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Candidatos que desejam tirar carteira de advogado e acertaram pelo menos metade das 80 questões do último exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) devem, agora, se preparar para a segunda etapa. A prova prático-profissional da segunda fase da OAB será realizada no dia 18 de agosto e, para ajudar quem está se preparando, o LeiaJá convidou alguns professores para falar sobre a prova. 

A segunda fase é uma prova discursiva. Nela, os estudantes e bacharéis precisam colocar todo seu conhecimento na ponta da caneta. Fábio Porto, Presidente da Comissão de Estágios e Exame da Ordem da OAB-PE destaca a importância de não utilizar borracha ou outros artifícios de correção gráfica e textual. “Se cometeu um erro, só é necessário passar um simples traço. Nada mais.”, disse. Ainda de acordo com Pôrto, os participantes precisam atentar para a identificação, que deve ser feita com um documento oficial, a utilização de caneta preta ou azul de material transparente e, no caso dos lanches, que estejam em embalagem transparente, como vasilhas ou sacos plásticos. 

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Fábio também pontua que a utilização de um Vade Mecum se dá após verificação e vistoria do material pela equipe aplicadora da prova. Por isso, é importante chegar com antecedência para evitar transtornos. O Vade Mecum não pode conter anotações ou marcações como post-its. 

Para Rafael Novais, professor de direito tributário, é importante utilizar a legislação sempre atualizada “especialmente no tocante à jurisprudência e súmulas editadas pelos Tribunais Superiores.”. O professor também ressalta a importância de manter a tranquilidade para obter um bom resultado. 

De acordo com Luciana Garrett, professora de direito civil, é de extrema importância dominar assuntos relacionados ao direito imaterial e familiar, como divisão de bens. Ter bom conhecimento de contratos e obrigações também é parte fundamental do processo de estudo. A professora também recomenda atenção redobrada no momento  de preencher os dados e na leitura do que é solicitado.

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>> OAB XXIX: veja comentários sobre primeira fase

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), disponibilizou, nesta terça-feira (2), o edital de reaproveitamento da primeira fase do XXVIII Exame de Ordem. As inscrições estarão abertas de 4 a 10 de julho, no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Somente poderão se inscrever os candidatos que foram aprovados na prova objetiva e que não foram classificados na prova prático-profissional. 

Para a realização das inscrições é cobrada uma taxa no valor de R$ 130, que deve ser paga até 29 de julho. Terão direito à isenção da taxa os participantes que estiverem inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); possuírem renda familiar per capita de até três salários. O prazo para a solicitação da isenção é o mesmo do período de inscrição.

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A realização da segunda fase (prova prático-profissional) está prevista para o dia 18 de agosto, confome o edital. 

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A edição XXIX do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi aplicada para milhares de estudantes e bacharéis de direito de todo o país neste domingo (30). Ao todo, os candidatos que buscam a permissão para tirar carteira de advogado precisaram responder 80 questões que envolviam assuntos como direito empresarial, direito penal, ética do advogado, direitos humanos e até mesmo direito ambiental.

Confira, abaixo, alguns dos comentários sobre a prova: 

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Direito tributário

Segundo a professora Mariana Martins, a prova de direito tributário pode ser considerada dentro da normalidade. Para a docente, o exame não foi difícil e cobrou dos alunos o conhecimento sobre Súmula Vinculante. Assuntos como correção monetária do IPTU, empréstimos compulsórios, decadência do crédito tributário e recolhimento de tributos também foram cobrados. “A prova no geral foi muito tranquila, não exigiu nenhum conhecimento muito aprofundado de nenhuma matéria", lembrou a docente.

Direito administrativo

Segundo a docente Isabella Galvão, a prova de direito administrativo esteve dentro do cobrado pela FGV, mas contou com uma questão que pode ter causado estranhamento para os que revisaram as últimas provas objetivas da FGV. “Uma questão cobrou acordo de leniência e isso é uma inovação na primeira fase do Exame de Ordem”, lembra. Entre os assuntos cobrados estiveram improbidade administrativa, anulação baseada em má fé e até mesmo intervenções do estado na propriedade privada, assunto frequente no exame. 

Direito do trabalho

As atualizações nas leis trabalhistas trazidas pela Lei 13.467/17 foram mais uma vez tema frequente nas questões de trabalho da primeira fase. Assuntos como teletrabalho, negociado sobre o legislado, e acordo coletivo dispondo sobre supressão de gratificação, estabilidade, programa de demissão incentivada e o tempo à disposição do empregador foram abordadas. “As questões sobre acordo coletivo, negociado sobre o legislado e Supressão de Gratificação, exigiram maior atenção dos candidatos, visto as peculiaridades dos enunciados das questões”, afirmou o docente Paulo Rodrigo. 

Direito empresarial

Segundo a professora Mariana Costa, todas as questões de direito empresarial estavam dentro dos dispositivos legais. A questão que começava com "André de Barros foi desapossado de nota promissória", porém, é passível de questionamento por dois motivos: primeiro que não foi clara sobre os motivos desapossamento, mas, em razão das outras assertivas e guiando - se pelo código civil, a resposta correta seria a letra B, que reproduziu o disposto no art.909 do Código Civil. Ela ressaltou, entretanto, que pelo decreto nº 57.663/66, a resposta correta passa a ser a letra D.

A professora lembra que, entre as questões da prova, foram cobrados os assuntos de exercício da atividade empresária, continuação de atividade por incapaz, falência e recuperação judicial.

Direito Civil

O professor João Cavalcanti destacou que a quantidade de questões e os assuntos cobrados no exame não fugiram do padrão da FGV. “O aluno que firmasse preceitos básicos de cada assunto abordado certamente se sairia bem na prova deste exame de ordem. Nenhuma questão exigiu muito além de mera aplicação dos artigos de lei em casos hipotéticos”, afirma.

Para o docente, a questão que envolvia direito dos contratos, com Aluísio e Elizabeth, merecia atenção especial. “Em relação a todos alugueis recebidos por Aluísio antes mesmo de saber que o imóvel não era dele, estes não são devidos à Elizabeth. Esta apenas terá direito aos alugueis recebidos por Aluísio após a citação do mesmo, momento que sua posse passa a ser de má-fé, já que ele tomou conhecimento que o imóvel a ele não pertencia”, aponta o docente. Assuntos como responsabilidade civil, direitos dos contratos, direitos reais, sucessões e direito de família foram cobrados.

Segundo a banca organizadora do certame (Fundação Getúlio Vargas), o gabarito preliminar deve ser divulgado ainda na noite deste domingo, assim como todos os modelos de prova.

Alunos e bacharéis em direito que vão fazer o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já podem conferir os locais de prova da primeira fase da edição XXIX. O dado pode ser conferido no site da banca organizadora (Fundação Getúlio Vargas) com o CPF do candidato.

A primeira fase da OAB deve ser realizada no domingo (30) em todo o país. Candidatos responderão a 80 questões e precisarão acertar pelo menos metade delas para garantir classificação para a segunda fase, com previsão de realização no mês de agosto. O local de realização da segunda fase também deve ser conferido pelos candidatos, pois pode não ser o mesmo que o da primeira.

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Quem está se preparando para a prova pode conferir dicas diárias e programas semanais por meio do Vai Cair na OAB, plataforma criada pelo LeiaJá.

Confira o local de prova da OAB clicando aqui.

No próximo dia 30 de junho, centenas de estudantes e bacharéis de direito vão fazer a primeira fase do 29º Exame da Ordem dos Advogados do Brasil. A prova engloba disciplinas que fizeram parte da rotina de estudos ao longo da formação acadêmica. São 80 questões, onde os candidatos precisam acertar no mínimo 50% da prova para  seguir para próxima etapa.

Para conquistar o resultado desejado, os futuros advogados precisam dedicar-se desde o ínicio da faculdade, já que o tempo para se preparar especificamente para o Exame da Ordem é curto. “É necessário que o aluno estude a teoria e aplique essa teoria na resolução de questões, para que ele vá pegando o espírito de como a banca da OAB pensa e como ela pergunta. As perguntas podem se repetir ao longo dos exames. A banca vai mudar apenas a forma de perguntar, mas aqueles temas há uma tendência de repetição”, orienta a professora de direito Anna Priscylla Lima.  

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O LeiaJá perguntou aos professores quais os tópicos que merecem mais atenção, principalmente pela recorrência de quesitos cobrados pela banca organizadora da prova. Confira!

Estatuto e Ética da OAB

Direito e prerrogativas do advogados

infrações e sanções disciplinares

Honorários

estrutura e organização da OAB

incompatibilidades e impedimentos do advogado

Direito constitucional

Controle de condicionalidade

Processo legislativo

Estrutura e organização dos estados e poderes

Direitos e garantias individuais

Ordem social

Direito Tributário

Tributos em Espécie

Limitações ao Poder de Tributar

Atenção às exceções ao princípio da Legalidade tributária e para o princípio da Segurança Jurídica e Exceções

Art 150 Inciso III Alínea a, b, c

Imunidades Tributárias

Artigo 150 inciso vi alínea a,b,c,d,e

Impostos em Espécie

Responsabilidade Tributário

Crédito Tributário

Direito Civil

Direito das Obrigações

Direito da Família

Contratos

Direito das Sucessões

Direitos reais

Direitos Humanos

Pacto de San José da costa rica - Convenção Americana de Direitos Humanos

Direitos protegidos

Papel da comissão e da corte interamericana

Declaração Universal dos Direitos 

Estatuto da pessoa com deficiência

Direito Ambiental

Unidades de conservação

Licenciamento ambiental

Estudo de impacto ambiental

Responsabilidade civil ambiental

Responsabilidade administrativa e responsabilidade penal, em especial das pessoas jurídicas

Direito do Trabalho

Tempo à disposição do empregador

Horas Extras

Acordo e Convenção Coletiva de Trabalho

Intervalos intra/interjornada

Estabilidade e Adicionais

Processo do Trabalho

Revelia e Confissão Ficta

Recursos; Honorários; ritos processuais e Justiça Gratuita (jus postulandi)

Direito Empresarial

Direito societário, especialmente os artigos: 1039 a 1092;

Empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI): 980-A

Propriedade intelectual: lei 9.279/1996

Títulos de crédito: 887 a 926

Registro do empresário: lei 8.934/1994

Direito Administrativo

Agentes públicos

Serviços públicos

Organização administrativa

Intervenção do Estado na propriedade privada

Direito Civil

Intervenção de Terceiros

Petição Inicial e Resposta do Réu

Recursos

Cumprimento de Sentença

Direito Penal

Crimes em espécie

Teoria da pena

Concurso de crimes

Tipicidade

Aplicação da lei penal

Procedimento administrativo de investigação com ênfase no inquérito policial

Ação penal com ênfase nas ações privadas e institutos de repercussão

Recursos 

Prisões com ênfase nas alterações relativas a prisão domiciliar

Para se sair bem na prova, o ideal é descansar no dia anterior e dormir tranquilo, para quando chegar o momento estar com a mente e o corpo prontos para o desafio, que dura 5 horas  e começa a partir das 13h, no horário de Brasília. Os locais de prova podem ser conferidos no site da Fundação Getúlio Vargas.

As inscrições para o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se encerram nesta sexta-feira (10), oito dias após a divulgação do edital do exame pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Para realizar a prova, os estudantes precisam pagar uma taxa de R$ 260 até o dia 7 de junho. Candidatos registrados no CadÚnico têm direito à isenção.

A primeira fase da prova tem previsão para ocorrer no dia 30 de junho enquanto a segunda fase, no dia 18 de agosto.

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A prova da Ordem é necessária para que bacharéis em direito possam exercer a profissão, caso aprovados. A primeira fase do exame é composta por 80 questões objetivas divididas em 17 disciplinas e para ser habilitado para a segunda fase o estudante precisa acertar, ao menos, 50% das questões (40 quesitos).

Confira o edital da prova clicando aqui.

A prova de direito civil da edição XXVIII do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), aplicada na tarde deste domingo (5), foi considerada pela professora Luciana Garrett como tranquila e com algumas questões extremamente diretas. Segundo a docente, a peça, (contestação com reconvenção) pode ser a parte responsável por mais confusão entre os candidatos.

Alguns estudantes questionaram se somente a reconvenção caberia na peça, já que um dispositivo no Código de Processo Civil traz a possibilidade de reconvenção independente da contestação. A permissão disso pela FGV, porém, é uma incógnita. “Que eu me recorde, depois do novo CPC, não tem nenhuma questão até hoje que trate de reconvenção. Não sei como vai ser o posicionamento da FGV, se ela vai admitir a possibilidade da pessoa que trouxe somente a somente reconvenção pontuar”, afirma Garrett.

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Na peça era necessário, ainda, que o aluno alegasse em preliminar a incorreção do valor da causa, já que a princípio Júlia afirma que o valor da causa custaria R$ 1 mil, mas, logo depois, informa que sofreu um prejuízo de R$ 40 mil. A professora lembra que o STJ entende que, simplesmente por haver um acidente de trânsito, não há princípio de dano moral, logo, a fundamentação por este dano é indevida.

A questão de número dois da prova foi um dos exemplos de “questões diretas” dado pela professora. Ela trazia um caso de partilha de bens de um casal. Já na questão quatro, que trazia a ação de um cliente de hotel contra um funcionário que o ofendeu e contra a própria hospedaria, a professora lembrou que há mais de um embasamento que pode ser utilizado para resposta, tendo responsabilidade objetiva em vista do dano praticado. "O hotel responde pelos atos praticados por seus funcionários. Está no Código Civil, tem disposição de Súmula do STJ e também do CDC. Acredito que a FGV deve pontuar em qualquer um desses dispositivos", afirma Luciana.

Os candidatos aguardam, agora, o gabarito oficial da Fundação Getúlio Vargas, que pode ser divulgado a qualquer momento. 

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--> Veja comentário da prova de Penal da OAB XXVIII

O edital da edição XXIX da prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi divulgado na sexta-feira (3), mesmo dia no qual as inscrições para o exame foram abertas. Os bacharéis e estudantes com interesse em participar da prova devem se inscrever exclusivamente pela internet, no site da Fundação Getúlio Vargas.

A primeira fase deverá ser aplicada no dia 30 de junho. A segunda fase, por sua vez, tem data prevista para 18 de agosto. As inscrições custam R$ 260 e podem ser pagas até o dia 7 de junho. Aqueles que forem registrados no CadÚnico, tenham renda familiar mensal per capta de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos têm direito à isenção. É necessário, porém, preencher um formulário de hipossuficiência financeira presente no edital.

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Confira todo o conteúdo programático do edital e veja o cronograma da edição XXIX clicando neste link.

A Ordem dos Advogados do Brasil divulgou uma nota nesta quinta-feira (25) negando a informação de que o exame da OAB foi cancelado. A fake news foi divulgada por dois portais locais no dia 22, afirmava que o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto acabando com a obrigatoriedade da prova para o bacharel de direito exercer a sua profissão.

A publicação, amplamente divulgada no Facebook, foi compartilhada mais de 200 vezes na rede social. “Presidente Jair Bolsonaro assina decreto que acaba com a obrigatoriedade de bacharel em direito prestar exame a OAB”, dizia um dos títulos.

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O cronograma da OAB XXVIII está sendo seguido à risca e a prova de segunda fase será realizada no dia 5 de maio. O calendário divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) ainda no começo do ano listava as datas das duas próximas edições do exame, que devem ter editais divulgados, respectivamente, nos dias 3 de maio e 22 de agosto.

Confira nota da OAB na íntegra:

“É falsa a informação de que o governo editou um decreto que acaba com a obrigatoriedade da inscrição nos quadros da OAB para o exercício da advocacia, bem como a necessidade de realização do Exame de Ordem para tal registro. Trata-se de fake news o texto que circula pelas redes sociais apontando o decreto 9.745, de 8 de abril de 2019, como instrumento disso. O referido decreto trata apenas e tão somente da aprovação da estrutura regimental e do quadro demonstrativo dos cargos em comissão e das funções de confiança do Ministério da Economia e sequer cita a OAB, o Exame de Ordem ou qualquer outro conselho profissional apontado no texto mentiroso.”

A 1ª fase do XXVIII Exame de Ordem, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), aconteceu nesse domingo (17), e levou milhares de estudantes e bacharéis de direito a realizarem a prova. Apesar do resultado ainda não ter sido divulgado o Leiajá.com conversou com alguns professores de direito que passaram suas considerações sobre o nível de dificuldade desta edição do certame. Confira!

Direito do Trabalho

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Para o professor Paulo Rodrigo, a prova de direito do trabalho não trouxe muitas surpresas. O exame exigiu dos candidatos uma atenção maior para as questões sobre a reforma trabalhista (lei 13.467/17), apontando diversos assuntos e suas respectivas alterações, além de abordar temas como Dispensa Coletiva, Dispensa por justa causa, responsabilidade do sócio retirante quanto aos débitos trabalhistas, tempo à disposição do empregador e sobre a licença paternidade. “Foi uma prova dentro do esperado e coerente com o edital apresentado pela banca da FGV”, afirma.

Paulo comenta que nos últimos dois exames a banca vem insistindo em questões sobre o tempo à disposição do empregador, também cobrada nesta edição. “Uma questão que o aluno poderia cair na pegadinha da banca é o link das hipóteses de interrupção do contrato de trabalho alinhada com a lei 13.257/2017, que permite a licença-paternidade estendida (de 20 dias) aos funcionários de empresas privadas”, diz.

Processo do Trabalho

Paulo Rodrigo também comenta que nas questões relacionadas ao Processo do Trabalho, exigiam mais atenção do candidato a questão sobre quitação anual, decorrente da reforma trabalhista e do acolhimento da exceção de incompetência territorial. “O aluno teria que relembrar o teor da súmula (SÚMULA 214, C e ART. 799, §2º), realizar Recurso Ordinário no prazo de 8 dias”, explica.

Direito Administrativo

Com questões dentro do esperado a prova de direito administrativo foi um prato cheio para quem fez o exame. De acordo com a professora Isabella Galvão, as questões cobradas no XXVIII Exame de Ordem foram mais fáceis do que da edição anterior. “Se eu puder resumir a prova de hoje, ela foi tranquila, de um nível menos pesado do que sua antecessora, bem mais feliz e justa”, afirma.

Para ela, o único assunto que o candidato poderia ter problemas foi relacionado à Contratos e Concessões. “Ela (a questão) tratava sobre as peculiaridades, as características dos contratos de concessão. Foi um pouco mais trabalhosa porque era necessário que o aluno conhecesse as características da Lei 8987/1995. Mas não teve um grande grau de complexidade”, explica. Por fim, Isabella chama atenção para o crescimento das questões sobre Agentes Públicos. “O que a gente vem percebendo é que esse assunto vem crescendo nas provas do Exame de Ordem de uma forma cada vez mais significativa”, finaliza.

Direito Civil

Com uma questões que traziam textos relacionados às Leis do país na maioria dos enunciados, a prova de direito civil também não trouxe grandes surpresas. Para a professora Emília Queiroz apenas uma das questões exigiria uma atenção maior do aluno. “O maior nível de dificuldade tratava do destinguinshing, quem seria competente para julgar um caso de distinção em demandas repetitivas”, aponta.

Para ela houve repetição de conteúdos em relação à edição passada e os conteúdos não trouxeram grandes desafios. “Mais de uma questão poderia ser resolvida se o aluno dominasse o assunto de Litisconsórcio”, afirma.

Direito Tributário

Para a professora Mariana Martins a 1ª fase do XXVIII Exame de Ordem foi mais justa do que sua antecessora. “Posso afirmar que está  prova estava mais tranqüila, e a questão que poderia classificar como mais complexa seria a que tratava sobre a execução fiscal”, afirma. Entre os assuntos abordados estavam responsabilidade tributária, espécies tributárias e competência, Execução Fiscal e espécies tributárias, competência residual, imunidade tributária e obrigações acessórias. Para a professora todas as questões foram abordadas de forma justa, sem grandes dificuldades para os alunos.

Direito Constitucional

Uma das surpresas do 28º Exame de Ordem foi a prova de Direito Constitucional. Em suas edições anteriores as questões ficavam, em sua maioria, concentradas em Controle de Constitucionalidade, mas essa prova teve apenas uma questão sobre o assunto. “Foi uma prova intermediária, saiu muito do comumente cai do ponto de vista de estatística”, afirma a professora Anna Priscyla. “Essa prova foi uma atípica, tendo questões um pouco além do esperado, com temáticas como trabalhos escravos, propriedade que não cumpre sua função social, direito de certidão, estrutura e organização do estado, entre outros

“A OAB gosta de representar na prova o momento político, econômico e social do país. Como a gente tem um debate sobre a questão fundiária, pela bancada ruralista, que é muito forte, aí ela cobrou na prova uma questão sobre o assunto”, comenta a professora, se referindo a questão sobre ordenação social. “Não foi uma prova difícil, mas também não podemos dizer que foi um exame fácil”, diz.

Com informações de Katarina Bandeira

No domingo (17), milhares de estudantes e bacharéis de direito vão fazer a primeira fase do 28º Exame da Ordem dos Advogados do Brasil. São 80 questões compostas pelos assuntos vistos durante a graduação e que podem ser o primeiro passo para carreira na advocacia.

De acordo com os professores, a preparação precisa ser focada e voltada, sobretudo, à área do direito ao qual as pessoas sintam mais identificação, tenha facilidade de aprendizado ou até mesmo experiência de estágio. Entretanto para primeira fase, o ideal é saber de tudo o suficiente para conquistar os pontos exigidos para a próxima etapa.

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Entre os temas, podem aparecer questões de direitos humanos, código de defesa do consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Seca, Lei Maria da Penha, código de ética e disciplina da OAB. O Vai Cair na OAB, programa produzido pelo LeiaJá, conversou com professores de distintas áreas e eles fizeram uma lista com assuntos recorrentes nas últimas edições da prova e que valem uma revisão. Confira:

Direito Tributário

Espécies tributárias: Contribuições de melhoria (Art. 81 e Art. 82 do Código TributárioNacional); Empréstimos compulsórios (Art. 148 da Constituição Federal).

Competência tributária: Competência residual (Art. 154 § 1º e Art. 195 parágrafo 4)

Fraude à execução (Art. 185 do Código Tributário Nacional)

Efeitos da solidariedade passiva tributária (Art. 125 do Código Tributário Nacional)

Direito Constitucional

Controle de constitucionalidade

Ação Popular

Remédios constitucionais

Artigos 5º, 102, 103 e 103-a da Constituição Federal

Direito Empresarial

Direito societário, especialmente os artigos: 1039 a 1092;

Empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI): 980-A

Propriedade intelectual: lei 9.279/1996

Títulos de crédito: 887 a 926

Registro do empresário: lei 8.934/1994

Direito Administrativo

Agentes públicos

Serviços públicos

Organização administrativa

Intervenção do Estado na propriedade privada

Direito Civil

Intervenção de Terceiros

Petição Inicial e Resposta do Réu

Recursos

Cumprimento de Sentença

Direito Penal

Procedimento administrativo de investigação com ênfase no inquérito policial

Ação penal com ênfase nas ações privadas e institutos de repercussão

Recursos -  Art 581

Prisões com ênfase nas alterações relativas a prisão domiciliar

Direito do Trabalho

Jornada de trabalho

Salário e Remuneração

Estabilidade

Princípios

Alteração contratual

O Exame da Ordem será aplicado em todo Brasil a partir das 13h, no horário de Brasília, e tem duração de cinco horas. Os locais de prova podem ser consultados no site da Fundação Getúlio Vargas, que orienta aos candidatos que procurem chegar com uma hora de antecedência.

Para passar de fase é preciso somar no mínimo 40 pontos. Os aprovados realizarão a segunda etapa dia 5 de maio, quando precisarão confeccionar uma peça prático-profissional e responder a questões discursivas, conforme área escolhida pelos candidatos no momento da inscrição.

 

 O Exame da Ordem dos Advogados do Brasil é um dos maiores desafios dos bacharéis em direito que desejam advogar. Ele ocorre três vezes por ano e é dividido em duas etapas. No próximo domingo (20), será realizada a segunda fase da 27º edição, que teve início no dia 18 de novembro de 2018. A prova é unificada e está prevista para começar às 13h, horário de Brasília.

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A uma semana desta etapa decisiva, muitos candidatos devem estar com os nervos à flor da pele. Quem se preparou precisa aproveitar os dias que restam para procurar relaxar e chegar sabendo o que vai encontrar em relação aos conteúdos cobrados e à estrutura da prova. Não é o momento de tentar aprender assuntos novos, é hora de focar no tema escolhido e treinar as peças.

Este foi o caminho percorrido pela bacharel Eva Carolina Albuquerque, que buscou controlar a ansiedade e focou em responder questões de provas anteriores. “Uma semana antes não é suficiente para buscar mais conhecimento, só deixa a pessoa nervosa. É necessário treinamento em relação à aplicação da prova, como as matérias serão cobradas e o tempo que a pessoa leva para responder”, aconselha a jovem que foi aprovada na OAB de 2018, na primeira vez que se submeteu ao Exame.

Saber controlar o tempo é primordial para conseguir a aprovação. Os candidatos têm 5h para responder a 4 questões discursivas, nas quais os estudantes e bacharéis vão precisar solucionar questões de uma área do direito, escolhida por eles mesmos no momento da inscrição. O ideal é ir do problema mais simples para o mais complicado, visando uma otimização do tempo e nunca esquecendo de citar os artigos utilizados. Isto pode ser fundamental para o êxito final.

A outra parte é composta pela peça processual. Ela corresponde a mais da metade da nota da prova e requer cuidado e atenção. Saber identificar palavras chaves dentro do enunciado ajuda a saber o que o está sendo pedido. Para o professor de direito público e ética, Bruno Vasconcelos, uma boa estratégia é utilizar o rascunho para montar uma estrutura de texto. “Não precisa escrever a peça por completo para não perder tempo. Apenas montar o esqueleto para quando for escrever na questão tenha um norte para como vai agir e separar as informações”, explica o docente. 

Na 2ª fase do exame da OAB é permitido que os estudantes e bacharéis de direito façam consultas, podendo levar códigos e artigos ou até mesmo o Vade Mecum, desde que não tenham comentários e anotações, nem roteiros. Saber utilizar o material para dar embasamento e fundamentação é importante. “Na peça é bom colocar o máximo de informações possíveis, até aquelas que para parecem ser irrelevantes, pois tratando-se de peça processual, melhor pecar pelo excesso”, aconselha Bruno Vasconcelos.

A prova da OAB não pode virar motivo de tensão, estresse ou ansiedade, afinal, isso pode acarretar doenças psicológicas aos candidatos. A dica da Bacharel Eva Carolina é entregar-se ao momento, buscando equilíbrio emocional. “Eu fui fazer a prova tranquila, porque fiz tudo que pude e sabia da minha capacidade, porém eu sabia que havia também a possibilidade de não passar. Não me desesperei, preferi confiar na minha capacidade de passar nessa ou em outras provas, que ocorrem três vezes no ano. Foi o que eu pensava para tentar ficar mais segura. Teria várias outras oportunidades de refazer ao longo do ano”, conclui a bacharel.

Todos os aprovados na primeira fase do 27º Exame da Ordem farão prova no próximo domingo (20). Também participam aqueles candidatos que se inscreveram para repescagem, depois de reprovação na segunda fase do teste anterior. Vale lembrar que a repescagem só pode ser feita uma vez, caso não consiga passar novamente, o candidato precisa se submeter a todo processo do início. No dia 29 de janeiro está prevista a divulgação do edital para 28º Exame da Ordem dos Advogados do Brasil.

A Ordem dos Advogados do Brasil decidiu hoje (25) suspender a aplicação da segunda fase do 25º Exame da Ordem, prevista para ocorrer no domingo (27). Por causa da paralisação nacional dos caminhoneiros, a Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado afirmou “não haver condições de logística para a entrega e aplicação das provas de forma uniforme, com segurança, sigilo e eficiência em todo o território nacional”, informou em comunicado oficial. 

Segundo o órgão, o objetivo da medida é “preservar a segurança e o deslocamento dos examinandos, em razão das manifestações ocorridas nos últimos dias que acarretaram no bloqueio de rodovias estaduais e federais no país”. De acordo com o comunicado, informações referentes ao novo cronograma serão divulgadas oportunamente.

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Prazos processuais

Ainda em função da paralisação dos caminhoneiros em todo paíes e seus reflexos na circulação do transporte público e abastecimento de veículos de passeio, advogados de pelo menos quatro estados do país pediram à Justiça a suspensão de prazos processuais e de comparecimento a audiências.

As seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins já pediram a suspensão de prazos à Justiça. "A mobilidade está reduzida em todo estado; o Sul do país está paralisado", disse o presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz.

O exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) esteve no centro do debate na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (25). Parlamentares querem o fim da avaliação como é feita atualmente, já a OAB insiste de que ela é válida.

O projeto de lei 5277/13, de autoria do deputado Domingos Dutra (SDD-MA), propõe que o exame seja simplificado e que a aprovação não seja mais exigência para o exercício da advocacia. Para ele, a avaliação deve fazer parte do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). "Estou sugerindo que seja para todos os cursos, que seja aplicado pelo MEC e não pelas corporações e que seja um exame simplificado e não um concurso como hoje a OAB faz", explicou.

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Na justificativa do projeto, o deputado disse que o Congresso não pode ficar parado diante do grande número de reprovação e do protesto dos diplomados em direito, que consideram o exame injusto e inconstitucional. "Há um rigor excessivo da OAB na aplicação do exame. Se é verdade que a população precisa ter um advogado qualificado para lhe defender, é também verdade que precisa de bons médicos, de bons engenheiros, bons economistas, por isso eu não vejo motivo para só a OAB aplicar o exame", frisou.

Pelo projeto, a prova seria aplicada no último ano do curso de direito. Em caso de resultado insuficiente, a instituição de ensino ficaria impedida de abrir processos seletivos para admissão de novos alunos e os cursos seriam imediatamente suspensos.

A OAB discorda da proposta. "A OAB insiste que o Exame de Ordem tem sim que continuar sendo como é hoje: um requisito para a habilitação como advogado, independentemente do Enade", frisou o conselheiro federal Pedro Paulo Guerra. Mas ele admite que algumas mudanças precisam ser feitas. "Nós também gostaríamos, queremos e solicitamos que a população como um todo, os bacharéis em direito e as faculdades, nos ajudem a aprimorar cada vez mais o Exame da Ordem, tornando cada vez mais próximo aquilo que as instituições de ensino têm ensinado aos alunos e aquilo que é o mundo real".

Os bacharéis em Direito que desejam fazer o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) podem se inscrever no XII Exame de Ordem Unificado até a próxima quinta-feira (14). As provas objetivas serão aplicadas na sexta, dia 15 de novembro, com 80 questões.

A primeira fase tem caráter eliminatório com questões sobre direitos humanos, Código do Consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente, direito ambiental, direito internacional, filosofia do direito, bem como Estatuto da Advocacia e da OAB, além do regulamento geral e Código de Ética e Disciplina da OAB.

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Já a segunda fase do Exame está com data prevista para o mês de fevereiro do próximo ano e os estudantes deverão elaborar uma peça profissional, além de fazer quatro quesitos escritos discursivos. O candidato ainda fará provas do direito administrativo, direito civil, direito constitucional, direito empresarial, direito Penal, direito do trabalho ou direito tributário. Outras informações podem ser obtidas pelo edital.

 

Candidato do X Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o bacharel Gilberto da Silva, de 47 anos, está acampado em frente ao Conselho Federal, em Brasília, há mais de 85 horas em greve de fome contra supostos erros na elaboração da prova. O protesto começou depois que o Conselho Superior decidiu manter o gabarito da segunda fase, a prova prático-profissional.

Na segunda-feira (5), vários candidatos participaram de uma manifestação contra o posicionamento do Conselho. Sem o retorno esperado, Gilberto retornou na terça-feira (6) pela manhã e decidiu que só sairá do local quando os erros forem corrigidos. "Não estou aqui só por mim, mas também por milhares de bacharéis que foram injustiçados. Só sairei daqui morto ou quando eles mudarem essa postura", declarou.

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A polêmica se arrasta desde junho. Quatro dias após a realização da segunda fase do exame, a Fundação Getúlio Vargas, comissão organizadora contratada pela OAB, anunciou a anulação de duas questões de direito civil, depois que professores e estudantes denunciaram que os enunciados exigiam conhecimentos que não estavam previstos no edital. A pontuação dessas questões anuladas - 2,5 no total - foi concedida para todos os candidatos.

Depois disso, os candidatos que fizeram o exame para outras áreas do direito - constitucional, tributário e trabalhista, por exemplo - reclamaram que tiveram os mesmos problemas nos enunciados, mas não tiveram os recursos corrigidos. "Como é que eles voltam atrás e corrigem o erro na prova de [direito] civil, mas não fazem isso com outros candidatos das outras áreas? Onde está a isonomia?", questionou Gilberto.

Nas redes sociais, os candidatos também reclamaram da resposta aos recursos. "Eles enviaram uma resposta eletrônica padrão e não houve correção", disse. Apesar do protesto, Gilberto acredita que o exame é necessário para aferir o conhecimento dos bacharéis, mas pede por mais "lisura na aplicação e transparência na correção". "O exame não pode servir a interesse financeiro. Deveria ser até gratuito, como o Enem. O que acontece é que a maioria dos candidatos são reprovados, mesmo quando as respostas dadas seguem o espelho das correções da OAB. Eu estudei direito e não ciências ocultas. Não estou aqui para adivinhar que tipo de resposta a banca quer", salientou.

Mesmo com fome e exausto, o bacharel pretende permanecer em frente ao Conselho Federal. A manifestação, inclusive, recebe o apoio de outros candidatos, que já deixaram uma barraca, colchão, cobertores e água no local. "Sempre tem alguém ligando ou passando aqui para dar apoio. Até amanhã, mais três pessoas estão vindo para se juntar ao protesto. Há outros candidatos se mobilizando para isso também”, informou.

O coordenador nacional do exame, Leonardo Avelino, admitiu os erros na correção das provas e justificou que foi devido "ao volume muito grande de provas, mas que a ordem está preocupada em evitar isso [os erros]". Segundo ele, as falhas foram apenas nas provas de direito civil e tributário. "Quem se sentir prejudicado, mesmo depois dos recursos, pode entrar com pedido de revisão na Ouvidoria da FGV apresentando o exame, o gabarito e a resposta do recurso".

O presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado, também se manifestou, defendendo o trabalho das bancas examinadoras. “O professor é quem possui a competência para avaliar o conhecimento dos candidatos e definir quem são os aprovados. Essa é uma decisão pedagógica e eminentemente técnica, não uma deliberação política”, frisou. Ele também explicou que, conforme o edital, a decisão das bancas pedagógicas possui caráter terminativo, por isso mesmo tendo opiniões pessoais sobre o assunto os dirigentes da OAB não tomam a decisão final. “A última palavra em avaliação deve ser sempre do professor, não do dirigente da instituição”.

Os portões foram fechados às 13h nos locais onde acontece neste domingo, 28, a primeira fase do 10º Exame de Ordem Unificado. São esperados mais de 124 mil candidatos para a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Só no Estado de São Paulo, 28 mil pessoas devem fazer o exame.

Os estudantes e bacharéis respondem, hoje, a 80 questões de múltipla escolha. A prova vai até as 18 horas (horário de Brasília).

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Aqueles que passarem nesta etapa, terão de fazer a segunda fase no dia 16 de junho, que é definida pela OAB como uma prova "prático-profissional". Para avançar da primeira para a segunda fase, os candidatos têm de acertar pelo menos 40 das 80 questões.

Ainda neste domingo sai o gabarito provisório da prova de hoje e o resultado preliminar é divulgado no dia 8 de maio. A lista definitiva com os aprovados para a segunda fase, após análise de recursos, sai em 28 de maio. Passar na prova é requisito obrigatório para que o bacharel em Direito ingresse nos quadros da advocacia. No último exame, só 10,3% dos candidatos foram aprovados.

O exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para o exercício da advocacia pode chegar ao fim. É que poderá ser votada, nesta semana, pelo Plenário da Câmara, a proposta que visa o fim da exigência do exame.

De acordo com informações da Agência Câmara de Notícias, a afirmação é do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é autor do projeto. Segundo a agência, será necessário o apoio da maioria absoluta dos deputados ou de líderes partidários que representem esse número para que seja feita a votação imediata.  

De acordo com o autor da proposta, conforme informações da agência, o exame da OAB é “corporativista e visa a limitar o exercício da profissão”. Ele ainda complementa dizendo que, “esta é a única profissão do Brasil em que alguém, depois de graduado, precisa de um exame para exercê-la. Jornalistas, médicos, engenheiros, dentistas, por exemplo, não precisam fazer isso. Esse é um exame fraudulento, desrespeitoso e oneroso”, argumenta Cunha.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

A Fundação Getulio Vargas divulgou, nesta quarta-feira (15), o resultado preliminar da prova objetiva do VI Exame de Ordem Unificado. Os inscritos devem acessar o site da FGV e conferir o resultado. De acordo com a OAB, o candidato, para ser aprovado, deve acertar 50% do total de 80 quesitos.

O candidato que desejar recorrer do resultado, deve acessar o Sistema Eletrônico de lnterposição de Recursos, nos endereços eletrônicos da FGV e da OAB. O prazo para interpor o recurso é das 12h desta quarta-feira (15) às 12h de sábado (18). A FGV irá avaliar os recursos e publicara o resultado na internet.

Para um bacharel em direito exercer a função de advogado é necessário a aprovação no exame da Ordem.

SEGUNDA FASE
Também ocorrerá a prova prático-profissional, que representa a segunda parte do processo de avaliação. Essa etapa será realizada no dia 25 de março, das 14h às 19h (horário de Brasília). Os locais de realização da prova serão divulgados no dia 19 de março.

Na avaliação prático-profissional, segundo o edital, haverá redação de peça profissional e aplicação de quatro questões do tipo situações e problemas. Nessa parte da avaliação serão abordados assuntos nas áreas do direito administrativo, civil, constitucional, empresarial, penal, penal, tributário, processual e do trabalho.

Com quatro dias de antecedência, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou a lista dos aprovados no V Exame da Ordem. Dos 108 mil inscritos, apenas 26 mil tiveram êxito, representando 24% do total de candidatos. O índice é maior que o registrado do exame anterior - 15,02%.

Clique AQUI para ver a relação de aprovados.

Os reprovados podem se inscrever para o VI Exame, que está com inscrições abertas até as 14h (horário de Brasília) da próxima segunda-feira (16). Os interessados podem se candidatar através do site da FGV. A taxa de inscrição custa R$ 200.

O Exame compreenderá a aplicação de prova objetiva e prático-profissional, ambas de caráter eliminatório. A prova objetiva será aplicada no dia 5 de fevereiro, das 14h às 19h. Já o teste prático será realizado no dia 25 de março de 2012, 14h às 19h. O resultado final será divulgado no dia 3 de maio.

A aprovação no exame é requisito necessário para a inscrição nos quadros da OAB como advogado. Mais informações estão disponíveis no edital e no cronograma do Exame.

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