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O Ministério Público Federal (MPF) monitora manifestações antidemocráticas contra o resultado da eleição em pelo menos 17 Estados e no Distrito Federal. O objetivo é identificar os financiadores dos acampamentos organizados próximo a quartéis do Exército.

A padronização de bandeiras, a instalação de banheiros químicos e a distribuição de comidas chamou a atenção dos procuradores nos últimos dias.

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Há pelo menos outras quatro frentes de investigação:

- Violações de direitos ao impedir o direito de ir e vir dos cidadãos;

- Uso de mulheres, crianças e idosos como escudo humano para evitar ações policiais;

- Discurso de ódio e gestos nazistas;

- Listas de boicote por motivação política.

O MPF divulgou um comunicado em que afirma que autoridades locais têm sido "lenientes" com os manifestantes. Procuradores ouvidos pelo Estadão confirmaram a falta de empenho em alguns Estados para dispersar os atos mesmo após a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

O procurador federal dos Direitos do Cidadão Carlos Alberto Vilhena, um dos nomes à frente da articulação do MPF, disse que as manifestações, "por se dizerem patriotas, tendem a ter maior leniência e tolerância das autoridades públicas federais e estaduais". "No entanto, os ânimos estão mais exaltados por conta da divisão ideológica e não podemos admitir manifestações que violem outros direitos, como a nossa ordem democrática" defende.

Os protestos investigados ocorreram no Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Rio Grande do Norte, São Paulo, Santa Catarina e Tocantins.

Advogado habeas corpus coletivo para manifestantes bolsonaristas

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu neste domingo, 13, um pedido de habeas corpus coletivo para todos os manifestantes que protestam próximo a instalações das Forças Armadas contra o resultado das eleições.

O pedido foi feito pelo advogado Carlos Alexandre Klomfahs. Ele afirma que o salvo conduto é necessário para assegurar a liberdade de manifestação, reunião e locomoção.

Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as Polícias Militares dos Estados desobstruírem todas as vidas públicas bloqueadas por manifestantes. Ele também mandou multar os donos de carros e caminhões usados para interditar ruas e rodovias em R$ 100 mil por hora.

O advogado afirma que a decisão é inconstitucional e que o "único meio jurídico e republicano de obrigar" Moraes a "concretizar o direito de manifestação" é por meio de uma decisão colegiada. O plenário do STF já confirmou, em julgamento unânime no plenário virtual, a ordem do ministro para liberar vias públicas bloqueadas por bolsonaristas.

"Ao Poder Judiciário não cabe usurpar competência do Poder Legislativo, nem atuar como legislador positivo, imiscuindo-se sem fundamento em permissivo constitucional de controle de constitucionalidade abstrato, impondo à sociedade medidas restritivas a direitos constitucionais, sem competência e sem observância dos princípios constitucionais da razoabilidade e proporcionalidade", diz um trecho do pedido.

Para as eleições deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uniformizou o período de votação pelo horário oficial de Brasília, em todos os estados e no Distrito Federal. A medida, entretanto, não se aplica à votação no exterior, que continuará a ocorrer das 8h às 17h, de acordo com o horário local de cada país.

Nesse caso, por conta do fuso horário, as eleições no exterior terão início às 20h do dia 1° de outubro (horário de Brasília) em Wellington, capital da Nova Zelândia, e terminarão nas cidades do oeste dos Estados Unidos. Dentro ou fora do Brasil, o tempo de votação será o mesmo, nove horas no total.

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Os cidadãos que têm domicílio eleitoral fora do país só podem votar para presidente da República. A votação no exterior é organizada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), com o apoio da rede consular brasileira em cada país.

Seções eleitorais

As seções são criadas em locais com, no mínimo, 30 eleitores e funcionam, preferencialmente, nas sedes das embaixadas, em repartições consulares ou em locais que existam serviços do governo brasileiro. A cada eleição é necessário verificar onde as seções serão instaladas.

Em 46 locais do exterior não haverá eleições neste ano, seja por não terem atingido o mínimo de eleitores aptos, pelo fechamento do local ou, ainda, pelo contexto geopolítico. Como exemplo, as seções de Damasco (Síria) e em Kiev (Ucrânia), apesar de contarem com um número maior que o mínimo legal para seu funcionamento, não serão instaladas para o pleito de 2022 em razão da imprevisibilidade dos conflitos armados.

Já os eleitores da Venezuela foram transferidos para Bogotá, capital da Colômbia, pois o Brasil encerrou relações diplomáticas com a Venezuela em 2020 e hoje não existem representações brasileiras naquele país. As urnas de Caracas e de Ciudad Guayana, que são cidades venezuelanas, foram enviadas, a pedido do Ministério das Relações Exteriores, para Bogotá, para que os eleitores possam exercer o direito de voto. De acordo com o TRE-DF, o motivo da escolha por Bogotá é porque atualmente é essa embaixada que alcança, pela jurisdição consular, os brasileiros residentes na Venezuela.

O Ministério das Relações Exteriores também informou ao TRE-DF que a seção estabelecida em Auckland (Nova Zelândia) nas Eleições 2018, que teve por objetivo principal ampliar a disponibilidade de locais de votação à comunidade brasileira no país, não funcionará nas eleições deste ano.

Nos 160 locais de votação ativos, haverá um total de 1.018 mesas receptoras de votos. Dessas, 989 seções contarão com urnas eletrônicas e 29 com urnas de lona, para captação de votos em cédulas. Nas seções que contam com 30 a 99 eleitores, o voto é feito por meio de cédula. Para locais com 100 ou mais votantes, são utilizadas urnas eletrônicas, preparadas e enviadas pelo TRE-DF para o exterior.

Neste ano, a lacração das urnas do exterior, relativas ao primeiro turno, ocorreu nos dias 13 e 14 de setembro. O procedimento consiste na instalação das mídias geradas e aposição de lacres assinados por juízes que atestam a integridade dos equipamentos. Após esse processo, as urnas foram recolhidas pelo Itamaraty para serem despachadas aos países via mala diplomática.

Eleitores

Nas eleições de 2022, mais de 697 mil pessoas estão aptas a votar em outros países, número que representa um aumento de 39,21% em relação a 2018.

Os locais que concentram a maior quantidade de brasileiros aptos ao voto no exterior são Lisboa, Miami e Boston, com 45.273, 20.189 e 37.159 eleitores cadastrados, respectivamente. Os países com o maior número de eleitores brasileiros são Estados Unidos, Japão e Portugal, nesta ordem.

Para os brasileiros residentes no exterior, mas que têm inscrições para votação no Brasil, a justificativa de ausência às urnas pode ser feito por meio do aplicativo e-Título ou nas mesas receptoras de votos, que também estão aptas para o recebimento das justificativas.

Após o pleito, a justificativa aos que estiverem fora de seu domicílio eleitoral durante as eleições, poderá ocorrer em até 60 dias, individualmente, após cada turno, pelo sistema Justifica. Se, por qualquer motivo, a justificativa não puder ser enviada de forma eletrônica, o respectivo Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) deverá ser encaminhado pela eleitora ou eleitor, por serviço postal, ao seu cartório de origem no Brasil, devidamente preenchido e assinado.

As pessoas inscritas para votarem no exterior ou aquelas em fase de alistamento ou regularização que desejarem informações individualizadas podem encaminhar mensagem para o e-mail: eleitor.exterior@tre-df.jus.br.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realiza consulta pública para definir requisitos técnicos para padronizar carregadores de telefones celulares no padrão “USB tipo C”. As contribuições podem ser enviadas até 26 de agosto.

Segundo a agência reguladora, a consulta será realizada após projeto do parlamento europeu incluir requisitos para harmonização de interface de carregamento por cabo de diferentes equipamentos, inclusive telefones celulares, que deverão integrar uma interface de carregamento harmonizada, baseada no padrão USB tipo C. O modelo foi escolhido por ser utilizado pela maioria dos fabricantes globais e possuir normatização internacionalmente reconhecida.

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Parlamentares dos Estados Unidos também solicitaram ao departamento de comércio estadunidense a adoção de abordagem similar à europeia. Ao definir padrão de carregadores de celular, os congressistas querem evitar custos desnecessários ao consumidor e diminuir o lixo eletrônico.

De acordo com a Anatel, uma proposta com abordagem similar ao mercado internacional foi criada para aplicação no Brasil, abrangendo carregadores de telefones celulares cuja implementação depende da atualização dos requisitos técnicos vigentes na agência para a avaliação da conformidade de telefones e carregadores celulares.

O governo federal editou nova regulamentação sobre padronização, classificação, registro, inspeção, produção e fiscalização de cervejas. As novas regras estão contidas em decreto presidencial publicado na terça-feira (9) no Diário Oficial da União (DOU). Segundo o Ministério da Agricultura, a única mudança nas normas é a permissão para o uso de matérias-primas de origem animal, como leite, chocolate com leite e mel, na produção da bebida.

O principal objetivo, de acordo com a pasta, é atualizar as disposições legais sobre a produção de cervejas no País, que estavam muito defasadas em relação à tecnologia e às regras internacionais sobre o assunto. "Antes da publicação do novo decreto, a cerveja tinha seu padrão disposto no Brasil em duas normas: o Decreto 6.871/2009 e a Instrução Normativa nº 54/2001. Agora, o novo decreto passa a conter somente a definição da cerveja, enquanto todas as disposições específicas de classificação e rotulagem passam a vigorar somente na Instrução Normativa nº54/2001. Foram corrigidas algumas disposições conflitantes nas duas normas anteriores, tornando o arcabouço normativo mais compreensível à sociedade", explica o ministério.

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O coordenador-geral de Vinhos e Bebidas do ministério, Carlos Müller, esclarece que o novo decreto não altera o limite mínimo de utilização de malte de cevada nas cervejas e não há qualquer mudança em relação aos chamados adjuntos cervejeiros, que são as matérias-primas que substituem parcialmente o malte ou extrato de malte na elaboração da bebida. "Está em vigor o descrito da instrução normativa, e não existe qualquer modificação na quantidade de adjuntos permitidos para inclusão nas cervejas", explica Muller. "Neste momento, a única mudança é a permissão da inclusão de matérias-primas de origem animal (leite, chocolate, mel). Enquanto não for publicada uma alteração da Instrução Normativa nº 54/2001, não existem outras alterações ao padrão atual", acrescenta.

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Na manhã desta terça-feira (18), os barraqueiros da orla da Praia de Boa Viagem começaram a receber os kits de equipamentos do Projeto Orla que devem melhorar a qualidade do servido prestado aos clientes turistas e recifenses. 

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Com investimento estimado em R$ 2 milhões, custeado pela UNINASSAU (Centro Universitário Maurício de Nassau), um trecho de cerca de 850 metros de orla contará com os kits. Ele consiste em umbrelones, cadeiras, mesas de apoio, espreguiçadeiras, caixas térmicas, lixeiras, camisas UV, batas, viseiras e carroças. Ao todo, 73 barraqueiros irão receber esses itens a partir da quinta-feira (20). Ainda este ano, a expectativa é de atender os cerca de 476 comerciantes de toda a praia. 

"A sociedade terá melhorias no equipamento de lazer, com infraestrutura confortável e manutenção da qualidade. Isso deve trazer mais clientes", explicou o diretor presidente do Grupo Ser Educacional, Jânyo Diniz. Além disso, ele adianta que a UNINASSAU dará treinamento a esses profissionais. "Será promovido curso com três módulos, de atendimento, planejamento financeiro e manuseio de alimentos, proporcionando a qualificação profissional para melhor atender a população", detalha. 

De acordo com o secretário de esporte, turismo e lazer de Pernambuco, Felipe Carreras, é um ponto positivo tanto para a iniciativa privada quanto para o poder publico. "Todo mundo ganha: barraqueiros, turistas e recifenses. Ganha também o setor privado, com a exposição da marca. O recifense que vê uma empresa que se preocupa em melhorar o cartão postal da cidade se sente grato pela iniciativa", explica. Ele ainda acrescenta que a imagem da praia melhora, "mostra que a prefeitura tem dado passos para a ordenação da cidade". 

Para Ana Paula Vilaça, presidente da Empetur, "este é um equipamento importante para os usuários e moradores. Além disso, o Projeto Orla faz parte de um contexto bem maior de recuperação de todo o trecho da Praia e mostra a importância da parceria entre a iniciativa privada com o poder público". 

Enquanto isso, o secretário de mobilidade e controle urbano do Recife, João Braga, explicou que entre os passos do Projeto, estiveram presentes o cadastro e o atendimento aos barraqueiros quanto a metragem da área em que cada um atua na praia

Para Sérgio Murilo, diretor de responsabilidade social da UNINASSAU, está é "a entrega de um grande presente para a cidade do Recife. Assim como outros projetos em que atuamos, como o Bike sem Barreiras e o Praia sem Barreiras, vamos continuar promovendo esse tipo de iniciativa que mostra que os dois setores precisam andar juntos".

A Comissão Brasileira de Braille (CBB) se reuniu na segunda (20) e terça-feira (21) em encontro promovido pelo Ministério da Educação (MEC) para trabalhar na padronização do Sistema Braille em todo o Brasil, com o objetivo de propor regras de padronização que unifiquem o sistema e permitam o entendimento em todas as áreas do conhecimento.

A previsão é que o novo conjunto de normas técnicas seja publicado ainda neste ano. No primeiro semestre deverá ser lançada a atualização da grafia química Braille e durante o restante do ano, a grafia para a língua portuguesa e as normas técnicas para a produção de textos também deverão estar disponíveis. 

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Segundo a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, Ivana de Siqueira, “o Braille tem que ter uma norma técnica oficial para que seja uniforme e que todas as pessoas tenham acesso ao mesmo tipo de informação”. 

Dados escolares sobre pessoas com deficiência

Dados do censo da educação básica de 2015, há 930.683 pessoas com deficiência matriculadas em escolas especializadas e regulares no Brasil, sendo 75.433 delas cegas ou com baixa visão.

Cerca de 80 ambulantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e do Hospital das Clínicas ocuparam a Reitoria da UFPE durante a manhã desta sexta-feira (8). O grupo de barraqueiros reinvica que haja diálogo e negociação no processo de padronização das barracas do campus universitário. Após a ocupação, uma mesa de negociação foi marcada com o sindicato da categoria e com o reitor Anísio Brasileiro.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Informal do Recife (Sintraci), Severino Souto Alves, os vendedores não estão sendo informados corretamente. "Há um ano, tivemos uma reunião com a gestão da universidade e ficou combinado que seria realizado uma padronização em nossas barracas, como o tamanho, o local e quantidade de pessoas que podem trabalhar nela", explicou. 

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Ainda segundo ele, a ocupação foi montada devido a falta de comunicação entre a gestão da unidade de educação e os ambulantes. "Eles começaram a implantar o projeto no campus e não nos avisaram nada, é como se a gente não tivesse voz", argumentou o presidente do Sintraci. Os barraqueiros deixaram o prédio após uma mesa de negociação ser marcada para a próxima quinta-feira (14), às 15h30, na reitoria da UFPE.

Procurada, a assessoria de comunicação da UFPE não enviou posicionamento até a publicação da matéria.

A CBF confirmou nesta quarta-feira (13) que todos os 43 estádios utilizados nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro terão as mesmas dimensões em seus gramados neste ano. O padrão a ser adotado é o mesmo utilizado na Copa do Mundo, de 105 metros de comprimento por 68 metros de largura.

De acordo com a CBF, entre agosto e novembro de 2015, foram feitas vistorias para levantar necessidades de ajustes topográficos, envolvendo as dimensões do campo e as melhorias na qualidade do gramado. Depois disso, a confederação cedeu a cada estádio 20 marcos, instrumentos que são fincados no campo e servem para indicar os locais em que as linhas devem ser pintadas.

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Além disso, segundo a confederação, traves de alumínio também estão sendo entregues para substituição das balizas de ferro em alguns estádios. O investimento realizado pela CBF na padronização dos campos é de R$ 2,2 milhões, com a utilização de recursos do Fundo de Legado da Copa do Mundo.

Segundo a CBF, a ideia de adotar a padronização atende reivindicações realizadas pelos treinadores durante seminário realizado no ano passado, especialmente por Levir Culpi, então no Atlético Mineiro. A partir daí, foi concebido o "Projeto Gramados", que também incluirá a doação de cortadores de grama e outros instrumentos para uso cotidiano na manutenção dos estádios.

"Quando o técnico Levir Culpi abordou o assunto, no seminário do ano passado, tivemos mais um incentivo para tirar o projeto do papel e transformar em realidade. Esse trabalho com os gramados é mais um detalhe que estamos aperfeiçoando para tornar as competições ainda mais atrativas para torcedores, clubes e patrocinadores", afirmou Manoel Flores, diretor de competições da CBF.

Em uma reunião realizada nesta terça-feira (10) o Procon-PE propôs a padronização da lista de material escolar para as unidades filiadas ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Pernambuco (Sinepe-PE). O órgão também apresentou uma nota técnica com 60 itens proibidos de constarem nas listas.

O encontro contou com representantes da Procon-PE, Sinepe-PE, Associação de Pais de Alunos de Escolas Públicas e Privadas, além do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A proposta é, após análise, firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a padronização. 

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“Alguns estabelecimentos de ensino insistem em desrespeitar o ordenamento legal buscando formas de suplantar custos de sua responsabilidade e transferir aos pais de alunos, por meio de pedido de materiais que divergem do plano pedagógico”, explica o gerente geral do Procon-PE, Erivaldo Coutinho.

O documento elaborado pelo Procon-PE se baseia na Lei Estadual nº 13.852/2009, que cita não ser possível a inclusão de itens de limpeza, de higiene, de expediente e outros que não se vinculem diretamente às atividades desenvolvidas no processo de aprendizagem.

Resolução do Conselho Nacional de Trânsito publicada nesta quarta-feira (24), no Diário Oficial da União (DOU), estabelece os critérios de padronização que deverão ser adotados pelas Escolas Públicas de Trânsito (EPT). Com o objetivo de promover a Política Nacional de Trânsito, as EPTs também dão cursos voltados à cidadania, à mobilidade e à segurança no trânsito.

De acordo com a resolução, as escolas devem constituir o quadro técnico de educadores de trânsito e fazer a coordenação pedagógica dos cursos, além de definir o público-alvo, estabelecer currículos, conteúdos programáticos e sistemas de avaliação em consonância com os objetivos e diretrizes da Política Nacional de Trânsito.

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Caberá também às EPTs disponibilizar material didático de apoio para esses cursos. Ainda segundo a resolução, as EPTs terão de desenvolver atividades permanentes de estudo e pesquisas voltadas para a educação de trânsito, inclusive organizando e mantendo bibliotecas especializadas.

Os órgãos e entidades executivos de trânsito, tanto das unidades federativas como dos municípios, deverão enviar, anualmente, no mês de janeiro, um relatório sobre o funcionamento das EPT conforme modelo estabelecido pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, que vai fazer visitas técnicas às escolas, a partir da análise dos relatórios.

A decisão do Banco Central de dar liberdade ao comerciante para escolher em qual banco fará a antecipação de recebíveis foi uma demanda dos lojistas e das novas credenciadoras, que reclamam das dificuldades de entrar nesse mercado. A explicação foi dada nesta quinta-feira (25) pelo chefe do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos da instituição, Daso Maranhão Coimbra, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Ao final da manhã de hoje, o BC divulgou uma circular liberando os comerciantes que têm valores a receber, decorrente de vendas parceladas com cartão de crédito, a escolherem com qual instituição financeira desejam negociar, caso decidam antecipar o recebimento desses recursos. Até então, havia um vínculo obrigatório estabelecido com o "domicílio bancário", instituição financeira escolhida pelo dono do estabelecimento para realizar as operações. A medida entra em vigor em 2 de fevereiro de 2015.

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Conforme Coimbra, havia a informação de que empresas credenciadoras (como Rede, Cielo, Elo, etc.) poderiam forçar os lojistas a usarem determinado banco, alegando que só aquela instituição teria condições de "ler" o arquivo da empresa. Com a medida do BC, todos os procedimentos agora passarão a seguir um padrão e esse não será um ponto para que haja um direcionamento para determinado banco nem mais uma barreira para que credenciadoras de menor porte ou aquelas mais novas no mercado sejam jogadas de lado. Com essa disputa mais igualitária e acirrada, explicou o técnico do BC, haverá uma disputa pelos clientes por meio de taxas e condições mais atrativas de adiantamento de recebíveis.

Uma das demandas da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) é transformar a taxa cobrada em operações de débito, de determinado porcentual sobre o valor da compra, em tarifa. Ou seja, um pagamento fixo independentemente do custo do produto ou serviço adquirido. Coimbra evitou dizer se este tema está na mira do BC no momento, mas lembrou que, em alguns lugares do mundo, há a cobrança de taxas até certo valor e, a partir daí, é fixada uma tarifa.

Isso implicaria, por exemplo, a venda de veículos. No Brasil, é raro encontrar concessionárias que aceitem cartões de crédito ou débito para vender automóveis justamente por causa dos custos com a operação, por se tratar de um bem de alto valor agregado. Mesmo evitando sinalizar se pretende atuar nessa seara, Coimbra disse que, "muito antes de o BC começar a regular o setor, a instituição já passou alguns recados para o mercado".

O BC começou a regular o setor de cartões no ano passado, mas só a partir de 2015 é que as empresas que atuam nessa área passarão a fornecer dados sistemáticos à autarquia. Por isso, a instituição só terá condições de fazer um raio X detalhado do setor no ano que vem. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disse que não vai comentar o tema.

Procurada, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) informou que está analisando a circular do BC e fará uma avaliação mais detalhada com suas associadas para se manifestar.

O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, comemorou a publicação nesta quinta-feira, 25, pelo Banco Central da circular que padroniza a agenda de recebíveis de cartão de crédito. "Isso melhora muito para os lojistas, porque aumenta a concorrência entre os bancos e os comerciantes poderão ter seus custos reduzidos", afirmou em entrevista ao >Broadcast.

A partir de fevereiro do ano que vem, bancos e credenciadores (como Elo, Rede e Cielo) vão ter que usar arquivos de agenda de recebíveis com padrão determinado pelo Banco Central. Essa agenda é um cronograma dos recebimentos previstos pelo estabelecimento comercial com base em suas vendas parceladas de cartões de crédito. A intenção do BC é fazer com que os estabelecimentos comerciais possam antecipar esses pagamentos independentemente do credenciador e do banco que escolherem para manter relacionamento.

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Na avaliação de Pellizzaro Junior, quando a medida entrar em vigor certamente os bancos vão criar mecanismos para atrair e fidelizar lojistas, já que, a partir de fevereiro, não haverá mais vínculo obrigatório com o chamado "domicílio bancário", instituição financeira escolhida inicialmente pelo comerciante. "Vemos a medida com muito bons olhos e essa é uma operação com risco zero porque é certeza que a bandeira vai efetuar o pagamento", considerou o presidente da CNDL.

A entidade, de acordo com Pellizzaro, não possui um levantamento de quanto as empresas utilizam dessa antecipação para obter recursos para capital de giro. "As empresas de varejo são, na maioria, pequenas e médias e não divulgam esses dados. Mas é muito grande o volume de dinheiro e de lojistas que usam esse recurso", afirmou.

O dirigente da CNDL disse ainda que a entidade fará campanha para divulgar essa nova circular do BC. A intenção é que os lojistas estejam preparados para usar o novo mecanismo a partir de fevereiro, quando há ainda um grande volume de vendas parceladas decorrente do Natal. "A nossa reclamação é que essa medida podia ter vindo um pouco antes para pegar, justamente, as vendas de final de ano", criticou.

A partir de 2 de fevereiro de 2015, instituições financeiras e de pagamento deverão utilizar arquivos padronizados de agenda de recebíveis de cartão de pagamento, no caso, de crédito. Essa agenda de recebível é um cronograma dos recebimentos previstos pelo estabelecimento comercial baseado em suas vendas por meio de cartões de pagamento. De acordo com o Banco Central, será possível aos estabelecimentos comerciais realizar operações de antecipação desses pagamentos independentemente do credenciador e do banco que escolherem para manter relacionamento, ampliando suas opções de acesso a capital de giro.

Estas normas estão em circular que o BC publicou nesta quinta-feira (nº 3.721). Por exemplo: uma loja de roupas vende no atacado e aceita pagamento parcelado por meio de cartão de crédito. Para poder vender a prazo nessas condições a empresa contratou a máquina de determinada operadora e um banco. No final do mês, a loja pode estar precisando, por exemplo, de dinheiro para capital de giro e a empresa já possui uma agenda de recebíveis para os próximos meses do que foi vendido a prazo por meio do cartão. O dono do estabelecimento entrava em contato com o banco com quem tinha feito o negócio para oferecer cartão de crédito e pedia o adiantamento desses recebíveis. A diferença agora é que a empresa não precisa mais estar vinculada somente ao banco com que fechou negócio, ampliando o leque de instituições financeiras a quem pode recorrer para obter os recursos em melhores condições.

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Dessa forma, segundo o BC, a medida que entrará em vigor no ano que vem deve promover maior competição no mercado de credenciamento. Isso porque, na avaliação da autarquia, a ação reduz barreiras à entrada. Também amplia a possibilidade de escolha de "domicílios bancários" - banco em que os estabelecimentos recebem a liquidação das operações com cartões de pagamento - pois reduz as vantagens competitivas decorrentes de vínculo entre banco e credenciador.

O BC decidiu que a medida só entrará em vigor em praticamente cinco meses para que as empresas e instituições financeiras tenham tempo adequado para se ajustarem de forma operacional e tecnológica às mudanças. A autarquia lembra ainda que a Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013, atribui competência ao BC para, entre outras coisas, adote medidas para promover a competição na prestação de serviços de pagamentos. A lei também estabelece a interoperabilidade como princípio a ser observado pelos arranjos e instituições de pagamento.

Mais uma etapa do projeto Nova Orla foi lançada, nesta terça-feira (25), em Jaboatão dos Guararapes. Com o intuito de padronizar a orla do município, a gestão municipal iniciou a entrega dos kits para os comerciantes informais que trabalharam em pontos fixos ou em circulação na areia. 

De acordo com a responsável pela captação de recursos para o projeto, Rafaela Rafael, o investimento será de R$ 2,5 milhões e os contratos com as empresas privadas estão na fase final. Entre os materiais disponibilizados para os ambulantes, cadeiras, mesas e guarda-sóis, com formatos e cores uniformizados. Ao todo, 370 comerciantes estão cadastrados na plataforma da Prefeitura.

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“Aqueles que não estiverem cadastrados não poderão atuar; nossa fiscalização recolherá o material e apreenderá os produtos que são comercializados. É necessário que todos sigam o padrão para não perder o direito de trabalhar”, explicou o coordenador da requalificação da orla de Jaboatão, Advaldo Campelo. 

Com o decreto 133/2013, ficou proibida a manipulação de alimentos na areia da praia e também o uso de botijões de gás. Bebidas só podem ser oferecidas em copos plásticos. Em relação à poluição sonora, não são mais permitidos equipamentos de som na orla. O litoral de Jaboatão é dividido em quatro polos; segundo Campelo, até a Copa do Mundo, dois polos devem estar plenamente padronizados. 

“A expectativa é que até o final do ano todos os polos estejam prontos, padronizados, para o verão 2015. Além da padronização dos comerciantes, haverá também intervenção no calçadão, na parte de estrutura urbana, como iluminação pública”, informa o coordenador do projeto. A Prefeitura se responsabiliza pela manutenção de todos os materiais entregues para padronização da orla. 

Será lançado nesta terça-feira (25), a padronização das praias e comerciantes que atuam em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A ação faz parte do programa Nova Orla e vai englobar 230 vendedores cadastrados, que atuam nos 8 km de orla na cidade.

O evento deve reunir empresários da região, que terão palestra com o escritor e publicitário baiano André Torreta. Para cada polo das praias, será sorteado um comerciante, que vai receber 20 mesas com quatro cadeiras e 30 guarda-sóis do tipo ombrelone.

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Os outros kits sorteados contemplam duas espreguiçadeiras e igual número de mesas de apoio, 30 lixeiras e ponto fixo para o comerciante. O evento acontece no Hotel Dorisol, na Avenida Bernardo Vieira de Melo.

 

 

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