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O período de seca que atinge a região Norte do País já afeta a navegação do rio Amazonas e pode reduzir a capacidade de transporte por ele em 40% em duas semanas e até 50% até outubro. A estimativa é da Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (Abac), que monitora a vazão em três diferentes pontos, tendo identificado queda diária de até 35 centímetros, enquanto a média para este período é de 25. A cobrança do setor é por ações emergenciais, que, segundo o governo, estão sendo estudadas.

A seca é sazonal, sendo observada todos os anos. Neste, porém, teria chegado mais cedo do que o esperado.

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Desde agosto, a Marinha do Brasil decidiu restringir a navegação em rios no Estado do Amazonas, atingindo três pontos: a passagem do Tabocal, a 339 km de Manaus e as enseadas do Rio Madeira Enseada e do Rio Purus com o Rio Solimões.

O medo do setor de navegação é que o próximo afetado será o próprio Rio Amazonas, principal hidrovia da região.

No pior cenário, em função da segurança, não será possível a navegação pelo rio Amazonas. Ocorre que os navios que navegam por ele são os que permitem o escoamento da produção e mantêm o abastecimento da região com insumos básicos para toda a população e para a indústria local. No ano passado, a redução de capacidade de transporte foi, em média, de 40%, contra os 50% estimados para este ano. Os produtos que sofrem mais impacto são os mais pesados, como alimentos (arroz, congelados e resfriados), cimento, metais, cerâmica, porcelanato e fertilizantes.

"Manaus é uma ilha, não tendo produção de itens como alface e arroz. Nós é que levamos os insumos para lá, o ferro, a areia, o cimento. E também tiramos a produção feita lá. E como não estamos conseguindo navegar com o volume de carga normal, já prevemos para duas semanas uma redução de 45% da nossa capacidade de transporte", afirma o diretor-executivo da Abac, Luis Fernando Resano.

A crise atinge a população, podendo refletir em aumento direto do preço dos produtos, pela escassez e por aumento no frete. É impactada, ainda, a Zona Franca de Manaus, que não consegue escoar seus produtos, o que, dependendo da duração da crise, pode causar desabastecimento no mercado no Sul e Sudeste, em especial no "Black Friday".

Setor cobra medidas

Resano diz que, apesar de o problema da estiagem ter sua maior parte fora do controle humano, há iniciativas que podem ser usadas como mitigatórias. Para este momento, afirma ser necessária uma dragagem emergencial na enseada do Rio Madeira no trecho em que alcança o Amazonas. "Aquela área está assoreada, com acúmulo de areia. Precisaria de dragagem para abrir canal para que navios possam navegar próximo da capacidade", diz.

O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) entrou em contato com os ministérios dos Transportes e de Portos e Aeroportos, já que ambos têm iniciativas ligadas ao setor. A pasta de Portos diz que o órgão responsável pela segurança da navegação é a Marinha do Brasil, que indica as possibilidades ou possíveis restrições e a impraticabilidade de percorrer determinados trechos.

"O Ministério de Portos e Aeroportos, juntamente com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), acompanha a situação e está preparado para fazer a intervenção necessária nos trechos possivelmente indicados", afirma a nota.

Tecnologia pode ser aliada

Para Mario Veraldo, CEO da MTM Logix e ex-diretor da Maersk, a saída está na tecnologia somada à "perspicácia estratégica". Ele cita como exemplo as torres de controle da cadeia de suprimentos. "Elas oferecem uma supervisão centralizada de toda a cadeia de suprimentos, permitindo que as empresas monitorem suas remessas, avaliem os níveis de estoque em tempo real e antecipem possíveis interrupções", diz.

Paralelamente às torres de controle, defende sistemas de navegação avançados. "Com os níveis de água do Amazonas mostrando flutuações imprevisíveis, a margem para erros de navegação diminuiu. Esses sistemas de última geração, equipados com dados em tempo real sobre profundidades de água e possíveis obstruções, garantem que os navios naveguem pelos desafiadores terrenos do rio com segurança e eficiência", explica Veraldo.

Outra estratégia apontada por Veraldo é a adoção de embarcações menores. "Embora a tecnologia ofereça uma infinidade de soluções, às vezes, a resposta está em revisitar métodos tradicionais com uma perspectiva renovada", defende. Mesmo com custos maiores, as embarcações menores permitem navegação em situações mais desafiadoras.

A onda de calor que atinge grande parte do País nesta última semana de inverno fez o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitir um alerta vermelho de grande perigo com risco à saúde aos moradores de nove Estados.

O aviso é válido até as 18h de domingo (24). Há risco de incêndios florestais e à saúde, como ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.

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Veja os Estados mais afetados pela onda de calor

Paraná

São Paulo

Minas Gerais

Mato Grosso do Sul

Mato Grosso

Tocantins

Goiás

Pará

Rio de Janeiro

Na cidade de São Paulo, por exemplo, uma grande massa de ar quente e seco vai ganhar força e deve permanecer até o domingo. A expectativa é de novos recordes de temperatura máxima. Em contrapartida, os índices de umidade estarão em declínio, abaixo dos 30%.

A quinta-feira, 21, terá predomínio de sol e poucas nuvens. Os termômetros oscilam entre a mínima de 16°C na madrugada e a máxima de 32°C à tarde. A sexta-feira, 22, será ensolarada e quente. Mínima de 18°C e máxima de 33°C.

Fique atento aos principais cuidados:

Beba bastante líquido

Atividades físicas não são recomendadas

Evite exposição ao sol nas horas mais quentes do dia

Use hidratante para pele e umidifique o ambiente

Se necessário, acione a Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193)

Após uma rápida frente fria nos últimos dias, que derrubou a temperatura na cidade de São Paulo, os primeiros dias da semana terão sol e altas temperaturas em grande parte do Brasil. Meteorologistas apontam potencial de quebras de recordes de calor para o mês de setembro.

O motivo do calor é a presença de uma massa de ar extremamente quente, que vai cobrir o Brasil nos próximos dias.

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As altas temperaturas deverão ser registradas em vários Estados, com o calor "muito intenso" ou "extremo", caracterizado por marcas próximas de 40ºC, segundo a MetSul Meteorologia.

É o que deve acontecer nos Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí e Maranhão.

A cidade de São Paulo é um dos locais em que a temperatura pode bater recordes de calor. De acordo com a MetSul, a temperatura ficará perto ou acima de 40ºC no interior. Já na capital, as marcas podem se aproximar de 37ºC a 39ºC.

Temperaturas semelhantes ocorreram entre setembro e outubro de 2020. À época, uma bolha de calor se instalou na região sob um padrão de bloqueio atmosférico, com vários dias de calor extremo.

Calor e baixa umidade

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para baixa umidade na maior parte do País. Um território que abrange quase todo o Sudeste e o Centro-Oeste e parte do Nordeste, do Norte e do Sul está em alerta.

A maior temperatura registrada oficialmente até hoje no Brasil foi de 44,8°C em Nova Maringá (MT) em 4 e 5 de novembro de 2020. "Recordes mensais, e em algumas cidades até absolutos, podem cair neste evento de calor extremo", prevê a MetSul.

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo faz previsões semelhantes. Na segunda-feira, 18, o tempo continua seco e ensolarado. Os termômetros variam entre 17°C e 33°C.

Os índices de umidade continuam baixos, com valores abaixo dos 30% no período da tarde. O cenário deve se manter na terça-feira, 19.

Não há previsão de chuva em São Paulo nos próximos dias. O CGE alerta ainda que essas condições meteorológicas dificultam a dispersão de poluentes, além de favorecer a formação e propagação de queimadas, o que prejudica a qualidade do ar principalmente nos grandes centros urbanos.

A semana começa com previsão de chuva intensa e novo ciclone na costa do Rio Grande do Sul, segundo alerta da Metsul Meteorologia divulgado no domingo (10). Na última semana, o Estado foi duramente afetado por chuvas intensas e uma tempestade extratropical que deixaram 46 mortos e mais de quatro mil desabrigados. Quarenta e seis pessoas seguem desaparecidas.

Segundo a previsão da Metsul, a segunda-feira (11) será de sol em todo o Estado, trazendo calor. As temperaturas máximas podem chegar até 34ºC em algumas regiões. No fim do dia, porém, uma frente fria alcança o oeste e sul gaúchos, levando à formação de tempestades com raios, chuvas fortes e granizo para algumas áreas.

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A terça-feira (12) será de chuva intensa nas partes oeste e sul do Estado. Na quarta-feira (13), a área de baixa pressão se aprofunda e avança pelo Rio Grande do Sul, levando a chuvas fortes e mesmo torrenciais em diversas regiões. "O risco de temporais isolados com granizo e rajadas de vento forte será elevado", informou em comunicado.

A partir de quinta-feira (14), o centro de baixa pressão se desloca para o Oceano Atlântico, onde se transforma em ciclone extratropical, impulsionando uma frente fria com chuva e temporais isolados no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná, além de partes do Centro-Oeste e do Sudeste do País.

"Este ciclone mais perto da costa do Sul do Brasil, cujo posicionamento os modelos discrepam ainda em suas projeções, impulsionará ar mais frio de trajetória continental para o Sul e o Centro-Oeste do Brasil com queda acentuada da temperatura a partir de um centro de alta pressão continental no Norte da Argentina", afirma a MetSul.

"Este é o terceiro evento (de chuva extrema) do mês de setembro, que começa sob influência maior do fenômeno climático El Niño, que ainda está se intensificando e traz preocupação", diz Stael Sias, meteorologista da MetSul.

Especialistas dizem que não há dados que indiquem aumento no número de ciclones que atingem o Brasil. Mas há indícios de que o fenômeno pode estar se tornando mais intenso por causa do El Niño e também das mudanças climáticas.

Segundo a Metsul, a precipitação prevista para o Rio Grande do Sul é suficiente para provocar alagamentos em áreas urbanas e rurais, além de inundações, podendo ainda agravar a condição dos rios que já estão muito cheios, como Quaraí, Ibirapuitã, Jaguarão, Piratini e Camaquã, no oeste e no sul do Estado.

Além disso, segue o alerta da Metsul, os excessivos acumulados de chuva somado aos registrados dias atrás podem gerar o extravasamento de alguns açudes.

O presidente dos Estados Unidos e outros líderes do G20 chegam nesta sexta-feira (8) a Nova Délhi para participar, no fim de semana, de uma reunião de cúpula em que a Índia tentará iniciar um diálogo sobre a Ucrânia e a mudança climática, apesar das ausências de Vladimir Putin e Xi Jinping.

Os governantes estão divididos sobre temas cruciais, como a invasão russa da Ucrânia, a meta de abandonar gradualmente os combustíveis fósseis e a reestruturação da dívida mundial, o que dificulta a publicação de uma declaração final no domingo (10).

A América Latina estará representada pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, cujo país assumirá a presidência do bloco depois da Índia, e pelo argentino Alberto Fernández.

O presidente americano, Joe Biden, decolou da base aérea Andrews, perto de Washington, e deve chegar a Nova Délhi às 18H15 (10H45 de Brasília) desta sexta-feira.

A estadia de Biden na Índia começará com uma reunião bilateral com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, a quem recebeu com grande pompa em junho na Casa Branca.

O governo dos Estados Unidos tenta fortalecer os vínculos com a Índia em meio a uma disputa com a China, enquanto Nova Délhi tenta consolidar sua liderança internacional.

E tudo isso apesar das divergências sobre a Rússia pela recusa da Índia em participar nas sanções impostas contra Moscou pela invasão da Ucrânia, assim como sobre os direitos humanos.

- EUA monitora indicadores da China -

A ausência de dois governantes muito influentes como Putin e Xi, que atuam com frequência como contrapeso, deixam o caminho livre para que Biden tenha um papel central na cúpula.

A Rússia será representada pelo ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, que já está na Índia, e a delegação chinesa será liderada pelo primeiro-ministro Li Qiang.

Biden chegará à Índia em um momento importante no xadrez de alianças geopolíticas, com a guerra na Ucrânia como pano de fundo, além da China, que busca consolidar sua influência e desafia cada vez mais Washington.

O presidente americano espera aproveitar o encontro de cúpula para demonstrar que o bloco, apesar das divisões, continua sendo o principal fórum de cooperação econômica mundial.

O governo dos Estados Unidos monitora "cuidadosamente" os desafios econômicos da China, como o consumo interno mais frágil que o esperado, o endividamento do setor imobiliário e os desafios demográficos, destacou em Nova Délhi a secretária do Tesouro, Janet Yellen.

A secretária americana disse que tem consciência do risco da situação chinesa para o crescimento mundial, mas afirmou que, "em geral, a economia global tem sido resiliente".

Ela acrescentou que "a influência negativa mais importante é a guerra russa na Ucrânia".

- Um bloqueio 'escandaloso' -

O G20 parece dividido sobre a invasão russa do território ucraniano. Além disso, vários países em desenvolvimento do grupo estão mais preocupados com os preços dos grãos que com as condenações diplomáticas a Moscou.

Os esforços de Modi para que os líderes do G20 evitem as divisões e abordem os problemas mundiais cruciais, em particular a reestruturação da dívida mundial e a volatilidade dos preços das commodities após a invasão da Ucrânia, não apresentaram resultados nas reuniões ministeriais anteriores ao encontro de cúpula.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, declarou nesta sexta-feira à imprensa que é "francamente escandaloso que a Rússia, depois de acabar com a iniciativa de grãos no Mar Negro, bloqueie e ataque os portos ucranianos".

Modi também reafirmou na quinta-feira o desejo de expandir o G20 com "a inclusão da União Africana como membro permanente".

"Estou muito satisfeito de receber a União Africana como membro permanente do G20 e estou orgulhoso por a UE ter reagido imediatamente de forma positiva para apoiar esta candidatura", disse Michel.

"Vamos esperar para ver qual será a decisão, mas uma coisa está: a UE apoia a adesão da África ao G20", acrescentou.

O chefe de Governo indiano também pediu aos líderes do G20 que apoiem "financeira e tecnologicamente os países em desenvolvimento na luta contra a mudança climática".

Depois da passagem de um ciclone extratropical sobre o litoral do Rio Grande do Sul e do Uruguai que deixou ao menos 37 mortos, além de cidades destruídas, temporais devem atingir novamente o Estado. Segundo a Climatempo, novas áreas de nuvens carregadas se formaram sobre parte do Estado e no Uruguai. No decorrer desta quinta-feira, 7, feriado da Independência do Brasil, estas nuvens se espalham sobre o Rio Grande do Sul.

"A chuva mais volumosa deve ocorrer no centro-sul do Estado. No norte gaúcho e na Grande Porto Alegre, o sol até pode aparecer um pouco, mas a chuva ocorre a qualquer hora e também pode ser forte", acrescenta a Climatempo.

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Segundo a empresa brasileira de meteorologia, a presença novamente de nuvens cumulonimbus impactam na possibilidade de rajadas intensas de vento. "Será em torno dos 80 km/h, como ocorreu na região de Canguçu. No entanto, as rajadas podem chegar aos 90 km/h no litoral sul."

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão indica grandes acumulados de chuva, principalmente, no extremo sul do Estado gaúcho, com volumes que podem superar 70 milímetros em algumas áreas.

Nova frente fria

Para sexta-feira, 8, espera-se a formação de uma nova frente fria que vai espalhar ainda mais a chuva sobre o Sul do País. A chuva deve ser mais frequente e volumosa sobre as áreas de serra e planalto. As outras regiões podem até registrar alguns períodos com a presença do sol, ao longo do dia.

O avanço desta nova frente fria vai potencializar a instabilidade e provocar acumulados de chuva de até 100 mm em parte do Rio Grande do Sul, podendo atingir as mesmas áreas impactadas pela chuva dos últimos dias, de acordo com o Inmet.

"Diante disso, o Inmet alerta a população para a importância de acompanhar as atualizações da previsão do tempo e dos avisos meteorológicos especiais nos próximos dias, além de seguir as recomendações da Defesa Civil Nacional", acrescenta o instituto.

No sábado, 9, a previsão é de diminuição da nebulosidade da chuva no centro-oeste sul do Rio Grande do Sul.

"Na fronteira com o Uruguai e no litoral sul nem deve chover. No entanto, a Grande Porto Alegre, a serra e o planalto e também o litoral norte do Rio Grande do Sul vão passar o sábado com predomínio de céu nublado e chuva, que pode ser forte em alguns momentos", afirma a Climatempo.

Com o afastamento da frente fria, no domingo, 10, a previsão é de que o sol já reapareça até com força sobre todo o Rio Grande do Sul. Mesmo assim, algumas pancadas de chuva com raios podem voltar a ocorrer no período da tarde e da noite na região central e oeste do Estado.

O ciclone extratropical que se formou entre o litoral do Rio Grande do Sul e do Uruguai na segunda-feira (4) já se afastou completamente do Brasil na terça-feira (5) após provocar ao menos 27 mortes e estragos em diversas cidades gaúchas. Em Santa Catarina, há registro de uma morte. Segundo a Climatempo, o deslocamento para o oceano ocorreu ainda na altura da costa gaúcha e este sistema já não tem influência.

Por sua vez, a frente fria que se formou no Sul do Brasil, junto com o fenômeno climático, avançou para o Sudeste e já mudou o tempo na terça-feira nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, em parte de Minas Gerais e do Espírito Santo.

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"Este ciclone extratropical não avançou para o Sudeste e não vai passar sobre nenhum Estado desta região", afirmou a Climatempo.

Desde terça, porém, com o avanço da frente fria, já foram registradas pancadas de chuva, assim como queda acentuada de temperatura em alguns locais do Sudeste. Na cidade de São Paulo, por volta das 16h, a temperatura variava de 17°C a 19°C. Na segunda-feira, no mesmo horário, o calor era de quase 32°C.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, a quarta-feira (6) amanheceu com céu encoberto. "O dia segue apresentando céu com muita nebulosidade, além de favorecer a ocorrência de garoa e chuviscos isolados", acrescenta o CGE.

Nos próximos dias, a frente fria se afasta do litoral paulista, mas os ventos úmidos do oceano ainda devem causar muita nebulosidade e chuviscos.

Para quinta-feira, 7, feriado da Independência do Brasil, a expectativa é de sol entre nuvens e temperaturas em elevação.

Segundo a Meteoblue, nesta quarta-feira, a temperatura deve variar entre 15ºC e 18ºC com previsão de garoa, enquanto na quinta, os termômetros oscilam entre 15ºC e 23ºC, sem possibilidade de chuva.

Veja a previsão para São Paulo nos próximos dias:

- Quarta-feira: entre 15ºC e 18ºC - possibilidade de garoa.

- Quinta-feira: entre 15ºC e 23ºC.

- Sexta-feira: entre 15ºC e 28ºC.

- Sábado: entre 17ºC e 30ºC.

- Domingo: entre 16ºC e 26ºC.

Ainda nesta quarta-feira, a frente fria se afasta do Brasil, na altura do litoral do Rio, mas ainda há condição para chuva em quase todo o Sudeste. "Não deve chover no extremo noroeste de Minas Gerais nem no centro-sul e oeste de São Paulo", afirma a Climatempo.

Enquanto na capital paulista a quarta será de frio e garoa, no Rio de Janeiro há possibilidade de chuva moderada e temperatura amena. Em Vitória e em Belo Horizonte, há expectativa de chuva forte e queda de temperatura.

Segundo a Climatempo, o alerta para temporais fica para o centro-sul capixaba. "Todo o litoral do Rio tem um dia com chuva, mas de moderada intensidade e a temperatura fica amena", acrescenta.

Ainda segundo a empresa brasileira de meteorologia, há risco de chuva moderada a forte e de raios no norte de São Paulo, no centro, oeste e leste de Minas Gerais.

A cidade de Roca Sales, no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, enfrenta um momento de extrema urgência por causa da cheia avassaladora do rio Taquari, que ocorreu na madrugada de segunda-feira (4). Em comunicado emergencial, a prefeitura orientou que a população atingida pelas enchentes busque refúgio nos telhados de suas casas e aguarde pelo resgate, que deverá ocorrer ainda na manhã desta terça-feira (5).

Cidades da região dos Vales enfrentam enchentes avassaladoras por causa da passagem de um ciclone extratropical, que já está em alto mar.

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Os municípios que mais sofrem com as enchentes do Rio Taquari são Muçum e Roca Sales. Mais de 80% dessas duas comunidades estão submersas. Todo o comércio do centro, prefeitura e escolas estão alagadas. Há falta de luz e de serviço de telefonia. O Rio Taquari, que corta a região, subiu 13 metros acima de seu nível normal, deixando comunidades inteiras em estado de emergência.

A prefeitura de Muçum descreveu a atual enchente como a pior da história da cidade. Abrigos temporários foram estabelecidos nas partes mais altas para acolher aqueles que perderam suas casas.

Um ciclone extratropical deve passar pelo oeste do Rio Grande do Sul a partir da madrugada desta segunda-feira (4). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma frente fria que se aproxima do Estado gaúcho ainda deve levar ventos fortes, chegando a mais de 100 km/h, para as regiões oeste, norte e sul de São Paulo.

O ciclone deve passar principalmente na cidade de São Borja, a quase 600 quilômetros da capital Porto Alegre, e depois vai "se deslocar rapidamente" em direção ao sudeste. A previsão é de que ele atinja o oceano Atlântico por volta das 9h e depois se desloque para alto-mar.

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A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta para "temporais, descargas elétricas, eventual queda de granizo, rajadas de vento e chuvas volumosas" que podem durar até as 10h de segunda-feira.

Desde o último sábado (2) uma frente fria vinda do Uruguai tem levado fortes chuvas ao Sul do Brasil, principalmente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

A frente fria associada ao ciclone extratropical deve repetir as pancadas de chuva no Estado gaúcho ao longo da segunda-feira. Além de São Paulo, os ventos fortes de até 100 km/h serão sentidos no Mato Grosso do Sul.

A capital paulista também vai sentir os efeitos desses fenômenos e a previsão é de que a semana comece com calor de até 32ºC na região metropolitana, com as taxas de umidade do ar variando entre 31% e 90%.

A partir da terça-feira (5) a chuva começa a cair em São Paulo, onde a temperatura deve variar dos 15ºC aos 20ºC. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas, há "risco elevado" até o fim da quarta-feira, quando volta a fazer calor na capital.

O fim de semana na capital paulista deve ser de calor e predomínio de sol. Segundo a Meteoblue, apenas no domingo (3) podem ocorrer chuvas, mas em pequena quantidade. A temperatura vai seguir aumentando até segunda-feira (4). Na terça-feira, 5, porém, o sol será substituído por nuvens.

A Meteoblue prevê que, nesta sexta-feira (1º), a temperatura em São Paulo deve variar entre 11°C e 26°C. No sábado (2), ela será de 16°C a 31°C. Já no domingo, ficará entre 20°C e 32°C. No domingo, pode chover até 10 milímetros em algumas regiões.

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A segunda-feira não vai ter chuva e o calor seguirá aumentando, com mínima de 21°C e máxima de 33°C. Na terça, a máxima cai nove graus em relação ao dia anterior: a máxima prevista é de 24°C, conforme a Meteoblue.

Veja a previsão em São Paulo para os próximos dias:

- Sexta-feira: entre 11ºC e 26ºC

- Sábado: entre 16ºC e 31ºC

- Domingo: entre 20ºC e 32ºC - há previsão de chuva

- Segunda-feira: entre 21ºC e 33ºC

- Terça-feira: entre 16ºC e 24ºC

No interior, o calor também vai aumentar até segunda-feira. Em Campinas, por exemplo, a temperatura máxima nesta sexta-feira será de 30°C, mas vai subir até chegar a 34°C na segunda-feira.

Em Ribeirão Preto, a variação será menor: nesta sexta, os termômetros vão registrar 32°C, e na segunda-feira chega aos mesmos 34°C de Campinas. Essa mesma variação, de 32°C para 34°C, também deve ocorrer em São José do Rio Preto. Em Bauru o calor será maior ainda: na segunda-feira, a previsão é de que a temperatura máxima chegue aos 35°C.

A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta para a possibilidade de ventos fortes com intensidade de até 74 quilômetros por hora nos próximos dias em todo o litoral paulista. Conforme a previsão, as rajadas chegam ao litoral paulista nesta sexta-feira (1º) a partir das 21h, e permanecem na região costeira de São Paulo até as 9h de domingo (3). Quem pretende viajar para o litoral neste fim de semana deve ficar atento à previsão do tempo.

"A prática de esportes aquáticos ou influenciados pelo vento como surf, windsurf e kitesurf devem ser evitadas. Além disso, recomenda-se cuidado com embarcações e evitem adentrar em alto mar", alerta a Defesa Civil.

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A Prefeitura de Caraguatatuba, no litoral norte, também reforçou a orientação da Defesa Civil. "Jamais fique parado embaixo de árvores. Nas áreas litorâneas, a agitação marítima ficará mais intensa, logo, durante o período do alerta, não é recomendado que as pessoas permaneçam no mar e nas orlas da praia, mantendo atenção com as edificações, infraestruturas e vias que estejam em áreas vulneráveis à erosão e inundações costeiras", disse o município.

Em caso de emergência, a Defesa Civil pode ser acionada pelo telefone 199. O número funciona no regime de plantão de 24 horas.

Será lançada amanhã a plataforma digital Diário do Clima, criada para apoiar jornalistas, pesquisadores, empresas e consultorias no monitoramento de resoluções sobre clima e meio ambiente publicadas nos diários oficiais municipais.

A ferramenta foi desenvolvida, com apoio financeiro da Google Initiative na América Latina, a partir da iniciativa de seis organizações especializadas em cobertura jornalística sobre o meio ambiente, análise de dados e transparência na administração pública.

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Por ela, os usuários poderão receber alertas, filtrar os dados por temas e organizar os documentos por entidades. Entre as informações abrangidas pela ferramenta, com captura diária, estão atos e ações governamentais, normativos, editais, notificações por infrações ambientais e novas regras.

Já estão na cobertura do Diário do Clima 91 municípios em todas as regiões do Brasil, sendo 25 na Amazônia Legal. A população impactada passa de 49 milhões e a expectativa é que cresça nos próximos meses.

 

"Grande parte dos municípios brasileiros não tem portais de transparência e de dados abertos, especialmente sobre meio ambiente, e o diário oficial acaba sendo a principal fonte de informação", diz Fernanda Campagnucci, diretora-executiva da Open Knowledge Brasil, uma das organizações responsáveis pelo projeto. "Seria inviável fazer essa busca em cada um deles, pelas inúmeras barreiras de acesso."

Fazem parte da parceria que desenvolveu o Diário do Clima a Agência Envolverde, o #Colabora - Jornalismo Sustentável, Eco Nordeste, InfoAmazonia, ((o)) Eco e Open Knowledge Brasil. Integrantes das seis plataformas trabalharão na administração do projeto de forma compartilhada.

O projeto é um dos oito escolhidos brasileiros no Desafio de Inovação da Google News Initiative na América Latina, que recebeu inscrições de mais de 300 organizações jornalísticas.

Embora esta semana tenha começado fria no Sul e no Sudeste do Brasil, o tempo deve mudar nos próximos dias. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que a porção central do Brasil, o interior do Nordeste e o sul da região Norte vão registrar altas temperaturas, tempo seco e baixa umidade em praticamente todo o restante da semana.

No Sudeste, o tempo ficará seco e sem chuvas em São Paulo e no sul de Minas Gerais. Nessas áreas, a umidade relativa do ar deve ser inferior a 30%.

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Previsão para São Paulo

 

Quarta-Feira - 30/08/2023

Temperatura Mínima: 14°C

Temperatura Máxima: 22°C

Quinta-Feira - 31/08/2023

Temperatura Mínima: 13°C

Temperatura Máxima: 23°C

Sexta-Feira - 1º/09/2023

Temperatura Mínima: 13°C

Temperatura Máxima: 25°C

Sábado - 02/09/2023

Temperatura Mínima: 16°C

Temperatura Máxima: 28°C

No noroeste do Amazonas estão previstos volumes de chuva maiores que 50 milímetros, devido ao calor e alta umidade. Nas demais áreas da região Norte, o tempo deve ficar seco, sem chuvas.

No Nordeste a previsão também é de tempo seco e sem chuvas, além de baixos valores de umidade relativa, principalmente nos Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e no interior da região. Há possibilidade de chuva na costa leste da região, especialmente no litoral baiano.

Ainda segundo o Inmet, uma massa de ar quente e seco vai chegar à região Centro-Oeste, deixando o tempo estável e sem chuvas em praticamente toda a região. A exceção é a divisa entre o Estado de Goiás e o Distrito Federal, onde há previsão de chuvas de mais de 30 milímetros. Nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul devem ser registrada baixa umidade relativa do ar.

Na região Sul, o tempo deve ficar seco e sem chuvas no início da semana, mas a partir de sábado, dia 2, uma nova frente fria vai chegar à região e causar chuvas que podem ultrapassar 50 milímetros no noroeste do Rio Grande do Sul e oeste e sul de Santa Catarina. No norte do Paraná a previsão é de tempo seco e sem chuvas.

Não foi somente o frio que atingiu o Sudeste do Brasil no último fim de semana. Os Estados de São Paulo e do Rio também precisaram conviver com a chuva, que chegou forte em algumas regiões, em especial no litoral. A precipitação foi maior do que o esperado para esta época do ano.

Dados do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden), do governo federal, mostram que choveu 286,6 milímetros na região de Ubatuba entre sexta-feira (25), e a manhã desta segunda (28). São Sebastião registrou 188 milímetros no mesmo período.

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A pista da serra antiga da Rodovia dos Tamoios, principal ligação com o litoral norte do Estado de São Paulo, foi interditada na manhã desta segunda-feira. Com duas faixas, ela é usada para a descida da serra na direção de Caraguatatuba. Até as 18 horas, a interdição prosseguia e o tráfego fluía somente pela pista nova da estrada, em operação especial, com a formação de comboios.

Fora de época

Tamanha quantidade de chuva não é incomum, mas em geral ocorre nos meses de verão e no começo do outono - "são as águas de março", como cantou Tom Jobim. Então, por que choveu tanto nos últimos dias? Essa forte precipitação foi motivada pela chegada de uma frente fria entre sexta-feira e sábado (26). "Na sequência, a precipitação passou a ser de natureza orográfica por causa do vento úmido que vem do oceano e encontra o relevo da Serra do Mar em razão de uma forte massa de ar frio de alta pressão sobre o Atlântico", explica a Metsul, agência de meteorologia.

Segundo a empresa, chuva orográfica é aquela induzida pelo relevo da região. No caso de São Paulo e Rio, a umidade do oceano encontrou a Serra do Mar, ascendeu à atmosfera e, por lá, encontrou condições para se transformar em chuva. "Em um exemplo bem didático e simples de entender: o que acontece se você chega na frente de um espelho e soltar ar da sua boca? O espelho, que tem uma superfície mais fria, vai ficar embaçado (úmido) e molhado. Com a chuva orográfica ocorre o mesmo", compara a Metsul. "O ar mais úmido e quente (analogia com ar que sai da boca) encontra um obstáculo físico que é o relevo (como o espelho) e ao chegar a esta barreira, que são os morros, sobe na atmosfera e encontra temperatura mais baixa, condensando-se o vapor de água e formando chuva", acrescenta o serviço meteorológico.

Até quando vai o frio

De acordo com o Inmet, depois de uma semana com temperaturas atípicas, a amplitude térmica em todo o País deve ser menor nesta semana, mais dentro das características típicas do inverno brasileiro. Em São Paulo, a temperatura deve subir lentamente até domingo, que deverá ter máxima de 29ºC; hoje deve ficar entre 14ºC e 17ºC, conforme a meteoblue. Segundo o Inmet, as chuvas da semana devem se concentrar especialmente no Sul, com volumes acima dos 50 milímetros em grande parte da região.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de dias de calor intenso, com temperaturas máximas históricas, o último fim de semana de agosto tem sido gelado na capital paulista. Neste sábado (26) o Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura de São Paulo registrou a tarde mais fria do ano, com temperatura média de 14,5ºC. Além disso, a garoa esteve presente em quase todo o dia.

De acordo com o Climatempo, deve continuar fazendo frio na cidade até o próximo sábado, 2 de setembro, quando os termômetros voltam a subir. Neste domingo (27) a previsão continua sendo de chuva para o dia todo, com mínima de 11ºC e máxima de 15ºC. Já nos próximos dias, o tempo fica da seguinte maneira na capital:

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Segunda-feira, 28: mínima de 11ºC e máxima de 16ºC, com garoa de manhã e de noite;

Terça-feira, 29: mínima de 12ºC e máxima de 19ºC, com chuva durante todo o dia e noite;

Quarta-feira, 30: mínima de 13ºC e máxima de 22ºC, com sol e nuvens, mas pancadas de chuva a qualquer hora;

Quinta-feira, 31: mínima de 15ºC e máxima de 21ºC, com garoa de manhã e de noite;

Sexta-feira, 1º de setembro: mínima de 15ºC e máxima de 22ºC, com sol e algumas nuvens;

Sábado, 2 de setembro: mínima de 15ºC e máxima de 27ºC, com sol e algumas nuvens;

Domingo, 3 de setembro: mínima de 17ºC e máxima de 29ºC, com sol e algumas nuvens.

Interior e litoral

O tempo também fica gelado a semana toda em Campinas. A temperatura só sobe um pouco na sexta-feira, que deve ter mínima de 15ºC e máxima de 27ºC. No começo da semana, o clima fica entre 13ºC e 22ºC. Na quarta e na quinta-feira, deve haver pancadas de chuva intensas na cidade.

Mais ao centro do Estado, as temperaturas ficam um pouco mais altas. Em Araraquara, a semana deve ter mínima de 15ºC e máxima de 25ºC, com pancadas de chuva entre terça e quinta. Em Marília, faz entre 13ºC e 23ºC na terça-feira e 14ºC e 25ºC na quarta, com chuva nestes dois dias.

Em Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, o tempo fica entre 15ºC e 27ºC e 15ºC e 28ºC, respectivamente. Também deve chover na terça e na quarta.

No litoral, chove a semana toda e faz sol com algumas nuvens a partir de sexta-feira. No Guarujá, na Baixada Santista, a mínima deve ser de 15ºC e a máxima de 20ºC na segunda-feira. Em Ilhabela, litoral norte, a máxima cai 1ºC em relação ao Guarujá. Já no litoral sul, o frio é maior: mínima de 11ºC e máxima de 16ºC em Peruíbe.

Depois de uma semana de calor recorde, chegou a hora da chuva e das temperaturas mais amenas. Os 32,2ºC registrados na capital paulista nessa quinta-feira (24) darão lugar a uma máxima de 15ºC no domingo (27). Há 90% de chances de chuvas no final de semana. Mas o que explica essa mudança logo depois dos dias de forte calor?

Segundo os meteorologistas, trata-se da chegada de uma frente fria a partir do sul do País. "A mudança na circulação dos ventos sobre o País causada por essa frente fria, e o ar frio de origem polar trazido por ela, vão causar uma brusca queda de temperatura nesta sexta-feira (25) e no fim de semana", explica o Climatempo.

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"Uma massa de ar frio de grande extensão e forte no sul vai avançar pelo Brasil até o fim de semana, derrubando a temperatura em vários Estados que neste momento amargam calor excepcional para o mês de agosto", acrescenta a Metsul.

"Nesta sexta, ar mais frio avança pelo Paraná (exceção do norte) e chega ao sul ao leste do Estado de São Paulo. No sábado, a massa de ar mais frio toma conta de São Paulo, do sul de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, assim como do Mato Grosso do Sul. A temperatura declina ainda no fim de semana no Mato Grosso, Goiás, grande parte de Minas Gerais e no Espírito Santo", informa a plataforma de meteorologia.

A Metsul é ainda mais enfática e alerta que o tempo "muda radicalmente" já a partir desta sexta no interior do Estado de São Paulo. "Chuva, que pode ser localmente forte e com risco de temporais de vento forte e granizo, deve atingir o sul e o leste paulista da tarde para a noite desta sexta e ainda durante a madrugada do sábado", considera a empresa de meteorologia.

Estados do Sul terão frio

A Região Sul do Brasil não sofreu com o forte calor dos últimos dias do restante do País e terá temperaturas ainda mais baixas neste final de semana. Isso acontece devido a um reforço na massa de ar polar. "Há condições para geada na fronteira com o Uruguai, na região da Campanha Gaúcha", informa o Climatempo.

No Centro-Oeste, por sua vez, o ar quente e seco permanece nesta sexta-feira, além das temperaturas elevadas. Mas isso trará chuvas. O ar úmido avança do norte do Brasil para o Mato Grosso, o que pode resultar em pancadas de chuva no Mato Grosso, exceto na parte leste do Estado. Pode chover à tarde também na divisa de Goiás com o Mato Grosso do Sul.

Uma intensa chuva de granizo que se estendeu por cerca de 20 minutos assustou os moradores de Lages, em Santa Catarina, na tarde desta terça-feira (22). Moradores relataram que a camada de granizo chegou a mais de dez centímetros e deixou as ruas da cidade cobertas por pedras de gelo.

O granizo se forma quando o ar quente da atmosfera terrestre se encontra com nuvens densas e frias. A mudança brusca de temperatura faz com que as gotas de chuva se solidifiquem, formando o granizo.

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De acordo com a equipe de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Santa Catarina, "isso ocorre porque a frente fria que se aproxima possui característica semi-estacionária e, quando combinada a um sistema de baixa pressão em médios níveis da atmosfera, acaba gerando as variações climatológicas".

Além de Lages, outras cidades da serra catarinense registraram granizo nesta terça-feira, como São Joaquim, Lages, Correia Pinto, Palmeira e Otacílio Costa.

A Defesa Civil informou que em São Joaquim foram registrados danos em pomares de maçã e galpões agrícolas. Em Lages e Palmeira, o órgão entregou lonas para cobrir casas atingidas pelo grazino.

Mudanças climáticas

Em pleno inverno, há possibilidade de ocorrência nos próximos dias de episódios de ondas de calor em diferentes regiões do Brasil, de acordo com informativo divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

As temperaturas máximas devem continuar superiores a 28°C, podendo ultrapassar 38°C em áreas das regiões Centro-Oeste, Sudeste, Norte e interior do Nordeste. Nesta terça-feira, 22, as temperaturas máximas podem ultrapassar 30°C em praticamente todo o Brasil, sendo superiores a 40°C em áreas de Mato Grosso.

Em pleno inverno, há possibilidade de ocorrência nos próximos dias de episódios de ondas de calor em diferentes regiões do Brasil, de acordo com informativo divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

As temperaturas máximas devem continuar superiores a 28°C, podendo ultrapassar 38°C em áreas das regiões Centro-Oeste, Sudeste, Norte e interior do Nordeste. Nesta terça-feira )22) as temperaturas máximas podem ultrapassar 30°C em praticamente todo o Brasil, sendo superiores a 40°C em áreas de Mato Grosso.

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Temperaturas máximas para os próximos dias (segundo a Climatempo):

- Cuiabá: 42°C

- Manaus: 39ºC

- Rio de Janeiro: 39°C

- Campo Grande: 37°C

- Goiânia: 37°C

- Porto Velho: 37°C

- Teresina: 37ºC

- Belém: 35ºC

- Brasília: 34°C

- São Paulo: 34°C

Na região Sudeste, o tempo ficará seco e sem chuvas, principalmente, em áreas do oeste de São Paulo, Triângulo Mineiro e norte de Minas Gerais.

No interior paulista, o calor mais intenso deve ser registrado nas faixas oeste e noroeste, principalmente nas regiões de Jales e Araçatuba, onde os termômetros devem passar dos 40°C durante as tardes, principalmente nas próximas quarta e quinta-feira.

Nessas regiões é preciso atenção redobrada para o índice de umidade relativa do ar, que deve ficar abaixo dos 20%, aumentando o risco de incêndios florestais.

Na capital e na região metropolitana de São Paulo, a temperatura máxima poderá chegar aos 34°C e a umidade relativa do ar vai chegar a 25%, o que caracteriza nível de atenção.

Por causa do tempo seco, a Defesa Civil alerta para que a população não incendeie áreas de vegetação nem jogue bitucas de cigarro em rodovias. Além de causar incêndios de grande proporção, essas condutas são crimes ambientais.

Com o calor, é recomendável que as pessoas bebam bastante água e se protejam do sol, além de evitar exercícios físicos ao ar livre nos horários mais quentes do dia.

Medições globais

Cientistas da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) confirmaram na semana passada que julho foi o mês mais quente desde que as medições globais foram feitas. Na ocasião, eles também alertaram que 2024 será um ano ainda mais quente do que está sendo 2023.

"O que estamos vendo aqui é anômalo e está acima da tendência esperada. Prevemos que 2023 não será apenas excepcionalmente quente, mas 2024 será ainda mais quente", disse, durante uma conferência, Gavin Schmidt, diretor do Goddard Institute for Space Studies, um instituto de estudos espaciais da Nasa.

Um novo estudo da Unicamp detalha os efeitos das mudanças climáticas em Campinas, cidade de 1,1 milhão de habitantes no interior do Estado. Entre 1989 e o ano passado, a média das temperaturas máximas locais subiu 1,2ºC. E se não frearmos as emissões de gases de efeito estuda, a alta não deve parar por aí.

Uma onda de calor deverá fazer com que diversos Estados do País registrem elevação histórica de temperatura para o mês de agosto. A previsão para esta semana é que os termômetros cheguem a 40 °C em algumas regiões, em especial Sudeste e Centro-Oeste. Na capital paulista, o pico de calor está previsto para ocorrer entre a quarta-feira (23) e a quinta (24) quando a temperatura poderá chegar a 34 °C.

Segundo o Climatempo, o calor histórico é motivado por uma grande massa de ar quente e seco, que deverá se expandir por praticamente todo o Brasil. Em São Paulo, as maiores máximas serão sentidas nas regiões oeste, norte e leste do Estado.

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A Metsul alerta que há "potencial para recordes de temperatura máxima no mês de agosto" em diversos Estados. "Embora calor muito intenso não seja incomum de ocorrer às vezes no Sudeste nesta época, e bastante frequente no Centro-Oeste pelo auge da estação seca, o que se espera nesta semana excederá os padrões climatológicos de agosto em muitas cidades", sustenta o instituto.

Antes do calor, porém, ainda há previsão de chuva para esta segunda-feira (21) inclusive para a capital paulista. As regiões de Campinas, Vale do Ribeira, Baixada Santista e litoral norte também devem registrar chuvas, em todos os casos em quantidades não muito expressivas.

Após as altas temperaturas, o calor terá declínio em parte do País no fim de semana. Isso porque uma frente fria avançará pelo sul do Brasil na sexta-feira. Apesar disso, a Metsul prevê que o tempo "seguirá muito quente na maior parte do centro-oeste, no norte de São Paulo e em parte do Estado de Minas Gerais".

Uma frente fria deve chegar ao Estado de São Paulo no fim de semana, provocando pancadas de chuva, com fortes rajadas de vento, raios e granizo, segundo alerta da Defesa Civil do Estado emitido nesta quinta-feira (17). Essas condições meteorológicas começam na sexta-feira (18) e devem se estender até segunda-feira (21).

As regiões mais atingidas devem ser de Araraquara, Bauru, Marília e Presidente Prudente. Além de chuvas intensas, nessas áreas estão previstos granizo e raios, segundo a Defesa Civil.

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Na faixa leste do Estado, que abrange a capital, a região metropolitana de São Paulo e o litoral, devem ocorrer pancadas de chuva, mas principalmente rajadas de vento de até 80 km/h. Por isso, a orientação é que as pessoas não fiquem paradas embaixo de árvores.

Já nas áreas litorâneas, devido a essas fortes rajadas de vento, a agitação marítima ficará mais intensa, logo, não é recomendado que as pessoas permaneçam no mar e na orla. Recomenda-se cuidado com embarcações, que não devem adentrar o alto mar.

A prática de esportes aquáticos ou influenciados pelo vento, como surf, windsurf e kitesurf, também deve ser evitada.

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