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Uma exposição sobre a invasão do dia 8 de janeiro de 2023 na Câmara dos Deputados será inaugurada na próxima segunda-feira (8), para marcar o primeiro ano dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília.

A mostra é composta por fotos do dia da invasão e pela exposição de objetos danificado pelos golpistas que, na tarde daquele domingo, marcharam pela Esplanada dos Ministérios pedindo a anulação da eleição presidencial de 2022 por meio de um golpe militar.

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A exposição apresenta 30 fotos feitas por servidores da casa e pelo repórter fotográfico Joédson Alves, da Agência Brasil. As imagens mostram a destruição interna do prédio e a invasão do Congresso Nacional.

Além disso, há a exposição de objetos restaurados, como os azulejos do painel Ventania, de Athos Bulcão, e oito presentes protocolares recebidos de países estrangeiros, como vasos e esculturas, que estavam expostos em vitrines do Salão Verde no dia da invasão.  

No catálogo da exposição, a Câmara dos Deputados explica o contexto daquelas manifestações afirmando que o “objetivo último era a deposição do Presidente que havia iniciado o mandato na semana anterior, o fechamento do Congresso Nacional e a tomada do poder, contando com suposto apoio militar”.

“Restaram, na esteira dos fatos ocorridos, a reconstrução dos danos físicos, a restauração das obras artísticas profanadas e a restituição simbólica dos valores da democracia, da convivência entre diferentes e opostos”, destaca o catálogo da exposição.

Objetos como testemunhas

Os objetos danificados e restaurados pela Coordenação de Preservação de Conteúdos Informacionais (Cobec) da Câmara serão apresentados como testemunhas da história recente do Brasil. A ideia é mostrar que, assim como os seres vivos, os objetos também carregam em si os sinais da passagem do tempo, e dos traumas.  

“Originalmente símbolos do encontro diplomático e das relações fraternais entre diferentes nações, estes objetos foram danificados e convertidos em centenas de fragmentos. Hoje servem de testemunho dos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023”, escreveu Marcelo de Sá, diretor do Museu da Câmara dos Deputados.

Dos 46 presentes em exibição naquele 8 de janeiro, quatro sofreram danos extremamente graves, 10 sofreram danos significativos, e 2 estavam desaparecidos, sendo um deles posteriormente devolvido ao acervo da casa.  

“Mesmo em cacos, as peças desta exposição continuam seu curso e, ainda que restauradas, carregarão marcas do que viveram. As cicatrizes ajudarão a contar sua história”, afirmou Marcelo de Sá.

Para cumprir esse papel de testemunhas da história, foram mantidas nas peças algumas marcas da destruição.

“Optamos, como critério geral, por manter visíveis as marcas geradas (quebras, perdas e manchas) como uma forma de evitar o apagamento desse acontecimento da trajetória de cada objeto, assim como da instituição em que estão inseridos.”

 

 

A Caixa Econômica Federal inaugura, neste sábado (9), nove unidades do banco. Serão quatro agências especializadas em agronegócio para os produtores rurais de Toledo (PR), Cascavel (PR), Uruguaiana (RS) e Canarana (MT) e outras cinco de atendimento, com instalações novas e mais modernas, que ficarão localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Mato Grosso.

A ação faz parte do plano de expansão da Caixa, que vai totalizar a entrega, nos próximos meses, de 268 novas unidades, sendo 100 delas exclusivas para atendimento do agronegócio. Este segmento tem sido priorizado pelo banco público, que ampliou sua carteira de crédito para R$ 40 bilhões em 2022. Até o meio do ano, a meta da Caixa é se tornar o segundo banco brasileiro em crédito agrícola, atrás apenas do Banco do Brasil, que é o principal operador do Plano Safra. Outra meta do banco é ter pelo menos uma unidade em municípios com mais de 40 mil habitantes.

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As novas unidades agro estão localizadas nos endereços:

- Unidade agro Toledo (PR): com área de 100m², está localizada na Avenida Parigot de Souza, nº 2943, Centro;

- Unidade agro Cascavel (PR): com área de 100m², está localizada na Avenida Tancredo Neves, nº 1132, Centro;

- Unidade agro Uruguaiana (RS): com área de 148m², está situada na Rua Sete de Setembro, nº 2057, Centro;

- Unidade agro Canarana (MT): com área de 130m², está localizada na Rua Miraguai, nº 91B, Centro.

Segundo a Caixa, todas as novas unidades voltadas para o agronegócio funcionarão das 10h às 15h, em dias úteis. Será disponibilizado aos clientes atendimento completo do portfólio de produtos e serviços da instituição.

As agências também atendem a adequações de acessibilidade de pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida. Ainda de acordo com a caixa, as unidades não são equipadas com numerário e não realizam operações com dinheiro em espécie.

As novas unidades de atendimento estão nos seguintes endereços:

- Agência SP Market: Av. Nações Unidas, 22.351, Jurubatuba, funciona de 10h às 16h, com 17 empregados, 5 terminais de autoatendimento e 4 guichês de caixa;

- Agência Descalvado (SP): Av. Guerino Osvaldo, 400, Centro, Descalvado, tem horário de atendimento de 10h às 15h, com 9 empregados, 7 terminais de autoatendimento e 2 guichês de caixa;

- Agência JT Rio de Janeiro: Rua Lavradio, 98, Centro, tem horário de atendimento de 10h às 16h, com 30 empregados, 3 terminais de autoatendimento e 7 guichês de caixa;

- Agência Goianápolis: Rua José Caetano Borges, 267, Av. João Maximiano de Souza, Centro, tem horário de atendimento de 11h às 16h, com 7 empregados, 5 terminais de autoatendimento e 2 guichês de caixa;

- Agência Mirassol D’oeste: localizada na Rua Antônio Martins da Costa, 426, Centro, funciona de 9h às 14h, com 9 empregados, 6 terminais de autoatendimento e 2 guichês de caixa.

Nesta terça-feira (5), a Prefeitura de Recife, realizou a inauguração da Escola Municipal de Tempo Integral (EMTI), no bairro da Mangabeira, na Zona Norte da capital pernambucana. Com 12 salas e capacidade para suportar 700 alunos, a unidade se tornou a maior escola da Rede Municipal do Recife e irá contemplar alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental.

Com um investimento de R$ 10 milhões, a instituição foi construída ao lado de onde havia o prédio antigo do colégio, cobrindo um terreno de 5 mil metros quadrados, composto por salas de aulas, bibliotecas, laboratórios, coordenação pedagógica, refeitório, banheiros, palcos, sala de música e vídeo, quadro poliesportiva, entre outros.

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“Aqui é a primeira escola que vai do 1º ao 9º ano no modelo integral, que é um modelo que revolucionou a educação no estado de Pernambuco. Hoje o estado tem a maior rede do Brasil de educação integral e a gente traz essa ampliação para a Rede Municipal do Recife”, afirmou o prefeito João Campos (PSB).

Creche

Além da inauguração da escola, o gestor de Recife anunciou a construção de uma nova creche ao lado da EMTI na Mangabeira. O projeto contará com pátios cobertos, refeitório, sala de direção, almoxarifado, fraldário, cozinha, despensa, solário, sala multiuso e brinquedoteca.

A Estátua da Liberdade, que deu as boas-vindas a gerações de imigrantes na costa dos Estados Unidos, inaugura um novo museu em um momento em que a imigração se tornou um tema quente.

O Museu da Estátua da Liberdade, que teve custo de 100 milhões de dólares e está localizado perto da base de "Lady Liberty", a famosa dama do porto nova-iorquino, abre suas portas na quinta-feira.

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A construção da estrutura de 2.400 metros quadrados, com paredes em vidro e bordas de cobre, começou em outubro de 2016.

Do terraço do novo edifício, os visitantes têm uma vista panorâmica do porto, como "na proa de um barco", comparou o desenhista do projeto, Cameron Ringness.

"Você pode subir e tem esta vista incrível e uma nova perspectiva da estátua e do porto", acrescentou.

A Estátua da Liberdade é uma das atrações turísticas mais visitadas dos Estados Unidos: recebe anualmente 4,5 milhões de pessoas de todo o mundo.

A entrada do museu está incluída no preço do ingresso para o ferry que leva os visitantes para a Liberty Island a partir de Manhattan.

A peça central do museu é a imponente tocha original de Lady Liberty, que foi substituída por uma nova em 1986.

As exposições e os vídeos percorrem a história do emblemático monumento, projetado pelo escultor francês Frederic-Auguste Bartholdi e entregue como presente aos Estados Unidos em 1876 para comemorar o centenário de sua independência.

As apresentações multimídia permitem os visitantes explorar os valores associados à estátua.

"Significa coisas diferentes para diferentes pessoas", disse Stephen Briganti, presidente e presidente executivo da fundação que dirige o novo museu, assim como o dedicado à imigração da vizinha ilha de Ellis.

"Mas continua significando coisas boas: democracia, liberdade, independência, inclusão", acrescentou. "Representa todas essas coisas e muitas mais".

A abertura do museu ocorre em meio a uma ofensiva do presidente americano, Donald Trump, que também reduziu o número de refugiados aceitos pelos Estados Unidos.

Os cães raramente são homenageados em museus, embora às vezes tenham seu lugar ao lado de pessoas famosas: o Museu do Cão abre suas portas nesta sexta-feira em Manhattan e oferece a eles o papel principal, refletindo uma cidade onde são frequentemente tratados como reis.

O novo museu, financiado pela associação profissional de criadores American Kennel Club - que anualmente organiza o famoso concurso de beleza canino Westminster Dog Show - apresenta mais de 2.000 pinturas, fotos, esculturas e outros itens dedicados aos cães.

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Entre aqueles no centro das atenções, os fiéis companheiros dos presidentes americanos. Como a pintura de "Millie", a springer spaniel inglesa de George e Barbara Bush.

Ou uma tela tocante intitulada "Silent Sorrow", que ilustra a tristeza do fox terrier do rei Edward VII, após a morte repentina de seu tutor inglês em 1910.

- Coleção esquecida -

Este novo museu marca o retorno a Nova York, em maior escala, de uma pequena coleção reunida em 1982.

Em 1987, o American Kennel Club a transferiu para St. Louis, no Centro-Oeste, em instalações maiores. Mas o museu, longe dos circuitos turísticos, estava longe do sucesso.

Ao repatriar a coleção para Nova York, a organização de criadores espera seduzir os muitos amantes de cães da capital financeira norte-americana, conhecidos pelo cuidado com seus cães: é comum ver cachorros passeando em carrinhos de bebê, ou vestidos no inverno com roupas em caxemira.

O novo museu também pode esperar atrair alguns dos milhões de turistas que visitam todos os anos os muitos museus em Nova York.

"É ótimo para mostrar uma coleção que definhava no escuro", disse à AFP o diretor executivo do museu, Alan Fausel, que antes era especialista em arte canina junto a casas de leilões.

Algumas das telas, tão precisas quanto uma fotografia, permitem documentar a evolução das raças, para o grande interesse dos criadores.

"Eles olham para as pinturas como se fossem para competições de criação, seus comentários são sobre anatomia, morfologia (...) de forma alguma sobre a qualidade da tela", aponta Fausel.

As obras, exibidas em dois andares de um edifício moderno da Park Avenue, refletem algumas das grandes tendências da pintura canina: trabalhos pré-vitorianos destacam o lado selvagem e agressivo do animal; o século XIX, no entanto, reflete a idade de ouro do retrato, tanto para animais quanto para humanos.

No século XX, a fotografia eclipsou a pintura, com famosas fotos de temática antropomórfica do artista americano William Wegman, ou retratos de astros caninos da sétima arte, como Lassie.

O museu, acessível por US$ 15 por adulto, inclui painéis interativos para entreter tanto quanto informar: um deles permite que os visitantes vejam qual raça de cão mais combina com sua fisiologia.

Há também dicas de adestramento e uma biblioteca reunindo cerca de 15.000 livros e documentos. E um aplicativo para smartphone detalhando os trabalhos em exibição.

O museu espera atrair cerca de 100.000 visitantes por ano no primeiro ano, talvez mais por meio de exposições temporárias destinadas a um público amplo, diz Fausel: ele está preparando uma retrospectiva dedicada aos cães de Hollywood e outra dedicada a cães presidenciais.

Yves Saint Laurent entrou para a história como o estilista do século XX que transgrediu os códigos para empoderar a mulher. Agora Paris abre as portas da maison onde ele confeccionou sua revolução na moda.

O novo museu, em um palacete com grandes janelas em uma esquina da luxuosa avenida Marceau, convida a um mergulho no mundo da alta-costura, em uma época que as mulheres ricas encomendavam roupas sob medida para cada ocasião do dia.

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Entre 1974 e 2002, Saint Laurent trabalhou nas salas do palacete as coleções que transformaram para sempre o vestuário feminino. Foi seu companheiro e cofundador da marca, Pierre Bergé, que morreu neste mês, que se empenhou para transformar esse recanto histórico em um museu.

A cidade de Marrakech, em que o estilista francês nascido na Argélia passou longas temporadas até sua morte em 2008, também abrirá em 19 de outubro um museu em sua homenagem.

- Demitido da Dior -

Saint Laurent, que se tornou o diretor artístico mais jovem do mundo quando assumiu, aos 21 anos, o cargo na Dior, criou sua própria marca junto a Pierre Bergé quatro anos depois, em 1961.

A marca de alta-costura o demitiu um ano antes da abertura de sua marca, após seis coleções, cada uma mais vanguardista que a outra - a última incluía uma inédita jaqueta de couro -, oficialmente porque o estilista sofreu uma depressão após ter sido convocado para lutar na guerra da Argélia.

A ascensão de Saint Laurent foi brilhante. Em 1972, outro ícone revolucionário daqueles anos difíceis, Andy Warhol, o imortalizou com quatro retratos serigrafados, que abrem a visita ao museu.

A famosa frase de Bergé, "Chanel deu a liberdade à mulher, Saint Laurent lhe deu o poder" é vista em seguida, junto à exposição das quatro peças principais que o estilista criou para a mulher, apropriando-se do guarda-roupa masculino.

O smoking, a jaqueta saariana, a gabardina (ou "trench coat", casaco usado na guerra) e o macacão (inspirado nos usados pelos aviadores) foram constantes nas coleções do estilista, que tem cerca de 7.000 peças de alta-costura conservadas no museu.

Somente 50 estão em exposição, mas as peças serão trocadas de tempos em tempos para preservar os tecidos, muito sensíveis à exposição na luz.

- Tailleur intacto -

O homem que quis "acompanhar a mulher nesse grande movimento de libertação" do século XX trabalhava em um ateliê conservado intacto, com um grande espelho onde avaliava a evolução de suas criações em suas modelos de carne e osso, já que não usava manequins.

Duas grandes mesas e estantes repletas de livros completam o "gabinete de curiosidades" de Saint Laurent, com os óculos do estilista deixados junto a seus croquis, várias fotos penduradas de sua amiga Catherine Deneuve e até um cartão de natal com seu cachorro Moujik desenhado por Andy Warhol com a palavra "Love".

- A moda e a arte -

Para a moda, Saint Laurent foi uma fonte de imaginação, que mesmo sem viajar recriava culturas distantes, desde o traje do toureiro espanhol até o do folclore eslavo, em sua famosa coleção "Balés russos".

A arte representou outra fonte inesgotável de inspiração para o estilista, e o museu expõe um vestido de noite que remete a uma obra de Picasso, além do vestido coquetel com formas geométricas que lembra Mondrian, uma de suas criações mais emblemáticas.

"Antes de tudo, tenho respeito por esse ofício, que não é realmente uma arte, mas que precisa de um artista para existir", disse Saint Laurent.

O museu, inaugurado oficialmente nessa quinta-feira, abrirá suas portas para o público na próxima terça-feira.

Um museu dedicado ao histórico líder palestino Yasser Arafat, que inclui a sala em que ele viveu seus últimos anos sitiado pelo Exército israelense, será inaugurado nesta quarta-feira em Ramallah, Cisjordânia ocupada, após o 12º aniversário de sua morte, em Paris.

"As pessoas terão a oportunidade de ver o legado de Yasser Arafat e sua história pessoal e de líder político", indicou à AFP o diretor do museu, Mohammad Halayqa.

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Os visitantes "também vão poder acompanhar os principais acontecimentos que marcaram a causa palestina ao longo dos últimos 100 anos".

O museu interativo irá apresentar em dois andares uma série de objetos que pertenceram a Arafat, incluindo os óculos que ele usava quando fez seu primeiro discurso na ONU em Nova York, em 1974.

Vídeos e fotos da história da Palestina e de Yasser Arafat, grande figura da resistência palestina, também estarão exibidos.

O museu, que custou sete milhões de dólares e está localizado perto do túmulo onde descansam os restos mortais do fundador da OLP, será inaugurado pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Arafat morreu em 11 de novembro de 2004 em um hospital nos arredores de Paris, após uma deterioração repentina de sua saúde. As causas de sua morte nunca foram elucidadas e muitos palestinos acusam Israel de tê-lo envenenado, uma acusação que as autoridades israelenses rejeitam categoricamente.

A artista plástica japonesa Yoko Ono, viúva de John Lennon, inaugurou em Chicago, cidade-tema da última canção gravada com o ex-Beatle, sua primeira instalação artística nos Estados Unidos, em um parque historicamente simbólico para as relações nipo-americanas.

Para ver a obra completa, os visitantes deverão ir a dois locais diferentes: o museu Art Institute, no coração de Chicago, e o Jackson Park, situado no bairro de South Side.

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A última obra de arte foi apresentada nesta terça-feira no museu. Intitulada "Mended Petal", trata-se de uma grande pétala de flor em aço inoxidável.

Um conjunto de doze pétalas similares, batizado de "Skylanding", foi inaugurado na segunda-feira no parque perto do qual está prevista a construção da futura biblioteca presidencial de Barack Obama.

Fortemente vinculado a Chicago, onde começou sua carreira política e onde comemorou sua vitória nas presidenciais de 2008, Obama anunciou em maio de 2015 que esta cidade abrigaria sua biblioteca presidencial e sua fundação. Ali ficarão os arquivos do presidente depois que ele deixar a Casa Branca, em janeiro de 2017.

Diante de uns poucos privilegiados reunidos no museu, Yoko Ono disse nesta terça sentir-se "muito, muito, muito honrada". "Nunca teria esperado algo assim", afirmou.

Para esta instalação, a artista inspirou-se no jardim japonês construído no Jackson Park na década de 1930 e em um pavilhão presenteado pelo Japão para a Exposição Universal de 1893.

A escultura "Skylanding" está instalada no lugar do pavilhão, que se incendiou em 1946.

Yoko Ono, de 83 anos, elogiou o fato de a cidade ter mantido este espaço dedicado ao Japão mesmo quando os Estados Unidos e seu país natal estavam em guerra.

A tradicional festa da cerveja de Munique começou, neste sábado, com um reforço da proteção policial após os três ataques ocorridos na Baviera em julho, dois reivindicados por extremistas e um provocado por um adolescente com problemas mentais.

O prefeito da capital da Baviera, Dieter Reite, inaugurou às 12H00 (07H00 Brasília) a 183ª edição da Oktoberfest, a maior festa dedicada à cerveja do mundo.

Pela primeira vez, a esplanada de Theresienwiese, que acolhe a festa até 3 de outubro, foi rodeada por uma cerca. Além disso, foi proibida a entrada com grandes bolsas no recinto, foram mobilizados 600 policiais permanentes, em vez 500, e a videovigilância foi reforçada.

"Constatamos que a sensação de segurança da população se deteriorou. Queremos mostrar, com mais policiais, que estamos preparados", disse neste sábado Werner Feiler, vice-presidente da Polícia de Munique.

Os organizadores temem uma diminuição na afluência devido às preocupações pela segurança. No ano passado, a afluência foi menor coincidindo com a chegada de refugiados à Baviera no momento de auge da crise migratória.

A Oktoberfest registrou então 5,9 milhões de visitantes, 400.000 a menos que no ano anterior.

Em julho, um adolescente germano-iraniano com problemas mentais matou nove pessoas em Munique e depois se suicidou.

No mesmo mês, o grupo extremista Estado Islâmico (EI) realizou dois ataques no sul da Alemanha: um atentado com um artefato explosivo realizado por um sírio de 27 anos, que deixou 15 feridos, e um ataque com machado em um trem, realizado por um solicitante de asilo afegão, que deixou cinco feridos.

O arquiteto espanhol Santiago Calatrava inaugurou nesta quinta-feira a estação de trens do World Trade Center, afirmando que trata-se de uma "mensagem de amor" para Nova York.

Calatrava cortou a fita na entrada do Oculus, o emblemático e gigantesco salão que domina a estação.

"É um grande momento", disse Calatrava em inglês. "Espero que os nova-iorquinos apreciem e aproveitem e que (...) ela se converta em uma ferramenta de revitalização do baixo Manhattan".

Construída no entorno do local onde ficavam as Torres Gêmeas do WTC, área transformada em memorial depois dos atentados do 11 de Setembro, a estação conectará os trens suburbanos com destino a Nova Jersey (PATH) com 11 linhas de metrô.

O emblemático Oculus mede 111 metros de comprimento e é "coroado" por vigas que apontam para o céu. A ideia é evocar uma ave abrindo as asas para levantar voo.

A estação abrigará um amplo shopping, com quase 34.000 metros quadrados. Lojas e restaurantes abrem as portas em agosto.

O projeto começou em 2004 e foi muito criticado por sua estética, atrasos e custo.

Inicialmente estabelecido em US$ 2 bilhões, o orçamento chegou a US$ 3,85 bilhões, segundo o escritório do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, responsável pelo projeto.

Prevista para ser concluída em 2009, a obra foi entregue com sete anos de atraso.

Bangcoc inaugurou um "Museu sobre a corrupção na Tailândia", com estátuas em tamanho real de funcionários condenados em casos recentes, esculturas de bolsas repletas de dinheiro e quadros de corruptos atrás das grades.

"A Tailândia é um país com uma cultura de clientelismo. Várias gerações já enfrentaram a corrupção e as pessoas estão acostumadas", explica à AFP Mana Nimitmongkol, da Organização de Luta contra a Corrupção, que concebeu a mostra.

Os tailandeses têm uma relação complexa com o problema que afeta a política, o sistema judiciário e o mundo dos negócios no reino, que ocupa a posição 85 na lista de 175 países elaborada pela Transparência Internacional sobre a percepção da corrupção.

"Queríamos criar este museu para contar aos trapaceiros que as coisas que fazem são ruins. Ficarão gravados na história da Tailândia e o povo tailandês nunca poderá esquecer nem perdoá-los", completa Nimitmongkol.

As esculturas e estátuas são referências as casos concretos da história tailandesa. No meio de um quarto, o busto de um homem tragando dezenas de pilares de construção tem o título "A deliciosa comida das delegacias de polícia". Há alguns anos a verba de 160 milhões de dólares foi destinada à construção de quase 400 delegacias que nunca saíram do papel.

A investigação apontou para Suthep Thaugsuban, vice-primeiro-ministro no momento da licitação.

Thaugsuban foi um dos protagonistas da revolta do ano passado contra o governo de Yingluck Shinawatra, que também está personificada no museu com um saco de arroz. Os oponentes políticos a acusam de corrupção ao adotar um sistema de subsídios para os produtores de arroz, o que rendeu um processo judicial à ex-primeira-ministra.

Os críticos afirmam que o sistema, que pagava aos agricultores o dobro do preço de mercado por suas colheitas, estava repleto de corrupção e custou à Fazenda tailandesa bilhões de dólares em perdas e subvenções infladas.

O tema provocou a criação de um movimento cidadão que terminou com a destituição de Yingluck no ano passado pelo exército.

Com a exposição, os organizadores pretendem impressionar o público.

"Cada escultura ilustra um caso nacional de corrupção que me irrita, pois todos provocaram enormes danos", afirmou Tatpitcha Khanumsee, uma visitante de 19 anos.

Ao assumir o poder em maio de 2014, a junta militar tailandesa prometeu lutar contra a corrupção e levar à justiça os corruptos. Outro visitante, Anon Adhan, de 30 anos, elogiou a mostra por usar a arte para organizar uma "campanha séria".

"Não queremos a corrupção. Por isto apoio esta campanha, com a visita, fazendo fotos e compartilhando nas redes sociais", disse.

O Museu Nacional de Cuba recebe a maior mostra estrangeira de todos os tempos, uma exposição com 100 peças de 54 artistas do Museu do Bronx, que abrirá suas portas quinta-feira, informou a imprensa local.

A abertura da exposição coincide com as negociações oficiais entre Cuba e Estados Unidos, que devem resolver os últimos obstáculos para o restabelecimento das relações e a abertura de embaixadas.

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Corina Matamoros, especialista curadora do Museu Nacional de Belas Artes, disse à Agência de Informação Nacional (AIN) que se trata do "maior intercâmbio entre museus que o MNBA realizou com uma instituição estrangeira".

"Fará com que os cubanos apreciem uma zona de arte contemporânea americana, de primeira qualidade, praticamente inédita para o público cubano" devido, entre outras razões, ao embargo que Washington mantém sobre a ilha desde 1962.

A conhecida Bandera Afronorteamericana, do artista David Hammons, de vários metros, será colocada na fachada do edifício de Arte Universal, um dos dois da instituição, localizado em frente ao Capitólio Nacional, atualmente em reforma, para acolher novamente o Parlamento, depois de várias décadas dedicada a outros destinos.

Matamoros explicou que esta colaboração entre os dois museus inclui, para 2016, uma exposição em Nova York, também classificada de enorme pela imprensa, de uma centena de peças cubanas do acervo do MNBA, especialmente arte das décadas de 60, 70 e 80 do século passado.

Esta relação institucional também inclui programas educacionais, curadorias conjuntas e a publicação de uma revista produzida por adolescentes de Havana e Nova York.

O Royal Bethlem, hospital psiquiátrico mais antigo do mundo, inaugurou esta semana um museu e uma galeria sobre a evolução do tratamento das doenças mentais.

O hospital, fundado em 1247, no centro de Londres, e que mais tarde foi transferido para Beckenham (20 km ao sul da capital), fez nascer a palavra inglesa "bedlam", que significa caos ou loucura.

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No século XVIII, os visitantes podiam pagar para ver pacientes e três séculos depois ainda há muitas questões sobre os doentes mentais.

"O museu pretende combater o preconceito sobre a saúde mental", declarou à AFP Victoria Northwood, diretora do museu.

O museu inclui várias instalações interativas, incluindo um vídeo que convida os visitantes a decidir se deve internar ou não uma mulher que sofre de anorexia. O caso ilustra a complexidade do diagnóstico de uma doença mental.

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O governador Eduardo Campos e o secretário de Educação, Anderson Gomes, inauguraram, na manhã desta quinta-feira (19), o novo prédio da Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano (GP), localizado na avenida Cruz Cabugá, no bairro de Santo Amaro, Recife.  A ação, que marca a volta às aulas da rede estadual de ensino, foi marcada pela entrega de tablets para os estudantes do 2° e 3° anos e distribuição de kits de microfone para os professores da instituição. A entrega foi realizada ao som da banda marcial da escola, tocando o Hino de Pernambuco. 

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Em seu discurso, o governador falou da luta dos alunos por uma escola digna e bem estruturada. “É um direito do aluno e não um favor ter uma boa condição de estudo. Muitas foram as caminhadas, reuniões de comissões e hoje estamos aqui para celebrar a inauguração da nova sede do Ginásio Pernambucano”, afirmou, acrescentando que passo a passo o Governo está levando uma educação melhor para os estudantes. “A escola tem que ser um lugar de ânimo, onde os olhos brilham. A educação no Estado tem dado claras demonstrações que estamos vencendo o desânimo”

Até setembro deste ano, os equipamentos, utilizados como ferramenta pedagógica, serão entregues, inicialmente, nas escolas localizadas em municípios com mais de 30 mil habitantes, e também nas 23 unidades que obtiveram notas maiores do que cinco no Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (IDEPE). A primeira remessa, composta por 23 mil tablets, começa a ser entregue nesta sexta-feira (20) e terá continuidade durante todo o mês de agosto. 

Para contemplar também os professores da rede, a secretaria de Educação fará, ainda, a distribuição de 20 mil microfones que serão usados pelos docentes em sala de aula. Em 2011, a secretaria entregou 6.500 microfones nas escolas estaduais. Com isto, todos os professores da rede terão o equipamento. 

Alunos conectados 

Os alunos do segundo ano Brenda Caroline e Paulo Henrique, ambos com 18 anos, ressaltam que o equipamento recebido ajudará nas realizações de pesquisas escolares, porque nem sempre os computadores da escola estão disponíveis. “Vai nos ajudar bastante nas aulas”, afirmou Brenda. “Teremos acesso à pesquisas, informações, publicações. A educação hoje em dia é interdimensional”, completou Paulo. 

Aline Alcântara, 18 anos, aluna do terceiro ano, pensa longe. “O tablet também irá nos ajudar na preparação para o vestibular e, futuramente, em concursos públicos”, diz a jovem, que pretende cursar medicina. 

Rede inicia o semestre letivo 

Mais de 750 mil estudantes voltam às aulas nesta quinta-feira (19). Das 1.101 escolas que fazem parte da rede estadual, 1.017 iniciaram o semestre letivo em todo o Estado no dia oficial do calendário escolar, número que corresponde a 92,4% da rede.  As outras, que somam 84 unidades, reiniciam as aulas em datas diferentes da oficial. Dez delas porque estão recebendo serviços de engenharia, e retornam as atividades até o final da primeira quinzena de agosto. As demais têm o calendário escolar unificado com a rede municipal. 

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