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Pesquisadores do Instituto Indonésio de Ciências (LIPI) decobriram um novo tipo de ‘barata do mar’ gigante (Bathynomus giganteus). O novo espécime foi encontrado no Estreito de Sunda e ao sul da ilha de Java, a uma profundidade entre 957 e 1.259 metros abaixo do nível do mar.

A descoberta desse novo tipo de crustáceo foi publicada na revista ZooKeys, no último dia 8 de julho e é considerada uma conquista científica importante. "A descoberta de novas espécies é uma grande conquista de um taxonomista, especialmente espécies espetaculares em termos de tamanho e até do ecossistema em que as espécies foram encontradas", explicou o Chefe Interino da Divisão de Zoologia do Centro de Pesquisa Biológica do LIPI, Cahyo Rahmadi.

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A escolha do termo gigante como nome de tipo refere-se ao tamanho do corpo, que pode atingir tamanhos acima de 15 centímetros na idade adulta. "Seu tamanho é realmente muito grande e ocupa a segunda maior posição do gênero Bathynomus", explicou a pesquisadora do Centro de Pesquisa em Biologia do LIPI, Conni Margaretha Sidabalok.

Conni explicou que estudos anteriores descobriram cinco tipos de Bathynomus na categoria de super gigante no Oceano Índico e no Pacífico. "A descoberta do primeiro Bathynomus do fundo do mar na Indonésia é muito importante para a pesquisa taxonômica em crustáceos do fundo do mar, dada a escassez de pesquisas semelhantes na Indonésia", disse Conni.

Morfologia do novo Bathynomus

O novo Bathynomus gigante tem um corpo plano e duro, embora não tenha uma carapaça ou casca dura que proteja os órgãos internos do corpo dos crustáceos. Seus olhos são grandes, planos e têm uma distância suficientemente grande entre os dois. Os órgãos da cabeça são um par de antenas longas, um par de antenas curtas no final da cabeça e a boca e os membros modificados para talheres no segmento inferior da cabeça. Bathynomus tem sete pares de pernas e cinco pares de nadadeiras.

Com informações do Instituto Indonésio de Ciências

Em tempos que as obras em Pernambuco estão sendo repactuadas por falta ou contenção de verbas, o gabinete do governador Paulo Câmara publicou no Diário Oficial, desta terça-feira (15), o pagamento de uma licitação para a compra de peixes e crustáceos no valor de R$ 179.628,59. A empresa que venceu a licitação é a Maxmillian Simões Comércio e Serviços Ltda, que fica localizada no bairro do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

De acordo com os dados disponibilizados no Portal de Transparência, o recebimento das propostas para a licitação aconteceu a partir do dia 4 de abril e a homologação e conclusão do processo, um mês depois.  O valor inicial fixado na proposta, como previsão de pagamento, era ainda maior: R$ 194,8 mil. 

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No contrato, a Maxmillian Simões vai fornecer peixes do tipo salmão, beijupira e agulha, além de crustáceos como camarão, siri e polvo. Na planilha de distribuição de gastos, apenas para o camarão foram direcionados mais de R$ 19 mil, o salmão custou R$ 14,8 mil; o sirigado R$ 57,2 mil e o beijupirá R$ 5,3 mil. 

A Maxmillian, de acordo com dados cadastrais, é uma empresa de apenas quatro anos, foi criada em junho de 2014, e, apesar da pouca idade, já firmou contratos com o Governo Federal para o fornecimento, por exemplo, de produtos para o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Recife. 

Arranjos de flores - Esta não é a primeira vez que os gastos do gabinete de Paulo chamam a atenção. Na semana passada, foi anunciada uma licitação para o fornecimento de coroas de flores e arranjos no valor de R$ 78.145,00

A partir de 1º de março, as lagostas não poderão mais ser fervidas vivas na Suíça. Isso porque o Conselho Federal, órgão que exerce a função de chefe de Estado no país, estabeleceu que os crustáceos precisam ser atordoados eletricamente ou sofrer a "destruição mecânica do cérebro" antes de ir para a panela.

A nova legislação sobre o direito dos animais surgiu depois de alguns estudos concluírem que as lagostas sentem dor devido ao sistema nervoso complexo que possuem. Será proibido também transportar crustáceos em caixas de gelo. Ou seja, eles só poderão ser levados em tanques com água do mar.

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Ao redor do mundo, as lagostas são cozidas vivas porque, de acordo com uma crença, sua carne fica muito mais saborosa. Alguns biólogos marinhos falam que o sistema nervoso dos crustáceos não é tão desenvolvido, sendo assim, não sentem dor. Já outros acham que eles sofrem demais.

Por meio do eletrochoque, os crustáceos ficam sem consciência em apenas meio segundo e morrem em cinco, no caso das lagostas, ou em 10, no dos caranguejos. A máquina para atordoar, no entanto, custa em torno de 3 mil euros, então uma alternativa oferecida pelo governo suíço é dar uma martelada na cabeça do animal.

Não é apenas a Suíça que tenta proteger as lagostas. Em junho do ano passado, o governo italiano proibiu que os crustáceos fossem mantidos em baldes de gelo nas cozinhas dos restaurantes, por causa do sofrimento que a temperatura lhes causava. O mesmo ocorria nos supermercados, que deixavam esses animais vivos no gelo e com as garras amarradas.

Segundo a Corte de Cassação, tribunal supremo da Itália, todos esses atos constituem um crime de maus tratos aos animais.

Da Ansa

O Programa Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Pernambuco concluiu e divulgou  uma pesquisa que estabelce comparações no preço dos produtos mais utilizados durante o feriado da Páscoa.  De acordo com a tabela divulgada pelo órgão, alguns preços caíram, a exemplo de crustáceos, que neste ano de 2016 estão mais em conta para o consumidor. Outros se mantiveram no mesmo valor, como alguns tipos de peixes e o valor do azeite aumentou mais de 50% em relação aos valores de 2015.

Na pesquisa, dos 33 tipos de peixes pesquisados, o que apresentou o maior aumento foi o filé de merluza que custava que, no ano passado o quilo custava R$ 10,98. Este ano, a mesma quantidade chegou a R$ 17,90. A tilápia e a cioba inteira mantiveram seus valores e o salmão teve uma queda de 9,13%.  Entre os crustáceos, os quilos do marisco e do sururu foram os que mais caíram. Ambos apresentaram uma queda de - 13,33%. Em 2015, o quilo era comprado a R$ 15,00, este ano pode ser adquirido por R$ 13,00.

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Já na área de mercearia, onde são pesquisados azeites, leites de coco e vinhos, foi o setor que apresentou o maior aumento. O azeite galo subiu de R$ 10,90 para R$ 17,09, registrando um aumento de 56,79%. De acordo com inforações do Procon, o levantamento foi realizado em oito estabelecimentos do Recife e um de Olinda. Foram pesquisados no total 33 tipos de peixes, sete de crustáceos e onze produtos de mercearia, totalizando 51 itens. 

No setor de crustáceos, o camarão cinza com cabeça é o produto que apresentou maior diferença de preços: o quilo mais barato pode ser levado por R$ 22,00 e o mais caro R$ 34,90, uma diferença de 58,64%. Já na área de mercearia o produto que apresentou maior disparidade de preços foi o leite de coco de 500ml. O valor mais barato encontrado pela equipe de fiscalização foi R$ 4,85 e o mais caro de R$ 7,75, uma diferença de 59,79%. Entre os peixes, o que apresentou maior diferença percentual foi o Serra em Posta, o valor mais barato encontrado foi R$ 14,90 e o mais caro R$ 28,64, uma diferença percentual de 92,21%.

Uma equipe de pesquisadores encontrou espermatozoides fossilizados de crustáceos que viveram há 17 milhões de anos em um assentamento do norte da Austrália onde já foram feitas outras descobertas pré-históricas.

"São os espermatozoides fossilizados mais antigos já conhecidos, segundo os dados geológicos", anunciou na quarta-feira o paleontologista Mike Archer, da Universidade de Nova Gales do Sul.

Os espermatozoides, que têm um tamanho gigante em comparação com o animal que os produziu, foram encontrados no assentamento Riversleigh, no norte do Estado australiano de Queensland.

Estavam enrolados nos órgãos reprodutivos de ostracodes, crustáceos microscópicos de água doce ou salgada.

Riversleigh é um assentamento pré-histórico com uma superfície de 100 km quadrados, inscrito na lista de Patrimônio Mundial da Humanidade, no qual foram encontrados inúmeros fósseis, como uma espécie de canguru carnívoro ou um ornitorrinco com dentes. Os fósseis datam do Oligoceno (-34 a -23 milhões de anos) e do Mioceno (-23 a -5 milhões de anos)

"Estamos acostumados a ter surpresas agradáveis" em Riversleigh, declarou o cientista, que trabalha no assentamento há 35 anos.

"Mas a descoberta de espermatozoides fósseis, com seu núcleo celular, era algo completamente inesperado" e "nos perguntamos o que ainda nos resta descobrir entre estes sedimentos geológicos", acrescentou.

Faltando dois dias para o início da Semana Santa, os pernambucanos aproveitam para pesquisar e comprar o peixe que será consumido durante o feriado, na Sexta-Feira da paixão (18), dia no qual, segundo a religião Católica, não se deve comer peixe. No Mercado Público de São José, no bairro de São José, o movimento para procurar pescados e outros animais marinhos já aumentou esta semana.

A reportagem do LeiaJá esteve no local e conversou com vendedores e compradores, que afirmaram: o preço do pescado está mais caro, chegando a variar 25% em relação a 2013, e há baixa oferta de alguns peixes. O vendedor Luis Gomes mostra a variedade de peixes em sua venda. “Tenho Cioba, Corniva e Tainha, e apesar da Cioba estar pequena, é a mais procurada nesta época”, disse.

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Questionado sobre preço e movimentação, ele admite. “Está mais caro que ano passado, e a movimentação está menor. A Cioba mesmo, tem demorado a chegar, e as que recebi estão menores que as do ano passado”, relatou. Em seu Box, a Cioba custa R$ 25,00 a R$ 28,00/kg, dependendo do tamanho, a Corvina R$ 12,00/kg e a Tainha R$ 14,00/kg. No ano passado, na mesma venda, a Cioba grande saía por R$ 25,00/kg, a Corvina por R$ 10,00/kg e a Tainha por R$ 12,00/kg.

No box de Neide Alves, também há Saramunete para a venda, ao custo de R$ 10,00/kg. Ela também comentou a baixa movimentação de público no local. “Para ser a semana que terá feriado, tá fraco mesmo. A Cioba também tem faltado muito”, comentou. “Não sei porquê, mas está mais fraco este ano”, completou.

Em outra venda mais adiante, a aposentada Neide Maria escolhia um peixe para levar e se informava sobre os preços. Na venda, pertencente a Regiares da Silva, a Cioba custava R$ 28/kg, fato que levou Neide a buscar outro pescado. “Vou levar Albacora, tá tudo com o preço mais salgado este ano”, disse a aposentada, que levou 1,5kg do peixe por R$ 35,00.

O aposentado Rildo Barbosa também comprava peixe na venda de Joel Gomes, e escolheu Albacora para levar para casa. “Tá difícil achar peixe com preço bom este ano, tá caro, mas to levando para fazer no almoço do feriado. Também comprei camarão cinza grande, 4kg, deu mais de R$ 40,00”, disse. O camarão, crustáceo também muito procurado na época, foi visto nas vendas do Mercado com preços entre R$ 28,00/kg (camarão seco com casca), R$ 19,00/kg (camarão cinza) e R$ 8,00/kg (camarão pequeno, denominado “fura olho”).

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