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O Palácio do Planalto resolveu ceder aos clubes de futebol e anunciará na tarde desta terça-feira que eles terão 240 meses para pagar suas dívidas que, juntas, somam R$ 4 bilhões. O governo defendia que o refinanciamento se desse em 180 meses com uma entrada de 10% do valor do débito. Esse percentual também não será mais cobrado. O texto da Medida Provisória será apresentado nesta tarde.

O anúncio seria feito nesta manhã pelo ministro Pepe Vargas (Relações Institucionais) na Câmara. Mais de uma hora depois, os deputados foram avisados de que ele não viria. Quem apareceu foi o ministro do Esporte, George Hilton, que informou que o texto só seria apresentado às 14h30, na Casa Civil.

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O atraso irritou alguns deputados. "Ministro, o senhor não falou nada", disse Rodrigo Maia (DEM-RJ), que se levantou e deixou a reunião contrariado. "Nós todos estamos aborrecidos", afirmou Jovair Arantes (PTB-GO). O deputado Orlando Silva (PC do B-SP), ex-ministro do Esporte no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, tentou amenizar o clima, afirmando que Hilton é um aliado, mas criticou o atraso na apresentação da proposta. "O acordo é que até o carnaval nós iríamos conhecer uma proposta", afirmou. Os deputados também reclamaram de saber das propostas do governo apenas pela imprensa.

Hilton disse que o atraso se deveu ao prolongamento da reunião de líderes da base do governo com alguns ministros e com o vice-presidente Michel Temer no começo desta manhã. A reportagem apurou que o Ministério da Fazenda ainda faz ajustes na proposta.

Jovair Arantes disse que "os clubes estão cada vez mais em desespero" por causa do acúmulo de dívidas. A Câmara discute uma proposta há um ano e meio. O texto dos parlamentares é considerado mais benevolente com os times de futebol. Paralelamente, o governo montou um grupo de trabalho interministerial para também fazer uma proposta. "Acho que agora chegamos à possibilidade de ter um resultado final", afirmou Arantes, que citou diversos setores econômicos que já conseguiram refinanciar suas dívidas.

"A gente queria inovar num sistema de financiamento que não fosse igual aos outros", disse Hilton. "O texto (do governo) contempla a maior parte da proposta que já vinha sendo discutida amplamente pela Casa. Ele (o texto) iniciou aqui e tem que terminar aqui (na Câmara)", afirmou o ministro. "A gente nem sempre consegue o ideal, mas o possível. E queremos construir com os senhores deputados o texto final", afirmou.

Otávio Leite se disse ansioso para conhecer a proposta do Planalto. "Finalmente o governo acordou para isso", afirmou em entrevista antes da chegada de George Hilton. O deputado defende que se chegue a um denominador comum e o texto da Câmara siga para votação imediata. "Se chegar a um denominador comum, vota-se o projeto que já está na marca do pênalti", disse Leite. "A preponderância constitucional do dever de legislar é do Legislativo".

Descontentes com os valores que vão receber da televisão a partir de 2016 pela transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro, vários clubes estão se mobilizando para lutar por um aumento de cotas. A discussão com a Rede Globo já está em andamento, mas um acordo ainda deve demorar. A intenção da maioria dos clubes é convencer os detentores dos direitos de transmissão a destinar a eles valores que se aproximem do que será pago a Corinthians e Flamengo.

A insatisfação se explica: os clubes foram divididos em cinco grupos, de acordo com a audiência, para o estabelecimento das cotas a serem pagas. Pelo contrato assinado com a Globo, entre 2016 e 2018 Corinthians e Flamengo, que formam o Grupo 1, receberão R$ 170 milhões por ano. Já o São Paulo terá direito a R$ 110 milhões e Palmeiras e Vasco, integrantes do Grupo 3, a R$ 100 milhões cada.

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O problema é, a partir de 2016, que a diferença de ganhos entre as faixas vai aumentar significativamente. Este ano, por exemplo, Flamengo e Corinthians vão receber R$ 30 milhões a mais que o São Paulo e R$ 40 milhões a mais que Palmeiras e Vasco. Do próximo ano em diante, a diferença subirá para R$ 60 milhões e R$ 70 milhões, respectivamente.

Isso levou os clubes que fazem parte dos Grupos 2 ao 5 a articular luta para tentar reduzir a diferença para a "turma de cima". Um dos mais inconformados é Eurico Miranda, presidente do Vasco, que pretende melhorar o quinhão de seu clube. "O Vasco até agora não reivindicou nada. O Vasco não pretende fazer nada. Vai ter ainda uma discussão para tratar de um novo modelo (dessa distribuição de cotas)", disse.

O dirigente reclama do critério de divisão do pay-per-view, que dá ao Flamengo audiência - e por consequência venda de pacotes - muito maior do que a de seu clube. "É isso que o Vasco está questionando. Por que essa diferença? O Vasco não pode ser prejudicado."

Eurico é uma espécie de "líder dos revoltosos". Seu jeito explosivo e seu poder de argumentação são aposta de "colegas" como Modesto Roma, do Santos. "Em primeiro lugar, temos de ouvir com muita atenção o Eurico Miranda, que pelo jeito dele às vezes se torna polêmico, mas é um homem de grande visão e que defende os interesses do clube dele com unhas e dentes", diz.

O santista ressalta não haver pretensão de equiparar as cotas, "porque não dá para se comparar falsos iguais". "O que se pretende é diminuir a diferença entre as cotas de Flamengo e Corinthians e demais grandes."

MEDIADOR - Roma não acredita em solução rápida. Ele afirma que a discussão está no início e aposta que deverá ganhar força quando Marco Polo Del Nero assumir a presidência da CBF, no mês de abril.

A entidade já vem negociando com a Globo - e o diretor da emissora responsável pela área, Marcelo Campos Pinto, estava presente na reunião do Conselho Arbitral do Campeonato Brasileiro de 2015 que ocorreu na segunda-feira.

"A CBF tem conversado com a Globo no sentido de viabilizar o interesse dos clubes", disse Del Nero nesta quarta-feira à reportagem por telefone. Ele estava em Assunção, no Paraguai, onde foi reeleito representante da Conmebol no Comitê Executivo da Fifa por mais quatro anos.

Segundo ele, a CBF tem de fazer "papel de conciliador" na questão. Ele acredita ser possível um acordo. "Os clubes não querem que os de cima (Flamengo e Corinthians) ganhem menos, e sim querem ganhar mais." Campos Pinto foi procurado por e-mail, via assessoria da Globo, sem sucesso. (COLABOROU SANCHES FILHO)

Internacional, Palmeiras e Grêmio estão entre os 12 clubes com maior número de sócios-torcedores no futebol mundial, de acordo com informações das próprias agremiações. Especialistas afirmam que os programas de fidelização podem representar uma saída para a crise financeira dos clubes e criar uma fonte de renda tão importante como as cotas de televisão.

O ranking é dominado pelos gigantes europeus, donos das cinco primeiras posições. Com 129 mil sócios, o Internacional é hoje o maior do Brasil e o sexto no ranking mundial. É um intruso na lista dos gigantes do Velho Continente. Comemorando um grande crescimento no último ano, o Palmeiras aparece no 11.ª posição com pouco mais de 82 mil sócios. O Corinthians é o 14.º colocado, com 72,3 mil.

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Curiosamente, o primeiro colocado é o Benfica, que ficou à frente dos gigantes Bayern de Munique, Arsenal, Real Madrid e Barcelona. Para fidelizar os sócios-torcedores, o clube do atacante Anderson Talisca tem um programa amplo de relacionamento, que oferece muito mais do que descontos nos ingressos. As promoções abrangem desde postos de gasolina até serviços funerários. Atualmente, o Benfica tem a maior relação no número de torcedores que se tornaram sócios: 4%. Por essa razão, o clube português se tornou referência para as equipes brasileiras a ponto de ter sido visitado pela diretoria do Flamengo em 2014.

No Brasil, o clube com o maior índice de torcedores que também são sócios é o Internacional, com 2,2%.

Para Pedro Trengrouse, professor de Direito Esportivo da Faculdade Getúlio Vargas (FGV), os programas de sócios-torcedores receberam grande impulso no futebol brasileiro nos últimos dois anos com a participação da iniciativa privada. Empresas de diferentes segmentos ampliaram o pacote de vantagens dos clubes, oferecendo descontos em supermercados, por exemplo.

"As receitas com os programas de sócios-torcedores têm potencial de crescimento exponencial e podem ser equivalentes aos rendimentos das cotas de televisão", compara o especialista da FGV.

A grana realmente é boa. Um estudo da Pluri Consultoria mostra que o Inter arrecadou R$ 39 milhões com seu programa de sócios em 2013. Flamengo e Corinthians ficaram na casa dos R$ 30 milhões.

Um dos programas citados pelo professor é o Movimento por um Futebol Melhor, que

reúne empresas de peso da economia brasileira para oferecer descontos em bebidas, alimentos, higiene pessoal e calçados, entre outros itens, nos supermercados de todo o Brasil.

Representantes do grupo afirmam que, em dois anos, o futebol brasileiro registrou um aumento de 350 mil novos sócios-torcedores, que geraram uma receita adicional de R$ 150 milhões para os clubes. Tudo isso motivado pelos descontos, que vão além dos ingressos.

JOGADORES - Os benefícios do aumento das receitas são facilmente percebidos naquilo que mais interessa ao torcedor: a compra de jogadores. Em 2013, o Palmeiras arrecadou R$ 12 milhões com a fidelização. O atacante Dudu, por exemplo, contratado neste ano, custou R$ 15 milhões. Ou seja, novos sócios geram mais recursos para gerir o clube e contratar reforços. O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, reconheceu que só foi possível contratar 15 reforços com o crescimento do programa Avanti.

"A perspectiva é tentar buscar até 100 mil sócios-torcedores. Em 2016, buscar ser o primeiro do Brasil e fazer o Palmeiras ter no Avanti mais uma cota de tevê", planeja o dirigente.

A Copa Nordeste de Clubes de beach soccer foi adiada pela segunda vez pela Confederação Brasileira da modalidade. Inicialmente, o torneio seria realizado entre os dias 18 e 23 de agosto. Em seguida, a competição foi modificada para ocorre nos dias 8 e 14 de setembro. Agora, de acordo com o site da entidade, a competição será realizada no mês de novembro, em Jaboatão dos Guararapes.

O campeonato contará com as equipes de Alagoas, Bahia, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Os representantes de Pernambuco serão Santa Cruz e Sport. O torneio será disputado com três grupos de três times. As quatro melhores equipes no geral avançarão para as semifinais. Em jogo único serão conhecidos os finalistas.

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Na primeira edição da Copa do Nordeste, o Assu-RN foi o campeão e defenderá o título neste ano. A equipe potiguar caiu no Grupo C juntamente com Quixadá e Itabaiana. Enquanto o Sport terá pela gente o Vitória-BA e o Moroni-PB no Grupo A. O Santa Cruz, no Grupo B, enfrentará CSA-AL e Flamengo-PI.

Confira o comunicado da Confederação Brasileira de Beach Soccer

A Confederação Brasileira de Beach Soccer comunica a todos os interessados que devido a orientação do Superior Tribunal Eleitoral o evento Copa Nordeste de Clubes não poderá ser realizado na data anteriormente divulgada (de 08 a 14/09), conforme carta em anexo do Deputado Roberto Teixeira autor da emenda parlamentar individual que viabilizou o evento. Desde já pedimos desculpas a todos pelos transtornos ora causados decorrentes de tal decisão onde foi inevitável reverter esse quadro.

Os clubes pernambucanos usaram as redes sociais para lamentar a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Pelo Twitter, o Náutico, clube do coração do candidato à Presidência da República, o homenageou.

“O Clube Náutico lamenta a morte do ex-governador Eduardo Campos. Um grande alvirrubro e grande homem, que deixará saudades em todos nós”, dizia a publicação na rede social. Pouco depois, o Timbu postou outra imagem do ex-governador, como pode ser vista abaixo.

Deixando de lado a rivalidade, o Sport também prestou a sua homenagem a Eduardo Campos, que tinha 49 anos. “O Sport Club do Recife lamenta profundamente o falecimento do ex-governador Eduardo Campos”, postou. O clube, no site oficial, ainda lamentou o falecimento das outras vítimas do acidente.

“O clube presta sua solidariedade aos familiares do político e dos demais envolvidos no acidente. Foram eles: Alexandre da Silva (fotógrafo), Carlos Augusto Leal Filho "Percol" (assessor e filho de Carlos Leal, ex-jogador leonino), Geraldo da Cunha (piloto), Marcos Martins (piloto), Marcelo Lira (cinegrafista) e Pedro Valadares Neto (assessor). Diante do triste acontecimento, o presidente executivo rubro-negro, João Humberto Martorelli, determina luto de três dias na Ilha do Retiro.“

É um ritual normal do torcedor: chegar ao estádio, comprar o ingresso e assistir ao jogo do seu time favorito. Às vezes pode adquirir antecipadamente se conseguir tempo livre. Ou, a depender do clube, tem a entrada garantida através do programa. Mas de fato, é necessário pagar para acompanhar a uma partida de futebol. Porém, esse não é o caso de muitas torcidas organizadas que são bancadas pelos clubes com ingressos, viagens e salas nas sedes. Além de poderem usar o símbolo da instituição livremente, inclusive para comercialização de produtos. Privilégio que nenhum outro torcedor tem.

Não se trata de justiça, e sim de prejuízo - financeiro e de imagem. Por isso, os presidentes de Cruzeiro, Palmeiras e Náutico estancaram essa relação. Deram um duro e rompante fim à troca de apoio, em que o clube paga para receber incentivo político e no campo. No entanto, Gilvan Tavares, Paulo Nobre e Glauber Vasconcelos ainda remam contra a maré e são ínfimos comparados aos que mantém as regalias das organizadas.

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Presidente do Palmeiras, Paulo Nobre foi o responsável por puxar essa arriscada fila. A atitude foi tomada depois que uma das uniformizadas alviverdes agrediu alguns jogadores no aeroporto de Buenos Aires, em março de 2013, após a derrota para o Tigre, na Libertadores. Chegou a ser ameaçado algumas vezes. Porém, não recuou e mantém a firme posição.

“Não tenho nada contra organizadas. Acho que fazem festas bonitas no campo. Mas como em todos os grupos, existe uma minoria de maus elementos e as atitudes dos mesmos afetam a torcida como um todo. A partir do momento que tiveram atitude hostil contra a delegação do Palmeiras, houve um rompimento da relação”, disse o presidente alviverde.



Ainda em dezembro de 2013, Gilvan Tavares resolveu dar um basta. Ao ver a festa do título brasileiro do Cruzeiro ser cancelada por brigas das organizadas, o mandatário cruzeirense cortou todas as relações com as torcidas. A partir de então, as uniformizadas estavam proibidas de usar o símbolo do clube em camisas e bandeiras. Não foi uma decisão fácil, era preciso ter pulso firme.

“Sofri ameaças no início. Ligavam para a minha casa, ameaçaram minha esposa e tive que trocar de telefones. Mas, não são torcedores. Apenas se aproveitaram do Cruzeiro para ganhar dinheiro e agora sofrem no bolso. Estavam usando nosso símbolo para atrapalhar a  vida do clube, trazendo prejuízos terríveis”, contou.



Normalmente um jogador quando faz um gol procura logo a torcida organizada para fazer a festa. Muitas vezes, as câmeras flagram fazendo o símbolo da "facção". O atacante Fred, do Fluminense, já fez algumas vezes. Depois de quase ser agredido no treinamento, nas Laranjeiras, decidiu não mais apoiar as uniformizadas. E desabafou em uma rede social.

“Ser membro de torcida organizada no Brasil já virou profissão, meio de vida. Há casos de presidentes de facções que se elegem ou conseguem cargos políticos. Lutarei com a arma que tenho. Por isso, a partir de hoje, as comemorações dos meus gols não serão mais para as torcidas organizadas. Meus gols serão dedicados exclusivamente aos verdadeiros torcedores do Fluzão, a não ser que a lei seja mais rigorosa ou os responsáveis por essas facções revejam o papel que deveriam exercer, que é apoiar o time de coração. Principalmente nos momentos de dificuldade, pois é quando mais precisamos de incentivo”, disse em um trecho do desabafo.



Com menos de cinco meses de gestão no Náutico, o presidente Glauber Vasconcelos teve problemas com a Fanáutico, maior uniformizada do Timbu. Após recusa em ceder ingressos à torcida organizada em um jogo em Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, o mandatário foi ameaçado com pichações no muro da sede do clube. Glauber chegou a ter reuniões com os membros da Fanáutico e explicou os motivos que o levariam a manter aquela decisão. No entanto, não trata-se apenas de um rompimento entre as partes.

“Nós estamos apenas cumprindo uma recomendação do Ministério Público que é de não dar ingressos e passagens às organizadas. Mas não pode ficar apenas nisso. O poder público precisa agir de forma correta. Não é um problema do Náutico ou do futebol. É da sociedade como um todo”, ressaltou Glauber Vasconcelos.

Os integrantes da bancada pernambucana do Congresso Nacional se reuniu com membros da Caixa Econômica Federal (CEF) para intermediar uma possível parceria da estatal com os três principais times de futebol do Estado. A ideia, tratada nessa quarta-feira (5), é que haja uma patrocino para reforçar as competições dos Clubes.

Segundo o senador Humberto Costa (PT), que encabeçou a reunião, o encontro contou com outros parlamentares como o senador Armando Monteiro (PTB) e os deputados federais Cadoca (PCdoB), Jorge Corte Real e Bruno Araújo (PSDB) e ficou decidido que a partir de agora, basta que a diretoria do Sport, Santa Cruz e Náutico apresentem as documentações exigidas. “Basta agora que os clubes tenham toda a documentação regularizada e estejam em dias com as funções ficais e trabalhistas”, explicou.

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De acordo com o deputado Bruno Araújo, a Caixa Econômica prioriza patrocínios em estádios ou cidades que tenham conta com o Estado ou com o município, além de determinar alguns requisitos. “Pelo fato da Caixa ser um banco estatal os times precisam estar com seus débitos negativos e não possuir nenhum tributo federal em aberto”, informou. 

Ainda segundo Araújo, o próximo passo é uma conversa entre os membros da CEF e a diretoria geral e de marketing dos clubes pernambucanos para dar andamento ao patrocínio. “A estatal mostrou que tem interesse em ampliar os patrocínios no Nordeste, mas foi uma conversa de reabertura de diálogo e a partir de agora, os dirigentes e a parte burocrática de Caixa Econômica vão começar a conversar”, acrescentou o deputado.

Como o patrocínio ainda não foi fechado, o parlamentar comentou que qualquer um dos três times poderá ser beneficiado, mas não sabe se os todos ganharão o apoio simultaneamente. 

Ao ver pela TV a briga entre paranaenses e cariocas na Arena Joinville ele pensa: “Esses caras da Fanáticos, do Atléticos-PR, mandam bem demais”. E já emenda outro pensamento: “Já essa Força Jovem do Vasco não é de nada. Se fosse meu bonde, não perderia uma parada dessa”.

No mesmo momento corre para as redes sociais para ver os comentários de seus pares sobre a ação que ganhou repercussão no país todo. Sente-se triste e com inveja porque não foi a sua facção que ganhou grande destaque na mídia, durante a última rodada do Campeonato Brasileiro.

Acostumado a ter ingressos, salas e ônibus custeados pelo clube, ele imagina a festa que os cariocas vão fazer ao voltarem para o Rio de Janeiro e quebrarem toda a sede de São Januário. Queria estar lá em um momento desses. Quem sabe não daria para jogar uma cadeira nas costas de algum jogador que subiu a pouco para o profissional, vindo das divisões de base. “Tá tranquilo. Ano que vem, ao fazer um gol, ele vai comemorar fazendo o gesto da torcida em direção arquibancada”, comemora.

Ao ver no noticiário as imagens dos caras que meteram a porrada, já pensa no campeonato do próximo ano. Em firmar as parcerias com as aliadas do Brasil todo e correr pra pegar os ‘alemão’ adversários. Não pode esquecer de fazer pressão nos dirigentes e jogadores para continuar com as regalias.

“A polícia? Não faz medo. Ela protege a gente até o estádio. Condenação? Nunca ouvi falar. O clube? Se o time não ganhar a gente destrói. Futebol? Gosto não. Minha onda mesmo é brigar. Ah, mas só se estiver acompanhado do meu bonde. Sozinho, eu não me garanto”. 

3 dentro

- Flávio Caça-Rato. Destaque midiático este ano, CR7 despertou o interesse do futebol japonês. Se o Santa quiser seu xodó em 2014 terá que correr para renovar o seu contrato.

- Salvador. A capital baiana terá nada menos do que a reedição da final da Copa do Mundo de 2010. Espanha e Holanda fazem o primeiro jogo da Fonte Nova no mundial do ano que vem.

- Salgueiro. Carcará iniciou o Campeonato Pernambuco de 2014, que começou ainda em 2013, com uma goleada. Cada vez mais o time sertanejo se consolida como a quarta força do Estado.

3 fora

- Fifa. A organizadora da Copa do Mundo de 2014 mudou os horários de sete jogos pensando na grade das TVs. Porém manteve outras partidas no desumano horário das 13h.

- Rio de Janeiro. Cariocas terminam de forma vergonhosa 2013. Dois rebaixados e um ainda rezando para conseguir vaga na Libertadores. Flamengo salvou o ano com a Copa do Brasil.

- Manaus. O prefeito da capital amazonense comprou uma briga desnecessária com a Seleção Inglesa. Críticas de ambas as partes causadas pelo calor e infraestrutura da cidade.

Desde a noite do dia 15 de dezembro de 2012, os jogadores de hóquei do Sport vivem uma expectativa. Naquela data, na Argentina, eles conquistaram o inédito título Sul-Americano e se credenciaram a disputar, pela primeira vez, a Taça Intercontinental, o Mundial da modalidade. A espera foi grande, quase um ano para apenas um histórico jogo. Neste sábado (16), o Leão enfrenta o Benfica, às 13h (horário do Recife), em Torres Novas, Portugal. Será o encontro entre os campeões da América do Sul e o da Europa.

Atuais vencedores do Campeonato Brasileiro, os rubro-negros terão um desafio e tanto para superar. Os lusos são uma das forças tradicionais na Europa. E, como no Velho Continente o esporte é bem mais profissional que no Brasil, há uma disparidade entre os rivais desta tarde. “Eles fazem cerca de 80 jogos por temporada e nós fazemos 20. Sabemos que é uma equipe muito forte, mas estamos acompanhando alguns jogos pela TV”, afirmou o técnico e jogador Bruno Matos. A emissora que transmite as partidas do Benfica é a RTP e também vai televisionar a decisão deste sábado, inclusive para o Brasil, em algumas tevês por assinatura.

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Acompanhando algumas partidas do adversário, o treinador pôde observar os pontos fortes e fracos da Águia. E, claro, os jogadores que mais preocupam o Leão. “O Benfica tem o Carlos López, atacante da seleção argentina que é um ótimo finalizador. E também o espanhol Guilherme Trabal, considerado o melhor goleiro dos últimos três mundiais”, ponderou Bruno Matos.

A diferença entre o hóquei daqui e o de lá é gritante, e não é negado pelos rubro-negros. Entretanto, há a esperança de que o título pode ser conquistado. “Nada é impossível para a gente e almejamos a taça. Sabemos que é muito difícil, mas para o hóquei do Sport tudo é possível”, salientou o diretor e também jogador Neto, que destacou trunfos importantes do Benfica. “Eles estão com a base da seleção portuguesa e ainda têm dois bons argentinos no time”, completou.

Assim como no futebol onde poderosos times europeus foram desbancados pelos brasileiros, no hóquei também há esse alento. Apenas um jogo para decidir o campeão e é nisso que os pernambucanos se apegam. “Tudo pode acontecer em uma partida. Ser campeão Sul-Americano foi uma sensação única e, agora, temos a chance de vencer os europeus. É um jogo e vamos fazer de tudo para conquistar o título”, finalizou Neto.

O elenco do Sport que está em Portugal para a disputa da Taça Intercontinental conta com 12 jogadores. Confira abaixo a relação completa:

Goleiros   

- Eduardo Souto

- Vancleber Oliveira

Defesa

- Martín Maturano

- Marcelo Soares

Médio

- Fabrício Marimont

- Fabiano Silva

- Laécio

Atacante

- Luiz Godim

- Maurício Duque

- José Neto

- Guilherme Figueira

- Rivo Novaes

O Ministério do Esporte está em fase final de conclusão de um projeto que será mais uma tentativa de ajudar os clubes brasileiros a pagarem suas dívidas, mas que também determinará punições pesadas a quem descumprir os compromissos. A proposta é que as dívidas sejam parceladas em até 20 anos, com juros mais baixo que os de mercado. O projeto deve ser encaminhado à presidente Dilma Rousseff ainda neste mês, provavelmente daqui a duas semanas.

O secretário de Futebol no ministério, Toninho Nascimento que as eventuais punições, aos que não cumprirem a legislação, poderão ir da perda de pontos ao rebaixamento do clube devedor. E os presidentes dos clubes teriam até mesmo de colocar seus bens pessoais como garantia. Assim, responderia de forma mais efetiva em caso de não cumprimento da lei. "O cara pode até ser preso e seu clube rebaixado. Mas apostamos no otimismo", disse Nascimento.

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A dívida dos clubes brasileiros, não apenas os de futebol, são de pelo menos R$ 2,4 bilhões. Há quem estima que o esse valor ultrapasse os R$ 4 bilhões. Ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez defende o parcelamento da dívida dos clubes, mas considera que as punições devem ficar restritas ao aspecto técnico. "A dívida não tem mesmo de ser perdoada, deve ser parcelada em 10, 15, 20 anos. E quem não cumprir o acordo deve ser punido tecnicamente. Com perda de 3, 10, 15 pontos, até rebaixamento, não tem de ser no campo técnico".

Nascimento revelou que uma das propostas para equacionar as dívidas é estudar cada caso isoladamente. "Queremos formar uma comissão com participação do ministério, dos clubes e das federações", afirmou. O plano de refinanciamento está sendo debatido com presidentes de federações, da CBF e do Flamengo, Botafogo, Internacional, Coritiba e Vitória. Encaminhado à presidente Dilma Rousseff, pode tramitar como projeto de lei ou então ser adotado por medida provisória.

O Campeonato Pernambucano da Série A2 deste ano termina em novembro e apenas um mês depois inicia o da Série A1 de 2014. Poderia ser um problema para as equipes que conquistaram o acesso, mas o presidente da FPF, Evandro Carvalho, acredita que eles não serão prejudicados.

“Pelo contrário, eles serão os mais beneficiados, pois vão entrar em condições privilegiadas de ritmo de jogo”, explicou Evandro Carvalho, que disse ter procurado o Sindicato dos Jogadores para tomar esta decisão

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“Não há nenhuma determinação ilegal. A competição começou em agosto, então eles assinaram contratos com os atletas neste período e terão seus contratos encerrando na metade do ano que vem”, argumentou.

Jogadores dos principais clubes do Brasil estão reunidos neste momento no primeiro encontro presencial dos atletas do movimento Bom Senso FC. À portas fechadas, eles discutem o calendário de 2014 e pretendem propor soluções para a CBF. A reunião começou por volta das 15 horas desta segunda-feira, em São Paulo, em um local próximo ao Aeroporto de Congonhas, para que os atletas possam sair no final da tarde e voltar para suas cidades.

A expectativa é a de que, no final da reunião, seja produzido um documento que será divulgado e deve trazer alguns detalhes do encontro. São cerca de 20 atletas presentes, e outros estão participando via Skype, um software que permite comunicação pela internet através de conexões de voz. Entre os jogadores estão Rogério Ceni, do São Paulo, Paulo André, do Corinthians, D'Alessandro, do Inter, Deivid e Alex, ambos do Coritiba. Muitos chegaram em carros com vidros com película escura de proteção e ninguém quis falar com a imprensa antes da reunião.

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o Bom Senso FC é um movimento criado por 75 jogadores que se juntaram para discutir mudanças no calendário do futebol brasileiro. O grupo se tornou público na semana passada, quando revelou insatisfação com a definição do período para competições no País em 2014, após a CBF antecipar o início dos campeonatos estaduais para 12 de janeiro, o que reduziu ainda mais o período para a pré-temporada.

Os jogadores querem se reunir com a CBF e estão dispostos a iniciar uma discussão que basearia a mudança no futebol brasileiro em cinco pontos: diminuir o número de datas no calendário, definir um limite de partidas a serem realizadas por mês, discutir o período de férias, estabelecer um tempo mínimo de pré-temporada e criar uma espécie de "fair-play financeiro", como já existe na Europa, onde os clubes precisam deixar as contas em dia para disputarem torneios continentais.

Após o surgimento do grupo, em reunião com as principais federações estaduais de futebol, na semana passada, a Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão dos campeonatos, definiu que as competições começarão em 19 de janeiro de 2014, ou seja, uma semana depois do que havia sido divulgado pela CBF e que gerou polêmica entre clubes e jogadores por causa do pouco tempo de preparação na pré-temporada.

Em um modelo que não chega a ser o de um torneio independente, a Superliga passará a ser gerida também pelos clubes após 20 anos de existência. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pela Confederação Brasileira (CBV), ao divulgar a criação de um Conselho Gestor.

Renato D'Ávila, superintendente da CBV, afirmou que o processo ainda é embrionário - a entidade foi criada em abril - e o Conselho será formato ao longo da temporada. Seu principal objetivo é evitar as recorrentes crises enfrentadas pelos clubes brasileiros, especialmente no que diz respeito ao fim de patrocínios.

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"O desafio é achar a forma de sustentabilidade dos clubes, por isso vamos trabalhar a quatro mãos (clubes e CBV) para tentar achar uma fórmula. A ideia é que os clubes se mantenham com mais tranquilidade de uma temporada para outra", afirmou D'Ávila.

A temporada 2013/14 da Superliga (que começa dia 7, para os homens, e dia 27 para as mulheres) terá 14 times femininos e 12 masculinos. Enquanto novos times foram integrados, como Brasília, Maranhão, Uniara, Moda Maringá e Taubaté, outros passaram por problemas.

Os casos mais graves foram a da equipe feminina de Jacareí, em que as jogadores levaram um calote e acabaram "adotadas" pela cidade de Barueri, e do time masculino de Volta Redonda, em que havia atraso de pagamento no salário dos atletas. A equipe masculina de Campinas mudou de patrocinador e o atual campeã RJX sofreu com corte de investimento, por causa da crise financeira das empresas de Eike Batista.

Após duas décadas, os clubes começaram a ter maior poder decisório nos assuntos relacionados ao principal campeonato de equipes do Brasil. Definiram o prolongamento da disputa da Superliga e a criação de um novo campeonato nacional.

O presidente do Sport, Luciano Bivar, voltou a afirmar que pagou comissão para colocar Leomar na Seleção Brasileira. Mesmo sem confirmar nomes, o mandatário rubro-negro disse que isso é uma prática comum e que acontece atualmente, inclusive nos clubes.

“Isso sempre acontece. Sempre tem atletas que ninguém nunca ouviu falar na Seleção. Jogadores que estão na Rússia, por exemplo. É um lobby que os empresários fazem. O futebol brasileiro vive essa realidade. Isso aconteceu em 2000, quando colocamos o Leomar lá, e acontece até hoje”, reafirmou Luciano Bivar, sem revelar o nome do lobista.

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Ainda de acordo com o presidente do Sport, isso se tornou recorrente devido à Lei Pelé. E não é só na Seleção que acontece. “Os clubes precisam ter cuidado com o profissional que vai trazer. Ele pode colocar um atleta no time apenas por interesse. Com essa Lei Pelé acabou o relacionamento de clube para clube. Só acontece de empresário para clube. Já falei com o presidente do Náutico e vamos tentar mudar isso. Temos que ter a propriedade do jogador”, finalizou.

Uma boa notícia para os clubes que irão ceder seus atletas para as seleções nacionais. O Secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke, anunciou ontem após a reunião da Comissão de Clubes de Futebol, que decorre em Zurique, na Suíça, que os clubes que liberarem jogadores às seleções que irão disputar a Copa de 2014 vão receber quase o dobro do valor a que tinham direito até 2010. Na última Copa do Mundo a diária era de 1.224 euros, com o novo reajuste passará para 2.180 euros (cerca de R$ 5.880).

A recompensa monetária aos clubes que emprestarem os seus jogadores às seleções começará a ser paga duas semanas antes do jogo inaugural até ao último encontro da sua seleção, disse o secretário. Em 2010, durante o período de Copa do Mundo na África, a Fifa gastou cerca de  R$ 40 milhões por essas indenizações ao clube que cederam seus atletas para as seleções nacionais. A expectativa é que esse ano, o valor pago pela entidade chegue aos R$ 80 milhões. 

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Curiosidade

Com as indenizações a equipe do Barcelona foi a que mais obteve lucro. O clube catalão recebeu 662.780 euros, cerca de R$ 1,8 milhões. Com o novo reajuste a equipe do Barcelona também tem a expectativa de receber esse valor dobrado.

Valores de indenizações pagos pela Fifa aos clubes para cada jogador:

Finalistas: R$ 260 mil
3º e 4º colocados: R$ 254 mil
Derrotados nas quartas (5 de julho): R$ 214 mil
Derrotados nas quartas (4 de julho): R$ 208 mil
Derrotados nas oitavas (1º de julho): R$ 185 mil
Derrotados nas oitavas (30 de junho): R$ 179 mil
Derrotados nas oitavas (29 de junho): R$ 173 mil
Derrotados nas oitavas (28 de junho): R$ 167 mil
Eliminados na primeira fase (Grupos A e B): R$ 156 mil
Eliminados na primeira fase (Grupos C e D): R$ 150 mil
Eliminados na primeira fase (Grupos E e F): R$ 146 mil



Começou nesta segunda-feira (24) a Copa Carpina sub-16 de futebol deste ano, e oito jogos já foram realizados na rodada de abertura. A competição conta com 20 times, distribuídos em cinco grupos, e será realizada até o dia 30 de setembro.

A Copa é realizada em quatro cidades: Carpina, Caruaru, Lagoa do Carro e Limoeiro. Hoje, a programação conta com dez confrontos. O formato da competição prevê a realização de cinco fases de disputa. Na primeira as equipes jogam em seus respectivos grupos e as duas melhores classificadas avançam, assim como os dois melhores terceiros lugares. Na segunda, os 12 clubes formam seis mini-chaves e se enfrentam. Os seis vencedores e dois perdedores garantem vaga para a terceira etapa do certame.

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A partir da terceira fase, será adotado o sistema de mata-mata. Quatro partidas definiram os semifinalistas e, posteriormente, a decisão. Confira abaixo os resultados da rodada de abertura da competição:

Fortaleza 4x1 Ypiranga - Limoeiro
Associação Atlética São Francisco do Conde-BA 1x1 Santa Cruz - Limoeiro
Bahia 3x1 America-RN - Carpina
Internacional 6x0 CSP-PB - Carpina
Grêmio 3x0 Sport - Carpina
Expressinho 0x2 Ceará - Carpina
CRB 1x1 Porto - Caruaru
Botafogo 0x0 Central- Caruaru
ABC 1x1 Corinthians-AL – Lagoa do Carro
Vitoria 2x2 Náutico – Lagoa do Carro

Os principais clubes do futebol europeu tiveram prejuízos de 1,6 bilhão de euros em 2010 e suas dívidas seguem aumentando, apesar da nova legislação que punirá as equipes que não estiverem com suas contas em dia, de acordo com informações divulgadas pela Uefa. Os relatórios financeiros de cerca de 650 clubes revelaram que 56% tiveram prejuízo no ano fiscal de 2010, e a dívida total era de 8,4 bilhões de euros.

O secretário-geral da Uefa, Gianni Infantino, disse que este relatório é um "último pedido de atenção" já que os clubes têm de atender às regras de fair-play financeiro da entidade desde julho de 2011. "Nós temos que parar essa tendência negativa e apostar no sucesso", disse Infantino.

O estudo da Uefa mostrou que os prejuízos anuais combinados do clubes aumentaram 36%, ou cerca de 400 milhões de euros de acordo com números de 2009. Isso ocorreu apesar de um aumento de 6,6% na receita dos principais clubes europeus para 12,8 bilhões de euros.

Entretanto, a pesquisa da Uefa mostrou que os clubes mais ricos e bem-sucedidos são os mais propensos a gastar e ter mais prejuízo. De acordo com o relatório, 65% dos mais de 200 clubes que disputaram há dois anos a Liga dos Campeões e a Liga Europa gastam mais dinheiro do que a quantia que entra nos seus cofres.

Três de cada quatro equipes que tiveram um faturamento de mais de 50 milhões de euros por ano também tiveram prejuízo. "Os clubes geralmente gastam mais para obter uma vantagem competitiva", disse Andrea Traverso, chefe do projeto do fair-play financeiro.

A Uefa disse que as equipes que gastarem mais dinheiro do que elas têm em uma período inicial de dois anos podem ser excluídas das suas competições na temporada 2014/2015. As regras do fair-play financeiro permitem que os clubes tenham prejuízo de até 5 milhões de euros no primeiro período de avaliação ou até 45 milhões de euros, caso o proprietário tenha feito pagamento das dívidas do time. A Uefa vai implementar regras mais duras nos anos seguintes e alertou que 13 clubes não cumpriram com suas regras financeiras em 2010, mas sem identificá-los.

Que o Barcelona era favorito, ninguém contestava. Agora ninguém esperava uma supremacia tão grande dos catalães. O Barcelona deu um show de bola no Santos e venceu por 4x0 a final do Mundial de Clubes da Fifa, na manhã deste domingo (18/12), em Yokohama, no Japão.

Com Messi endiabrado e Neymar ofuscado, o Barça conquistou seu segundo Mundial de Clubes em três anos, uma vez que bateu o Estudiantes (ARG) em 2009. Já a geração de Neymar e Paulo Henrique Ganso perdeu a oportunidade de repetir o feito de Pelé & cia, que nos anos 60 bateu Benfica e Milan e foi bicampeão.

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O domínio do Barcelona começou cedo. Aos 12, Messi limpou a marcação e bateu de fora da área, Rafael defendeu e, no rebote, Thiago Alcântara arrematou novamente em cima do arqueiro santista.

Mas aos 16, não teve jeito. Messi começou a jogada, que passou por Fábregas e Xavi, chegou novamente em Messi. Aí, o melhor jogador do mundo deu uma cavadinha, por cima de Rafael. Golaço: 1x0. Barça.

Não demorou muito e os catalães aumentaram a vantagem. Daniel Alves avançou e cruzou para Xavi fuzilar: 2x0, aos 23. Só aos 26, o Santos levou perigo pela primeira vez. Paulo Henrique Ganso tocou para Borges, mas o atacante bateu fraco, nas mãos de Victor Valdés.

Com o time atônito em campo, Muricy Ramalho resolveu mexer, sacando Danilo para a entrada de Elano. Mas de nada adiantou. Depois de acertar a trave, Fábregas marcou o terceiro. A zaga santista ficou olhando a triangulação de Messi, Daniel Alves e Fábregas, que empurrou para o fundo do gol, aos 45.

O segundo tempo começou na mesma balada. Com um minuto, Fábregas perdeu mais um. Messi também não fez outro porque Rafael salvou. O arremate de Iniesta passou raspando a trave. A melhor chance do Santos no jogo veio aos 11, com Neymar, mas o atacante chutou em cima de Valdés.

Com o jogo e o título praticamente definido, o Barcelona passou a tocar ainda mais a bola. Já o Santos, tentava avançar, mas errava muitos passes. E na defesa, o time brasileiro só não levou o quarto porque a bomba de Daniel Alves explodiu na trave. Mas aos 37, Messi completou o massacre: 4x0.

Santos 0x4 Barcelona

Santos

Rafael; Edu Dracena, Durval e Bruno Rodrigo; Danilo (Elano), Arouca, Henrique, Paulo Henrique Ganso (Ibson) e Leo; Borges (Alan Kardec) e Neymar. Técnico: Muricy Ramalho.

Barcelona

Victor Valdés; Daniel Alves, Piqué (Mascherano), Puyol (Fontas) e Abidal; Busquets, Xavi, Fábregas, Thiago Alcântara (Pedro) e Iniesta; Messi. Técnico: Pep Guardiola.

Local: Estádio Internacional de Yokohama, no Japão.

Árbitro: Ravhan Irmatov (Uzbequistão)

Assistentes: Abdukhamidullo Rasulov (Uzbesquistão) e Bakhadyr Kochkarov (Quirguistão)

Gols: Messi, aos 16, Xavi aos 23 e Fábregas aos 45 do 1º tempo; Messi aos 37 do 2º tempo.

Amarelos: Piqué e Mascherano (B); Ganso e Edu Dracena (S

O Barcelona sofreu uma importante baixa para a decisão do Mundial de Clubes da Fifa, no próximo domingo (18/12), no Japão, contra o Santos. O atacante David Villa lesionou a tíbia da perna esquerda. O lance aconteceu aos 36 minutos do primeiro tempo, quando ele dominou a bola entre os zagueiros do Al Sadd e bateu para o gol. O retorno aos gramados do atacante, maior goleador da história da seleção espanhola, só deve acontecer dentro de seis meses.

Villa foi substituído pelo chileno Alexis Sanchez e foi levado direto para um hospital de Yokohama, local da partida, para passar por exames mais detalhados. Na Espanha, a imprensa já fala no difícil aproveitamento do atacante na Eurocopa do ano que vem, que será realizada em conjunto por Ucrânia e Polônia. Mesmo sem Villa, o Barcelona goleou p Al Sadd, do Catar, por 4x0, e vai enfrentar o Santos na final do Mundial de Clubes da Fifa.

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De forma dramática, na disputa por pênaltis, o Kashiwa Reysol se classificou para as semifinais do Mundial de Clubes da Fifa, no Japão. O time comandado por Nelsinho Batista, campeão da Copa do Brasil pelo Sport (2008,) fez 4x3 nas penalidades, após empate por 1x1 no tempo normal e na prorrogação com o  Monterrey-MEX. Agora, os japoneses encaram o Santos, de Neymar & cia na próxima quarta-feira (14/12). A outra semifinal será entre Barcelona e Al Sadd, do Catar, na quinta. Os vencedores fazem a final do torneio, domingo.

Os mexicanos começaram muito bem a partida. O atacante chileno Suazo teve duas grandes oportunidades de abrir o placar, mas na primeira errou ao driblar o goleiro e na segunda chutou na trave.  Tocando bem a bola, o Monterrey envolvia o time anfitrião. Os dois brasileiros da equipe, Leandro Domingues e Jorge Wagner, estavam bem marcados e pouco produziram na etapa inicial.

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Mas o panorama mudou no segundo tempo. Aos oito minutos, Leandro Domingues (ex-Vitória-BA e Cruzeiro), acertou um lindo voleio, abrindo o marcador para o time de Nelsinho Batista. Mas a festa japonesa não durou muito tempo. Cinco minutos depois, Suazo, mesmo mancando, completou o cruzamento de Delgado e empatou o jogo. A igualdade persistiu até o final do tempo regulamentar, levando à decisão para a prorrogação.

No tempo extra, o Monterrey demonstrou cansaço e o Kashiwa foi melhor, mas nenhuma das duas equipes chegaram ao gol. Nos pênaltis, o Kashiwa fez 4x3 e levou a vaga.  

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