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Após o anúncio de demissão em massa na TAM, empresas aéreas de outros países estão se voltando para o Brasil para preencher suas vagas em aberto. Nos últimos dois dias, uma agência de empregos irlandesa, especializada em contratações para a aviação, reuniu cerca de 80 comandantes e copilotos de várias companhias que se mostraram abertos a avaliar propostas de lugares tão longínquos quanto o Vietnã.

“Viemos porque ficamos sabendo das demissões na TAM. Como a reputação do piloto brasileiro é boa, achamos oportuno apresentar as vagas que temos lá fora”, disse Garrett McGuckian, presidente da Direct Personnel. Ele falou aos brasileiros sobre vagas na Korean Air, Vietnam Airlines, Jetstar Japan, Jet Airways e Ethiopian.

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No encontro de terça-feira, 13, pela manhã, havia 30 pilotos e copilotos da TAM, da Gol, da Avianca e da Passaredo. Apesar de a maioria estar empregada, parte está em busca de novas oportunidades ou sabe que será demitida. A TAM abriu um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para cortar 811 pilotos e comissários. A medida reflete os sucessivos prejuízos da empresa, que acumulou perda de R$ 1,2 bilhão no ano passado e tem reduzido a oferta de voos.

Um copiloto da TAM, que não quis se identificar, disse estar considerando plenamente a ideia de trabalhar na Coreia do Sul ou no Vietnã. “Eles são bem rigorosos (na Coreia), mas existe a oportunidade de voar aeronaves maiores. Fora que piloto não pode ficar parado.” Ele vai se casar neste ano, mas diz que a esposa estará disposta a mudar do Brasil caso seja necessário.

É do interesse de empresas asiáticas a presença de pilotos do Brasil entre os funcionários. Uma característica que atrai, segundo McGuckian, é a versatilidade do brasileiro, que tem fama de se adaptar facilmente a novos ambientes.

Outro motivador é a escassez de mão de obra. “O Vietnã reconhece que (seu setor aéreo) vai crescer mais do que sua capacidade de formar pilotos”, disse o presidente da Direct Personnel. Há ainda o plano de montar equipes mais heterogêneas nas aéreas, com funcionários de outras partes do mundo. A Qatar Airways também enviou representantes a São Paulo, há uma semana, para sondar os brasileiros, segundo os pilotos.

Apesar de toda essa atenção, o clima entre os pilotos locais é de frustração. Outro copiloto da TAM disse já poder “ensinar como ser demitido”. Ele foi dispensado pela Gol em 2012 e acredita que o mesmo ocorrerá agora. “O mercado está perigosamente hostil”, disse um piloto presente ao evento da Direct Personnel. “Ao menor indício de que possa ser mandado embora, já estarei preparado.”

Desafios

As empresas aéreas brasileiras têm enfrentado dificuldades. Apesar do corte de custos realizado - com a redução da oferta de voos e mudanças operacionais -, a alta do dólar atinge em cheio os resultados.

Enquanto isso, em boa parte da Ásia o setor está aquecido. Apenas a Lion Air, da Indonésia, encomendou 234 aeronaves à Airbus, por US$ 24 bilhões. A Vietnam Airlines procura no momento 120 pilotos. E a estimativa é de que a China precise de 5 mil aviões comerciais para atender a demanda até 2030.

Os salários oferecidos pelos asiáticos aos brasileiros são, em geral, mais altos que os pagos pelas empresas nacionais. O valor, para voos domésticos, varia entre US$ 9,8 mil e US$ 12,9 mil para comandantes e US$ 7,1 mil a US$ 8,4 mil para copilotos, dependendo da companhia. No Brasil, segundo estimativas de mercado, a média é de R$ 10 mil e R$ 7 mil, respectivamente.

Candidatar-se a vaga no exterior, porém, exige grande esforço, a começar pela exigência de uma carta de verificação de licença, que tem de ser pedida à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Quem está tentando diz que a espera pelo documento pode durar mais de cem dias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fibria e Suzano Papel e Celulose, as duas maiores produtoras de celulose de eucalipto do Brasil, registraram desempenhos distintos em junho, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 16, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As exportações da Fibria cresceram 17,94% na comparação com junho de 2012 e somaram US$ 127,449 milhões (preço FOB). Já a Suzano registrou queda de 18,96% em igual período, para US$ 103,196 milhões.

No acumulado do primeiro semestre, a situação se inverte. As exportações da Fibria encolheram 7,25% em relação à primeira metade do ano passado e somaram US$ 758,637 milhões. Já a Suzano encerrou o período com vendas de US$ 616,776 milhões, expansão de 8,25% em igual base comparativa.

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A Petrobras comunicou, na noite desta quarta-feira, 10, que, desde maio, passou a aplicar às exportações a prática contábil conhecida como hedge, que permite a redução de impactos por variações cambiais nos resultados.

No caso da Petrobras, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o mecanismo contempla, inicialmente, cerca de 70% do total das dívidas líquidas expostas ao câmbio, protegendo cerca de 20% das exportações por um período de sete anos.

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"Com a aplicação da contabilidade de hedge, os ganhos ou perdas oriundos das dívidas em dólares norte-americanos, provocados por variações cambiais, somente afetarão o resultado da companhia na medida em que as exportações forem realizadas. Até que essas exportações sejam realizadas, as referidas variações serão acumuladas em conta do patrimônio líquido", informou a estatal, que ainda enfatizou que o hedge permite que os resultados contábeis estejam melhores alinhados à realidade econômica e operacional da companhia.

A Sigma Sport Car, uma micromontadora de Santo André, no ABC paulista, conseguiu o que grandes multinacionais que atuam no País sonham: exportar veículos para os Estados Unidos, segundo maior mercado automotivo mundial, depois da China. A empresa já tem contrato para exportar pelo menos 375 unidades do esportivo Sigma, carro desenvolvido e produzido artesanalmente pelos irmãos Luiz e Ricardo Rodrigues da Silva. No Brasil, há apenas sete unidades do fora de série, que custa entre R$ 180 mil e R$ 260 mil, dependendo das especificações.

As 100 primeiras unidades serão exportadas em 2014. Outras 125 seguem no ano seguinte e 150 em 2016. Os veículos serão enviados aos Estados Unidos em forma de CKD (desmontados).

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A encomenda foi feita pela empresa americana de consultoria CVI, representante de um grupo de investidores que também atua no segmento de carros elétricos. O grupo estuda uma parceria com a Sigma para, futuramente, produzir o esportivo nos EUA, em razão de custos menores.

Segundo Ricardo, o grupo viu de perto o projeto brasileiro em 2011, no Sema Show, maior evento mundial de carros especiais (réplicas, customizados, tunados) que ocorre anualmente em Las Vegas. "Três empresas se interessaram, mas escolhemos a CVI", diz.

Cada carro leva em média cinco meses para ser montado, de forma totalmente artesanal e com boa parte das peças produzidas pela própria Sigma. Para dar conta do novo contrato, Ricardo alterou o processo produtivo e a capacidade passará a 10 veículos por mês.

Ele busca agora uma área maior para a linha de produção, no interior de São Paulo, pois o galpão de Santo André não comporta a expansão. A partir de agosto, ele também vai ampliar o quadro atual de 9 para 70 a 80 funcionários. Além de produzir o Sigma, a empresa presta serviços de customização para terceiros.

O Sigma tem estilo dos chamados hot-rod - réplicas de carros antigos modificados para alto desempenho. Seu visual é inspirado no Chevrolet 1934, mas tem chassi próprio, carroceria de fibra, espaço para dois passageiros e motor V8 de 5,7 litros como o utilizado na Stock Car. Motor e câmbio são americanos (da General Motors).

O projeto nasceu há sete anos. Os irmãos mantêm uma empresa de manutenção e automação mecânica, que operava com ociosidade na funilaria. Para ocupar a capacidade, decidiram unir um hobby à necessidade: produzir um carro próprio. Ricardo, que é desenhista projetista e piloto de carros de competição, criou o projeto.

O primeiro Sigma ficou pronto em 2009. Desde então, chama a atenção cada vez que é retirado da garagem. O veículo é licenciado como protótipo e pode circular pelas ruas, mas é nas pistas de autódromos que mostra sua força: acelera acima de 200 quilômetros por hora em segundos.

Mercado. Ricardo admite que o preço não é atrativo para o mercado brasileiro. A partir do próximo ano, a produção está voltada para o mercado americano, onde esse nicho vende cerca de 5 mil carros por ano. Não há números de vendas no Brasil, mas não deve chegar a 200 unidades ao ano, conforme estimativa de Eduardo Bernasconi, diretor editorial da revista especializada Full Power.

Ele lembra que há pelo menos quatro pequenas empresas atuando nesse ramo: Lobini, Chamonix, Guedala e Personal Parts, além das pessoas que montam seus próprios carros hot-rod, como o empresário Paulo Solti, presidente da Volvo Cars do Brasil (leia abaixo).

Solti acredita que, nos próximos dez anos, a demanda por carros especiais vai crescer no Brasil e haverá uma indústria de customização. "Primeiro houve o movimento do primeiro carro zero, depois as pessoas começaram a comprar carros mais equipados e, mais recentemente, carros de luxo", diz o executivo. "No futuro, haverá o movimento daqueles que querem um carro por prazer, customizado, feito sob medida."

Hoje, é um negócio movido a paixão. "Tenho necessidade de estar perto, de acompanhar todo o processo de montagem dos carros e fico triste quando chega o fim de semana, pois não vou estar na oficina", diz Ricardo, que tem 52 anos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O governo do presidente Barack Obama anunciou que permitirá a exportação de smartphones e outros aparelhos de comunicação para o Irã, em uma tentativa de facilitar o acesso à informação e impedir a censura do governo.

"Como o governo iraniano tenta silenciar a população ao cortar sua comunicação com o resto do mundo, os Estados Unidos continuarão a tomar decisões para que os iranianos exercitem seus direitos humanos universais, incluindo o direito à liberdade de expressão", declarou o Departamento do Tesouro, em comunicado.

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O Tesouro emitiu uma licença geral para que as empresas exportem para o Irã celulares, telefones por satélite, equipamentos de rádio, tablets e outros serviços de comunicação.

O Tesouro também emitiu sanções contra o vice-chefe da casa civil do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, e outros grupos por "contribuição com abusos contra os direitos humanos".

Em uma ação coordenada, o Departamento de Estado impôs ainda restrições ao visto de 60 oficiais do governo e cidadãos iranianos. As restrições têm como alvo quem "planejou a repressão em curso de estudantes, defensores dos direitos humanos, advogados, artistas, jornalistas, religiosos e minorias étnicas, e outros membros da sociedade civil iraniana", informa o comunicado oficial. As informações são da Dow Jones.

A indústria brasileira exportou 777 mil toneladas de celulose em abril, volume 16,1% superior ao registrado no mesmo período de 2012. Na comparação com março de 2013, o indicador teve alta de 2,4%, de acordo com dados preliminares divulgados nesta terça-feira pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa).

A indústria nacional encerrou o primeiro quadrimestre com vendas totais de 2,966 milhões de toneladas de celulose destinadas ao mercado externo, uma expansão de 4,6% em relação ao mesmo intervalo de 2012. A receita do Brasil com as exportações somou US$ 1,589 bilhão (preço FOB) no quadrimestre, alta de 3,4% na comparação com os quatro primeiros meses de 2012.

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O principal destaque dentre os mercados consumidores da celulose brasileira é a China. As vendas para o país asiático somaram US$ 522 milhões, uma expansão de 18,9% no quadrimestre. As vendas para a América do Norte também tiveram alta, de 5,5%, e somaram US$ 287 milhões. As exportações para a Europa, por outro lado, encolheram 8,9% no quadrimestre e somaram US$ 627 milhões. A produção de celulose do País cresceu 3,1% no primeiro quadrimestre, para um total de 4,834 milhões de toneladas. As vendas domésticas cresceram 0,7% na mesma comparativa, alcançando 541 mil toneladas.

A queda nos preços internacionais das matérias-primas agrícolas, metálicas e do petróleo deve tirar cerca de US$ 20 bilhões das exportações brasileiras entre 2011 e 2013, nas contas da consultoria GO Associados. Em 2011, as vendas somaram US$ 196,9 bilhões e em 2012 foram US$ 183,7 bilhões. Para este ano, a previsão é de US$ 176,9 bilhões, quase US$ 7 bilhões menos de receita - em comparação ao ano passado - obtida com a venda de produtos básicos, que respondem por 70% das exportações brasileiras.

Praticamente todos as matérias-primas agrícolas e minerais estão com os preços em queda no mercado internacional por duas razões: o baixo crescimento dos países desenvolvidos e as incertezas sobre o desempenho da China, o grande comprador desses produtos. Entre 2011, ano de pico das cotações das commodities, e abril deste ano, os preços médios em dólar no mercado de commodities agrícolas, minerais e energéticas acumularam queda de quase 12%, segundo o índice CRB (Commodity Research Bureau), referência mundial.

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Além dos reflexos negativos na receita de exportação e no saldo comercial do País, os preços em queda já começaram a ter impactos nos planos das empresas. A Vale, a maior produtora de minério de ferro do mundo, cortou em US$ 7,8 bilhões os investimentos programados para este ano. O analista da corretora SLW, Pedro Galdi, lembra que a Rio Tinto também reviu investimentos. O minério de ferro responde por pouco mais de 10% das exportações totais do País, ou US$ 30 bilhões.

Outro sintoma da mudança de humor das empresas ligadas ao setor de produtos básicos aparece nas consultas recebidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obter financiamento. No setor químico, por exemplo, houve queda de 51,6% no volume registrado no primeiro trimestre deste ano ante igual período de 2012. No segmento de celulose, o recuo foi de 7% em igual período.

"O cenário hoje é de queda de preço das commodities e isso pesa no saldo comercial", afirma o diretor de pesquisa econômica da consultoria GO Associados, Fabio Silveira. Para este ano, ele projeta que as exportações brasileiras somem US$ 235 bilhões, recuo de 3% sobre 2012 ou US$ 7,6 bilhões menos. Dessa retração, US$ 6,8 bilhões serão provenientes da queda nas vendas de commodities agrícolas e minerais e das quase commodities, como produtos intermediários, além do petróleo. Em termos de saldo da balança, Silveira calcula que o superávit este ano caia mais da metade: de US$ 19,4 bilhões em 2012 para US$ 8 bilhões. A retração será em boa parte provocada pelas commodities, além do aumento das importações.

Déficit

O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, acredita que a queda nos preços das commodities deve subtrair entre US$ 7 bilhões e US$ 8 bilhões das exportações brasileiras este ano. Além disso, Castro considera que a balança feche 2013 no vermelho, mas ainda não arrisca fazer projeções sobre o tamanho do buraco. Se a previsão se confirmar, será o primeiro déficit desde 2000. "Estamos no fio da navalha do déficit." No ano, até a terceira semana de maio, as exportações somam US$ 84,1 bilhões e as importações, US$ 89,2 bilhões. O déficit é de US$ 5,095 bilhões, segundo o Ministério da Indústria e Comércio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Argentina é conhecida por sua história com a apicultura, mas as vendas e exportações de mel têm caído bruscamente desde 2004, segundo a ONU. O levantamento feito até 2012 indicou que a queda de venda foi de 120 mil toneladas para 70 mil. Essa diferença está ligada ao avanço do cultivo de soja no país, que prejudica as abelhas, como explica Roberto Imbeti, da associação argentina de apicultores. "O pasto é criado e ao redoro brotam flores naturalmente, assim há alimentos para as abelhas. O inseto busca essas flores e acha o que precisa. Quando todo o campo é arado e a soja brota, a terra fica vazia para as abelhas. Não há nada", comenta.

O país é o segundo maior exportador mundial, mas os preços internacionais e os custos internos aumentaram, os apicultores têm que achar outras saídas para o negócio. Ángel e Fernando moravam nos Pampas, uma região fértil, mas que também cresceu com a soja, passando de 12 para 20 milhões de hectares em 10 anos. Os dois são apaixonados pela profissão e tiveram que mudar o local de trabalho para poder manter a tradição na apicultura. Assim como outros trabalhadores, eles tiveram que recolher 400 colmeias para salvar o negócio, as abelhas e manter a estabilidade. Alguns apicultores não tiveram a mesma sorte e terminaram abandonando as atividades.

O aluguel de colmeias para polinização de árvores frutíferas tem sido uma ótima saída, além de se tornar uma nova saída para quem quer lucro. O Delta do Paraná, região para onde os apicultores estão levando suas colmeias, contém flores em abundância e isso faz com que o mel produzido seja de alta qualidade, mas o negócio não floresce. É aí que entra a polinização, uma atividade essencial para a continuidade da produção dos alimentos, já que o mundo consume cerca de um terço dos alimentos.

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Empresas interessadas em melhorar o desempenho no comércio exterior podem se inscrever no curso de Despacho Aduaneiro, promovido pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias de Pernambuco (CIN/Fiepe). O treinamento, que ocorre nesta quinta-feira (16), às 8h30, orientará sobre o processo para liberar mercadorias importadas e destinadas à exportação. Os interessados ainda podem se inscrever através do site.

A capacitação, que será ministrada pelo professor Maurício Antunes, vai explanar os conceitos introdutórios sobre o funcionamento alfandegário e as pessoas autorizadas despachar na aduana. Ele também vai detalhar os sistemas empregados, a documentação necessária e a lei pertinente. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3412.8383 ou pelo e-mail cin@fiepe.org.br.

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As exportações brasileiras de celulose movimentaram 759 mil toneladas em março, volume 4,9% inferior ao registrado no mesmo período de 2012. Na comparação com fevereiro, o indicador encolheu 4,5%, de acordo com dados preliminares divulgados nesta terça-feira pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa).

A indústria brasileira encerrou o primeiro trimestre com vendas totais de 2,189 milhões de toneladas de celulose destinadas ao mercado externo, uma queda de 1,5% em relação ao mesmo intervalo de 2012. A receita brasileira com as exportações de celulose somou US$ 1,176 bilhão (preço FOB) no trimestre, uma expansão de 0,8% na comparação com os três primeiros meses de 2012. A alta, em oposição à queda do volume exportado, é explicada pelo reajuste de preços aplicados nos últimos meses - foram dois aumentos, em janeiro e março.

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O principal destaque dentre os mercados consumidores da celulose brasileira é a China. As vendas para o país asiático somaram US$ 390 milhões, uma expansão de 14% no trimestre. As vendas para a América do Norte também tiveram alta, de 8,2%, e somaram US$ 210 milhões. As exportações para a Europa, por outro lado, encolheram 9,4% e somaram US$ 471 milhões. A produção brasileira de celulose cresceu 1,8% no primeiro trimestre e atingiu 3,587 milhões de toneladas. As vendas domésticas cresceram 2% na mesma comparativa, alcançando 416 mil toneladas.

A exportação de produtos manufaturados caiu 8,2% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2012. O levantamento da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) - com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e Comércio Exterior - também mostra uma queda de 5,2% no acumulado em 12 meses.

A venda dos produtos dessa classe está sendo prejudicada pelas barreiras comerciais e baixo crescimento da Argentina, pelo recuo de quase 45% na exportação de combustível e pela já conhecida falta de competitividade da indústria brasileira. A fatia histórica da Argentina na importação de produtos manufaturados brasileiros é de cerca de 20%. No primeiro trimestre, as exportações ao país caíram 10,4%.

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O saldo da balança comercial até março está negativo em US$ 5,2 bilhões. No ano, as exportações totais caíram 7,7%, enquanto as importações subiram 6,3%. "Estamos um pouco mais pessimistas do que nós estávamos no fim de 2012, quando notamos um crescimento para os nossos mercados. Mas, agora, houve uma mudança bastante forte com a queda nos manufaturados", afirma Rodrigo Branco, economista da Funcex. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As vendas externas de carne suína brasileira iniciaram o ano com avanço significativo. A receita cambial em janeiro foi de US$ 104,638 milhões, aumento de 7,42% ante o montante de US$ 97,413 milhões de janeiro de 2012. Em volume, os embarques totalizaram 40,118 mil toneladas, avanço de 5,08% com relação a 38,177 mil toneladas em igual mês do ano passado. O preço médio no período aumentou 2,22%, para US$ 2.608 a tonelada na mesma base de comparação. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).

De acordo com a entidade, a expansão das vendas para Rússia, Uruguai e Ucrânia sustentou os resultados do mês passado. Para o mercado russo, foram comercializadas 11,940 mil toneladas, crescimento de 454% ante 2,154 mil toneladas. A receita passou de US$ 6,26 milhões para US$ 34,96 milhões, alta de 459%.

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As exportações para o Uruguai subiram 47% em volume - de 987 toneladas para 1,451 mil toneladas - e 46% em receita - de US$ 2,91 milhões para US$ 4,26 milhões. Já as vendas para a Ucrânia somaram US$ 17,93 milhões, avanço de 24% ante US$ 14,46 milhões de janeiro de 2012. Em volume, foram embarcadas 6,620 mil toneladas, alta de 29% na comparação com 5,138 mil toneladas de janeiro do ano passado.

Em compensação, as vendas para Argentina, Cingapura e Hong Kong apresentaram queda no período. Para o mercado vizinho, cujo fluxo comercial ainda está restrito, houve uma retração de 64% no volume embarcado, de 4,297 mil toneladas para 1,562 mil toneladas. Em receita, a diminuição foi de 63%, passando de US$ 14 milhões para US$ 5,21 milhões.

Para Cingapura, as vendas totalizaram 2,027 mil toneladas, queda de 11% ante 2,280 mil toneladas de janeiro de 2012. A receita foi de US$ 5,59 milhões, recuo de 14% ante US$ 6,96 milhões. Já para Hong Kong, houve queda de 39% em volume - de 13,904 mil toneladas para 8,469 mil toneladas - e recuo de 39% em receita - de US$ 33,80 milhões para US$ 20,60 milhões.

No ranking dos principais mercados da carne suína brasileira, em volume, a Rússia fica em primeiro (com participação de 29,76%), seguida de Hong Kong (21,11%); Ucrânia (16,50%); Angola (7,73%); Cingapura (5,05%); Argentina (3,89%); Uruguai (3,62%); Georgia (2,33%); Emirados Árabes (1,47%) e Camarões (1,35%). Já em receita, a Rússia se mantém em primeiro lugar, com representatividade de 33,42%; seguida de Hong Kong (19,69%); Ucrânia (17,14%); Cingapura (5,73%); Angola (5,17%); Argentina (5,98%); Uruguai (4,07%); Georgia (1,87%); Emirados Árabes (1,56%) e Chile (1,09%).

Representantes do setor de sucata de ferro e aço apresentaram defesa em processo na Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior (Mdic), no qual o Instituto Aço Brasil (Iabr) pede implantação de taxas de exportação de sucata. O Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa) contratou duas consultorias para realizar estudo sobre os impactos de uma taxação no setor, dados que foram enviados na defesa à Secex na terça-feira (22) e apresentados em seminário em São Paulo na manhã desta quarta-feira.

O sócio da GO Associados e ex-presidente do Cade, Gesner de Oliveira, apresentou o estudo. Segundo o documento, o Brasil não é formador de preços no mercado internacional de sucata e a taxação a exportação não impactaria o comércio global, mas prejudicaria os comerciantes de sucata no mercado interno.

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Segundo o estudo, apenas o Brasil é responsável por apenas 0,2% das exportações de sucata no mundo. Os fabricantes brasileiros exportam cerca de 30 mil toneladas de sucata de ferro por mês de uma produção mensal de 800 mil toneladas, segundo o Inesfa. Gesner de Oliveira afirmou que os números mostram que o Brasil exporta apenas os excedentes da produção não consumidos pelas siderúrgicas nacionais, e a venda externa não provoca escassez no mercado doméstico.

O Inesfa pede arquivamento do processo, iniciado pelo Iabr em setembro de 2011. A Secex deve oferecer um parecer em fevereiro.

Para o advogado que representa as empresas de sucata, André de Almeida, o pleito das siderúrgicas tem o objetivo de forçar uma sobreoferta de sucata no mercado interno e, com isso, derrubar os preços. A sucata de ferro é usada como matéria-prima na produção de aço em fornos elétricos, sobretudo para fabricantes de aços longos. Em novembro de 2012, o presidente do Iabr, Marco Polo de Mello Lopes afirmou à Agência Estado que o instituto pede na Secex a aplicação de regra de reciprocidade nas taxas de exportação de sucata: o Brasil taxaria países que hoje impõem taxas de exportação.

Para Marcos Sampaio, presidente do Inesfa, essa regra prejudicaria o setor, uma vez que 72% das exportações brasileiras vão para países que têm taxas de exportação. São eles: Paquistão, Índia e Vietnã. Sampaio ainda disse que os preços da sucata brasileira vendida no exterior são mais altos. Aqui, ele afirma que a tonelada custa R$ 500 e fora o valor pode chegar a R$ 800.

Outra consultoria contratada pelo Inesfa, a Barral MJorge entendeu ainda que a adoção de um imposto sobre exportação seria ilegal de acordo com regras da Organização Mundial do Comércio. O advogado Rodrigo More afirmou que o princípio de reciprocidade pedido pelo Iabr não é permitido pelo órgão.

A força do euro não vai impedir uma recuperação baseada em exportações em economias como Espanha, Portugal e Irlanda, disse neste sábado o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vítor Constâncio, em um seminário com bancos centrais da América Latina.

A zona do euro está alcançando um superávit nas contas devido às atuais reduções nos déficits de diversos países em dificuldade na região. Apesar desse fator ter fortalecido o euro, a competitividade dos países vem aumentando.

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Espanha, Portugal e Irlanda têm registrado crescimento em suas exportações. Segundo Constâncio, isso prova que o euro não tem sido um obstáculo para essas economias. As informações são da Dow Jones.

O Japão proibiu neste sábado a importação de produtos de carne bovina vindos do Brasil após à confirmação da presença da proteína do agente causador da doença da vaca louca (EEB) em uma fêmea que morreu em dezembro de 2010 numa fazenda de Sertanópolis, no Paraná, segundo autoridades do governo japonês.

De acordo com o ministério da saúde do Japão, é a primeira proibição de importações de carne bovina devido à doença, oficialmente conhecida como encefalopatia espongiforme bovina, desde dezembro de 2003, quando as importações de carne bovina dos Estados Unidos foram restringidas.

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Para o Japão, o impacto da proibição deve ser limitado. Em 2011, o país importou do Brasil apenas 1.400 toneladas de produtos de carne bovina, o que representa 0,3% do total adquirido pelo Japão do exterior, segundo as autoridades japonesas.

O governo do Japão foi notificado da confirmação no sábado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A vaca onde foi encontrada a proteína, de 13 anos, teve morte súbita e não apresentou os sintomas da doença, como perda gradativa do controle motor. As autoridades japonesas disseram ter solicitado ao Brasil detalhes sobre o caso. As informações são da Dow Jones.

Risco insignificante

O governo brasileiro afirmou na última sexta-feira que estava preparado para contestar as possíveis restrições às exportações de carne relacionadas à confirmação da presença da proteína do agente causador da doença da vaca louca. O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Enio Marques Pereira, destacou que, caso houvesse "decisão precipitada de algum país", o Brasil primeiro iria dar as explicações bilaterais e, se as argumentações não forem suficientes, pediria a aplicação do acordo sobre medidas sanitárias da Organização Mundial de Comércio (OMC), podendo até recorrer a um painel.

Pereira afirmou ainda que todo histórico da ocorrência foi repassado à OIE, que enviou ofício ao governo brasileiro mantendo o status de risco insignificante para EEB, a melhor classificação existente.

Para o vice-presidente da Associação dos Exportadores Brasileiros (AEB), José Augusto de Castro, a ampliação para cinco anos do prazo para operações de pagamento antecipado das exportações foi feita pensando no comportamento de câmbio e não em ajudar os exportadores. "Essa medida foi tomada pensando no Banco Central (e sua atuação no câmbio) e não no exportador", disse Castro à Agência Estado.

De acordo com ele, a autoridade monetária tem visto a demanda por dólares aumentar e, por isso, está tentando estimular as empresas a antecipar o ingresso de divisas no País para diminuir a pressão de alta sobre o dólar. "Está tentando, porque acho que não haverá grande adesão à medida", disse o executivo da AEB. A avaliação dele é a de que, para se fazer uma operação como essa, bancos e empresas precisam ter uma previsibilidade de longo prazo do cenário econômico. "Nestes momentos de crise temos os bancos e as empresas, mas não temos o cenário externo", disse.

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Nestes momentos de pressão sobre o dólar, afirma o vice-presidente da AEB, o governo tem duas alternativas: antecipação de ingresso de divisas ou usar as reservas internacionais. "Nas reservas ele não quer mexer. Então está tentando fazer estes ACCs (Adiantamento de Contratos de Câmbio) de cinco anos", disse Castro. Ele explica que estas operações geralmente são feitas por grandes empresas exportadoras de commodities.

Apesar de considerar que a medida não tem como objetivo principal ajudar os exportadores, Castro diz que a AEB não é contrária à mudança. "A medida dá mais liberdade para as empresas. O prazo para pagamento antecipado das exportações havia sido reduzido e agora volta a ser ampliado", disse, acrescentando que depois que o governo passou a cobrar IOF de 6%, estas operações ficaram paralisadas.

A decisão do governo de ampliar de um para cinco anos o prazo para as operações de pagamento antecipado de exportações tem por objetivo resolver um gargalo criado pelo aumento da demanda por crédito externo no fim do ano, segundo uma fonte da equipe econômica. A medida anunciada nesta terça-feira, segundo a fonte, não visa fixar taxa de câmbio. O governo avalia também que a alteração atenderá a uma demanda real por financiamento às vendas externas e não servirá de canal para aumento da especulação com o real por meio de operações de arbitragem.

Em 1º de março deste ano, para reduzir o fluxo de capitais estrangeiros para o Brasil, o BC limitou essas operações a 360 dias e permitiu que o financiamento fosse feito apenas pelo comprador do produto (importador). Em 28 de junho, reviu a medida para permitir que instituições financeiras também pudessem fornecer o crédito. Agora, a regra está sendo revista novamente.

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As operações de pagamento antecipado de exportações, chamadas de PAs, contam com isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cobrado sobre captação de empréstimos no exterior. A preocupação do governo, em março, era a de que muitas empresas usassem o PA para trazer recursos ao Brasil e investi-los em aplicações financeiras, sem pagar o imposto. À época, o diretor de política monetária do BC, Aldo Mendes, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que essa era "mais uma medida dentro do escopo do governo para evitar o excesso no fluxo de capitais para o Brasil".

O Banco Central divulgou nesta terça-feira circular ampliando de um para cinco anos o prazo para as operações de pagamento antecipado de exportações. O Banco Central informou que havia uma demanda por um prazo maior para essas operações e que as condições de mercado permitiam essa mudança.

Desde março deste ano o pagamento antecipado de exportações estava limitado a 12 meses. O BC decidiu manter uma outra limitação para essas operações, que também foi criada neste ano. Apenas importadores e instituições financeiras podem financiar os exportadores por meio desse tipo de operação. A medida é anunciada depois que o BC fez, na segunda-feira (03), quatro intervenções no câmbio por meio de leilões de swap cambial e de venda de moeda com recompra.

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Mais dólares

Com a ampliação de um ano para cinco anos do prazo para as operações de pagamento antecipado de exportações, o BC solta uma importante amarra adotada em março e que teve impacto forte para conter a entrada de dólares no País. Para o economista Fernando Genta, da MCM Consultores, a medida é adequada, considerando-se o momento de aumento da demanda por dólares no mercado, e pode amenizar a pressão sobre o câmbio.

"O seu efeito deve ser o de injetar mais dólares no mercado e, consequentemente, melhorar a liquidez", disse o economista. Ele ainda não calculou o impacto potencial de ingresso de dólares decorrentes da medida.

Segundo Genta, o BC reduziu para um ano em março o prazo das operações de pagamento antecipado de exportações sob o argumento de que os players do mercado estavam recorrendo a essa modalidade de crédito não com o objetivo de financiar a exportação, mas para investir os recursos captados no exterior nos juros domésticos - arbitragem.

Apontado como polo de exportação de carros para a América do Sul pela maioria das montadoras nos anos 90, quando o número de fabricantes locais mais que dobrou, o Brasil hoje tem dificuldades em vender até mesmo para seus parceiros comerciais, a Argentina e o México. Além de preços menos competitivos, o País enfrenta a onda de barreiras impostas pelo governo argentino, que tenta impor mais restrições aos carros brasileiros no próximo ano.

A indústria automobilística nacional perdeu US$ 800 milhões no mercado externo este ano, levando-se em conta o total de US$ 12,6 bilhões exportados de janeiro a outubro em comparação aos US$ 13,4 bilhões exportados em igual período do ano passado. Só a Argentina contribuiu com 70% dessa queda, ao reduzir suas compras em US$ 570 milhões no período, para US$ 3,7 bilhões.

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As montadoras já chegaram a exportar 30% de sua produção em 2005 (724 mil veículos). Hoje, apenas 13% do que sai das linhas de montagem brasileiras segue para outros países. A falta de competitividade do carro nacional já era notável em regiões como Estados Unidos, Europa e China, para onde as exportações secaram há alguns anos.

Agora, as vendas perdem espaço também na América do Sul, até mesmo para países da própria região. A Renault deixou de vender para o México 7 mil unidades ao ano do compacto Sandero produzido no Paraná. "A Colômbia passou a ser a fornecedora do modelo, pois tivemos uma evolução desfavorável de custos e nossa competitividade se degradou muito", diz o vice-presidente para as Américas da Renault, Denis Barbier.

A General Motors perdeu contratos para Chile, Colômbia, Equador e Venezuela, que passaram a ser abastecidos por China, Coreia do Sul e Tailândia. Um exemplo citado pelo presidente da GM América do Sul, Jaime Ardila, é o da picape S10, que é exportada da Tailândia para esses mercados a preços entre 20% e 30% mais baixos que os do Brasil. "A ironia é que a S10 foi desenvolvida aqui no Brasil", diz o executivo.

A fábrica da GM exclusiva para CKDs (veículos desmontados para exportação) em São José dos Campos (SP) - a única no País - opera com 20% de sua capacidade e cerca de 100 funcionários.

"O câmbio é a menor das nossas preocupações; o problema são os custos de infraestrutura, logística e mão de obra", diz Ardila, citando especialmente as dificuldades nos portos, estradas e o monopólio mantido pelos transportadores, os chamados cegonheiros.

Excesso de capacidade

Em meados dos anos 90, quando uma leva de novas fabricantes chegou ao País - entre as quais Honda, Toyota, Renault, Peugeot e Citroën -, o discurso quase unânime, adotado também pelas empresas que estavam no País há mais tempo, era fazer do Brasil a base de exportações para a região. A maioria não levou a meta adiante, que ficou ainda mais difícil após a crise de 2008, que derrubou os mercados internacionais.

Em 2002, quando a Toyota iniciou em Indaiatuba (SP) a produção de uma versão renovada do Corolla, afirmou que o Brasil seria a base de exportação do sedã para América Latina e Caribe. Pelo menos 35% da produção seria voltada ao mercado externo. Passados dez anos, cerca de 20% do que é feito na unidade segue para a Argentina e uma pequena quantidade para a Colômbia.

"O que ocorreu, após os investimentos da década de 90, é que o mercado não respondeu às expectativas e criou-se um excesso de capacidade que se juntou à desvalorização da moeda", afirma o sócio da PricewaterhouseCoopers (PwC), Marcelo Cioffi. A alternativa para as fabricantes foram os acordos bilaterais fechados com a Argentina e o México, que agora também estão dando sinais de esgotamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Senac Pernambuco está com inscrições abertas em três cursos voltados para o comércio interior e exterior na Unidade de Tecnologia do Varejo. Os cursos de analista de exportação, analista de importação, e logística e distribuição (módulo básico) têm início no mês de outubro, com aulas sempre à noite, das 19h às 22h, no Senac Recife. 

Os cursos de analista de exportação e analista de importação acontecem entre os dias 22 e 26 de outubro, com carga horária de 15 horas e aulas ministradas pelo professor Gustavo Delgado, formado em direito e administração de empresas, pós-graduado em comércio exterior, e Mestre em economia, com ênfase em comércio exterior. O investimento é de R$ 142, para cada curso.

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Serão abordados conteúdos como Aproveitamento de vantagens fiscais e financeiras para maior competitividade da empresa; fundamentos do comércio exterior; sistemática de importação; legislação aduaneira; logística; tributação nas importações, entre outros. 

Já o módulo básico de logística e distribuição vai abordar temas como compra e entrada de materiais; planejamento de produção; armazenamento; transporte e a distribuição de produtos. Serão 21 horas/aula, ministradas pelo instrutor Demétrius Valença. O investimento é de R$ 194.

Serviço:

Analista de Exportação, Analista de Importação e Logística e Distribuição (modulo básico)

Inscrições: Central de Relacionamento Senac - Av. Visconde de Suassuna, 500, Santo Amaro - Recife

Mais informações: 0800-081-1688 ou (81) 3413-6728 / 3413-6729 / 3413-6730

Investimento: Analista de Exportaçãon e Analista de Importação, R$142, cada curso.

Logística e Distribuição (modulo básico), R$194.

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