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A 11ª edição da Análise Econômico-Financeira dos Clubes Brasileiros de Futebol, feita pelo Banco Itaú, mostrou que o cenário do principal esporte do País poderá mudar em um futuro próximo. Com os dados obtidos em 2019, o domínio começará a ser daqueles que entenderam que o equilíbrio financeiro e a gestão eficiente são partes necessárias para o desempenho esportivo, superando o grupo que ainda vive no século passado, repetindo velhas e mal sucedidas práticas.

Athletico-PR, Bahia, Fortaleza, Ceará e Goiás demonstraram forças para rivalizar com adversários vencedores no passado, mas que buscam apenas atitudes pontuais para conseguirem resultados imediatos, somam gastos excessivos e inúmeras dívidas que jamais são pagas, como o Vasco, Botafogo, Fluminense, Cruzeiro, seguidos de perto por Corinthians, São Paulo, Internacional, Atlético Mineiro e Santos.

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O trio que logo compreendeu que a organização e o equilíbrio financeiro são a chave para um futuro vencedor é formado por Flamengo Grêmio e Palmeiras. Apesar das formas diferentes de administração, os três vão atrás da sustentabilidade do clube.

Outra forma que ameaça os clubes que vivem no século passado, segundo o documento, é o clube-empresa implantado no Red Bull Bragantino, campeão da Série B do Brasileiro no ano passado, e candidato a substituir algum grande que perca a majestade.

Segundo a análise do Itaú, ganhador de quatro dos últimos cinco títulos brasileiros, o futebol paulista vê apenas o Palmeiras com uma boa administração. O alviverde perdeu eficiência em relação a 2018, teve redução de receitas e geração de caixa, aumento de dívidas, manutenção dos elevados investimentos. Tanto é que a decisão do clube foi de reduzir custos e ajustá-los a uma realidade mais austera em 2020. "Mesmo com desafios, tudo certo com o Palmeiras", apontou o estudo. "Ainda assim trata-se de uma estrutura forte, sustentada por um bom leque de receitas e com possibilidades reais de redução de custos e despesas."

O arquirrival Corinthians vive momento totalmente distinto. "Desastre à vista." Este foi o título do relatório para exemplificar o momento vivido pelo time de Parque São Jorge. "O ano de 2019 foi desastroso para o Corinthians sob o ponto de vista financeiro. E não foi um acaso nem o primeiro da série. O problema está nos custos e despesas, que seguem crescendo em ritmo alucinante. E isto força o clube a buscar solução na venda de atletas. E este é um roteiro típico daqueles filmes de catástrofe: tudo está bem quando tudo está bem. Daí, no ano em que não há vendas relevantes de atletas, pronto, a situação desanda."

O São Paulo "vive há dez mil anos". "Em 2019, o São Paulo resolveu não apenas repetir os erros comuns a tantos clubes, como aumentou a carga. Foi um clube que aumentou substancialmente suas dívidas, ficou longe de resultados esportivos relevantes, cometeu tantos velhos erros das gestões do futebol, e ainda foi incapaz de alavancar as receitas recorrentes. O futebol gasta, o marketing olha e o financeiro corre para tentar pagar as contas. Era assim na época da bola de capotão. Hoje não dá mais."

Já o Santos manteve a aposta de conseguir equilibrar o ano com a venda de jogadores. "O Santos precisa entender que há limites de gastos e investimentos, e que a venda de atletas não pode ser o pilar. E então vem o desafio de fazer mais receitas recorrentes, seja em patrocínio, seja em relacionamento direito com os torcedores."

No Rio, a desigualdade entre os clubes deverá ser maior ainda em 2020, com o Flamengo não tendo "nem sinal no retrovisor" de algum adversário, enquanto o Fluminense tem uma "tempestade à vista", o Botafogo com um futuro "dramático" e o Vasco com chances cada vez menores de sair de sua eterna crise.

Domingo costuma ser dia de futebol mas, neste em específico, 28 de junho, vários clubes brasileiros foram ‘a campo’ para marcar um outro tipo de gol. No dia em que se celebra o Orgulho LGBTI, vários clubes usaram suas redes sociais para lembrar a data que, muito além de festejar, se propõe a marcar a luta pelo fim do preconceito e violência contra essa população. 

No Twitter, as hashtags #OrgulhoLGBT e #ClubedeTodos acompanharam postagens em celebração à data. Clubes como Santa Cruz, Fluminense, Grêmio e Corinthians, entre outros, entraram na campanha e arrancaram muitos elogios dos torcedores. O posicionamento dos times foi bastante comemorado. “O tamanho da alegria em ver este processo de perto, não sei nem dimensionar”; “Parabéns ao clube do povo pela postura, que continue honrando sua alcunha”; “Tenho certeza que um dia isso vai ser mais que só uma hashtag”. 

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Os quatro principais clubes paulistas fecharam na última semana os balanços financeiros da temporada 2019 com algumas preocupações e certos de que o ano atual será ainda mais complicado. Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo acumularam juntos prejuízo de R$ 307,9 milhões no último exercício, número que representa um grande desafio para diretorias, já que todas terão pela frente em 2020 o desafio de lidar com um cenário econômico marcado pela diminuição de receitas causada pela pandemia do novo coronavírus.

Segundo estudo dos balanços dos clubes feitos pela consultoria Sports Value, São Paulo e Corinthians foram os maiores responsáveis pelo futebol paulista terminar 2019 no vermelho. O clube do Morumbi teve prejuízo de R$ 156 milhões, enquanto o alvinegro registrou o recorde negativo de R$ 177 milhões (juntos, somam R$ 333 milhões). Embora Palmeiras e Santos tenham mostrado superávit, o resultado foi tímido. A equipe da Vila Belmiro lucrou R$ 23,5 milhões graças principalmente às vendas de atletas e a alviverde arrecadou R$ 1,7 milhão.

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De acordo com o responsável pelo estudo, Amir Somoggi, os números da temporada 2020 devem ser piores pela grande queda de receitas causadas pelos novo coronavírus. "Será o ano do choque de gestão no futebol brasileiro. É uma temporada decisiva. A situação é grave. Os clubes estão gastando demais", explicou o especialista.

Pelas previsões de Somoggi, os clubes brasileiros terão um impacto de mais de R$ 1 bilhão em 2020 com a queda de receitas provocadas pela pandemia. A arrecadação pode ter uma redução de até 25%. Não por acaso, várias equipes têm realizado reduções salariais nos elencos para diminuir os prejuízos, como forma até de antecipar a esse revés. "O efeito do coronavírus será brutal. Mas tem uma outra questão mais assustadora: os times até podem cortar as receitas nesses meses, mas quando o futebol voltar, não quer dizer que a entrada de recursos também voltará imediatamente", alertou.

Sobre os números da última temporada, o especialista comenta que os números são negativos pela falta de controle nos gastos. Juntos, os quatro principais times do futebol paulista gastaram nos seus elencos em 2019 cerca de R$ 1,7 bilhão, um aumento de 21% em comparação aos custos de 2018. As contratações caras e salários altos são as principais causas desses resultados. "O São Paulo está em um nível em que o gasto com futebol é maior do que toda a receita. Isso tinha de ser no máximo até 80% da receita", disse.

Somoggi avalia que o Palmeiras é quem desfruta de uma condição mais favorável, por ter uma diversificação maior de receitas, porém reitera que o time alviverde teve como um grande aliado em 2019 o acordo para vendas de direitos de transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro.

A temporada deve ser movimentada para três dessas quatro equipes por causa de eleições para presidente. Corinthians, Santos e São Paulo terão disputas nas urnas no fim deste ano. Já o Palmeiras, só terá o processo eleitoral no fim de 2021.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugeriu que os campeonatos de futebol na Europa fiquem suspensos até o fim de 2021. Diante dos registros de mortos e contaminados pelo novo coronavírus, sobretudo, na Itália, Espanha e França, a entidade teme mais impactos negativos no continente.

A paralisação foi discutida na última semana por integrantes da União das Associações Europeias de Futebol (Uefa) e dirigentes dos principais clubes da região. A discussão foi pautada em um possível colapso econômico dos clubes, caso os campeonatos não sejam retomados.

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De acordo com a publicação da revista Veja, epidemiologistas destacaram o risco de uma nova onda de contágio do vírus no próximo ano. A expectativa é que novos encontros ocorram para debater soluções.

A pandemia do coronavírus poderá proporcionar ao Corinthians ficar mais alguns meses com o meia Pedrinho, negociado com o Benfica e que deveria se apresentar em maio. Em entrevista ao site do clube português, neste sábado, o diretor de futebol Tiago Pinto afirmou que não haverá pressa para receber o jogador em Lisboa.

"Acreditamos muito no Pedrinho, queremos muito que esteja conosco, mas na temporada 2020/2021. A temporada 2019/2020 será concluída com os atletas que já fazem parte do plantel e que nos ajudarão a conquistar dois títulos", afirmou o dirigente. "Se as temporadas colidirem, temos de dar benefício ao clube anterior. Al´wm das questões legais, há uma questão ética."

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O futuro de Pedrinho vai depender da evolução da covid-19. Será preciso uma análise dos calendários do futebol português e brasileiro para saber quais competições cada time vai disputar após a paralisação.

O Corinthians negociou Pedrinho com o Benfica por 20 milhões de euros (R$ 93 milhões na época do negócio). Com 70% dos direitos federativos do jogador, o time do Parque São Jorge ainda não recebeu nenhuma parcela referente à venda.

As férias coletivas dos 20 times da Série A do Campeonato Brasileiro começaram na última quarta-feira (1º) e várias equipes vão utilizar o período para negociar com os elencos possíveis reduções salariais para a paralisação do calendário do futebol causada pela pandemia do novo coronavírus. Da elite do futebol nacional, três clubes definiram que não haverá nenhuma diminuição nos vencimentos (Coritiba, Flamengo e Red Bull Bragantino) e outros quatro já acordaram com os jogadores algum tipo de desconto (Atlético-MG, Ceará, Fortaleza e Grêmio).

O período de férias coletivas de 20 dias foi um acordo nacional estabelecido na semana passada entre a Comissão Nacional de Clubes (CNC) e a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf). As duas entidades deixaram de lado as tentativas de se definir uma redução salarial única para todo os jogadores do futebol brasileiro e deixaram a cargo das equipes cuidarem individualmente dessa questão.

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A discussão teve início após a pandemia forçar a suspensão do calendário de competições. Os clubes alegam que terão grandes prejuízos nesse período pela falta de receitas com bilheteria, cotas de televisão, programas de sócio-torcedor e contratos com patrocinadores. As diretorias têm buscado acordos para adiar as parcelas de pagamento de dívidas e contam com alguns auxílios também. A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), por exemplo, permitiu que os participantes da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana recebessem antecipadamente até 60% do prêmio de participação.

Apesar de 13 clubes ainda não terem uma decisão final sobre a redução salarial, vários deles estão com definições encaminhadas. O Palmeiras quer manter os salários, mas antes fará um estudo de viabilidade econômica. O Botafogo e Santos já sinalizaram que não pretendem fazer reduções. Por outro lado, times como Bahia, Internacional, São Paulo e Sport vão manter conversas com os jogadores nas férias para tentar diminuir as despesas da folha salarial.

O primeiro time a ter fechado o planejamento para o período de pandemia foi o Fortaleza. Os jogadores aceitaram ter uma redução de até 25% nos salários. "Quando surgiu o problema da pandemia, a gente tem uma preocupação com o clube de como sustentar e manter a estrutura", disse o presidente do clube, Marcelo Paz. A alteração nos vencimentos se estendeu também a gerentes e diretores executivos.

O Grêmio propôs uma alteração diferente. Os vencimentos mensais previstos na carteira de trabalho estarão mantidos. A mudança será no pagamento de direitos de imagem, que estarão suspensos durante a paralisação. Os valores pendentes serão pagos em 2021. "O clube reajustou seu quadro de pessoal, fez serviços a domicílio, trabalhou a ideia de férias e organizou uma série de situações funcionais que são relevantes, junto com seus jogadores, com sua comissão técnica, com todos aqueles que prestam serviço", disse o presidente Romildo Bolzan.

Já o Atlético-MG terá uma redução ampla de salários para todo o quadro de funcionários. Só quem ganha até R$ 5 mil não terá alteração. Os demais sofrerão um corte de 25%. O presidente do clube, Sérgio Sette Câmara, adiantou ainda que deve fazer algumas demissões de funcionários para diminuir algumas despesas. "Minha obrigação como mandatário do Atlético e gestor responsável que sou é tomar todas as medidas necessárias para a sobrevivência do clube, tendo em mente não prejudicar a grande maioria dos trabalhadores e colaboradores do clube", afirmou o dirigente em entrevista à rádio 98FM.

SALÁRIOS MANTIDOS - Além de Red Bull Bragantino e Flamengo, o Coritiba é outro clube a ter anunciado até agora a manutenção da folha de pagamento. Porém, a decisão pode sofrer algum ajuste caso a equipe fique sem dinheiro. "Nós já definimos que não haverá redução de salários. Os atletas receberão os seu salários integralmente. O Coritiba não vai pagar apenas CLT, mas a imagem também. O que nós vamos negociar com os atletas é apenas alguns prazos diferentes para pagamentos, se forem necessários dentro do nosso fluxo de caixa", afirmou o presidente Samir Namur.

Confira a situação dos clubes:

Athletico-PR - Com o elenco liberado por tempo indeterminado, equipe estuda como realizar uma redução salarial.

Atlético-GO - Clube vai avaliar futuramente como vai proceder com a negociação dos salários. As conversas envolvem também o Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de Goiás (Sinapego).

Atlético-MG - Vai reduzir 25% dos salários dos jogadores, comissão técnica e diretoria pelo período que perdurar os efeitos da pandemia.

Bahia - Plano é oferecer uma redução, mas haverá uma conversa com o elenco na próxima semana para definir o valor.

Botafogo - Diretoria não pretende reduzir salários.

Ceará - Vai distribuir parte dos vencimentos referentes a abril e maio nos meses seguintes.

Coritiba - Vai manter os salários.

Corinthians - Diretoria avalia possíveis mudanças.

Flamengo - Clube entende que pode absorver os impactos financeiros da paralisação e vai manter os salários normalmente.

Fluminense - Diretores e gerentes reduziram os salários em 15%, mas a negociação sobre os pagamentos ao elenco ainda não está definida.

Fortaleza - A diretoria estabeleceu que 25% do salário referente ao mês de março só será pago após a crise passar. Sobre o mês de abril, os atletas abriram mão definitivamente de 10% dos vencimentos e outros 15% só serão recebidos depois da paralisação terminar. Dirigentes executivos remunerados também vão enfrentar reajuste, ao receber 15% menos dos salários de abril.

Grêmio - Acordou com o elenco que os direitos de imagem dos período sem jogos será pago somente em 2021.

Goiás - Assim como o Atlético Goianiense, conversa com o sindicato local para definir como ficará a negociação salarial.

Internacional - Diretoria vai debater com o elenco durante as férias para avaliar possível redução.

Red Bull Bragantino - Vai pagar os salários integrais durante o período.

Palmeiras - Clube vai fazer estudo financeiro durante abril para avaliar a capacidade de manter os salários. O plano é não fazer redução.

Santos - Diretoria se compromete a pagar as férias até o quinto dia de maio e pode parcelar os valores. Uma possível redução salarial ainda será discutida, mas o interesse é manter os valores.

São Paulo - Diretoria vai conversar com o elenco sobre o assunto. A primeira proposta foi de redução de 50% dos salários, oferta que foi recusada.

Sport - Vai realizar reuniões com os jogadores nos próximos dias para definir o que fazer.

Vasco - Depende de conversas com o elenco para resolver a redução salarial.

O temor do impacto financeiro do novo coronavírus no futebol brasileiro levou os clubes a se mobilizarem para propor ao Ministério da Economia a suspensão temporária dos pagamentos do Profut, programa de refinanciamento de dívidas fiscais do futebol. A mensagem chegou ao governo na última quarta-feira pelo pedido oficial do órgão público que fiscaliza o projeto, a Autoridade Pública de Governança do Futebol (Apfut).

Após solicitação dos clubes, a Apfut enviou ao Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes, a proposta de suspensão das parcelas. Nesta quinta, o órgão repassou aos presidentes dos clubes um e-mail com o aviso de que após entrar em contato com o governo, aguarda agora uma resposta. O objetivo do pedido é evitar uma crise financeira ainda maior nesse período em que há menos entrada de recursos nos cofres das equipes pelas competições estarem interrompidas para se evitar o aumento de casos da pandemia.

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"A iniciativa da Apfut foi tomada com base nas informações referentes à interrupção das diversas competições nacionais e internacionais, e o consequente impacto nas finanças das entidades desportivas vinculadas ao Profut", diz trecho do e-mail enviado aos clubes, ao qual o Estado teve acesso. "Entretanto, cabe ressaltar que somente o Ministério da Economia tem competência para deliberar sobre o assunto, em especial para a autorização da suspensão do pagamento das parcelas do Profut junto aos órgãos credores", completa o texto.

Em entrevista nesta quinta-feira ao canal SporTV, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, afirmou que, para reforçar o pedido, a própria entidade que comanda o futebol brasileiro também tem atuado nesse tema. O presidente da CBF, Rogério Caboclo, encaminhou ofício sobre o assunto ao Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e ao Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima. "Os pagamentos do Profut neste momento seriam um acréscimo de carga aos clubes que estão vivenciando diretamente essa crise", disse Feldman.

Caso a proposta seja aceita, a suspensão valerá por tempo indeterminado, até que a crise causada pela pandemia termine. O Profut foi instituído em 2015 e é um programa voltado para o refinanciamento de dívidas fiscais do futebol. A proposta permite às equipes ter descontos em multas e juros em impostos que estavam pendentes nos últimos 20 anos.

Os clubes brasileiros arrecadaram R$ 1 bilhão com bilheterias e os programas de sócio-torcedores em seus estádios em 2018. Isso significa um crescimento de 6% em relação ao ano anterior. Para este ano, a projeção é ainda maior. O Flamengo, por exemplo, deve encerrar 2019 com um faturamento superior a R$ 140 milhões no Maracanã.

Os números fazem parte de um estudo exclusivo sobre o faturamento das arenas produzido pela consultoria Sports Value, especializada em marketing esportivo. Para a elaboração do ranking, foram consideradas as receitas com sócio-torcedor (público que adquire preferencialmente os ingressos para os jogos), bilheteria e outras explorações das arenas, como bares, restaurantes, camarotes e publicidade. O estudo considera os 100 maiores clubes do País.

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Os dados totalizados se referem ao ano de 2018, pois a maioria dos clubes não divulga balanços trimestrais. Os líderes do ranking no ano passado foram Palmeiras (R$ 164 milhões), Flamengo (R$ 91 milhões) e Grêmio (R$ 83 milhões). A projeção para 2019 é de alta, mas sem avanços significativos. "Para este ano, o Flamengo apresentou grande crescimento, mas outros clubes tiveram queda, como Palmeiras e Grêmio, por exemplo. Por isso, acredito em uma pequena subida neste ano", avalia Amir Somoggi, especialista em marketing e gestão esportiva e responsável pelo estudo.

Somoggi explica que o comportamento do torcedor brasileiro ainda está vinculado ao desempenho dentro de campo. Por isso, o Palmeiras deve apresentar números menores neste ano - apesar de alto investimento no elenco, o clube não conquistou títulos. O Grêmio deve cair de R$ 81 milhões para R$ 77 milhões.

Nesse contexto, o Flamengo pode se aproximar do time alviverde ou até alcançar a liderança do ranking. O balanço financeiro do clube carioca nos nove primeiros meses de 2019 aponta que as receitas com sócio-torcedor atingiram R$ 40 milhões enquanto a bilheteria passou de R$ 65 milhões.

Dados da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apontam que o campeão brasileiro e da Libertadores levou 1,89 milhão de pagantes em seus 36 jogos como mandante na temporada e dominou os levantamentos de público e renda. O time de Jorge Jesus teve a maior média de pagantes na temporada: 52.537 torcedores por jogo. O número é tão expressivo que o Corinthians, que terminou na segunda colocação, ficou bem atrás do líder, com 33.143 pagantes por partida. Mesmo com a diferença, o time alvinegro deve faturar R$ 62 milhões, um milhão a mais do que ano passado.

Os pesquisadores apontam que ainda existe espaço para desenvolvimento de receitas no Brasil, seja com os programas de sócios ou com bilheteria e novas explorações comerciais. Hoje, os estádios brasileiros têm índice de ocupação abaixo de 50%. Com isso, o faturamento ainda está distante dos números do mercado mundial. Hoje, a Série A do Brasileirão ocupa o 10º lugar no cenário mundial de faturamento. Só os estádios do Campeonato Inglês, por exemplo, geram R$ 3 bilhões por ano. As grandes ligas esportivas dos Estados Unidos - MLB (beisebol), NFL (futebol americano), NHL (hóquei) e NBA (basquete) - lideram o ranking global.

O faturamento dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro com programas de sócios-torcedores cresceu 42% nos últimos cinco anos. O avanço foi conquistado com uma taxa média de crescimento anual de 9%. Esses números estão em um estudo da consultoria Feng Brasil, especializada em projetos de engajamento de fãs e gestão de programas de fidelidade, a partir dos balanços oficiais dos clubes de 2014 a 2018.

O estudo também aponta que o crescimento dos sócios-torcedores impulsiona a média de público do Brasileirão, que teve acréscimo de 13% no período, passando de 16.537 em 2014 para 18.821 em 2018. Em números absolutos, os clubes faturaram R$ 390 milhões só em 2018 com os programas de fidelidade. Nesta edição, o Flamengo, líder da média de público, costuma ter a maioria composta pelos sócios-torcedores (69%).

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Alguns clubes não disponibilizam a receita com sócios-torcedores dos programas em seus balanços oficiais. Por isso, a comparação entre 2014 e 2018 abrange os 16 clubes que publicam as informações (com exceção de Corinthians, CSA, Cruzeiro e Fortaleza).

André Monnerat, gerente de Negócios da Feng Brasil, afirma que os clubes estão procurando oferecer vantagens não só nos programas de sócio-torcedor, mas também na estrutura dos estádios e no processo de compra de ingresso. "Hoje é mais frequente um torcedor que se dispõe a gastar regularmente com o clube para estar no estádio", explica.

Atualmente, as receitas dos clubes são derivadas principalmente do comércio B2B (contratos com empresas para a venda dos direitos de transmissão, acordos de material esportivo e patrocínios). A seguir, estão os rendimentos B2C (venda direta ao consumidor final). Em 2018, os R$ 390 milhões que foram arrecadados com os sócios se aproximaram do total de bilheteria (R$ 417,5 milhões).

Monnerat opina que a receita gerada pelos programas de sócios tem vantagens sobre a venda de ingressos. Ele explica que se trata de uma receita recorrente, disponível todos os meses, mesmo quando os jogos param. "Em boa parte dos planos os sócios não só pagam mensalidades, mas também compram seus ingressos, com desconto. Fidelizados, eles aumentam sua frequência no estádio e contribuem para o crescimento da média de público. O crescimento de sócios acaba também tendo impacto positivo na bilheteria", conceitua.

O estudo aponta que os programas de sócios-torcedores ainda podem evoluir na comunicação e nos canais de divulgação, no investimento em mídia, na eficiência do fluxo de conversão online, na plataforma de meios de pagamento, no desenvolvimento de novos canais de venda e no acompanhamento dos indicadores.

EXEMPLO DE SUCESSO - Um dos exemplos de sucesso nos programas de fidelidade é o Avanti, do Palmeiras, que conta com cerca de 200 mil associados. Metade dos torcedores que vai ao estádio é sócia do programa. "Os programas de sócio torcedor devem ser o principal canal de contato e relacionamento para ouvir o torcedor", explica Reginaldo Diniz, cofundador e CEO da End-to-End, empresa de inteligência do programa Avanti e parceira do clube desde dezembro de 2017. "Independentemente da performance esportiva, o plano Avanti é rentável e estável", completa.

Diniz explica que os programas devem oferecer uma experiência ao sócio-torcedor. "Para os programas de sócio-torcedores que hoje ainda estão lastreados na venda de ingressos, o objetivo é focar na mudança de percepção e experiência de atendimento antes, durante e depois de cada jogo. Para isso, é necessário olhar com cuidado e foco o tripé pessoas, processos e tecnologia", explica.

Em termos práticos, Diniz explica que foram desenvolvidos projetos de autoatendimento digital, ampliação dos meios de pagamento (débito, crédito, paypal e dinheiro) e redução de perdas por fraude na compra de ingressos ou nos pagamentos das mensalidades, um dos principais problemas dos clubes. "O cadastro de sócio-torcedor é o principal ativo do clube e o mesmo deve ser gerido de forma clara, transparente, profissional e constantemente atualizada. Com dados corretos, cadastros atualizados e planos atraentes e diversificados, é possível aumentar a quantidade de sócios", opina.

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Uma das procissões do Círio de Nazaré, a motorromaria reúne grupos de motoqueiros e clubes de pilotos para homenagear Nossa Senhora. No último sábado (12), pela manhã, depois da romaria fluvial, as ruas de Belém foram mais uma vez tomadas pelas motocicletas, em percurso que vai da Escadinha da Estação das Docas até o colégio Gentil Bittencourt.

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Fabricio Pinheiro, funcionário público e diretor de Comunicação do motoclube Araras de Aço, disse que a homenagem à santa representa muito para a equipe. “Pra mim não tem como mensurar este momento de fé porque é um momento único, e quem vem para Belém vai perceber que é uma coisa diferente, milhares de turistas e paraenses em um único objetivo: fé”, disse.

Para ele, a gratidão move as pessoas. “Na verdade, só venho agradecer pelo dom da vida e pedir para que o nosso país e estado possam ser abençoados. O clube traz à tona uma questão da fé e da esperança por dias melhores. Não tem como fugirmos da questão religiosa”, afirmou.

O Araras de Aço participa todo ano do Círio. “A motorromaria vem melhorando o acesso. A festa do Círio é uma festa do povo, que se prepara para um momento todo especial neste mês de outubro”, comentou Fabricio.

Também romeira da motorromaria, Hirlene Reis, estudante de Farmácia, destacou a importância desse momento de fé e grande emoção. “Cada um tem o porquê de estar aqui. Agradeço pela minha saúde, pelos familiares, tudo o que eu tenho e sou agradeço a Deus e a nossa mãe santíssima e que hoje eu estou aqui mais um ano em agradecimento. Peço também que Maria abençoe o nosso mundo e todas as pessoas para que tenhamos paz”, comentou. Hirlene doa as imagens que leva para abençoar todos os anos quem estiver por perto ao final da procissão.

Com reportagem de Natália Lavoura.

Flamengo, Vasco e Fluminense não gostaram de ver seus jogadores na lista de convocados das seleções brasileiras - principal, sub-23 e sub-17 - e podem recorrer à Justiça esportiva para conseguir a dispensa dos atletas. O trio é uma exceção aos demais clubes, que informaram ao Estado que não pedirão a desconvocação de seus jogadores.

O Flamengo avisou que não vai ceder o meia Reinier para o Mundial Sub-17, que acontecerá no Brasil de 26 de outubro a 17 de novembro. O clube vai pedir a liberação à CBF e caso não consiga amigavelmente promete ir ao STJD. O Vasco também buscará liminar judicial para liberar Talles Magno do Mundial. O Flu vai pedir à CBF a liberação do lateral-esquerdo Caio Henrique e do volante Allan, chamados para amistosos do time sub-23.

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"A gente perde o Gabriel, o Rodrigo Caio, e tem a situação do Reinier. A seleção principal é data Fifa, o que nos impossibilita de tomar uma atitude. Mas na (seleção) que a gente entende que existe uma possibilidade de questionamento (a sub-17) o Flamengo fará. O clube não quer liberar o Reinier. Todos foram avisados, inclusive o atleta", afirmou nesta semana Marcos Braz, vice de futebol do Flamengo.

Apesar de ser reserva, o clube entende que deve pedir a desconvocação, pois já se sentiu prejudicado por ter Gabriel e Rodrigo Caio na lista de Tite - os dois devem desfalcar o Flamengo em dois jogos do Brasileirão: contra o Atlético-MG, em 10 de outubro, em casa, pela 24.ª rodada, e contra o Athletico-PR, no dia 13, pela 25.ª, fora.

O caso do Vasco é ainda mais prejudicial, pois Talles é atualmente um dos principais jogadores do elenco. "Vamos perder um jogador importante por até dez jogos. O clube forma, paga salário, isso, aquilo, e falta à CBF entender a necessidade. Estamos numa posição de buscar manter o time na primeira divisão e eles estão radicais. Não liberaram (o jogador)", reclamou o técnico Vanderlei Luxemburgo.

No Fluminense, Allan e Caio Henrique foram convocados pelo técnico André Jardine, para os amistosos da seleção sub-23, contra Venezuela e Japão, no Recife, nos dias 10 e 14 de outubro. Os dois se apresentam no dia 7 e ficam até o dia 15. Com isso, podem desfalcar o clube em três jogos: Cruzeiro (dia 8), Bahia (12) e possivelmente Athletico-PR (15).

"Como se trata de partidas amistosas e levando em consideração a situação que o Fluminense se encontra, era preciso ser mais bem avaliada (a convocação dos dois atletas). São dois jogadores insubstituíveis para nós. Aliás, eu tinha planos de um substituir o outro se fosse o caso. Perderão dois jogos muito importantes para jogar amistosos", disse o técnico Oswaldo de Oliveira.

Na entrevista coletiva logo após a convocação, o coordenador de seleções da CBF, Branco, informou que os jogadores sub-17 não serão liberados da equipe. "Eles vão se apresentar no dia 7 junto com todo o grupo. Não seria justo com o restante do grupo liberá-los e prejudicaria nosso trabalho. Não tenho dúvida de que todos estarão dia 7. O grupo inteiro."

A reportagem do Estado procurou o Superior Tribunal de Justiça Desportiva para saber se já havia recebido pedido de dispensa de jogador feito por algum clube, mas não recebeu resposta até o fechamento da edição. A assessoria de imprensa da CBF informou que não recebeu solicitação de dispensa de jogadores da sub-23, mas não respondeu se já havia chegado alguma requisição em relação aos atletas que vão ao Mundial Sub-17.

FLAMENGO E VASCO JÁ PEITARAM A CBF - Flamengo e Vasco já tiveram casos parecidos nos últimos meses. No início do mês, o rubro-negro não liberou Reinier para amistosos da seleção sub-17 na Inglaterra e conseguiu no STJD autorização para escalar o jovem meia na partida contra o Avaí. O jogador foi titular e marcou um gol na vitória por 3 a 0, na 18ª rodada do Brasileiro.

Em agosto, o Vasco já havia obtido a liberação do STJD para escalar Talles Magno no clássico contra o Flamengo, após o atacante não se apresentar à seleção sub-17 para amistosos em Goiânia. Ele foi titular na derrota por 4 a 1./COLABOROU GUILHERME AMARO

Os times nacionais e a seleção brasileira passaram a ter um ritual novo nos treinamentos diários nos últimos anos. Antes de iniciar o trabalho no gramado, os jogadores se dedicam a uma modalidade que parece recreação, mas que virou uma ferramenta técnica e de aquecimento. O chamado futmesa, mistura de tênis de mesa com futebol, é a nova sensação nos clubes.

Com uma bola de futebol e uma mesa com rede, formato e dimensões semelhantes à usada no tênis de mesa profissional, a modalidade está cada vez mais presente nas equipes. A seleção brasileira conta com o equipamento desde 2017 e até chegou a levá-lo para os treinos realizados na Rússia, durante a Copa do Mundo. Corinthians, Palmeiras e São Paulo também já utilizam o futmesa.

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O jogo é geralmente praticado em duplas e usa parte das regras do tênis do mesa. Dois jogadores de cada lado usam as pernas, o peito e cabeça para sacar e lançar a bola ao outro lado com o intuito de dificultar o controle dos adversários. A bola pode quicar até uma vez em cada um dos lados da mesa.

A modalidade se tornou popular há pouco tempo. Até anos atrás os jogadores se divertiam no intervalo dos treinos ao brincar com a bola em uma mesa de plástico. Aos poucos, o equipamento evoluiu. Os modelos mais modernos são feitos de metal ou fibra de vidro e custam mais de R$ 10 mil.

Há vários fabricantes no mercado, com mesas de tamanhos variados, estilizadas com cores, nomes e gosto do comprador e de superfícies planas ou curvadas levemente para baixo. Os clubes brasileiros passaram a contar com o futmesa graças aos pedidos dos jogadores. No Internacional, o elenco dividiu as despesas para deixar uma mesa no centro de treinamento e outra no vestiário do beira-rio.

A comissão técnica aprovou. "Na parte técnica, a modalidade ajuda muito. Mexe com controle e domínio da bola, passe e reflexos rápidos. O futebol tem uma pressão diária, então promover uma situação mais divertida é bem bacana", disse o preparador físico do Internacional, Cristiano Nunes.

No Atlético-MG, o futmesa serve como aliado na recuperação de lesões. O fisioterapeuta do clube, Rômulo Frank, explica que ao deixar o departamento médico e começar a trabalhar com bola o jogador pode praticar a modalidade. "O intuito é fazer um aquecimento. O atleta aumenta a frequência cardíaca, tem mobilidade nas articulações e é interessante colocá-lo diante de movimentos imprevisíveis", afirmou.

Nos clubes, os jogadores costumam chegar mais cedo aos treinos para ter mais tempo a se dedicar ao futmesa. O lateral-esquerdo Wendell ajudou a virar febre no Bayer Leverkusen, da Alemanha. "Conheci o futmesa no futevôlei. Quando estava fora, esperando a vez de jogar, a gente colocava mesas de plástico e jogava", contou. O elenco do time alemão improvisava o jogo em uma mesa de plástico até a diretoria comprar um equipamento para atender a demanda.

O brasileiro brinca que existe até uma concorrência sadia entre os colegas para saber quem é melhor na disputa. "Como a bola não para, ajuda a pensar mais rápido, ter mais técnica no domínio e a dosar a força. Está me ajudando a pensar rápido. Vou para o treino mais ligado", disse Wendell.

Alguns jogadores como o próprio Wendell, Neymar, Thiago Silva e Philippe Coutinho fazem questão de ter uma mesa em casa, para brincar nas horas vagas com os amigos.

A novidade, no entanto, ainda gera estranheza. Em fevereiro, a torcida do São Paulo protestou contra a eliminação na Copa Libertadores ao imitar um futmesa na porta do CT e criticar que o elenco em vez de treinar estava mais dedicado à modalidade.

EXPANSÃO - O futmesa também está crescendo como modalidade competitiva. Há o plano de se criar neste ano uma liga brasileira, enquanto que na Europa já existe uma versão do esporte conhecida como teqball, com federação internacional registrada e dois mundiais já realizados.

O teqball foi criado na Hungria e tem como principal diferença para o futmesa a superfície da mesa levemente curvada para baixo. "Há um grande investimento por trás da modalidade, pois a pretensão é tornar o teqball um esporte olímpico em um futuro não tão distante", disse o diretor da Teqball no Brasil, Antonio Canto.

O último campeonato mundial, ano passado, foi disputado na França e teve a presença de 42 países. O Brasil ficou em terceiro lugar nas duplas mistas. O teqball tem praticantes em mais de 50 países e fornece equipamento para times como Arsenal, Chelsea, Flamengo, Shakhtar Donetsk e Milan.

No mercado nacional, a Futmesa Brasil é quem tem sido a principal fornecedora dos clubes. A empresa vai organizar na próxima semana um evento para divulgar a modalidade. "Levamos dois anos para desenvolver um modelo ideal da mesa. O público comum, que não é nem jogador profissional nem clube, compõe cerca de 40% dos nossos clientes", disse o sócio-proprietário Flavio Deleo.

 O mercado livreiro vem passando por uma crise pesada há algum tempo e editoras e livrarias estão sendo obrigadas a fecharem as portas. No meio desse colapso editorial, um segmento nesse mercado vem ganhando cada vez mais força: os clubes de livro por assinatura.

Com a proposta de levar ao leitor um conteúdo diferenciado, sem precisar sair de casa, com livros surpresas e por um preço fixo, esses projetos vêm conquistando espaço e agradando diversos tipos de leitores. O LeiaJá listou três clubes de livros por assinatura, para que você possa conhecer os serviços, benefícios e custo de cada um. Confira:

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Intrínsecos

O Intrínsecos, da editora Intrínseca, é um clube novo no mercado e começou a atuar em outubro de 2018. Todo mês, os assinantes recebem um livro inédito, em capa dura e edição colecionável (em tons pastéis). Junto ao livro, vem um marcador e um brinde surpresa.

Os livros são inéditos e o mesmo título pode ser distribuído posteriormente, mas com outra capa. As edições em capa dura são exclusivas do clube.

O Intrínsecos conta com dois planos: o Padrão, onde a assinatura custa R$ 54,90 por mês mais frete e o pagamento é feito em sistema de renovação automática, podendo ser cancelada a qualquer momento. Já no plano anual, o assinante paga R$ 49,90 por mês mais frete, em pagamento único (parcelável em 6 ou 12 vezes), com fidelidade de 12 meses - nesse plano, caso você queira interromper sua assinatura, haverá uma multa no valor de uma caixa.

Tag

Já a Tag, opera no mercado há mais tempo e tem mais de 35 mil assinantes ativos no Brasil. Com dois planos diferentes, Tag Inéditos e Tag Curadoria, é considerado o maior clube de livros por assinatura do país.

Na ‘Tag Inéditos’, o assinante recebe um livro que ainda não foi publicado no Brasil, com edição exclusiva, sobrecapa especial, infográfico da obra e um marcador de páginas. O plano pode ser mensal, R$ 49,90 mais frete (sem fidelidade) ou anual, R$ 39,90 mais frete (fidelidade de 12 meses).

Na ‘Tag Curadoria’, os livros são escolhidos por nomes como Mario Vargas Llosa, a escritora nigeriana Chimamanda Adichie e o cronista Luis Fernando Verissimo. As edições também são exclusivas e os títulos são distribuídos em capa dura e com um acabamento diferenciado. Além da obra, essa opção conta com revista sobre autor e obra, marcador de páginas, box colecionável um mimo literário. No plano anual, a assinatura custa R$ 55,90 (com fidelização) e R$ 62,90 (sem fidelidade).

Turista Literário

Com foco no público jovem, o Turista Litério visa a imersão do leitor na história, para isso oferece uma experiência única para seus assinantes. A caixa em que o livro chega, além de ser personalizada, é recheado de itens que complementam a história que será lida. No primeiro mês de assinatura, o assinante também recebe um passaporte literário, para registrar as viagens que fará (por meio de livros) ao longo de um ano.

Os livros do Turista Literário são obras lançadas recentemente, destinadas para o público YA (Jovem Adulto), além do título, o assinante recebe: um item para tocar, um souvenir, um selo, um guia de viagem, um item aromático e uma playlist exclusiva no Spotify para ambientar a leitura.

O valor da assinatura mensal é de R$ 71,90 + frete fixo de R$ 15 e pode ser cancelado depois do terceiro mês. Já a caixa avulsa, custa R$ 79,90 + frete fixo de R$ 15, nessa opção o assinante só recebe a caixa no mês que optar.

Fotos: Reprodução/SiteTag e Instagram/@turistaliterario

Mais de 150 atletas, representando 17 clubes, se reuniram no domingo (9), em Belém, para disputar a terceira e última etapa do 31º Campeonato Paraense de Karatê. O evento ocorreu no ginásio do Sesi Almirante Barroso, sob a organização da Federação de Karatê do Estado do Pará (FKEPA).

Nesta terceira etapa – que é o último campeonato oficial do ano para os caratecas do Estado - a Academia Machida participou com 29 atletas de várias idades nas modalidades kumitê e kata.

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Para João Lima, que ganhou medalha de ouro no combate de kumitê adulto, o resultado neste campeonato consolida seu crescimento como atleta. “Vida de atleta não é fácil, na nossa caminhada tem altos e baixos, mas desde o final do ano passado eu vinha planejando sair da minha zona de conforto, competir mais e foi o que eu fiz. Este ano eu consegui disputar a final do Campeonato Brasileiro de Karatê em Minas Gerais e o objetivo para 2019 é mais alto, quero estar na Seleção Brasileira de Karatê da CBK”, revela o atleta.

Péricles Nogueira, de 11 anos, ganhou medalhas de ouro nas três categorias em que participou: kumitê individual, kata individual e kata em equipe. Para ele, competir e vencer ao lado de amigos caratecas é ainda melhor do que as vitórias individuais. “É bem legal a sensação de ganhar. A única coisa que é chata é que estou competindo com todos os meus amigos. Então, pra mim, ganhar no kata em equipe é mais legal”, afirma o jovem carateca, que já treina para competir em campeonatos nacionais no ano que vem.

O atleta Gustavo Ueoka, que tem 13 anos e pratica o esporte desde os 7, comemora os resultados de seu treinamento. “Hoje ganhei duas medalhas de ouro e uma de bronze. A conquista foi difícil, treinei muito pra chegar aqui”, conta.

Nicolas Magalhães, que também disputou na classe sub-14, conseguiu ouro no kata equipe, prata no kumite individual e bronze no kata individual. Para ele, a competição com os amigos o estimula a melhorar cada dia mais no caratê. “Eu tava treinando há um tempão para esse campeonato porque o meu objetivo era ganhar do Guga [Gustavo Ueoka] no kumitê, já que ele ganhou de mim na competição passada. Fiquei em segundo lugar e ele em primeiro, mas no próximo tento ganhar de novo, sinto que tô melhorando a cada disputa”, avaliou.

Ao longo do ano, o 31º Campeonato Paraense de Karatê ocorreu em três etapas, sendo a primeira em Cametá, a segunda em Ananindeua e a última em Belém. Juntas, as etapas reuniram cerca de 600 atletas de 20 entidades de karatê de municípios como Abaetetuba, Breves, Capanema e Tomé-Açu.

Juntando todas as etapas do Campeonato em 2018, os clubes Senshinkai, Breves Karatê e Budokukai atingiram o maior número de medalhas no total.

Da assessoria do campeonato.

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A CBF confirmou na noite desta quinta-feira que vendeu os direitos internacionais de transmissão e também de publicidade estática da Série A do Campeonato Brasileiro para os anos de 2019 e 2022. Segundo a entidade, o acordo vai render "mais de meio bilhão de reais" para o futebol brasileiro.

Os direitos foram negociados com a empresa BRFOOT Mídia S.A. E, segundo a CBF, a assinatura do acordo teve a participação de 18 clubes, cujos nomes não foram revelados pela entidade. O valor de R$ 500 milhões entrará no futebol brasileiro pelos "próximos quatro anos".

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Parte deste valor será repassado aos clubes já neste ano, a título de luvas. A partir de 2019, eles vão receber um pagamento anual. "A divisão será feita de forma igualitária entre todos os clubes participantes", garantiu a CBF, para a qual o acordo será um "divisor de águas na geração de receitas aos clubes".

Ainda segundo a entidade, os clubes participaram de todo o processo de negociação. "A CBF conduziu de forma absolutamente transparente todos os passos desse processo que incluiu a instrução, análise e negociação das propostas recebidas. A empresa eleita foi definida por uma comissão de clubes escolhida pelos integrantes da Série A", disse a entidade, em nota.

Sete clubes brasileiros da Série A ganharam nesta quinta-feira um grande problema de última hora. Todos foram pegos de surpresa pelo anúncio do fim das operações do canal Esporte Interativo, com o qual haviam fechado acordo para transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro em TV fechada entre 2019 e 2024. A partir de agora os departamentos jurídicos das equipes começarão a analisar a situação - alguns já falam até em conseguir brechas para romper os contratos sem pagar multas rescisórias.

Os times da Série A afetados pelo fim do canal são Palmeiras, Internacional, Atlético-PR, Paraná, Bahia, Santos e Ceará. Todos haviam começado em 2016 o contato com o Esporte Interativo e não foram avisados previamente. A informação foi divulgada nesta quinta na página oficial da empresa no Facebook.

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Quem já manifestou posição mais firme nos bastidores foram Bahia e Santos. Os dois times falam em buscar romper o contrato, pois já estavam descontentes com algumas das condições. Os demais avaliam o momento e, entre as atitudes, pensam em levar o questionamento sobre os contratos até a Câmara de Arbitragem, na Fundação Getúlio Vargas.

A decisão do canal de encerrar as operações vai fazer com que os jogos dessas equipes como mandantes no Brasileiro, assim como os da Liga dos Campeões transmitidos pelo Esporte Interativo, sejam transferidos para os canais TNT e Space. Ambos fazem parte do Grupo Turner, empresa norte-americana de mídia, controlador do EI.

"Se forem confirmadas as informações prévias que a gente tem, somadas aos problemas já identificados no contrato, o Bahia vai buscar a rescisão via arbitragem, tudo isso com as respectivas indenizações, para proteger o patrimônio e a imagem do clube", disse o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani.

O clube que tinha o maior acordo com o canal era o Palmeiras, que não se manifestou. A equipe recebeu nos últimos anos R$ 100 milhões como prêmio pela assinatura do contrato. O montante pago às demais equipes era menor, de R$ 40 milhões.

A diferença entre os valores motivou as primeiras queixas dos times. Alguns se sentiram desprestigiados. Alegavam que a Turner inicialmente havia prometido valores iguais a serem repartidos entre quem assinasse o contrato.

Como os acordos foram assinados em 2016, alguns clubes tiveram eleições e trocas de diretoria, com os novos mandatários insatisfeitos com os contratos previamente firmados e dispostos a conseguir alterações.

Procurada, a Turner afirmou que não comentaria o caso porque os contratos com os clubes estão protegidos por cláusulas de confidencialidade. A empresa se compromete a cumprir todos os contratos.

SÉRIE B - O fim do Esporte Interativo também impacta em clubes das Série B e C. Coritiba, Ponte Preta, Sampaio Corrêa, Criciúma, Joinville, Paysandu, Fortaleza também haviam fechado contrato com o canal para transmissão de jogos a partir de 2019.

Para os clubes nordestinos o impacto pode ser ainda maior, pois a empresa transmitia também outras competições, como a Copa do Nordeste (contrato até 2022) e o Campeonato Cearense (acordo por mais duas temporadas) - para esses torneios, a empresa afirmou que "está procurando encontrar soluções para a exibição desses campeonatos".

O vice-presidente do Fortaleza, Marcelo Desidério, disse que o clube se preocupa com o futuro da negociação, pois, de acordo com o canal em que as partidas dos torneios regionais são transmitidos, é possível fechar acordos mais vantajosos de patrocínio. "Nós temos ainda um contrato extra assinado em caso de acesso à Série A. Esperamos que eles cumpram o combinado. Nosso departamento jurídico está analisando o assunto", afirmou o dirigente.

A temporada atípica do futebol nacional por causa da Copa do Mundo em junho e julho fez com que os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro se organizassem de formas distintas para aproveitar a paralisação da competição. A maior preocupação é garantir a manutenção da condição física dos jogadores e a competitividade da equipe. O tempo será usado para dar folga e também treinar.

O Estado ouviu todos os clubes da Série A e descobriu que eles vão usar a parada de formas diferentes. Tem time que vai viajar para o exterior, no caso do Palmeiras, e outros que farão amistosos em casa. Há ainda quem disputará à Copa do Nordeste, como o Ceará. Nesse caso, com pouco tempo para relaxar. A maioria aproveitará o tempo sem jogo para descansar e fazer ajustes táticos e físicos.

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O Palmeiras foi quem mais se mobilizou para aproveitar a parada e promover seu nome na América Central. O time terá 11 dias de folga após enfrentar o Flamengo, em 13 de junho. Dia 25, no retorno, viaja para o Panamá, onde disputará o torneio "Por la Paz de Colón", entre 28 de junho e 9 de julho. A equipe de Roger Machado joga contra o Árabe Unido, do Panamá, dia 30, e o Independiente de Medellín, da Colômbia, dia 4. Antes de voltar ao Brasil, fará parada na Costa Rica e enfrentará a Liga Alajuelense, clube tradicional do futebol do país.

A maioria, porém, dará dez dias de folga ao elenco - e retoma as atividades em seus CT. São os casos de Corinthians, Atlético-MG, Botafogo, Cruzeiro, Sport, Grêmio, Chapecoense, América-MG, Fluminense, Vitória, Paraná e Internacional.

O Atlético-MG chegou a negociar uma viagem aos Estados Unidos, mas as conversas não foram adiante. O Botafogo ainda estuda passar uma semana fora do Rio. Corinthians e Grêmio vão se preparar em seus respectivos CTs e, no dia 8 de julho, farão um amistoso na Arena Pantanal, em Cuiabá.

A equipe de Osmar Loss tentou organizar mais amistosos e até um torneio entre grandes clubes do continente, entretanto ela esbarrou no calendário ocupado dos sul-americanos.

O São Paulo também dará dez dias de folga aos jogadores. Depois disso, o elenco ficará dez dias concentrado no CT de Cotia, local de treino da base. Em seguida, retorna para a Barra Funda. Ceará e Bahia não terão muito tempo para descansar. Eles se enfrentarão na semifinal da Copa do Nordeste, ainda sem data definida, mas em confrontos que serão realizados durante a Copa do Mundo.

A maioria dos clubes alega que a dificuldade financeira é o principal motivo para ficar em casa. "Para fazer um jogo fora, teríamos de levar toda a equipe, o que daria umas 50 pessoas. Seria um custo altíssimo", explicou o vice-presidente de futebol do Cruzeiro, Itair Machado.

Além disso, a curta pré-temporada no começo do ano fez com que alguns trabalhos físicos tivessem de ser divididos e serão completados agora. "Desde o início do ano, já tínhamos decidido que ficaríamos no CT. Não vale a pena ganhar R$ 1 milhão em viagem e perder a condição física com o desgaste", disse Rodrigo Pastana, diretor executivo de futebol do Paraná, lanterna do Brasileirão.

INDEFINIDOS - Quatro clubes não definiram oficialmente o planejamento durante a Copa, casos de Santos, Vasco, Flamengo e Atlético-PR. O Santos deve dar folga de dez dias aos jogadores e fazer amistosos no México. O Vasco negocia a possibilidade de ficar concentrado 12 dias em um hotel na cidade de Domingos Martins, no Espírito Santo. Flamengo e Atlético-PR devem trabalhar em casa.

Com contratos de publicidade encerrados desde dezembro de 2017, 11 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro continuam a estampar a marca da Caixa Econômica Federal em seus uniformes e ações de marketing à espera de uma possível renovação. Sem contrato, a exposição é gratuita - bom negócio para a marca da empresa pública, maior patrocinadora do futebol brasileiro, que já está há dois meses e meio nas vitrines de Estaduais que chegam às fases decisivas e outros torneios regionais pelo País.

A reportagem do Estado teve acesso a todos os contratos encerrados em 31 de dezembro, com doze equipes da Série A deste ano: América-MG, Atlético-MG, Atlético-PR, Bahia, Botafogo, Ceará, Cruzeiro, Flamengo, Santos, Sport, Vitória e Vasco. Apenas o último clube não utiliza mais a marca da Caixa.

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Apesar de não haver menção nos contratos à possibilidade de continuarem expondo a logo do banco, há permissão. "Os clubes, quando assinam o contrato, também podem assinar um termo a parte para licença de uso da marca, que permite o uso da marca Caixa (sem ônus para o clube) até que sejam definidos os patrocinadores do período seguinte", informa a instituição, que negocia novos contratos. Até agora, nenhum foi oficialmente anunciado.

Os clubes evitam comentar a exposição gratuita da logo e o andamento das negociações com a Caixa. É o caso de clubes como Atlético-MG, Bahia e Flamengo, que emitiram ao Estado notas semelhantes. "O Flamengo continua negociando com a Caixa, um parceiro de longo prazo, e tem plena confiança, assim como o parceiro, na renovação", informa o clube rubro-negro. "O clube não faz qualquer uso de qualquer marca sem esse direito ou concessão e respeita as cláusulas de sigilo sobre valores em negociações com seus parceiros."

Santos e América-MG confirmam que não há aditivo ao contato original. De acordo com o clube mineiro, a continuidade da exposição da marca tem a ver com passar a ideia de que a parceria entre clube e banco não acabou. "Não houve aditivo, mas como havia o interesse mútuo na renovação, as duas partes entenderam que a continuidade da exposição da marca era importante, para não transmitir a ideia de um hiato na parceria", diz o América.

Para Pedro Daniel, executivo da BDO, empresa de consultoria de marketing esportivo, a situação ajuda a entender o funcionamento do mercado em relação ao patrocínio no futebol. "Expor uma marca sem contrato é uma sinalização de que aquele produto ou espaço não está tão atrativo, infelizmente", analisa. "Para o clube, um espaço vazio desvaloriza a camisa, faz ela perder valor numa nova negociação. E, no caso de uma conversa em andamento, ajuda na argumentação. É uma forma do clube mostrar que está disposto a continuar a parceria. E quanto à patrocinadora, se não fosse interessante para a empresa, ela já teria feito uma sinalização para que sua marca fosse retirada."

A Caixa injetou mais de R$ 145 milhões em clubes de futebol em 2017, com patrocínio e bônus por títulos conquistados. Foram 26 clubes patrocinados no ano. Os maiores contratos foram com Flamengo, que recebeu R$ 25 milhões em seu quinto acordo firmado com a instituição, e Corinthians, que encerrou em abril seu quarto contrato de R$ 30 milhões.

Desde 2012, quando a empresa começou a patrocinar clubes de futebol, o valor investido já soma mais de R$ 535 milhões. Em 2017, os menores contratos foram de R$ 1,5 milhão, com times como CRB, Criciúma e Londrina. Os menores contratos com equipes da Série A foram de R$ 4 milhões, com Atlético-GO, Ponte Preta e Avaí.

"Um dos objetivos é fomentar a prática do esporte, proporcionando condições para o bom desempenho no cenário desportivo nacional e internacional, além de contribuir para o saneamento fiscal dos clubes, corroborando com o compromisso da instituição com a execução de políticas públicas de educação e desporto", informa a instituição. "Além do retorno em imagem e exposição de marca, os patrocínios visam transmitir ao público mensagem de dinamismo e agilidade e são instrumentos para obtenção de contrapartidas que permitem utilizar o futebol como ferramenta para a prospecção e fidelização de clientes, alcançando todas as classes sociais."

Nessa terça-feira (3), a versão mexicana da revista Forbes divulgou em seu site oficial o ranking de 2017 com os clubes mais valiosos da América. A pesquisa é feita a partir das 15 principais ligas nacionais, totalizando mais de 150 times. O Sport aparece no 45º lugar.

"O ranking considera três fatores: o valor da equipe (apenas os jogadores que pertencem à instituição e não os empréstimos), valor da sua marca e custo do seu estádio (caso pertença a você)", explica a revista em seu site.

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Onze clubes do Brasil foram avaliados pela revista. Entre os times brasileiros, o Corinthians lidera o ranking com um valor de mercado de 576,9 milhões de doláres (cerca de R$ 1,8 bilhão), e aparece como o clube mais poderoso da América. O Sport é o 45º colocado, com um valor de mercado de 43,2 milhões de doláres (algo em torno de R$ 135 milhões).

Contudo, o time pernambucano não é o maior do Nordeste neste sentido. Segundo a Forbes, o líder da região é o Vitória, da Bahia, com 50,4 milhões de doláres (cerca de R$ 158 milhões). Na pesquisa realizada em 2016, o Sport também esteve entre os relacionados, mas na 50ª colocação.

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--> Sport possui a marca mais valiosa do Nordeste

Assim que for concretizada a transferência de Neymar do Barcelona para o Paris Saint-Germain (PSG) por 222 milhões de euros (cerca de R$ 820 milhões) estará estabelecido um novo recorde mundial no futebol.

Nunca antes um clube pagou uma quantia tão exorbitante para ter um jogador. Além disso, o pagamento vindo de um xeque Catar ainda impulsionará aquele país para ter um embaixador de peso para a Copa do Mundo de 2020. Aos 30 anos, Neymar ainda estará no auge da forma e ajudará a divulgar o evento.

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A "venda do século" é uma representação clara da potência financeira que mostra como são os padrões de negociações árabes que ditam as regras. O clube que mais havia gastado nesta janela de transferências, antes do PSG, era o Manchester City do xeque Mansour bin Zayed al-Nahyan, em investimentos que beiram os 200 milhões de euros.

O clube pagou 60 milhões de euros por Walker, 50 milhões por Mendy, 40 milhões por Ederson, 30 milhões por Danilo e 50 milhões por Bernardo Silva.

Mas, a negociação de Neymar redimensiona até as compras mirabolantes de 85 milhões e 80 milhões de euros pelos atacantes Lukaku e Morata, respectivamente, feitas pelo Manchester United e pelo Chelsea, que detinham os "recordes" da temporada.

Só no ano passado houve uma negociação que causou mais perplexidade, quando o United comprou o francês Paul Pogba da Juventus por cerca de 110 milhões de euros. Antes dele, só as transferências de Cristiano Ronaldo e Gareth Bale para o Real Madrid tinham chegado próximo a isso.

Agora, com a transferência de Neymar, mudam-se as perspectivas e essa aceleração acabará provocando um efeito dominó capaz de jogar no mercado uma grande mudança na avaliação dos jogadores e que atingirá as negociações daqui para frente.

Os clubes considerados "médios" serão "jogados para fora" das negociações mais importantes e a fase final dessa janela de transferências ampliará o abismo entre as equipes milionárias e todos os outros.

É previsível, então, uma reação em cadeia: o Barcelona reinvestirá o dinheiro obtido com Neymar e só terá a difícil decisão sobre quem escolher para seu lugar. Depois de ter o não do próprio PSG por Verratti, o clube catalão deve voltar a correr atrás do italiano e seguirá tentando atrair Philippe Coutinho do Liverpool.

Só que agora é possível que os 80 milhões a 90 milhões de euros previstos nas negociações aumentem ainda mais. E os cenários não vão se limitar a isso: os catalães devem tentar novamente a contratação de Dybala da Juventus a incríveis 120 milhões de euros.

Perante a esses cenários redimensionados é difícil também achar que o Real Madrid ficará imóvel. O jovem Mbappé, do Monaco, está na mira do time de Zinedine Zidane e é possível até que Bale deixe o clube para o United. Por isso, estima-se que o clube merengue possa apresentar uma oferta de até 180 milhões de euros. No ano das grandes negociações, essa seria a chave de ouro final.

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