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As centrais sindicais de Pernambuco (CUT, CTB, UGT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central) farão uma atividade nesta segunda-feira (1), Dia do Trabalhador, a partir das 10h, na Praia do Pina, em frente ao Cassino Americano, próximo do Edifício JCPM, Praia do Pina, zona sul do Recife.   

O ato contará unificado político e cultural vai contar com várias atrações musicais e a presença de lideranças sindicais de Pernambuco. A manifestação tem como pautas: o pedido da queda da taxa de juros, o fim do endividamento das famílias, aposentadoria digna, igualdade de oportunidades para gêneros e raças no mercado de trabalho, valorização de serviço público, a revogação do novo ensino médio e reafirmar a defesa da democracia para reconstruirmos o Brasil junto com o presidente Lula. 

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1º de Maio marca a luta histórica da classe trabalhadora 

O 1º de Maio marca a luta da classe trabalhadora desde 1886, quando uma greve geral foi deflagrada nos Estados Unidos, com a reivindicação da redução da jornada, de até 17 horas, para oito horas. Dias depois, violentos confrontos entre manifestantes e polícia causaram mortes dos dois lados em Chicago. Sete operários líderes desse movimento, conhecido como Revolta de Haymarket, foram condenados à forca. 

Em protestos na data, em 1891, dez manifestantes foram mortos em Paris, fato que consolidou o Dia do Trabalhador internacionalmente. A França aprovou o turno de oito horas e decretou feriado a partir do 1º de Maio de 1919, quando começou a ser seguida por outros países. No Brasil, isso ocorreu em 1925. Os Estados Unidos não reconhecem a data, mas reduziram a jornada para oito horas em 1890. 

*Da assessoria 

Uma manifestação organizada pelas centrais sindicais nesta terça-feira (5), no Recife, está sendo considerado uma espécie de preparação para uma greve geral no país contra a reforma da Previdência. Lideranças da Força Sindical, da Intersindical e da Central Únicados Trabalhadores defendem que a paralisação seja marcada para a próxima semana. Ainda não há uma data definida pelo grupo.

Segundo o presidente da Força em Pernambuco e vereador do Recife, Rinaldo Junior (PRB), a paralisação deve acontecer na terça ou quarta-feira. "Terá uma reunião hoje a noite e a data deve ser anunciada, defendo que seja logo, pois o bandido do Temer vai colocar a reforma em votação", disse. "A melhor forma do trabalhador reivindicar é nas ruas e os parlamentares estão com medo disso, sabem que não vão voltar para Brasília", acrescentou.

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Indagado sobre como avaliava as articulações do presidente Michel Temer para conquistar votos de apoio, o parlamentar disse que "os trabalhadores não podem ficar calados porque teve um jantarzinho".

"É um balcão de negócios. Foi assim na reforma trabalhista e agora com a Previdência. Hoje seria um dia de greve da classe trabalhadora, mas o movimento sindical deu uma chance para que o Congresso reavaliasse sua postura", disse.

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Presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Áureo Cisneiros classificou a reforma como "criminosa" e disse que "o governo mais corrupto do país está querendo impor a classe trabalhadora". "É praticamente retirar da população o direito de usufruir da aposentadoria. Cada um de nós somos responsáveis por divulgar o nome e o partido de quem votar a favor. Desses pilantras, quem votar pela reforma não voltará ao Congresso", ponderou.

O discurso foi corroborado pelo presidente da CUT, Carlos Veras. "Se botarem para votar a reforma da Previdência o Brasil vai parar novamente. Vamos usar de todas as formas de luta e resistência", cravou.

A manifestação contra a reforma da Previdência iniciou a concentração por volta das 15h, na Praça do Derby, e depois, por volta das 17h30, seguiu em caminhada pelas Avenidas Governador Carlos de Lima Cavalcanti e Conde da Boa Vista, até as imediações do shopping. Durante o trajeto os que discursavam no trio elétrico também focavam na necessidade da paralisação.

Lideranças das centrais sindicais acreditam que a nova greve geral, marcada para o dia 30 de junho, deverá “enterrar de vez” as reformas trabalhista e previdenciária. A postura foi exposta após a rejeição do relatório do projeto que atualiza as leis trabalhistas no Brasil na Comissão Assuntos Sociais (CAS) do Senado, nessa terça-feira (20). Apesar da considerada vitória pela oposição, a matéria segue tramitando na Casa Alta, mas para o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, "a luta dos trabalhadores dá resultados".

“Demora, mas dá resultado. Prova é essa votação na Comissão do Senado, que só foi possível pela luta dos trabalhadores”, declarou durante uma reunião com senadores do PT na noite dessa terça. Vagner Freitas foi enfático ao afirmar que a reforma trabalhista não vai gerar mais empregos, e sim “institucionalizar o bico”.  

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Ele lembrou também que o texto está vinculado à reforma da Previdência. “Se passar a trabalhista, nem precisam mais aprovar a previdenciária, porque não vai mais ter novas pessoas entrando no regime geral da Previdência. As duas se somam. Só tem jeito de derrubar as reformas com povo nas ruas”, disse. 

Na mesma linha, o Secretário Geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, Edson Carneiro Índio, enfatizou que o resultado na CAS é “vitória do povo brasileiro, da classe trabalhadora e da bancada de oposição”. 

Para ele, os senadores que votaram contra a reforma trabalhista merecem o respeito do povo brasileiro. “Foi uma importante vitória, mas a luta continua”, frisou, acrescentando que a greve do dia 30 será “para enterrar de vez Temer e exigir eleições diretas”. “É importante a unidade das centrais e movimentos sindicais. A união do povo tem todas as condições de manter os direitos garantidos na Constituição”, afirmou. 

Líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), corroborou os sindicalistas e ressaltou que “agora é hora da nossa ofensiva. Listar o nome dos senadores, conversar um por um”. “E a greve do dia 30 vai enterrar de vez as reformas. O peso nos estados é decisivo nessa reta final”, ressaltou o senador. 

Um passeio ciclístico pelo centro da capital paulista, na manhã de hoje (28), fez parte da programação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) para o Dia do Trabalhador, comemorado na próxima quarta-feira (1º). De acordo com a entidade, que este ano escolheu o tema Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade, mais do que lazer, a atividade quis chamar a atenção para os problemas de mobilidade urbana nos grandes centros urbanos e para o alto custo da tarifa de transporte público.

Em um percurso de oito quilômetros, com início e fim no Vale do Anhangabaú, cerca de 50 trabalhadores, segundo a Polícia Militar, pedalaram por ruas do centro da cidade, como Avenida São João e Elevado Costa e Silva (mais conhecido como Minhocão). Além dessa atividade, a CUT, que reúne cerca de 2 milhões de filiados no estado, planeja para o próximo dia 1º uma festa no Vale do Anhangabaú, que contará com celebração ecumênica, atos políticos e shows musicais. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), são esperadas 30 mil pessoas no evento.

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Assim como a CUT, outras centrais sindicais planejam atividades para celebrar o Dia do Trabalhador em São Paulo. Na Praça Campo de Bagatelle, no bairro Santana, zona norte, as organizações Força Sindical, Central dos Trabalhadores do Brasil, União Geral de Trabalhadores e Nova Central Sindical de Trabalhadores fazem um ato unificado. Sorteio de prêmios, shows e discursos de lideranças políticas fazem parte da programação, que começará às 9h. A CET estima um público de 300 mil pessoas.

Estão na pauta de reivindicação do ato unificado questões como a jornada de trabalho de 40 horas semanais sem redução de salários, a reforma agrária, a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, a política de valorização dos aposentados e a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação. Eles celebram, ainda, os 70 anos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A Central Sindical e Popular Conlutas e a Intersindical esperam reunir cerca de mil trabalhadores na Praça da Sé, no centro da capital. Na pauta do movimento, dois pontos foram destacados pela organização: a anulação da reforma da previdência social de 2003 e a luta contra a flexibilização dos direitos trabalhistas.

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