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As abstenções dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff nas eleições deste domingo (30) têm valor simbólico, ao comporem um retrato da perda de protagonismo na política brasileira de um PT que vive a pior crise de sua história, avalia o professor do Insper Carlos Melo.

"É uma constatação de que o PT passou, de que não é mais protagonista e de que seus principais personagens não têm mais o que dizer", afirma o cientista político sobre a decisão dos dois últimos presidentes da República de não comparecer às urnas no segundo turno das eleições municipais.

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Lula vota em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, mas, com 71 anos de idade, seu voto é facultativo e ele preferiu não comparecer à urna, numa atitude que seria um ato de protesto contra o quadro político atual. Dilma, por sua vez, está visitando a mãe em Belo Horizonte (MG) e não votou em Porto Alegre (RS). Nos domicílios eleitorais onde votam os ex-presidentes não há representantes petistas na disputa do segundo turno.

"É um protesto ou uma rendição? A história é que vai responder", afirma Melo. Lembrando da luta pela democracia tanto de Lula, durante as Diretas Já, quanto de Dilma, no período de governos militares, o cientista político diz que não votar é um direito que vale a qualquer cidadão, mas o fato de serem ex-presidentes é simbólico. "É até irônico que eles fiquem, de certo modo, escondidos hoje em suas casas."

Após lembrar que os dois líderes petistas correriam o risco de serem hostilizados caso comparecessem a seus colégios eleitorais, Melo considerou que o PT vive um momento melancólico. Para ele, é prematuro projetar uma nova liderança à esquerda do espectro político com base apenas nos resultados das eleições a prefeituras deste ano.

O Ceará registra o maior número de ocorrências neste segundo turno das eleições municipais no Brasil, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Até as 14 horas, eram 237 casos. A maioria refere-se a suspeitas de boca de urna (137 casos). Em segunda, estão as trocas de urnas (85). Há oito caso de corrupção eleitoral; quatro de divulgações de propaganda, dois de transporte irregular de eleitores e um por "outros motivos". Dois mil e quinhentos militares do Exército reforçam a segurança nas eleições em Fortaleza.

A ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas neste domingo (30) é vista como uma demonstração da total falta de norte e redução de seu calibre político como líder do Partido dos Trabalhadores (PT). A avaliação é de André César, sócio-diretor da Hold Assessoria Legislativa, para quem Lula perdeu não apenas capital, mas, também, o faro político.

"No primeiro turno, ele havia dito que as pessoas iam se surpreender com o desempenho do PT nas eleições municipais, mas ocorreu o contrário", afirma.

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De acordo com fontes, o ex-presidente decidiu não votar no segundo turno das eleições neste domingo como uma forma de protesto ao atual cenário político no Brasil. Para César, essa ausência reflete a realidade do PT, que saiu do total protagonismo para representar um partido nanico. Cita que, após o primeiro, o PT ficou com cerca de 240 prefeituras ante as 640 que administrava em todo o País. "Principalmente, no chamado cinturão vermelho, que inclui a região do ABC, os candidatos petistas vão perdendo para adversários históricos", complementa.

Na avaliação do cientista político, o PT precisa de 3 'Rs': repensar, refundar e refazer para conseguir reverter o quadro desidratado em que se encontra. "Lideranças petistas, principalmente no Rio Grande do Sul, e que até agora não foram citados pela Lava Jato, como Tarso Genro, clamam por essa mudança."

Dilma

A ex-presidente Dilma Rousseff também não foi votar, pois foi a Belo Horizonte visitar a mãe. Ela mora e vota em Porto Alegre. No entanto, para César, ela já não tinha peso político, não era uma figura de proa e não faz falta no debate político nacional.

Dois candidatos do Ceará foram advertidos por fazerem boca de urna neste domingo, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O candidato à reeleição em Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), foi advertido por causa de bandeiras da campanha expostas próximas aos locais de votação da cidade. Já o atual vice-prefeito da capital do Estado, Gaudêncio Lucena (PMDB), da chapa de Capitão Wagner (PR), foi advertido ao votar em um clube e acabou reunindo um grupo de populares à sua volta. Eles foram apenas advertidos e liberados em seguida.

Até o início da tarde deste domingo, foram registradas 177 ocorrências sem prisão e 22 detenções nas cidades que realizam o segundo turno das eleições.

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De acordo com o TSE, o maior número de ocorrências até agora foi registrado no Ceará (152). Destas, 137 foram suspeitas de boca de urna, quatro divulgações de propaganda, duas ocorrências por transporte ilegal de eleitores, oito por corrupção eleitoral e uma por "outros motivos", categoria que pode envolver ofensas a servidores da Justiça Eleitoral, tentativas de entrar na cabine, entre outros.

Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com 14 ocorrências sem prisão, seguido pelo Pará (4), São Paulo (3), Mato Grosso do Sul e pelo Mato Grosso, cada um com uma detenção. Entre as ocorrências há suspeitas de boca de urna, transporte ilegal de eleitores, divulgação de propaganda e corrupção eleitoral.

O Rio de Janeiro, por sua vez, é o Estado que possui o maior número de prisões até agora (13), todas por boca de urna. Em segundo lugar está Espírito Santo e o Rio Grande do Sul, ambos com três detenções. No ES, todas as prisões foram por boca de urna, já no RS as prisões ocorreram por divulgação de propaganda. Mato Grosso, Bahia e Pernambuco registraram uma prisão cada. No Mato Grosso e na Bahia o TSE não especificou o motivo da detenção. Já em Pernambuco a prisão ocorreu por boca de urna.

O presidente do Tribunal, ministro Gilmar Mendes, iria falar à imprensa no início da tarde, porém a coletiva foi cancelada. A assessoria de imprensa não justificou o porquê do cancelamento. O próximo boletim do TSE será divulgado pelo TSE às 16 horas.

A disputa pela prefeitura de Fortaleza chega ao fim neste domingo com o atual prefeito, Roberto Cláudio (PDT), liderando as pesquisas de intenção de voto em relação a seu adversário, o deputado estadual Capitão Wagner (PR). A reeleição do pedetista, se confirmada, significará a continuidade da hegemonia dos irmãos Ciro e Cid Gomes, ambos do PDT, na quinta maior cidade do País, o que fortalece a candidatura de Ciro à Presidência da República em 2018.

Por outro lado, a reeleição do pedetista atrapalhará os planos do senador Eunício Oliveira, líder do PMDB no Senado, de tentar se eleger governador do Ceará em 2018. Adversários políticos dos irmãos Gomes no Ceará, o peemedebista e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) são os principais apoiadores da campanha de Capitão Wagner. O controle da máquina municipal ajudaria a candidatura de Eunício ao governo.

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Na reta final do segundo turno, Wagner e Roberto Cláudio intensificaram a participação de caciques políticos estaduais e nacionais na campanha na TV e na rua. Em meio à crise fiscal enfrentada por Estados e municípios, o candidato do PR usou a imagem de Eunício e Tasso. Já o pedetista teve a participação mais ativa de Cid e Ciro e do governador do Ceará, Camilo Santana (PT).

Candidato de uma aliança entre PMDB, PSDB, PR e SD, Wagner vendeu a ideia de que a influência de Eunício e Tasso no governo Michel Temer vai ajudá-lo a garantir os recursos para cumprir promessas de campanha. "Bons projetos sempre vão ter espaço", minimizou Roberto Cláudio, que disputa a eleição como oposição ao governo federal. O prefeito cita ainda a possibilidade de obter empréstimos com bancos e organismos internacionais.

Propostas

A segurança pública dominou os debates - Fortaleza é considerada a cidade mais violenta do Brasil e a 12.ª mais violenta do mundo, segundo ranking da ONG mexicana Seguridad, Justicia y Paz. Policial militar reformado, Wagner propôs armar a guarda municipal e colocar homens à paisana nos ônibus. O atual prefeito se posicionou contra a proposta.

A legalidade do Uber, serviço de transporte alternativo, também opôs os candidatos. "Sou contra o Uber, porque sou a favor da legalidade", disse o atual prefeito, que defende aumento das vagas de táxi. Já Wagner disse que, se eleito, vai propor a regulamentação do serviço.

Segundo último levantamento do Datafolha, encomendado pelo jornal O Povo e divulgado no dia 22, Roberto Cláudio tem 56% dos votos válidos, 12 pontos porcentuais à frente de seu seu adversário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Disputando sua primeira eleição, Antônio Campos quer se tornar o primeiro prefeito do PSB na cidade de Olinda. Para isso, precisa vencer, neste domingo (30), o postulante do Solidariedade (SD), professor Lupércio, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas realizadas para esta segunda etapa do pleito. O pessebista votou na manhã de hoje, no Clube Vassourinhas, localizado no Largo Amparo.

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Durante a votação, cercado pela militância, que reafirmava várias vezes o tom de confiança, Antônio também destacou que esse é o seu sentimento. “A expectativa é de vitória. Olinda vai votar na mudança de verdade e vai dar a vitória para a (coligação) ‘Muda Olinda’. Um triunfo que é do povo olindense, de quem quer mudar Olinda, de quem tem um programa de governo para os diversos setores da cidade”, ressalta.

O irmão do ex-governador Eduardo Campos ainda destaca o trabalho realizado por toda a equipe para este pleito municipal. “Fizemos um bom debate, muitas vezes não ouvido por setores da imprensa, mas temos o melhor programa de governo para uma cidade na região metropolitana. Trata-se de um programa possível para tirar Olinda dessas dificuldades”, valoriza.

Sobre ser a sua primeira participação em pleito e logo para um cargo majoritário, Tonca, como também carinhosamente conhecido, diz estar agradecido por toda a recepção do público e ainda mais obstinado no seu objetivo. “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Eu quero dizer que sou muito grato ao povo de Olinda, que me acolheu de braços abertos. Todo dia é tempo de aprender um pouco mais e eu aprendi muito nesta jornada. Quero dizer também que sou um homem de luta, de lutar pelo que eu acredito, pelos meu sonhos. Meu pai tinha uma frase que eu não esqueço: ‘vencer é a própria capacidade de resistir’. E estamos resistindo aqui, em Olinda”, pontua.

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Candidato do PSB à reeleição para a Prefeitura do Recife, Geraldo Julio foi o primeiro postulante a ir às urnas neste domingo. Por volta das 9h, o atual prefeito chegou ao Centro de Formação de Professores Paulo Freire, localizado no bairro da Madalena, Zona Norte do Recife, para votar acompanhado da esposa e dos filhos, além de aliados político – dentre eles a família Campos e o governador do Estado, Paulo Câmara.

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Apontado como primeiro lugar em todos os cenários da pesquisados para este segundo turno, o pessebista encontrou um clima de muita tranqüilidade na sessão 329. Após a votação, sorridente, ele conversou com a imprensa e reforçou a segurança em uma vitória neste domingo. "Estou muito confiante, muito entusiasmado. Rodamos a cidade inteira e hoje o povo é quem faz a escolha. Estamos à disposição.

Geraldo ainda destacou a felicidade em participar da disputa e faz um balanço do trabalho realizado para este pleito. "Tenho muita alegria de ter sido recebido pelas pessoas na rua com carinho, por quem estava votando também. Nós fizemos uma campanha olhando para frente, para o futuro, sem esconder os problemas que a cidade tem, que são dificuldades históricas, mas que estamos propondo soluções. Eu quero dizer que conto com a população, está na hora de escolhermos o futuro para a cidade", ressalta Julio.

Entre os aliados que acompanharam a votação de Geraldo, estava João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos, padrinho político do atual prefeito do Recife. João estava acompanhado ainda da mãe, Renata Campos e da irmã Maria Eduarda. Ele destaca o sentimento para este domingo de decisão. “A expectativa é muito positiva. Geraldo fez um grande primeiro turno e consolidou agora no segundo, seguindo uma campanha crescente, propositiva. Ele vai ter o reconhecimento do povo”, projeta. Quando perguntado se vai comparecer em Olinda neste domingo, onde o seu tio, Antônio Campos, irmão de Eduardo Campos, também está no segundo turno, João apenas afirmou que ficaria no Recife.

O candidato à prefeitura de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB) votou mais cedo no Colégio Dom Luciano, na zona sul da capital. Junto com a candidata a vice, Eliane Aquino (PT), viúva do ex-governador Marcelo Déda, ele vai percorrer as zonas eleitoras da capital e depois aguardar a contagem dos votos em casa. Coincidentemente, ele votou na seção 65, o seu número de campanha.

De acordo com Edvaldo Nogueira, Aracaju está em crise em vários setores, a exemplo da saúde e educação, e espera, caso seja eleito, resolver estes e outros problemas. "Minha candidatura não é um cheque em branco. Vamos reconstruir Aracaju", prometeu.

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Para Edvaldo Nogueira, "a grande pesquisa" está acontecendo hoje, com o povo indo às ruas para decidir quem cuidará da cidade a partir de 2017. Sondagem do Ibope divulgada no sábado à noite mostrou que Edvaldo tem 49% da preferência do eleitorado, enquanto que Valadares Filho (PSB), 51%.

Esses percentuais se referem aos votos válidos, onde não estão contabilizados os nulos, brancos nem daqueles que não souberam indicar em quem votar. O Ibope ouviu 602 pessoas na sexta (28) e sábado (29) e tem índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no TRE com o número SE-002262016.

Balanço divulgado às 11h deste domingo (30) de eleições municipais, pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), apontou que dez urnas precisaram ser trocadas nos locais de votação. Segundo o corregedor eleitoral, desembargador Henrique Dias, as ocorrências não apresentaram transtornos para os eleitores, pois as trocas foram feitas logo no início da votação.

De acordo com o TRE-PE, das dez urnas que precisaram ser trocadas, duas estavam em Caruaru, Agreste do Estado, enquanto que uma troca aconteceu em Jaboatão dos Guararapes. No Recife, duas urnas foram trocadas, bem como quatro trocas ocorreram em Olinda. Segundo o Tribunal, Pernambuco conta com 6512 máquinas.

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O corregedor eleitoral Henrique Dias ainda destacou que nenhuma ocorrência de crime eleitoral foi registrada até o momento. “A traquilidade reina. Podemos dizer que está 100% tranquilo”, declarou Dias, em entrevista coletiva realizada na sede do TRE-PE, no Recife.

Um novo balanço das eleições municipais de Pernambuco deve ser feito às 15h deste domingo. Ao todo, 2.032.358 pessoas estão aptas a votar no Estado, distribuídas em Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Caruaru. A votação teve início às 8h e segue até às 17, horário local.

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O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), derrotado no primeiro turno, disse, após votar pela manhã na UniCuritiba, na área central da cidade, que fará uma declaração pública logo após o resultado do segundo turno das eleições. Fruet afirmou que haverá uma transição tranquila e a partir de agora a Prefeitura não poderá contratar qualquer serviço até o fim do ano.

"Vamos declarar todos os dados e também toda a transparência possível para uma transição tranquila, assim como assinar um edital que proíbe toda contratação, pois pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não se pode contratar serviços novos", disse. Os candidatos Ney Leprevost (PSD) e Rafael Greca (PMN) tinham votações previstas para a manhã, mas ocorreram atrasos.

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Pela manhã o juiz federal Sérgio Moro também votou no Clube Duque de Caxias, no bairro Bacacheri. A votação foi rápida, discreta e não houve contato com a imprensa.

No Paraná, além de Curitiba, Ponta Grossa e Maringá também têm votações no segundo turno. No Estado foram detectados problemas em 20 urnas eletrônicas, sendo 13 na capital, cinco em Ponta Grossa e duas em Maringá.

Além disso, as ocupações nos colégios provocaram o remanejamento por parte do TRE-PR de 205 locais de votação, sendo 146 em Curitiba, 32 em Maringá e 27 em Ponta Grossa. A mudança provocou um investimento de R$ 3 milhões, além dos R$ 22,2 milhões originais.

Segundo dados da assessoria do TRE, em todo o Estado, 700.315 eleitores votam neste domingo - 533.733 em Curitiba; 102.526 em Maringá e 64.056 em Ponta Grossa -, equivalentes a 2.184 seções eleitorais. O TRE-PR disponibilizou o telefone 41-3330.8880 para os eleitores que estiverem em dúvida.

Em Vitória, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, chegou à Escola Municipal Álvaro de Castro Mattos, no bairro Jardim da Penha, às 8h30, para votar. Ele cumprimentou mesários e eleitores que estavam no local, registrou seu voto às 8h38 e fez críticas ao tom das campanhas.

"É uma grande novidade quatro municípios da região metropolitana estarem no segundo turno. Vi que aconteceram muitas promessas e compromissos de campanha em descompasso com a realidade do Espírito Santo hoje, pois estamos vivendo a maior crise econômica dos últimos 100 anos no País, e aqui no Estado não é diferente", disse o governador.

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Depois de acompanhar a votação do candidato à reeleição para a Prefeitura do Recife pelo seu partido, o PSB, Geraldo Julio, o governador Paulo Câmara também aproveitou para exercer o seu direito de cidadão logo pela manhã deste domingo (30). Ele compareceu por volta das 9h30, ao lado aliados e do prefeito, para votar na sessão 182 do Cecosne, localizado no bairro da Madalena.

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Após a votação, o pessebista fez uma análise sobre o segundo dia de votação para o pleito de 2016. “É um dia importante, a finalização de um processo eleitoral onde quatro grandes cidades estão disputando o segundo turno. O clima é de muita tranqüilidade nas ruas e o sentimento é que seja assim ao longo de todo o domingo. Isso é bom para a democracia, para as eleições”, destaca. “Vamos esperar os resultados e esperar que a população escolha de acordo com a sua consciência”, complementa.

Sobre o acompanhamento da apuração dos votos deste domingo, o governador ainda não confirma onde irá se reunir. “Estou combinando com Geraldo (Julio) para definir, mas –normalmente – vamos para algum local ficar junto da militância aguardando os resultados”, comenta. A expectativa é que a equipe da Frente Popular do Recife, liderada pelo candidato Geraldo Julio, se reúna em um hotel no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e – após os resultados – e dirijam ao comitê localizado na Zona Norte da capital pernambucana.

Reflexo da fragmentação partidária e do enfraquecimento de partidos tradicionais, a "naniquização" da política pode levar legendas sem tradição ou representatividade no Congresso a governar capitais e municípios importantes. Pela primeira vez, representantes de siglas nanicas disputam mais da metade do eleitorado que irá às urnas em um segundo turno.

Há 26 candidatos de nove micropartidos concorrendo em 25 cidades onde hoje os eleitores irão às urnas. Nessas localidades - oito delas capitais - há 17,1 milhões de eleitores, o equivalente a 52% do total que deve votar hoje. No primeiro turno, 18 legendas nanicas já conquistaram o poder em cidades que abrigam 10,7 milhões de eleitores.

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A dispersão partidária foi uma das principais marcas do primeiro turno. Nunca tantos partidos saíram vitoriosos em ao menos uma prefeitura: 31. Na eleição municipal anterior, em 2012, 26 legendas venceram em pelo menos uma cidade. A configuração do segundo turno revela que o fenômeno da dispersão chegou com força aos centros políticos importantes, que concentram 200 mil eleitores ou mais.

Em 2012,13 representantes de partidos nanicos disputaram o segundo turno - metade do número atual. Em 2008, foram apenas três.

Cláusula de barreira

O avanço dos micropartidos ocorre justamente no momento em que o Congresso discute medidas para enfraquecê-los, com a chamada cláusula de barreira. Uma proposta de emenda constitucional que deve ser votada em breve no plenário do Senado estabelece dois requisitos para que os partidos possam atuar no Congresso: obter pelo menos 2% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados em todo o País, sendo que esse mesmo patamar mínimo deve ser alcançado em pelo menos 14 unidades da Federação.

Segundo cálculos do Estadão Dados, 19 partidos não atingiriam esses requisitos se a regra estivesse valendo na eleição de 2014. Naquele ano, essas legendas elegeram 13% das vagas na Câmara dos Deputados.

A multiplicação de siglas com assento no Congresso dificulta a formação de bases parlamentares sólidas e alimenta a troca de votos por cargos ou emendas parlamentares.

O custo dos micropartidos também é desproporcional à sua relevância política: nos últimos dez anos, a cada R$ 5 de subsídios públicos - por meio do Fundo Partidário ou da renúncia fiscal relacionada à propaganda eleitoral no rádio e na TV -, R$ 1 foi direcionado a legendas que seriam afetadas pela cláusula de barreira em discussão no Senado.

Metodologia

Para definir quais são os partidos nanicos no segundo turno, o Estadão Dados usou os mesmos critérios da proposta de emenda constitucional que trata da cláusula de barreira. Com isso, siglas como o PRB e o PSC ficaram de fora da classificação.

No segundo turno, os dois micropartidos com mais candidatos na disputa são o PPS (7) e o PV (4). No ranking do eleitorado potencial a governar nos municípios, os primeiros são o PSOL, o PPS e o PMN.

O PPS está na disputa em uma capital, Vitória, e cinco municípios do interior ou de regiões metropolitanas: São Bernardo do Campo (SP), Guarujá (SP), São Gonçalo (RJ), Ponta Grossa (PR), Cariacica (ES) e Montes Claros (MG).

O PSOL, que se enquadra na categoria dos "nanicos ideológicos", juntamente com PCdoB e a Rede, entre outros, tem no Rio de Janeiro sua principal aposta eleitoral - apesar do favoritismo de Marcelo Crivella, do PRB (mais informações nas págs. A11 e A12). Trata-se do segundo maior colégio eleitoral entre os municípios do País.

Outros dois candidatos do PSOL se classificaram para a rodada final da eleição, em Sorocaba (SP) e Belém (PA).

No quarto maior colégio eleitoral do País, Belo Horizonte, o minúsculo PHS tem chances de vitória, com Alexandre Kalil. A mais recente pesquisa Ibope mostra que ele está tecnicamente empatado com o tucano João Leite.

Em Curitiba, Rafael Greca, do PMN, também tem chances de vitória, na disputa contra Ney Leprevost (PSD). Segundo o Ibope, eles têm 51% e 49% das intenções de voto, respectivamente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O resultado do segundo turno das eleições deste ano vai confirmar a consolidação de uma ampla base municipal formada pelos principais partidos alinhados ao governo Michel Temer e, ao mesmo tempo, a ampliação do espaço ocupado pelas chamadas legendas nanicas. Levando-se em conta apenas o PMDB e os partidos que têm assento na Esplanada dos Ministérios, a base de Temer elegeu 4.400 prefeitos no primeiro turno e pode comandar de 72% a até mais de 90% do eleitorado do País após a votação de hoje.

Os dados do primeiro turno e as pesquisas indicam que o PSDB será, potencialmente, o grande vitorioso nas disputas municipais e o PT, o maior perdedor. A sigla tucana tem chance de governar mais de 20% dos eleitores no Brasil - a maior proporção entre as 31 legendas que conseguiram eleger algum prefeito em 2016.

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O PSDB vai também ampliar o domínio em São Paulo, Estado governado por Geraldo Alckmin e onde o declínio da legenda petista deve ficar explicitado no ABC paulista. Pela primeira vez desde que foi fundado, em 1980, o PT não deve governar nenhuma prefeitura da região, seu berço político. "Mostra um novo momento. Virou a página", disse o governador tucano, que já saiu fortalecido com a vitória de João Doria (PSDB) no primeiro turno na capital.

Reflexo da fragmentação partidária e da rejeição às legendas tradicionais, candidatos de partidos nanicos disputam 52% do eleitorado que hoje volta às urnas. No primeiro turno, os partidos sem tradição ou representatividade no Congresso conquistaram um total de 569 prefeituras. O segundo turno ocorrerá em 57 cidades brasileiras e envolve cerca de 33 milhões de eleitores.

Após a definição em São Paulo, a principal disputa se dá no Rio, onde o evangélico Marcelo Crivella (PRB), bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, concorre com o socialista Marcelo Freixo, candidato do PSOL.

Em Belo Horizonte, a disputa está acirrada, com empate técnico entre Alexandre Kalil (PHS) e João Leite (PSDB). Além de Rio e BH, haverá segundo turno em outras 16 capitais do País.

As eleições deste ano podem também representar um recorde no número de abstenções, votos em branco e votos nulos. Na primeira etapa de votação, no dia 2 deste mês, esse índice chegou a 28,8% do total de votos, o maior dos últimos 20 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O segundo turno das eleições municipais de pernambuco tiveram início às 8h deste domingo (30). Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararpes e Caruaru são as únicas cidades do Estado que contam com disputas e, conforme o primeiro balanço do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), o clima é de pura tranquilidade até o momento.

De acordo com o presidente do TRE-PE, o desembargador Antônio Carlos Alves da Silva, nenhuma ocorrência foi registrada antes das 9h deste domingo. O desembargador também entende que este segundo turno será mais tranquilo do que a primeira disputa eleitoral.

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“Está tudo dentro da normalidade. Espero que durante o resto do dia a gente tenha essa democracia do voto. Toda equipe de segurança, polícias civil e militar, estão trabalhando para nos passar tranquilidade. Até agora, nenhuma ocorrência foi registrada”, declarou Antônio Carlos, em entrevista coletiva na sede do TRE-PE, no Recife.

Segundo o TRE-PE, mais de 2 milhões eleitores estão aptos para votar em Pernambuco. No Recife, existem 1.119.271 eleitores, enquanto em Jaboatão e Olinda contam com 443.854 e 259.335, respectivamente. Caruaru, no Agreste do Estado, tem quase 210 mil pessoas com direito ao voto. As eleições seguem até as 17.

A disputa pela Prefeitura de Belém, capital do Pará, segue embolada, com os candidatos tecnicamente empatados. Pesquisa do Ibope divulgada neste sábado, 29, mostra que o atual prefeito, Zenaldo Coutinho (PSDB), tem 51% da preferência do eleitorado, contra 49% do ex-prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL).

Na pesquisa anterior, divulgada em 15 de outubro, o empate técnico também era apontado, mas o candidato do PSOL estava numericamente à frente: Edmilson tinha 52% e Zenaldo, 48%.

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Levando-se em conta os votos totais, a pesquisa divulgada neste sábado mostra que Zenaldo tem 44% e Edmilson, 43%. Brancos/nulos/nenhum somam 10% e não sabem, 3%. No levantamento anterior, o candidato do PSDB tinha 43% e o do PSOL, 46%. Brancos/nulos/nenhum eram 9% e não sabem, 2%.

A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos. O Ibope ouviu 602 eleitores nos dias 26 e 28 de outubro. A pesquisa foi encomendada pela TV Liberal e foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) sob o protocolo PA-08366/2016.

O candidato do PRB à Prefeitura do Rio, Marcelo Crivella, manteve-se na liderança na última pesquisa Ibope para o segundo turno, divulgada neste sábado, 29, véspera da eleição. A vantagem em relação a Marcelo Freixo (PSOL), porém, caiu. Segundo o Ibope, Crivella tem 43% das intenções de voto, enquanto Freixo está com 32%. O levantamento foi encomendado pela TV Globo.

De acordo com o instituto, 23% declararam que pretendem votar em branco ou nulo, e 2% se disseram indecisos ou não quiseram opinar. Se forem considerados apenas os votos válidos, quando são excluídos os brancos, nulos e indecisos, Marcelo Crivella está com 57%, e Freixo com 43%.

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Líder em todas as pesquisas desde que foi definido quem iria para o segundo turno, o candidato do PRB viu diminuir sua distância para o representante do PSOL nesse último levantamento. Apesar disso, Marcelo Crivella segue à frente com 14 pontos de vantagem sobre Marcelo Freixo, considerando apenas os votos válidos (excluídos brancos, nulos e indecisos).

Na quinta-feira, o Ibope divulgara que Crivella tinha 46% da preferência do eleitorado, ante 29% de Marcelo Freixo (PSOL) - ou 61% a 39% se fossem considerados apenas os votos válidos. Os números eram os mesmos da pesquisa divulgada uma semana antes.

O nível de confiança da pesquisa divulgada neste sábado é de 95%. Segundo o instituto, isso significa que, considerando a margem de erro, de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos, a chance de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa ouviu 1.204 eleitores nos dias 28 e 29, e foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o protocolo 00590/2016.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) vai contar 9.743 policiais no segundo turno das eleições municipais no estado. Parte dos policiais iniciou, hoje (29) à tarde, a operação de escolta na distribuição das urnas da eleição deste domingo, informou a major Elaine Baldanza, sub-chefe da assessoria de comunicação da PM. O serviço só terminará quando todas as urnas estiverem distribuídas e por questões estratégicas, algumas só serão levadas aos locais de votação às 5 horas de amanhã. A major afirmou que isso não vai atrasar a abertura da eleição.

“Posso garantir que amanhã, no início do pleito eleitoral, todas as urnas estarão distribuídas pela Polícia Militar e terá pelo menos um policial em cada local de votação fazendo a guarda das urnas”, disse, em entrevista à Agência Brasil.

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Elaine informou que os policiais vão trabalhar exclusivamente na escolta e guarda das urnas. Nos locais de votação, além dos policiais militares também participam do esquema bombeiros e guardas municipais. O restante das operações de segurança em todo o estado será mantido com o policiamento normal. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e o Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) também serão empregados estrategicamente neste domingo. “Além desse efetivo extra, nós também temos o policiamento dos batalhões que continuam acontecendo normalmente”, disse.

Como apenas um número reduzido dos 92 municípios no estado do Rio terá eleição de segundo turno, o efetivo também foi redimensionado. Elaine destacou, que, ainda assim, será um número suficiente para garantir a tranquilidade dos eleitores nas cidades de Niterói, Rio São Gonçalo, Petrópolis, Volta Redonda, Duque de Caxias, Belford Roxo e Nova Iguaçu.

Elaine Baldanza informou ainda que haverá um oficial da Polícia Militar em cada polo eleitoral em contato com o juiz responsável pela região para, em caso de impasse ou problema que surgir, ele possa direcionar o policiamento para resolver, imediatamente, a questão junto à zona eleitoral.

O plano de ação operacional da Polícia Civil para o segundo turno de eleições municipais também já começou e só termina às 8h de segunda-feira (31). O planejamento prevê o reforço dos efetivos em toda a capital, incluindo os 12 polos de autuação em delegacias da própria instituição constituídas de delegados e de agentes federais.

Segundo a instituição, haverá regime de plantão nas centrais de flagrantes e nas unidades operacionais para atender as ocorrências registradas na capital. Nos outros municípios, onde ocorrerá eleição de segundo turno, as unidades também estão reforçadas. Em Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Belford Roxo, foram enviadas equipes operacionais para o patrulhamento, em determinação do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE). As centrais estarão com equipes compostas por delegados e agentes para a realização dos trabalhos necessários.

Forças Armadas

O esquema de segurança da eleição conta, a partir de hoje (29), com as Forças Armadas, conforme ocorrido no primeiro turno no apoio à PMERJ. Os militares estarão distribuídos em cinco municípios. Para a Baixada Fluminense, foram destacados 1411 integrantes do Exército, sendo 414 em Belford Roxo e 997 em Nova Iguaçu. Já na região metropolitana, serão 486. Em Niterói, ficarão 264 e em São Gonçalo, 222. A capital fluminense é que contará com o maior efetivo. No município, serão 2.170 militares incluídos no esquema de segurança, incluindo as comunidades da Maré. Além disso, tropas serão deslocadas para Irajá, Curicica e Rio das Pedras. A escolha das regiões ficou a cargo do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE/RJ).

“O mesmo esquema de segurança do primeiro turno será utilizado para o segundo turno, nos locais onde houve necessidade de auxílio das Forças Armadas”, revelou à Agência Brasil, a diretora-geral do TRE-RJ, Adriana Brandão.

Na manhã de hoje, o TRE-RJ fez o sorteio das cinco urnas que são submetidas à auditoria por meio de votação paralela e serão utilizadas amanhã e agora à tarde houve a oficialização do sistema de gerenciamento para a transmissão e totalização dos votos no estado. A diretora destacou que a abertura das zonas eleitorais será às 8h, mas uma hora antes, os locais já estarão preparados para receber os eleitores. Até às 7h30, os mesários farão a comprovação de que as urnas não tem votos computados, o chamado zero votos.

Adriana Brandão informou que no estado do Rio não houve necessidade de mudança nos locais de votação, como ocorreu em outros lugares, onde estudantes ocupam escolas. “Todos os locais de votação que funcionaram no primeiro turno permanecem os mesmos. As ocupações ocorreram em menor escala aqui no estado do Rio, e não interferiram no processo de votação”, acrescentou.

Recomendações

A diretora-geral do TRE-RJ lembrou que é proibido qualquer tipo de propaganda eleitoral em benefício de candidato ou de partido, o que é considerado boca de urna. Ao eleitor é permitido apenas a manifestação silenciosa e individual, por meio de adesivos ou porte de bandeiras. “Nunca com aglomeração de eleitores, senão o ato pode se configurar em boca de urna, o que é crime. Qualquer propaganda eleitoral não é permitida”, disse.

Apesar de terem ocorrido no primeiro turno, não são permitidos a distribuição e acúmulo dos chamados santinhos nos locais de votação. “A distribuição de material impresso só é permitido até as 22h da véspera da eleição”, ressaltou a diretora-geral do TRE-RJ., Adriana Brandão.

O candidata Iris Rezende (PMDB) lidera a disputa pela prefeitura de Goiânia com 57% dos votos válidos, de acordo com pesquisa Ibope, divulgada neste sábado, 29. Ainda segundo o levantamento, Vanderlan (PSB) tem 43%. Na pesquisa anterior Iris tinha 58% e Vanderlan 42%.

Considerando os votos totais, Iris Rezende subiu de 48% para 50%, enquanto Vanderlan passou de 35% para 38%. Os votos brancos responderam por 9% dos votos, ao passo que aqueles que não sabem ou não quiseram opinar, 3%.

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A pesquisa tem margem de erro de quatro pontos porcentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. Ao todo, o Ibope ouviu 602 eleitores nos dias 28 e 29 de outubro. O levantamento foi encomendado pela TV Anhanguera e está registrado no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás sob o protocolo GO-08870/2016.

O candidato Alexandre Kalil, do PHS, lidera a disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, de acordo com pesquisa Ibope divulgada neste sábado (29). De acordo com o levantamento, Kalil possui 53% dos votos válidos, enquanto João Leite, do PSDB, tem 47%.

A vantagem do candidato do PHS aumentou em relação ao levantamento anterior do Ibope, divulgado na última quinta-feira (27). Na ocasião, Kalil aparecia com 52% dos votos válidos, contra 48% de Leite.

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O Ibope ainda informa que, considerando os votos válidos, Kalil lidera a disputa com 42%, enquanto Leite conta com 37%. Os votos brancos e nulos somam 18%, enquanto outros 3% dos eleitores não souberam ou não quiseram opinar.

A pesquisa tem margem de erro de três pontos porcentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. Ao todo, o Ibope ouviu 1.204 pessoas nos dias 28 e 29 de outubro. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e está registrado no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais sob o protocolo MG-06989/2016.

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