Tópicos | disputa pelo governo

O postulante do PCB ao governo do estado, Miguel Anacleto, votou logo no início da manhã. O candidato chegou ao colégio Boa Viagem ao lado da família e militantes. Enfrentando a primeira disputa eleitoral, Anacleto acredita que a campanha conseguiu cumprir os objetivos traçados, pois além de dar visibilidade ao partido, conseguiu levar aos eleitores propostas distintas, que atendam aos interesses do povo. “Quando lançamos a candidatura pelo PCB, tínhamos três objetivos. O primeiro era chegar ao maior número de pessoas no estado. Segundo, fortalecer o crescimento do partido em Pernambuco. E por fim, obter um resultado expressivo do ponto de vista eleitoral”, relatou.

Segundo o comunista, a participação dos partidos menores no pleito contribuem para o processo democrático, pois os eleitores insatisfeitos com a atual modelo político, têm a opção de escolher uma das candidaturas que contemplam interesses distintos. “A eleição é apenas um episódio. A nossa candidatura e de outros partidos como o nosso, representa um novo víeis para quem não pretende se vender nessa política demagógica e oligárquica”, pontuou o candidato.

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De acordo com Miguel Anacleto independente de quem vencer a eleição (Paulo Câmara ou Armando), Pernambuco não passará por grandes mudanças, pois ambas as candidaturas alimentam um sistema sustentado pelo poder econômico. “Não acreditamos numa mudança no curso  da direção política do estado. Esse modelo capitalista que sustentaram as principais campanhas ao governo de Pernambuco, revela que esse modelo de gestão não vai mudar. O sistema eleitoral produz a patifaria política sustentado pelo poder econômico”, lamentou.  Anacleto está acompanhando a apuração em casa, ao lado de familiares e amigos. 


Na reta final da campanha o cenário político para o pleito de 2014 começa a se desenhar. Os eleitores já conhecem os postulantes ao governo e suas respectivas propostas. Na primeira pesquisa eleitoral do ano, divulgada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), em abril, o candidato da Frente Popular ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), amargava 13% das intenções de votos, reflexo do nível de desconhecimento do candidato, que chegava a 54 %. 

O levantamento divulgado esta quinta-feira (25) demonstra que o socialista ainda é um pouco menos conhecido que o seu principal opositor, Armando Monteiro (PTB). Dentre os eleitores entrevistados, 37% declararam conhecer muito bem, 53% conhecem pouco e 7% nunca ouviram falar no candidato da coligação Pernambuco Vai Mais Longe. Em seguida aparece Paulo Câmara, com 29, 55 e 13  pontos percentuais, respectivamente. Um fato curioso é a queda no nível de conhecimento dos candidatos dos partidos nanicos, pois na amostra anterior, eles somavam entre 5% e 4%. Hoje 2% do eleitorado que respondeu ao questionário afirmaram conhecer muito bem os candidatos Jair Pedro (PSTU), Miguel Anacleto (PCB) e Pantaleão (PCO), cada. Já o postulante do PSOL, Zé Gomes, atingiu a marca de 1% dos eleitores que disseram conhecê-lo muito bem.

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Quanto ao preparo dos candidatos, 4 pontos percentuais separam os principais concorrentes. Paulo Câmara aparece em primeiro, com 38%, seguido por Armando Monteiro (34%). Mas 14% dos entrevistados ainda consideram que nenhum dos candidatos está preparado para governar Pernambuco. Quando se avalia tal questionamento por regiões, o petebista só supera o socialista no Sertão e na Região do São Francisco. Os números apontam que Armando Monteiro alcança 54 e 43 pontos percentuais, enquanto Câmara conquista 28% e 33%, respectivamente. 

A confiança nos postulantes ao Palácio do Campo das Princesas está acirrada. 36 % do  eleitorado entrevistado considera Paulo Câmara mais confiável que Armando (31%). O aliado de Dilma eleva o nível de confiança no Sertão ( 55%) e na Região do São Francisco (44%). Os admiradores de Câmara somam 35%, contra 31 pontos percentuais de Armando. O quadro se inverte no quesito medo. O petebista detém 18% e o socialista 11%. Apenas no Sertão e Região do São Francisco, Paulo Câmara supera Armando nesse cenário. 

De acordo com o analista político, Maurício Romão, dois fenômenos reforçam a elevação dos índices de conhecimento de Paulo Câmara: a morte de Eduardo e o início do guia eleitoral. “A presença marcante de Paulo Câmara nos acontecimentos em torno da morte do ex-governador deu mais visibilidade ao candidato e o aproximou do eleitor. Como a Frente Popular detém o maior tempo de guia, Câmara ganhou vantagem, pois aparecer continuamente diminuiu bastante o nível de desconhecimento dos eleitores, o que pode também justificar a elevação das intenções de voto nesses últimos tempos”, pontuou o analista. 

Em relação aos números de Armando Monteiro, Romão declarou que o postulante realizou um trabalho ostensivo de divulgação da candidatura, ainda na pré-campanha. Mas por ter uma trajetória política atuante o quadro não se alterou muito. “Armando fez uma campanha muito ostensiva do ponto de vista de visitação, na tentativa de discussão com o interior. Isso o tornou mais conhecido ainda, porque ele já era egresso de uma campanha eleitoral muito intensa, em 2010, quando foi candidato ao senado e recebeu o apoio de  Eduardo Campos. Então, ele já entrou com um nível de conhecimento muito elevado”, ponderou Romão.

 

Pesquisa aponta que o candidato do PMDB, Helder Barbalho, lidera a disputa pelo governo do Pará. De acordo com a amostra divulgada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), neste sábado (13), o peemedebista aparece com 41% das intenções de voto na pesquisa estimulada. Em segundo lugar está o governador do estado, Simão Jatene (PSDB), com 32%. Mas o cenário ainda apresenta um número considerável de eleitores que pretendem votar em branco, nulo ou não quiseram responder a pesquisa, eles somam 23%. 

Na amostra espontânea, a diferença entre os principais postulantes à gestão estadual diminui. O candidato Helder Barbalho aparece com 32% das intenções de voto, seguido por Simão Jatene, que conquistou 27%. O eleitorado ainda acrescentou a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente Lula e a postulante do PSB à presidência do Brasil, Marina Silva, na disputa pelo governo do Pará. Os supostos candidatos receberiam, respectivamente, 5%, 2% e 1%.

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Apesar de Mais conhecido, Jatene não conquistou a confiança dos paraenses. A maioria dos entrevistados respondeu que o candidato mais confiável e admirável é Helder Barbalho. 31% deles ainda nutrem o sentimento de medo pelo governador. Entre os eleitores que responderam a amostra, 48% desaprovam a gestão de Simão Jatene e 53% afirmou que ele não deixará saudade. 

Segundo o cientista político Adriano Oliveira, a disputa pelo governo do Pará segue indefinida. Apesar do candidato do PMDB aparecer com vantagem na amostra, a eleição promete ser acirrada. “O quadro do Pará sugere que Helder Barbalho será eleito governador do Pará, mas os números não querem dizer que ele é o candidato favorito. O principal motivo desse resultado é a insatisfação da população em relação ao principal opositor e atual governador do estado, Simão Jatene. A disputa promete ser acirrada”, pontuou o cientista.

A pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau ouviu 1.536 pessoas, entre os dias 2 e 6 de setembro. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

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