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No dia 10 de junho, a Universidade Guarulhos (UNG) realizará o evento “Conexão Solitária” no Supermercados X, no Macedo, das 9h às 16h. A iniciativa oferecerá serviços gratuitos de saúde e é organizada pelo curso de Enfermagem da instituição, em parceria com a MedLevensohn. 

A ação contará com testes rápidos de glicemia capilar, colesterol total e frações, e Covid-19. Além da aferição de pressão arterial e orientações sobre a dengue. Eles serão fornecidos pela MedLevensohn, com o apoio de um van móvel e realizados pelos estudantes de Enfermagem da UNG, sob supervisão de profissionais. 

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A coordenadora do curso de Enfermagem, Andrea Diniz, destaca o papel social da faculdade ao levar serviços à população. "Somos uma instituição socialmente responsável e, mais uma vez, vamos oferecer serviços de saúde básicos tão necessários para os moradores. Ações como essa, possibilitam a detecção precoce de doenças, incentivam pessoas a buscarem mais qualidade de vida. Agradeço ao X Supermercados e à MedLevensohn pelo apoio nesse importante projeto”, afirma.

O diretor comercial e de Marketing da MedLevensohn, Fernando Marinheiro reconhece a importância desse tipo de ação junto à universidade: “Esse evento tem o potencial de impactar positivamente a vida de muitas pessoas e estimular ainda mais a cultura de testagem no Brasil, tão importante para o controle de doenças. Exames e orientação são pontos-chaves no cuidado com a saúde e, para nós, a prevenção é o melhor tratamento de todos. Além disso, realizar uma ação em parceria com uma instituição científica reforça nosso compromisso com a credibilidade na geração de saúde e bem-estar”, finaliza o executivo.  

Serviço - Conexão Solidária 

Data: 10 de junho de 2023 

Horário: 9h às 16h 

Local: X Supermercados - Macedo

Endereço: Avenida Mariana Ubaldina do Espírito Santo, número 756 – Macedo, Guarulhos/SP 

Na próxima quarta-feira (31), na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe), acontecerá uma audiência pública em defesa dos profissionais de enfermagem. 

A inédita reunião vai discutir, com autoridades da área, políticos e profissionais, a implementação do piso da categoria em Pernambuco, nos municípios, serviço privado, cooperativas e filantropia. 

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A audiência acontecerá no auditório Sérgio Guerra, às 9h, e é aberta ao público.

*Da assessoria

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta segunda-feira (15) o pagamento do piso nacional da enfermagem. Contudo, o ministro entendeu que estados e municípios devem pagar o piso nacional da enfermagem nos limites dos valores que receberem do governo federal.

A decisão do ministro foi proferida após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sancionado a abertura de crédito especial de R$ 7,3 bilhões para o pagamento do piso. A medida foi publicada na sexta-feira (12), Dia Internacional da Enfermagem.

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O novo piso para enfermeiros contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é de R$ 4.750, conforme definido pela Lei nº 14.434. Técnicos de enfermagem recebem, no mínimo, 70% desse valor (R$ 3.325) e auxiliares de enfermagem e parteiras, 50% (R$ 2.375). O piso vale para trabalhadores dos setores público e privado.  

Em setembro do ano passado, Barroso suspendeu o piso salarial nacional da enfermagem e deu prazo de 60 dias para entes públicos e privados da área da saúde esclarecerem o impacto financeiro. Segundo os estados, o impacto nas contas locais é de R$ 10,5 bilhões e não há recursos para suplementar o pagamento.

Na nova decisão, o ministro disse que os recursos repassados não serão suficientes para que os estados garantam o pagamento do piso para profissionais que trabalham no Sistema Único de Saúde (SUS).

"Assim em relação aos estados, Distrito Federal e municípios, bem como às entidades privadas que atendam, no mínimo, 60% de seus pacientes pelo SUS, a obrigatoriedade de implementação do piso nacional só existe no limite dos recursos recebidos por meio da assistência financeira prestada pela União para essa finalidade", decidiu.

No caso de profissionais da rede hospitalar privada, Barroso entendeu que, diante do risco de demissões, o piso também deve ser pago aos profissionais, mas, poderá negociado coletivamente entre empresas e sindicatos da categoria.

"Ao permitir tão somente que o valor previsto pelo legislador nacional possa ser suplantado por previsão em sentido diverso eventualmente constante de norma coletiva, implementa-se a lei em favor da integralidade da categoria e, ao mesmo tempo, evitam-se os riscos de demissões e fechamento de leitos", escreveu o ministro.

Para os profissionais que trabalham para o governo federal, o piso deverá ser pago integralmente, conforme lei de criação da medida.

Dados do Conselho Federal de Enfermagem contabilizam mais de 2,8 milhões de profissionais no país, incluindo 693,4 mil enfermeiros, 450 mil auxiliares de enfermagem e 1,66 milhão de técnicos de enfermagem, além de cerca de 60 mil parteiras.

O Ministério da Saúde publicou portaria que estabelece os critérios e parâmetros da transferência de recursos para a assistência financeira complementar da União destinada ao cumprimento dos pisos salariais nacionais de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras no exercício de 2023. O ato define os valores que serão repassados aos entes e vem depois da sanção, na semana passada, da lei que assegura R$ 7,3 bilhões para pagamento do piso.

Pela lei, o piso nacional de enfermeiros será de R$ 4.750. Os técnicos de enfermagem receberão pelo menos 70% desse valor (R$ 3.325) e os auxiliares de enfermagem e parteiras, 50% (R$ 2.375).

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A portaria, publicada em edição extra da sexta-feira do Diário Oficial da União (DOU), era necessária para viabilizar os pagamentos. A norma diz que o Fundo Nacional de Saúde (FNS) adotará as medidas necessárias para as transferências aos Fundos de Saúde dos Estados, Distrito Federal e municípios no exercício de 2023, em nove parcelas, mediante autorização encaminhada pela Secretaria de Atenção Especializada à Saúde.

"As parcelas serão transferidas mensalmente a partir de maio de 2023, com repasse de duas parcelas no mês de dezembro de 2023", cita o texto. "Caberá aos gestores estaduais, municipais e distrital o repasse dos recursos às entidades privadas sem fins lucrativos que participam de forma complementar ao SUS, observando os valores de referência a serem disponibilizados no Portal do FNS e a contratualização vigente", acrescenta.

A portaria ainda dá prazo de 30 dias, após o FNS creditar os valores nas contas bancárias dos Fundos de Saúde dos Estados, Distrito Federal e municípios, para que os respectivos entes efetuem o pagamento dos recursos financeiros aos estabelecimentos de saúde, de acordo com a relação divulgada no Portal do Fundo Nacional de Saúde.

No mês de março, o Hospital da Restauração (HR), localizado na Avenida Agamenon Magalhães, bairro do Derby, recebeu 180 estudantes de saúde oriundos de várias regiões para os programas de residência médica e uniprofissional. 

O Hospital oferece especializações para as áreas de medicina, enfermagem, nutrição, cirurgia, traumatologia bucomaxilofacial e farmácia, que são geridas pela Coordenação de Ensino do HR. O período de capacitação varia de acordo com o programa, e pode durar entre 2 e 5 anos.  

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A Coordenação também é responsável pelos estágios curriculares obrigatórios e não obrigatórios do setor de saúde e demais cursos de graduação e pós-graduação; bem como a biblioteca Eleazar Machado e as visitas técnicas solicitadas pelas instituições de ensino.  

 

A Comissão Especial em Defesa da Enfermagem foi instalada nesta segunda-feira (3) na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe). O presidente do grupo, Gilmar Júnior (PV), que é enfermeiro e presidente do Conselho Regional de Enfermagem (Coren), propôs a criação do colegiado, que tem o objetivo de amplificar a discussão sobre o piso nacional da categoria e de propor melhorias nas condições de trabalho para o profissional de enfermagem em Pernambuco. 

"É uma honra enorme para mim, em 188 anos de história da Alepe, criar essa inédita Comissão Especial em Defesa da Enfermagem. Nos últimos anos tivemos grande destaque por causa da pandemia e a sociedade passou a entender a importância da gente e nos aplaudiu. Foi um momento histórico pra gente, mas insuficiente, porque a enfermagem é uma profissão que sempre foi escravizada, principalmente, em Pernambuco. Hoje tem profissional recebendo salário  de 815 reais! Fica impossível sobreviver!", pontuou Gilmar. 

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Estiveram presentes os deputados estaduais: Dani Portela (PSOL), Doriel Barros (PT), Joãozinho Tenório (Patriota), João Paulo (PT) e Luciano Duque (Solidariedade). 

A deputada Rosa Amorim destacou a importância do colegiado: "Quero parabenizar essa importante iniciativa para que a gente possa se debruçar sobre as questões e os desafios da enfermagem no estado. Nós pudemos ver a força da categoria, não só em relação ao piso, como também por ter eleito um deputado estadual. A presença de Gilmar Júnior, aqui na Alepe, é importante!". 

Além de representantes do legislativo estadual, a reunião de instalação contou com a presença do deputado federal Carlos Veras (PT). O parlamentar trouxe informações quanto à assinatura da Medida Provisória para destravar o piso da categoria.

"Hoje o grande problema está na iniciativa privada, que tem se negado a pagar o piso. Há um compromisso do presidente Lula para emitir a MP, mas a medida vai resolver a parte pública, não a privada. O ministro Rui Costa (Casa Civil) está em diálogo permanente com o ministro Barroso, com o Supremo Tribunal Federal, para que a gente garanta, de fato, o pagamento do piso. Seria irresponsável se a gente emitisse a MP só para se livrar da pressão social, sem o diálogo com o STF. Estamos, a qualquer momento, tendo a MP assinada. Estamos trabalhando para que seja esta semana ainda!", explicou o deputado.

Na reunião foram definidas as primeiras ações do grupo: marcar uma audiência presencial com os ministros do Supremo, fazer reuniões com entidades filantrópicas e com a Amupe (Associação Municipalista de Pernambuco), convocar uma audiência pública e definir uma mesa permanente de diálogo com o governo do estado.

Enfermeiros e representantes da categoria no estado acompanharam de perto a reunião da Comissão. "Gilmar nos honra com uma comissão especial, para que a enfermagem ocupe um lugar de destaque. Vamos buscar todo o direito que pertence à enfermagem pernambucana", comemorou o presidente do Sindicato dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem de Pernambuco, Francis Herbert.

Débora Bento, diretora do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Pernambuco, também marcou presença:  "Estamos felizes, enquanto Seepe, por ter essa representação de Gilmar dentro dessa comissão especial. A gente está junto nesse processo, pra que todos os anseios da categoria sejam alcançados nessa comissão!".

O primeiro enfermeiro a assumir uma cadeira na Alepe, Gilmar Júnior, agora soma forças, na Casa de Joaquim Nabuco, para lutar pela categoria. "Aqui nessa casa a enfermagem tem voz! Tomara que os dias prósperos estejam muito mais próximos do que a gente imagina!", concluiu o deputado.

*Da assessoria 

Por meio de ação judicial, o Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Satenpe) garantiu na justiça a legalidade da greve no Recife. A decisão do desembargador Paulo Romero de Sá Araújo veta o pedido da prefeitura de suspender o movimento paredista.

"O reconhecimento da justiça ao movimento paredista mostra a legitimidade da nossa luta. A enfermagem continuará nas ruas reivindicando por melhores condições de trabalho”, afirmou o presidente do Satenpe, Francis Herbert. 

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Neste sábado (11), os auxiliares e técnicos de enfermagem do município participam de uma nova assembleia virtual para debater sobre as próximas atividades do movimento. A categoria cobra o pagamento do novo piso salarial de R$ 4.750 para os setores públicos e privados.

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Em coordenação com os atos nacionais, a enfermagem de Pernambuco tomou as ruas do Centro do Recife em uma caminhada, nesta sexta-feira (10), para cobrar do Governo Estadual um posicionamento sobre a implementação do piso salarial da categoria. A reinvindicação tem base na proposta do piso salarial nacional, que foi aprovado no Congresso Nacional em dezembro do ano passado, através de uma emenda, mas barrado na Suprema Corte sob a justificativa de ausência de fundos e possível colapso na saúde. 

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Durante a campanha, a governadora Raquel Lyra (PSDB) tratou uma implementação estadual do piso como promessa para seu mandato. Agora, os profissionais cobram da gestora e de sua vice, Priscila Krause (Cidadania), a criação da medida no estado junto aos deputados da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

O protesto no Recife teve como destino o Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo, onde a segurança recebeu os manifestantes com uma barreira, por volta do meio-dia. Pouco tempo depois, uma comissão de oito pessoas, entre representantes do Sindicato dos Enfermeiros de Pernambuco (Seepe) e Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe). Um dos membros da comissão foi o deputado estadual João Paulo (PT). 

Categoria se diz ‘decepcionada’ 

O ato reuniu centenas de pessoas, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais da saúde também prestaram apoio ao movimento. A técnica de enfermagem Carla Elizabeth Ramos, de 41 anos, representante do Satenpe, trabalha na função há 15 anos e reveza esforços entre a rede estadual e municipal. Seu maior tempo de trabalho é na Universidade de Pernambuco (UPE).  

“A gente espera que ela [Raquel] não seja tão política. Tudo dela é esperar destravar 'lá em cima' [Governo Federal]. Todo mundo está esperando destravar lá em cima, mas a gente sabe que o estado tem condições de pagar. Ela prometeu na campanha. Muita gente que está aqui votou em Raquel confiando na promessa dela e depois ela voltou atrás na proposta dela. Isso prejudica a categoria, mas fica feio para ela. É vergonhoso. A gente colocou uma mulher lá em cima porque a gente achou que ela ia pensar em uma categoria que, em sua maioria, é formada por mulher. Mulheres negras, mães de família. Raquel Lyra é uma decepção para a enfermagem”, disse a trabalhadora. 

Ela continuou: “As condições de trabalho são péssimas. As instituições estão sucateadas, falta sabonete para lavar a mão, falta medicação para paciente, faltam recursos humanos. O estado trabalha pagando plantão extra”. 

Uma outra queixa local é o plano de cargos e carreiras da UPE, que teve a última atualização em 2007, há 16 anos. O diretor sindical da universidade, Ivanildo Cândido, é enfermeiro socorrista há 18 anos e viu a última formação de um plano de carreiras quando só tinha dois anos de serviço. “Na UPE a gente tem um plano de cargo e carreira, mas é de 2007, muito defasado. Os servidores de nível médio atualmente recebem quase um salário-mínimo, o que é muito baixo. Muitas vezes o servidor continua trabalhando doente, quando já deveria estar aposentado”, disse Cândido. 

“O governo tem que se posicionar e cumprir o que prometeu em campanha. O governo estadual, junto aos governos municipais, ficam atrelando a aprovação do piso à aprovação da medida provisória pelo presidente da República, mas isso pode acontecer à parte. A medida pode ser aprovada lá depois, mas o governo aqui pode resolver esse impasse e evitar conflito de categorias. A gente entende que cada vez mais a enfermagem está se unindo e pronta para dizer basta. A gente não quer só aplausos, a gente quer valorização em forma de piso nacional”, completou. 

Mobilização nacional 

Entidades representativas de enfermeiros e enfermeiras fizeram, nesta sexta-feira (10), uma greve nacional da categoria. A paralisação ocorre em protesto ao impasse que envolve o piso salarial da enfermagem. De acordo com a Lei nº 14.434, aprovada pelo Congresso Nacional, o valor do piso para enfermeiros é de R$ 4.750. Da quantia, 70% são destinados aos técnicos de enfermagem, e 50%, aos auxiliares de enfermagem e parteiras. 

Apesar de regulamentado por lei, o piso foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O argumento do ministro Roberto Barroso, autor da decisão, foi de que a criação do piso sem uma fonte de recursos garantida levaria a demissões no setor e colocaria em risco a prestação de serviços de saúde. 

 

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Segundo a Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil, divulgada pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), atualmente, a profissão de enfermeiro conta com mais de 84% de profissionais mulheres entre seus diversos segmentos de atuação, nas funções de auxiliar, técnico e nível superior. O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde também mostra que as mulheres são a principal força de trabalho na saúde, representando 65% dos mais de seis milhões de profissionais nos setores públicos e privados. 

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Apesar da luta diária em busca do reconhecimento e valorização, contribuir de forma única para a melhora de um paciente e acompanhar todas as fases da vida é um dos motivos que tornam a Enfermagem extremamente gratificante, segundo a técnica de Isabelle Fagundes, de 23 anos.

Atuando há dois anos, a técnica de enfermagem Isabelle diz que a profissão está cheia de mulheres guerreiras que lutam e, ao mesmo tempo, dão o seu melhor para cada paciente. “Cuidamos do amor de alguém com propósito e gratidão”, disse.

“Todos os pacientes que passaram por mim me marcaram de alguma forma. Alguns com finais tristes e outros com finais felizes. Trabalhei em uma UTI pediátrica e agora trabalho no setor neonatal. Com essas experiências aprendi a ver a força que esses pequenos guerreiros têm”, disse Isabelle. 

A Enfermagem se amplia em diversos campos de ações, abrindo diferentes oportunidades de trabalho para os profissionais. Na Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), a enfermeira Giorlanda Souza, de 30 anos, atua na notificação de casos epidemiológicos de doenças, desmistificando o estereótipo de que a enfermeira é ajudante e só cuida de pacientes em hospitais e Unidades de Saúde.

Atuando há três anos na profissão, Giorlanda coleciona momentos que a marcaram para sempre, e entre as memórias está a sua participação na vacinação de covid-19, quando teve a oportunidade de vacinar sua mãe. “Foi maravilhoso, eu me lembrei de tudo, das dificuldades e do ano difícil que foi 2020. Estar naquele momento me trouxe esperanças para o futuro”, contou. 

Giordana e Isabelle enfatizam a necessidade de valorização da profissão. A luta pelo piso salarial do enfermeiro e reconhecimento dura 30 anos, e só agora está em trâmite para aprovação. Elas acreditam que a Enfermagem precisa ser mais valorizada, até mesmo para considerar a grande quantidade de enfermeiros e técnicos que trabalham em grandes cargas horárias, mas possuem uma baixa base de salário.

“A Lei do Piso Salarial foi aprovada no ano passado, mas ainda existem muitos trâmites para conseguir o valor do nosso piso. Nós brigamos por isso há 30 anos, nós temos uma sobrecarga de trabalho muito grande para que a nossa remuneração seja pouca. Com relação às mulheres, vemos várias em cargos como a de Enfermeira Chefe ou coordenadora de equipes em grandes hospitais. Porém, nós mulheres temos família ou estamos grávidas, também somos donas de casa e brigamos para mudar esse cenário para valorizar nossa profissão”, assinalou Giorlanda Souza.

Apesar de ocupar grande parte dos profissionais e estar na linha de frente na área da saúde, comandando diversos segmentos e espaços, alguns desafios são constantemente enfrentados por mulheres. ”Lidar com o público é difícil, você quer ajudar mas algumas pessoas não entendem ou não aceitam a informação que damos. Com os acompanhantes dos pacientes é ainda mais difícil, porque, às vezes, duvidam do que falamos. Mas, precisamos ter consciência disso e tentar procurar saber resolver todos os problemas”, contou Giorlanda. 

A enfermeira ressaltou a importância das mulheres na profissão e citou sobre a Florence Nightingale, fundadora da enfermagem moderna. “Ela foi para a guerra da Crimeia (conflito armado que envolveu os impérios russo, otomano, o Reino Unido e a França, de 1854 a 1856), trabalhar como voluntária para cuidar dos doentes. Nesse ambiente, ela já imaginou que poderiam melhorar a questão da saúde e começou a se mobilizar para tentar mudar a cara da saúde. Nossa profissão tem uma história que foi iniciada por uma mulher e você vê que, até hoje, a força feminina é predominante no ramo da Enfermagem”, disse.

Por Vitória Reimão e Beatriz Moura (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Auxiliares e técnicos de enfermagem das unidades privadas não lucrativas de Pernambuco realizaram, nesta sexta-feira (10), uma paralisação em decorrência do atraso salarial dos profissionais de saúde nível médio. De acordo com o Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), algumas remunerações foram suspensas entre dezembro e janeiro. 

Os profissionais estiveram concentrados em frente ao IMIP, no bairro dos Coelhos, no Recife, desde às 7h. As queixas partem de trabalhadores vinculados ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP) e Hospital Maria Lucinda e outras instituições. 

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"Estamos iniciando um movimento na frente do Imip, mais uma vez, [estão] sem nos pagar salário do mês de janeiro. Estamos aqui buscando sobrevivência, salário. A gente sabe que existe dinheiro. O que ocorre é que o governo que saiu, do PSB, com o governo de Raquel, que chegou, não querem dar a mínima, sem respeitar a enfermagem. Eu tenho o meu extra no Estado e é [também] um ambiente precarizado, eles estão lá desde novembro sem receber. Fora o que existe de desvio, falcatruas. Espero que a Polícia Federal possa intervir nesta máfia em Pernambuco e que vem assolando a saúde", disse Francis Herbert, presidente do Satenpe. 

Segundo ele, o sindicato ajuizou uma ação para garantir o cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que obriga as instituições a pagarem os salários até o quinto dia útil. O não cumprimento acarretará o pagamento de multas. 

O que dizem as instituições 

O LeiaJá buscou as assessorias dos hospitais do Câncer, Maria Lucinda e do Imip, para obter um posicionamento ou confirmação em relação às queixas dos profissionais. Até o momento desta publicação, apenas o HCP e o Imip responderam. Em nota, o instituto respondeu que está tentando regularizar a situação. 

“O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) reafirma sua responsabilidade administrativa frente às necessidades dos profissionais. No entanto, o atraso no repasse dos recursos tem acarretado retardo no pagamento aos seus colaboradores. Estamos desenvolvendo todos os esforços para regularizar a situação”, diz a nota. 

Já o HCP, em sua resposta, não mencionou o atraso de salários, mas disse que convocará, ainda nesta sexta-feira (10), uma coletiva de imprensa para tratar de demandas dos profissionais de saúde, ainda sem citar a enfermagem, especificamente. “O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), através do seu superintendente geral, Sidney Neves, convida para coletiva de imprensa nesta sexta-feira (10), às 15h30, em formato híbrido. Na oportunidade, haverá visitação às principais instalações do HCP, bem como esclarecimentos sobre o atual momento da instituição e as reivindicações do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe)”, diz o comunicado. 

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O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) está com seleção aberta para o cargo de Enfermeiro do Trabalho de Saúde Indígena para o Distrito Sanitário Especial Indígena de Pernambuco (DSEI-PE).

Para concorrer, é necessário que o candidato possua escolaridade em nível superior, especialização, registro profissional emitido pela Secretaria Regional do Trabalho e Comprovante de Experiência mínima de seis meses na área de atuação. Ao ser contratado, o profissional irá exercer funções em jornadas de 40 horas semanais.

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Os interessados em participar do Processo Seletivo, podem se inscrever gratuitamente, de forma eletrônica, até às 17h do dia 12 de fevereiro, enviando a documentação especificada no edital para o email saudeindigenaselecao.dseipe@imip.org.br.

Como forma de forma de classificação, os candidatos serão avaliados por meio da análise curricular, além de entrevista com início previsto para 9 de março de 2023, no endereço Rua Francisco Alves, nº 107, Empresarial Rio Capibaribe, Ilha do Leite, Recife, capital do estado do Pernambuco.

O Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) irá promover neste sábado (21), a 1ª edição do Mutirão de Regularização Cadastral de 2023. A ação tem como objetivo atender, sem agendamento, os profissionais que precisam solicitar com urgência qualquer um dos serviços oferecidos pela autarquia, mas que só podem ser realizados de maneira presencial. 

No total, serão distribuídas 100 fichas para serviços como primeira inscrição; renovação de carteira; solicitações para emissão de 2ª via do registro, de inscrição secundária e de transferência; além de cancelamento e suspensão da inscrição. 

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O Mutirão acontecerá na sede da instituição, na Avenida Conde da Boa Vista, nº 800, 9º andar, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. As fichas serão entregues entre das 8h às 9h. Já o atendimento será entre às 9h e às 15h. A relação completa dos documentos necessários para a realização de cada um dos serviços está disponível no site do Coren-PE

Por: Ayanne Lima

Em sessão nesta quinta-feira (22) o Congresso Nacional promulgou a PEC (proposta de emenda à Constituição) da Enfermagem. O texto garante recursos do superávit financeiro de fundos públicos e do Fundo Social, para o pagamento do piso salarial da categoria. Durante a sessão de promulgação, o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacou que a emenda à Constituição é um reconhecimento de deputados e senadores ao trabalho dos enfermeiros durante a pandemia.

"Entre esses profissionais, uma categoria se destacou [na pandemia]: os profissionais da área de enfermagem. Expostos ao contato diário e incessante com os vetores de transmissão da Covid-19, os profissionais atenderam ao chamado de suas vocações e não hesitaram em exercer suas atribuições sob as condições mais adversas", disse.

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O valor do piso salarial de enfermeiros será de R$ 4.750. No caso de técnicos de enfermagem,  a remuneração é R$ 3.325. Para auxiliares de enfermagem e parteiras o piso será de R$ 2.375. A proposta foi aprovada pelo Congresso em agosto e passou a ser alvo de um imbróglio judicial, porque originalmente, não previa o impacto financeiro da medida para estados, municípios e hospitais. A fonte para custear a medida também não foi apontada. Sem esse detalhamento, provocado pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços, uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), de setembro suspendeu liminarmente os efeitos da lei do piso nacional da enfermagem. Confirmada depois pelo plenário da Corte, por 7 votos a 4, o STF foi alvo de críticas por parte de parlamentares que entenderam a medida como interferência no Legislativo.

Também na sessão desta quinta-feira (22) outra emenda à Constituição foi promulgada. O texto proíbe que, por lei, sejam criados novos encargos financeiros, sem que haja previsão de fontes de custeio, à União, estados e municípios.

O Senado aprovou nesta terça-feira (20) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 42/2022, que pode viabilizar o pagamento do piso salarial nacional de enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem e parteira. A PEC vai à promulgação.

Antes de chegar ao Senado, a PEC 42/2022 havia sido aprovada na Câmara os Deputados (na semana passada).

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A proposta direciona recursos do superávit financeiro de fundos públicos e do Fundo Social para bancar esse piso salarial nacional no setor público, nas entidades filantrópicas e nos prestadores de serviços com um mínimo de atendimento de 60% de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Agência Senado

A Nova Zelândia decidiu, nesta segunda-feira (12), facilitar a aprovação de vistos de residentes no país para enfermeiros e parteiros do exterior. O ministro da Saúde da Nova Zelândia, Andrew Little, mostra preocupação do governo sobre a falta de trabalhadores da área da saúde mental no país.

O governo da Nova Zelândia enfrenta problemas de falta de mão de obra para preencher vagas abertas há tempos no setor de medicina geral, como a área de saúde mental e especialistas como cargos de parteiros, segundo relato da Agência France-Presse.

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A primeira-ministra Jacinda Arden afirma que para suprir a demanda de trabalhadores, foi decidido por adicionar uma emenda ao mecanismo migratório do Estado a fim de facilitar o acesso ao status de residente neozelandês aos trabalhadores do setor de saúde.

A Nova Zelândia tem uma procura de cerca de 4 mil trabalhadores, indicou o sindicato de enfermeiros do país. A oposição do governo indicou a desaprovação a demora da adoção desta medida importante por país.

A AFP divide que cerca de 97mil pessoas procuram emprego atualmente na Nova Zelândia, que possui uma taxa de desemprego de 3,3%.

Após ter conquistado medalha de bronze nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), a nadadora Estephany Solano, 19 anos, garante que vai continuar estudando. A acadêmica do curso de Enfermagem da UNAMA - Universidade da Amazônia ficou em terceiro lugar pela categoria 100 metros rasos na prova de natação. Foi a primeira participação da paraense como competidora nos JUBs, disputados no último mês de setembro. “Sempre é uma grande satisfação, é uma conquista que eu não sei como descrever”, disse.

Estephany começou no esporte na infância, à procura de tratamento alternativo para asma. Ela, que já sabia nadar naquela época, foi chamada ainda criança para a seleção da escola em que estudava para representar o clube do colégio. “Hoje em dia eu me sinto muito mais saudável, não tive mais crise de asma, é muito difícil eu gripar e acabei criando novos hobbies”, ressalta. “Eu gosto de ter uma alimentação saudável, eu gosto de praticar outros esportes, tipo correr, eu acho isso muito legal.”

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Após ter ganhado medalha na capital federal, Estephany Solano afirma que se sente satisfeita, sobretudo por ter sido a primeira medalhista representando a UNAMA nos jogos universitários.

“Fui com uma expectativa grande daqui mas eu não sabia que quando eu chegasse lá eu ia conquistar uma medalha”, detalha. “Foi além do esperado, mas eu ainda me sinto honrada de ter nadado e conseguido representando a minha faculdade e eu espero que nos outros anos eu acabe também me destacando dessa mesma forma.”

Graduanda em Enfermagem, Estphany sempre teve uma rotina “exausta e cheia”, ela conta. “Eu já estou acostumada, mas é um pouco desgastante, principalmente por ser um curso que exige muita atenção por ser da área da saúde é um pouco mais difícil”, resume. “Mas é só focar naquilo, conciliar esporte com estudos e correr atrás dos meus sonhos. Sempre foi meu sonho cursar a área da saúde, então estou fazendo tanto o esporte como os estudos.”

A nanadora vem se preparando para um campeonato brasileiro que será realizado daqui a dois meses. Segundo a atleta, o objetivo é continuar treinando para competir em contexto nacional. A estudante diz ainda que quer representar o Estado e, futuramente, o Brasil numa seleção brasileira.

Por Sergio Manoel (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

A Secretaria de Administração do Estado (SAD) e a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) anunciaram a realização de um concurso público que oferta 92 vagas para profissionais de níveis médio, técnico e superior.

As oportunidades são para as funções de hemo-médico, hemo-técnico-científico e hemo-assistente. O certame oferta oportunidades para funções como médico clínico, médico hematologista pediatra, enfermeiro, advogado, laboratorista, fisioterapeuta, psicólogo, técnico em enfermagem, entre outros. A remuneração varia de R$ 1.878,42 a R$ 11.852,26.

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Os candidatos podem se inscrever no site da banca examinadora do concurso, durante o período de 29 de setembro a 9 de novembro. O valor da taxa de inscrição vai até R$ 70,00.

O processo seletivo será realizado por meio de prova objetiva para todos os cargos, com acréscimo de uma prova de títulos para hemo-médico e hemo-técnico. A prova  objetiva  será aplicada nas cidades de Recife, Arcoverde, Caruaru, Garanhuns, Serra Talhada, Salgueiro, Ouricuri e Petrolina, na data prevista de 11 de dezembro.

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A nadadora paraense Estephany Solano, 19 anos, acadêmica do curso de Enfermagem da UNAMA – Universidade da Amazônia, conquistou a medalha de bronze nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), realizados em Brasília, neste mês de setembro. A atleta ficou em terceiro lugar na categoria 100 metros rasos. Essa é a primeira participação da competidora nos JUBs. 

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"Não tem sentimento melhor que o de dever cumprido. Estamos muito felizes por essa medalha", afirmou o coordenador do Núcleo de Desporto (NED) da UNAMA, Almir Figueiredo

Estephany entrou para a natação aos 11 anos de idade. Começou a atividade na expectativa de tratar as crises de asma e a modalidade tornou-se uma paixão para a acadêmica. Os treinos diários deram resultado. “Estou saindo de uma temporada de base, treinos fortes e longos, e avaliando minhas estratégias para as competições. Deu certo e resultou na conquista dessa medalha no Jubs 2022”, disse. 

A acadêmica falou do apoio do Núcleo de Desporto, da UNAMA e da emoção de receber a medalha. “É muito importante o apoio do NED, porque incentiva os atletas, não só da natação, a melhorarem o tempo. Sei que vai abrir muitas portas. Estou muito feliz com essa conquista e espero melhorar ainda mais e alcançar mais vitórias”, assinalou Estephany.

A delegação da UNAMA – Universidade da Amazônia viajou para Brasília (DF) com 62 alunos. Os atletas participaram de competições nas modalidades de basquete masculino, futsal feminino, vôlei masculino e feminino, além de natação feminina e judô, masculino e feminino. Os JUBs foram disputados de 18 a 25 de setembro. 

Para outras informações sobre os projetos de desportos universitários, acesse: unama.br

Da Ascom UNAMA.

O presidente da República em exercício, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), está reunido na tarde desta segunda-feira, 19, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir a suspensão do piso da enfermagem. Pela manhã, o parlamentar debateu com senadores formas de financiar a medida.

Na última quinta-feira, 15, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria pela suspensão do piso nacional da enfermagem. Naquele dia, Pacheco disse que apresentaria "soluções possíveis" para garantir fontes de custeio para a manutenção da lei aprovada no Congresso.

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O piso da enfermagem foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no dia 4 de agosto, em cerimônia no Planalto transformada em ato político, após intensas discussões nos bastidores do governo. A lei estabelece piso salarial que varia de R$ 2.375,00 a R$ 4.750,00 para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras.

A decisão de suspender o piso foi tomada no último dia 4 pelo ministro Luís Roberto Barroso. O magistrado deu 60 dias para entidades públicas e privadas de saúde se manifestarem sobre o impacto da medida na situação financeira de Estados e municípios.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Guedes passou a defender, nos últimos dias, a desoneração da folha de pagamentos do setor de saúde (ou seja, reduzir os encargos cobrados sobre os salários dos funcionários) como forma de compensar o piso salarial para profissionais de enfermagem.

Pacheco está no exercício da Presidência devido à viagem de Bolsonaro para o exterior. O chefe do Executivo participou nesta segunda do funeral da rainha Elizabeth II, em Londres, e, na terça, faz o discurso de abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

Como o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), são candidatos nas eleições deste ano, não podem assumir o comando do País, de acordo com a Lei Eleitoral.

O Supremo Tribunal Federal (STF) finalizou o julgamento que manteve a decisão do ministro Luís Roberto Barroso sobre o piso salarial dos profissionais de enfermagem. O placar final foi 7 votos a 4 contra o pagamento imediato do piso. 

Na quinta-feira (15), o Supremo formou maioria de 7 votos a 3 para manter a decisão, mas faltava o último voto, que foi proferido nesta sexta-feira (16) pela presidente, ministra Rosa Weber, que é oriunda da Justiça do Trabalho. 

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Para Rosa Weber, as argumentações dos impactos financeiros informados pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) já foram avaliadas pelos parlamentares, durante a tramitação da matéria no Congresso Nacional. 

"A avaliação de riscos e impactos negativos produzida unilateralmente pela entidade autora não pode prevalecer, ao menos em juízo delibatório [apreciação judicial], sobre as conclusões formuladas pelo Congresso Nacional com base em estudos e relatórios elaborados em conjunto com os representantes dos setores público e privado, inclusive com órgãos e entidades da sociedade civil organizada", afirmou. 

A ministra também descartou risco de lesão à autonomia dos estados e municípios. "O diploma legislativo impugnado, editado pela União no exercício de sua competência constitucional, apenas institui o parâmetro remuneratório mínimo, cabendo a cada um dos demais entes da federação definir, no âmbito do próprio território, o quantum remuneratório a ser pago a seus respectivos servidores públicos", completou. 

No dia 4 de setembro, Barroso atendeu ao pedido de liminar feito pela CNSaúde, suspendeu o piso e concedeu prazo de 60 dias para que os envolvidos na questão possam encontrar soluções para garantir o pagamento. 

Após a decisão, o caso foi levado a referendo dos demais ministros da Corte no plenário virtual, modalidade de votação na qual os votos são inseridos em um sistema eletrônico e não há deliberação presencial.

O julgamento foi iniciado na sexta-feira (9).  Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a Lei 14.434/2022 instituiu o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. Para enfermeiros, o piso previsto é de R$ 4.750. Para técnicos, o valor corresponde a 70% do piso, enquanto auxiliares e parteiras terão direito a 50%. 

Na semana passada, Barroso afirmou que a decisão foi tomada porque é preciso uma fonte de recursos para viabilizar o pagamento do piso salarial. O ministro disse que é a favor do piso salarial da enfermagem, mas aceitou a suspensão diante do risco de descumprimento imediato da lei. 

Segundo o ministro, hospitais particulares estavam realizando demissões por antecipação. Além disso, obras sociais, santas casas e prefeituras relataram que não têm recursos para fazer o pagamento do piso.

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