Tópicos | delegacia

 A ex-companheira acusada de esquartejar e carbonizar parcialmente o corpo do médico Denirson Paes da Silva, Jussara Rodrigues, 55 anos, saiu hoje da Colônia Penal Feminina e encontra-se agora na Delegacia de Camaragibe, no Grande Recife, juntamente com o seu filho e também acusado do crime, Danilo Paes.

Os acusados farão uma acareação na manhã desta sexta (14), antes de seguirem para a reconstituição do crime, na casa onde o médico foi assassinado. Ao chegar na delegacia, Danilo pediu: "Deixem minha vida em paz".

##RECOMENDA##

A Polícia Civil não confirmou se ele participará da reconstituição do crime, mas a participação de Jussara, juntamente com os peritos e uma pessoa do mesmo tamanho e peso do Denirson, que se passará pela vítima, está confirmada. O assassinato aconteceu num condomínio de luxo em Aldeia, onde o casal tinha uma residência. A mulher diz ter cometido sozinha o assassinato do ex-companheiro.

A acareação que acontece neste momento na delegacia de Camaragibe servirá para confrontar os depoimentos dos acusados. O advogado de Jussara e Danilo, Alexandre de Oliveira, também já se encontra na delegacia e confirmou que acompanhará a reconstituição simulada do crime.

Sobre o Caso

Segundo último relato, Denirson Paes da Silva e Jussara discutiam na manhã do dia 31 de maio. Ela conseguiu derrubar o médico em um movimento surpresa e ele bateu com a cabeça no chão. Em seguida, a mulher teria esganado o companheiro.

Percebendo que Denirson já estava sem vida, a farmacêutica teria escondido o corpo dele em um quarto na área externa. Naquela noite, a mulher teria voltado ao local para esquartejar o marido e arrancar e atear fogo nas genitais dele após não conseguir jogar o corpo inteiro dentro da cacimba. A acusada teria descoberto que estava sendo traída no dia anterior.

Danilo, o filho mais velho, foi apontado como autor do homicídio e da ocultação de cadáver juntamente com Jussara. A polícia encontrou uma grande presença de sangue, por exemplo, no guarda-roupa dele. Outro indício da participação dele no crime é devido à esganadura sofrido pelo médico. Segundo Fernando Benevides, perito criminal, a esganadura exigiria força e, portanto, Danilo seria o provável responsável.

LeiaJá também

-> Aldeia: Jussara contou ter arrancado genitais de médico

-> Caso Aldeia: relacionamento extraconjugal motivou crime

-> Caso Aldeia: a foto em que Jussara demonstrou culpa

 Flagrado se masturbando dentro de um ônibus em Praia Grande, Litoral de São Paulo, um homem de 30 anos, que não teve o seu nome revelado, acabou sendo espancado por um grupo de mulheres.

Segundo informações do G1, o motorista parou o veículo e as vítimas seguraram o suspeito até a chegada da polícia, que o encaminhou até a delegacia, onde assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.

##RECOMENDA##

Ainda conforme informações relatadas à polícia, uma das passageiras estava sendo olhada de maneira fixa pelo homem, que baixou a calça e se levantou para sentar ao lado dela. Diante de iminente abuso, a vítima começou a gritar pedindo ajuda às outras pessoas que estavam no ônibus.

As mulheres se juntaram e começaram a agredir o homem, que disse ser "doente" e estava tomando remédios controlados.

Com a chegada dos agentes, o acusado foi detido e levado, inicialmente, para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Samambaia, por conta dos ferimentos. Medicado, ele foi encaminhado à delegacia por ato obsceno, onde foi liberado para responder em liberdade após assinatura do TCO. A polícia segue investigando o caso. 

A Polícia Civil do Rio de Janeiro fará uma Delegacia de Combate a Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). A decisão é do interventor federal na Segurança do Estado, General Walter Braga Netto.

O titular da delegacia ainda não foi definido. A decisão será da Secretaria de Segurança e o chefe do Departamento Geral de Polícia Especializada, Marcus Vinícius Braga.

##RECOMENDA##

De acordo com Braga, é necessário levar em consideração neste momento questões como as políticas públicas já feitas no Estado para o enfrentamento de casos de racismo, xenofobia, intolerância religiosa e demais formas de discriminação; a demanda para que os casos sejam investigados por uma Unidade de Polícia Administrativa e Judiciária especializadas nos casos de crimes raciais e intolerância; o objetivo do Governo do Estado do Rio de Janeiro de incorporar no Programa “Delegacia Legal” todas as Unidades de Polícia Administrativa e Judiciária do Estado do Rio de Janeiro.

Um homem armado com uma faca invadiu uma delegacia de polícia em Cornellà de Llobregat, nos arredores de Barcelona, aos gritos de "Allahu Akbar", que significa "Deus é grande" em árabe e se tornou slogan de jihadistas.

O episódio ocorreu na manhã desta segunda-feira (20) e terminou com o suspeito "abatido" pela polícia. "Um homem armado com arma branca entrou nesta manhã na delegacia de Cornellà com o objetivo de atacar os agentes. O agressor foi abatido", diz uma mensagem postada no Twitter pelos Mossos d'Esquadra, a força policial da Catalunha.

##RECOMENDA##

O suspeito foi identificado como Abdelouahab Taib, um cidadão argelino de 29 anos. Sua casa foi alvo de uma operação de busca e apreensão da polícia, que também interrogou sua companheira, identificada apenas como "Lucy". A mulher é mãe de dois adolescentes, frutos de um relacionamento anterior.

Segundo uma vizinha citada pelo jornal catalão "La Vanguardia", Taib era uma pessoa "muito agradável e amável". O caso é investigado como terrorismo. O ataque acontece pouco mais de um ano depois dos atentados que mataram 16 pessoas nas cidades catalãs de Barcelona e Cambrils, em 17 de agosto de 2017.

Os atos do ano passado foram reivindicados pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI). 

Da Ansa

Na manhã dessa segunda-feira (30) uma granada foi deixada em frente à Delegacia de Defesa da Mulher de Maracanaú, no Ceará. Ruas ao redor do prédio público foram isoladas. O Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) foram chamados para o local.

A granada foi destruída pelo GATE em uma área próxima à delegacia. Segundo a equipe antibombas, o explosivo é considerado de alta periculosidade e poderia atingir um raio de destruição de até 50 metros.

##RECOMENDA##

Ações criminosas

Desde a última sexta-feira (27) ações criminosas são registradas na capital cearense. Uma garrafa com coquetel molotov foi atirada contra o Batalhão da Polícia de Meio Ambiente (BPMA), não houve vítimas e o prédio não foi acertado.

Ataques a ônibus deixaram 10 veículos totalmente destruídos e 4 com danos parciais. O Sindiônibus informou através de nota que as atitudes criminosas reduz a frota e obriga o remanejamento das linhas nas áreas que aconteceram os ataques.

Segundo o Secretário de Segurança, André Costa, as ações criminosas aconteceram após a realização de uma operação da Polícia Civil no município de Amontada. Durante a ação, três criminosos morreram em troca de tiros com os policiais.

Ladrões invadiram a delegacia de São Lourenço da Serra, na Grande São Paulo, e furtaram drogas, munição, câmeras fotográficas e um celular. O crime foi notado por uma funcionária da limpeza que encontrou as salas da unidade policial reviradas.

Segundo o boletim de ocorrência registrado por policiais da própria delegacia, os criminosos forçaram a entrada nos cartórios, na sala dos investigadores e da delegada, e no cofre onde estavam as drogas e as munições. Câmeras fotográficas e um celular apreendidos durante ocorrências policiais também foram levados.

##RECOMENDA##

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou em nota que o caso é investigado pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) da Seccional de Taboão da Serra. Segundo o comunicado da pasta, o Núcleo Corregedor da região também apura o ocorrido.

A delegacia não possui câmeras de segurança, por isso os policiais buscam imagens de estabelecimentos próximos e testemunhas que possam auxiliar na identificação dos autores do crime.

Ladrões invadiram a delegacia de São Lourenço da Serra, na Grande São Paulo, e furtaram drogas, munição, câmeras fotográficas e um celular. O crime foi notado por uma funcionária da limpeza que encontrou as salas da unidade policial reviradas.

Segundo o boletim de ocorrência registrado por policiais da própria delegacia, os criminosos forçaram a entrada nos cartórios, na sala dos investigadores e da delegada, e no cofre onde estavam as drogas e as munições. Câmeras fotográficas e um celular apreendidos durante ocorrências policiais também foram levados.

##RECOMENDA##

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou em nota que o caso é investigado pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) da Seccional de Taboão da Serra. Segundo o comunicado da pasta, o Núcleo Corregedor da região também apura o ocorrido.

A delegacia não possui câmeras de segurança, por isso os policiais buscam imagens de estabelecimentos próximos e testemunhas que possam auxiliar na identificação dos autores do crime.

Duas pessoas morreram, incluindo um policial, quando um homem atacou nesta terça-feira (26) uma delegacia no município de Toyama, região central do Japão.

O ataque foi cometido por um homem que esfaqueou um agente na delegacia.

Em seguida, o agressor roubou a arma do policial e fugiu, segundo um porta-voz das forças de segurança.

O policial Kenichi Inaizumi, de 46 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital.

Na fuga, o agressor atirou contra o segurança Shinichi Nakamura, de 68 anos, que trabalhava em uma área próxima à delegacia.

Nakamura também foi levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

O criminoso foi atingido por um tiro no estômago durante a fuga e foi detido.

O Estado de São Paulo criou uma unidade especial para atender crimes motivados por LGBTfobia. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) conta com um serviço dedicado a coibir delitos que envolvessem intolerância, especificamente, à comunidade.

O órgão recebe denúncias de crimes de injúria, difamação e agressão pelo e-mail decradi@policiacivil.sp.gov.br, telefone ou presencialmente. Na delegacia, a vítima é acolhida e recepcionada por profissionais especializados. Além disso, a delegacia pode encaminhar as vítimas para outros serviços públicos.

##RECOMENDA##

“A criação do Decradi permitiu que nós combatêssemos a homofobia e transfobia praticadas por grupos intolerantes. Era muito comum esse tipo de violência, mas como desempenhamos um trabalho de inteligência para coibir esses crimes, identificamos membros de diversos grupos e conseguimos reduzir o número de agressões”, afirma a delega da Decradi, Daniela Branco.

Serviço:

Decradi – Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância

R. Brg. Tobias, 552 – Centro, São Paulo – SP
Segunda a sexta, 09h às 19h
Para denúncias ou orientações: decradi@policiacivil.sp.gov.br / (11) 3311-3555

RIO DE JANEIRO - No dia em que mais de 200 pessoas foram presas em todo o país numa operação de combate à pedofilia, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou, nesta quinta-feira (17), uma medida que poderá fortalecer o combate a esse tipo de crime. Em discussão única, os deputados estaduais autorizaram a criação de uma Delegacia Especializada em Crimes de Abuso Sexual contra Crianças e Adolescentes.

O projeto de lei 4.020/18 do deputado Rosenberg Reis (MDB) será votado em redação final apenas porque recebeu uma emenda que sugere alteração do nome inicialmente proposto para a delegacia. "Um relatório feito pela Polícia Civil revelou que mais de mil crianças e adolescentes sofreram algum tipo de violência sexual no Rio de Janeiro entre janeiro e agosto de 2017. O perfil do abusador é difícil de definir, mas a maioria possui algum vínculo com a família da vítima", salientou o parlamentar.

##RECOMENDA##

Segundo o texto, caberá à delegacia especializada registrar, investigar, abrir inquérito e adotar todos os procedimentos policiais necessários para a defesa de crianças e adolescentes contra abusos sexuais, exploração sexual, exposição indevida, pornografia infantil, pedofilia e outros tipos de conduta que os coloquem em situação de risco.

Balanço

A segunda etapa da Operação Luz na infância foi realizada em 284 cidades, abrangendo o Distrito Federal e mais 24 estados. De acordo com o Ministério da Justiça, cerca de 250 pessoas foram presas e centenas de computadores e celulares foram apreendidos. No Rio de Janeiro, foram 26 presos.

Uma mulher foi esfaqueada pelo ex-marido dentro da Delegacia Especializada de atendimento à Mulher, enquanto aguardava para prestar queixa contra o homem, na noite desta terça-feira (8). O caso aconteceu no município de Bayeux, Região Metropolitana de João Pessoa, na Paraíba. 

A vítima tem 37 anos e está grávida do atual companheiro. Ela levou facadas no olho direito e teve ferimentos em outras partes do corpo.

##RECOMENDA##

O ex-marido é Gabriel Correia, de 28 anos. Ele já tinha sido intimado pelas ameaças feitas à ex-companheira e estava na delegacia para prestar depoimento. De acordo com informações do sobrinho da vítima, cedidas ao G1, a tia e o ex-marido estavam em locais separados. 

Ao localizar a ex-mulher, o agressor só parou com o ataque após um policial chegar, atirar e conseguir prendê-lo. A vítima foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bayeux. Em seguida, foi transferida para o Hospital de Trauma de João Pessoa, onde passou por procedimentos médicos e segue em observação. Ela corre o risco de perder a visão de um dos olhos.

O casal tem um filho pequeno e estava separado desde 2017. Ela tinha ido morar em São Paulo para fugir das ameaças do ex-companheiro, mas voltou para a Paraíba no último domingo (6) para ver o filho.

De acordo com informações do delegado Reinaldo Nóbrega, Gabriel Correia já responde a quatro processos por violência doméstica, inclusive contra outra ex-companheira por tentativa de homicídio. 

Ele foi preso em flagrante e disse que as facadas foram acidentais, mas os policiais desmentiram a versão do suspeito. Na manhã desta quarta-feira (9), o agressor estava detido na Central de Polícia Civil e deve passar por audiência de custódia.

Após roubar um casal de namorados no município de Oeiras, no Piauí, um homem se arrependeu da ação. Na mesma madrugada do crime, José Artur foi até a delegacia da cidade, confessou o crime e devolveu os objetos roubados. 

O delegado responsável pelo caso, Antônio Nilton, contou ao portal de notícias CidadeVerde.com que o assaltante foi liberado após confessar o crime. “Foi liberado a princípio porque quando o sujeito confessa o crime não pode ser feita a prisão em flagrante, mas foi aberta uma investigação”, ele explicou.

##RECOMENDA##

O investigado contou ter abordado um casal na porta de uma residência simulando o uso de uma arma. Ele subtraiu um celular, um molho de chaves e uma pequena quantia em dinheiro. Na delegacia, o rapaz relatou ter agido por impulso e se arrependido logo em seguida.

Em publicação no Facebook, Ciro Fico, um jovem de 24 anos, relata ter sido vítima, juntamente com mais outros três amigos, de homofobia por policiais militares da Bahia. Esse caso, segundo Ciro, aconteceu no desfile do bloco Respeita as Minas, no Carnaval de Salvador, na segunda-feira (12). 

Na publicação ele relata ter sido encaminhado, com os amigos, para a delegacia da região por conta de um beijo gay. Eles foram autuados por "desacato a autoridade e importunação ofensiva ao pudor", deixando a unidade após assinarem um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

##RECOMENDA##

"Meu amigo deu um beijo de despedida num amigo dele e, para nossa surpresa, rapidamente foi abordado por um policial falando que era pra ele parar com aquele comportamento, que tinham famílias ali que não precisavam ver aquilo e que se ele quisesse fazer esse tipo de coisa, que fosse para a Barra, que era seu lugar", escreveu. 

No momento, uma das amigas, identificadas como Renata, "se colocou entre o policial e os dois, dizendo que era mãe, que família podia ver aquilo sem problema e recebeu uma ameaça à guarda do seu filho como resposta; antes de sair o policial ainda empurrou Renata", relata Ciro.

O jovem, em forma de protesto, diz ter puxado o seu amigo e dado um selinho nele, "pra deixar claro o absurdo de tanta causação por um gesto tão simples de afeto", informa. Conforme relatado por Ciro, o celular da amiga Renata foi apreendido; no aparelho havia filmagem do momento em que foi dada a ordem de prisão. 

Ele afirmou que não sabe se leva o caso para a Corregedoria "porque provavelmente seria justificado como um desvio de postura pontual e não como uma tendência do modo de agir da corporação, além de nos expor no processo. Uma possibilidade é que a pessoa que dê andamento ao caso arquive-o pelo seu absurdo", finaliza.

Até a publicação dessa matéria, o compartilhamento do jovem já tinha mais de 500 reações no Facebook e 190 compartilhamentos. Confira a postagem:

[@#video#@]

Ao tentar escapar da delegacia, escondendo-se dentro de um saco de lixo, um preso teve sua fuga frustrada ao ser surpreendido por um funcionário da limpeza que desconfiou do volume do saco. Esse caso aconteceu em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, na última sexta-feira (16).

Após a descoberta, o preso foi levado novamente para a cela. Segundo apurado pela RPC, a carceragem onde ele estava tem capacidade para oito detentos, no entanto a superlotação faz com que essa mesma cela esteja hoje com 44 homens. 

##RECOMENDA##

Seis presos conseguiram fugir da Delegacia de Água Branca, no Piauí, durante o banho de sol do último sábado (17). De acordo com a Polícia Militar (PM), os detentos subiram nas costas uns dos outros para conseguir escapar.

No momento da fuga, 16 presos estavam na delegacia, detalhou a PM. Eles aproveitaram um momento de distração de um agente policial para executarem o plano. Ao subirem nas costas dos outros, eles fugiram pela parte de cima, que tinha uma grade solta.

##RECOMENDA##

A segurança no local foi reforçada para evitar novas fugas, informou o G1. Até o domingo (18), três fugitivos haviam sido recapturados. 

Em São Paulo, no 8º Distrito Policial, uma mãe e o seu bebê recém-nascido (com apenas dois dias de vida) foram mantidos presos numa cela comum. Jéssica Monteiro, como foi identificada a mãe, recebia água morna para limpar o bebê.

A jovem foi presa, ainda grávida, na última sexta-feira (9), com 90 gramas de maconha, juntamente com o seu marido. No domingo (11) ela deu à luz. No dia 13, por decisão do juiz Claudio Salvetti D’angelo, ela foi obrigada a voltar para a cela da unidade policial com o recém-nascido, onde ficou até as 18h de quarta (14); quando por várias tentativas do delegado responsável pela prisão foi transferida à Penitenciária Feminina.

##RECOMENDA##

Jéssica deu à luz a um menino, que vai ser chamado de Enrico, no dia marcado para a audiência de custódia. Em depoimento ao Correio Brasiliense, o delegado José Willy Giaconi Júnior informou que na Penitenciária a mãe, que segue em período de resguardo, encontraria melhores condições para ela e para o seu bebê, que ainda tem imunidade baixa, devido ao pouco tempo de vida.

O advogado da jovem, ré primária, fez o pedido de relaxamento da prisão ou prisão domiciliar, devido as condições da presa, mas foi negado. Quem negou a solicitação foi a promotora Ana Laura Ribeiro Teixeira Martins, que também está grávida. Jéssica segue presa, agora no setor destinado a mães que estão amamentando, na Penitenciária Feminina de São Paulo.

A Favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, é palco de intensos tiroteios desde a manhã desta quinta-feira, 25, em função de uma operação da Polícia Militar, à qual criminosos reagiram. Até as 17 horas, havia quatro feridos - um PM do Batalhão de Choque e três suspeitos -, sem detalhes quanto ao estado de saúde deles.

A 11ª Delegacia de Polícia, que atende a Rocinha e fica na Rua Bertha Lutz, ao pé do morro e paralela à Auto Estrada Lagoa-Barra, foi cercada pela polícia por volta das 16h30, depois de um boato de que criminosos tentariam atacar o imóvel. O trânsito na rua da delegacia foi interrompido, e cones plásticos foram espalhados ao redor do imóvel. PMs do Batalhão de Choque reforçam o policiamento no local.

##RECOMENDA##

Em nota, a PM negou que criminosos tenham atacado a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha.

"As perfurações na base (da UPP) foram decorrentes de confronto armado que ocorreu entre criminosos e equipe do Bope (o grupo de elite da PM) nas proximidades", afirmou a instituição.

Nas redes sociais, moradores relatam o pânico com os tiroteios de hoje. Alunos da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), que fica na Gávea, também na zona sul, em uma área próxima à Rocinha, também se assustaram com o barulho dos tiros, ouvidos a partir do câmpus.

"Parece filme de guerra", narrou um aluno no Facebook.

A prefeitura do Rio recomendou a quem esteja de carro que evite circular pela Auto Estrada Lagoa-Barra e pela Estrada da Gávea, preferindo a Avenida Niemeyer.

Redes sociais

Segundo depoimentos no Twitter, os tiroteios aconteceram na Rua do Valão. Quem mora na região deve evitar o Túnel Zuzu Angel, a Estrada Lagoa-Barra e a Estrada da Gávea. Também há informações sobre o início do tiroteio.

Relembre

Em 22 de setembro, militares do Exército chegaram por volta das 16 horas na favela da Rocinha, a mais conhecida comunidade do Rio de Janeiro, localizada em São Conrado, na zona sul do Rio. Fortemente armados, eles ficaram concentrados na principal entrada da favela, à espera de orientações.

Ônibus incendiado

Um ônibus foi incendiado na tarde desta quinta-feira na Avenida Niemeyer, à margem da Favela do Vidigal, na zona sul do Rio. Até as 18 horas, não havia registro de feridos, e os responsáveis pelo incêndio não haviam sido identificados nem presos. Segundo a prefeitura do Rio, há manifestação de moradores do Vidigal na via, que foi interditada nos dois sentidos.

O ataque ao ônibus (da linha Troncal 4, que liga a rodoviária, no centro, ao bairro de São Conrado, na zona sul) ocorre enquanto a Polícia Militar promove uma operação na Rocinha.

Após a reportagem do LeiaJa.com que traz casos de mulheres vítimas de algum tipo de violência que ao chegarem à delegacia para realizar a denúncia foram destratadas, a Polícia Civil enviou um posicionamento através de nota. “O atendimento de excelência, humano e sem julgamento, nas Delegacias da Mulher - e também nas demais delegacias do Estado - é uma constante preocupação da PCPE”, diz o texto. 

De acordo com a Polícia Civil, de janeiro até o mês de novembro deste ano, 30.182 mulheres prestaram queixas contra agressões físicas, verbais, psicológicas e sexuais em Pernambuco. Desse número, três foram vítimas de feminicídio. 

##RECOMENDA##

Foram solicitadas pelas onze Delegacias Especializadas da Mulher do Estado, 5.176 Medidas Protetivas até novembro deste ano. “Todas encaminhadas ao Poder Judiciário em menos de 48 horas, como determina a lei. Importante ressaltar que cabe ao Judiciário decidir sobre a expedição das Medidas Protetivas, assim como a notificação delas à vítima e ao agressor”, explica a nota da instituição. Mais de 40% dessas medidas foram realizadas na Delegacia da Mulher de Santo Amaro, local em que três das mulheres citadas na reportagem alegaram ter sido maltratadas. 

Sobre essa questão do atendimento, a nota diz que todos os servidores das Delegacias da Mulher são preparados para lidar com estado de pressão e vulnerabilidade das vítimas. “As capacitações são continuadas e constantes. Os novos policiais, que estão em formação na academia, já receberam treinamento específico para lidar com vítimas de violência”. Vale destacar que uma das mulheres ouvida pela reportagem disse ter sido vítima de psicologia reversa por uma delegada da Delegacia da Mulher de Santo Amaro.

Por fim, a corporação diz que mais de cinco mil pessoas, entre policiais civis, militares, alunos de escola pública, associação de bairros, sindicatos, igrejas e canteiras de obra, receberam orientações sobre os direitos da mulher vítima de violência doméstica, oferecido pelos profissionais do Departamento da Mulher. Em caso de atendimento inadequado, a recomendação é procurar a ouvidoria da Secretaria da Mulher, no número 0800.281.8187. “Todas as denúncias serão apuradas e caso comprovado, as medidas cabíveis - que vão desde novas capacitações, remoção do serviço de atendimento à mulher até o processo administrativo – serão tomadas”.

LeiaJá também

--> “Remís foi ao encontro da morte”, diz delegado 

--> Pedreiro cavou buraco onde enterrou Remís durante 1h30 

--> Celular foi motivo da briga que terminou na morte de Remís 

--> Jovem desaparecida havia denunciado namorado por agressão

A estudante de Pedagogia Remís Carla Costa, de 24 anos, antes de ser assassinada pelo companheiro já vinha sendo vítima de violências do mesmo. Quando decidiu denunciar Paulo César Oliveira da Silva por agressões, a experiência na delegacia foi como uma extensão da violência que Remís pretendia relatar. Ao invés de oferecer acolhimento adequado a uma pessoa fragilizada, a polícia entregou um atendimento grosseiro, lento, intimidador e desdenhoso.

A história daquele 23 de novembro de 2017 está em um forte relato escrito por Jéssika Alves, amiga próxima de Remís. O LeiaJa.com traz este e mais alguns casos de mulheres que decidiram não se silenciar e procurar apoio das instituições de segurança, mas que acabaram vivendo uma experiência muito ruim por causa de policiais despreparados.

##RECOMENDA##

Remís Carla Costa, 24 anos - Na Delegacia da Mulher de Santo Amaro, no centro do Recife, a estudante foi constantemente incentivada a desistir da denúncia de lesão corporal, crime de dano, injúria, ameaça e cárcere privado. "Tem certeza que você quer fazer isso? É muito burocrático, você vai ter que ir em muitos lugares" e "Por que você não largou esse homem?" foram algumas das frases que Remís precisou ouvir, segundo relato da sua amiga.

O procedimento era lento. Remís e Jéssika foram informadas que precisariam se deslocar sozinhas ao Instituto de Medicina Legal (IML) para exame de corpo de delito. Lá, a vítima entra só em uma sala. "O perito perguntou porque foi que eu não vim ontem, que foi o dia da agressão, esfregou minha roncha e perguntou se eu não tinha pintado de caneta", teria dito a jovem ao sair da sala.

Elas voltaram à delegacia para solicitar a medida protetiva. Foram horas de uma espera angustiante em um ambiente nada convidativo. O pedido de proteção seria encaminhado para um juiz fazer a liberação e demoraria cerca de dez dias, apesar da Lei Maria da Penha informar que o delegado deve remeter o pedido ao juiz para que este aprecie em até 48 horas.

Remís foi assassinada pelo companheiro no dia 17 de dezembro na residência dele, no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife. A Polícia Civil disse que Paulo César não foi notificado da medida protetiva porque não foi localizado pela Justiça. Confira o relato completo de Jéssika Alves:

[@#video#@]

F.N., 35 anos - Moradora de uma comunidade pobre de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, a doméstica F.N. era vítima de violência psicológica constante praticada pelo companheiro. Mãe de duas crianças e grávida do terceiro filho, ela era verbalmente agredida na frente de todos.

"Ele tratava a mulher como se fosse uma serviçal", conta a amiga que levou F.N. até a polícia. Com o passar do tempo, a situação ficou mais crítica. O marido chamava a companheira de 'burra', dava empurrões e a puxava pelo cabelo.

Um dia, F.N. teve uma trombose. No celular da amiga, havia dez chamadas telefônicas não atendidas. Era a doméstica pedindo socorro. Do quarto, o marido gritou "é frescura".

Na 2ª Delegacia de Polícia da Mulher, na Estrada da Batalha, em Jaboatão, a doméstica foi recebida por um policial. "Você não percebeu essa situação antes? Por que demorou esse tempo todinho?", ela ouviu.

As perguntas eram feitas logo na recepção, na frente de outras pessoas. "O senhor vai fazer a ouvida aqui mesmo? Não tem sala adequada?", a amiga cobrou.

F.N. foi levada para uma sala para dar mais detalhes pessoais. Foi nesse momento que o policial que a atendeu deu em cima dela. "Ela saiu dizendo 'cheguei lá, o policial ficou se insinuando para mim, disse que qualquer coisa eu podia ligar para ele, anotou o número no papelzinho, ficou dando em cima de mim. Eu já estava numa situação difícil, suando frio, que absurdo'", lembra a amiga.

T.C., 29 anos – Em outubro, a mulher, que tem o costume de dormir despida, acordou com um pedreiro na janela, lhe encarando. O condomínio onde mora, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, passava por obras, mas em local distante, o que faz T.C. pensar que o homem possa ter premeditado aquilo.

Ela procurou a Delegacia de Boa Viagem no dia seguinte, quando estava um pouco mais calma. A vítima foi recebida por dois agentes. “Eles se comportaram como se fosse algo comum, disseram que não era motivo de fazer boletim de ocorrência”, ela conta. Para os agentes, não havia provas e o pedreiro poderia argumentar que estava apenas trabalhando.

T.C. diz ter ficado em choque e cobrado pelo menos um boletim para ser colocado na portaria do prédio. O agente disse que iria fazer apenas por ela estar pedindo, porque não daria em nada e não havia motivo para o homem ser chamado. “Por isso tantas desgraças acontecem”, disse T.C. aos policiais. Os agentes resolveram chamar o delegado de plantão. “Ele veio, disse ‘isso aí nem...’ e foi embora. Hoje continuo com medo. Não sei o que pode acontecer amanhã ou depois. Foi chocante, você já está chocada e ter que escutar isso tudo. Eu me senti humilhada, indefesa, desprotegida e arrependida de ter ido”.

L.C., 34 anos - Em outubro deste ano, L.C. sofreu quase uma hora de espancamento do marido em seu apartamento em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A agressão só parou porque ela conseguiu fugir até a portaria do prédio. Lá, pediu ao porteiro que acionasse sua família e a polícia.

Quando os policiais chegaram, questionaram se ela tinha certeza que queria que subissem até o apartamento, pois acarretaria na prisão do companheiro. "Daí eles, os policiais, disseram que estavam largando e foram embora", lembra a fisioterapeuta. 

Na delegacia, L.C. passava mal e vomitava. "Quando [a delegada] perguntou pelo agressor aos meus pais e soube que os policiais não subiram por eu não permitir, pois essa foi a versão dos policiais para justificar que não entraram, ela começou a dizer que eu não permiti porque fiquei com peninha dele e da mãe dele e se fiz isso era porque iria voltar para ele", lembra a vítima. 

"Depois com o escrivão, tive que ouvir de outro agente o seguinte: 'menino, o cabra tava com raiva mesmo, que estrago que ele fez', mas isso com um tom de deboche misturado com a rotina", diz a mulher. 

Na delegacia, ela foi informada para ligar dentro de oito dias para saber onde buscar a medida protetiva. "Ser vítima vai além da dor física, dos traumas. A gente tem que lutar e gritar para que todos entendam que isso não pode ficar assim".

O LeiaJa.com procurou a Polícia Civil para conversar com alguma representante do Departamento de Polícia da Mulher. O órgão informou que irá se posicionar através de nota. 

 

Entrevista com Wânia Pasinato, socióloga, representante da ONU Mulheres no Brasil e consultora independente em pesquisas aplicadas sobre Gênero, Violência e Políticas de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres para projetos do governo e de ONGs

LeiaJa.com (LJ) - Por que há tantos casos de mulheres que são destratadas nas delegacias e têm suas denúncias minimizadas?

Wânia Pasinato (WP) - Infelizmente nós ainda precisamos investir mais nesse atendimento, na capacitação dos policiais. Esse primeiro atendimento é fundamental para que a mulher tome coragem de fazer a denúncia, para que se sinta respeitada, e para que o caso tenha o encaminhamento correto na rapidez que é necessária. Precisamos investir em procedimentos novos, protocolos para atendimento.

LJ - Este é um problema nacional ou você acha que é uma situação exclusiva de certas regiões?

WP - Do que eu conheço de Brasil, é um problema nacional. Talvez pudéssemos apontar raríssimas exceções, que são casos pessoais, homens ou mulheres que já tenham uma formação anterior. No quadro geral, é uma falha histórica na constituição das delegacias da mulher. Entendemos que é preciso um serviço especializado para atender mulheres vítimas de violência. A delegacia da mulher não pode ser limitada à existência de uma placa na porta, equipe formada só por mulheres ou predominantemente de mulheres. Tem que ser um local orientado para dar uma resposta adequada às violências cotidianas, física, psicológica, ameaças, para que a gente possa de forma mais concreta não só aplicar a Lei Maria da Penha, mas evitar mortes como a da estudante, que teve um alcance nacional.

LJ - O que é preciso para que a construção de um atendimento mais adequado às mulheres nas delegacias seja feita com maior celeridade?

WP - A Secretaria de Segurança Pública precisa responder pela morte dessas mulheres. O inquérito tem que ser mais ágil. Há uma parcela de culpa do judiciário, que não aprecia as medidas protetivas no tempo previsto da lei, de 48 horas. E quando a medida for aprovada, que seja logo entregue ao autor da violência. Essa é a mensagem do Estado de que está de olho no comportamento dele. Só isso não vai inibir o comportamento criminoso, mas nos ajuda a ter alguma garantia que o Estado está se mobilizando para aplicar a Lei Maria da Penha. Temos que investir na formação dos policiais, dos oficiais de Justiça, dos próprios juízes e ministério público e desenvolver mais protocolos. É preciso que delegacias estejam equipadas. Tudo já está previsto na legislação e nenhum governo deu cumprimento de uma maneira integral. Precisamos que nossos governos cumpram aquilo que já temos nos nossos instrumentos legais. Não é preciso mais lei nem punição mais severa.

LJ - Queria voltar à primeira pergunta. Tudo bem que é preciso investir em capacitação, mas, novamente, por que há tantos casos de mulheres destratadas nas delegacias? O tratamento adequado não deveria ser o básico?

WP - Sim, atendimento digno é óbvio, é o básico, já devíamos ter condição de parar de cobrar isso. Falam que o policial precisa ser sensível para o atendimento. Ele não precisa ser sensível, é um funcionário público, tem que atender com respeito qualquer cidadão. Infelizmente, embora tanto se fale na gravidade da violência contra a mulher, isso ainda é visto como problema de menor importância, é um problema cultural. Ainda temos na nossa sociedade como se isso fosse um problema da mulher, privado, que ela tem que resolver porque provavelmente ela provocou, pelo seu comportamento, pela forma de tratar seu companheiro. Há uma minimização da gravidade da violência e de ver isso como um problema estrutural, que precisa ser resolvido com políticas públicas. Falamos muito mais do que falávamos 11 anos atrás, temos certo alerta quando se trata desses casos, mas ainda há um longo caminho.

LeiaJá também

--> “Remís foi ao encontro da morte”, diz delegado 

--> Pedreiro cavou buraco onde enterrou Remís durante 1h30 

--> Celular foi motivo da briga que terminou na morte de Remís 

--> Jovem desaparecida havia denunciado namorado por agressão

Um homem foi preso com dez quilos de maconha em Custódia, no Sertão de Pernambuco, na manhã desta quarta-feira (27). Segundo a Polícia Militar (PM), a voz de prisão foi dada pela própria testemunha, que percebeu que o suspeito transportava droga.

A testemunha havia dado carona para o suspeito, que vinha de Serra Talhada. Após perceber a droga, o motorista deu voz de prisão e acionou o efetivo policial. O suspeito foi conduzido à Delegacia de Arcoverde. 

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando