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A magia do Cordel do Fogo Encantado está de volta aos palcos. Neste fim de semana, o grupo pernambucano vai estrear a turnê 'Água do Tempo' no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, com três apresentações. As pessoas terão a chance de ver a turma do Cordel em sua formação original, com Lirinha, Clayton Barros, Emerson Calado, Nego Henrique e Rafa Almeida.

"Estamos todos ligados pela água e pelo tempo. É com esse conceito de vitalidade, fertilidade, renascimento, transformação, florescimento, memória e testemunho que vamos para essa nova turnê", explicou Lirinha.

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O projeto musical, que terá participação especial de Gabi da Pele Preta, mostrará aos fãs uma narração da história de sucesso do Cordel do Fogo Encantado, celebrando o espírito poético da banda. Clássicos como Boi Luzeiro, Nossa Senhora da Paz, Na Estrada e Chover estarão no setlist. De acordo com Clayton Barros, o momento é de olhar as obras do conjunto de uma outra maneira.

"Criar um novo show induz a novos temas, arranjos, poesias e interpretações. Água do Tempo rebusca nossa ancestralidade em diálogo com o horizonte artístico que enxergamos", pontuou o músico. Após se apresentar na capital paulista, Cordel do Fogo Encantado fará shows em Altinópolis - SP (17/06), Florianópolis - SC (18/06) e Arcoverde - PE (23/06). Outras datas da turnê nacional serão divulgadas em breve no site oficial da banda.

Serviço

Cordel do Fogo Encantado - Estreia da turnê Água do Tempo

10, 11 e 12 de junho | Sexta e sábado às 21h, domingo às 18h

Sesc Vila Mariana - Teatro Antunes Filho - Rua Pelotas, 141 - São Paulo - SP

Ingressos: R$ 40 (inteira) / R$ 20 (meia-entrada) / R$ 12 (credencial plena)

Venda on-line na plataforma do Sesc

João Cabral de Melo Neto, se estivesse vivo, faria 100 anos nesta quinta-feira (9). Por sua obra, o pernambucano é considerado um dos maiores poetas de língua portuguesa. Seu valor é tanto, que suas palavras ultrapassaram o campo literário. Além de referência para inúmeros escritores, ele inspirou a composição de músicas e até de álbuns inteiros, durante décadas. O LeiaJá separou cinco exemplos.

Chico Buarque

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Em 1966, Airton Barbosa e Chico Buarque musicaram o poema Morte e Vida Severina, que tinha sido publicado em 1955. Esse foi o segundo álbum do cantor.

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Paralamas do Sucesso

Em seu sétimo disco, lançado em 1994, Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone usaram a visão nordestina de João Cabral de Melo Neto para compor não só uma música, mas um álbum inteiro, batizado de Severino.

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Cordel do Fogo Encantado

A banda pernambucana é carregada de poesia e como conterrânea de um dos maiores poetas do país, não poderia deixar João Cabral de Melo Neto de fora das influências. No disco O Palhaço do Circo sem Futuro, de 2002, eles já tinham gravado o poema Os Três Mal-Amados. Em Transfiguração, de 2006, beberam da fonte mais uma vez para modernizar o conto sobre o sofrimento nordestino na canção Morte e Vida Stanley.

Eddie

A banda olindense, em 2015, se rendeu ao poeta com um disco inteiro inspirado na sua obra, intitulado Morte e Vida.

Raimundos

Até gente que não tem nada a ver com poesia, chegou a reverenciar João Cabral de Melo Neto. A canção Bê a Bá, da banda de rock Raimundos, é politicamente incorreta, falando de drogas, brigas e cheia de palavrões, mas não deixa de ter uma citação à Morte e Vida Severina na letra.

 

Irreverência, criatividade e animação são alguns dos ingredientes que estarão presentes na edição 2020 do Enquanto Isso na Sala da Justiça. Nesta segunda-feira (18), foram anunciadas as atrações que irão comemorar os 25 anos da prévia carnavalesca no dia 7 de fevereiro, em Olinda.

O agito da festa ficará por conta de Duda Beat, Novos Baianos e Cordel do Fogo Encantado. O Sambão Preto Velho recebeu a missão de encerrar a noite do evento no Pavilhão do Centro de Convenções.

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Os ingressos para o Enquanto Isso na Sala da Justiça começarão a ser vendidos na próxima quarta-feira (20). As entradas estarão disponíveis nas lojas Chilli Beans e online através do site Ingresse. Mais detalhes sobre a festa serão divulgados em breve. Jorge Benjor, Academia Berlinda e Francisco El Hombre comandaram a edição de 2019.

Nesta terça-feira (5), a organização do Homem da Meia-Noite anunciou detalhes que irão agitar os foliões de Olinda em 2020. Com o tema Chover, o clube escolheu a banda pernambucana Cordel do Fogo Encantado, o compositor Rogério Rangel e o Maestro Oséas como os homenageados. Luiz Adolpho Alves, presidente do clube, declarou que o tema é uma reflexão sobre o futuro que o ser humano deseja.

Após a revelação dos nomes que irão recepcionar o Calunga no carnaval do ano que vem, Cordel do Fogo Encantado celebrou a notícia com os fãs. "Muito obrigado pela homenagem! Seguiremos sempre difundindo nossa cultura popular", declarou o grupo. Comemorando 88 anos, o Homem da Meia-Noite vai invadir o Sertão de Pernambuco pela primeira vez.

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No dia 2 de fevereiro, o Calunga receberá seu famoso fraque em Arcoverde. Embalado por muita música, poesia e alegria, o cortejo iniciará no Centro do município e segue para o Cruzeiro. A roupa do Homem da Meia-Noite será preparada pelos estilistas Márcia Cavalcanti e Clezinho Santos.

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Em abril de 2018, milhares de fãs órfãos da banda pernambucana Cordel do Fogo Encantado viram um sonho tornar-se realidade: o grupo que havia se separado em 2010 anunciou seu retorno com o lançamento de um disco novo, Viagem ao Coração do Sol, e vários shows ao redor do Brasil e até nos Estados Unidos e Europa. 

Em quase um ano e meio da retomada da carreira, o Cordel (re)encontrou plateias sedentas, matou a saudade do Carnaval do Recife - festa que os alçou ao sucesso no início da trajetória -, aprendeu a lidar com novas tecnologias e formatos de música e viu a legião de fãs crescer ao passo que uma nova geração identificou-se com sua música. Neste sábado (7), o Cordel do Fogo Encantado sobe ao palco do Baile Perfumado, ao lado da Nação Zumbi, em um show que vai comemorar os sete anos de funcionamento da casa.

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Antes do encontro com o público pernambucano, o violonista Clayton Barros falou com exclusividade ao LeiaJá sobre o turbilhão de emoções da volta aos palcos, a necessidade de se colocar em meio ao atual cenário político e social do país e o que está por vir na história do grupo de Arcoverde. 

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LJ - Vocês não tocavam no Recife desde o Carnaval, tocar em 'casa' deve ser sempre especial, né?

Recife pra nós é uma cidade que foi um ponto principal da nossa ida pela primeira vez pro Sudeste. É sempre um público muito forte e muito querido, a gente sabe que aqui é uma das nossa maiores forças.  Você junta isso com a vontade de tocar e ainda participar de uma noite com a Nação Zumbi e comemorando os sete anos do Baile. Pra nós tem uma simbologia muito forte e é diferente também porque o último show foi no Carnaval, ao ar livre, esse é à portas fechadas então a gente tem uma expectativa bacana das pessoas que movimentam o mercado da música aqui no Nordeste. É uma série de sensações e simbologias. 

LJ - Vocês já fizeram um balanço desse um ano e meio de retomada da carreira?

A gente tem falado muito sobre isso. Cada um tem uma impressão, mas uma coisa é unânime: o pensamento de como foi importante pra gente ter voltado nesse momento tão difícil no Brasil. Juntar nossa energia, nossa força artística como uma mensagem também de positividade e de enfrentamento das lutas. Falando tecnicamente, a quantidade de shows - não sei precisar agora quantos foram -, mas tem a ida pra Europa, recentemente ao Central Park (nos Estados Unidos), é muito positivo esse resultado; como o disco tem fluído na mão das pessoas, o público que se faz presente nos shows cantando junto, a recepção sempre muito bacana em todos os lugares, cada show é uma coisa diferente e a gente colhe de cada lugar a energia desse público. Mas resumindo, tem sido muito positivo a gente voltar a tocar no mundo de hoje, com as redes sociais; quando paramos ainda estava germinando o processo de internet no Brasil, não existia streaming, então tudo isso foi uma forma importante pra gente aprender a se comunicar com o público nos dias de hoje através dessas novas ferramentas. É muito positivo o saldo. 

LJ - Vocês passaram bastante tempo parados, oito anos, e voltaram, como você disse, em meio a essas novidades de mídias e formatos de música, isso deve ter gerado uma renovação do seu público. Vocês notaram isso?

Antes de voltar pro palco, a gente conversava internamente sobre como seria o encontro com quem já conhecia a banda e as pessoas que já tinham ouvido, mas nunca tinham visto ao vivo, ir de encontro a essa renovação de público tem acontecido de forma muito positiva e muito aliada às redes sociais. A gente tem aprendido muito com o próprio público a dialogar dessa maneira, com essa estrutura,  essa nova comunicação.

LJ - Você falou sobre a vontade do grupo em juntar forças a um "enfrentamento de lutas" e o disco novo, Viagem ao Coração do Sol, tem como grande mote a liberdade. Como essa mensagem tem reverberado junto ao público?

Lira mesmo disse que a arte é uma forma de manifestação política, a gente vem pra somar forças na luta, na resistência contra essas forças obscuras da política. Quando a gente fala de liberdade é aquela coisa: conhecer a sua liberdade interior e a liberdade do outro, querer sempre o outro livre. Eu acho que a democracia real é feita disso e não de passar por uma situação de você ser tolhido, perseguido, shows que têm sido censurados, isso a mim pessoalmente, me entristece. Mas ao mesmo tempo, isso promove uma reação de força, de luta, resistência, e de contestação a esses valores - se é que podemos chamar de valores os ataque à liberdade de expressão, os ataques às ideias opostas. Isso traz uma imagem muito negativa e temerosa de um passado, desde o golpe militar. Enfim, eu torço pra que a gente consiga um diálogo mais amplo e efetivo sobre todas essas coisas mas a cada dia que passa eu percebo q é utópica essa visão. Pessoalmente, é bem nítido, tenho visto um dos anos mais temerosos  em relação a uma série de coisas na política na arte, nos espaços. Um ano bem difícil tem sido 2019, mas nem por isso se torna um ano inútil, é uma ano de luta e de resistência. A gente sente que soma nessa força, é uma forma da gente expandir essa energia.

LJ - Passado esse turbilhão inicial do retorno, após tantos shows, o Cordel já tem projetos novos?

Estamos preparando coisas para o futuro próximo, ainda não posso falar muita coisa.  Filmamos vários shows, temos um material bacana pra um documentário. Estamos decidindo quais setas vão apontar para os próximos passos, a gente tá muito feliz e realizado artisticamente em todo esse processo. 

 

  A banda Cordel do Fogo Encantado se apresenta no dia 27 de julho no Central Park, em Nova York. O show faz parte da programação do Capital One City Parks Foundation SummerStage, evento que acontece no verão dos Estado Unidos.

Apresentando canções do disco ‘Viagem ao Coração do Sol’, a banda representa o Brasil junto a Alceu Valença, LaBaq e DJ Grace Kelly. Músicas como ‘Chover’, ‘O Palhaço do Circo Sem Futuro’ e ‘Os Óim do Meu Amor’, também estão no repertório.

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O Capital One City Parks Foundation SummerStage tem início no dia 1º de junho e conta com uma extensa programação, com quase 100 shows gratuitos e beneficentes no Central Park e em outros 17 parques.

A 4º edição do Guaiamum Treloso Rural acontece no dia 9 de fevereiro e confirmou mais uma atração da festa, que acontece na Fazenda Bem-Te-Vi, em Aldeia. A banda Cordel do Fogo Encantado apresenta o show do disco “Viagem ao Coração do Sol”, trabalho que marca a volta da banda aos palcos. Os ingressos já podem ser adquiridos na Sympla.

Além de Cordel do Fogo Encantado já foram confirmados para compor a prévia carnavalesca: Carne Doce, Jaloo, Ana Frango Elétrico, MC Carol e Marrakesh. Uma das novidades da festa é o ingresso verde, que dá desconto no valor do ingresso inteira e parte do dinheiro arrecadado com a venda dessas entradas será revertida para gerar uma contrapartida ambiental, que será implementada nas semanas pós-evento.

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Serviço

Guaiamum Treloso Rural 2019

Fazenda Bem-Te-Vi  | Estrada de Aldeia, km 13, Camaragibe - PE

A partir das 14h

Ingressos LIMITADOS: 2º Lote: R$55 (meia), R$80 (Ingresso verde) e R$110 (inteira)

Ingressos Expresso Treloso: R$20- Shopping Plaza, Shopping Recife e Shopping Tacaruna

Começa nesta quinta-feira (19), no Agreste pernambucano, a 28ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns. Sob polêmicas envolvendo a peça "O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu", o FIG 2018 inicia com música teatral.

O espetáculo carioca "Auê", dirigido por Duda Maia, traz para o Teatro Luiz Souto Dourado, a partir das 19h, a celebração de diversos ritmos da música popular brasileira.

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Com 21 canções no repertório, a Cia. Barca dos Corações Partidos coleciona compositores que intensificam a apresentação, incluindo a atriz Laila Garin, que protagonizou no teatro o sucesso "Elis - A Musical".

Nesta sexta-feira (20), às 20h, o Palco Mestre Dominguinhos segue a programação do festival com os shows de Golden Hits Orquestra, Anderson do Pife e Banda do Pífano Zé do Estado, Siba e a Fuloresta, Orquestra Santa Massa e Cordel do Fogo Encantado. 

O Agreste pernambucano recebe a 28ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns entre os dias 19 e 28 de julho. Com o tema 'Um viva à liberdade!', o evento tem o propósito de promover a liberdade artística, estética, política, religiosa e de expressão. A programação deste ano foi divulgada nesta quinta (28). 

O palco principal do festival, o Mestre Dominguinhos, vai abrigar artistas das mais diferentes vertentes musicais. A primeira noite contará com shows dos pernambucanos Cordel do Fogo Encantado, Orquestra Santa Massa e Siba e a Fuloresta do Samba, além de Anderson do Pife. Ao longo dos demais dias, passarão por lá o rapper Emicida, a banda Nação Zumbi, Maria Rita, Vanessa da Mata, Gaby Amarantos, Diogo Nogueira, Santanna e ÀTTØØXXÁ.

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Nos demais polos do FIG o público encontrará uma diversa programação de teatro, circo, dança, literatura, fotografia, música instrumental e cultura popular. Entre os destaques, estão o espetáculo 'O evangelho segundo Jesus, a rainha do Céu', que chegou a ser cancelado por decisão judicial por ser protagonizado por uma atriz transexual; a 2ª Mostra de Números Tradicionais, resultado do Projeto Formaçlão de Jovens Circenses; e o Recital SLAM das Minas, com Patrícia Naia, Bell Puã e Olga Pinheiro. Confira a programação completa no link.

Em 1999, um grupo vindo do Sertão de Pernambuco, mais precisamente da cidade de Arcoverde, arrebatou plateias de todos os cantos do país com shows que eram verdadeiras experiências de som, poesia e imagem. O Cordel do Fogo Encantado apareceu trazendo uma música de percussão expressiva e apresentações de tamanha força que provocavam até chuva na cidade (ou, pelo menos, era o que os fãs da banda acreditavam).

Em 11 anos de carreira, o Cordel gravou três discos - Cordel do Fogo Encantado (2001); O Palhaço do Circo sem Futuro (2003); e Transfiguração (2006) -, um DVD - MTV Apresenta (2005) -; e arregimentou uma legião de fãs em todo o Brasil. Mas, quando a primeira década dos anos 2000 estava em curso, Lirinha, vocalista da banda, decidiu "trilhar novos caminhos", algo que talvez já estivesse anunciado - coincidentemente, ou não -, nos versos da música que fechava o então último disco do Cordel, Transfiguração: "E o tempo faz estrada para se chegar ao fim, nossa vida é feita assim; vou por aqui, vou por ali, o infinito é tão longe".

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Porém, oito anos depois da dissolução do Cordel do Fogo Encantado, Lirinha, Clayton Barros, Rafa Almeida, Nego Henrique e Emerson Calado resolveram juntar-se novamente, desta vez para fazer uma Viagem ao Coração do Sol (nome que batiza o atual trabalho da banda). Como diz a primeira música do álbum, "o mundo agora é esse", e neste novo mundo, temos um Cordel mais melódico; atento às novas necessidades de seu público - eles disponibilizaram todos os discos nos serviços de streaming e lançaram um vídeo em 360º de sua música de trabalho -; e com pegada mais pop, produzidos por Fernando Catatau, da Cidadão Instigado. Mas, apesar de renovado, o Cordel não se desfez de suas origens, e continua trazendo à cena temas muito seus, como o sertão, a natureza e as tradições indígenas. O LeiaJá escolheu 12 músicas significativas da carreira do Cordel do Fogo Encantado para, através delas, contar um pouco dessa trajetória.

1 - Chover (Ou invocação para um dia líquido)

Como bons filhos do Sertão, os músicos do Cordel sabem bem o que é esperar pela chuva. Chover promovia verdadeiras catarses na plateia dos shows da banda e, por acaso, ou não, sempre acabava chovendo de verdade. Os fãs acreditavam tratar-se de um fenômeno metafísico promovido pela música do grupo.

2 - Os oim do meu amor

Com a linguagem simples de quem vem do interior, essa música é uma verdadeira declaração de amor. O 'poeta' canta saudoso pelo olhar da amada.

 

3 - Pedrinha

Os tambores cantam muito alto e forte nesta música que Lirinha costumava apresentar como "sagrada; uma celebração dos poderes pequenos e dos poderes grandiosos". Costumava causar um efeito de fato poderoso na plateia.

 

4 - Ai se sesse

Aqui não temos uma música, mas uma poesia, do poeta Zé da Luz. Os versos acabavam ganhando melodia mesmo quando o coro das vozes dos fãs decidiam acompanhar a declamação de Lirinha, nos shows.

 

5 - A Matadeira (Ou no balanço da justiça)

Mais uma música extremamente forte, em que o violão de Clayton Barros canta imponente e os tambores simulam trovões. Em alguns shows, o Cordel dividiu esta canção com convidados, a exemplo de Canibal, vocalista da banda pernambucana de hardcore, devotos.

 

6 - Na Veia

Também com forte presença do violão de Barros, essa era outra canção que arrebatava plateias. A música fala de saudade, temática que permeia quase todo o segundo disco da banda, O Palhaço do Circo sem Futuro.

 

7 - O Palhaço do Circo sem Futuro

A música que deu nome ao segundo álbum do grupo era muito esperada nos shows. Precedida por uma poesia que contava a história de um filho que tinha vergonha do pai, que era palhaço do Circo sem Futuro. A declamação vinha acompanhada de uma performance, em que Lirinha pintava o rosto de maneira 'desarrumada'.

 

8 - Tempestade (ou a dança dos trovões)

Mais uma que cantava as agruras de esperar pela chuva no sertão. Quando os versos cantavam para a "dona do trovão", o público costumava acompanhar a plenos pulmões: "é de relampiê, é de relampiá".

 

9 - Louco de Deus

Mais uma que trazia uma performance. Lirinha costumava cantar esta segurando fogo, aceso em um pequeno candeeiro.

 

10 - Dos três mal-amados palavras de Joaquim

Outra poesia que virava música ao ser acompanhada pelo coro da plateia. Escrita por João Cabral de Melo Neto, a poesia razia ao palco o Lirinha declamador e garantia um momento de bastante beleza nos shows.

 

11 - Preta

Esta canção chegou, em 2006, acompanhada de um clipe de visual fluído e de cores que se transformavam em pingos de chuva. Dirigido por Bruno Mazzili, o clipe agradou em cheio aos fãs do Cordel.

 

12 - Morte e Vida Stanley

Com forte apelo, a música contava a história de Stanley, mais um filho da Pedra do Gavião, no Sertão do Pajeú; "mais um homem pra trabalhar na cidade sem sol", revisitando a vida de tantos nordestinos que deixaram sua terra para ganhar a existência no Sul/Sudeste.


 

13 - Liberdade A Filha do Vento

Com sonoridade bem mais harmônica e melódica, a música de trabalho da volta do Cordel canta a busca do grupo pela liberdade. E, apesar de alguns fãs antigos terem reclamado da suavização da percussão neste momento, outros elementos presentes parecem ser suficientes para garantir a boa qualidade do trabalho da banda, como a poesia e a qualidade de seus músicos.

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Desde anunciada sua volta aos palcos, no início de 2018, a banda Cordel do Fogo Encantado vem matando a saudade do público aos poucos. Primeiro, lançando o single Liberdade, a filha do vento; depois, o novo disco, Viagem ao Coração do Sol; e, nesta sexta (13), o clipe da música que anunciou o retorno do grupo pernambucano. O vídeo está disponível no YouTube.

O clipe de Liberdade, a filha do vento, foi gravado em 360º, o que possibilita o espectador ter diferentes visões do trabalho. Em um palco, os músicos do Cordel tocam seus instrumentos enquanto bailarinas dançam suspensas no ar. A direção do clipe ficou sob responsabilidade de Marcela Nunes e Felipe Barros. 

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O Cordel do Fogo Encantado passou oito anos parado deixando uma legião de fãs órfãos. Em 2018, o grupo formado por Lirinha, Clayton Barros, Emerson Calado, Nego Henrique e Rafa Almeida, retomaram os trabalhos e já marcaram uma turnê pelo Brasil para reencontrar seu público. Os primeiros shows estão marcados para Salvador (21/04), Rio de Janeiro (28/04) e Recife (12/05).

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A banda Cordel do Fogo Encantado lançou, na última sexta-feira (6), o disco 'Viagem ao Coração do Sol', que está disponível nas plataformas de streaming. O álbum marca a reunião do grupo, formado por Lirinha, Clayton Barros, Emerson Calado, Nego Henrique e Rafael Almeida, após um hiato de oito anos. Composto por 13 faixas, o disco versa sobre os três pilares da banda, como ressaltou o violonista Clayton Barros, em entrevista exclusiva ao LeiaJá, "poesia, teatro e música"; e reflete o momento de celebração do retorno ao projeto.

Em meio a especulações e questionamentos dos fãs, os músicos mantiveram sigilo sobre a volta e o início das gravações em estúdio. Questionado sobre o retorno da banda, Clayton foi categórico: “A decisão de voltar foi tão natural quanto a pausa, que foi um respiro. Não houve mágoa ou coisa do tipo. Nesse tempo, cada um se dedicou a novas experiências e permitiu que cada um percorresse seu caminho”, explicou o músico.

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Em janeiro de 2017, o Cordel iniciou as gravações de 'Viagem ao Coração do Sol', que conta com direção musical de Fernando Catatau, da banda Cidadão Instigado, e as canções são composições feitas antes da pausa, que receberam novas melodias e movimentos rítmicos. “Em janeiro do ano passado, entramos no estúdio e ficamos nos olhando. Há princípio, a sensação era de que não sabíamos mais tocar as músicas como antes, mas tudo foi fluindo, porque a chama do Cordel nunca se apagou”, disse o vocalista.

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Clayton Barros fez questão de ressaltar que, como nos trabalhos anteriores, o novo disco é marcado por experimentalismos e permitiu que o grupo saísse da zona de conforto. Ele garante que 'Viagem ao Coração do Sol' retoma ao ponto exato de oito anos atrás. “A verdade é que nunca me senti um ex-cordel e essa nomenclatura me criava uma mágoa. Mas, esse disco dá continuidade a aquilo que já fazíamos. As pessoas falam do tempo que a gente ficou separado, mas o contato continuou. Tudo que fizemos foi transformado e estamos celebrando agora", afirmou.

A partir do dia 21 de abril, o Cordel do Fogo Encantado sai em turnê pelo Brasil. A primeira cidade a receber o grupo será Salvador. No Recife, o encontro com os fãs acontece no dia 12 de maio, às 21h, no Clube Português. O valor dos ingressos varia entre R$ 40 e R$ 80.

Após um hiato de oito anos, a banda Cordel do Fogo Encantado traz para a capital pernambucana a nova turnê 'Viagem ao Coração do Sol'. O show será no Clube Português, Zona Norte do Recife, a partir das 21h30, no dia 12 de maio.

Para a apresentação no Recife, o grupo mostrará músicas do novo álbum, que será lançado na próxima sexta-feira (6), 'e canções dos discos Cordel do Fogo Encantado (2001), O Palhaço do Circo Sem Futuro (2002) e Transfiguração (2006).

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Os ingressos já estão à venda nas lojas Redley Shopping Recife, Avesso, Passadisco e Dico de Ouro e também pela internet As entradas, primeiro lote, custam entre R$ 40 (meia) e R$ 90 (Camarote Open bar).

Serviço

Cordel do Fogo Encantado

Sábado (12)| 21h30

Clube Português (Av. Conselheiro Rosa e Silva, 172 - Graças, Recife)

R$ 40 (meia) R$ 50 (social) R$ 80 (inteira) R$ 90 (camarote open bar)

Após retomar os trabalhos, parados há cerca de 10 anos, a banda pernambucana Cordel do Fogo Encantado se prepara para a Viagem ao Coração do Sol. Este é o nome da turnê que percorrerá o país levando o grupo para reencontrar os antigos fãs e conhecer um novo público. O Recife recebe o show do Cordel no dia 12 de maio, no Clube Português.

A banda de Lirinha, Clayton Barros, Emerson Calado, nego Henrique e Rafa Almeida, anunciou seu retorno no início do mês de março já com o lançamento de um single, Liberdade, a filha do vento. Em seguida, foi divulgada  data em que o Cordel lança um novo álbum, dia 6 de abril. O disco é homônimo à turnê e entra para a discografia do grupo como quarto trabalho de sua carreira. 

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No show do Clube Português, o público poderá ouvir as novidades e relembrar alguns clássicos dos discos anteriores, Cordel do Fogo Encantado (2001), O Palhaço do Circo sem Futuro (2002) e Transfiguração (2006). Os ingressos já estão a venda pela plataforma Sympla. 

Serviço

Cordel do Fogo Encantado 

12 de maio | 21h

Clube Português (Av. Conselheiro Rosa e Silva, 172 - Graças)

R$ 80, R$ 40 e R$ 80 (social)

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Após um hiato de oito anos, a banda Cordel do Fogo Encantado lançou, nesta sexta-feira (9), o primeiro single 'Liberdade, A Filha do Vento', que disponível nas plataformas de streaming. A faixa faz parte do novo álbum 'Viagem ao Coração do Sol', que será lançado no dia 6 de abril.

A canção conta a história da 'filha do vento', conhecida como 'Liberdade', através de cinco figuras fictícias, que remetem à história do Fogo Encantado. "Essa música nasceu com os primeiros contatos para o retorno da banda e traduz o sentimento do nosso novo disco", explica Lirinha. O álbum foi produzido por Fernando Catatau, do grupo cearense Cidadão Instigado, que também participa da faixa.

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Dia 6 de abril, é nesta data que o Cordel do Fogo Encantado lança o disco Viagem ao Coração do Sol. Este trabalho coroa a reunião da banda que estava seaprada há oito anos. Nesta quarta (28), foi divulgada a capa do álbum, para matar um pouco da curiosidade dos fãs. 

O quarto álbum do grupo pernambucano, teve produção de Fernando Catatu e traz algumas canções que ficaram guardadas e outras compostas no último ano. Gravado em São Paulo e Fortaleza, o disco promete uma continuidade no processo criativo do Cordel. 

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Formado por Lirinha (voz e pandeiro), Clayton Barros (violão e voz), Emerson Calado (percussão e voz), Nego Henrique (percussão e voz) e Rafa Almeida (percussão e voz), em 1999, no município de Arcovede, interior de Pernambuco, o Cordel do Fogo Encantado tornou-se uma das bandas de maior destaque da cena musical brasileira. Em 2010, o grupo se desmanchou e seus integrantes seguiram com suas carreiras solo. Em 2017, os músicos decidiram retomar o projeto e, agora, se preparam para o lançamento do novo disco e alguns futuros shows. 

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O festival SXSW (South by Southwest), realizado no Texas, EUA, anunciou nesta quarta-feira (10) a banda Cordel do Fogo Encantado como parte do seu line up, animando os fãs com a notícia de uma suposta reunião dos músicos. No entanto, algumas horas depois, a publicação que havia sido feita no site oficial do evento foi apagada e o grupo não consta mais na lista dos artistas que farão parte do festival.

O Cordel do Fogo Encantado foi formado em Arcoverde, e juntos lançaram três álbuns de estúdio: ‘Cordel do Fogo Encantado’ (2001), ‘O Palhaço do Circo Sem Futuro’ (2002) e ‘Transfiguração’ (2006), além do DVD ‘MTV Apresenta’ (2005). Há oito anos, porém, o grupo formado pelo vocalista José Paes Lira, o Lirinha, e pelos músicos Clayton Barros, Emerson Calado, Rafa Almeida e Nego Henrique, pôs um fim a formação. Desde então, uma possível reunião da banda chegou a ser especulada algumas vezes, principalmente no ano passado, quando um retorno parecia estar prestes a acontecer. 

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O músico Clayton Barros, com longa carreira, iniciada com o grande sucesso do grupo Cordel do Fogo Encantado e que hoje segue em carreira solo, esteve nesta sexta (3) na redação do LeiaJa.com para uma conversa transmitida ao vivo pelo Facebook. Munido do seu inseparável violão, Clayton falou sobre o atual momento da sua carreira, a gravaçao do novo disco em andamento, seu primeiro solo, e sobre sua apresentação marcada para este sábado (4) no Guaiamum Treloso Rural.

O cantor também falou sobre seu novo projeto, o 'Violeiro elétrico', para o qual criou um traje especial. Um gibão com equipamento de som, caixas, amplificadores e até uma mesa de som - que pesa mais de 30 quilos - é a vestimenta que o tranforma no Violeiro, fazendo com que possa tocar em qualquer lugar. Confira no vídeo a entrevista exclusiva com Clayton Barros:

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Popularizar o erudito e eruditizar o popular é um dos mantras que o pernambucano Maestro Forró não cansa de repetir e faz questão de incorporar em todos os seus projetos à frente da Orquestra Popular da Bomba do Hemetério (OPBH). Pensando nisso, o Maestro Forró e a OPBH farão o show neste sábado (21), às 19h30, no Teatro de Santa Isabel, para a gravação do DVD do mais novo CD da OPBH, o #CabeçaNoMundo.

O concerto, que contará com participações de Lirinha, ex-integrante do Cordel do Fogo Encantado, Fred 04, vocalista da Mundo Livre S/A, e do bandolinista e professor Marco César, terá uma junção de dança, música e teatro. 

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O lançamento do DVD está previsto para o início de 2014 e será o segundo da OPBH que, em (2008), gravou o contagiante Jorrando Cultura Ao Vivo nas versões DVD/Blu-ray. 

A Orquestra Popular da Bomba do Hemetério foi idealizada e formada pelo músico, compositor e arranjador Francisco Amâncio da Silva, o Maestro Forró, que comanda uma equipe de 26 integrantes reunidos pelo desejo de fazer música da própria comunidade, na Zona Norte do Recife. 

O show será gratuito e a distribuição dos ingressos começarão às 18h30 na bilheteria do teatro. 

Serviço

Gravação do DVD #CabeçaNoMundo

Sábado (21) l 19h30

Teatro de Santa Isabel (Praça da República)

Gratuito

 

As atividades do Festival Pernambuco Nação Cultural aportam no Sertão de Moxotó. Arcoverde, um dos principais polos musicais da região e importante cidade no circuito cultural de Pernambuco, será o palco principal da festa.

Nos quatro dias de evento, o município recebe a programação artística movimentada por grupos tradicionais e contemporâneos, reflexo da efervescência cultural da área. Os shows acontecem entre os dias 9 e 14 de abril e, além de Arcoverde, o município de Sertânia também sedia shows.

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A peculiaridade desta edição em Moxotó é o retorno de três arcoverdenses que ganharam o Brasil integrando a banda Cordel do Fogo Encantado e, hoje, voltam trazendo suas carreiras solo em experiências distintas, coincidentemente na mesma época.

Lirinha, Emerson Calado e Clayton Barros apresentam seus trabalhos individualmente. O primeiro, que lançou Lira - álbum aclamado pelo público, muitos deles fãs desde “Cordel” – e os dois últimos trazem os projetos “Nume” e “Os Sertões”, respectivamente.

Coreto – (Praça da Bandeira – Centro) Arcoverde

Sexta-feira, 13/04

18h - Sergio Mutreta e Larissa

19h - Roda Quarto

20h - Clayton Barros

Palco Nação Cultural – Arcoverde

Sábado, 14/04

17h - Maracatu Batuque do Sertão

18h - Nume

19h - Cacau Arcoverde e Treminhão

21h - Bande Dissinée

22h - Tibério Azul

23h - Lirinha

0h30 - Original Olinda Style

2h - Dj Patrick Tor4



Destaques também para a Mundo Livre S/A, Original Olinda Style, Dj Patrick Tor4 e Samba de Coco Raízes de Arcoverde. A programação, na íntegra, pode ser conferida na página da Fundarpe.

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