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Com oscilação no clima, poucos banhistas tiveram coragem de ir à praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, neste sábado (1°). A chuva deu uma trégua no final da manhã, mas o tempo continua incerto. A reportagem do Portal LeiaJá registrou baixo movimento de banhistas, turistas e moradores.

O comércio em volta é um dos que sofrem com isso. Diversos vendedores relataram estar passando por um período de baixa movimentação. Jarmelena Lindalva, dona de uma barraca de bebidas, falou que tem sido difícil há cerca de um mês. “Nunca mais barraqueiro nenhum ganhou dinheiro na praia”, lamentou. José Carlos, outro proprietário de barraca em Boa Viagem, disse que nos últimos finais de semana a média de consumidores em seu negócio tem sido baixíssima; cerca de 20 pessoas. 

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O tempo com céu aberto reuniu milhares de banhistas na praia de Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana, neste domingo (26). Mesmo com grande movimento, os comerciantes afirmaram que o consumo está fraco e muitos acreditam que tal situação ocorre devido à crise econômica e a redução do espaço concedido pela Prefeitura local.

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Atuando há 35 anos na orla de Boa Viagem, o comerciante José Manoel disse que o público está consumindo muito pouco e que isso está refletindo no seu lucro. “Ultimamente as pessoas só tomam um refrigerante e vão embora. Realmente está muito devagar. O meu lucro diminuiu, em média, 50%. Acho que o povo não tem dinheiro para gastar”, falou José.

O barraqueiro Ronaldo José, que trabalha há dez anos no local, relatou que a situação piorou após a Copa do Mundo. “Existe o movimento, mas o consumo está muito ruim. Acho que o povo está sem dinheiro para gastar, devido à corrupção e à crise econômica que estão refletindo no bolso do consumidor”, destacou o comerciante.

Já Carlos Vasconcelos, conhecido como Pezão, elenca outros fatores para a queda da lucratividade. “Devido à redução da área que trabalho, que foi de dois terços do total, o meu lucro teve uma queda de mais de 50%. Inclusive, com isso, terei que demitir metade dos funcionários que possuo atualmente, que é de 26 pessoas”, lamentou.

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Quem passa pela Avenida Conde da Boa Vista, na manhã desta quinta-feira (29), estranha duas situações. Não há ambulantes nas calçadas da via e vários policiais militares estão posicionados no trecho entre as ruas José de Alencar e do Hospício.

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A mudança é reflexo do projeto de reordenação realizado pela Prefeitura do Recife (PCR) numa das avenidas mais cobiçadas pelos comerciantes. A partir de agora, somente ambulantes cadastrados pela gestão municipal podem vender no local. A próxima intervenção será entre as ruas do Hospício e da Aurora.

De acordo com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, foram identificados 280 ambulantes ao longo da Avenida Conde da Boa Vista. Desses, apenas 141 estão aptos a comercializar na via. Os demais, segundo a Secretaria, não realizaram o processo a tempo ou não estavam regularizados.

Nas calçadas, o clima é de incerteza. Os vendedores aguardam a chegada do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Informais do Recife (Sintraci) para realizar uma assembleia e decidir o que será feito. Em solidariedade aos colegas de trabalho, alguns ambulantes cadastrados decidiram não armar suas barracas.

Francisco Antônio da Silva, de 63 anos, comercializa nas ruas há bastante tempo. Sem produtos fixos, ele vende o que a época pede. As vezes sombrinhas, alicates ou até tesouras. “Espero que a prefeitura arrume um jeito para que eu possa trabalhar”, afirmou.

Quatro terrenos foram prometidos pela PCR para abrigar os comerciantes informais. Três na Rua da Saudade e um na Sete de Setembro. Segundo a gestão municipal, as galerias devem ficar prontas ainda esse ano, mas sem data prevista.

“A prefeitura promete esses espaços, mas lá ainda não tem nem tijolos. Quanto a essa decisão de hoje, o sindicato não concorda. Tudo foi feito de forma arbitrária e sem o mínimo de respeito com a categoria”, afirma Luciana Mendonça - diretora do Sintraci.

Por volta das 10h, os ambulantes seguiram para a Câmara dos Vereadores. "A única alternativa de diálogo possível é com a câmara, porque o prefeito Geraldo Julio determinou que o secretário João Braga encerrasse as negociações conosco. A câmara está de recesso, mas a assessoria do vereador Raul Jungmann já nos procurou e disse que ele quer conversar com a gente", afirmou Severino Souto, um dos líderes do movimento.

Com informações de Jorge Cosme

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O ano novo está batendo na porta, mas os comerciantes ainda querem lucrar muito nos últimos dias de 2014. Na Praia do Pina, Zona Sul do Recife, a expectativa dos ambulantes é grande e na quarta-feira (31) eles esperam vender até três vezes mais do que em dias normais.

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Cícera Ferreira fixou uma barraca no local há aproximadamente sete meses. Antes ela comercializava com uma carrocinha nas areias do Pina. Agora o espaço conta com geladeira, televisão, rádio e até uma cama.

“Do dia 30 para o dia 31 eu já vou dormir por aqui para aproveitar bem. No dia 1° eu volto porque é bem movimentado. Eu vou investir cerca de R$ 1 mil em bebidas e comidas e devo lucrar duas ou três vezes mais”.

A vendedora Valéria Vanda já trabalha na praia há mais de 20 anos e ama o que faz. “Gosto, adoro comercializar. No dia 31 já amanheço vendendo e vou até o outro dia. Vou gastar R$1.500 e espero vender R$ 3 mil”.

E não são só os últimos dias de dezembro que movimentam o comércio na praia. Na avaliação de Valéria, o melhor período para eles está apenas começando. “A partir de agora até o carnaval é muito bom. Quando chega o inverno a gente sofre, por isso tem que vender muito pra se sustentar”.

Diferente dela, Jacira Maria encerra o expediente do dia 31 às 17h. “Antes era até lucrativo. Mas agora as pessoas já trazem as comidas e bebidas para a praia e as vendas diminuem. Mas mesmo assim eu consigo lucrar o dobro”.

Na quarta-feira a festa no Pina começa às 19h. O palco já está sendo montado para receber cinco atrações, entre elas o cantor Almir Rouche. À 0h, haverá a queima de fogos, que deve durar 20 minutos.

Comerciantes que atuam no bairro dos Coelhos, área central do Recife, realizam um novo protesto na manhã desta sexta-feira (29). Os manifestantes fecharam o tráfego na Rua dos Coelhos e o bloqueio resultou em um congestionamento de carros. Por não ter como circular, muitos motoristas estão descendo dos veículos para observar a manifestação.

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) também foi acionada para organizar o tráfego. No entanto, os comerciantes afirmam que só vão liberar a via quando o Batalhão de Choque da Polícia Militar chegar ao local. No Twitter, a CTTU aconselha os motoristas que pretendem ir ao Imip a seguirem pela Rua dos Prazeres. 

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Os manifestantes criticam o fechamento de um dos acessos ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), pela Rua dos Prazeres, o que também teria diminuído o fluxo de pessoas no local e consequentemente as vendas.

Diretor do Sindicato dos Trabalhadores Informais do Recife (Sintraci), José Marques do Nascimento disse que os profissionais continuarão a realizar mobilizações até a resolução do problema. "Se houver confronto com o choque e pessoas ficarem feridas, toda a responsabilidade é do IMIP".

Na segunda-feira (18), um protesto foi realizado pelo mesmo motivo e a via foi liberada para tráfego de veículos posteriormente. No entanto, segundo os comerciantes, a rua voltou a ser fechada nesta semana.

Com informações de Alexandre Cunha

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Um protesto bloqueia a Rua dos Coelhos, no bairro dos Coelhos, área central do Recife. De acordo com a Polícia Militar (PM), cerca de 30 comerciantes da região reclamam da redução do espaço para o comércio. Fogo foi ateado na via, impedindo o tráfego de veículos.

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Os manifestantes criticam o fechamento de um dos acessos ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), pela Rua dos Prazeres, o que também teria diminuído o fluxo de pessoas no local e consequentemente as vendas. Alguns comerciantes trabalham na área há mais de 16 anos e alegam depender do dinheiro obtido no local.

De acordo com um dos representantes do Sindicato dos Trabalhadores Ambulantes do Comércio Informal do Recife (SINTRACI), José Marques do Nascimento, existe um projeto para organizar um terreno localizado na mesma via e que poderia receber os comerciantes.

Uma equipe do Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI) está negociando a liberação da rua. Por volta das 9h, o trecho foi desbloqueado. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) também foi acionada para organizar o trânsito. 

Com informações de Alexandre Cunha

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Encerrada neste domingo (3), a 17ª Corrida das Galinhas atraiu milhares de pessoas para São Bento do Una, no Agreste Pernambucano. Durante a última semana, a cidade praticamente dobrou o número de 54 mil habitantes e essa movimentação animou os comerciantes de toda a região, que aproveitaram para faturar uma renda extra na festa.

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O artesão caruaruense José Alberto, por exemplo, já comercializa sua produção durante a Corrida há quatro anos. Nos últimos três dias da festa, ele explica que vendeu quase metade do material que trouxe para São Bento do Una. “Está sendo muito boa esta edição, melhor que a do ano passado. Pretendo voltar no ano que vem”, ressalta.

Além de ser oportunidade para comerciantes de cidades vizinhas, a festa também representa faturamento para os moradores da cidade. Adilson da Silva trabalhou ao longo de todos os dias da festa levando para ruas sua barraca ambulante de bebidas. Ele detalha que o movimento foi bom e que a programação foi determinante para um bom faturamento. “Além das atividades tradicionais como a própria corrida e os concursos (Coma seu Frango e Engula seu ovo), a lista de shows nos trios elétricos foi outro grande atrativo”. “Durante o dia, as cervejas fizeram sucesso. Já à noite, a maior procura foi por bebidas quentes, como vodca e cachaça”, completa.

No aspecto gastronômico, a cidade é a maior produtora de aves e ovos do Nordeste. Por isso, alimentos feitos à base de galinha fazem sucesso e os comerciantes apostam nisso. Dona Nazaré Almeida é um exemplo. Ao lado de amigos, ela comercializou canjas ao preço de R$ 5. Ela detalha as vendas e explica o segredo do sucesso. “Conseguimos vender mais de 500 porções. Para agradar o público, é importante fazer tudo com muito amor e boa vontade”, relatou, explicando ainda que todo o trabalho é voluntário e os lucros serão encaminhados para a Pastoral de Santo Afonso, que fica na cidade.

Além do comércio, a 17ª edição da Corrida das Galinhas também gerou cerca de 2 mil empregos oportunidades de empregos diretos e indiretos. Mayco Ferreira agarrou uma das chances. Ele foi contratado para trabalhar na fiscalização dos brinquedos infláveis montados para crianças. “Foi importante, esse é o terceiro ano que trabalho na festa. Foi uma boa oportunidade e acredito que conseguirei faturar, pelo menos, uns R$ 300. É uma grana que vai ajudar bastante”, comenta.

Segundo o Secretário de cultura e esportes da cidade, Joseildo Medeiros, São Bento do Uma produz, por dia, cerca de 3 milhões e meio de ovos por dia, além de uma média entre 700 mil e 1 milhão de frangos de corte por semana. Ele explica que expor esses dados é o principal objetivo econômico da Corrida das Galinhas. “A economia está aquecida e os comerciantes estão faturando bons valores. Esses números são muito importantes, mas o principal objeto da é promover a imagem e a produção que é realizada em São Bento”, concluiu.

Com todas as lojas em clima de Copa do Mundo e faltando menos de 24h para o Dia dos Namorados, comerciantes do Recife não tem muita expectativa de acréscimo nas vendas dos artigos românticos. No início do mês, uma pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio-PE previa que a data aumentaria as vendas. Porém, a equipe do LeiaJá foi até o centro da cidade e ouviu relatos negativos dos comerciantes.

Na rua Sete de Setembro, na Avenida Conde da Boa Vista, na qual um grupo de camelôs trabalha, não é possível ver nenhum artigo destinado para a comemoração no mercado informal. Todos os produtos são voltados para o verde e amarelo.

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"Meu marido já trabalha com a venda de camisas há muito tempo, eu não vou me arriscar investindo numa coisa que poderia dar errado que é camisa para namorados, então melhor fazer as camisas da Copa do Mundo, que essa eu sei que vai sair muito bem", contou a vendedora Maria Edna, de 57 anos.

A funcionária de uma loja de artigos de presentes, que fica na mesma rua, Rafaela Cavalcanti, de 24 anos, também classificou o movimento como fraco. "As vendas estão muito ruins. Acho que a Copa influenciou bastante, a população só quer saber dos artigos para torcer", disse Cavalcanti.

De acordo com ela, mesmo com muita dificuldade, artigos como pelúcias, maquiagem, carteira e relógios ainda estão sendo procurados. A estudante,de 21 anos, Mariane Araújo, estava procurando um relógio para dar ao namorado com quem se relaciona há seis anos."As lojas também não investiram na data, a gente procura novidade e é tudo modelo repetido, sem nenhum diferencial", reclamou.

Em uma loja de artigos para confeitaria, do Shopping Boa Vista, a gerente Rosane da Silva, 36, alegou que as vendas estavam sendo boas. "Como a gente trabalha diretamente com os artigos de chocolate para presentear, as vendas estão sendo iguais ao ano passado. A previsão é que nesta quarta, ela cresça mais ainda", completou.

Em outro estabelecimento de artigos de presentes, do mesmo shopping, a gerente Joyce Santos, de 28 anos, disse que registrou um fluxo maior de gente visitando a loja, mas sobre as vendas, ela considerou o movimento ruim. "Não abriremos no dia 12 e acredito que as vendas não vão melhorar. Tem muita gente vindo a loja, mas elas querem coisas mais baratas e acabam não levando os produtos. Esperávamos que no último fim de semana as vendas subissem, mas foi um fracasso", disse.

A greve da Polícia Militar, os arrastões, casos de saques e até mesmo os boatos de violência deixaram o centro do Recife com uma tímida movimentação de clientes. Na manhã desta quinta-feira (15), muitas lojas estão trabalhando com as portas praticamente fechadas e outras arriaram os portões e os funcionários estão dentro dos estabelecimentos sem trabalhar. O medo toma conta de algumas pessoas, porém, tem gente que está pronta pra combater os roubos.

Na Rua 7 de Setembro, próxima a Avenida Conde da Boa Vista, o comerciante Ribamar Santos está a postos com um facão na mão para evitar ser roubado. Há 20 anos, o trabalhador atua vendendo comidas e bebidas. De acordo com ele, quem tentar roubar seu estabelecimento não vai sair ileso.

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“E quem está doido de vir roubar aqui? O facão tá aqui pra me proteger. Graças a Deus até agora não aconteceu nada. Não vou fechar meu comércio porque tenho que trabalhar. Eu tenho contas para pagar”, disse Ribamar, cercado de amigos e funcionários.

Na mesma rua, as funcionárias de um salão de beleza, por conta do clima de insegurança, fecharam o estabelecimento. Os boatos de arrastões também chegaram aos ouvidos de outros trabalhadores, deixando muitos deles sem abrir seus comércios.

Ainda na 7 de setembro, uma loja de joias fechou as portas e o fiscal da unidade teve que fazer a segurança. “Muitas pessoas chegaram dizendo que ia ter arrastão aqui. Todos nós estamos com medo. Não é por causa das joias, mas, primeiro por causa das nossas vidas”, disse o fiscal, Luis Félix.

Na Rua Imperatriz, outra importante via comercial do Centro do Recife, o cenário é de lojas sem clientes e muita gente apreensiva. Durante todo o percurso feito pela reportagem do LeiaJá, nossa equipe não encontrou policiais a trabalho, e muito menos viaturas. Apenas foi possível identificar algumas equipes da Guarda Municipal. 

Com a proximidade da Semana Santa, feriado católico em que é tradição o consumo de peixes, seria imaginável que a procura por esse artigo estivesse alta. Entretanto, segundo os comerciantes do Mercado de São José, o baixo movimento está marcando os dias que antecedem o feriado. Além disso, eles também denunciam a escassez do pescado, o que faz com que o preço suba. Peixes como Cioba e Pescada Amarela praticamente sumiram dos boxes. “Esses peixes são considerados nobres, por isso estão indo para o Sul do país. Isso prejudica nós comerciantes. Além disso, a população está sem dinheiro”, reclama Dilza Maria que há trinta anos comercializa peixes no Mercado de São José.

 

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O aposentado Marcos Oliveira também comentou sobre o aumento dos preços, que faz com que as pessoas adquiram produtos mais baratos. “Na falta de peixes mais saborosos como a Cavala que custa R$ 25,00/kg, o jeito é comprar o pescado mais barato a R$ 15,00/kg. O preço subiu R$ 5,00 em relação ao ano passado, afirma. O LeiaJá foi conversar com consumidores e comerciantes do Mercado de São José, local que é referência na venda de peixes. Confira os palpites no vídeo abaixo.

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Como haviam prometido no início da manhã, comerciantes bloquearam os dois sentidos da BR-101, nas proximidades do Hospital das Clínicas. A manifestação pede a saída do secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga.

Os ambulantes alegam que o secretário não atende às solicitações da categoria, que pede um local definitivo de trabalho, além da construção de um shopping popular. O grupo ateou fogo em entulhos e pneus para impedir a passagem dos veículos.

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Zona Norte – O mesmo protesto está sendo realizado na Avenida Rosa e Silva, nas proximidades do Hospital Agamenon Magalhães. No local, também há fogo e o trânsito está parado.

Histórico – A Região Metropolitana do Recife (RMR) tem sido palco de diversos protestos realizados por ambulantes nos últimos meses. No dia 19 de fevereiro, o grupo bloqueou a Avenida Cruz Cabugá, perto do Hospital do Câncer.

No dia 18 de março, outro grupo fechou um trecho da PE-15, na altura da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (Facho). No dia 24 do mesmo mês, representantes da categoria protestaram no bairro da Boa Vista para pedir a construção de um shopping popular.

A última manifestação promovida por ambulantes foi realizada no bairro de Casa Amarela. Na última sexta-feira (4), comerciantes fecharam os dois sentidos da Avenida Norte, contra a expulsão de quatro barracas do local.

Com informações de Juliana Isola

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Informal (Sintraci) se reúnem, nesta sexta-feira (4), com comerciantes do entorno do Mercado de Casa Amarela, no bairro de mesmo nome, para cobrar um local definitivo de trabalho.

De acordo com o presidente do sindicato, Severino Souto, os trabalhadores foram retirados pela prefeitura do local, sob alegação de liberar o passeio público para os pedestres, mas não foi oferecida alternativa. “Os comerciantes querem saber para onde eles vão, pois precisam de um local para trabalhar”, disse Souto. A concentração está marcada para as 8h30, no cruzamento da Rua Padre Lemos com a Avenida Norte.

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Shopping Popular na Boa Vista - Na semana passada, outro protesto feito pelos comerciantes da Avenida Conde da Boa Vista. Eles pedem a instalação de um Shopping Popular no antigo terreno do Colégio Marista. Segundo Souto, ficou assegurado o local para a construção do estabelecimento, mas a prefeitura não confirmou esta versão.

Será lançado nesta terça-feira (25), a padronização das praias e comerciantes que atuam em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A ação faz parte do programa Nova Orla e vai englobar 230 vendedores cadastrados, que atuam nos 8 km de orla na cidade.

O evento deve reunir empresários da região, que terão palestra com o escritor e publicitário baiano André Torreta. Para cada polo das praias, será sorteado um comerciante, que vai receber 20 mesas com quatro cadeiras e 30 guarda-sóis do tipo ombrelone.

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Os outros kits sorteados contemplam duas espreguiçadeiras e igual número de mesas de apoio, 30 lixeiras e ponto fixo para o comerciante. O evento acontece no Hotel Dorisol, na Avenida Bernardo Vieira de Melo.

 

 

Comerciantes informais fecharam um trecho da PE-15, na altura da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (Facho), na Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta terça-feira (18). Eles atearam fogo em entulhos e pneus para impedir a passagem dos veículos.

De acordo com Severino Souto, integrante do Coletivo de Luta Comunitária (CLC), os manifestantes protestam contra a retirada de barracas do local. Segundo ele, a Prefeitura de Olinda vai realizar a remoção na próxima quinta-feira (20). 

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“Estamos aqui em solidariedade por esses comerciantes informais, cujas barracas localizadas em frente à faculdade serão retiradas”, afirmou. Segundo passageiros e motoristas, o trânsito na via está complicado. Nenhum veículo consegue passar pelo bloqueio.

 

A proposta da 1ª Virada Esportiva do Recife foi de atrair os pernambucanos para praticar atividades físicas e esportivas de forma livre na cidade. A iniciativa deu certo, o próprio público pediu a permanência do evento e com cada vez mais intensidade, mas também ressaltou algumas falhas. De acordo com George Braga, secretário de Esportes do município, o projeto será repetido e aprimorado anualmente. “A Virada já está presente no nosso calendário esportivo”, garantiu.

A programação, que iniciou às 16h do sábado (8) e durou 24 horas seguidas, contou com diversas atividades gratuitas para todos os gostos, como por exemplo: skate, BMX, acrobacias, futebol de mesa, corrida, basquete de rua, cama elástica, MMA, artes marciais, arvorismo, futsal, vôlei, handebol e futebol de botão. O Portal LeiaJá acompanhou todo o evento nos 4 polos espalhados pelo Recife, no Parque Dona Lindu, Marco Zero, praia do Pina e Parque da Jaqueira.

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MMA se destacou
A estrutura montada para a Arena de MMA foi diferenciadas das outras modalidades. Luzes, octógono e área vip foram vistas na área destinada às artes marciais, que animaram os recifenses. O secretario George Braga admitiu ter deixado essa parte aberta para os próprios coordenadores, que organizaram com características distintas. “A organização desta área ficou diferenciada por que estava mais destinada para a demonstração do esporte para os convidados. Já as outras categorias visavam mais a participação do público”, explicou. 

Simultaneidade a eventos paralelos
Apesar da boa aceitação do público, o evento contou com algumas falhas, como a simultaneidade de atividades. O Parque Dona Lindu, por exemplo, recebeu a mistura de praticas esportivas e a passagem dos blocos de Carnaval, fato que atrapalhou a execução de algumas modalidades. “Por causa da dimensão que a Virada tomou, foi natural que tivéssemos alguns contra tempos. Não conseguimos modificar alguns horários. Caso o evento não fosse realizado tão perto do Carnaval, talvez tivesse eliminado alguns impasses na execução das atividades”, reconheceu o secretário.

Entretanto, George Braga garantiu que os organizadores vão realizar um balanço para conferir todos os problemas do evento. “Queremos que este evento ocupe a cidade inteira, sem espaço para eventos concorrentes. Por isso vamos realizar uma avaliação profunda dos acontecimentos falhos para que não se repitam nas próximas edições”, pontuou.

Chuva
A chuva invadiu a capital pernambucana no último domingo (9), principalmente pela manhã, o que atrapalhou algumas atividades da Virada Esportiva. Apesar disso, o secretario garantiu que o clima não bloqueou a presença dos recifenses. “Choveu bastante no inicio do domingo, mesmo assim, a presença do público foi intensa. Os atletas do basquete de rua, por exemplo, jogaram durante toda a madrugada e pela manhã. Mesmo assim, pretendemos manter polos fechados para evitar que o clima possa interferir nas atividades”, explicou.

Comerciantes prejudicados
Os vendedores que trabalharam durante a Virada reclamaram da falta de informações antes do inicio do evento e sobre os locais onde eles seriam posicionados. Os comerciantes ficaram insatisfeitos com os seus pontos e os lucros foram prejudicados. Segundo o secretário, as revindicações foram resolvidas rapidamente. “Teremos mais cuidado com isso nas próximas edições, mas as questões foram solucionadas. A ideia é agradar a todos no espaço público”, disse.

Uma ação de fiscalização e ordenamento da orla de Jaboatão dos Guararapes será feita neste fim de semana, percorrendo os oito quilômetros de praia. A ação, que vem acontecendo desde setembro de 2013, quando teve início o ordenamento da orla, tem foco no verão. Ao todo estão cadastrados 230 comerciantes fixos e 367 ambulantes, que atuam em áreas de 10 m².

“Neste fim de semana, além da fiscalização já habitual, teremos também a presença do Procon, que vai esclarecer dúvidas dos banhistas e comerciantes sobre os direitos de cada um”, comentou o coordenador do ordenamento da orla, Advaldo Campelo. 

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“Temos recebido denúncias de cobranças indevidas de consumação nas barracas, e queremos chamar a atenção, pois isto é errado”, explica Débora Albuquerque, secretária executiva de Defesa do Consumidor de Jaboatão. As equipes estarão divididas ao longo da praia e entregarão panfletos de orientação sobre consumo e qualidade de alimentos e sua venda, e os direitos e deveres existentes no Código de Defesa do Consumidor (CDC).

A fiscalização também será feita em relação à manipulação de alimentos na areia da praia e utilização de botijões de gás, que não são permitidos, assim como o uso de utensílios que não sejam descartáveis. Os agentes do meio ambiente também participarão da ação educativa, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a proibição de equipamentos sonoros na orla.

Anjos da Guarda – A segurança da orla será reforçada com a distribuição de pulseiras de identificação para as crianças, facilitando o reencontro com a família, em casos de perda. Os pontos serão instalados em frente à Igreja Nossa Senhora da Piedade e nas proximidades do Hotel Dorisol, ambos em Piedade.

 

 

Os vendedores ambulantes da Avenida Conde da Boa Vista estão com os dias contados para começar a ocupar os novos endereços de trabalho. Dois terrenos, um na Rua da Saudade e outro atrás do Shopping Boa Vista, ambos no centro do Recife, foram adquiridos pela Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) para abrigar os comerciantes.

Segundo a assessoria de imprensa da Semoc, as duas áreas serão entregues aos vendedores até o final do próximo mês. A assessoria também informou que os espaços funcionarão como shoppings populares, onde serão vendidos sapatos, roupas e bijuterias. Além disso, também haverá uma praça de alimentação no local.

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Apesar da novidade, os ambulantes não estão totalmente satisfeitos. “Estes lugares são inviáveis pra gente porque são escondidos. Ninguém vai nos ver.”, lamentou o vendedor José Marcos. Para ele, trabalhar na Avenida Conde da Boa Vista garante uma renda financeira melhor, pois o local é muito movimentado pelos consumidores.

Histórico – O impasse entre a Prefeitura do Recife (PCR) e os ambulantes da cidade começou em 2013. No dia 30 de setembro do ano passado, os ambulantes bloquearam vias do centro da capital pernambucana em protesto contra decisão da PCR de relocar o comércio da Ponte de Ferro para o Camelódromo. Um mês depois, eles voltaram a realizar manifestação na capital pernambucana.

Em outubro, os comerciantes que vendiam produtos na Ponte de Ferro foram relocados para uma área localizada nas proximidades da Igreja do Carmo, na Avenida Dantas Barretos, no Centro do Recife. A maioria deles desaprovou a mudança, alegando que no novo espaço a movimentação de clientes era fraca, o que estava prejudicando as vendas.

 

Um dia após a ação de ordenamento da praia de Boa Viagem, na Zona Sul da cidade, muitos barraqueiros ainda contestavam a decisão da prefeitura em criar áreas para os banhistas que não quiserem sentar-se numa das barracas. “Meu espaço ficou certo, mas ninguém sabe quanto tempo isso vai durar. Fizeram essa área aí do lado sem nada, mas tiveram que espremer a gente nessa outra faixa”, disse Erivaldo Vieira, da barraca Point do Banana.

“Disseram que é até 12 metros, mas a minha barraca tá com oito metros, tem que botar igual. O pessoal chega do nada com grosseria pra cima de gente, ameaçando se a gente não se espremer aqui. Eu era de frente a essa rua, e agora to aqui tomando espaço de dona Maria, que ficou com um trecho menor ainda. To me sentindo péssimo, mas temos que trabalhar”, lembrou Clécio Romão, da Barraca do Júnior.

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Maria de Lourdes trabalha como comerciante na praia de Boa Viagem há mais de 30 anos, e desde 1991 conseguiu a licença para trabalhar regularmente na orla. “Eu to com bem menos espaço, as cadeiras quase juntas, e disseram que, se não respeitar, vão nos por para fora”, explicou.

De acordo com o chefe de operações da Secretaria de Controle Urbano (Secon), Anísio Aziz, o objetivo maior é organizar a distribuição dos comerciantes na faixa de areia, e criar espaços para os banhistas. “Nossa meta é organizar o trecho do Parque Dona Lindu ao Pina até o fim do semestre, com a criação de dez áreas. Já criamos duas, uma na Rua Professor José Brandão e outra na Rua Dona Benvinda de Farias”, reforçou.

Ainda segundo Aziz, ficou estabelecido uma faixa de 12 metros de largura para os comerciantes, que podem utilizar toda a extensão da areia, até água, para distribuírem seus equipamentos. “Temos 622 barraqueiros cadastrados ao longo da orla, e muitos deles não aparecem todo fim de semana. Nesse caso, estabelecemos um prazo de dois finais de semana seguidos, se o comerciante não vier para a praia abrir as cadeiras, ele perde o espaço, e será realocado”, afirmou.

Outra prática que a prefeitura está de olho são os aluguéis de faixas de areia entre os barraqueiros. “Isso é ilegal. Eles têm uma faixa própria para eles, e muitos ainda alugam a faixa ao lado, pagando aluguel”, comentou. “Nesses casos, eles serão advertidos, se continuarem a prática, serão multados e podem perder a concessão do trecho”, completou Anísio.

A multa por infrações cometidas pelos barraqueiros é de R$ 600, enquanto que, apreensões de cadeiras e outros equipamentos podem custar de 240 a 606 reais. “Estamos com uma equipe de fiscalização das seis da manhã às 18h, em que participam a polícia militar, guarda municipal, agentes de trânsito da CTTU, e o grupo de operações da Secon”, finalizou. As fiscalizações serão feitas durante todos os dias da semana, envolvendo 30 pessoas, e durante a semana, com 15 pessoas.

Movimentação - Muita gente aproveitou o sol do domingo (19) para ir à praia. "A movimentação só começa depois das 12h", explicou Nana Banana, dono de uma barraca na orla. Mas, o comentário geral era que, comparado a outros anos, o movimento de janeiro estava fraco. "Já passou metade do mês e estou achando bem parado, apesar de ser férias. Acho que o povo está se endividando muito, mas nós estamos aqui até o último cliente" comentou Clécio Romão, da Barraca do Júnior;

Ano Novo, vida nova e dinheiro no bolso. É o que esperam alguns comerciantes que estão na orla de Boa Viagem e Pina, na Zona Sul do Recife, nesta festa de réveillon. “Aproveito o Ano Novo para montar o meu comércio e ver se consigo algum dinheiro. Essa festa de rua é melhor pra gente, só não se compara com o carnaval", disse ao LeiaJá a comerciante Ana Maria, que há dois anos monta barraca na praia do Pina vendendo enfeites para a cabeça, jogos e copos que brilham.

Para o vendedor de pipocas Osias Lopes da Silva, esta é uma ótima oportunidade de ganhar o 13° salário. “Como sou autônomo, não tenho 13° salário, então procuro sempre essas festas para ganhar um dinheiro extra. Há 15 anos que venho para a praia do Pina e todos os anos consigo lucrar uma coisinha”, conta.

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A vendedora de bebidas Ana Paula está estreando na virada do Ano em Boa Viagem e vê com bons olhos as vendas. “Minha expectativa é que eu venda tudo. É a primeira vez que trabalho no Ano Novo e espero que o trabalho valha a pena”, confessa a comerciante.

Entre os comerciantes há uma unanimidade entre os desejos: trabalho e dinheiro pra todos, além de paz, alegria, saúde e segurança.

Enquanto uns aproveitam os shows musicais na virada do ano, outras pessoas estão preocupadas com as vendas no réveillon de Jaboatão dos Guararapes, na noite desta terça-feira (31), último dia de 2013. De espetinhos a bebidas, os comerciantes investiram em lanches diversos e esperam bastante lucro durante a festa.

De acordo com a vendedora de salgados Josenilda Higino, de 48 anos, apesar de ser a primeira vez que trabalha na festa, a expectativa é positiva. “Pretendemos ter um lucro de R$ 2 mil a R$ 2.500”, afirmou ao LeiaJá.

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Vendendo espetinhos, macaxeira, cachorro quente e bebidas, Thiago da Silva Dantas, 24, disse ter investido R$ 5 mil e também está esperançoso com a saída dos lanches. “Gastei todo o limite de meu cartão de crédito e espero apurar de R$ 15 a R$ 20 mil”, comentou, animado.

Comercializando há 4 anos na praia, Noemia Maria, 46, afirma que neste ano as vendas estão melhores, apesar de não esperar lucrar muito. “Este ano está melhor e mais organizado. Até agora as vendas estão razoáveis e, como investi cerca de R$ 2 mil, espero lucrar R$ 1.200”, deseja a comerciante.

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