maconha.

De acordo com os estudiosos, a cannabis pode inibir que o causador da Covid-19 se espalhe por um organismo contaminado. Segundo a análise, 12 das 400 variedades medicinais da planta reduziram os coletores do vírus em 73%.

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A afirmação dos cientistas se deu pelo fato de que, segundo os estudos, poucos elementos têm a capacidade de diminuir a ação dos receptores do vírus como o Delta9-tetraidrocanabinol (THC) e Canabinol (CBD). O resultado, oriundo do equilíbrio correto dessas substâncias, atingiu níveis entre 70 e 80% na redução dos coletores.

Entre todas as variações medicinais da planta, o THC e o CBD são as recursos mais encontrados e utilizados pela ciência em tratamentos medicinais. Os acadêmicos de Lethbridge acreditam que o estudo possa ser o primeiro passo para novas descobertas em relação ao uso da planta no combate à Covid-19.

As informações foram publicadas na plataforma acadêmica Preprints.org e a pesquisa ainda carece da revisão de outros cientistas para ser validada.

A apresentadora Cris Dias foi acusada de apologia às drogas após uma publicação em seu Instagram. De férias na Jamaica, ela visitou uma plantação de Cannabis Sativa, planta conhecida popularmente como maconha, e acabou apagando a foto após a polêmica. Pouco depois, ela voltou atrás e resolveu dar uma 'bronca' nos seguidores.

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Após a publicação da foto entre vários pés de cannabis, Cris foi duramente atacada. Ela apagou a postagem mas voltou ao assunto, com a mesma fotografia, na última quarta (2). Na legenda, ela explicou que visitou a plantação na Jamaica, país onde a planta é usada para fins cerimoniais dentro da crença do Rastafarianismo, porque gosta de conhecer a cultura dos lugares pelos quais passa e aproveitou para dar uma 'lição de moral' nos seguidores. "Vocês julgam e condenam as pessoas dessa forma sempre? Fui atacada a ponto de ter que deletar a foto, tamanha a quantidade de ofensas que recebi".

Ela prosseguiu alertando que tal planta tem várias utilidades como a produção de remédios, roupas e outros produtos; e no seu desabafo e disse: "Quem corrompe a natureza é o ser humano. O preconceito e a ignorância está na mente de vocês". Desta vez, ela recebeu bastante apoio dos fãs. "Fada maravilhosa"; "Uma das melhores postagens que já li", "Parabéns por ter coragem de falar sobre um assunto tão polêmico, virei sua fã".

 

A revista High Times, mundialmente famosa por defender a legalização da maconha, foi comprada por um grupo de investidores que inclui Damian Marley, filho da lenda do reggae Bob Marley. Liderado por Adam Levin, da Oreva Capital, o grupo pagou US$ 70 milhões pela participação majoritária da revista.

"Somos o 'Wine' da cannabis", disse Levin, referindo-se a uma tradicional revista de vinhos. A família de Bob Marley entrou para o negócio comercial da maconha há três anos, quando os herdeiros do cantor fizeram um acordo com uma empresa para lançar a primeira marca mundial de marijuana para uso recreativo, a "Marley Natural".

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Já a revista "High Times" foi fundada em 1974 pelo jornalista Tom Forcade como um veículo transgressor da cultura da maconha. Forcare morreu quatro anos depois, por suicídio, e suas cinzas foram levadas pela equipe da revista ao topo do World Trade Center. Porém, em vez lançarem as cinzas, os funcionários a fumaram. 

Aos 24 anos, Christopher Sayegh descobriu o ingrediente mágico para dar sabor às suas receitas. Há dois anos, este chef californiano serve menus elaborados com cannabis. À medida que mais estados americanos olham com bons olhos a legalização da maconha para uso recreativo, este chef atípico, que passou por restaurantes com estrelas Michelin em Nova York e na Califórnia, propõe misturar haute cuisine e a erva.

"Tento oferecer às pessoas uma experiência intelectual", explica Sayegh à AFP em sua empresa The Herbal Chef, com sede em Los Angeles. "Mas também sou muito cuidadoso como levá-los para este passeio".

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Sayegh entrou no mundo da cannabis comestível quando muitos empreendedores passaram a capitalizar a nova febre da maconha na Califórnia, que em novembro vai votar sobre a descriminalização do uso recreativo para maiores de 21 anos.

Cinco outros estados, incluindo o Alasca, Colorado e Washington, já aprovaram uma legislação semelhante, e espera-se que outros seguirão esta tendência, já que o movimento conta com um apoio crescente da opinião pública.

Nos Estados Unidos, a maconha medicinal é permitida em pelo menos 23 estados, incluindo a Califórnia. E esse número deve continuar a aumentar, embora a produção de cannabis continue a ser ilegal em nível federal.

De acordo com um relatório do ArcView Group, uma empresa de investimento e especializada em cannabis, a venda legal da maconha nos Estados Unidos gerou uma receita de 1,2 bilhão em 2015, um aumento de 232% em um ano. Em 2020, as vendas devem exceder 22 bilhões de dólares, 6,4 bilhões dos quais apenas na Califórnia.

Como uma sinfonia

Estas projeções são o suficiente para darágua na boca nos empresários. Como Sayegh, muitos querem entrar neste negócio florescente. Para o chef, este sonho culinário remonta à universidade. Lá, estudou inicialmente biologia molecular, carreira que abandonou para seguir o seu projeto real.

Sua perseverança valeu a pena. Em 2014 criou sua empresa de alta cozinha anábica em Los Angeles e, desde então, diz ele, a atividade da The Herbal Chef continua a crescer.

Por enquanto, Sayegh só pode servir seus pratos para aqueles que têm autorização para o uso da maconha medicinal. Mas espera superar este obstáculo em novembro, se a Califórnia votar a favor da maconha recreativa.

Enquanto isso, seus menus caros, variando entre 300 e 500 dólares por pessoa, são elaborados exclusivamente para fazer com que o cliente viva uma experiência 100% de "imersão".

"Eu altero literalmente a química do cérebro a medida que as pessoas provam a minha comida", se entusiasma ao manusear seringas contendo o ingrediente ativo da cannabis, que é depois incorporado em suas refeições.

"No final do terceiro prato sentem um pouco, no quarto um pouco mais e no final do quinto é o ponto culminante da viagem", descreve.

"É como uma sinfonia", resume. "Eu tenho que ter certeza que os pratos se encaixam nessa ascensão, e vice-versa para a descida."

"Uma viagem"

Sayegh propõe uma cozinha sofisticada a base de carne de wagyu japonês, sorbet de toranja ou ostras "medicinais". Influenciado por suas origens jordanianas, Sayegh tentou incorporar cannabis em folhas de videira, em grão de bico (falafel) e outras versões de pratos do Oriente Médio.

Sua família, desanimado no início com o novo empreendimento, hoje aproveita para provar as suas últimas criações. Mas, mesmo se a inclusão de cannabis em alimentos está crescendo no país, Sayegh prefere ser cauteloso. Os consumidores deste novo tipo de alimento não devem fazer pouco caso da experiência. "Não é uma ciência exata, em muitos aspectos, uma vez que muitos fatores entram em jogo quando se cozinha com a cannabis", analisa Robyn Griggs Lawrence, autor de "The Cannabis Kitchen Cookbook".

"Não é como pedir um copo de uísque. Estamos apenas na fase da descoberta ainda".

O chef sabe perfeitamente do impacto que pode ter os seus pratos e se esforça para preparar cuidadosamente cada um deles.

"Cannabis não é como os outros ingredientes", diz ele. "Temos de ser extremamente cuidadosos, não só porque o calor desempenha um papel muito importante na culinária da maconha, mas também porque, literalmente, leva as pessoas a uma viagem e você tem a responsabilidade de que seja boa".

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