Tópicos | Eleições 2016

O Palácio do Planalto avaliou que o resultado das eleições municipais legitima o governo do presidente Michel Temer. Para o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, a ampla vitória de partidos da base aliada dá fôlego às medidas da equipe econômica do governo e "sepulta" as contestações à gestão que assumiu após o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Essa eleição sepulta qualquer tipo de contestação, seja sob o ponto de vista institucional, de legitimidade, ou de programa de governo", afirmou Padilha à reportagem.

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O ministro rebateu críticas da oposição de que o atual programa de Temer não foi aprovado pelos eleitores quando o então candidato à vice-presidente se elegeu, juntamente com Dilma. Na opinião de Padilha, as eleições municipais podem ser entendidas também como uma aprovação ao governo federal.

"Onde mora o cidadão? É no município. A sociedade, ao votar maciçamente nos candidatos do governo, está mostrando que apoia as iniciativas que foram tomadas", disse. "Essa é a manifestação do cidadão."

Ele criticou os partidos de oposição e ressaltou que o PT perdeu espaço em prefeituras e câmaras municipais nesta eleição. "Em que pese todo o discurso que os partidos de oposição utilizaram rebatendo as medidas do governo, o resultado nas urnas foi altamente negativo para eles e, por consequência, muito positivo para o governo", disse.

O ministro disse que o resultado demonstra que a população apoia a premissa básica do governo Temer, que segundo ele, é limitar as despesas e parar o endividamento. "Os brasileiros viram que o Brasil não tem uma outra alternativa", afirmou.

A avaliação de Padilha coincide com a de outros membros do núcleo político do governo. Uma preocupação do Planalto era que a votação e aprovação da PEC do Teto na Câmara dos Deputados, na reta final do segundo turno das eleições, tivesse impacto negativo nas campanhas dos candidatos governistas às prefeituras.

Segundo o ministro da Casa Civil, o apoio da população é essencial para o governo federal manter a base coesa na segunda fase da votação da PEC do Teto - em novembro, desta vez no Senado.

"Todos tomaram a consciência de que os gastos do governo não podem ser desenfreados, não se pode sair aumentando a conta todo ano sem nenhuma responsabilidade", disse.

A proposta vai tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e depois segue para o plenário. A votação em primeiro turno está marcada para o fim do próximo mês. A votação final está prevista para ocorrer em meados de dezembro.

O senador Humberto Costa (PT), presente durante toda campanha do candidato a prefeito do Recife João Paulo (PT), neste domingo (30), em entrevista ao Portal LeiaJá, após resultado do pleito na Capital pernambucana, declarou que apesar da perda de ponto de vista eleitoral, o resultado de ponto de vista político representou uma reaglutinação do Partido dos Trabalhadores (PT). “Será a retomada da nossa unidade e, agora, nós temos que trabalhar prioritariamente nesse processo de reconstrução, que é parte também da reconstrução nacional do PT”.

Humberto Costa disse que é necessário, em primeiro lugar, fazer uma avaliação do resultado da eleição em cada município. “Há municípios que sequer o partido apresentou candidatura, então, temos que discutir se nos interessa em vários municípios mantermos uma estrutura meramente cartorial”.

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Em segundo lugar, ele pontuou que é necessário focar no surgimento das novas lideranças locais e regionais. “Nós temos que buscar fortalecer para que o próprio Partido se fortaleça, além disso, temos que aprofundar a discussão sobre esse governo que está ai, com um processo de acompanhamento mais fino sobre ele, para termos um diagnóstico adequado que possa a vir a ser utilizado na campanha de 2018”.

O senador afirmou que o momento também é propício para começar a preparação para a disputa de 2018, em Pernambuco. “O que significa que vamos continuar discutindo com os aliados, que estiveram conosco, em 2014, e tentar ver se esse caminho pode se repetir. Eu acredito que sim e vamos tentar reconstruí-lo”, frisou.








Com a vitória em 12 das 18 capitais onde disputava o segundo turno, os partidos que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff e hoje formam a base do governo de Michel Temer conquistaram a maioria das prefeituras neste segundo turno.

O PSDB, legenda que mais cresceu nas eleições deste ano, também foi o que mais vitórias conquistou, levando cinco das oito capitais em que disputava.

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Destaque para Porto Alegre, onde a sigla terá o comando da prefeitura pela primeira vez. Apesar do sucesso numérico, o partido perdeu em Belo Horizonte, quarto maior colégio eleitoral do País e crucial para os planos do senador Aécio Neves (PSDB-MG) de viabilizar seu nome para a disputa presidencial de 2018.

O PMDB venceu metade das seis em que estava na disputa. Em Florianópolis, a vitória do peemedebista Gean Loureiro sobre Ângela Amin (PP) foi por pouco mais de mil votos. Também levou em Goiânia, com Iris Rezende, e Cuiabá, com Emanuel Pinheiro.

As outras vitórias vieram de partidos menores que também fazem parte da base aliada, como o PRB, que venceu no Rio, o PSD, eleito em Campo Grande (MS), e PPS, que administrará a capital capixaba, Vitória.

Oposição - Dos partidos hoje na oposição, o PDT venceu nas duas em que estava no páreo. Em Fortaleza, o prefeito Roberto Cláudio foi reeleito com 53,57% dos votos válidos. Sua vitória fortalece os planos nacionais do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), também pré-candidato ao Planalto. O partido também conquistou a capital maranhense, onde o atual prefeito Edivaldo Holanda Júnior foi reeleito após desbancar o deputado estadual Eduardo Braide (PMN). O pedetista teve o apoio do PCdoB, do governador maranhense Flávio Dino. O PCdoB venceu em Aracaju, com Edvaldo Nogueira.

O PT, que disputava apenas Recife neste segundo turno, teve mais um revés com a reeleição de Geraldo Julio (PSB). Ele superou o ex-prefeito João Paulo na disputa.

Na coletiva de imprensa, na noite deste domingo (30), após a derrota nas urnas, o deputado estadual e então candidato a vice na chapa de João Paulo (PT), Sílvio Costa Filho (PRB), declarou que como líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) continuará cumprindo o papel de defender o povo de Pernambuco. “Trabalharemos, nos próximos dois anos, cada vez mais, pela unidade do nosso campo. O Recife nos colocou na oposição e continuaremos nesses próximos anos”.

Costa Filho disse que se coloca a disposição do prefeito reeleito Geraldo Julio. “Para discutir todos os temas que forem importantes para o Recife. Eu tenho certeza que o nosso sentimento é de querer ajudar a cidade a cada vez mais ter qualidade de vida, sobretudo, trabalharmos por um Recife mais justo e mais igual para todos nós”.

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Em suas palavras voltadas para João Paulo, Sílvio disse que o petista será o eterno prefeito do Recife. “Ele, quando foi prefeito da nossa cidade, saiu com mais de 88% de aprovação popular e, sem dúvida alguma, com todas as dificuldades que nós enfrentamos na nossa eleição, é o maior líder popular da história do Recife. Eu tive o privilégio de caminhar ao seu lado nesses dias e pude perceber, não apenas o líder político, mas, sobretudo, um ser humano que tem sensibilidade social, tem espírito público e que faz política da forma mais correta possível. Uma política limpa, com seriedade, com compromisso e, acima de tudo, com muito respeito às pessoas”, disse o vice.

O deputado também agradeceu os 333.516 votos. “Que acreditaram em nosso projeto e que, desde o primeiro momento, ajudaram na construção da nossa candidatura. Vocês sabem o que nós enfrentamos nessa eleição. O nosso campo sai fortalecido dessa eleição e o Recife, claramente, dá mais uma vez uma demonstração de vanguarda, de uma cidade libertária e que sabe se posicionar”.

Vitória política

Assim como João Paulo, Sílvio Costa Filho disse que a coligação teve uma grande vitória política. “Eleição se ganha, se perde. Hoje, nós ganhamos a eleição porque tivemos uma vitória política e vamos continuar na mesma direção. Temos muito tempo pela frente. Tem 2018, 2020, mas, o mais importante é a cada dia a gente ter sensibilidade social e compromisso com o povo da nossa cidade e do nosso estado. fazendo a política da forma mais decente possível. Uma política tendo coerência, espírito público. Parabenizo João Paulo”, finalizou.



 

Reeleito prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) afirmou, neste domingo (30), que a vitória no 2º turno confere a ele “mais responsabilidade” com a gestão. À frente a PCR até 2020, o gestor disse que estava na administração da cidade para “combater a desigualdade e cuidar da população que tem mais dificuldade”, além de "abrir as portas para o futuro".

“As pessoas que nos deram a vitória disseram que querem uma cidade ainda melhor... O que todos nós queremos é abrir as portas do futuro para o Recife”, ressaltou o pessebista, após entoar junto com os aliados que o acompanharam na apuração a música Madeira do Rosarinho, considerada hino socialista. “Temos agora uma responsabilidade muito maior”, emendou.

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Durante o pronunciamento, que aconteceu em um hotel na zona sul da cidade considerado reduto socialista, Geraldo fez agradecimentos aos aliados, entre eles o governador Paulo Câmara (PSB) e o vice-prefeito Luciano Siqueira (PCdoB), e a alguns moradores de diversos bairros do Recife a quem ele chamou de “gente real”. 

O prefeito aproveitou a vitória para reforçar as homenagens que fez durante toda a campanha aos ex-governadores Miguel Arraes e Eduardo Campos, já falecidos. “Doutor Arraes orienta os nossos olhos todos os dias para os mais necessitados”, salientou. 

Geraldo foi escolhido por Campos em 2012 para disputar o cargo. Durante a campanha ele contou com a presença da família do padrinho político no palanque. “Uma parte desta nossa vitória foi construída pelo que aprendemos com Eduardo Campos e vamos honrar isso cada um dos dias deste novo mandato. Eduardo estava presente no primeiro governo que a gente fez e ele estará nos próximos quatro anos”, garantiu. 

O pessebista ainda destacou a descrença da população com a política e o direito democrático dos eleitores de optarem pelo projeto que mais se identificam. “A gente compreende a descrença, foi muita coisa ruim que aconteceu, mas as mudanças na vida das pessoas acontece por meio da política. As pessoas precisam voltar a acreditar na política”, ressaltou. 

Mesmo com João Paulo tendo recebido 38,70% dos votos, Geraldo disse que a vitória dele resultará em um governo para "todos". "Estou aqui para combater a desigualdade, gerar oportunidade, cuidar de todos os recifenses. Nosso projeto é um sonho de todos os recifenses", observou. O prefeito conquistou 61,30% dos votos válidos, o que corresponde a 528.335 mil eleitores.

Antes do prefeito falar, Luciano Siqueira observou que “uma vitória desta magnitude traz muito que se refletir e examinar”. Já o governador Paulo Câmara reafirmou o compromisso de firmar parcerias com o gestor e destacou que Eduardo Campos estava feliz com a vitória no Recife. 

"O povo soube acompanhar sua trajetória e o que Geraldo fez nesses quatro anos de governo. Desde o momento que Geraldo iniciou esse caminho ele só fez crescer e conseguiu ampliar o conjunto para ter agora uma vitória consagradora, inquestionável, a maior vitória que um prefeito do Recife já teve. Nosso grande líder Eduardo está feliz por sua vitória", discursou. 

O presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, por sua vez, aproveitou para fazer um balanço das conquistas do PSB no estado e salientar que “Geraldo deu ao PSB a maior vitória dada a um prefeito do Recife nos últimos tempos”. De acordo com ele, o partido elegeu 70 prefeitos em Pernambuco este ano, sendo 11 mulheres. Logo após o discurso para a imprensa, Geraldo e a comitiva do PSB seguiu para o Marco Zero, no bairro do Recife Antigo. 

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No Marco Zero para comemorar a reeleição, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), destacou, na noite deste domingo (30), que agora vai buscar reunir as lideranças políticas da cidade para a nova administração. Ponderando o desejo de reunir aliados e adversários, o pessebista cravou, durante um discurso de cerca de dez minutos, que "a eleição acabou".

"É hora da gente unir os moradores desta cidade e todas as lideranças políticas. A partir de hoje os palanques são desmontados", salientou. 

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Frisando o crescimento político e administrativo dele desde 2012, Geraldo reforçou que o momento é de trabalhar pelo futuro da capital pernambucana. "O que queremos é construir um futuro melhor. Estamos aqui para inaugurar vida na vida das pessoas", afirmou.

Com um discurso de agradecimento, Geraldo também fez homenagens ao secretário municipal de Turismo, Camilo Simões, falecido há menos de 15 dias. 

Antes dele, o vice-prefeito Luciano Siqueira também discursou. Durante sua fala, ele destacou que o PCdoB continuará, no país que vive em crise política, defendendo as bandeiras comunistas e vestindo vermelho. O governador Paulo Câmara (PSB) também destacou a parceria que terá com a prefeitura para o próximo mandato. "Geraldo gosta de trabalhar e agora ele vai trabalhar muito mais pelo Recife", frisou. 

Centenas de militantes participaram do ato na Avenida Rio Branco, no bairro do Recife. Geraldo Julio acompanhou a apuração dos votos no Recife Monte Hotel ao lado de aliados, assim que o resultado foi confirmado, consolidando a preferência já prevista pelas pesquisas, ele fez um pronunciamento à imprensa. Na ocasião ele disse que pretendia "fazer mais" pela capital pernambucana, mesmo diante da crise econômica. Logo depois ele seguiu para o Marco Zero.

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Somente uma mulher conseguiu se eleger nas 57 cidades onde foi disputado o segundo turno: Raquel Lyra (PSDB), em Caruaru (PE), com 53,15% dos votos válidos, contra 46,85% de Tony Gel (PMDB).

Entre capitais, nenhuma mulher saiu vitoriosa neste domingo (30). Em Florianópolis, Gean Loureiro (PMDB) teve uma vitória apertada sobre a candidata do PP, Angela Amim, que obteve 49,74% dos votos. Em Campo Grande (MS), Rose Modesto (PSDB) ficou com 41,23% dos votos, contra 58,77% do prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD).

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Não fosse a vitória em primeiro turno de Teresa Surita (PMDB) em Boa Vista (RR), com 79,39% dos votos, nenhuma capital seria governada por uma mulher. Esta será a quinta vez que Surita, ex-mulher do senador Romero Jucá, comandará a prefeitura da capital de Roraima. Sua primeira vitória foi em 1992.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 637 mulheres que se elegeram prefeitas no primeiro turno, de um total de mais de 5 mil cidades.

Nas eleições municipais deste ano, 158.445 mulheres se candidataram para cargos no legislativo e no executivo. Para as prefeituras, foram 2.148 concorrentes do sexo feminino em todo o País.

A direita foi a grande vencedora da eleição municipal de 2016. Dos 5.482 prefeitos que ganharam no primeiro turno, partidos de direita elegeram 3.292; no segundo turno, foram 28 prefeitos em 57 cidades.

Nas capitais, 16 candidatos se elegeram com propostas consideradas conservadoras.

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O resultado se deve, principalmente, ao desempenho do PSDB e do PMDB. Foram eleitos 1.039 peemedebistas e 805 tucanos. Juntas, as siglas elegeram 33,5% do total de prefeitos no País. Outros três partidos alinhados à direita obtiveram resultados expressivos nas urnas: PSD (538), PP (492) e DEM (264). 30 partidos concorreram em 2016.

Ao mesmo tempo, houve enfraquecimento da esquerda, sobretudo do PT. Nas 19 capitais em que concorreram, petistas chegaram ao segundo turno em sete, mas perderam em todas. Ao todo, elegeu 254 prefeitos e apenas um em capital (Marcus Alexandre, em Rio Branco, no primeiro turno).

O PSOL teve crescimento tímido em relação a 2012. Chegou ao segundo turno em três cidades, uma a mais do que há quatro anos, mas elegeu apenas dois prefeitos, ambos em cidades do interior do Rio Grande do Norte. O PCdoB, por sua vez, elegeu apenas 80 prefeitos, o que corresponde a apenas 1,45% dos municípios.

A imprensa internacional destacou o segundo turno das eleições municipais no Brasil, focando principalmente o resultado do Rio de Janeiro, onde Marcelo Crivella (PRB) venceu Marcelo Freixo (PSOL). Os sites de alguns dos principais jornais do mundo destacaram a vitória de um líder evangélico na cidade que sediou a Olimpíada de 2016 e a guinada à direita nos principais municípios da maior nação da América Latina.

Nos Estados Unidos, reportagem do Wall Street Journal apontou que candidatos "marginais e conservadores" foram eleitos em várias cidades brasileiras depois de candidatos de maior tradição política terem sido rejeitados. Segundo o WSJ, Crivella pintou seu rival Freixo "como um radical em uma nação cansada da esquerda após o impeachment da presidente Dilma Rousseff em agosto". "É possível atribuir Crivella a essa onda conservadora no Brasil", disse Marcos Pinto, analista do grupo de pesquisa política do Departamento Consultivo Interparlamentar ao WSJ. "Ele surge em um clima de desespero."

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A agência de notícias Associated Press assinalou que o triunfo do conservador Crivella é "a mais recente demonstração de raiva generalizada contra partidos de esquerda estabelecidos em meio a uma recessão profunda e na sequência do processo de impeachment". A AP também chamou a atenção para a ascensão de políticos evangélicos. "As observações de Crivella contra gays, católicos romanos e religiões africanas indignaram muitas pessoas, mas fizeram pouco para mudar a votação."

O El País também destacou o embate do Rio de Janeiro, afirmando que o pleito colocou em disputa dois modelos. "Um é o de Crivella, senador desde 2002, engenheiro e cantor gospel, defensor da Teoria Criacionista, evangelizador na África e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, a terceira com mais fiéis no Brasil, fundada por seu tio. Freixo, pelo contrário, defende a legalização do aborto e das drogas e encarna a esquerda em plena crise do PT e da ex-presidente Dilma Rousseff", disse a publicação.

O jornal destacou ainda que o novo prefeito enfrenta o enorme desafio de um Rio pós-olímpico, citando o aumento do desemprego, as consequências da crise financeira no Estado e a necessidade de o Rio ganhar projeção como destino turístico empresarial. "Os milhões de cariocas também precisam de coisas básicas como saneamento urbano, ruas que não se transformem em rio na época das chuvas, habitações sociais ou ônibus com ar condicionado em verões que superam os 45 graus."

O Le Monde também apontou a ascensão de partidos de direita no Brasil e destacou que todas as atenções estavam voltadas para o Rio de Janeiro neste domingo, com a "Cidade Maravilhosa" pós-Olímpica sendo o palco de uma luta de poder entre dois candidatos "diametralmente opostos". "O sucesso do candidato conservador simboliza a expansão da religião evangélica no país com o maior número de católicos do mundo", apontou o jornal francês, que destacou ainda o ocaso do PT nas principais capitais.

No seu discurso, após ser derrotado para o candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB), João Paulo (PT) agradeceu aos 333.516 eleitores que votaram nele. “Obrigado aos que apostaram em um projeto de resistência a um golpe, um projeto que acredita que nós temos a melhor política para governar o Recife. Entendemos que foi muito importante e consideramos uma grande vitória política neste momento de golpe que estamos vivendo. Mesmo enfrentando toda essa adversidade, nós conseguimos unificar o partido e ter ao nosso lado importantes aliados”. A declaração aconteceu, na noite deste domingo (30), no comitê central de campanha da coligação, localizado na Agamenon Magalhães.

O petista disse que foi uma campanha pesada. “Foi muito trabalhosa, com todo tipo de dificuldade, mas, enfrentamos todas elas. Nós consolidamos, a meu ver, um campo político importante na cidade em um momento que o povo brasileiro vive uma grande ameaça sobre os principais direitos, fruto de muita luta do trabalhador brasileiro. Enfrentamos, por outro lado, o peso de três máquinas: o da prefeitura, do Governo do Estado e a Federal”, disse.

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João Paulo declarou que o Partido dos Trabalhadores, em Pernambuco, sai mais unificado. "Para dar continuidade à resistência, à luta. Foi uma grande vitória eleitoral em relação a o que a esquerda viveu no Brasil inteiro”, disse.

“Quero agradecer aos movimentos sociais, aos partidos, aos senadores Humberto e Armando pela participação na campanha, dos nossos vereadores eleitos a exemplo de Marília Arraes (PT) e também aos que não foram eleitos, a Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), ao Movimento Sem Terra (MST), que também teve um papel muito importante e que acreditaram na força da nossa resistência”, finalizou.

Resultado

Ele perdeu a eleição para o prefeito do Recife e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB), que obteve 528.335 mil votos. A vitória concede a manutenção do mandato do socialista até 2020.

João Paulo já foi prefeito da Capital por duas vezes sendo a primeira, na eleição de 2000. Em 2004, candidatou-se novamente e venceu no primeiro turno, com 56,11% dos votos válidos, sendo o primeiro prefeito reeleito da história da capital pernambucana.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), desembargador Antônio Carlos Alves da Silva, elogiou o comportamento dos estudantes que ocupam prédios da UFPE e UFRPE. De acordo com ele, os universitários passaram orientações aos eleitores acerca dos novos locais de votação. Reportagem publicada neste domingo (30) pelo LeiaJá também mostrou que o público aprovou a atitude dos ocupantes.

Por causa da ocupação no Centro de Educação da UFPE (CE), o público precisou se direcionar para o Departamento de Hotelaria e Turismo, que fica a cerca de 100 metros do CE. Os ocupantes, na medida em que os eleitores chegavam para votar, davam orientações sobre onde fica o Departamento, bem como explicaram os motivos da ocupação. A principal pauta do protesto é contra a PEC do teto, que, segundo os manifestantes, pode cortar recursos para a educação.

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Em entrevista coletiva realizada no final da tarde deste domingo, na sede do TRE-PE no Recife, o desembargador preferiu não revelar sua opinião sobre a PEC, mas fez questão de agradecer aos estudantes que promovem as ocupações. Confira no vídeo a seguir:

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Com informações de Taciana Carvalho

LeiaJá também

--> TRE diz que 2º turno em Pernambuco foi tranquilo 

Em discurso há pouco na Cinelândia, no centro do Rio, para centenas de eleitores, o candidato do PSOL à prefeitura da cidade, Marcelo Freixo, admitiu a derrota para Marcelo Crivella (PRB), e disse que, ainda que tenha perdido nas urnas, venceu a eleição.

"Hoje é dia de celebração, porque a gente fez a campanha mais bonita desse País. Nossa vida não é movida à pauta das urnas. A gente chega com uma extrema vitória. Tivemos 11 segundos na televisão no primeiro turno e conseguimos derrotar o PMDB. Chegamos ao segundo turno e enfrentamos o que há de mais obscuro na política, que usou métodos que a gente não imaginava possível. Os próximos quatro anos não serão fáceis, mas terá oposição, porque tem projeto, tem luta", disse Freixo.

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Ele citou o peso do contexto nacional na eleição carioca. "A esquerda perdeu no Brasil inteiro. Mas nosso sonho não cabe na urna. A gente enfrentou um momento muito difícil, de derrota do projeto de esquerda, e a gente conseguiu criar uma resistência no Rio. Renascer um projeto de esquerda no Rio não é pouca coisa. Devolvemos alegria e emoção às eleições do Rio. É importante dizer que nada termina aqui. É só o começo. Aqui vai ter defesa daquilo que a cidade precisa, porque na Câmara tem os vereadores do PSOL".

Freixo agradeceu aos militantes do PSOL e do PCB. "Respeito muito o processo democrático, o voto nulo. Mas nosso programa não acaba hoje. A luta por essa cidade não é uma eleição que vai definir. Perdemos uma eleição, mas ganharmos sentido na política. Olhem essa praça, tem muito mais gente aqui do que com eles (Crivella). Essa campanha não teve ninguém pago. Não tem dinheiro que pague nossa utopia. Eu tenho um pedido a fazer a vocês: 'que a gente continue debatendo. Não adianta me perguntar: E 2018? E 2020?' Está muito longe, eu quero saber desse mês."

A multidão que esperava Freixo falar não desanimou diante do avanço da apuração dos votos, mesmo com o telão informando a derrota do candidato do PSOL, e cantou os jingles da campanha com animação. Ele agradeceu aos 14 mil doadores, que financiaram sua campanha.

Por volta das 18h30, foi anunciada a vitória pelo telão. Algumas pessoas choraram. Um grupo gritou "Fora Crivella" e "Fora Temer". Mobilizados pelas redes sociais, os eleitores começaram a ocupar a Cinelândia no meio da tarde. Freixo chegou pouco antes das 19 horas, procurando não demonstrar abatimento com a derrota.

Pela primeira vez em sua história, o PT terminou as eleições municipais sem vencer em nenhum dos sete municípios que compõem a região do ABC, após a definição dos resultados em Santo André e Mauá, as únicas onde ainda havia alguma chance de vitória do partido.

Em Santo André, o petista Carlos Grana tentava a reeleição, mas perdeu para o tucano Paulo Serra. Grana teve apenas 20,33% dos votos válidos, contra 79,65% de Serra. Em Mauá, o prefeito Donisete Braga (PT) obteve 35,82% dos votos válidos e foi derrotado por Atila Jacomussi (PSB), que somou 64,18% dos votos válidos.

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Agora, o PSDB é quem comanda a maioria das cidades do ABC (4 de 7). Uma delas é São Bernardo do Campo, reduto político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lá, Orlando Morando teve 60,44% e venceu Alex Manente (PSB), com 39,56%. As outras duas são Rio Grande da Serra e São Caetano do Sul, ambas definidas em primeiro turno.

Em Diadema, onde o PT elegeu o primeiro prefeito da sua história (Gilson Menezes, em 1982), o candidato a reeleição, Lauro Michels (PV), conquistou mais quatro anos de mandato, com 57,7% dos votos válidos, derrotando o candidato Vaguinho, do PRB, com 42,3% dos votos válidos.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) alerta para um dado: apenas 17% dos candidatos a prefeito e vereador de Pernambuco, eleitos e não eleitos, prestaram contas à Justiça Eleitoral. Os candidatos têm até o dia 1 de novembro para realizar a prestação. Já os que passaram para o segundo turno possuem até o dia 19 de novembro.

O chefe da seção de Auditoria de Contas Eleitorais, Marcos Andrade, pontuou os problemas que podem acarretar a não prestação. "Essa é uma obrigação e é importante lembrar que aquele candidato que não prestar conta, além de não obter a quitação eleitoral, caso seja eleito, ele não pode assumir o mandato eletivo".

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"A justiça eleitoral não concebe a quitação eleitoral, isso acarretará em uma série de implicações na vida civil dos candidatos como problemas para abertura de contas e outros benefícios sociais", pontou Marcos Andrade.

O prefeito Geraldo Julio (PSB) foi reeleito, neste domingo (30), para governar o Recife por mais quatro anos. Com 100% das urnas apuradas, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), o pessebista contabilizou 528.335 mil votos enquanto o adversário João Paulo (PT) obteve 333.516. A vitória concede a manutenção do mandato dele até 2020. 

Endossado por um palanque de 23 partidos [PSB, PCdoB, PMDB, PPS, PP, PSDC, PPL, PSC, PHS, PRP, PTC, PMB, SD, Rede, PDT, PR, PSD, PROS, PRTB, PEN, PV, PSDB e DEM], Geraldo Julio vence o pleito após um embate intenso com João Paulo. Durante a campanha do 2º turno, os dois não pouparam críticas um ao outro, principalmente no que se tratava das obras feitas por eles enquanto governantes da capital pernambucana.

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Nos últimos dias, o pessebista iniciou uma investida mais ampla contra o ex-prefeito e seu partido, o PT. Culpando a legenda, que governou o país com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em meio a uma crise econômica nacional. Os discursos de que o PT era o culpado pela ausência de investimentos na cidade surtiram efeitos positivos ao prefeito dando a ele a manutenção do mandato nas urnas.

O segundo turno foi mais intenso que o primeiro quando a disputa era mais ampla e oito candidatos concorriam o cargo – tendo Daniel Coelho (PSDB), Priscila Krause (DEM), Edilson Silva (PSOL), Carlos Augusto (PV), Simone Fontana (PSTU) e Pantaleão (PCO) –, entretanto, a série de ataques já era polarizada. E apesar de no início da campanha, em agosto, o socialista ter pregado um discurso pacificador, depois da divulgação das primeiras pesquisas, Geraldo Julio intensificou as estratégias para um embate mais direto contra João Paulo.

Entre uma alfinetada e outra, o pessebista sempre pontuava ter feito mais em 3 anos e meio do que o PT em 12. Na primeira etapa da votação, o prefeito conquistou 49,34% dos votos válidos e João Paulo 23,76%, configurando uma diferença de mais de 200 mil votos, o que os levou de volta as urnas. 

A reeleição do prefeito, apesar de uma avaliação da administração variando entre negativa, no início da campanha eleitoral, e positiva, nas últimas semanas, consolida a indicação feita pelo ex-governador Eduardo Campos em 2012, quando disputou o posto pela primeira vez.  Naquele momento, o PSB protagonizava um rompimento com PT na capital após a gestão do ex-prefeito João da Costa (PT) e brigas internas na legenda petista. Naquele ano, apesar de neófito na vida política, Geraldo venceu a disputa no 1º turno, com 51,15% dos votos válidos.

Novo mandato

Para o segundo mandato, o prefeito reeleito prometeu, entre outras ações, consertar a Avenida Conde da Boa Vista, um dos principais gargalos da cidade na questão de mobilidade; concluir a reforma do Teatro do Parque, fechado desde 2010, ainda na gestão do ex-prefeito João da Costa (PT); construir o Hospital do Idoso nos mesmos moldes do Hospital da Mulher; calçar 480 ruas da cidade e criar 1.500 novas vagas para creches na capital pernambucana. 

Perfil

Geraldo Julio de Mello Filho é servidor de carreira do Tribunal de Contas do Estado (TCE) desde 1992, onde diretor de Recursos Humanos do TCE.  Entre 1995 e 1998 atuou no terceiro Governo Arraes. Em 2000 e 2001 foi diretor de planejamento da secretaria de Administração da Prefeitura do Recife. Anos depois assumiu a secretaria da Fazenda da Prefeitura de Petrolina e trabalhou no Ministério da Ciência e Tecnologia. 

A partir de 2007, no Governo de Eduardo Campos ele atuou como secretário de Planejamento e Gestão, coordenador do Pacto pela Vida, secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente do Complexo Portuário de Suape.

O senador Marcelo Crivella (PRB) está matematicamente eleito para a prefeitura do Rio com 59,16% dos votos válidos. O candidato da bancada religiosa vence Marcelo Freixo (PSOL), que contabiliza 40,84% dos votos válidos na capital fluminense.

O Rio foi às urnas neste domingo, 30, depois da mais dura campanha de sua história recente, marcada por ataques que misturaram religião, política e discussões sobre raça, gênero e sexo.

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Favorito, Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal, passou os últimos anos tentando descolar sua imagem da instituição e defendendo em tolerância, cercando-se de intelectuais de esquerda e personalidades do samba e até de religiões afro-brasileiras. Enfrenta o socialista Freixo, que procura se livrar da pecha de radical, aproximando-se de economistas liberais e rejeitando a associação de seu nome aos black blocs, acusação que enfrenta desde as manifestações de 2013.

Para o cientista social Paulo Baía, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), essa foi uma disputa atípica. O primeiro turno foi marcado pela discussão da "não política", em que os candidatos procuraram desqualificar os políticos e partidos e prometeram governo "não partidário e não ideológico", diz.

"No segundo, mudou o cenário. Usaram o que chamo de publicidade de combate. As campanhas foram muito agressivas na desconstrução do adversário. Políticas e projetos ficaram de lado, fortalecendo o descrédito da população com a política."

Ataque e contra-ataque. O segundo turno começou com debate morno entre Crivella e Freixo. A partir de então, o socialista passou a receber a colaboração de ex-assessores das campanhas do PMDB e do PSDB e mudou a sua estratégia, conforme o Estado revelou. A aposta foi na desconstrução de Crivella. Chamou a atenção para seus aliados, como o ex-governador Anthony Garotinho (PR), e reproduziu vídeo em que o evangélico recebe apoio de família de milicianos.

O senador se viu acuado. Passou a se recusar a participar de debates. Nas ruas, não respondia mais a perguntas dos repórteres. As pesquisas indicavam que a estratégia de Freixo surtiu efeito e a vantagem para o rival começava a cair.

Houve o acirramento da campanha, em que Freixo foi apresentado como defensor de black blocs, do aborto, acusado de ter embolsado parte do dinheiro arrecadado para ajudar a família do pedreiro Amarildo de Souza e de nepotismo, por ter supostamente conseguido emprego para a ex-mulher em um gabinete do PSOL. Na pesquisa seguinte, eles apareceram estacionados e a diferença só voltou a cair no levantamento deste sábado, 29.

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Vestidos com o tradicional vermelho da legenda, militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) concentraram forças e compareceram em grande número para apoiar João Paulo durante a votação, na tarde deste domingo (30). O candidato petista cumpriu à risca a superstição e votou exatamente às 14h47 (horário do Recife), na Escola Cônego Rochael de Medeiros, em Santo Amaro, àrea central do Recife. O postulante chegou ao local cercado de aliados, que ficaram até o fim da votação.

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Embalado pela alegria e ansiedade do momento decisivo, João Paulo chegou antes do horário previsto para a votação. O que parece ser apenas uma superstição é levada a sério pelo candidato. Tanto que o petista entrou na sala e contou o tempo exato para a realização do voto às 14h47. “É um trabalho que eu faço de astrologia e é o melhor horário que o céu me aponta no dia de hoje. Por isso, escolhi esse momento”, explica com bom humor.

Após a realização da votação, João foi abraçado novamente pela militância. "A expectativa muito boa, nossa militância foi às ruas. Isso anima muito porque essas declarações de apoio vem crescendo desde o segundo turno e, na última semana, isso aumentou ainda mais. Esse clima de vitória, de mudança, de não aceitar mais as péssimas condições de saúde, educação e saneamento, conseguiram contaminar toda a cidade", comemora.

Sobre o no segundo turno, o candidato da oposição, ressalta que teve mais tempo de TV, mas reclama que a chapa de Geraldo Julio teve a seu favor as "máquinas" da Prefeitura e do Governo do Estado. Fato que, de acordo com ele, foi compensado a força da militância. "Eles responderam a altura e nos vamos ter uma grande vitória quando o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) anunciar o resultado. Já tivemos uma vitória política e, agora, teremos uma vitória eleitoral", ressalta.

Por fim, o candidato do PT ainda foi interrogado sobre como poderia ser a governabilidade com a atual crise econômica vivida pelo país. "Recife já teve uma boa arrecadação, dá para fazer muito coisa. O resto nós vamos buscar a nossa criatividade, a nossa forma de fazer diferente, e vamos querer governar para toda a cidade", comenta.

Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE) marcou presença durante a agenda de João Paulo neste domingo. O senador foi um dos grande aliados do postulante petista para este pleito e faz um balanço do trabalho que foi realizado pela equipe. "Fazemos uma avaliação muito positiva, já tivemos uma grande vitória ao levar a disputa para o segundo turno. Nesta segunda etapa, a mobilização também foi muito boa, crescente. Outro aliado presente na votação foi o candidato a vice, Silvio Costa Filho (PRB). Ele concedeu entrevista ao LeiaJá e falou sobre a relação com o companheiro de chapa e o sentimento pessoal nos últimos momentos antes da definição da disputa. "É um ambiente de muita emoção. Eu tive a oportunidade de poder, ao longo desses 90 dias, caminhar ao lado de João Paulo e, sem dúvida alguma, ele é um dos maiores líderes populares da história do Recife e que fez um belo trabalho enquanto foi prefeito. Juntos, nós discutimos uma agenda de propostas nos quatro cantos da cidade do Recife e estamos muito confiantes", valoriza.

>> Apuração

João Paulo, assim como todo o restante da equipe da campanha, vai se reunir para acompanhar a apuração dos votos neste domingo. O grupo se encontra a partir das 18h, no comitê da coligação, localizado no bairro do Derby, área central do Recife. Em caso de vitória, o candidato petista informou que a festa será feita no Marco Zero, também no centro da capital pernambucana.

O candidato do PDT à prefeitura de Maringá, Ulisses Maia, foi eleito neste domingo, em disputa no segundo turno, contra Silvio Barros, do PP. De acordo com o TSE, com 94,66% das urnas apuradas Maia registrava 59,3% dos votos válidos contra 40,97% de Barros.

Ulisses Maia é vereador e já presidiu a Câmara Municipal da cidade, é formado em direito com especialização na área tributária e fez mestrado em ciências sociais.

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Com 97,37% da apuração concluída, Rafael Greca, do PMN, foi eleito prefeito de Curitiba, com 53,38% dos votos válidos. Ele derrotou o candidato do PSD, Ney Leprevost, que tem 46,62% dos votos válidos e, faltando menos de 34 mil votos a serem apurados, não consegue mais alcançar Greca.

Pesquisa de boca de urna divulgada após as 17 horas pelo Ibope no Rio de Janeiro mostra que o candidato Marcelo Crivella (PRB) deve ser eleito prefeito com 57% dos votos. Marcelo Freixo (PSOL) teve 43%.

Foram ouvidos 5.000 eleitores. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos.

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O nível de confiança da pesquisa é de 99%. Segundo o Ibope, isso significa que, considerando a margem de erro, a chance de o resultado retratar a realidade é de 99%. (Equipe AE)

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