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Mesmo após ter as redes sociais judicialmente suspensas, diante da ordem do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) voltou a utilizar seus perfis para dar voz ao discurso antidemocrático pós-eleições. A conta recuperada no Twitter já foi suspensa novamente, mas dessa vez por ferir a política da rede.

Agora, a parlamentar é alvo de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) pedida à Justiça Eleitoral, e que argumenta a cassação do mandato de Zambelli. A paulista, que começa um novo mandato em janeiro de 2023, foi a mulher mais bem votada do país. 

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A ação é de autoria dos deputados Glauber Braga (PSOL-RJ) e Sâmia Bonfim (PSOL-SP) e foi encaminhada nesta sexta-feira (16) ao TSE. O motivo é um vídeo em que ela "conclama militares para a abolição do sistema democrático brasileiro mediante o impedimento da diplomação do Presidente da República". Além disso, os psolistas acusam Zambelli de abuso do poder econômico e do uso ilegal dos meios de comunicação. As informações da ação foram publicadas pelo UOL, na coluna do jornalista Chico Alves. 

No vídeo, divulgado nas redes sociais no dia 29 de novembro, a deputada do PL se refere com ofensas ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e questiona os oficiais das Forças Armadas sobre a obediência ao presidente eleito. "Pergunto aos senhores: dia primeiro de janeiro, senhores generais quatro estrelas, vocês vão querer prestar continência a um bandido ou à Nação brasileira?", diz ela na gravação. 

"É hora de se posicionar. De que lado da história vocês vão ficar? Do lado da história que quer implantar o comunismo e tirar as nossas liberdades, ou do lado da história dos brasileiros que estão clamando 'Salvem as nossas almas', diante dos quartéis-generais?".  Zambelli também critica o Supremo Tribunal Federal (STF) e diz que os "generais quatro estrelas" são os verdadeiros guardiões da Constituição.  

Os parlamentares do PSOL argumentam que a deputada bolsonarista tem grande audiência nas redes sociais e que suas palavras são "capazes de causar dano ao próprio Estado Democrático de Direito que dá vida e origem ao próprio direito de liberdade de expressão". Mesmo sob restrições judiciais, diz o texto da petição, "Carla Zambelli viajou aos Estados Unidos e fora de solo brasileiro continuou utilizando seu poder e influência nos meios de comunicação social, gravando e divulgando vídeos que contestam urnas e estimulando atos antidemocráticos através de perfis de terceiros".  

A peça de Glauber Braga e Sâmia Bonfim pede ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo que Carla Zambelli seja ouvida pelo Ministério Público Eleitoral; investigada por abuso de poder econômico, com quebra dos sigilos fiscal e bancário; tenha o registro e diploma cassados, além de que seja declarada inelegível por oito anos. 

 

 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, negou desbloquear as redes sociais da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Ela teve os perfis no Facebook, Twitter, Instagram, Youtube, Telegram, TikTok, Gettr, Whatsapp e LinkedIn suspensos por espalhar ataques infundados ao processo eleitoral.

A decisão publicada nesta segunda-feira, 5, cita o vídeo em que a deputada incita generais das Forças Armadas a não reconhecerem o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A gravação foi divulgada em perfis apócrifos nas redes sociais na semana passada, quando as contas de Carla Zambelli já estavam bloqueadas.

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Moraes disse que, mesmo sem as redes sociais, a deputada "insiste em incentivar atos antidemocráticos em apologia ao crime contra à democracia" e usa os seguidores para espalhar informações falsas.

"Por essa razão, não há como ser deferida a pretensão de reativação das redes sociais da requerente porque a finalidade dela é de desestabilizar as instituições e pugnar por ato criminoso, atitude que passa ao largo do direito que invoca de utilização das referidas redes para comunicação com seus eleitores", diz um trecho da decisão.

O ministro também impôs multa de R$ 20 mil para novas publicações contra a Justiça Eleitoral e o Estado Democrático de Direito. Moraes disse que o dinheiro deve ser descontado de "forma compulsória" dos salários pagos pela Câmara dos Deputados.

O presidente do TSE também pediu providências do Ministério Público Eleitoral (MPE) sobre a "recalcitrância da deputada no fomento à apologia ao crime com manifestação de fraude ao processo eleitoral e, por via de consequência, de rompimento da ordem constitucional e do Estado de Direito".

Moraes ainda compartilhou os autos do processo com o chamado inquérito das fake news em curso no Supremo Tribunal Federal (STF).

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) publicou um vídeo no Instagram na terça-feira (29), e incita os generais quatro estrelas a darem um golpe de estado e não permitirem que Lula (PT) tome posse no dia 1º de janeiro de 2023. “No dia 1º de janeiro vocês vão querer prestar continência a um bandido ou à bandeira brasileira”, afrontou.

Ao falar sobre os bolsonaristas que permanecem em frente aos quartéis generais em manifestação antidemocrática contrários ao resultado das urnas, a deputada federal pediu que os generais “salvem a alma do Brasil”. “O povo está na frente dos quartéis generais pedindo para que os senhores salvem as nossas almas. Eu queria pedir que os senhores olhem um pouquinho menos para dentro de si [olhem] e para o nome dos senhores perante a história. Olhem o que já está acontecendo hoje perante o mundo e os próximos anos”, pediu. 

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“Senhores generais quatro estrelas, vocês são os guardiões da nossa Constituição. Na falta de Supremos que alvejam e rasgam a nossa Constituição, os senhores são a garantia da lei da ordem, e nós contamos com os senhores. Há 29 dias as pessoas estão na porta dos quartéis clamando S.O.S. Isso não depende de partidarismo. Vocês são apartidários e estão aqui para defender a nossa Nação, a nossa Constituição e a garantia da lei da Ordem”, incitou Zambelli. 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) seja ouvida imediatamente pela Procuradoria-Geral da República. Caberá ao Ministério Público investigar a parlamentar após ela ter sacado uma arma e perseguido um homem em São Paulo, na véspera do segundo turno.

O depoimento foi solicitado pela própria PGR. Gilmar entendeu que os possíveis crimes vinculados à conduta da parlamentar precisam ser apurados sob supervisão do Supremo. Como deputada federal, Zambelli tem foro privilegiado na Corte.

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No despacho que determina a oitiva, Gilmar defendeu uma investigação do caso com um "ritmo adequado" por causa da relevância do episódio. O ministro citou possíveis crimes de porte ilegal e disparo de arma de fogo e "infrações penais contra a liberdade pessoal, a honra ou a vida dos envolvidos". Zambelli declarou que foi agredida e agiu em legítima defesa.

VIAGEM. Na quinta-feira, a assessoria de Zambelli divulgou nota informando que ela estava nos Estados Unidos. A deputada teve as contas nas redes sociais suspensas após incentivar o bloqueio de rodovias em protesto à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo Gilmar, a deputada e a PGR precisarão providenciar os meios processuais e o formato do depoimento com "soluções tecnológicas", "sob pena de revelia e de prosseguimento das apurações independentemente dos esclarecimentos a serem prestados pela parlamentar".

A assessoria de Zambelli disse que não houve conduta ilegal por parte da deputada. "Tão logo intimada, Carla estará à disposição para prestar esclarecimentos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) seja ouvida imediatamente pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Caberá ao Ministério Público investigar a parlamentar após ela ter sacado uma arma e perseguido um homem em São Paulo, na véspera do segundo turno da eleição presidencial.

O depoimento foi solicitado pela própria PGR. Gilmar entendeu que os possíveis crimes vinculados à conduta da parlamentar precisam ser investigados sob supervisão do Supremo. Como deputada federal, Zambelli tem foro privilegiado no STF.

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No despacho que determina a oitiva, Gilmar defendeu uma investigação do caso com um "ritmo adequado" em virtude da relevância do episódio. Em tese, o ministro citou possíveis crimes de porte ilegal e disparo de arma de fogo e "infrações penais contra a liberdade pessoal, a honra ou a vida dos envolvidos". A parlamentar diz ter sido agredida e agido em legítima defesa.

Na quinta-feira (3), a assessoria da deputada reeleita divulgou uma nota informando que Carla Zambelli estava nos Estados Unidos. Ela teve as contas nas redes sociais suspensas após incentivar a paralisação de caminhoneiros e o bloqueio de rodovias em protesto à vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições.

"Destaque-se que há informações divulgadas pelos meios de comunicação que indicam que a parlamentar federal se encontra atualmente nos Estados Unidos, circunstância que certamente não é ignorada por parte da Procuradoria-Geral da República", afirmou o ministro na decisão.

Mendes afirmou que a deputada e a PGR precisarão providenciar os meios processuais e o formato do depoimento com "soluções tecnológicas", "sob pena de revelia e de prosseguimento das apurações independentemente dos esclarecimentos a serem prestados pela parlamentar". Procurada por meio de sua assessoria, Zambelli ainda não comentou a decisão.

Após ter perfil suspenso nas redes sociais, a deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL-SP) anunciou, há pouco, que viajou aos Estados Unidos para cumprir "agendas pessoais". De acordo com a parlamentar, contudo, ela irá aproveitar a viagem para "estudar meios" de garantir a liberdade de expressão no Brasil.

"Não divulguei a viagem aos Estados Unidos simplesmente porque não tenho onde publicar, oras", disse Zambelli, em nota divulgada à imprensa nesta quinta-feira (3). "Estou cumprindo agendas pessoais e aproveitarei a ocasião para estudar meios de assegurar e restaurar a liberdade de expressão no Brasil junto a autoridades americanas", detalhou.

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A saída da parlamentar do País foi anunciada pelo deputado federal André Janones (Avante-MG) pelo Twitter. No entanto, ao Broadcast Político, a assessoria havia falado que Zambelli estava cumprindo agenda em São Paulo.

Em nota, a parlamentar afirmou estar "no meio desse movimento de contenção, repressão e ataque à Liberdade". "É através das minhas redes sociais que reporto eventos, faço questionamentos, trago conhecimento informativo e divulgo minha agenda", disse.

A deputada teve as contas suspensas no YouTube, Twitter, Facebook, LinkedIn, TikTok e Instagram na terça-feira (1º) por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na segunda-feira (31), a parlamentar publicou no Twitter uma mensagem aos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que fecharam estradas federais em protesto contra a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo (30). "Parabéns, caminhoneiros. Permaneçam, não esmoreça", disse.

Já no último dia 29, véspera do segundo turno das eleições, Zambelli se envolveu em uma confusão em São Paulo e chegou a perseguir um homem negro com um revólver em mãos.

O Twitter desativou o perfil da deputada federal Carla Zambelli (PL), nesta terça-feira (1º), em razão de uma decisão judicial. A decisão vem após a bolsonarista fazer postagens incentivando os atos de fechamento das estradas para contestar os resultados das urnas que elegeram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no domingo (30). 

Um dia após o segundo turno, na última segunda-feira (31), a deputada parabenizou os caminhoneiros que lideram os movimentos favoráveis a uma ruptura com intervenção militar. 

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Vale lembrar, que a menos de 24 horas da votação do domingo, a bolsonarista foi filmada perseguindo e apontado uma arma para um homem negro. 

 Além disso, o pastor bolsonarista André Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, também teve sua conta no Twitter, e do Instagram, removida nesta terça. Durante a campanha do segundo turno, o pastor fez postagens com divulgação de falsas acusações contra o ex-presidente Lula (PT).

O segurança da deputada federal Carla Zambelli preso em flagrante no início desta madrugada foi liberado após o pagamento de fiança, informa a Secretaria Estadual de Segurança Pública de São Paulo, em nota.

Ainda de acordo com o texto, as armas do segurança, identificado como um policial militar de 46 anos, e da deputada foram apreendidas para perícia.

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"Foram solicitados exames periciais ao IC e IML. A Polícia Civil apura todas as circunstâncias dos fatos", diz a nota.

A SSP afirma que Zambelli possui porte de arma e apresentou documentação na 78º Departamento Policial, no bairro do Jardins, na capital paulista. "Com relação à resolução 23.669/2021, que nos artigos 154 e 154-A proíbe o transporte de arma de fogo a 100 metros da seção eleitoral nas 48 horas que antecedem o pleito, não havia nenhuma seção eleitoral próxima ao local", pontua.

Um segurança da deputada Carla Zambelli (PL), que não teve a identidade oficialmente revelada, foi preso em flagrante por disparo de arma de fogo pela Polícia Civil de São Paulo, na madrugada deste domingo (30). O segurança é um dos envolvidos na confusão entre a parlamentar e o jornalista Luan Araújo durante uma discussão, no bairro de Jardins, em São Paulo. A deputada apontou uma arma de fogo contra ele.

A deputada federal afirma ter agido em legítima defesa após ter sido agredida por "um homem negro" e "militante de Lula". Vídeos, que viralizaram na Internet, mostram a parlamentar, um segurança e seus assessores correndo atrás de Luan Araújo após uma discussão política entre os dois. No momento da confusão, é possível ver o homem xingando a parlamentar. Ela tenta correr, cai sozinha e depois segue Luan Araújo. O homem grita por socorro enquanto corre, um barulho de tiro é ouvido e alguém pede que a polícia seja chamada. Ao entrar em um bar onde Luan Araújo tentou se refugiar, Carla Zambelli manda que o jornalista deite de no chão. Ele diz que ela quer matá-lo e senta em uma cadeira.

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Após o incidente, Luan Araújo registrou queixa em uma delegacia em São Paulo contra a parlamentar por ameaça e racismo. Depois de prestar depoimento, o homem pediu proteção e disse que está assustado.

Carla Zambelli também registrou boletim de ocorrência. A deputada publicou em suas redes sociais um vídeo em que descreve o ocorrido. Na versão dela, um grupo de homens tentou intimidá-la, e ela foi empurrada para o  chão. Ela diz ter apontado o revólver na intenção de deter o sujeito até a chegada de policiais militares. “E aí, quando ele me empurrou, eu caí, eu saí correndo atrás dele, falei que ia chamar a polícia, que ele tinha que ficar aqui para poder esperar a polícia chegar. A polícia já está aqui. Aí ele se evadiu, daí eu saquei a arma e saí correndo atrás dele. Pedindo para ele parar, ele ficou com medo e parou dentro de um bar”, disse.

Resolução do TSE

Uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) restringe o transporte de armas 24h antes das eleições. A decisão do TSE foi tomada, por unanimidade, em setembro deste ano, atendendo a um pedido dos chefes de Polícia Civil dos estados, que alertavam para os riscos diante do cenário político polarizado. “A resolução é ilegal, e ordens ilegais não se cumprem. Eu conscientemente estava ignorando a resolução e continuarei ignorando a resolução do senhor Alexandre de Moraes [presidente do TSE], porque ele não é legislador. Ele é simplesmente presidente do TSE e membro do STF. Ele não pode em nenhum momento fazer uma lei. Isso é ativismo judicial”, avaliou a deputada.

A assessoria da parlamentar divulgou nota em que aborda a proibição. “A deputada federal possui registro de arma de fogo para defesa pessoal. A resolução do TSE que proíbe o porte aplica-se apenas aos CACs [Certificado de Registro Pessoa Física - Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador], ou para ingresso de armas em seções eleitorais”, aponta o texto.

O ministro Alexandre de Moraes determinou a investigação da conduta da deputada federal. Será investigado o possível crime eleitoral por porte ilegal de arma.

A assessoria de imprensa da deputada Carla Zambelli (PL-SP) afirmou há pouco que ela "possui registro de arma de fogo para defesa pessoal" em uma nota que relata o episódio no qual a parlamentar se envolveu esta tarde, quando apontou uma arma para um homem em São Paulo. No fim de setembro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) endureceu as regras para CACs (colecionadores, atiradores e caçadores) e os proibiu de circular com armas 24h antes, no dia e 24h após as eleições.

"A deputada federal possui registro de arma de fogo para defesa pessoal. A Resolução do TSE que proíbe o porte aplica-se apenas aos CACs, ou para ingresso de armas em seções eleitorais", disse a nota da assessoria da deputada.

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A norma endurecendo a regra e proibindo CACs de circularem com suas armas antes, no dia e depois das eleições foi aprovada dia 29 de setembro. Outra resolução, aprovada em 30 de agosto, já havia proibido portadores de armas de entrar com armas nos locais de votação 48 antes, no dia e 24 horas após a eleição. Também determinou que, armadas, essas pessoas devem permanecer a 100 metros das seções eleitorais. "A vedação aplica-se, inclusive, aos civis que carreguem armas, ainda que detentores de porte ou licença estatal", diz o texto.

A jornalistas, a deputada disse, após o ocorrido, que descumpriu deliberadamente a resolução do TSE, que chamou de "inconstitucional". "Fica proibido o transporte de armas e munições, em todo o território nacional, por parte de colecionadores, atiradores e caçadores no dia das Eleições, nas 24 horas que o antecedem e nas 24 horas que o sucedem", diz o texto, que continua: "O descumprimento da referida proibição acarretará a prisão em flagrante por porte ilegal de arma sem prejuízo do crime eleitoral correspondente".

Procurado pelo Broadcast Político, o TSE ainda não se manifestou e também não esclareceu se a deputada descumpriu, como ela própria disse, a ordem do tribunal.

Embora proíba o porte de armas a civis, a resolução do TSE permite a agentes de segurança andarem armados no período considerado. "Aos agentes das forças de segurança pública que se encontrem em atividade geral de policiamento no dia das eleições, fica permitido o porte de arma de fogo na seção eleitoral no momento em que for votar", diz a resolução do TSE.

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pode ter infringido resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que endureceu as regras para porte de armas e proibiu colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) de transportarem armamentos e munições em todo o território nacional 24 horas antes, no dia, e 24 horas depois da votação nas eleições gerais deste ano.

Na tarde deste sábado, a parlamentar apontou uma arma para um homem em São Paulo na tarde deste sábado (29). Ela disse, em postagem no Twitter em 2 de setembro, ter porte de arma federal. "Não deixarei minha pistola em casa". Zambelli disse há pouco a jornalistas que "ignorou a resolução". Em tom de ataque, afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, não é legislador, ela sim.

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O Broadcast Político ainda não conseguiu contato com a parlamentar para confirmar se ela também é CAC. O TSE também não esclareceu se, por ter porte federal, a deputada se enquadra na regra.

A norma endurecendo a regra e proibindo CACs de circularem com suas armas antes, no dia e depois das eleições foi aprovada dia 29 de setembro. Outra resolução, aprovada em 30 de agosto, já havia proibido o porte de armas no perímetro de 100 metros das seções eleitorais.

"Fica proibido o transporte de armas e munições, em todo o território nacional, por parte de colecionadores, atiradores e caçadores no dia das Eleições, nas 24 horas que o antecedem e nas 24 horas que o sucedem", diz o texto, que continua: "O descumprimento da referida proibição acarretará a prisão em flagrante por porte ilegal de arma sem prejuízo do crime eleitoral correspondente"

Embora proíba o porte de armas a civis, a resolução do TSE permite que agentes de segurança andem armados no período considerado. "Aos agentes das forças de segurança pública que se encontrem em atividade geral de policiamento no dia das eleições, fica permitido o porte de arma de fogo na seção eleitoral no momento em que for votar", diz a resolução do TSE.

Neste sábado (29), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi filmada sacando uma arma para um homem no meio de uma rua em São Paulo. Nas imagens, a parlamentar aparece entrando em um estabelecimento segurando uma pistola. O vídeo mostra Carla mandando uma pessoa se deitar em meio à abordagem.

Após o ocorrido, ela informou que havia sido agredida por apoiadores de Lula (PT). No Instagram, Zambelli declarou que foi empurrada e que também havia sido hostilizada com cuspe no rosto e palavrões. Carla Zambelli disse que abriu um boletim de ocorrência para apurar o caso.

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Uma outra filmagem mostra Carla Zambelli momentos antes de perseguir o homem. O vídeo, no entanto, não mostra agressão contra a deputada. No Twitter, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) garantiu que um pedido de cassação contra Zambelli será levantado.

"Vamos entrar com pedido de cassação do mandato de Carla Zambelli. Sua ação criminosa poderia ter causado uma enorme tragédia. Não nos intimidarão. Seguimos sem medo e amanhã vamos derrotar esses assassinos", disse Sâmia.

Confira:

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A deputada federal Carla Zambelli (PL) mudou seu nome de usuário no Twitter e acabou perdendo o selo de verificação na rede. A conquista da autenticidade é concedida a contas ativas, de grande alcance e interesse público, mas é retirada de forma automática caso o usuário resolva trocar o nome identificador (@) utilizado anteriormente. Ao perceber a troca de usuário da parlamentar bolsonarista, opositores aproveitaram a chance e associaram o user antigo a uma conta lulista. 

Agora filiada ao Partido Liberal, Zambelli precisou trocar o número de campanha para 2210. Assim, sua nova conta no Twitter é acompanhada do @CarlaZambelli2210, para divulgar o novo registro. O perfil já possui mais de um milhão e meio de seguidores.

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A conta antiga (@CarlaZambelli38) pela qual se popularizou nas redes, porém, foi vista com foto e capa dedicadas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com bio “É 13!” e o nome “Lula Lá”. Após denúncias de apoiadores da deputada, o Twitter suspendeu o perfil que passou a utilizar o antigo usuário da paulistana. 

Conta com user antigo de Carla Zambelli antes e depois da suspensão. Reprodução/Twitter

O Twitter, porém, permite que usuários disponíveis sejam utilizados por qualquer conta, uma vez que não é possível patentear opções comuns e a decisão de troca foi de Zambelli. A rede não se pronunciou sobre o caso. 

No site "DivulgaCand", plataforma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) onde estão disponíveis os dados sobre as candidaturas, a deputada federal Carla Zambelli ainda cita o nome de usuário do Twitter antigo. 

 

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) usou o Twitter, nesta quarta-feira (20), para publicar uma foto com o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro (União), e celebrar ironicamente o Dia do Amigo.

O registro compartilhado foi de quando Moro discursava no casamento de Carla, do qual foi padrinho juntamente com a esposa, Rosângela. A deputada federal, que especifica no seu perfil do microblog ser "fiel a Bolsonaro", e o ex-juiz da Lava Jato se afastaram depois que Moro deixou o ministério e acusou o presidente de interferir nas ações da Polícia Federal. 

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No post, Zambelli afirmou que hoje seria um dia propício para rezar a oração do pai nosso e especificou um trecho: "Feliz dia do 'amigo'. Hoje é dia de lembrar da oração Pai Nosso: 'e livrai-nos do mal, amém'".

"Brincadeiras à parte, tenho amigos maravilhosos e sou grata a Deus por cada um deles. Abraço a todos!", completou a ex-amiga de Moro.

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A deputada federal Carla Zambelli (PL) foi condenada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios a indenizar as deputadas Talíria Petrone e Sâmia Bomfim, ambas do PSOL, por associá-las ao termo "esquerda genocida" em publicação feita nas redes sociais. 

Zambelli deverá apagar as postagens e pagar uma indenização de R$ 30 mil por danos morais a cada uma das parlamentares psolistas atacadas. Além disso, a deputada bolsonarista foi condenada a pagar as custas processuais e os honorários advocatícios de Petrone e Bonfim. Ainda cabe recurso.

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As deputadas comemoraram a decisão.

"Mais uma vez as mentiras de Carla Zambelli vêm à tona, dessa vez num processo meu e de Sâmia Bomfim contra ela. O motivo da condenação por parte da Justiça não é surpresa. Não é de hoje que ela e a claque bolsonarista perdem tempo em nos atacar. Mas essa turma que só consegue se mobilizar pelo ódio não vai durar muito tempo", escreveu Talíria Petrone.

A deputada Sâmia também falou sobre a vitória contra Zambelli.

"Venceu a verdade contra a difamação e o ódio. A Justiça acaba de condenar Carla Zambelli, notória propagadora de Fake News, por danos morais contra mim e Talíria Petrone. A internet não é terra sem lei e os bolsonaristas terão que aceitar isso nem que seja na marra", publicou em seu twitter.

Zambelli confirmou por meio de suas redes que foi condenada a pagar R$ 60 mil para as deputadas do PSOl e garantiu que vai recorrer da sentença.

"Vamos recorrer. Mas será que a Justiça será isonômica caso acionamos deputados do PSOL por usar o mesmo adjetivo [genocida] para nos atacar sistematicamente?", indagou.

O delegado da Polícia Federal, Alexandre Saraiva, disse, à GloboNews, que o seu nome foi achado como alvo em cela do PCC. Ele também apontou nomes de políticos que ajudam os criminosos e persegui-lo, dentre eles: a deputada federal Carla Zambeli (PL) e o senador Telmário Mota (Pros).

Na entrevista, o delegado salientou que “esses criminosos [madeireiros] têm a maior parte dos políticos da região Norte no bolso, eu tô falando de governadores, senadores”. “Tenho uma coleção de ofícios de senadores dos diversos estados da Amazônia que mandaram para o meu chefe dizendo que eu estava ultrapassando os limites da lei. Teve senador junto com madeireiro me ameaçando”, contou. 

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De acordo com Saraiva, há uma “bancada do crime” no Congresso Nacional. “Vejam de onde saíram boa parte dos parlamentares do centrão, são financiados por esses grupos: Zequinha Marinho, que tava junto com Ricardo Salles; Telmário Mota; Messias de Jesus; Jorginho Melo, de Santa Catarina, mandou ofício; Carla Zambelli foi lá defender madeireiro com Ricardo Salles. Temos uma bancada do crime. Uma bancada, na minha opinião, de marginais. São bandidos”, apontou, ao explanar ter tido o nome encontrado em cela do PCC.  

“No dia que eu fui convidado para ir na audiência na Câmara dos Deputados, na Comissão de Legislação Participativa - e eu já fui a várias audiências criminais com advogados e criminosos -, nunca fui tão desrespeitado como na Câmara, que os deputados estavam fazendo uma nítida defesa do crime, e isso no Brasil virou moda”, expôs o delegado. 

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Entre as publicações no Facebook com um milhão de interações ou mais, e cujos temas de discussão foram a fraude nas urnas e o voto impresso, a maior parte foi realizada no tráfego de contas de representantes eleitos, como a do presidente Jair Bolsonaro (PL). 12 contas na rede social foram apontadas como as líderes em espaço para esse tipo de debate, segundo o relatório mais recente da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV DAPP), divulgado nesta terça-feira (22). 

O perfil que mais proporcionou a discussão, sem base científica ou documental, foi o da deputada federal e bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP), com 1.576 publicações em 15 meses. 

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Ao todo, 23 contas postaram mais de mil vezes sobre tais temas ligados à desconfiança eleitoral no Facebook. A figura de Jair Bolsonaro é referência – em apoio ou oposição – a todas essas páginas e grupos públicos, com destaque para “Movimento Brasil”, com 11.856 posts, e “Bolsonaro 2022”, com 7.413 publicações. Outras centenas de contas parecidas também apresentam índices altos de publicação sobre as temáticas. 

Média de 888 posts diários 

Ainda de acordo com a pesquisa, os temas voto impresso e fraude nas urnas eletrônicas mobilizaram uma média de 888 posts por dia no Facebook, entre novembro de 2020 e janeiro de 2022. No total, foram monitoradas pelo DAPP 394.370 postagens sobre os assuntos, mostra o levantamento recém-lançado “Desinformação on-line e contestação das eleições”. 

Os períodos das eleições municipais de 2020 e de discussão da PEC do Voto Impresso, em agosto de 2021 foram os destaques em volume de publicações. O pico de menções, por exemplo, ocorreu no dia 10 de agosto de 2021, com 10.619 mensagens em apenas um dia. O mês de novembro — mês eleitoral — também se destaca com 50.574 postagens. 

Um total de 40 postagens pró-fraude nas urnas são as mais populares, gerando 6.809.193. Entre as 20 primeiras mensagens desse subconjunto, 13 (32,5%) são da página de Jair Bolsonaro, atraindo quase metade das interações (3.227.981, ou 47%). 

Mais de 130 mil postagens continham links internos e externos ao Facebook, tipo de conteúdo que representou 23,9% das interações. Esses links estiveram em circulação por até 435 dias. A maior parte dos links externos com mais interações convoca para a consulta pública de uma sugestão legislativa para inserção de 100% de voto impresso nas urnas e material de mobilização sobre a PEC do Voto Impresso – esse link do Senado esteve em 8.412 publicações no Facebook. 

Além disso, o estudo mostra que a temática é frequente em volume de publicações, pelo menos, desde 2014. O ano de 2021 chama atenção pela quantidade de postagens e interações, que, em alguns meses, chega a ultrapassar o ano eleitoral de 2018, referência na temática no contexto recente. 

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) irá analisar o protocolo sanitário aplicado pela Arena Castelão e que permitiu a presença da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) na partida entre Fortaleza e Sousa (PB), no último domingo (30), sem a apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19, conforme prevê decreto estadual. 

A parlamentar é conhecida por ter posicionamentos negacionistas e antivacina, e afirma não estar apta à vacinação, assim, não tomou qualquer dose de imunizante contra o coronavírus. No Ceará, o Protocolo de Convivência com a Covid-19 exige passaporte vacinal em estádios. O MPCE disse, em nota, que "está analisando o caso e irá se pronunciar oportunamente". 

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Com a repercussão após a partida, a Secretaria do Esporte e Juventude (Sejuv) emitiu, ainda no dia 30, uma nota, afirmando que  iria apurar a situação. No entanto, a pasta salientou que a operação no estádio em dia de jogos é de responsabilidade do clube mandante, de modo que cabe a ele a responsabilidade de cobrar o esquema vacinal completo dos participantes, assim como o cumprimento de outras regras como a utilização de máscaras e cumprimento do distanciamento social. 

Zambelli, que é paulista, foi ao estádio a convite de Eduardo de Salles, secretário do Conselho Deliberativo do Fortaleza e assessor da deputada na Câmara, em Brasília. Na semana passada, Zambelli já havia visitado as instalações do Fortaleza, no Pici. 

Deputada alega ter dispensa médica 

Carla Zambelli publicou na segunda-feira (31), em sua conta pessoal no Twitter, um documento que apresenta como atestado médico a dispensando de tomar o imunizante. A justificativa é de que a parlamentar possui condições clínicas crônicas que podem impor riscos à sua saúde, caso receba a administração de algum imunobiológico contra a Covid-19. No atestado, no entanto, não consta a assinatura ou o registro do médico que forneceu o documento. A deputada afirma, ainda, possuir reagentes naturais à doença.

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Também nas redes sociais, o assessor da deputada, Eduardo de Salles, se pronunciou sobre o caso. “A deputada Carla Zambelli não compareceu ao estádio a convite do órgão do clube, nem esteve em nenhum camarote oficial. Em relação às condições de acesso, foram atendidos os requisitos do decreto estadual, conforme art. 11. §8”, afirmou. 

 

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), em mais um episódio de ataques aos opositores de Jair Bolsonaro (sem partido) no Twitter, publicou nessa terça-feira (26) uma montagem na qual faz uma comparação entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à caricatura do que seria o diabo, para a religião cristã, junto ao símbolo do comunismo; ao lado de uma imagem comparando Jair Bolsonaro (sem partido) a Jesus Cristo, junto à bandeira do Brasil. Na legenda entre as fotos, a sugestão: “escolha o seu lado”.

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Na plataforma, Zambelli recebeu críticas de eleitores da direita e da esquerda. A publicação se tornou piada em tempo real e muitos consideraram de mau gosto o uso da imagem de Cristo para falar de um “homem comum”, já outros disseram se tratar de “desespero”. A parlamentar está entre as 81 pessoas cujo indiciamento foi proposto pelo relatório final da CPI da Covid, sob acusação de incitação ao crime.

“O debate político no Brasil se transformou numa mistura de 5ª série B com grupo das tias do zap”, resumiu Antonio Tabet, do Porta dos Fundos.

“KKKKKKKKKKKKKK a pessoa pra acreditar que JESUS apoiaria o Bolso nunca abriu uma bíblia na vida”, respondeu um internauta.

Em continuidade à piada de que “a crise também é estética”, que faz referência aos layouts simples e geralmente grosseiros desse tipo de publicação, internautas sugeriram que a deputada contratasse novos designers.

“Carla, minha querida, esta imagem é brega demais! Precisa contratar designers melhores”, disse outro usuário do Twitter.

O escritor e professor Geovane Moraes criticou a associação entre Bolsonaro e o filho de Deus, à qual chamou de “afronta” e “escárnio”.

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O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) apresentou questão de ordem em que apontou "violação a direito de ampla defesa" de grupo de pessoas indiciadas no relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Segundo o senador, na proposta de relatório final consta "mais de uma dezena de personalidades", entre eles o presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro, e a deputada Carla Zambelli (PSL-SP).

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"A eles são assegurados o contraditório em ampla defesa, mas em nenhum momento foi formulado convite a depor para que pudessem se manifestar. Ouvir o indiciado é ato obrigatório no ato da investigação. Indago sobre a nulidade do indiciamento daqueles que sequer foram ouvidos", declarou.

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), ao negar a questão de ordem, explicou que a CPI adotou, relativamente para algumas pessoas, um trâmite especifico quanto à indicação da condição de investigado.

"O relator propunha essa indicação de investigado e isso foi referendado pelo Plenário da CPI. (...) A Comissão não segue a dinâmica das investigações policiais. Indiciamento não é condenação, eles nem se tornaram réus", respondeu Omar.

*Da Agência Senado

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