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A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) irá depôr perante a Polícia Federal (PF) na próxima quarta-feira, 13, no inquérito sobre as acusações do ex-ministro Sérgio Moro contra "interferências políticas" do presidente Jair Bolsonaro na corporação. O gabinete da parlamentar informou que ela foi notificada da oitiva na tarde desta quinta-feira, 7.

Zambelli propôs antecipar o depoimento, mas a data foi mantida. Em nota, a deputada afirmou que "prestará todas as informações necessárias" e que "não tem nada a esconder".

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"Está claro para todos que minha intenção sempre foi buscar a pacificação de qualquer conflito e que, em momento algum, tentei oferecer um cargo ao ex-ministro, até porque não tenho qualquer prerrogativa para fazê-lo", afirmou.

Carla Zambelli irá depôr acompanhada dos advogados Rodolfo Maderic e Huendel Rolim. A deputada foi listada para depôr após Moro revelar mensagens trocadas com a parlamentar que indicariam a pressão de Bolsonaro para a substituição de Maurício Valeixo pelo diretor da Abin, Alexandre Ramagem, do comando da Polícia Federal.

Em uma das conversas entregues à PF, Zambelli pede que Moro aceite a mudança na direção-geral da PF solicitada por Bolsonaro e, em troca, ela se comprometeria "a ajudar" o ex-ministro com uma vaga no Supremo Tribunal Federal. "Vá em setembro para o STF. Eu me comprometo a ajudar. A fazer o JB (Jair Bolsonaro) prometer", escreveu a deputada.

Moro respondeu que não estava "à venda".

Alexandre Ramagem foi o nome indicado por Bolsonaro para o comando da PF. A nomeação, contudo, foi suspensa por liminar do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e anulada pelo Planalto. Em seu lugar, o governo escolheu Rolando Alexandre de Souza, braço direito de Ramagem na Abin.

Os deputados do PSOL solicitaram ao Conselho de Ética e à Corregedoria da Câmara a abertura de um processo contra a deputada Carla Zambelli (PSL). Após os desdobramentos da demissão do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, o partido alega que ela cometeu quebra de decoro e pede a cassação do mandato.

Para o PSOL, Zambelli cometeu ilegalidades incompatíveis com o cargo ao se associar às supostas interferências do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em investigações da Polícia Federal. A articulação foi denunciada por Sergio Moro, que apresentou uma conversa com a deputada tentando propor uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) em troca da sua permanência no Ministério da Justiça.

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“A deputada bolsonarista é mais uma peça na engrenagem que tem por objetivo blindar o Presidente da República e seus aliados diante das investigações da PF”, afirma o partido no pedido de cassação, que argumenta: “não restam dúvidas, portanto, que a Deputada tentou negociar uma vaga no Supremo Tribunal Federal em troca da blindagem ao Presidente da República e seus filhos. ”

A bancada do PSOL pediu ao Conselho de Ética e à Corregedoria da Câmara a abertura de processo de quebra de decoro contra a deputada Carla Zambelli (PSL-SP).

O partido alega que Zambelli comentou ilegalidades incompatíveis com o cargo de deputada ao ser cúmplice das supostas interferências de Jair Bolsonaro em investigações da Polícia Federal, como denunciado pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

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"A representada não só tinha ciência da ilegalidade cometida pelo Presidente da República, bem como teve atuação destacada na articulação inconstitucional de substituição do Diretor Geral da Polícia Federal. Como agravante, a Deputada Federal Carla Zambelli também sugere que o ex-ministro aceite a mudança no comando da Polícia Federal em troca de uma vaga no Supremo Tribunal Federal", diz o pedido do PSOL.

Após sua saída do governo, Moro exibiu uma conversa com a deputada, em que ela pede para que o ministro aceite uma vaga no STF em setembro, e também a troca na PF, pelo diretor da Abin. "Va em setembro para o STF. Eu me comprometo a ajudar. A fazer o JB prometer".

"Prezada, não estou à venda", responde Moro.

"Ministro, por favor milhões de brasileiros vão se desfazer", diz Zambelli.

A imagem foi usada por Moro para rebater a acusação de Bolsonaro de que ele teria pedido uma vaga no STF ao presidente, em troca de aceitar a demissão do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), que teve seu nome citado por Moro nas provas enviadas à edição do Jornal Nacional nesta sexta-feira (24), apresentou neste sábado (25) à CNN Brasil novos trechos da conversa com o ex-ministro da Justiça e o acusou de agir com más intenções. Moro é padrinho de casamento da deputada.. 

O trecho divulgado por Moro mostra Carla Zambelli oferecendo ajuda ao então ministro da Justiça para chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF). Moro chegou a dizer que "não estava à venda". 

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"Não é isso que se responde quando uma pessoa diz que te ajuda a ir ao STF (...) A resposta dele não combina com nada do que a gente está conversando. Parece que foi tudo muito mal intencionado da parte dele, querendo achar algo para provar depois", explanou a depuada à CNN. 

Nas conversas apresentadas pela deputada, ela tenta contornar a relação entre o ministro e o presidente e questiona se o nome que ele desejava para ser indicado ao cargo de delegado geral da Polícia Federal era o de Fabiano Bordignon, atual diretor geral do Departamento Penitenciário Nacional. Moro não respondeu se era esse o nome. Ao dizer que o presidente não queria que o ex-juiz deixasse o cargo, Carla Zambelli recebeu a seguinte mensagem: "Nem eu quero sair mas preciso de condições de trabalho". Moro não concordava com a troca no comando da PF.

Conversas foram enviadas para a reportagem da CNN Brasil. Foto: Reprodução

Carla ainda propôs que Bolsonaro e Moro 'se conhecessem melhor’ e conversassem para escolher um nome que agradasse a todos. A deputada relatou que o líder do executivo convidou o ex-ministro e sua esposa para um jantar com ele, a primeira dama Michelle, Zambelli e seu esposo Aginaldo. Moro então rebateu ao dizer que sua esposa, Rosângela Moro, estava em Curitiba e que o convite deveria partir do próprio presidente. 

A deputada ainda afirmou que em um determinado momento da conversa, quando Moro disse não querer tratar da demissão de Valeixo por escrito, era sinais de que ele já tinha outras intenções. “Aqui eu pergunto para vocês: quando ele fala que não vai tratar essas questões por escrito, é porque já tinha tirado print de tudo, tinha a ‘big picture’ na cabeça dele e estava com toda a má intenção?", completou.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados se reúne, nesta terça-feira (3), para dar andamento a seis representações apresentadas pelo PSL contra parlamentares do próprio partido e um processo do PT contra o PSL.

O primeiro item da pauta é a representação (14/19) do PT contra o deputado Filipe Barros (PSL-PR). O partido alega que Barros usou palavras ofensivas contra o PT durante reunião da CPMI das Fake News.

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Segundo a representação, Barros teve a intenção de agredir, injuriar e ofender. "Tais agressões não encontram qualquer amparo na imunidade parlamentar, que não pode e não deve ser escudo para comportamentos como o do representado", argumenta o PT.

O relator, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), no entanto, entende que Barros está protegido pela imunidade material absoluta. "Não me parece razoável censurar a expressão de opinião do representado sobre o partido representante, em especial por estar no pleno e específico de seu mandato." Derrite recomenda o arquivamento do processo.

Eduardo Bolsonaro

Outra representação que será analisada é contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O partido reclama de postagens feitas por ele nas redes sociais contra a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) que foram consideradas ofensivas.

"A conduta perpetrada com o nítido caráter ofensivo a honra e dignidade não guardam qualquer pertinência temática com o exercício do mandato e nem encontra respaldo na garantia da imunidade parlamentar", afirma a representação. O relator desse processo é o deputado Eduardo Costa (PTB-PA).

Carla Zambelli

A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) é outra alvo de um processo do PSL. O partido também reclama de diversas postagens da deputada nas redes sociais durante disputa pela liderança da legenda. O relator desse processo é o deputado Hugo Leal (PSD-RJ).

Daniel Silveira

Já a representação contra o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) envolve uma reunião reservada em que se discutia a disputa pela liderança da legenda. Silveira gravou o encontro e a gravação foi, posteriormente, divulgada por diversos veículos de comunicação.

“Sem permissão e com intenção de prejudicar seu partido, registrou partes das conversas e manipulou manifestações. Assim, agiu de modo desleal, imoral, abusando da confiança, tornou uma reunião séria em chacota nacional”, acusa o PSL. O relator desse processo é o deputado Alexandre Leite (DEM-SP).

Carlos Jordy

O deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) foi acionado por postagens feitas nas redes sociais que questionam a opção de seus colegas de partido pela permanência do então líder Delegado Waldir.

O PSL afirma que Jordy faz “a absurda suposição de que todos devem ser obedientes à vontade do presidente, pois só foram eleitos pelo apoio que o então candidato Jair Bolsonaro havia franqueado aos candidatos do PSL”. O relator desse processo é o deputado Gilson Marques (Novo-SC).

Filipe Barros

Já deputado Filipe Barros, que também defendeu a troca da liderança, é acusado pelo PSL de atacar a honra de seus colegas de partido ao tentar impor uma contradição a quem havia apoiado o presidente da República na época da campanha eleitoral e, depois, manifestar interesse na permanência do atual líder do partido.

“Filipe Barros chegou a acusar diretamente a deputada Joice Hasselmann [então líder do governo no Congresso] de conduta ilícita e não republicana, ao imputar prática delituosa de ameaça e corrupção contra seus pares”, afirma o PSL. O relator desse processo é o deputado Luiz Carlos (PSDB-AP).

Bibo Nunes

Por fim, o PSL também acusa o deputado Bibo Nunes (RS) de atacar a honra de seus colegas de partido ao chamá-los de traidores numa rede social.

“Essa manifestação, bastante irônica, demonstra o seu desprezo pela legítima ocupação dos cargos partidários, colaborando assim para o desentendimento e desmoronamento da solidez parlamentar, o que configura maltrato à fidelidade partidária.” O relator desse processo é o deputado Tiago Mitraud (Novo-MG).

*Da Agência Câmara

Em um templo maçônico de Brasília, alguns dos principais ministros do governo de Jair Bolsonaro se reuniram na noite desta sexta-feira, 14, para celebrar o casamento da deputada Carla Zambelli (PSL-SP) com o coronel Aginaldo de Oliveira, diretor da Força Nacional de Segurança. A noiva entrou ao som do famoso tango Por Una Cabeza, de Carlos Gardel, que marcou uma das principais cenas do filme Perfume de Mulher.

Com pompa, circunstância, ritos militares e da maçonaria, a parlamentar bolsonarista - conhecida por comprar briga no plenário em defesa do presidente - teve como padrinhos os ministros da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e o da Educação, Abraham Weintraub, acompanhados de suas respectivas mulheres, Rosângela e Daniela.

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Na festa, Moro chamou a noiva de "guerreira" e disse que ela merecia uma "medalha" por defender o País. "Não é todo mundo que sai na rua com coragem para protestar, para manifestar pelo bem do País. Eu, sinceramente, não sei se teria esse tipo de coragem", discursou ele, com microfone em punho. Ao lado do marido, a deputada não escondeu a emoção. "Desejo ao casal toda a felicidade do mundo. Que sejam felizes para sempre", afirmou o ministro. Logo depois, Moro e Rosângela dançaram La Vie Em Rose junto com Carla e Aginaldo.

Os convidados ilustres chegaram com bastante antecedência e fizeram uma roda para conversar amenidades. Na lista dos 12 casais de padrinhos no altar estavam, ainda, a atriz Regina Duarte, que aceitou convite para ser secretária de Cultura, mas ainda não tomou posse. Seu par era Nabhan Garcia (Assuntos Fundiários).

Todos queriam cumprimentar os homens do primeiro escalão de Bolsonaro. A primeira-dama Michelle Bolsonaro chegou sozinha, depois de todos os convidados estarem sentados. Sorridente, Michelle se dirigiu a passos largos ao lugar reservado a ela nas primeiras fileiras. Bolsonaro ainda estava retornando de uma viagem ao Pará quando o casamento começou. O presidente já está em Brasília.

Deputados bolsonaristas que, ao lado de Carla Zambelli, trabalham pela criação do partido Aliança pelo Brasil, como Major Vitor Hugo (PSL-GO), Coronel Armando (PSL-SC) e Bia Kicis (PSL-DF), também marcaram presença. Logo depois da entrada da noiva, houve um momento nacionalista. Os convidados mostraram sua destreza vocal e cantaram à capela (sem acompanhamento de instrumentos) o Hino Nacional para a entrada da bandeira do Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (12), por unanimidade (13 votos), o parecer do relator, deputado Márcio Marinho (Republicanos-BA), pelo arquivamento de representação (13/19) do PSL contra a deputada Carla Zambelli (PSL-SP).

O processo acusava Zambelli de quebra do decoro parlamentar por supostamente ter ofendido a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). Em outubro de 2019, Zambelli criticou a ex-líder do governo e publicou no Twitter a hashtag “#DeixedeSeguirAPepa”, uma referência à personagem de desenho animado que é uma porca.

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Em relação à sua postura nas redes sociais, Carla Zambelli afirmou que ela mesma é vítima de vários apelidos e que “prefere levar na brincadeira”.

O relator, Márcio Marinho, frisou que os deputados têm direito a suas opiniões e não podem ser processador pelo que dizem, mesmo nas redes sociais.

Outro item da pauta

A outra representação (14/19) que estava na pauta de hoje, do PT contra o deputado Filipe Barros (PSL-PR), não foi votada porque houve pedido de vista ao relatório do deputado Guilherme Derrite (PP-SP). Conforme a representação, Barros usou palavras ofensivas contra o Partido dos Trabalhadores durante reunião da CPMI das Fake News.

*Da Agência Câmara Notícias

 

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados instaura, nesta quarta-feira (11), processos contra sete deputados do PSL. Um, o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), está sendo processado por quebra de decoro, a pedido do PT, por ter retirado uma placa sobre genocídio negro, que integrava uma exposição sobre o Dia da Consciência Negra e retratava um jovem negro algemado e um policial. Tadeu retirou a placa do local e a quebrou.

O PT argumenta que a destruição "reforça as estatísticas de uma cultura racista e de violência diária contra a população negra". Após a abertura do processo contra Coronel Tadeu serão sorteados os nomes que vão compor a lista tríplice para a escolha do relator do caso.

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Também serão abertos nesta quarta outros seis processos, todos pedidos pelo PSL contra deputados do próprio partido em consequência da disputa pela liderança da legenda, em meados de outubro, protagonizada pelos deputados Eduardo Bolsonaro (RJ) e Delegado Waldir (GO).

Carla Zambelli é processada pelo partido por tuítes em que defende a substituição de Waldir.

O PSL afirma que as palavras de Zambelli ultrapassaram a linha que separa o debate político da violência moral. “Usar da palavra em meio público de comunicação para exclusivamente ofender a honra dos colegas de partido representa manifesto abuso da prerrogativa individual do parlamentar de participar ativamente da vida política do País.”

O processo contra o deputado Daniel Silveira (RJ)  envolve uma reunião reservada em que se discutia a disputa pela liderança da legenda. Silveira gravou o encontro e a gravação foi, posteriormente, divulgada por diversos veículos de comunicação.

“Sem permissão e com intenção de prejudicar seu partido, registrou partes das conversas e manipulou manifestações. Assim, agiu de modo desleal, imoral, abusando da confiança, tornou uma reunião séria em chacota nacional”, acusa o PSL.

A denúncia contra Carlos Jordy (RJ) refere-se a postagens feitas pelo parlamentar nas redes sociais que questionam a opção de seus colegas de partido pela permanência do então líder Delegado Waldir.

O PSL afirma que Jordy faz “a absurda suposição de que todos devem ser obedientes à vontade do presidente, pois só foram eleitos pelo apoio que o então candidato Jair Bolsonaro havia franqueado aos candidatos do PSL”.

A deputada Alê Silva também é processada pelo partido por sua atuação nas redes sociais a respeito do assunto.

“A deputada, injustificadamente, desdenha dos colegas de partido ao inflamar uma revolta intrapartidária. De forma direta, e sem apresentar os elementos de convicção, a representada reverbera infundada acusação de traição contra o presidente”, diz a denúncia.

Já Filipe Barros (PR), que também defendeu a troca da liderança, é acusado pelo PSL de atacar a honra de seus colegas de partido ao tentar impor uma contradição a quem havia apoiado o presidente da República na época da campanha eleitoral e, depois, manifestar interesse na permanência do atual líder do partido.

“Filipe Barros chegou a acusar diretamente a deputada Joice Hasselmann [então líder do governo no Congresso] de conduta ilícita e não republicana, ao imputar prática delituosa de ameaça e corrupção contra seus pares”, afirma o PSL no processo.

Por fim, o deputado Bibo Nunes (RS) é processado pelo partido por atacar a honra de seus colegas de partido ao chamá-los de traidores numa rede social.

“Essa manifestação, bastante irônica, demonstra o seu desprezo pela legítima ocupação dos cargos partidários, colaborando assim para o desentendimento e desmoronamento da solidez parlamentar, o que configura maltrato à fidelidade partidária.”

André Janones

Ainda nesta quarta, o Conselho de Ética vai analisar o processo movido pelo Solidariedade contra o deputado André Janones (Avante-MG). O partido alega que Janones fez uma transmissão pelo Facebook ofendendo os membros do Parlamento e trazendo "dados inverídicos sobre a atuação do Poder Legislativo".

Janones afirma que "desenvolve trabalho de fiscal do povo em todo o estado de Minas Gerais e via redes sociais", e que sua fala está amparada pela imunidade parlamentar. O próprio Supremo Tribunal Federal, segundo Janones, reconhece que "o congressista tem liberdade para proferir palavras duras durante o debate político".

O deputado JHC (PSB-AL) sugeriu o arquivamento do caso, mas o parecer foi rejeitado no fim de outubro, por 5 votos a favor e 11 votos contra.

Agora os deputados vão avaliar o parecer apresentado pelo deputado Diego Garcia (Pode-PR) que recomenda o prosseguimento do processo.

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi o principal homenageado em sessão solene que celebrou , nesta segunda-feira (9), o Dia internacional de Combate à Corrupção. A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) enalteceu a figura do ministro.

"Se a corrupção mata, combater a corrupção traz vida, traz mais amor, mais felicidade para a população. Então eu queria dizer que, neste dia, ministro, a gente está aqui para prestar as nossas continências ao senhor. E dizer o quanto o senhor é mais do que nosso herói, porque o senhor é o nosso Norte", disse a deputada.

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Sérgio Moro recebeu, junto com outras autoridades, a Medalha Patriótica - comenda criada pelas organizações sociais Patriotas e Movimento Brasil. O líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), lembrou a atuação do ex-juiz na Operação Lava Jato e afirmou que ele "recuperou a esperança do brasileiro num país sem corrupção".

"Alguém que pautou a sua própria vida dessa maneira, que estudou, se dedicou e teve a coragem de enfrentar os maiores desafios que o Brasil tem enfrentado nos últimos anos, enfrentando poderes econômicos, poderes políticos."

Sérgio Moro ressaltou a importância da mobilização da sociedade no combate à corrupção.

"Nós tivemos figuras poderosas da República, seja do setor privado, seja do setor público, sendo responsabilizadas pelos seus atos. Não é algo que vários outros países do mundo teriam condições de fazer", afirmou. Segundo Moro, isso só foi possível devido a um trabalho coletivo e à pressão da opinião pública e da sociedade civil organizada. "Acho que nunca ninguém vai esquecer aquele março de 2016, quando milhões de brasileiros foram às ruas protestando entre algumas bandeiras diversas, mas se tinha algo que movia a todos naquela ocasião, era o combate à corrupção."

O Dia Internacional de Combate à Corrupção foi criado pela Organização das Nações Unidas, em 2003, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância do controle social contra a impunidade.

*Da Agência Câmara Notícias

 

As deputadas Joice Hasselmann (SP) e Carla Zambelli (SP), ambas do PSL, já não poupam farpas uma contra a outra publicamente. E, nessa quarta-feira (4), enquanto Joice era ouvida pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News não foi diferente. Carla questionou Joice sobre um suposto dossiê que a ex-líder do governo no Congresso Nacional teria entregue ao presidente Jair Bolsonaro afirmando que ela seria "prostituta, abortista e traficante de drogas". 

Ao responder a ex-aliada, Joice Hasselmann negou que tenha construído qualquer espécie de dossiê e disse que, na realidade, quem perguntou se Carla era prostituta foi o próprio Bolsonaro. 

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“Em relação ao dossiê que a deputada afirma que eu entreguei ao presidente da República. Essa é a mentira mais deslavada que eu já vi na minha vida. Você mente, Carla Zambelli”, disparou. 

“E já que entrou no pessoal, vou tentar não ir muito, porque é feio. Mas quem me perguntou, pessoalmente, olhando no meu olho, se você tinha sido prostituta na Espanha foi o presidente. Pergunte a ele o que eu disse”, emendou Joice.

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A ex-líder do governo ainda disse que chamou a deputada de abortista, em rede social, porque tinha "perdido a paciência". Zambelli, que sofreu um aborto recentemente, ficou emocionada no momento. 

Durante a oivita na CPMI, Joice também acusou o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador do Rio, Carlos Bolsonaro (PSC), de comandar milícias virtuais a favor do presidente.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou, nesta terça-feira (3), processos contra dois deputados: Carla Zambelli (PSL-SP) e Filipe Barros (PSL-PR).

O primeiro é movido pelo PSL, legenda da deputada. O partido acusa Zambelli de ter ofendido a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) nas redes sociais após ela deixar o cargo de líder do governo.

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Para compor a listra tríplice da qual sairá o relator do caso foram sorteados os deputados os deputados Márcio Marinho (Republicanos-BA), Julio Delgado (PSB-MG) e Emanuel Pinheiro Neto (PTB-MT).

Já o processo contra Filipe Barros foi apresentado pelo PT. O partido afirma que, durante uma reunião da CPMI das Fake News, Barros quebrou o decoro ao fazer uma associação "improcedente e caluniosa" do PT com uma organização criminosa, além de ter ofendido o líder petista no Senado, Humberto Costa (PE).

Para esse processo, foram sorteados os deputados Márcio Marinho (Republicanos-BA), Igor Timo (Pode-MG) e Guilherme Derrite (PP-SP).

Os relatores deverão ser definidos na próxima reunião do colegiado.

* Da Redação - AC

 

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se nesta terça-feira (3), às 14h30, para instaurar processos contra os deputados do PSL Filipe Barros (PR) e Carla Zambelli (SP).

O processo contra Zambelli é movido pelo próprio PSL. O partido acusa a deputada de ter ofendido  Joice Hasselmann (PSL-SP) nas redes sociais após ela deixar o cargo de líder do governo.

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"[As publicações] ultrapassam todos os limites aceitáveis do bom embate para a pura incitação à violência moral e ética", afirma o PSL no processo em que pede a cassação do mandato de Zambelli por quebra de decoro.

Já o processo contra Filipe Barros foi apresentado pelo PT. O partido afirma que, durante uma reunião da CPMI das Fake News, Barros quebrou o decoro ao fazer uma associação "improcedente e caluniosa" do PT com uma organização criminosa; além de ter ofendido o líder petista no Senado, Humberto Costa (PE).

Após instalar os processos, o Conselho de Ética vai sortear a lista tríplice para escolha dos relatores dos casos. 

*Da Agência Câmara

A deputada federal Carla Zambelli (PSL) remou contra a maré de críticas destinadas ao deputado federal Eduardo Peixoto (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), por ter ido visitar o pai no hospital e posado para uma foto com arma na cintura.

A parlamentar compartilhou a imagem em seu perfil oficial no Twitter e debochou dos comentários feitos pelos críticos do deputado e endossou apoio ao ato de Eduardo Bolsonaro em andar armado.

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“Nossa, que grave! Um policial federal com arma na cintura! Kkkkkkkkkkkk É isso aí, Eduardo Bolsonaro! Oprime mais, que tá pouco!”, escreveu Carla Zambelli, que é uma fiel apoiadora da política do armamento.

O comentário feito pela parlamentar rendeu mensagens de apoio e desaprovação. “Está correta, Carlinha! Você é uma deputada sensata! Também não vejo problema algum”, escreveu uma internauta. Já outro seguidor da deputada fez críticas: “A senhora não acha que armas incitam violência? É assustador essa política de vocês”.

O jornalista e editor do site The Intercept, Glenn Greenwald, repudiou uma afirmação feita pela deputada federal Carla Zambelli (PSL) por uma correlação que ela fez entre aumento de casos de HIV e homossexualidade.

Em seu perfil oficial no Twitter, Zambelli disse que é errado “esfregar homossexualidade” para crianças - fazendo menção de apoio à atitude do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), em recolher livros de bienal por conter um beijo gay entre dois personagens.

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“Pesquisa de 2018 do Ministério da Saúde mostra que os casos de HIV entre jovens gays de 15 a 19 anos TRIPLICARAM entre 2006 e 2015 (na era PT). E ainda tem gente que acha que esfregar homossexualidade na cara de crianças vai ajudar os gays em alguma coisa”, afirmou.

A afirmação da parlamentar gerou revolta no meio político, de educação e da saúde. Pois há anos vem sendo combatido o preconceito com homossexuais e a relação mentirosa de que relações homossexuais têm mais chances de propagar o vírus do HIV.

“Um dia depois, e ainda não consigo acreditar no quão ignorante, primitiva, perigosa e nojenta essa declaração é. É uma competição difícil, mas acho que ela é a deputada mais odiosa do PSL. Eu vi de perto. Ela não é burra. Mas está cheia de puro ódio por alguém que não é como ela”, lamentou Greenwald.

Ao receber a mensagem do jornalista, a deputada não deu muita importância e tratou a resposta dele com deboche: “Minhas rugas de preocupação estão se desdobrando”.

Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PSL) usaram as redes sociais, na manhã desta sexta-feira (6), para cobrar respostas sobre o atentado a faca contra ele que aconteceu há exatamente um ano, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM) disse que não acredita que foi um ato de “um louco”, fazendo referência a Adélio Bispo, autor da facada, considerado inimputável por sofrer de  transtorno delirante persistente.

“Ainda aguardamos respostas sobre quem tentou matar o presidente. Louco é quem acredita que foi um ato de um louco”, ponderou acrescentando a hashtag “#quemtentoumatarBolsonaro”. Antes de dizer isso, contudo, Onyx enalteceu a força do presidente. 

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“Há um ano, um militante do Psol atentou contra a vida do presidente Jair Bolsonaro. Como foi muito bem lembrado pelo Abraham ontem [quinta-feira], com tudo que JB [sic] passou,  nunca o vimos amargurado ou com a sua vontade de transformar o Brasil abalada”, disse o ministro. 

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) também falou sobre o assunto. “Um ano sem respostas: Quem pagou a hospedagem do Adélio? Por que ele tinha quatro celulares e um notebook? Quem paga os advogados do Adélio? Os indícios não levam a um ato isolado. #QuemMandouMatarBolsonaro?”, perguntou.

O coro de cobrança foi endossado ainda pelo deputado General Girão Monteiro (PSL-RN). “Até agora não sabemos quem foi o mandante desse crime bárbaro! Quem mandou matar Bolsonaro? Até quando o país vai ter que esperar por essa resposta?”, indagou. 

Apesar de não ter seguido a mesma linha, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSC), também lembrou da facada contra o pai e ponderou que a fé o "mantém de pé".

"Hoje faz um ano da facada que quase matou meu pai! No final de semana passará pela quinta cirurgia devido ao ocorrido. A esperança que as coisas darão certo é que me mantém de pé! Na vida, nada é perfeito, entretanto temos que ter fé!", observou Carlos.

Desde a época do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, que os ânimos entre partidos de direita e esquerda passaram a ficar mais aflorado dentro do cenário político brasileiro. Nas eleições presidenciais de 2018 esses conflitos ficaram mais latentes. Com a vitória do atual presidente Jair Bolsonaro (PSL), a “guerra” praticamente foi declarada.

Desde o início do ano que os bastidores políticos são muito mais notícia por desentendimentos entre parlamentares do que por projetos, debates e intervenções políticas propriamente ditas. As manchetes políticas do país, por vezes, pareciam - e ainda parecem - informativos de cadernos de entretenimento. 

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Entretanto, os desentendimentos passaram a ganhar mais corpo e desbravar novos ares. Se lembrar um pouco mais pra trás, pode-se lembrar da falta de entendimento, por exemplo, entre os ex-candidatos à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT). Há quem acredite que se ambos tivessem se juntado em uma chapa única, as chances de derrotar Bolsonaro seriam maiores.

“A esquerda se mostrou um grupo desorganizado e desunido, o que deu mais palco para a direita que só ganhava mais forças a cada dia. Ao perder no primeiro turno, Ciro não fez questão de trabalhar em prol da vitória de Haddad, o que terminou impulsionando a vitória folgada de Bolsonaro. São exemplos como esse que mostram, no jogo político, como a falta de alianças e de um pensamento estratégico atrapalham um bom desempenho”, explica o cientista político Thales Fernandes.

Os desentendimentos da esquerda parecem ter ficado no passado e, atualmente, com Bolsonaro no poder, o grupo da oposição tenta se fortalecer a cada dia, seja na Câmara Federal, seja no Senado. Porém, os embates andam crescendo vertiginosamente no lado da direita. Constantemente passou a ser visto trocas de farpas entre parlamentares que, anteriormente, eram fiéis aliados uns dos outros.

Talvez o exemplo mais claro para estas situações estejam nos deputados federais Alexandre Frota (atual PSDB), Carla Zambelli e Joice Hasselmann - ambas do PSL. Virou um acontecimento recorrente alfinetadas e trocas de acusações entre entres e deles para outros parlamentares.

“Hasselmann e Zambelli trabalharam com afinco, juntas, desde a época do impeachment de Dilma. Na eleição de Bolsonaro, então, pode-se encontrar dezenas de imagem das duas trabalhando pelo atual presidente. Mas de um tempo para cá as coisas desandaram entre as duas. Política também é um jogo de ego e, talvez, o ego de Zambelli tenha ficado ferido após a notoriedade que Hasselmann tem dentro do PSL, visto que ela é líder governista no Congresso Nacional e braço direito de Bolsonaro há alguns anos”, pontua Thales Fernandes.

Carla Zambelli chegou a criticar a ausência de articulação de Joice Hasselmann nas mobilizações de rua em prol do trabalho realizado por Bolsonaro à frente do Palácio do Planalto. Hasselmann, por sua vez, rebateu a “amiga” com críticas nada amigáveis. Recentemente, inclusive, disse que sentia vergonha do fato de Zambelli ter matriculado seu filho no Colégio Militar, em Brasília, sem que o garoto prestasse concurso.

O polêmico - desde antes do seu ingresso na política - Alexandre Frota também é um desses parlamentares que “chutou o balde” e desfez alianças importantes que contribuíram para sua eleição. Menos de oito meses após o início do ano legislativo, o parlamentar já se declarou opositor a Bolsonaro, discutiu com congressistas como o senador Major Olímpio e foi expulso do PSL.

“Essa expulsão de Frota é uma chave interessante nos recentes acontecimentos políticos. Depois que isso aconteceu, o PSDB, de João Doria, logo estendeu a mão para Frota e o levou para o seu time. Aí também temos um exemplo, mesmo que sutil, de desavenças dentro da mesma direita. Tudo bem que a direita de Bolsonaro é algo muito mais radical, mas, de forma geral, eles estavam do mesmo lado. Pode perceber como a relação entre Bolsonaro e Doria já está bem mais fragilizada”, lembra o cientista político Thales Fernandes.

Doria e Bolsonaro nunca posaram como melhores amigos, mas não há dúvidas de que a relação de ambos não é mais a mesma. Um dos principais motivos para essas desavenças são as eleições de 2022, que possivelmente terá uma candidatura própria de Doria. Bolsonaro classificou a possibilidade como “ejaculação precoce” do líder do PSDB, que rebateu dizendo ao presidente que de política ele entendia.

Não há como prever os próximos encaminhamentos desse jogo político, mas o cenário real tem mostrado uma direita bem mais desestabilizada do que a esquerda, apesar de ter o poder atual bem mais favorável para o seu lado. Dias futuros dirão se outras alianças se fortalecerão ou se romperão. 

Antigas amigas e aliadas políticas, as deputadas federais Joice Hasselmann e Carla Zambelli, ambas do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, não vêm se dando bem já de um tempo. Há algumas semanas ambas as parlamentares entram em conflitos públicos de ideias.

Nesta quarta-feira (4), Hasselmann, que é líder do governo no Congresso Nacional, repercutiu a polêmica da matrícula do filho de Zambelli no Colégio Militar, em Brasília, sem precisar se submeter a concurso.

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“Pai bendito, que vergonha”, disparou Hasselmann em seu perfil oficial no Twitter ao comentar informações sobre o ocorrido. Na última semana, a líder do governo foi alvo de críticas de Zambelli por não ter comparecido nos atos em prol do Governo Federal.

A publicação de Hasselmann foi rebatida por uma seguidora, que pediu que a parlamentar moderasse o que era dito e expressasse uma direita mais unida, sem troca de farpas entre os aliados.

A deputada de prontidão respondeu a internauta e disse que não apoia corrupção. “Quem apoia qualquer tipo de corrupção, seja grande ou pequena, não é digno do meu respeito”, disse Hasselmann.

A volta da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (4) após três anos movimentou a manhã no local, pois muitos apoiadores da petista fizeram questão de estar presentes para acompanhar o evento.

Dilma, que foi acompanhar ato em defesa da soberania nacional, do emprego e contra as privatizações do governo, entretanto, também foi alvo de comentários pejorativos por parte de parlamentares da oposição.

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A deputada federal Carla Zambelli (PSL), crítica ferrenha do Partido dos Trabalhadores e da esquerda, chamou a ex-presidente de ‘mulher sapiens’ e debochou de sua ida ao Congresso Nacional.

“Já que não se elegeu senadora, mesmo gastando R$ 4 milhões em dinheiro público, a Mulher Sapiens resolveu pintar na Câmara no lançamento da frentezinha de deputados petistas”, escreveu.

Ainda em seu perfil oficial no Twitter, a parlamentar falou que a ida de Dilma para participar de um ato “é o único jeito dela pisar no Congresso Nacional. Aliás, há outro: ser convocada para depor numa CPI”.

O Boletim de Acesso Restrito do Exército publicou no último dia 30 de agosto a autorização do ingresso do filho da deputada federal Carla Zambelli (PSL), de 11 anos, no Colégio Militar, em Brasília, sem prestar concurso. O garoto foi matriculado no sexto ano na instituição sem ter se submetido a nenhum teste, apesar dos concursos serem pré-requisitos para a seleção de candidatos nestes locais.

Zambelli solicitou a vaga para seu filho após sua mudança para a capital federal, quando foi empossada no cargo de deputada. Em uma entrevista à revista Veja, a parlamentar argumentou que solicitou a vaga devido a ameaças sofridas por ela e pela criança no colégio anterior.

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A deputada disse que o seu pedido estava respaldado pelo artigo 92 do Regulamento dos Colégios Militares, que afirma que casos considerados especiais poderão ser apreciados pelo Comandante do Exército. Nestas instituições o concurso é necessário porque a concorrência é grande.

Em 2017 foram 1.212 candidatos disputando 25 vagas para o sexto ano. A concorrência representa 48 estudantes disputando uma vaga. Ainda em sua argumentação, a parlamentar disse que o Colégio Militar seria a única instituição de educação onde seu filho estaria seguro em Brasília.

De acordo com ela, as ameaças começaram a acontecer em 2016 por grupos ligados a dois massacres ocorridos em escolas no país: o de Realengo, no Rio de Janeiro, em 2011; e o de Suzano, em São Paulo, em 2019.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL) saiu em defesa, neste sábado (31), de um discurso feito anteriormente pela ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, sobre a questão da ideologia de gênero.

Nesta semana, em Florianópolis, a ministra disse que “ideologia de gênero é violência contra a criança. Não é diversidade sexual, não são os homossexuais, as lésbicas e os travestis. É além disso”. 

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Através de seu perfil no Twitter, Carla Zambelli endossou o que foi dito por Damares. “Perfeito, Ministra!!! Antes que seja tarde demais, a sociedade brasileira precisa se levantar contra essa ideologia nefasta”, afirmou.

Além disso, a parlamentar lembrou do caso do menino Rhuan, assassinado de forma brutal no Distrito Federal, no último mês de junho, por sua mãe biológica e a companheira dela.

“A ideologia já está tirando e destruindo vidas no Brasil e no mundo, seja pelo suicídio, mutilação ou homicídio. O caso do menino Rhuan jamais será esquecido!”, concluiu Zambelli.

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