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Municípios do Vale do Ribeira, no interior de São Paulo, tiveram cinco casos de febre amarela confirmados nesta quarta-feira, 16, segundo nota divulgada pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo. A região costuma atrair turistas no verão por abrigar atrações como a Caverna do Diabo e o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar),

Com as confirmações, a pasta estadual, que já vinha intensificando a vacinação na região, alerta que turistas que pretendem visitar os locais devem se imunizar com pelo menos 10 dias de antecedência à viagem. A imunização também é indicada para qualquer viajante que pretende visitar áreas de matas ou cachoeiras, como o litoral norte de São Paulo.

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De acordo com a secretaria, dos cinco casos confirmados no Vale do Ribeira, quatro ocorreram no município de Eldorado e um em Jacupiranga. Os pacientes estão internados. "Ações de vacinação casa a casa estão sendo programadas em conjunto com as prefeituras, inclusive em comunidades quilombolas, para alcançar pessoas ainda não imunizadas", diz a secretaria, em nota.

No decorrer desta semana, os técnicos da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) também irão realizar ações de captura de mosquitos, para veriticar a presença do vírus nos insetos.

Em todo o Estado, a cobertura da vacina contra a febre amarela é de 65%, mas a recomendação é que todos os cidadãos paulistas se imunizem. A vacina é indicada para pessoas a partir dos 9 meses de idade. Devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina os pacientes portadores de HIV positivo e transplantados. Não há indicação de imunização para gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses de idade e pacientes com fragilidade no sistema imunológico, como pessoas em tratamento quimioterápico.

Somente no ano passado, 503 pessoas foram infectadas pela febre amarela silvestre no Estado de São Paulo, das quais 176 morreram, segundo balanço da secretaria.

A Estação Engenheiro Goulart, que atende as Linhas 12-Safira e 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em São Paulo, oferecerá vacina contra a febre amarela a partir de hoje (7) até o próximo dia 12, das 9h às 12h e das 14h às 17h.

Para se vacinar é necessário apresentar um documento de identificação e, se houver caderneta de vacinação atualizada. Entre os sintomas da febre amarela estão: febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômito, fadiga e fraqueza.

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A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de São Paulo promove campanha de vacinação contra a febre amarela neste fim de ano.

A Estação Brás (Linha 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira) receberá a ação hoje (20), 21 e 28, no Espaço Cultural, das 14h às 18. A Estação da Luz (Linhas 7-Rubi e 11-Coral) receberá a ação dos dias 21 a 28 de dezembro, das 9h às 16h.

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Já a Estação Engenheiro Goulart, que atende as Linhas 12-Safira e 13-Jade, oferecerá a vacina hoje (20), 26, 27 e 28, das 9h às 12h e das 14h às 17h. As Estações Itaim Paulista e Jardim Romano (Linha 12-Coral), receberão a ação nesta sexta-feira (21). No Jardim Romano, a vacinação será das 10h às 15h. E em Itaim, a vacinação será das 17h às 21h.

A Estação Corinthians – Itaquera (Linha 11-Coral) terá a campanha no dia 28 de dezembro, das 9h às 15. Para se vacinar, o usuário precisa apresentar um documento de identificação, e se houver, uma caderneta de vacinação atualizada.

A febre amarela é uma doença infecciosa, transmitida através da picada de mosquitos. Os principais sintomas são: início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômito, fadiga e fraqueza.

Serviço

Campanha de Vacinação contra a Febre Amarela

Estação Brás (Linha 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira)

Datas: 20, 21 e 28 de dezembro

Horário: das 14h às 18h

Estação Luz (Linha 7-Rubi e 11-Coral)

Datas: 21 e 28 de dezembro

Horário: das 9h às 16h

Estação Corinthians – Itaquera (Linha 11-Coral)

Data: 28 de dezembro

Horário: das 9h às 15h

Estação Engenheiro Goulart (Linha 12-Safira e 13-Jade)

Datas: 20, 26, 27 e 28 de dezembro

Horário: das 9h às 12h e das 14h às 17h

Estação Itaim Paulista (Linha 12-Safira)

Data: 21 de dezembro

Horário: 17h às 21h

Estação Jardim Romano (Linha 12-Safira

Data: 21 de dezembro

Horário: das 10h às 15h

Grátis para usuários

O Ministério da Saúde faz um alerta aos viajantes neste fim de ano: manter a caderneta de vacinação atualizada é fundamental para ter uma viagem saudável e tranquila. Pelo menos 10 dias antes da viagem, o turista deve atualizar a caderneta de acordo com as orientações do Calendário Nacional de Vacinação. Segundo a pasta, viajantes devem dar atenção especial às vacinas contra sarampo, hepatites A e B, e a febre amarela.

A pasta disponibiliza uma seção em seu site com informações, dicas e orientações sobre a saúde do viajante.

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Uma das doenças de maior risco de transmissão no verão é a febre amarela, com registro em áreas com grande contingente populacional desde 2017. Atualmente, mais de 4 mil municípios são considerados áreas com recomendação de imunização. A vacina contra a febre amarela é ofertada gratuitamente no Calendário Nacional de Vacinação, e apenas uma dose é suficiente para a proteção por toda a vida.

Outra vacina importante para quem for viajar é a contra o sarampo. Isso porque o Brasil enfrenta atualmente dois surtos da doença: no Amazonas, com 9.724 casos confirmados e, em Roraima, com 349. Também há registros de casos em São Paulo, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, em Rondônia, Bahia, Pernambuco, no Pará, Distrito Federal e em Sergipe.

Outro alerta da pasta é direcionado aos turistas que necessitem de medicamentos de uso contínuo. O viajante não deve esquecer a prescrição médica e precisa levar a quantidade suficiente para o período em que estará fora de casa. Além disso, é importante esclarecer que o Ministério da Saúde recomenda o uso de repelentes como medida de proteção para quem não pode se vacinar, como as gestantes que não podem tomar a vacina contra a febre amarela.

As estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em São Paulo, oferecerão vacinação contra a febre amarela. Hoje (13), a ação acontece na Estação Pirituba, na Linha 7-Rubi, até às 17h. Já no dia 19, a campanha ocorre nas estações da Linha 11-Coral, das 10h às 15.

Na Estação Comendador Ermelino, da Linha 12-Safira, a campanha irá até 21 de janeiro de 2019, das 9h às 20h. Para receber a vacina, é necessário levar um documento de identificação e, se houver, a caderneta de vacinação atualizada.

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A febre amarela é uma doença infecciosa, transmitida através da picada de mosquitos contaminados com o vírus. Entre os principais sintomas da doença estão febre, calafrios, dores musculares e de cabeça, fadiga, náuseas e vômitos. A vacina é o principal meio de prevenção.

Serviço:

Campanha de Vacinação contra a Febre Amarela

Estação Comendador Ermelino (Linha 12-Safira)

Data: de 12/12 a 31/01/2019

Horário: das 9h às 20h

Estação Pirituba (Linha 7-Rubi)

Data: 13/12

Horário: das 9h às 17h

Estação Guaianazes (Linha 11-Coral)

Data: 19/12

Horário: das 10h às 15h

Dois casos de malária confirmados nos últimos dias no município de Ilhabela puseram em alerta o Litoral Norte do Estado de São Paulo. A região já era alvo de atenção por causa de casos confirmados, inclusive com óbitos, de febre amarela.

A Secretaria da Saúde confirmou o diagnóstico positivo para a malária, na última terça-feira, 20, em um bebê de 1 ano e 2 meses. No dia anterior, uma criança de quatro anos teve a doença confirmada. Os dois pacientes estão medicados, passam bem e aguardam alta hospitalar, segundo a prefeitura.

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De acordo com a Secretaria da Saúde, as crianças moram em áreas com mata nativa, habitat do mosquito Anopheles, transmissor da doença.

Equipes da Vigilância Epidemiológica realizam varreduras nas regiões dos bairros do Reino e Perequê, onde surgiram os casos. Para controle, a prefeitura iniciou mutirões de limpeza e de conscientização de moradores em todos os bairros próximos dos casos. Ainda não existe vacina eficaz contra a doença disponível na rede pública de saúde, por isso devem ser evitadas as áreas de risco.

O Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde informou que, este ano, foram registrados 6 casos da doença no Estado - o número não inclui os dois casos de Ilhabela, ainda em fase de notificação. Em todo o ano passado, foram 15 casos. Em 2016, tinham sido dez e, em 2015, apenas dois. De acordo com a Vigilância, o parasita que circula no Estado de São Paulo provoca uma forma mais branda da doença, em comparação com outras regiões. "O Estado presta auxílio aos municípios, assim que há confirmação do caso, com a busca ativa de vetores por meio do efeito da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) e também incentiva a realização de exames na população próxima da região de infecção", informou a pasta.

A região do Litoral Norte concentra a maioria dos casos de malária do Estado. A urbanização de áreas de mata favorece a transmissão da doença a humanos. Em São Sebastião, três pessoas tiveram a doença este ano. Outro caso foi registrado em Caraguatatuba. Também houve um caso confirmado em São José dos Campos e outro em Natividade da Serra. Os turistas e pessoas que vão para a região de mata estão sendo orientados a usarem repelentes, principalmente após as 18 horas, pois o mosquito tem hábitos noturnos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Saúde pediu para que pessoas que morem em áreas em que há alerta para vacina contra a febre amarela se vacinem antecipadamente, antes do verão (dezembro a março), já que é o período de maior transmissão da doença.

As regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo são os estados que tem uma taxa elevada de pessoas não imunizadas. “A doença tem alta letalidade, em torno de 40%, o que torna a situação mais grave”, afirmou o ministério, em comunicado.

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Segundo a pasta, a intenção do pedido seria para evitar longas filas e correria para a imunização. As vacinas devem atingir 95% da população, no mínimo. O público alvo para vacinação contra a febre amarela é de pessoas a partir dos 9 meses de idade e que não tenham comprovante de vacinação.

 

Diante da proximidade do verão, o Ministério da Saúde emitiu hoje (12) um alerta para que populações que moram em áreas onde há recomendação da vacina contra a febre amarela busquem a dose de forma antecipada, antes do período de maior transmissão da doença – entre dezembro e março.

Localidades recém-afetadas pelo vírus e de grande contingente populacional, como as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e de São Paulo, permanecem com um quantitativo elevado de pessoas não imunizadas e em risco de adoecer.

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“A doença tem alta letalidade, em torno de 40%, o que torna a situação mais grave”, destacou o ministério, em nota.

O objetivo do alerta, segundo a própria pasta, é evitar correria e longas filas em busca da imunização. A cobertura vacinal para a febre amarela deve ser de, no mínimo, 95% da população.

Vacinação ampliada

Desde o surto registrado em dezembro do ano passado, a vacinação contra a doença foi ampliada e alcança 4.469 municípios – incluindo 940 cidades localizadas nas proximidades das capitais e áreas metropolitanas das regiões Sudeste e Sul, onde houve evidência da circulação viral.

A vacina é ofertada no Calendário Nacional de Vacinação e distribuída mensalmente aos estados. Em 2018, foram enviadas, de acordo com o ministério, 30 milhões de doses a todo o país. “Apesar dessa disponibilidade, há uma baixa procura da população pela vacinação. As pessoas devem tomar a dose pelo menos dez dias antes do deslocamento para as áreas recomendadas”, reforçou o ministério.

Público-alvo

O público-alvo para vacinação contra febre amarela inclui pessoas a partir dos 9 meses de vida e que não tenham comprovação de vacinação. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema de dose única da vacina, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), respaldada em estudos que asseguram proteção por toda a vida.

Números

Dados da pasta apontam que, entre 1º de julho e 8 de novembro, foram notificados 271 casos suspeitos de febre amarela em humanos, dos quais 150 foram descartados, 120 permanecem em investigação e um foi confirmado. No mesmo período, foram notificadas 1.079 epizootias – morte de primatas não humanos.

“Os dados evidenciam a manutenção da circulação viral no período de baixa ocorrência (junho a setembro), quando as baixas temperaturas e pluviosidade geralmente implicam em condições menos favoráveis à transmissão”, informou o ministério.

O boletim traz ainda a confirmação da primeira morte por febre amarela no segundo semestre deste ano. O caso foi registrado em São Paulo, com local provável de infecção no município de Caraguatatuba, onde casos em macacos haviam sido detectados meses antes da ocorrência. Também foram registradas epizootias nos estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Mato Grosso.

Entre 1º de julho de 2017 e 30 de junho deste ano, foram confirmados 1.376 casos de febre amarela no país e 483 óbitos. Ao todo, foram notificados 7.518 casos suspeitos, sendo que 5.364 foram descartados e 778 continuam em investigação. Desde o início do ano (de 1º de janeiro a 8 de novembro), foram confirmados 1.311 casos de febre amarela no país e 450 óbitos. No mesmo período do ano passado, foram notificados 795 casos e 262 mortes.

A prefeitura de São Paulo fará vacinação contra febre amarela em postos volantes este mês. Terminais de ônibus, estações de trens e Metrô, além de locais de grande circulação na região central, serão pontos para a imunização.

A meta alcançar 95% da cobertura vacinal na capital paulista, que atualmente está em 58,5%. A iniciativa faz parte de uma série de ações de combate às arboviroses – que incluem também Zika vírus e dengue – no período que antecede o verão e as chuvas. A vacina continua disponível em todas as unidades básicas de saúde do município.

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Neste sábado (10), os postos volantes estão no Largo do Cambuci e na Faculdade Hotec, ambos na região central. Para receber a dose é preciso levar documento de identificação e, se possível, carteira de vacinação e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).

Quem pretende se deslocar para as áreas com recomendação da vacina deve receber a dose com, no mínimo, dez dias antes da data da viagem. Esse é o tempo necessário para o organismo produzir os anticorpos contra a doença.

Desde setembro do ano passado, quando foi iniciada a campanha de vacinação no município, foram aplicadas  6,8 milhões de doses contra a febre amarela.

A região com a maior cobertura é a norte, com 88,7% da população vacinada, seguida pelo sul, com 68,9%, depois oeste (57,6%), leste (42,6%) e sudeste (43,1%). A região central é que tem menor cobertura, com 23,2%.

Seis mortes

Em 2018, a capital registrou 13 casos autóctones (adquiridos no município) de febre amarela, dos quais seis resultaram em morte. Além disso, foram registrados 107 casos importados.

A Secretaria Municipal de Saúde alerta que nos últimos meses houve estabilização da doença por causa das baixas temperaturas, mas a tendência é que novos casos surjam com a chegada do verão.

Destaca ainda que a cidade registrou nova epizootia (morte de um sagui) no Parque Anhanguera na primeira quinzena de setembro. Isso indica que o vírus está em circulação na capital.

Indicação

A vacina contra a febre amarela não é indicada para crianças menores de 9 meses de idade, gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e pacientes com imunodepressão de qualquer natureza: com câncer, com HIV, em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia e imunomoduladores) ou que tenham sido submetidos a transplante de órgãos. Os casos de dúvidas devem passar por avaliação médica.

Os postos volantes de vacinação podem ser conferidos no site da Secretaria Municipal de Saúde.

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo pediu para quem for viajar para o litoral do estado que esteja vacinado contra febre amarela. A recomendação é que para os turistas se vacinarem pelo menos dez dias antes da viagem.

O estado já contabilizou 502 casos da doença desde o começo do ano. Deste total, 175 morrem em decorrência da doença. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, Mairiporã e Atibaia, na Grande São Paulo, têm 40% dos casos, sendo 152 casos com 33 mortes, e 48 casos com 10 mortes, respectivamente.

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Não há registros de nenhuma região livre do vírus da febre amarela. A circulação está centralizada em área de Mata Atlântica.

 

Um laudo do Instituto Adolfo Lutz confirmou, nesta segunda-feira (5), a febre amarela como causa da morte de um morador do município de Cunha, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado, o homem trabalhou em uma fazenda em Caraguatatuba, no litoral norte, local provável da contaminação.

Conforme a Vigilância Epidemiológica, moradores e frequentadores dessa região foram vacinados, mas o paciente teria se recusado a tomar a vacina. Depois de apresentar sintomas da doença, ele foi internado no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, onde foi registrado a morte.

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Desde o início de janeiro deste ano até o dia 23 de outubro, o Estado registrou 498 casos autóctones confirmados da doença. Destes, 172 evoluíram para óbito. Em todo o ano passado, foram 74 casos autóctones, com 38 mortes. Com a proximidade do verão, a febre amarela volta a preocupar, já que aumenta a procura pelas áreas de matas e cachoeiras, povoadas por mosquitos potencialmente transmissores da doença.

No litoral norte, foram registrados 11 casos e três mortes em Ubatuba, além de um caso que resultou em morte no Guarujá. No interior, as cidades com maior número de casos são Mairiporã (152 casos e 33 mortes), Atibaia (48 casos e 10 mortes), Nazaré Paulista (29 casos e 12 óbitos) e Ibiúna (15 casos e 10 mortes). Na Região Metropolitana de São Paulo, Guarulhos registrou 23 casos com 13 mortes e a capital, 13 casos e 6 mortes.

Hoje (5), o Estado do Rio de Janeiro começou a campanha para imunização da febre amarela. A Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro planeja vacinar aproximadamente quatro milhões de pessoas contra a febre amarela, além disso tem como intenção vacinar 95% do público-alvo antes do verão, época em que aumenta o número de casos da doença.

Em 2018 foram registrados 262 casos de febre amarela no estado do Rio e 84 mortes. Até agora foram imunizadas aproximadamente 11 milhões de pessoas, ou seja, 73% da meta. A vacina ficará disponível em todos os postos de saúde e em três finais de semana de novembro nos jardins da Quinta da Boa Vista, aos sábados e domingos, das 8h às 17h.

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“O desafio é alertar a população para o perigo de um novo surto durante o verão. Para que isso não ocorra é preciso que as pessoas se vacinem nos postos de saúde espalhados pelo estado ou compareçam durante essa nova etapa da campanha na Quinta da Boa Vista”, afirmou o médico da Secretaria de Saúde, Alexandre Chieppe.

O vírus da febre amarela adormecia nos confins da floresta Amazônica quando, por volta de julho de 2016, saltou para o densamente povoado sul do Brasil, levado por macacos infectados e mosquitos que os picavam.

Com velocidade de cerca de 3,3 km por dia, o vírus foi abrindo caminho e chegou às periferias das cidades de Rio de Janeiro e São Paulo, aonde não circulava há décadas, e onde mais de 35 milhões de pessoas não estavam imunizadas contra a doença, afirmam cientistas em um artigo publicado na revista Science.

Dois anos depois, segundo o estudo, 676 pessoas morreram na pior epidemia de febre amarela vista no Brasil em um século.

Só entre julho de 2017 e maio de 2018, o Ministério da Saúde confirmou 415 mortes.

A febre amarela pode matar em menos de dez dias, provocando uma devastação no corpo com sintomas como icterícia, dores abdominais, vômitos e sangramento por boca, nariz, olhos e estômago.

Agora, pela primeira vez, o caminho percorrido pelo vírus foi rastreado em detalhes por uma equipe internacional de cientistas da Universidade de Oxford e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e os especialistas afirmam que este novo mapeamento genético e geográfico pode ajudar a combater futuras epidemias.

"Esta é a primeira vez que conseguimos estimar quão rapidamente o vírus se move no espaço e no tempo", explicou à AFP Nuno Faria, professor do departamento de zoologia da Universidade de Oxford, coautor do estudo publicado na revista Science.

O trabalho descarta a hipótese, há muito temida, de que o contágio da febre amarela tenha saltado de pessoa a pessoa - por meio das picadas dos mosquitos Aedes aegypti - em um ambiente urbano.

Ao invés disso, este último surto foi levado às pessoas por mosquitos selvagens, o Haemagogus e o Sabethes, que haviam aparentemente picado macacos infectados na floresta. Estas pessoas foram infectadas principalmente porque estiveram ou viveram perto dos hábitats desdes macacos.

Primeira pista: os pesquisadores reconstruíram a propagação geográfica do vírus e perceberam que os casos de contágio em macacos antecediam em apenas quatro dias os casos em humanos.

Mas o vírus deslocou-se mais rápido que a velocidade normal em primatas, o que sugere que foram as pessoas que transportaram a doença, através do comércio ilegal de macacos ou levado mosquitos infectados em veículos.

Os cientistas também descobriram que 85% dos casos ocorreram em homens com idades entre 35 e 54 anos, mais propensos a se dirigir a locais próximos da selva, pois são eles que desempenham trabalhos de caminhoneiro ou atividades agrícolas, por exemplo. No geral, viviam a menos de 5 km da floresta.

Finalmente, os pesquisadores coletaram e analisaram os genomas dos vírus de macacos e humanos infectados, reforçando suas conclusões sobre a origem da epidemia.

Para os cientistas, este método servirá para analisar e tomar medidas em tempo real em epidemias futuras.

"É um trabalho de ponta", avaliou David Hamer, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Boston ao comentar com a AFP o estudo, do qual não participou.

"Seu enfoque tem um grande potencial, mas requer uma grande quantidade de dados", destacou o professor, acrescentando que os países em desenvolvimento, especialmente da África - outro continente frequentemente afetado pela febre amarela -, não dispõem da infraestrutura exigida para criar um sistema de monitoramento e alerta como o referido na pesquisa.

- Vacinação -

A melhor ferramenta contra a febre amarela continua sendo a vacina, descoberta em 1938. O governo começou em janeiro deste ano uma grande campanha de imunização, iniciada nas regiões de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.

Segundo o Ministério da Saúde, que destaca a importância da vacinação no combate à doença, o imunizante tem distribuição nacional e entre janeiro e agosto foram enviadas 28,3 milhões de doses a todos os estados brasileiros.

No entanto, houve desabastecimento. Para os pesquisadores, a lição é que, além de erradicar os mosquitos silvestres, deve-se dar prioridade à vacinação das populações em maior risco nas zonas rurais e periurbanas.

No estado de Minas Gerais, epicentro da epidemia no sudeste, 85% dos casos foram registrados em homens e a maior incidência naqueles com idades entre 40 e 49 anos. "Devemos chegar a estas populações e vaciná-las", insistiu Faria.

O fato de o vírus não ter entrado em um "ciclo urbano" e que as áreas do centro de São Paulo e Rio terem se mantido livres não deve motivar um relaxamento, alertou.

"Agora estamos começando a nos dar conta de que muitas das doenças infecciosas mais preocupantes são causadas pelo desmatamento e pela cada vez maior proximidade dos seres humanos com os animais", disse Peter Hotez, decano da Escola de Medicina Tropical da Universidade Baylor College de Houston, que mencionou também o vírus ebola, os coronavírus SARS e MERS na China e Arábia Saudita, respectivamente, e inclusive o vírus Nipah, recentemente detectado na Índia.

A Prefeitura de São Paulo instalou um posto de vacinação contra a febre amarela na Estação de Metrô Butantã (Linha 4 – Amarela) neste mês. A ação ocorrerá todas as sextas-feiras a partir de hoje (13), das 10h às 16h.

O objetivo é aumentar o número de pessoas vacinadas na capital, já que 57% da população já foi vacinada e a meta é de 95%. Além disso, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) também estão aplicando a vacina.

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 Para receber a vacina nos postos, é necessário portar documento de identificação, carteira de vacinação e cartão SUS. A vacina contra a febre amarela não é indicada para crianças menores de nove meses de idade, gestantes, mulheres amamentando crianças com até seis meses e pacientes com imunodepressão de qualquer natureza como neoplasia (câncer), HIV, tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores) e pessoas submetidas a transplante de órgãos.

A Prefeitura de São Paulo mantém a vacinação contra a febre amarela em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade a partir desta segunda-feira (2). Para receber a vacina, é necessário apresentar documento oficial com foto, carteira de vacinação e cartão SUS.

Até a quinta-feira (28), 57% dos paulistanos se vacinaram contra a doença, porém o número está abaixo da meta de 95% da população. Até o momento, foram constatadas 6 mortes em decorrência da febre amarela na cidade.

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“Tivemos uma grande corrida aos postos de vacinação nos primeiros meses da campanha, mas essa procura caiu de forma significativa nos últimos meses, o que é motivo de muita preocupação. A febre amarela continua vitimando os nossos sentinelas. Desde o final de maio, morreram mais quatro macacos infectados pela doença. Temos que ficar alertas, pois o vírus segue em circulação. Então, é fundamental que aqueles que não se vacinaram ainda procurem nossas unidades para se protegerem para quando verão chegar, período em que ocorre maior risco de transmissão da doença”, afirma o secretário municipal da saúde, Wilson Pollara. 

A vacina contra a febre amarela não é indicada para crianças menores de nove meses de idade, gestantes, mulheres amamentando crianças com até seis meses e pacientes com imunodepressão de qualquer natureza, como neoplasia (câncer), HIV, tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores) e pessoas submetidas a transplante de órgãos.

A Estação Comendador Ermelino, da Linha 12 – Safira, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em São Paulo, promove campanha de vacinação contra a febre amarela nesta quinta-feira (28), das 8h às 18h. O usuário precisa se identificar com documento e se houver, a carteira de vacinação atualizada.

A febre amarela é uma doença infecciosa febril provocada pela picada de mosquitos contaminados com o vírus. A vacinação é o primcipal meio de proteção. Entre os principais sintomas estão o início súbito de febre, calafrios, dores no corpo e na cabeça, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. 

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Serviço:

Campanha de Vacinação – Febre Amarela
Local: Estação Comendador Ermelino (Linha 12-Safira)
Data: 28 de junho (quinta-feira)
Horário: das 8h às 18h
Grátis

Nesta sexta-feira (22 de junho), os usuários que passarem pela Estação Pirituba (Linha 7 Rubi) da CPTM poderão se vacinar contra a gripe e a febre amarela. A campanha começa 13h30 e vai até às 16h. É necessário levar a caderneta de vacinação atualizada ou documento de identificação.

A campanha é promovida pela "Assistência Médica Ambulatorial Pereira Barreto" com o apoio da CPTM, que disponibiliza áreas dentro de suas estações para que os passageiros ainda não imunizados possam ser vacinados.

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A febre amarela é uma doença infecciosa causada pela picada de mosquitos, principalmente o Aedes aegypti, contaminados pelo vírus. Dentre os principais sintomas estão: febre, calafrios, dor de cabeça e no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A vacinação é o principal meio de prevenção.

Campanha de Vacinação Febre Amarela e Influenza
Local: Estação Pirituba, Linha 7-Rubi
Data: Sexta-feira (22/06)
Horário: das 13h30 às 16h
Grátis

 

A Secretaria da Saúde do estado de São Paulo ampliou a vacinação contra febre amarela em 190 cidades, incluindo as do Grande ABC, Vale do Paraíba e Baixada Santista, que estavam fora do mapa de recomendação de imunização. Esses municípios receberão a dose fracionada da vacina.

Apesar do número de casos da doença ter caído 75% no último mês, a ocorrência de mortes e adoecimento de macacos indica que o vírus ainda circula no estado paulista. A Secretaria da Saúde alerta que com a chegada das férias escolares, as pessoas que pretendem viajar devem procurar o posto de saúde mais próximo para receber a dose. A vacina deve ser tomada com dez dias de antecedência da viagem para garantir total proteção.

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De acordo com a pasta, entre 14 de maio e 15 de junho, foram registrados 36 casos e 19 mortes em decorrência da febre amarela. Desde janeiro de 2017, foram confirmados 561 casos da doença e 214 mortes. A maior parte das ocorrências foram registradas em Mairiporã (31,5%) e em Atibaia (10,2%).

Desde julho do ano passado, 760 macacos foram infectados pela doença. As regiões com maior percentual de casos foram a Grande São Paulo (47%) e Campinas (33%). 

Em 2018, 7,5 milhões de pessoas foram vacinadas em todo o estado. Número superior ao das doses aplicadas no ano passado, quando 7,4 milhões de pessoas receberam a imunização. Segundo a secretaria, 23 milhões de doses foram enviadas para os postos de saúde do estado, sendo 55% somente entre janeiro e maio deste ano.

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo prorrogou a campanha de vacinação contra a febre amarela para 30 de junho. Até agora, foram vacinadas 56,1% da população da cidade, a meta é atingir 95% dos moradores.

A vacina está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e é necessário levar documento oficial com foto, a carteira de vacinação e cartão SUS. Para saber o posto mais próximo, clique aqui: http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/.

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 “Quando a campanha começou, no ano passado, nosso foco eram as regiões de mata com condições para a permanência dos mosquitos que transmitem a febre amarela. Tivemos uma boa cobertura nas regiões Norte e Sul, mas agora precisamos intensificar também nas outras áreas da cidade, já que há grande circulação de pessoas, tanto dentro da capital como para outras cidades com a circulação do vírus”, explicou o secretário municipal da Saúde, Wilson Pollara.

A vacina não é permitida para menores de 9 meses de idade, gestantes, mulheres amamentando e pacientes com imunodepressão de qualquer natureza, como câncer, HIV, tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores) e pessoas submetidas a transplante de órgãos.

A meta de vacinar toda a população paulista contra febre amarela até o fim do ano dificilmente será cumprida, avalia o coordenador de Controle de Doenças da Secretaria de Saúde de São Paulo, o infectologista Marcos Boulos. Passados quatro meses do início da campanha, cerca de 55% da população-alvo foi imunizada. "É decepcionante. Não estamos conseguindo atingir a população. Mantida essa tendência, não conseguiremos vacinar todo o Estado", resumiu.

A recomendação foi de tentar aproveitar a campanha de vacinação contra gripe para alertar sobre a necessidade de também se proteger contra o vírus. Os resultados, porém, foram menores do que o esperado. Agora, o Estado busca novas estratégias para tentar convencer a população sobre a importância de ser imunizado. O argumento: o risco é permanente.

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Embora o número de casos da doença tenha diminuído com a chegada do frio, Boulos alerta que febre amarela é um problema que veio para ficar. "Não adianta. A doença não vai mais sair da região. Ela se tornou endêmica. Não é possível acabar com mosquito, não dá para acabar com as matas", completou. Uma pessoa não vacinada que for à região da Cantareira, na região norte da Grande São Paulo, diz Boulos, sempre terá risco de contrair a doença.

Números

Neste ano, 531 casos autóctones de febre amarela silvestre foram confirmados em São Paulo, com 199 mortes. "Febre amarela é grave, 40% das pessoas infectadas morrem. Tudo isso poderia ser evitado com a vacinação." A circulação do vírus tem se expandido ao longo dos anos no País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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