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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) elaborou ofício concluindo que não há indícios de que frascos da vacina CoronaVac estejam sendo fabricados com volume menor de doses. Uma investigação foi realizada pela Anvisa após queixas de que as vacinas produzida pelo Instituto Butantan estavam sendo entregues em frascos contendo quantidades menores que as dez doses previstas.

Avaliação sobre a aspiração da vacina CoronaVac realizada pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems-SP) apontou que 44,4% dos frascos analisados renderam menos que as dez doses. A experiência contou com participação de profissionais de nove municípios.

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No ofício, a Anvisa relata que, para o caso específico da CoronaVac, que tem um volume declarado de 5 mL, deve haver 0,5 mL de excesso em cada frasco. Diante disso e com a justificativa de aumentar o rendimento do processo produtivo em até 8%, no início de março, o Butantan fez uma redução no volume de enchimento do frasco de 6,2 mL para 5,7 mL, com uma tolerância de 0,2 mL, representando uma faixa de 5,5 a 5,9 mL.

“Os lotes fabricados a partir desta data apresentam-se visualmente com volume inferior aos lotes fabricados anteriormente. Tal alteração foi prontamente notada pelos profissionais de saúde, que observaram a redução visual no volume do frasco. Contudo, tal redução não necessariamente representa um desvio no produto”, disse a Anvisa no documento.

A Anvisa realizou uma inspeção no Butantan, em abril, e concluiu que os resultados estavam dentro das especificações. “Com base no resultado da inspeção investigava concluiu-se que falhas no processo de envase não parecem ser a causa do volume inferior reportado nas queixas técnicas”, concluiu a Anvisa.

Resposta do Butantan

O Instituto Butantan informou, em nota, que a inspeção da Vigilância Sanitária Municipal de São Paulo, com apoio remoto do Centro de Vigilância Sanitária (CVS) do Estado e da Anvisa realizada em 20 de abril não encontrou nenhuma inadequação na linha de envase da CoronaVac, confirmando as boas práticas de fabricação.

Segundo explicou o instituto, cada frasco da vacina contra o novo coronavírus contém nominalmente 10 doses de 0,5 ml cada, totalizando 5 ml, e adicionalmente ainda é envasado conteúdo extra, chegando a 5,7 ml por ampola. Esse volume, aprovado pela Anvisa, é suficiente para a extração das dez doses.

“Todas as notificações recebidas pelo instituto até o momento relatando suposto rendimento menor das ampolas foram devidamente investigadas, e identificou-se, em todos os casos, prática incorreta na extração das doses nos serviços de vacinação. Portanto, não se trata de falha nos processos de produção ou liberação dos lotes pelo Butantan”, diz a nota do instituto.

No ofício feito pela Anvisa, consta que o Butantan se pronunciou sugerindo que a causa do volume inferior seria um somatório de fatores, como a utilização de seringas com volume acima de 1 mL e técnica de aplicação inadequada. Com isso, a empresa protocolou junto à Anvisa alteração no texto de bula, incluindo a indicação da utilização de seringas de 1 mL para a aplicação da vacina e um QR code com tutoriais para profissionais de saúde.

O ofício acrescenta que “corrobora para a validade dessa hipótese o fato de que também há notificações de volume faltante referentes às vacinas Fiocruz/Covishield/AstraZeneca”.

“Diante dos fatos apresentados, conclui-se que não há indícios que corroborem para a hipótese de que o IB [Instituto Butantan] esteja fabricando a vacina CoronaVac com volume inferior ao preconizado. Portanto tal hipótese foi descartada e as investigações referentes ao produto foram concluídas”, finaliza a Anvisa no ofício.

 

O Governo do Ceará recebeu neste sábado (15) uma remessa de 25.020 doses da CoronaVac/Butantan. Elas foram enviadas pelo Ministério da Saúde (MS), que cumpria o decreto da Justiça Federal, emitido na última quarta-feira (12), referente ao direito do Estado em receber os imunizantes voltados para a população que já havia tomado a primeira dose há mais de 28 dias.

O governador Camilo Santana publicou nas redes sociais o momento da chegada do lote. “Importante conquista para nosso estado. Recebemos há pouco as 25.020 doses de CoronaVac que ganhamos na Justiça Federal, em ação movida pelo Governo do Ceará, em parceria com MPE, MPF, MPT, Defensoria Pública do Estado (DPE) e da União (DPU). As vacinas serão utilizadas para concluir a aplicação em atraso da segunda dose dos cearenses. Não temos medido esforços para garantir que nossa população seja vacinada o mais rápido possível”, escreveu.

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A articulação do Governo do Ceará em requisitar os imunizantes do MS foi justificada pela falha na comunicação da própria pasta com os estados. A princípio, as unidades federativas haviam sido orientadas em utilizar todas as doses recebidas como primeira aplicação, sem deixar estoque. Depois o comunicado mudou, indicando que deveria haver um estoque de 50% para a aplicação da segunda dose.

“Percebe-se, assim, que o órgão federal, que deveria liderar e organizar o plano de imunização, contribuiu de forma decisiva para o desabastecimento de vacina ao recomendar o uso de todas as doses para a primeira imunização, mesmo tendo sido alertado pelos estados sobre a necessidade de checagem semanal de doses e direcionamento das vacinas para D2”, lê-se na ação civil pública.

Até a última quinta-feira (13), o Ceará já registrou a aplicação de 2.331.844 doses, somando a primeira e a segunda. A informação é da Secretaria de Saúde do Estado.

O Instituto Butantan finalizou nesta sexta-feira (14) as entregas do primeiro contrato para fornecimento de vacinas contra o novo coronavírus ao Programa Nacional de Imunizções (PNI). Foi disponibilizado o total de 1,1 milhão de doses, somando 47,2 milhões de doses da vacina CoronaVac, elaborada em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

O contrato previa o fornecimento de 46 milhões de doses da vacina. Assim, o lote de hoje também é o início do cumprimento do segundo contrato para a disponibilização de 54 milhões de doses até o final de agosto.

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O Butantan informou que vai paralisar a produção até a chegada de um novo lote com 10 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA), matéria-prima da vacina. Segundo o governo de São Paulo, o carregamento ainda não foi liberado pelo governo chinês para ser embarcado ao Brasil. "Esses 10 mil litros correspondem a aproximadamente 18 milhões de doses da vacina, absolutamente necessários para manter a frequência do sistema vacinal, acelerar e atender os que precisam da segunda dose”, disse o governador João Doria.

Ele atribuiu o atraso na liberação do envio do material a um “entrave diplomático” causado por declarações "desastrosas” de autoridades do governo brasileiro em relação à China e à própria vacina.

A entrega de insumos já sofreu outros atrasos semelhantes. Segundo o diretor do Butantan, Dimas Covas, a finalização do primeiro contrato de fornecimento ao PNI teve um atraso de 12 dias.

Atrasos no cronograma

Com a atual demora na entrega de matéria-prima, a estimativa de Covas é que só sejam disponibilizadas cinco milhões de doses de vacina em maio, quando a previsão inicial era de 12 milhões de doses.

O governo de São Paulo avalia que as doses disponíveis no momento são capazes de atender todos os grupos convocados para receber a imunização. No entanto, Covas lembrou que alguns municípios, seguindo recomendação do Ministério da Saúde, usaram todas as doses de CoronaVac para a primeira etapa da imunização e podem ter dificuldades para aplicar a segunda dose. Problema que, de acordo com o presidente do Butantan, não acontece no estado de São Paulo.

Itamaraty

Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado, no último dia 6, o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, disse que a relação com a China está entre as prioridades do governo brasileiro. "Queremos um relacionamento econômico e comercial maior e mais diversificado com a China", afirmou na ocasião.

Embaixada da China

Em publicação nas redes sociais, a embaixada chinesa no Brasil destacou a cooperação com países em desenvolvimento para o acesso a vacinas e insumos. "A China é o maior fornecedor de vacinas para países em desenvolvimento, oferecendo assistências vacinais a mais de 80 nações em desenvolvimento e exportando o imunizante a uns 50 países. A China continua a honrar seu compromisso de tornar suas vacinas um bem público global", diz a publicação.

 

Uma nova remessa da Coronavac, com 42,4 mil vacinas contra o novo coronavírus, chegou a Pernambuco na manhã desta sexta-feira (14) em um voo da Azul Linhas Aéreas. O novo quantitativo ficará armazenado no Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) e será destinado aos municípios que oficializarem a necessidade de segundas doses.

"Vamos reservar essa nova remessa para assegurar que os pernambucanos recebam a segunda dose. Apesar de estarmos progredindo na vacinação no Estado, ainda há instabilidade por parte do governo federal na distribuição dos imunizantes. Por isso, temos buscado eficientizar ao máximo as doses que recebemos”, afirmou o governador Paulo Câmara.

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De acordo com a superintendente de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), Ana Catarina de Melo, o quantitativo de vacinas recebido na noite desta quinta-feira (13) já está sendo distribuído às Gerências Regionais de Saúde, fechando as pautas oficiais das segundas doses. E com a remessa de hoje, o Estado garante uma reserva técnica.

"Contudo, caso alguma cidade tenha utilizado mais vacinas como primeira dose, é preciso oficializar a informação, que será analisada pelo PNI-PE e pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde. Com essas informações, faremos a divisão entre os municípios, de forma a não prejudicar a população, que precisa finalizar o esquema vacinal para ficar protegida contra a Covid-19", explicou a superintendente.

Com as doses que chegaram na manhã desta sexta, Pernambuco totaliza 3.451.830 vacinas contra a Covid-19 recebidas, sendo 1.959.160 da Coronavac/Butantan, 1.428.320 da Astrazeneca/Fiocruz e 64.350 da Pfizer/BioNTech.

Com informações da assessoria.

O governo do Estado de São Paulo entregou nesta sexta-feira (14) novo lote de 1,1 milhão de doses da Coronavac para o Ministério da Saúde, totalizando a entrega de 47,212 milhões de doses da vacina disponibilizadas à pasta. Como havia informado o governador João Doria (PSDB), com esta entrega, o governo do Estado de São Paulo zera o estoque de insumos disponíveis no Instituto, e suspende completamente a produção da vacina contra a por falta de matéria-prima.

Doria voltou a ressaltar que o atraso no recebimento dos insumos é devido a "entraves diplomáticos" causado pelas declarações "desastrosas" feitas pelo governo federal contra a China. Segundo o governador, os 10 mil litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) que o País espera receber do governo chinês seriam suficientes para produção de mais 18 milhões de doses da Coronavac.

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De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, com a suspensão da produção de vacinas, a programação de entregas dos imunizantes ao Ministério da Saúde sofrerá um atraso em maio, que poderá ser recuperado em junho, a depender da liberação dos insumos.

Covas também afirmou que conversou com autoridades chinesas que declararam que ainda não houve a liberação do IFA, mas, que com a notícia de que Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) receberá um novo lote da matéria-prima no dia 22 de maio, ele espera receber uma boa notícia com relação ao tema nos próximos dias.

Apelo

Doria também fez um apelo às autoridades chinesas para a liberação do IFA, afirmando que "os brasileiros não pensam como o presidente da república do Brasil". A fala foi reforçada pela coordenadora geral do Programa Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula, que disse ser necessário que o governo brasileiro "de fato, tome uma atitude" para destravar a liberação dos insumos.

Após a polêmica em torno do atraso da segunda dose contra a Covid-19 em Pernambuco, um novo lote de vacinas com 86.600 da Coronavac e 140.250 da AstraZeneca chegou ao Recife na noite dessa quinta (13). Os imunizantes serão distribuídos entre municípios e vão garantir a conclusão do ciclo vacinal de idosos entre 65 e 69 anos, informa a Secretaria Estadual de Saúde (SES). 

A pasta aponta que do total de 226.850 vacinas, apenas 71 mil doses da Coronavac serão repassadas às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) e o resto da remessa permanecerá armazenada pelo o Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) para possíveis ajustes, de acordo com as necessidades indicadas por prefeitos.

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“Com essa nova remessa pretendemos resolver a questão da aplicação das segundas doses, possibilitando que os municípios criem estratégias para resgatar a população que precisa finalizar os seus esquemas vacinais”, afirmou o governador Paulo Câmara.

Ao todo, Pernambuco já recebeu do Ministério da Saúde 3.409.430 vacinas contra a Covid-19, sendo 1.916.760 da Coronavac/Butantan, 1.428.320 da Astrazeneca/Fiocruz e 64.350 da Pfizer/BioNTech, calcula a SES.

Um estudo realizado na Indonésia, apresentado na quarta-feira, 12, mostrou eficácia inédita de 98% na prevenção de mortes após imunização com a Coronavac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac. A pesquisa também mostrou que a vacina teve efetividade de 96% na prevenção de hospitalizações e 94% contra infecções sintomáticas da doença. No Brasil, o imunizante é produzido pelo Instituto Butantan.

Essa é a taxa mais alta já identificada em estudos com a Coronavac. As descobertas do estudo, patrocinado pelo Ministério da Saúde da Indonésia, foram baseadas em dados de pelo menos 120 mil trabalhadores da saúde acompanhados na capital Jacarta. Eles receberam a vacina entre janeiro e março deste ano com intervalo de 21 a 28 dias entre a primeira e a segunda dose.

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Uma versão anterior e menor do estudo, envolvendo cerca de 25.000 pessoas, já tinha revelado os mesmos dados de efetividade para hospitalização e infecção. A proteção contra a morte foi de 100% no grupo menor, segundo informou o ministro da saúde da Indonésia, Budi Gunadi Sadikin, em uma entrevista na terça-feira, 11.

Informações da Associação Médica Indonésia mostraram, em paralelo, que o número de baixas entre médicos por covid-19 caiu significativamente desde que a vacinação na Indonésia começou este ano. Em janeiro, 64 médicos morreram por complicações da doença, a maior taxa desde o início da pandemia. O número, no entanto, caiu pela metade em fevereiro e para oito em abril.

Nos testes clínicos de fase 3 da vacina na Indonésia, a eficácia primária - proteção da vacina contra a doença em qualquer intensidade - foi de 65,3%, enquanto os estudos na Turquia indicavam 91,25%. No Brasil, os primeiros resultados, divulgados em janeiro, apontavam 50,38% de imunização inicial e 78% em casos moderados da covid-19. Em abril, um artigo preliminar, liderado pelo Butantan e submetido à revista científica The Lancet, já demonstrava elevação da eficácia do imunizante.

A Coronavac utiliza o vírus inativo SARS-CoV-2 e deve ser administrada em duas doses, podendo ser mantida em geladeiras normais a temperaturas entre 2 e 8 graus. No Brasil, o esquema de imunização é feito com intervalo de 14 dias entre a primeira dose e a dose de reforço. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

O Instituto Butantan informou que vai suspender completamente a produção da CoronaVac, vacina contra a Covid-19, a partir desta sexta-feira (13), por falta de matéria-prima. O imunizante é produzido com insumo do laboratório chinês Sinovac, que já possui um lote com 10 mil litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), necessário para a retomada da produção no Brasil, pronto para envio, mas aguarda liberação do governo da China. Com esse volume, é possível produzir 18 milhões de doses da vacina brasileira, diz o Instituto.

A entrega da remessa estava prevista para esta quinta-feira (12), mas foi adiada, sem previsão de envio. Segundo o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ainda na quinta-feira houve uma reunião com representantes do governo chinês para solicitar a aceleração no envio.

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Em abril, o Instituto já havia suspendido o envase do imunizante na fábrica do Brasil, mas os setores de rotulagem e controle de qualidade ainda funcionavam para entregar as doses para o Ministério da Saúde. Nesta sexta-feira (14), serão entregues mais de 1,1 milhão de doses da CoronaVac para o governo federal, estimado último lote, já que não há mais material para processamento de nenhuma etapa de produção.

O Butantan esclarece que, por parte da biofarmacêutica Sinovac, não há qualquer entrave relativo à disponibilização do IFA, sendo a liberação do envio totalmente orquestrada pela China. A produção será retomada de imediato, assim que os ingredientes chegarem ao Brasil.

Quem já tinha marcado a segunda dose da Coronavac no Recife para esta quinta-feira (13) vai precisar esperar a aplicação para a segunda (17). A decisão da Prefeitura foi tomada pelo atraso na entrega do imunizante pelo Ministério da Saúde.

A gestão informa que o reagendamento será feito automaticamente no aplicativo Conecta Recife, sem a necessidade de ir aos pontos de aplicação. Um comunicado será enviado por e-mail, mensagem de texto e WhatsApp. O horário e local marcados serão mantidos.

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Com o adiamento, 3.650 mil pessoas que já receberam a primeira dose do imunizante desenvolvido pela Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, terão atraso no ciclo vacinal. A expectativa é que as doses cheguem ainda nesta quinta (13).

A vacinação segue normal para os demais públicos agendados, destaca a Prefeitura.

O Ministério da Saúde envia aos estados a partir desta quinta-feira (13) um novo lote com 5,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Nesse estoque, estão doses da Oxford/AstraZeneca e da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

A nova remessa é destinada à segunda dose para trabalhadores da área de saúde e para as faixas etárias de 65 a 69 anos e de 85 a 89 anos, além de povos indígenas, ribeirinhos e comunidades quilombolas e pessoas com deficiência permanente.

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A orientação do Ministério da Saúde é que as pessoas tomem a segunda dose, mesmo que tenha sido ultrapassado o tempo indicado para ela. A recomendação foi dada em razão da falta de doses para a segunda aplicação pela falta de matérias-primas, especialmente no caso da CoronaVac, cuja produção foi retardada pelo atraso no envio do ingredientes farmacêuticos ativos (IFA) da China para a fabricação do imunizante.

As doses dessa remessa também são para gestantes e puérperas. Ontem (11), porém, o Ministério da Saúde emitiu novas recomendações para este público após a morte de uma gestante no Rio de Janeiro  depois da aplicação de dose da Oxford/AstraZeneca. Devem ser vacinadas apenas as mulheres deste segmento com comorbidades e com as vacinas CoronaVac e Pfizer.

De acordo com o comitê de especialistas do Programa Nacional de Imunizações (PNI), ainda não foi constatada a relação de causalidade entre a vacina e a morte da mulher. O caso está sendo investigado. A suspensão da aplicação da dose do imunizante Oxford/AstraZeneca foi adotada por cautela.

 

O Ministério da Saúde receberá entre esta segunda-feira (10) e sexta-feira (14) 8,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Segundo o secretário executivo do ministério, Rodrigo Cruz, a pasta vai receber  4,1 milhões de doses da vacina Coronavac, 3,5 milhões da AstraZeneca e 629 mil da vacina Pfizer .

Segundo Cruz, parte das vacinas da Coronavac “podem ser usadas como segunda dose para completar o esquema vacinal de todos os brasileiros”.

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Nesta segunda-feira, o ministério iniciou a distribuição de um lote de 1,12 milhão de doses da vacina da Pfizer. As doses são destinadas para a primeira aplicação em pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente e distribuídas todos os estados e o Distrito Federal receberão o imunizante de forma proporcional e igualitária. De acordo com a pasta, a logística de distribuição das vacinas da Pfizer foi montada levando em conta as condições de armazenamento do imunizante, que exige temperaturas de armazenamento muito baixas.

Também hoje o Instituto Butantan entregou mais 2 milhões de doses da vacina Coronavac para o Programa Nacional de Imunizações. A previsão é que o Butatan libere mais 1 milhão de doses na quarta-feira (12), concluindo o primeiro contrato assinado com o Ministério da Saúde para fornecimento de 46 milhões de doses da vacina. O instituto tem um segundo contrato com o ministério para fornecer mais 54 milhões de doses da vacina até 30 de agosto.

Nesta terça-feira (11), o Ministério da Saúde vai anunciar, às 16h30, a  liberação de recursos para a Atenção Primária à Saúde no Enfrentamento da Covid-19. O evento terá a participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e está prevista a presença do presidente Jair Bolsonaro.

 

Durante o evento de início da vacinação para pessoas com Síndrome de Down na Zona Oeste da capital Paulista, o governador de São Paulo, João Dória, afirmou que há 10 mil litros de insumos da vacina Coronavac travados na China e culpou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por esse problema. 

Esses insumos seriam suficientes para a produção de 18 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. É muito necessário para o Brasil. É um problema diplomático, um problema que se dá pelas manifestações sucessivas erráticas e desnecessárias pelo governo federal, do presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e seus ministros", disse o governador.

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O tucano acentua que esses insumos estão parados nos refrigeradores do laboratório Sinovac Biotech, que desenvolve a vacina na China, esperando a autorização para envio para o Brasil.

Briga diplomática

No dia cinco de maio, em discurso no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar a China, insinuando que o país asiático teria se beneficiado economicamente da Covid-19. Ele chegou a afirmar que o novo coronavírus pode ter sido criado em laboratório.

"É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em um laboratório ou nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem que é uma guerra química bacteriológica e radiológica. Será que estamos enfrentando uma nova guerra? Qual país que mais cresceu seu PIB? Não vou dizer para vocês", afirmou.

O Instituto Butantan entregou nesta segunda-feira (10) mais 2 milhões de doses da vacina contra o coronavírus CoronaVac. Com este lote, o instituto totaliza 45,1 milhões de doses do imunizante desenvolvido em parceria com o laboratório chinês Sinovac disponibilizadas para o Programa Nacional de Imunizações.

A previsão é que o Butatan libere mais um milhão de doses na próxima quarta-feira (12), concluindo o primeiro contrato assinado com o Ministério da Saúde para fornecimento de 46 milhões de doses da vacina.

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A estimativa inicial era de que esse total fosse disponibilizado até o final de abril. No entanto, a produção da CoronaVac tem sofrido atrasos devido à demora além do previsto para envio de matérias-primas pela China.

O Butantan tem ainda um segundo contrato com o Ministério da Saúde para o fornecimento de 54 milhões de doses da vacina até 30 de agosto.

O estado de São Paulo já imunizou completamente, com as duas doses de vacina contra o coronavírus, 4,7 milhões de pessoas, mais de 10% da população.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, anunciou que o instituto irá entregar ao Ministério da Saúde, na próxima semana, mais três milhões de vacinas da Coronavac, sendo um lote de dois milhões de doses na segunda-feira (10) e um milhão de doses na quarta-feira (12).

Segundo Covas, até dia 14, também devem ser enviadas mais cinco milhões de doses do imunizante referentes ao IFA de três mil litros entregues pela Sinovac. Ainda, daqui 15 dias, devem ser autorizadas a liberação de mais duas milhões de doses. No entanto, após essa data, o diretor afirmou que não há mais matéria para a produção da vacina, e responsabilizou o governo Bolsonaro pela possível falta. "Então pode faltar? Pode faltar. E aí nós temos que debitar isso principalmente ao nosso governo federal que tem remado contra", declarou.

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Dimas Covas afirmou que, neste momento, há negociações com a China para embarque de matéria-prima correspondente de seis a oito mil litros do IFA, mas que há sinalização de redução desse volume para dois mil litros. A alteração também se deu na data inicial de liberação do insumo, de segunda-feira (10) para quinta-feira (13).

"Isso nos preocupa muito porque dependemos da chegada da matéria-prima o quanto antes para regularizarmos a entrega para o Ministério da Saúde. E todas essas idas e vindas do governo federal é claro que tem um impacto no ritmo de liberação", pontuou. Segundo ele, a entrega do imunizante está acontecendo, mas em uma quantidade menor do que poderia acontecer. "Tanto o Butantan quanto a Sinovac têm capacidade de processar maior número de vacinas, essa é a grande questão".

Na quarta-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro voltou a fazer ataques diretos à China citando uma teoria da conspiração de que o vírus da covid tenha sido criado em laboratório ou causado por ingestão de um animal. Bolsonaro chegou a classificar a pandemia como "guerra química".

Dimas classificou que a fala de Bolsonaro contém "inúmeras inverdades" que vão contra o relatório produzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que descarta a hipótese de o vírus ter sido fabricado em um laboratório chinês. "Todas as declarações nesse sentido têm repercussão", destaca Dimas Covas. "Nós já tivemos um grande problema no começo do ano e estamos enfrentando de novo o mesmo problema".

Na avaliação de Dimas Covas, apesar da troca do ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo por Carlos França, o governo continua sem alinhamento sobre a pandemia da covid-19. "Embora a embaixada da China no Brasil venha dizer que não há esse tipo de problema, a nossa sensação de quem está na ponta é que existe dificuldade", disse.

O governador, João Doria (PSDB), também reagiu às manifestações feitas contra China dizendo que as "sucessivas" declarações contra o país geram um "profundo mal-estar na chancelaria e na diplomacia chinesa". Segundo o governador paulista, "é inacreditável que diante de uma circunstância onde precisamos salvar vidas, proteger vidas, e termos mais vacinas, tenhamos alguém criticando a China, que é o grande fornecedor de insumos para a vacina".

A agência de medicamentos da União Europeia (EMA) iniciou nesta terça-feira (4) o procedimento de "revisão contínua" da vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.

Esse é o quarto imunizante sob análise da EMA neste momento, ao lado das fórmulas da americana Novavax, da alemã CureVac e da vacina russa Sputnik V. Além disso, a agência já autorizou o uso dos imunizantes da Biotech/Pfizer, Moderna, Oxford/AstraZeneca e Janssen.

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Normalmente, toda a documentação referente ao processo de aprovação de um medicamento é entregue à EMA de uma só vez. No entanto, no caso de uma "revisão contínua" ("rolling review", em inglês), a agência analisa os dados conforme eles vão sendo disponibilizados.

Após a EMA considerar que as informações já são suficientes, os fabricantes devem submeter um pedido formal de registro. A Coronavac é a vacina anti-Covid mais utilizada no Brasil devido a uma parceria da Sinovac com o Instituto Butantan, órgão ligado ao governo do estado de São Paulo.

A fórmula se baseia em uma versão inativada do coronavírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19, e tem eficácia de pouco mais de 50% contra casos sintomáticos da doença e de 100% contra contágios graves.

Os atrasos na entrega de vacinas, especialmente por parte da AstraZeneca, aumentaram a pressão para a UE buscar outros imunizantes no mercado, já que, até o momento, o bloco comprou apenas produtos de laboratórios de países ocidentais.

Além das quatro vacinas já em uso em seus Estados-membros, a União Europeia tem contratos com CureVac e Sanofi/GSK, cujos imunizantes ainda não estão disponíveis.

Da Ansa

Na manhã desta quinta-feira (29), chegaram ao aeroporto do Recife mais 214.450 doses das vacinas contra a Covid-19. São 4.200 imunizantes da Coronavac e 208.250 Astrazeneca. 

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) detalhou que as vacinas da Coronavac estão reservadas para a administração da segunda dose nos idosos que receberam a primeira dose, com a aplicação da mesma vacina.

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Já os imunizantes da Astrazeneca ajudarão no avanço da aplicação da primeira dose nos grupos prioritários. 

A SES garante que a  distribuição das vacinas para as 12 Gerências Regionais de Saúde do Estado (Geres) começará a ser feita na tarde desta quinta-feira e finalizada ainda hoje, deixando as doses à disposição das secretarias de saúde dos municípios.

Com esse novo lote de vacinas, Pernambuco soma 2.630.680 doses recebidas, sendo 1.774.960 da Coronavac/Butantan e 855.720 da Astrazeneca/Fiocruz.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), não poupou críticas à gestão da Saúde do governo Bolsonaro frente à informação de que o Ministério da Saúde encontrou um estoque adicional de 104 mil doses da CoronaVac, imunizante contra a Covid-19 co-produzido pelo Instituto Butantan e também o mais utilizado entre os brasileiros. As doses foram esquecidas em um Centro de Distribuição em Guarulhos, na Grande São Paulo. O tucano descreveu a notícia como “inacreditável” e “vergonhosa”.

“Inacreditável. 100 mil doses da Vacina do Butantan esquecidas pelo Ministério da Saúde em centro de distribuição em SP. O povo precisando de vacinas e o Governo Federal esquece vacinas em depósito. Vergonhoso”, escreveu o governador em uma rede social, nesta quinta-feira (29).

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Ainda na quarta-feira (28), quando a leva de vacinas foi encontrada, o Ministério da Saúde prestou esclarecimentos e informou que “não retém doses” de qualquer imunizante.

“Toda semana a pasta recebe imunizantes do Butantan e Fiocruz. Em seguida é realizada reunião com representantes da União, Estados e Municípios para definir a pauta de distribuição das vacinas, que no dia seguinte são encaminhadas às secretarias de saúde das Unidades Federativas”, informou o órgão.

A distribuição das vacinas para os estados começa nesta quinta-feira (29) junto com doses dos imunizantes AstraZeneca/Oxford. A previsão é de que 5,2 milhões de doses sejam distribuídas. De acordo com a programação inicial, as 100 mil doses serão encaminhadas proporcionalmente às unidades federativas, da mesma forma que faz o Ministério com as remessas desde o início do ano.

Após atraso na entrega do novo lote da Coronavac prejudicar a aplicação da 2ª dose da vacina em diferentes cidades brasileiras, o Ministério da Saúde anunciou, nessa quarta-feira (28), que 104,8 mil doses do imunizante do Instituto Butantan serão distribuídas a partir de quinta-feira (29).

A Coronavac deve ser administrada com o intervalo de até 28 dias entre as duas doses, mas idosos de ao menos oito Estados já ultrapassaram esse prazo sem que a segunda dose fosse ofertada. De acordo com o Ministério da Saúde, as doses são destinadas para a vacinação justamente de idosos entre 60 e 64 anos, forças de segurança e salvamento e Forças Armadas que atuam na linha de frente da pandemia. Ainda, estão sendo enviadas vacinas adicionais para imunização de trabalhadores da saúde de Santa Catarina.

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Além do imunizante do Butantan, o governo federal informou que também serão distribuídos 5,1 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Todos os estados e o Distrito Federal vão receber as novas remessas em uma divisão proporcional.

Na nota, o Ministério da Saúde reforça a importância para todos tomarem a segunda dose da vacina, "mesmo que a aplicação ocorra fora do prazo recomendado pelo laboratório, para assegurar a proteção adequada contra a doença".

Com o novo lote, o governo informou que já foram destinadas a todas as Unidades Federativas mais de 62,6 milhões de doses de imunizantes, com um alcance de aproximadamente 37,5 milhões de brasileiros.

De acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal nesta quarta-feira, 28, o número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a Covid-19 no Brasil chegou a 30.740.811, o equivalente a 14,52% da população total. Nas últimas 24 horas, 481.336 pessoas receberam a vacina.

Entre os mais de 30 milhões de vacinados, 14.621.694 receberam a segunda dose, o que representa 6,90% da população com a vacinação completa contra o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, 631.911 pessoas receberam essa dose de reforço. Somando as vacinas de primeira e segunda dose aplicadas, o Brasil aplicou 1.113.247 imunizantes nesta quarta-feira.

Até esta quarta-feira (28), mais de 39 milhões de doses dos imunizantes contra a Covid-19 foram aplicadas em todo o Brasil, entre a primeira e a segunda dose. A CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, é responsável por mais de 78% da imunização no país.

Mesmo assim, recentemente a vacina foi alvo de críticas preconceituosas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. "O chinês inventou o vírus e a vacina dele é menos efetiva do que a americana. O americano tem anos de investimento em pesquisa. Então os caras falam: 'Qual é o vírus? É esse? Tá bom, decodifica'. Tá aqui a vacina da Pfizer. É melhor que as outras", disse.

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A declaração de Guedes aconteceu durante reunião do Conselho de Saúde Complementar, sem saber que estava sendo gravado e transmitido pelas redes sociais. 

Dados da localizaSUS, plataforma de transparência do Ministério da Saúde, apontam que a Coronavac já foi aplicada em 31,4 milhões de pessoas, entre a primeira e a segunda dose. Atualmente, Brasil está aplicando doses da Coronavac e da Astrazeneca.

Chegada da Pfizer no Brasil

O primeiro lote de vacinas da Pfizer chega nesta quinta-feira (29) ao Brasil. No total, 1 milhão de doses serão transportadas em voo que chegará ao Aeroporto de Viracopos, com aterrissagem prevista para às 19h.

As doses serão distribuídas para os 26 estados e o Distrito Federal. Segundo o Ministério da Saúde, a orientação é que sejam priorizadas as capitais devido às condições de armazenamento da vacina, que demanda temperaturas muito baixas.

A Prefeitura do Recife informou, nesta quarta-feira (28), que remarcará a aplicação da 2ª dose da vacina Coronavac devido a atrasos no envio de novas remessas pelo Governo Federal. As pessoas que agendaram a aplicação para os dias 29 de abril e 9 de maio receberão o imunizante 11 dias depois.

"Seguindo a recomendação 457 do Ministério da Saúde, que reconheceu publicamente seu erro ao liberar três remessas da vacina Coronavac para serem usadas exclusivamente como primeira dose, a Prefeitura do Recife irá remarcar a segunda dose da vacina Coronavac", diz a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque. Com a mudança, as pessoas agendadas para 29 de abril, por exemplo, vão receber a vacina em 10 de maio - no mesmo local e hora.

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O reagendamento será feito de forma automática pelo aplicativo Conecta Recife. Segundo a prefeitura, a informação será reforçada por meio de mensagem telefônica, WhatsApp e e-mail disponibilizado no aplicativo.

"É importante ressaltar que na nota técnica divulgada pelo Ministério da Saúde, ele afirma que é improvável que haja comprometimento da eficácia da vacina em virtude do aumento do intervalo entre as primeiras e segundas doses. O importante é que a pessoa se vacine", afirma a secretária. Segundo os indicadores de imunização da Prefeitura do Recife, atualizado na última segunda-feira (26), o município já aplicou 455.881 doses de vacinas contra a Covid-19. Ao todo, 167.774 pessoas já receberam as duas doses.

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