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Uma casa de repouso no Japão "contrata" bebês para um trabalho essencial: acompanhar seus residentes e fazê-los sorrir, em troca de fraldas e leite em pó.

Os novos "funcionários" do estabelecimento localizado em Kitakyushu (sudoeste) devem ter menos de quatro anos e seus pais devem assinar um contrato que estipula que os filhos devem "ir para o trabalho quando quiserem".

Eles podem fazer uma pausa "quando estão com fome ou com sono", detalha o contrato.

Até agora, mais de 30 famílias inscreveram seus bebês para acompanhar mais de 100 idosos, a maioria na casa dos oitenta anos, afirmou a diretora do estabelecimento, Kimie Gondo.

"O simples fato de ver os bebês os faz sorrir", disse à AFP.

Um anúncio de emprego colado em uma parede do estabelecimento diz em letras grandes "Estamos contratando!" e informa os solicitantes que serão pagos por seus serviços em fraldas e leite em pó.

"Os bebês permanecem o tempo todo com suas mães. É como se elas os levassem para passear no parque", explica Gondo.

Os residentes parecem estar muito contentes com os novos funcionários, conversam com eles e os abraçam.

"Eles são muito fofos, me lembram da época em que eu tinha bebês", disse uma moradora a um canal de televisão local.

Até agora, a iniciativa teve excelentes resultados, segundo Gondo. "Algumas crianças têm um ótimo relacionamento com nossos moradores, como avós e netos", afirma.

A seleção brasileira masculina de vôlei está nas oitavas de final do Campeonato Mundial. Os comandados de Renan Dal Zotto não tiveram dificuldades para vencer o Japão por 3 sets a 0 na manhã deste domingo (28). O resultado foi de 25/21, 25/18 e 25/16. Com a vitória na estreia sobre Cuba, o Brasil já garante classificação antecipada para a próxima fase.

Com a vaga nas oitavas de final já garantida, o Brasil encerra a fase de grupos enfrentando o Catar na última rodada. Com Cachopa de titular no lugar do Bruninho mais uma vez, o Brasil teve primeiro set disputado e conseguiu vitória crucial. Leal foi destaque e comandou o triunfo tranquilo nos outros dois sets.

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Nishida começou o jogo embalado e abriu 3 a 0 apenas com seus saques. A disputa no início do jogo ficou próxima, com os times colados no placar. Quando o Japão começou a se distanciar, Renan Dal Zotto pediu tempo para tentar recolocar o Brasil no jogo. O Brasil conseguiu se encontrar em quadra, alcançou o Japão rapidamente e abriu vantagem nos pontos finais do set inicial, vencido pela seleção brasileira.

Diferente do primeiro set, o Brasil começou o set seguinte saindo na frente com boa vantagem. Apesar das pausas, o Japão não conseguiu igualar o jogo. Com boas articulações, o Brasil chegou a abrir seis pontos de vantagem, 16 a 10. O time brasileiro seguiu distante dos rivais e fechou o set por 25 a 18.

O Japão entrou bem no terceiro set e conseguiu impor certo domínio sobre o Brasil, o que não persistiu por muito tempo. Logo a seleção brasileira retomou a vantagem por 6 a 5. O Brasil voltou a abrir boa vantagem também no terceiro set e caminhou com tranquilidade rumo à vitória.

No outro jogo do Grupo B na manhã deste domingo, a seleção cubana venceu o Catar por 3 sets a 1, com parciais de 25/21, 25/21, 22/25 e 25/19. Na estreia, Cuba havia sido derrotada pelo Brasil por 3 sets a 2, enquanto o Japão fez 3 sets a 0 sobre o Catar.

O Japão planeja construir reatores nucleares de nova geração, no momento em que o país enfrenta os crescentes custos da energia importada devido à guerra na Ucrânia, anunciou nesta quarta-feira (24) o primeiro-ministro Fumio Kishida.

O governo também discutirá a ideia de ativar mais centrais nucleares e de prolongar a vida útil dos reatores, se for possível garantir a segurança, afirmou Kishida em uma reunião sobre política energética.

"A invasão russa da Ucrânia transformou muito o panorama energético mundial e, por isso, o Japão precisa ter em mente potenciais cenários de crises no futuro", declarou o chefe de Governo.

"Quanto às usinas nucleares, além de garantir a operação dos 10 reatores que já estão em operação, o governo vai liderar um esforço para fazer tudo que for necessário para concretizar a reativação" dos outros cuja segurança foi aprovada pela agência nuclear do país, acrescentou.

Kishida fez um apelo aos participantes na reunião para que preparem "a construção de reatores nucleares de nova geração equipados com novos mecanismos de segurança" e para "dar máximo uso às centrais nucleares existentes".

"Por favor acelerem suas discussões sobre todas as medidas possíveis, baseadas em opiniões de partidos do governo e da oposição, assim como de especialistas, para chegar a conclusões concretas até o fim do ano", declarou.

Assim como outros países, o Japão enfrenta limitações no abastecimento de energia desde que a Rússia invadiu a Ucrânia há seis meses.

O Japão também enfrenta uma onda de calor histórica no atual verão, o que levou o governo a pedir que a população economize energia na medida do possível.

A energia nuclear é um tema delicado no Japão desde o tsunami de março de 2011, que provocou um acidente na central de Fukushima, o mais grave desastre nuclear desde Chernobyl.

Onze anos depois, 10 dos 33 reatores nucleares japoneses estão ativos, mas nem todos operam o ano inteiro e o país ainda depende dos combustíveis fósseis importados.

O programa Ship For World Youth, promovido pelo governo japonês, seleciona brasileiros para intercâmbio no Japão. Podem participar do processo seletivo pessoas entre 18 a 32 anos. As inscrições devem ser feitas através do endereço eletrônico da CIA de Talentos até a próxima quinta-feira (25).

Nesta edição do programa, as dinâmicas serão em formato híbrido, ou seja, com um mês de discussões online, entre novembro e dezembro de 2022, e duas semanas no Japão, em fevereiro de 2023. A seletiva no Brasil disponibiliza oito vagas e os candidatos serão escolhidos via SWYAA Brasil. 

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Além da idade exigida, os particpantes devem ter nacionalidade brasileira - e viver no território nacional -, ter conhecimento intermediário de inglês; ser comunicativo, estar aberto a novas culturas e cumprir as normas sanitárias japonesas relacionadas à vacinação contra a Covid-19.

De acordo com a organização, o programa cobre despesas como passagens de avião, hospedagem e refeições no Japão, testes de Covid-19 e taxas de emissão de visto. No entanto, é de responsabilidade do participante ter acesso a um computador e conexão de internet para a parte online, assim como, a contratação de seguro de viagem para a estadia no país.

O primeiro-ministro japonês Fumio Kishida testou positivo para Covid-19 neste domingo (21) depois de apresentar sintomas leves, informou seu escritório em Tóquio.

Kishida realizou um teste de PCR "depois de sentir uma leve febre e tosse" desde a noite de sábado, disse à AFP um responsável pelo gabinete do chefe de governo japonês.

Kishida estava programado para viajar para a Tunísia na próxima semana para participar de uma conferência internacional que acontece a cada cinco anos desde 1993 sobre o desenvolvimento na África. Segundo a mídia japonesa, ele poderia participar por teleconferência.

O Japão registrou recorde de casos de covid-19 nos últimos dias, embora o número total de mortes pela doença seja bem menor do que em muitos outros países, com 36.780 óbitos. Kishida, 65 anos, que assumiu o cargo em outubro, recebeu sua quarta dose da vacina este mês.

Com uma população envelhecida, a taxa de natalidade em queda e as mudanças no estilo de vida provocadas pela pandemia da Covid-19, as pessoas estão consumindo cada vez menos álcool no Japão e isso atingiu em cheio a receita tributária do país. Na tentativa de reverter esse quadro, o governo asiático lançou a campanha "Sake Viva!". 

A Agência Nacional de Impostos do Japão é responsável pelo supervisionamento da campanha. Grupos de até três pessoas com idades entre 20 e 39 anos estão sendo buscados para apresentarem propostas que incentivem os jovens a beber. A inscrição é gratuita e serão aceitas até o dia 9 de setembro. 

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Os jovens de qualquer país podem apresentar ideias, no entanto, documentos de inscrição e documentos de referência só podem ser enviados em japonês. Além disso, se você participar da rodada final, deverá fazer uma apresentação em japonês e responder a perguntas e respostas também na língua local.

As melhores serão apresentadas em Tóquio no mês de novembro deste ano, com os finalistas recebendo uma viagem gratuita à capital japonesa.

Segundo o site Fortune, embora o governo esteja querendo estimular o consumo de bebidas alcoólicas, o abuso do álcool ainda é visto no país como um problema pelos profissionais de saúde. Em 2021, o Ministério da Saúde do Japão alertou sobre as doenças que estão relacionadas com o abuso no consumo do álcool. 

Banhistas na cidade japonesa de Fukui foram alertados a evitar o contato com golfinhos ao entrar no mar, após uma série de ataques a humanos serem registrados nos últimos meses. Ao menos seis pessoas ficaram feridas em encontros com cetáceos desde julho - em incidentes que autoridades acreditam estar relacionados a um mesmo animal.

De acordo com o jornal Mainichi Shimbun, a maioria dos ataques aconteceu a cerca de dez metros da praia. O animal responsável pelas mordidas seria um golfinho nariz-de-garrafa adulto, proveniente do Oceano Índico, de acordo com autoridades citadas pelo The Guardian

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Os ataques foram registrados desde fim de julho, em três praias da cidade de Fukui. No caso mais sério, segundo a imprensa japonesa, um banhista na praia de Koshino levou 14 pontos na mão.

Transmissores ultrassônicos foram instalados na praia, de acordo com a BBC, em uma tentativa de que os sinais de alta frequência afastem os golfinhos da área. Policiais também começaram a patrulhar as praias para alertar possíveis banhistas sobre o risco de interagir com animais selvagens.

Entra em cartaz, no Museu da Imigração a mostra “NINGYŌ: Arte e Beleza dos Bonecos Japoneses", exposição em parceria com a Fundação Japão em São Paulo. Em tradução literal, Ningyō significa “forma humana”.

A mostra apresenta cerca de 67 modelos de bonecos , divididos em quatro seções: “oração pelo crescimento das crianças”, “obra de arte”, “arte folclórica" e “disseminação da cultura”. Incluindo os arquétipos Katashiro e Amagatsu; exemplares locais; de vestir (brinquedos); e de ação.

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O público vai conferir as referências do Ningyō em vários momentos da história do Japão, desde a corte imperial até a vida de pessoas comuns atualmente. Com curadoria de Naoteru Hayashi e Kakuyuki Mita, o objetivo é exemplificar a variedade de bonecos japoneses, os principais tipos e a cultura da tradição, que marcou o país oriental desde o século XVII e foi reconhecida como uma das grandes conquistas da arte moderna.

Os ingressos custam R$10 reais, com entrada gratuita aos sábados. Retirada no site da Sympla ou na bilheteria do Museu da Imigração.

Serviço

NINGYŌ: Arte e Beleza dos Bonecos Japoneses

Data: 27 de julho até 18 de setembro

Local: Museu da Imigração

Horário: Terça a sábado, das 9h às 18h; domingo das 10h às 18h

Fechamento da bilheteria: 17h

Endereço: Rua Visconde de Parnaíba, n° 1.316 – Mooca – São Paulo/SP (Próximo a estação do metrô Bresser-Mooca)

Ingressos online

Mais informações

Telefone:(11) 2692-1866

Site oficial

O Japão executou nesta terça-feira (26) um homem condenado por esfaquear sete pessoas até a morte em junho de 2008 no distrito de Akihabara, em Tóquio, segundo o Ministério da Justiça.

O homem condenado pelo crime, Tomohiro Kato, 39 anos, fez "uma preparação meticulosa" para o ataque e mostrou uma "forte intenção de matar", segundo o ministro da Justiça, Yoshihisa Furukawa.

"A sentença de morte neste caso foi alcançada mediante deliberação suficiente do tribunal", acrescentou o ministro aos repórteres. "Com base nesse fato, aprovei a execução após um escrutínio extremamente rigoroso", acrescentou.

Kato executou os assassinatos em 8 de junho de 2008 e disse à polícia que foi "para Akihabara matar pessoas, não importa quem matou". Tinha 25 anos na época do ataque.

Ele foi preso no local logo após os ataques, nos quais jogou um caminhão alugado contra uma multidão, antes de sair do veículo e esfaquear pessoas aleatórias.

"Este é um caso muito doloroso que teve consequências muito sérias e chocou a sociedade", disse Furukawa nesta terça-feira.

Filho de um banqueiro, Kato, condenado à morte em 2011, cresceu na cidade de Aomori, no norte, onde se formou em uma escola de primeira linha. Fracassou nas provas de admissão da universidade e depois estudou mecânica de automóveis.

- Mensagens na Internet -

De acordo com os promotores, sua autoestima despencou depois que uma mulher com quem conversava online parou abruptamente de lhe responder quando ele lhe enviou uma foto sua.

Sua raiva do público em geral cresceu quando seus comentários em um fórum público na internet, incluindo seus planos de realizar o massacre, não provocaram reação, acrescentaram os promotores.

Enquanto aguardava julgamento, Kato escreveu a um taxista de 56 anos, ferido no massacre, para expressar seu arrependimento.

As vítimas "estavam curtindo suas vidas, tinham sonhos, futuros promissores, famílias, amantes, amigos e colegas", escreveu Kato, de acordo com uma cópia publicada no semanário Shukan Asahi.

Ele também disse que estava arrependido durante sua audiência no tribunal. "Deixe-me aproveitar esta oportunidade para me desculpar", pediu.

Como resultado desse crime, ocorrido sete anos após o massacre cometido por um homem armado com uma faca de açougueiro em uma escola primária de Osaka (oeste), as autoridades japonesas proibiram a posse de punhais de dois gumes com lâminas de mais de 5,5 centímetros.

A execução de Kato é a primeira aplicação da pena de morte no Japão desde dezembro passado, quando três pessoas condenadas por assassinato foram executadas por enforcamento no mesmo dia.

O Japão e os Estados Unidos estão entre os últimos países industrializados e democráticos que continuam aplicando a pena capital, uma punição amplamente apoiada pela opinião pública japonesa.

O governo japonês acredita que é "inadequado" abolir a pena de morte, considerando que "crimes hediondos como assassinato em massa e assassinato durante assalto à mão armada ainda acontecem com frequência", disse o ministro da Justiça japonês nesta terça-feira.

Nas entranhas de uma montanha japonesa dividida em duas encontra-se uma rede de antigas minas de ouro e prata que se tornaram uma nova fonte de discórdia entre o Japão e a Coreia do Sul.

As minas mais antigas da ilha de Sado, na costa noroeste do Japão, começaram a ser exploradas no século XII e permaneceram em operação até depois da Segunda Guerra Mundial.

O Japão considera que merecem ser integradas na lista do Patrimônio Mundial da Unesco, devido à sua longa história e ao seu notável legado pré-industrial.

Tóquio apresentou este ano um pedido para incluir três depósitos de ouro e prata do Sado do período Edo (1603-1867), anos em que essas minas teriam sido as mais produtivas do mundo e o trabalho era feito à mão.

Mas o que o Japão não diz, e que incomoda Seul, é que as minas de Sado usaram cerca de 1.500 trabalhadores coreanos durante a Segunda Guerra Mundial.

A situação específica desses trabalhadores é muito questionada, pois alguns afirmam que a maioria deles assinou contratos voluntariamente.

"As condições de trabalho eram extremamente duras, mas o salário era muito alto, então muitas pessoas - incluindo muitos japoneses - procuravam ser recrutados", diz Matsuura, ex-diretor-geral da Unesco, que apoia a candidatura das minas de Sado.

- Discriminação existia -

No entanto, outros afirmam que as condições de recrutamento equivaliam a trabalho forçado e que o trabalho coreano era tratado de forma menos favorável do que o japonês.

"A discriminação existia", diz Toyomi Asano, professor de história política japonesa na Universidade Waseda, em Tóquio.

As condições de trabalho dos coreanos "eram muito ruins e eles recebiam as tarefas mais perigosas", acrescenta o pesquisador.

Diversas disputas históricas que remontam à colonização da península coreana pelo Japão (1910-1945) envenenam as relações entre Tóquio e Seul há anos, o que criou um grupo de trabalho para derrotar a inscrição das minas de Sado na Unesco.

Disputas semelhantes já existiam entre os dois países vizinhos sobre os locais da revolução industrial japonesa da era Meiji (1868-1912), declarados Patrimônio da Humanidade desde 2015.

No ano passado, a Unesco pediu ao Japão que tomasse medidas para que os visitantes entendessem que "um grande número de coreanos e outros foram levados contra sua vontade e forçados a trabalhar em condições difíceis" nesses lugares.

O Japão "deve evitar repetir o mesmo erro" em Sado, admite Matsuura. "Devemos explicar de maneira mais concreta e honesta como os trabalhadores coreanos viviam e trabalhavam" nessas minas.

- Todos os países têm momentos obscuros -

O local começou a receber turistas na década de 1960, quando sua atividade extrativista estava se esgotando.

Reconstruções desatualizadas e um tanto sinistras ainda estão presentes, apresentando rígidos autômatos com cabeças rotativas e braços mecânicos que desferem golpes de picareta.

Hideji Yamagami, um visitante japonês de 79 anos, acha que a existência de trabalhadores forçados coreanos deve ser mencionada.

"Eu não sabia. Achei que os japoneses tinham feito todo o trabalho duro", comentou à AFP.

Placas explicativas no local mal o mencionam, mas detalham outros tempos sombrios no local durante o período Edo, quando crianças, muitas vezes pobres e sem-teto, foram recrutadas à força.

Se o sítio passar a fazer parte da lista do Patrimônio Mundial, o professor Toyomi Asano espera que a Unesco insista que toda a história das minas do Sado seja apresentada in loco.

O Japão "não deve ter medo" de reconhecer parte de sua história, avalia Asano. "Toda nação tem partes obscuras em sua história", afirma.

Antes da pandemia da Covid-19, Tsutomu Kojima “nunca tinha pensado em teletrabalho”, mas agora não quer ficar sem ele: mesmo no Japão, um país com longas jornadas no escritório, o trabalho flexível está se tornando, pouco a pouco, norma.

Embora seu trabalho como vendedor na Hitachi tenha sua sede em Tóquio, este pai de 44 anos trabalha de casa, todos os dias, em Nagoya, 340 km a oeste da capital, desde a eclosão da covid-19, em 2020.

"As crianças estão muito felizes. Tenho mais tempo para ajudá-las no dever de casa, ou nas aulas. A mais nova me disse que quer continuar assim", disse ele à AFP.

A situação atual contrasta com o pré-pandemia, quando foi morar, sozinho, na área de Tóquio, depois de uma mudança na empresa e via sua família somente em fins de semana alternados. "Eu me sentia muito solitário", desabafa.

Kojima acredita que sua produtividade aumentou ao evitar o tempo de deslocamento. Com o teletrabalho, também percebeu que não precisa sacrificar tudo em nome da carreira.

"Não renuncie a sua família: esse é o equilíbrio", ensina.

'Um choque positivo'

Por questões culturais, o Japão foi, durante muito tempo, hostil ao teletrabalho.

Apenas 9% dos trabalhadores japoneses trabalhavam remotamente antes da pandemia, contra 32% nos Estados Unidos, e 22% na Alemanha, segundo dados do Nomura Research Institute.

Tradicionalmente, no Japão, "o trabalho deve ser feito cara a cara, no papel" e documentos importantes devem ser carimbados à mão, disse à AFP Hiroshi Ono, sociólogo especializado em recursos humanos da Universidade Hitotsubashi, em Tóquio.

“Antes da covid, para os empregados, era mais importante mostrar que trabalhavam duro do que produzir resultados reais”, acrescenta.

"A covid foi um choque positivo para a forma japonesa de trabalhar", revelando suas muitas fontes de ineficiência, acrescentou Ono, que acredita que "este país precisa de um pouco mais de flexibilidade".

O teletrabalho no Japão atingiu um pico de 31,5% na primavera de 2020.

Embora tenha diminuído desde então, esta modalidade permanece bem acima dos níveis pré-pandemia, atingindo 20% em abril de 2022, de acordo com pesquisas trimestrais do Centro de Produtividade do Japão.

Adeus, Tóquio 

Na tentativa de continuarem sendo atrativas, cada vez mais grandes empresas japonesas estão adotando essa flexibilidade, permitindo que seus funcionários trabalhem apenas quatro dias por semana, ou renunciando a traslados geográficos regulares.

Cerca de 350 empresas transferiram sua sede para fora da área metropolitana de Tóquio em 2021, um número recorde, conforme a consultoria Teikoku Databank.

A população da capital também caiu no ano passado. Foi a primeira vez em 26 anos.

Kazuki e Shizuka Kimura, um jovem casal que trabalha no setor de comunicação e marketing, decidiram este ano deixar seu pequeno apartamento em Tóquio e se mudaram para uma casa aconchegante que construíram em Fujisawa, sudoeste da capital, perto do oceano.

"Foi realmente a covid que fez a gente tomar essa decisão", disse Kazuki Kimura, de 33 anos, à AFP, feliz por ter começado a aprender a surfar nas horas vagas.

Em meio a essas transformações, Hiromi Murata, especialista do Recruit Works Institute, adverte que é provável que as desigualdades aumentem no país, sobretudo, porque as pequenas e médias empresas (excluindo-se as "startups") levam mais tempo para se adaptar aos novos métodos de trabalho.

"Antes era tão importante se reunir no escritório (...). Cada empresa tem de encontrar seu novo equilíbrio, à sua maneira e no seu próprio ritmo", conclui.

Após o sucesso do Genesis Mega Drive Mini na versão original, a Sega anunciou oficialmente que uma segunda versão do console será lançada, ainda este ano, com o nome de Mega Drive Genesis Mini 2. Até agora, Japão e América do Norte são as únicas regiões a receber confirmação de lançamento, mas espera-se que a Europa ganhe um anúncio exclusivo em breve. Ainda não foi informado se haverá versão universal para as demais regiões, mas já é possível acessar uma lista parcial de jogos compatíveis (leia abaixo). 

O Mega Drive Mini 2 é a segunda geração da miniatura da Sega em seu console clássico de 16 bits. A própria empresa o descreve como uma reformulação completa do primeiro Mega Drive Mini, com hardware aprimorado escondido em um novo design baseado no Mega Drive Model 2. 

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O console virá com 50 jogos, incluindo uma mistura de títulos do Mega Drive Genesis e títulos de Mega CD. Um controlador virá com o console no varejo, mas a Sega também confirmou que os controladores da primeira iteração serão compatíveis com o Mega Drive Mini 2. 

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A Sega confirmou que o Genesis Mini 2 será lançado na América do Norte em 27 de outubro. Coincidentemente, essa também é a data de lançamento confirmada para o Japão. Na América do Norte, o console será exclusivo da Amazon.  

Jogos compatíveis com a versão americana (lista parcial) 

Sonic CD (Sega CD) 

Shining Force (Sega CD) 

Silpheed (Sega CD) 

Mansion of Hidden Souls (Sega CD) 

Night Striker (Sega CD) 

The Ninja Warriors (Sega CD) 

After Burner 2 (Genesis) 

Out Run (Genesis) 

Out Runners (Genesis) 

Virtua Racing (Genesis) 

Super Hang On (Genesis) 

Sonic 3D Blast (Genesis) 

Shining in the Darkness (Genesis) 

Vectorman 2 (Genesis) 

The Ooze (Genesis) 

Bonanza Bros (Genesis) 

Alien Soldier (Genesis) 

Rainbow Islands Extra (Genesis) 

Splatterhouse 2 (Genesis) 

Rolling Thunder 2 (Genesis) 

Lightening Force (Genesis) 

Fantasy Zone (Genesis) 

Star Mobile (Genesis) 

 

O Brasil está na semifinal da Liga das Nações feminina de vôlei. A seleção teve de lutar muito, nesta quarta-feira, principalmente nos três primeiros sets, para vencer o Japão, por 3 sets a 1, com parciais de 29/27, 28/26, 20/25 e 25/14. Por uma vaga na final da competição, a equipe vai aguardar o vencedor do duelo entre Estados Unidos e Sérvia, que acontece ainda nesta quarta-feira.

Visivelmente ansiosa, a jovem seleção do técnico José Roberto Guimarães cometeu erros em todos os fundamentos e viu o Japão abrir 21/15 no primeiro set. Mas com bela atuação de Julia Bergmann no ataque, a seleção conseguiu buscar o empate com seis pontos consecutivos. Daí até o final, a parcial foi repleta de disputas intensas por cada ponto. A vitória por 29/27 veio no bloqueio.

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O Brasil voltou melhor para o segundo set, mas o Japão permaneceu forte na defesa e com isso abriu 15/12 no placar. Kisy apareceu bem no ataque e levou a seleção ao empate em 15 pontos. Com erros japoneses, o Brasil abriu 21/18, mas voltou a ficar inconstante, possibilitando novo empate asiático em 21 pontos.

O final do segundo set foi sensacional, com o Brasil tendo o match-point com 24/22 e o Japão com 25/24. Kisy, mais uma vez, surgiu muito bem para liderar o Brasil em nova vitória apertada: 28 a 26.

O Brasil repetiu a mesma instabilidade no terceiro set. O Japão, sempre bastante regular, aproveitou para marcar 17/12. No final da parcial, o time brasileiro perdeu a concentração após um saque japonês visivelmente para fora, validado pela arbitragem. O Brasil não tinha direito mais a desafios: 25/20.

O quarto set foi totalmente diferente dos demais. O Brasil atingiu alto nível de produção tanto na defesa como no ataque. O bloqueio esteve insuperável, a levantadora Macris variou demais as jogadas e a parte ofensiva esteve impecável com Julia Bergmann (17 pontos), Carol e Gabi.

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Os japoneses comparecem às urnas neste domingo (10) para eleições do Senado, dois dias após o assassinato do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe durante um evento de campanha.

De acordo com as pesquisas, o Partido Liberal Democrata (PLD), que governa o país e ao qual Abe pertencia, deve aumentar a maioria legislativa.

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O assassinato do ex-premiê ofuscou a votação, mas o chefe de Governo e sucessor de Abe, Fumio Kishida, insistiu que o choque provocado pelo crime não iria interromper o processo democrático.

O corpo de Abe chegou a Tóquio no sábado procedente da região oeste do país, onde ele foi baleado na sexta-feira.

O assassinato provocou um grande choque no país e na comunidade internacional, que expressou condolências e condenações ao crime, incluindo países com os quais Abe teve relações tensas, como China e Coreia do Sul.

O homem acusado pelo assassinato, Tetsuya Yamagami, de 41 anos, foi detido e afirmou aos investigadores que atacou Abe porque acreditava que o político era vinculado a uma organização que não foi identificada.

A imprensa japonesa descreveu a entidade mencionada como uma organização religiosa e afirmou que a família de Yamagami sofreu problemas financeiros em consequências das doações de sua mãe para o grupo.

De acordo com vários relatos, o suspeito visitou a região de Okayama na quinta-feira, com a intenção de assassinar Abe em outro ato, mas desistiu porque os participantes eram obrigados a registrar a presença com nomes e endereços.

- "Remorso" -

Abe pronunciava um discurso de campanha na região de Nara (oeste do Japão) para apoiar um candidato do PLD quando Yamagami abriu fogo.

Depois de ser atingido por dois tiros no pescoço, Abe foi declarado morto poucas horas depois, apesar dos esforços de uma equipe de 20 médicos.

O Japão é um país com poucos crimes violentos e tem leis rígidas sobre o porte de armas e, por consequência, a segurança nos atos de campanha não é tão severa.

Após o assassinato de Abe a segurança foi reforçada para os eventos com o primeiro-ministro Kishida, que chamou o crime de "ato de barbárie" e "imperdoável".

A segurança nos locais de votação, no entanto, era a habitual. Takao Sueki, de 79 anos, disse que compareceu às urnas com a instabilidade internacional em mente, incluindo a invasão russa contra a Ucrânia.

"Ao observa a situação do mundo agora, penso como o Japão vai administrar o cenário", disse. Sueki também afirmou que as divergências deveriam ser resolvidas com diálogo.

Às 14H00 locais, a taxa de participação era de 18,79%, levemente superior ao registrado no mesmo horário nas eleições para o Senado de 2019.

No sábado, a polícia admitiu falhas no dispositivo de segurança de Abe e prometeu uma investigação exaustiva.

"Acredito que é inegável que houve problemas com as medidas de escolta e de segurança para o ex-primeiro-ministro Abe", declarou Tomoaki Onizuka, chefe de polícia de Nara.

O comandante afirmou ainda, sem conter as lágrimas, que desde que se tornou policial em 1995 nunca teve "um remorso tão amargo e um arrependimento tão grande como este".

- Uma vitória esperada do governo -

O gabinete de Abe informou que um velório acontecerá na segunda-feira à noite. Na terça-feira, apenas a família e amigos próximos comparecerão a um funeral simples.

A imprensa japonesa informou que os dois eventos devem acontecer ni Templo Zojoji, em Tóquio.

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, que está na Ásia, visitará o Japão na segunda-feira para expressar pêsames.

Kishida, de 64 anos, mantém uma sólida maioria parlamentar ao lado do grande aliado do PLD na coalizão de governo, o Komeito.

As eleições deste domingo devem consolidar o poder do PLD e Kishida terá uma posição ainda melhor - o país não terá eleições nos próximos três anos.

O primeiro-ministro, no entanto, enfrentará obstáculos políticos importantes, como a inflação e a escassez de energia.

Falhas "inegáveis" foram registradas na segurança do ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, assassinado a tiros na sexta-feira durante um comício, afirmou neste sábado o chefe da polícia do município de Nara (oeste), local do crime, que anunciou uma investigação.

"Acredito que é inegável que houve problemas com as medidas de escolta e de segurança para o ex-primeiro-ministro Abe", declarou Tomoaki Onizuka, que prometeu "examinar por completo os problemas e adotar as medidas apropriadas".

O ataque contra o político mais famoso do país, de 67 anos, aconteceu durante um comício ao ar livre para as eleições do Senado no domingo, na zona oeste de Nara.

A segurança nas campanhas eleitorais costuma ser relativamente frágil no Japão, um país com leis rígidas sobre a posse de armas e com reduzido nível de violência.

"A questão urgente é conduzir uma investigação completa para esclarecer o que aconteceu", acrescentou o chefe de polícia.

O ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, que marcou a vida política de seu país na última década e que continuava muito influente, faleceu nesta sexta-feira (8) vítima de um ataque a tiros durante um comício eleitoral.

A seguir, o que sabemos até o momento.

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- O que aconteceu?

Abe, de 67 anos, fazia um discurso esta manhã em um comício eleitoral organizado perto de uma estação de trem em Nara (oeste do Japão) antes das eleições para o Senado de domingo.

Ele compareceu ao local para apoiar Kei Sato, um candidato de seu partido político, o Partido Liberal-Democrata (PLD, direita nacionalista), que governa o Japão.

Por volta das 11h30 (23h30 de quinta-feira no horário de Brasília), um homem se aproximou de Abe por trás, de acordo com imagens da televisão japonesa que filmava o discurso.

O homem aparentemente disparou duas vezes, aterrorizando os espectadores que se abaixaram em busca de proteção.

Abe caiu no chão e traços de sangue eram visíveis em sua camisa branca. O atirador foi rapidamente derrubado e preso pela polícia.

- Como Abe morreu?

Abe foi levado às pressas para um hospital na província de Nara, em Kashihara, onde chegou às 12h20 (0h20 de Brasília) em estado de "parada cardiorrespiratória", informou em coletiva de imprensa Hidetada Fukushima, professor de Medicina de Emergência do estabelecimento.

Ele foi atingido por duas balas no pescoço e, apesar dos esforços para reanimá-lo, sua morte foi confirmada às 17h03 (5h03 de Brasília), segundo o médico.

De acordo com a emissora estatal japonesa NHK, Abe conseguiu dizer brevemente algumas palavras para as pessoas que o cercavam após o ataque, antes de perder a consciência.

- Quem é o atirador?

De acordo com fontes policiais citadas pela imprensa japonesa, o suspeito preso é um japonês de 41 anos chamado Tetsuya Yamagami.

Este morador de Nara serviu por três anos na Força de Autodefesa Marítima Japonesa, a Marinha do país, até 2005, de acordo com a imprensa, que citou como fonte o ministério da Defesa.

Ele teria fabricado sua própria arma de fogo - as restrições relativas à posse e porte de armas no Japão são extremamente rígidas.

De acordo com a NHK, ele declarou aos investigadores após sua prisão que estava "frustrado" com Abe e que atirou com a intenção de matá-lo.

A polícia revistou sua casa, onde foram encontrados produtos potencialmente explosivos, segundo a emissora pública de televisão.

- Quais foram as reações?

O ataque contra Abe chocou todo o Japão e provocou uma onda de comoção também no exterior.

Visivelmente afetado, o primeiro-ministro Fumio Kishida, de quem Abe foi mentor político, denunciou um "ato bárbaro" e "absolutamente imperdoável".

A classe política japonesa condenou unanimemente o ataque e os partidos suspenderam a campanha eleitoral para as eleições de domingo.

Kishida declarou que os preparativos eleitorais continuariam porque "é absolutamente necessário defender eleições livres e justas, que são a base da democracia".

Políticos de todo o mundo, dos Estados Unidos à União Europeia e à China, expressaram seu choque e tristeza.

- Como Shinzo Abe era conhecido?

Tanto nacionalista quanto pragmático, Shinzo Abe bateu o recorde de longevidade como primeiro-ministro japonês.

Ele chegou ao poder pela primeira vez em 2006, tornando-se aos 52 anos o mais jovem chefe de Governo em seu país desde o pós-guerra, mas este primeiro mandato durou apenas um ano.

Seu segundo mandato (2012-2020) foi marcante, com sua ousada política econômica apelidada de "Abenomics", combinando grandes estímulos fiscais com uma política monetária ultra-acomodante, uma estratégia que continua em vigor até hoje no Japão, apesar dos resultados desiguais devido à falta de reformas estruturais suficientes.

Abe também se destacou por sua intensa atividade diplomática, fortalecendo em particular a aliança nipo-americana – ele era próximo do presidente americano Donald Trump (2017-2021), com quem compartilhava a paixão pelo golfe.

Abe era casado desde 1987 com Akie, de 60 anos, de uma grande família de industriais. O casal não teve filhos.

O corpo do mangaká Takahashi Kazuki, conhecido por ter criado o mangá Yu-Gi-Oh!, foi encontrado na manhã da última quarta-feira, dia 6, no mar, a quase 300 metros da costa de Nago, província de Okinawa, no Japão. Porém ele só foi identificado nesta quinta-feira, dia 7, quando uma empresa de aluguel de carros contatou a polícia da cidade por ter perdido contato com o escritor.

Segundo informações da revista Variety, Takahashi foi encontrado ainda vestindo equipamentos de mergulho e seu corpo apresentava mordidas, que a polícia suspeita que sejam de tubarões e outros animais, porém as investigações ainda estão dando os primeiros passos.

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O corpo do mangaká só foi descoberto no mar porque a guarda costeira do Japão se conectou a um carro branco alugado que foi abandonado 12 quilômetros de onde Takahashi teria se afogado. Ele estava viajando sozinho na ocasião.

Vale lembrar que seu nome verdadeiro é Takahashi Kazuo. Ele começou como artista de mangá nos anos 80, mas só obteve sucesso quando criou Yu-Gi-Oh! em 1996. A história é focada na vida de um menino que gosta de jogos de cartas e sofre intimidações de outras crianças. Mas tudo muda quando ele ganha um jogo egípcio do avô e recebe o espírito de um jogador misterioso.

O jogo de cartas, que recebeu o mesmo nome da história, foi reconhecido pelo Guinness World Records em 2011 como o brinquedo mais vendido no mundo, contabilizando 25 bilhões de conjuntos.

As autoridades japonesas alertaram nesta segunda-feira (27) para uma possível escassez de energia elétrica, no momento em que o país enfrenta temperaturas recorde e Tóquio acaba de registrar a temporada de chuvas mais curta de sua história.

"Pedimos à população que reduza o consumo de energia elétrica no início da noite, quando as reservas de eletricidade estão em seu menor nível na grande Tóquio", afirmou o vice-secretário-geral do governo japonês, Yoshihiko Isozaki, na segunda-feira.

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O governo fez um apelo para que a população adote as medidas necessárias para se proteger do calor e evitar a insolação.

A Agência Meteorológica Japonesa (JMA) prevê temperaturas de até 35° C nesta segunda-feira no país. O termômetro não deve ficar abaixo de 34° C antes do próximo domingo.

Grande parte do Japão deveria estar na temporada de chuvas nesta época do ano, mas a JMA anunciou que esta chegou ao fim nesta segunda-feira na região de Kanto, onde fica Tóquio.

Este é o fim mais rápido da temporada chuvas - 22 dias antes do habitual - desde que o Japão começou a registrar dados comparáveis em 1951.

Além disso, a temporada de chuvas terminou nesta segunda-feira no centro do Japão e em grande parte da ilha de Kyushu (sudoeste), o que também representa um recorde.

No domingo, o termômetro chegou a 40,2° C na cidade de Isesaki, que fica 100 quilômetros ao norte de Tóquio, ou seha temperatura mais elevada registrada no Japão no mês de junho.

Cansados do Tinder? Uma cidade japonesa aposta nas velhas cartas para favorecer os encontros românticos, incentivando os solteiros a pegar papel e caneta para encontrar sua metade da laranja e, no processo, estimular a fraca taxa de natalidade do Japão, uma das mais baixas do mundo.

Comparado com os aplicativos de encontros online "isso leva mais tempo e induz cada um a imaginar a pessoa com a qual se comunica", afirma Rie Miyata, que lidera a empresa contratada pelo município de Miyazaki (sul do Japão) para este projeto.

"Não é tanto uma questão de escrever", disse a mulher à AFP. "Trata-se sobretudo de escolher cada palavra com o coração, pensando na pessoa a quem se escreve. É isso que torna as cartas tão poderosas", acrescenta.

Cerca de 450 pessoas se inscreveram no projeto desde o início de 2020, o dobro do esperado inicialmente e 70% delas tem entre 20 e 30 anos.

Os participantes são selecionados por Miyata e sua equipe e depois divididos em duplas, de acordo com informações pessoais que transmitiram sobre seus filmes, livros e esportes favoritos, por exemplo.

Mas, ao contrário dos aplicativos de namoro, os únicos detalhes disponíveis para cada destinatário de sua carta são idade, nome, profissão e endereço, mas nenhuma foto está disponível.

"A aparência é muitas vezes decisiva" para encontrar um parceiro, "mas nas cartas, a pessoa é julgada de acordo com sua personalidade", ressalta Miyata.

Até agora, 32 casais se conheceram na vida real e 17 casais iniciaram uma história de amor.

A seleção brasileira venceu o Japão por 1 a 0, em Tóquio, nesta segunda-feira, em amistoso preparatório para a Copa do Mundo do Catar. Com uma atuação aquém do esperado e uma série de alterações táticas, o Brasil contou com um gol de pênalti de Neymar para sair de campo com a vitória.

Com a vitória, o Brasil encerra sua passagem pela Ásia nesta Data Fifa com 100% de aproveitamento, tendo vencido também a Coreia do Sul, por 5 a 1, na quinta-feira passada. Agora, a seleção tem no calendário o confronto com a Argentina, em jogo suspenso pelas Eliminatórias. A CBF, porém, ainda busca juridicamente os pontos da partida, interrompida por agentes da Anvisa e da Polícia Federal, alegando irregularidades na entrada de argentinos no País.

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Sob chuva, o jogo começou com a seleção repetindo a estratégia apresentada contra a Coreia do Sul, subindo a linha de defesa e pressionando a saída de bola adversária. Logo aos 2 minutos, Neymar deixou Paquetá na cara do gol e o meia finalizou na trave. Diferentemente do esquadrão sul-coreano, os japoneses deram muito menos espaço para o Brasil, que só voltou a ter uma boa oportunidade aos 18, quando o camisa 10 achou Raphinha livre na direita. O atacante do Leeds finalizou cruzado, para a boa defesa de Gonda.

O Japão apostou nas jogadas pelas beiradas durante boa parte da primeira etapa, impedindo as subidas de Daniel Alves e Arana e o diálogo dos laterais brasileiros com Vinicius Junior e Raphinha. Assim, a seleção voltou a assustar na bola parada. Aos 25, Raphinha cobrou falta pela direita na cabeça de Casemiro, que cabeceou com perigo por cima da meta japonesa. No minuto seguinte, Neymar aproveitou a sobra na entrada da área e finalizou colocado, obrigando Gonda a fazer boa defesa.

Sem Richarlison, coube a Neymar jogar mais centralizado na linha de ataque. O camisa 10 passou a prender bolas na intermediária, recebendo faltas da incansável marcação japonesa, pressionando sempre após a perda de bola. Na melhor chance do Brasil em cobrança de falta, Raphinha bateu com perigo à direita de Gonda, aos 38. Três minutos depois, Paquetá encontrou espaço pelo meio e achou Neymar na direita. O craque brasileiro buscou o canto do goleiro japonês, que espalmou para a linha de fundo.

Com a entrada do meia Kamada, craque do Eintracht Frankfurt, campeão da Liga Europa, o time japonês voltou para a segunda etapa tentando ficar mais com a bola e pressionando a saída brasileira. Aos 12, o Japão teve seu melhor momento na partida. Ito fez boa jogada pela direita e cruzou rasteiro. Militão cortou e Nagatomo pegou o rebote, com a zaga brasileira afastando pela linha de fundo. Buscando alternativas para melhorar o time, Tite colocou Martinelli e Jesus nas vagas de Vinicius e Raphinha, respectivamente. Na primeira chance após a substituição, o atacante do Arsenal recebeu passe de cabeça perto da grande área, mas chutou sem força para fora.

O Brasil seguiu criando pouco e Tite decidiu fazer duas mudanças táticas. Colocou Richarlison no lugar de Fred, deixando a seleção com um homem de referência na frente, e botou Thiago Silva na vaga de Daniel Alves, dando liberdade para as subidas de Arana pela esquerda. O Brasil conseguiu abrir o placar logo em seguida. Gonda defendeu chute de Neymar na esquerda, e Arana, dentro da área, acertou o travessão. Na confusão, o árbitro marcou pênalti em Richarlison. Neymar balançou as redes, fazendo seu 74º gol com a camisa verde-amarela, ficando a três de igualar Pelé, segundo números da Fifa.

Após o gol, o Japão diminuiu o ritmo na marcação, mas o Brasil seguiu criando pouco. Tite tentou melhorar tanto a criação quanto a movimentação no meio, colocando Bruno Guimarães e Fabinho, mas a seleção atuou de forma burocrática na reta final, administrando a vantagem mínima até o apito final.

FICHA TÉCNICA:

JAPÃO 0 x 1 BRASIL

JAPÃO - Gonda; Nagatomo (Yamane), Yoshida, Itakura e Nakayama; Endo, Tanaka (Shibasaki), Junya Ito (Doan) e Haraguchi (Kamada); Minamino (Mitoma) e Furuhashi (Maeda). Técnico: Hajime Moriyasu.

BRASIL - Alisson; Daniel Alves (Thiago Silva), Éder Militão, Marquinhos e Guilherme Arana; Casemiro (Fabinho), Fred (Richarlison), Lucas Paquetá (Bruno Guimarães); Raphinha (Gabriel Jesus), Neymar e Vinicius Junior (Gabriel Martinelli). Técnico: Tite.

GOL - Neymar (pênalti), aos 31 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Raphinha, aos 34, e Endo, aos 40 minutos do primeiro tempo. Kamada, aos 9, e Neymar, aos 34 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Alireza Faghani (Irã).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Nacional de Tóquio, no Japão.

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