O 1º de setembro de 2013 teve um colorido especial em Manhattan, na cidade estadunidense de Nova York. Foi realizado o tradicional Brazilian Day, tendo como atrações principais os cantores Zeca Pagodinho e Gusttavo Lima.
Desde a manhã deste domingo, a capital econômica do mundo foi tomada pela música e pela alegria típicas do povo brasileiro. Um cortejo puxado por uma banda de frevo e bonecos gigantes levou a comitiva pernambucana presente no evento até o grande palco montado especialmente para o Brazilian Day.
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A programação, feita especialmente para os imigrantes brasileiros que vivem nos Estados Unidos, tem como mestre de cerimônias o apresentador de TV Serginho Groismann, o que já é uma tradição do Brazilian Day. Interagindo com a plateia, Serginho fez brincadeiras e entrevistou pessoas do público antes de começar a chamar as atrações musicais. "Nova York hoje é brasileira", disse o apresentador, levantando o público.
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Gusttavo Lima, primeira atração musical do dia, foi recebido Com muitos gritos da ala feminina do público, Lima entrou cantando músicas que já são conhecidas pelos imigrantes que lotaram as ruas de Nova York. Com um repertório dançante, o cantor contagiou o público.
O trio de amigas Samara Gomes e Mariana Vieira, de 13 anos, e Daniele Redivo, de 15, eram algumas das fãs do cantor do famoso e grudento "tcherere tche tche". Do lugar mais próximo possível do palco, as amigas cantaram e dançaram o show inteiro "Só não foi melhor porque ele não desceu aqui", lamenta Samara.
Para encerrar a grande festa, Zeca Pagodinho entrou no palco trazendo seu autêntico pagode brasileiro. Cantando sucessos marcantes de sua longa carreira, Pagodinho colocou o público para sambar. Após as primeiras músicas, o cantor - famoso pela predileção por cerveja - propôs um brinde aos presentes: "Estava tão nervoso que esqueci de fazer um brinde", brincou, depois de cumprimentar o público com um "Boa tarde Brasil!"
"Vim para ver o Zeca Pagodinho", conta Daniel Silva, acompanhado da esposa, Sidiny Almeida. Eles, que são de Guanhaes, no interior de Minas Gerais, moram nos Estados Unidos há 12 anos e estiveram pela segunda vez no Brazilian Day. "O mais legal (do evento) é falar nossa própria língua e encontrar brasileiros", afirmou Sidiny.
O Brazilian Day serve como ponto de encontro de brasileiros que vivem em várias partes dos Estados Unidos, além de amenizar a falta que muitos sentem de casa. "Venho todo ano para matar a saudade", avisa Flávio Santos, que mora em New Hampshire. Ele trouxe a noiva, Stepheni Otis, que pela primeira vez participou da festa brasileira. Nascida nos Estados Unidos, ela não conhecia muito do Brasil antes de encontrar o noivo, que está ensinando um pouco na cultura do nosso país. "Gosto muito da comida brasileira, é muito gostosa", diz Stepheni.
Destino Pernambuco
O Governo de Pernambuco tem investido em marcar presença no Brazilian Day, com o objetivo de divulgar o Estado como destino turístico. Uma comitiva da Secretaria de Turismo e da Empetur realizou várias ações nos dias que antecederam o evento, além de um cortejo ao som de frevo até a 6th Avenue, onde é montado o palco para os shows.
A Secretaria de Turismo de Pernambuco é hoje uma das patrocinadoras do evento, e tem um estande para chamar as pessoas do público a conhecer o Estado. "Quem não é visto não é lembrado", opinao secretário de turismo Alberto Feitosa. À comitiva, juntam-se dezenas de voluntários, a maioria moradores dos Estados Unidos com saudade de casa.
Para o secretário, o investimento vale a pena e tem dado resultado. "Hoje somos a capital do Nordeste com mais voos internacionais", avisa. O voo direto do Recife para os Estados Unidos, com destino a Miami, tem hoje cinco frequências semanais, e este número está subindo para seis. Em meio a um público tão disperso quanto o do Brazilian Day, o objetivo é marcar presença e fazer com que Pernambuco vire referência de destino turístico para brasileiros e estarngeiros.
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*O repórter viajou a convite da Empetur
á início às 18h e a estrutura contará com assinatura da Tampa Entretenimento junto com Antônio Gonçalves, do Classic Hall, bem como estacionamento próprio.
