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O papa Francisco recebeu uma série de cartas de órgãos civis e religiosos brasileiros nesta semana pedindo para que o pontífice se manifeste em prol da democracia no país por conta das eleições do próximo dia 2 de outubro.

Os documentos foram entregues para o chefe da Igreja Católica durante as celebrações no âmbito do encontro "Economia de Francisco e Clara" com jovens do mundo todo e na audiência geral no Vaticano.

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Uma das cartas foi entregue pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns - Comissão Arns, que revelou o conteúdo do documento em seus canais.

"O Brasil prepara-se para escolher aqueles que irão dirigir os seus destinos, começando por quem irá assumir a presidência da República. Seria um momento de júbilo, de coesão nacional e de afirmação da soberania popular não fossem as ameaças que pairam sobre algo precioso para o povo brasileiro: a democracia", ressalta o texto.

O documento ressalta os problemas econômicos que afetam muitos brasileiros, como o aumento da pobreza e da fome, e a violência "no campo ou na cidade".

"Os eleitores vão às urnas pressionados não só pelas vicissitudes da vida, mas pelas ameaças de ruptura da ordem democrática. São ameaças que partem de quem parece não aceitar um resultado eleitoral que não lhe favoreça. Que são diuturnamente inflamadas pelo discurso de ódio propagado a partir de gabinetes oficiais. Que estigmatizam mulheres, afrodescendentes, indígenas, fiéis de distintas religiões, promovendo sobretudo o extermínio da juventude negra e pobre, no contexto de um projeto criminoso de armar a população", acrescenta.

Quem também entregou uma carta ao Papa foi o candidato a deputado estadual Eduardo Suplicy (PT), em texto escrito pelo candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva. No documento, o ex-presidente fala do risco à democracia no caso de um segundo turno na disputa e defende medidas "urgentes" para acabar com a fome no Brasil.

"Levo carta do presidente @LulaOficial para o Papa. Na carta, Lula defende combate urgente à fome e relembra minha luta pela #rendabásica que implementará em seu governo", ressaltou.

Também entregou uma carta e participou do evento católico o grupo de economistas do Educafro, que alertou no documento o problema do racismo estrutural vivido no Brasil e citou as eleições deste ano.

"Com denúncias fortes contra o racismo estrutural, que domina o sistema político brasileiro e a estrutura da Igreja Católica no Brasil, o grupo entregou a carta ao papa Francisco. Essa carta tem tudo para fazer uma mexida nas eleições brasileiras, pois ela denuncia o sistema politico que é excludente, gerando estragos na vida do povo afro-brasileiro", diz o Educafro.

Em um longo documento, apontando casos de racismo tanto na sociedade como na instituição religiosa, o grupo ainda pede que o líder se manifeste tanto para os líderes da Igreja Católica e para os candidatos e partidos brasileiros pedindo por políticas públicas para as minorias.

"Que faça uma carta aberta aos partidos políticos brasileiros solicitando-os a não deixarem crescer, no seio da sociedade brasileira, práticas que estão em dissintonia com os valores do Reino de Deus, como a perseguição e morte de quase 100 parlamentares afro-brasileiros desde 2018 até 2022. Também solicitamos que cobre o compromisso de todos os presidenciáveis de se concluir o inquérito, julgamento e prisão dos mandantes do assassinato da Vereadora Marielle Franco", pontua a organização.

Da Ansa

Cansados do Tinder? Uma cidade japonesa aposta nas velhas cartas para favorecer os encontros românticos, incentivando os solteiros a pegar papel e caneta para encontrar sua metade da laranja e, no processo, estimular a fraca taxa de natalidade do Japão, uma das mais baixas do mundo.

Comparado com os aplicativos de encontros online "isso leva mais tempo e induz cada um a imaginar a pessoa com a qual se comunica", afirma Rie Miyata, que lidera a empresa contratada pelo município de Miyazaki (sul do Japão) para este projeto.

"Não é tanto uma questão de escrever", disse a mulher à AFP. "Trata-se sobretudo de escolher cada palavra com o coração, pensando na pessoa a quem se escreve. É isso que torna as cartas tão poderosas", acrescenta.

Cerca de 450 pessoas se inscreveram no projeto desde o início de 2020, o dobro do esperado inicialmente e 70% delas tem entre 20 e 30 anos.

Os participantes são selecionados por Miyata e sua equipe e depois divididos em duplas, de acordo com informações pessoais que transmitiram sobre seus filmes, livros e esportes favoritos, por exemplo.

Mas, ao contrário dos aplicativos de namoro, os únicos detalhes disponíveis para cada destinatário de sua carta são idade, nome, profissão e endereço, mas nenhuma foto está disponível.

"A aparência é muitas vezes decisiva" para encontrar um parceiro, "mas nas cartas, a pessoa é julgada de acordo com sua personalidade", ressalta Miyata.

Até agora, 32 casais se conheceram na vida real e 17 casais iniciaram uma história de amor.

A análise de trechos censurados da correspondência entre Maria Antonieta e um homem que se presume ter sido seu amante revelou parte de seus segredos, de acordo com um estudo publicado em uma revista científica americana.

As cartas da rainha francesa foram escritas durante a agitação revolucionária do início dos anos 1790, pouco mais de um ano antes de sua execução na guilhotina, no auge do fervor republicano em Paris.

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A família real estava sob proteção no Palácio das Tulherias após uma tentativa frustrada de fugir da França, mas a esposa de Luís XVI conseguiu contrabandear cartas para seu amigo Axel von Fersen, um conde sueco.

Fersen, um fiel aliado da rainha francesa que havia ajudado a organizar a fuga frustrada, conservou cópias da correspondência, mas alguns trechos estavam apagados e o conteúdo permanecia um mistério até agora.

"Se eram segredos de estado, planos de fuga ou evidências de um caso de amor, este conteúdo presumivelmente sensível tem confundido os historiadores por quase 150 anos", afirma um relatório sobre o projeto publicado na revista americana Science Advances.

Três pesquisadores franceses usaram um método inovador de imagens de raios-X que conseguiu diferenciar entre os distintos tipos de composições de tinta usados no texto original e nas rasuras.

Eles conseguiram revelar trechos escondidos em oito da 15 cartas examinadas e chegaram à conclusão que o censor era o próprio Fersen.

"Ele decidiu manter as cartas em vez de destruí-las, mas cobriu alguns trechos, o que indica que queria proteger a honra da rainha (ou talvez também seus próprios interesses)", destaca o estudo.

O projeto foi revelado no ano passado quando o Arquivo Nacional Francês anunciou que os trechos ocultos mostravam o casal se expressando com o "uso da terminologia do amor"

Mas, embora as cartas tenham sido escritas em linguagem íntima, os pesquisadores disseram que não conseguiram determinar se os trechos revelados sustentam os antigos rumores de um romance entre Maria Antonieta e o nobre sueco.

"Ler além da censura não permite saber a verdade sobre a natureza dos sentimentos deles, pois a interpretação dos textos é sempre questionável", insiste o estudo.

"Porém, a escolha do vocabulário (amado, amigo querido, adorar, loucamente) atesta uma relação particular entre (Maria Antonieta) e Fersen, mesmo que exista uma influência da tempestade revolucionária, que favorece uma certa intensidade emocional", completaram os autores.

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Sejam bem-vindos ao mundo místico do Tarô, o jogo de cartas cuja leitura ajuda a interpretar situações e mesmo criar um panorama da vida de quem o consulta. Nesta jornada mística, convidamos você a navegar com personagens emancipadas, em uma verdadeira releitura que traz como força a valorização das mulheres da Amazônia.

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Surgido na Itália no século XIV, o Tarô rapidamente ganhou popularidade. Desde então, artistas em todo o mundo fazem releituras do famoso baralho, composto por 22 Arcanos Maiores e 56 cartas de um baralho comum. 

O Tarô Amazônida é uma iniciativa das artistas Renata Segtowick, Ty Silva, Moara Brasil e Mandie Gil, viabilizado por meio do MAR (Mulheres ARtistas Pará), projeto de conexão feminina artística selecionado pelo edital Moda e Design da Lei Aldir Blanc Pará, organizado pelo Instituto Ágata, Secult, Governo do Pará, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

“O tarô permite uma profunda conexão espiritual com os nossos ancestrais e guardiões. Então, fazer essa ponte com os seres encantados e com as culturas amazônidas, além de ser um processo de busca pela nossa ancestralidade, também reforça a necessidade de termos mais conteúdo produzido por artistas que vivenciam esse local e cultura”, conta Ty Silva, artista paraense e uma das ilustradoras e organizadoras do Projeto Tarô Amazônida.

O baralho, que inicialmente terá os 22 Arcanos Maiores, foi ilustrado totalmente com personagens femininos ou sem gênero definido. Com o objetivo de trazer o tarô para referências locais, 11 artistas paraenses ilustram as cartas. “Buscamos recriar os personagens com a cara das mulheres da amazônia, com sua diversidade étnica, valorizando nossos corpos, nossas cores, nossa cultura”, explica a ilustradora e designer gráfica Renata Segtowick.

Revisar o tarô de forma criativa e inovadora é a chave para que o trabalho artístico abra portas para discussão de vários temas como feminismo, descolonização e valorização de mulheres da amazônia. Através de pesquisa, produção de ilustrações e do lançamento de exposição em plataformas digitais (Instagram e website), seguido de debate, este material é mais um elemento de empoderamento e reflexão sobre várias questões do corpo feminino. "Essa é a primeira etapa do nosso projeto, que inclui apenas artistas participantes do MAR. A maioria é moradora da Região Metropolitana de Belém, mas, na sequência, com o financiamento coletivo, vamos poder chamar outras artistas, inclusive mulheres cis e trans de fora da nossa região, para dar maior diversidade ao projeto", reforça Moara Brasil, uma das ilustradoras envolvidas no projeto.

A coleção inspirada no Tarô Amazônida incluirá camisetas e canecas e será colocada à venda na loja online do MAR (www.mulheresartistaspa.com.br). Posteriormente outras peças também estarão disponíveis como recompensas na campanha de financiamento coletivo, criada para possibilitar o desenvolvimento das outras 56 cartas. As vendas servirão de fonte de renda para a equipe, composta exclusivamente de mulheres que vivem de sua arte e foram duramente atingidas pela crise resultante da pandemia da covid-19, além de reverter 15% do lucro para comunidades indígenas da região do Tapajós. “Projetos como este possibilitam que artistas continuem criando, pois o setor da cultura foi um dos mais atingidos com pandemia, e deveriam ter mais apoio e recurso”, reforça Moara.

Para saber mais sobre o projeto, siga o Instagram do M.AR (@mulheres.artistas.pa) e participe da live de lançamento, que será no dia 20, às 18 horas.

Conhecimento e acessibilidade

O Tarô Amazônida conta ainda com duas oficinas virtuais na área de design gráfico e arte: uma de Fundamentos de Aquarela com a artista Marina Pantoja e outra, de Teoria das Cores, com a artista Mandie Gil. As oficinas serão disponibilizadas gratuitamente no YouTube e tanto elas quanto a live de lançamento contarão com tradução simultânea em libras para deficientes auditivos.

Sobre o MAR

O MAR (Mulheres ARtistas Pará) é um projeto de conexão feminina que foi criado e organizado para dar visibilidade e divulgar o trabalho das artistas plásticas, grafiteiras, ilustradoras, game designers, profissionais de animação, profissionais de lettering, tatuadoras e quadrinistas da amazônia paraense. Hoje, o coletivo conta com mais de 100 inscritas.

Serviço

Tarô Amazônida

Live de lançamento: 20/05, 18h - Instagram: @mulheres.artistas.pa

Disponibilização de oficinas gratuitas no YouTube: 27/05.

Por Iaci Gomes, especialmente para o LeiaJá.

 

Encerram, no dia 26 deste mês, as inscrições para a 50ª edição do Concurso Internacional de Redação de Cartas, feita no Brasil pelos Correios e coordenado pela União Postal Universal. A iniciativa é destinada aos estudantes de até 15 anos das escolas públicas e privadas de todo o País.

O concurso visa incentivar as crianças e adolescentes a expressarem a criatividade e aprimorarem os conhecimentos linguísticos. Este ano, o tema do certame é "Escreva uma carta a um familiar, contando sobre sua experiência da Covid-19”. As cartas deverão ser argumentativas, recentes e inéditas.

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A seleção é composta por quatro etapas: escolar, estadual, nacional e internacional. Na fase escolar, os estudantes passarão por uma seleção onde será escolhida a carta que irá representá-la. Na etapa seguinte, cada Estado irá eleger a melhor redação, que irá para a fase nacional, quando é escolhida apenas uma carta para representar o Brasil na etapa internacional realizada em Berna, na Suíça, pela União Postal Universal.

Os resultados da fase estadual serão divulgados no site dos Correios a partir do dia 30 de abril, após a análise da Comissão Julgadora Nacional. A escola e o aluno vencedores ganharão prêmios de até R$ 10.500 mil e R$ 10 mil, respectivamente. Saiba todas as informações, regulamento, formulário, ficha de inscrição e contatos por meio do edital da disputa.

O ano de 2021 começou nesta semana, deixando a catástrofe que foi 2020 para trás. A cartomante Paulina de Oxoce jogou as cartas e fez as previsões do que pode acontecer neste novo ano. Segundo diz as cartas, 2021 deve ser de renovação, com bastante mulheres grávidas - principalmente famosas. 

Mas o que a maioria da população brasileira espera, que é a vacinação contra a Covid-19, não deve acontecer no início do ano. O país deve ficar sem a vacinação de todos até o meio deste ano.

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Além disso, Paulina diz que as cartas mostram que os brasileiros devem esperar por muitos casos de corrupção que devem ser revelados. Confira Essas e outras questões previstas e explicadas pela cartomante.

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Um total de 334.338 contribuintes com a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física de 2020 retida na malha fina começarão nesta quinta-feira (29) a receber cartas da Receita Federal. Na correspondência, o Fisco pedirá ao contribuinte que verifique as pendências no processamento da declaração e faça as correções.

As cartas serão enviadas até o dia 1º somente para contribuintes que podem autorregularizar-se e evitar autuações futuras. Quem foi intimado ou notificado pela Receita Federal a prestar esclarecimentos não receberá a correspondência.

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A correção pode ser feita por declaração retificadora, sem a necessidade de comparecimento a postos de atendimento da Receita. Para saber a situação perante o Fisco, o contribuinte pode consultar o extrato da declaração na página da Receita na internet. Basta clicar no menu “Onde Encontro?”, na opção “Extrato da DIRPF (Meu Imposto de Renda)”, utilizando código de acesso ou uma conta Gov.br.

Se a declaração estiver na malha fina, aparecerá uma mensagem de pendência, com orientações de como proceder no caso de erro ou divergência de informações. Caso a declaração retificadora não seja enviada, o contribuinte será formalmente intimado e estará sujeito a autuação fiscal e a cobrança de multas.

Após o recebimento da intimação, não será mais possível corrigir a declaração. Qualquer exigência de imposto pelo Fisco será acrescida de multa de ofício de pelo menos 75% do imposto não pago pelo contribuinte ou pago em valor menor do que o devido.

Através do projeto “Carta de Agradecimento: A Gratidão em forma de palavras”, 110 estudantes da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Professora Amarina Simões, localizada em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), demonstraram gratidão a profissionais de saúde que estão na linha de frente de combate ao novo Coronavírus (SARS-CoV-2). Os estudantes enviaram cartas.

A ideia foi da professora de português Rebeca Abreu e do gestor escolar Carlos Alberto Miranda, e surgiu durante uma aula em que a professora falava sobre gêneros textuais. “Os adolescentes não têm esse hábito de escrever carta, uma comunicação que a cada dia mais está em desuso. E atrelado a essa necessidade vem a nossa gratidão aos profissionais que estão arriscando suas vidas para conter os efeitos da pandemia”, detalhou Carlos, acrescentando que as cartas foram escritas à mão antes de passar por correção e serem digitadas.

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“Esse foi um dos melhores momentos que já vivenciei como educador, porque despertamos nos alunos o ato de agradecer, que é tão esquecido nos dias de hoje, e abrir os olhos deles sobre a gravidade do momento em que estamos passando, que o vírus circula entre nós e que nós devemos levar a sério os cuidados com o outro”, disse o gestor. 

A tia da estudante Kethily Rodrigues, de 15 anos, passou dois meses internada após contrair Covid-19. Na atividade que propôs a escrita das cartas, a jovem quis agradecer o carinho e cuidado recebido pela tia. “Ela agora está bem, está em casa, mas tive muito medo de perdê-la. E quando a professora me falou do projeto, aproveitei a oportunidade para colocar todo o meu sentimento ali. Eu tenho muita admiração pela área da saúde. Quero ser fisioterapeuta e um dia salvar vidas como eles”, disse a estudante. 

Responsável pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clínicas, a enfermeira Andreza Cavalcanti leu mensagens de vários estudantes e afirmou que não tem como não se sentir emocionada. “O que me chamou a atenção da gente foi a sensibilidade dos professores de pensar nessa dinâmica e do empenho dos mais de 100 estudantes que escreveram para a gente. Todas as cartas chegaram envelopadas, higienizadas com todo o carinho nas nossas mãos. Não tem como um profissional que está na linha de frente, cheio de medos e incertezas, não se emocionar com mensagens encorajadoras e de carinho”, declarou ela. 

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Diante da greve dos funcionários dos Correios, a estatal confirma que neste sábado (22) e domingo (23), serão realizados mutirões de entrega em todo o país. A força tarefa faz parte do plano de contingência da empresa, que tenta minimizar os impactos à população diante da paralisação parcial do efetivo.

A expectativa dos Correios é realizar a entrega de um volume quatro vezes maior de encomendas, no comparativo dos fins de semana. A ação deve contar com o apoio dos funcionários da área administrativa. 

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Mesmo com a greve, a estatal garante que as agências estão abertas com a oferta de serviços e produtos, inclusive o SEDEX e o PAC. A empresa informa ainda que permanecem temporariamente suspensos os serviços com hora marcada, medida em vigor desde o anúncio da pandemia.

Por motivo de decretos municipais ou estaduais, ou devido aos protocolos preventivos adotados pelos Correios – como sanitização de ambientes -, algumas unidades de atendimento poderão sofrer alterações em seu funcionamento.

Para mais informações, os clientes podem entrar em contato pelos telefones 3003-0100 e 0800 725 0100 ou pelo site

 

Para atender os clientes em plena pandemia, um salão de beleza localizado em Pontyberem, no País de Gales, Reino Unidos, tomou uma atitude irresponsável, contudo criativa. Em tempos de isolamento e restrições de contato social, as mudanças nas madeixas, como chapinha e cortes, estavam sendo feitas pela entrada de correspondências, na porta do estabelecimento.

De acordo com as sócias Stacey e ALI xxx, até a terça-feira (24), a agenda do Trimlines estava aberta para reservas e a movimentação era intensa. "Esse vírus ainda não parou os clientes de querer o cabelo feito, estamos muito ocupados e totalmente reservados na semana”, publicaram no Facebook.

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Porém, a determinação de isolamento domiciliar e o toque de recolher feito pelo primeiro ministro Boris Johnson - infectado com a covid-19 - as obrigou a suspender as atividades, fechar as portas e a entrada para cartas.

"Só uma pequena atualização. Passando pela orientação do primeiro-ministro ontem à noite, estaremos fechados durante 3 semanas definitivamente", informaram. Com a crescente no número de casos, o Reino Unido caminha para 500 vítimas decorrentes do novo coronavírus.

Foto: Reprodução/Youtube

O primeiro passo é uma saudação, seguida de apresentação: quantos anos tem, onde mora, o que faz da vida, o que gosta de ler, de assistir, fazer. Depois, é o momento das perguntas para descobrir interesses em comum e, também, de acrescentar alguns mimos, como adesivos, recortes e afins. Esse passo a passo faz parte de um tutorial que, embora publicado no YouTube, tem objetivo mais analógico: ensinar a escrever cartas.

A troca de correspondência até deixou de ser um meio prático de comunicação, mas continua a ter milhares de adeptos no Brasil, tanto entre saudosos quanto entre aqueles que o adotaram já em plena era digital. Mais que isso: a tecnologia tem ajudado a atrair interessados por meio de blogs, sites, hashtags, grupos em redes sociais e até aplicativos.

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"É uma forma de se desligar do ambiente veloz, de parar, sentar e escrever para produzir uma coisa à mão. Precisa sair de casa, ir nos Correios, postar a carta, esperar uma resposta. Sai do contexto de hoje em dia, em que tudo é uma correria", descreve Carolina Santiago, de 23 anos, mestranda em Literatura e moradora de Salvador.

Carolina começou a trocar cartas em 2017 e, hoje, mantém contato com cerca de sete "penpals" (amigos por correspondência, em inglês). "Não sabia que era uma comunidade tão forte nos dias atuais. Quando comecei, queria conhecer pessoas diferentes das que estava acostumada, de gerações diferentes, conhecer novas formas de pensar."

A jovem compartilha parte dessas experiências no canal Carolinaismo no YouTube, com vídeos de até 2 mil visualizações. Fora do País, publicações semelhantes chegam a passar as 900 mil visualizações. Elas são focadas especialmente em técnicas para escrever letras mais caprichadas e decorar cartas e envelopes com recortes de jornais e revistas, adesivos e itens afins.

Tudo isso ganha força com o crescimento do interesse por lettering, uma espécie de caligrafia que não precisa seguir regras ortográficas (como misturar letras cursiva e de forma, por exemplo), em que a escrita vira quase um desenho feito à mão. Outras tendências do mesmo nicho são o bullet journal e o scrapbooking, espécies de agendas e álbuns feitos à mão.

Grupos

Além de dicas, os interessados têm na internet a principal plataforma para encontrar pessoas para se corresponder, principalmente por meio de hashtags no Instagram, grupos no Facebook e sites especializados. Esse é o caso, por exemplo, do Envelope de Papel, que mantém site, perfil em redes sociais e um grupo de WhatsApp. O objetivo principal é apresentar breves descrições sobre pessoas que querem se corresponder, com interesses, hobbies, cidade natal e idade, dentre outras informações básicas.

"Em 2016, comecei a pesquisar na internet sobre cartas e aí encontrei um site internacional, que estava meio desatualizado. Não sabia se os endereços eram os mesmos. Comecei um grupo de cartas, passei a receber algumas e a me identificar com esse mundo", conta a idealizadora do Envelope de Papel, a publicitária mineira Mariana Loureiro, de 23 anos.

Hoje, a iniciativa reúne perfis de 585 pessoas de todos os Estados do País e alguns brasileiros que moram no exterior, com uma média de dez novas inscrições por semana, "sem divulgação", como ressalta Mariana. "A faixa etária é bem variada, tem jovens de 15, 20 anos, tem pessoas com mais de 50 anos muito ativas e um grupo infantil, de 7 a 14 anos", comenta.

A publicitária conta que se interessou por cartas e foi procurar mais informações online após uma conversa com o pai, que se correspondia com estrangeiros nos anos 1980. "A internet é essencial (para a popularização das cartas). A maioria das pessoas vai, em primeiro lugar, na internet para procurar."

A assistente técnica Ana Lúcia Abreu, de 51 anos, é uma das usuárias cadastradas do Envelope de Papel. "Antes, mandava cartas para pessoas que conhecia, que trabalhavam comigo. No Natal, mandava cartão para irmãos, tios, amigos mais chegados. Gosto da sensação de que alguém lembrou de você. A sensação é muito boa, de receber uma carta."

Ana Lúcia costuma escrever no fim de semana, especialmente nos fins de tarde e início de noite de domingo. "Deixo a coisa fluir. O melhor presente que a gente pode dar a alguém é o tempo, porque ele nunca mais volta."

Já a professora de Língua Portuguesa Lygea de Souza Ramos, de 36 anos, costumava se corresponder quando era adolescente e retomou o hábito há três anos. "Sempre foi uma coisa que me agradou muito, é uma forma de demonstrar carinho pela pessoa. Telefone, e-mail, é tudo muito imediatista, com mensagens curtas, não tem aquele tempo de elaboração como a carta."

"Pensar como fazer até a decoração da carta abre um universo muito diferente. Hoje tem um universo de papelarias enorme, uma infinidade de coisas que posso usar para decorar, trocar", conta ela, que se corresponde com cerca de dez pessoas. "Gosto de conhecer outras culturas, as pessoas se mostram mais por meiodas cartas, o que gostam, o que fazem."

Versão digital

O hábito também ganhou impulso por intermédio do aplicativo Slowly, que simula a troca de cartas de forma virtual e tem cerca de 2 milhões de usuários mundialmente. O app propõe matches (combinações) com pessoas de interesses semelhantes (fotos de perfil não são permitidas), com as quais é possível trocar cartas virtuais - que podem levar até dias para chegar ao destinatário, a depender da distância geográfica.

"Em um app normal, geralmente a pessoa fala 'Oi, tudo bem', é difícil a coisa pegar. Fiz bons amigos assim, mas é uma coisa rara, precisa de muitas conservas para ter uma interessante. O Slowly é mais fácil, tem isso de não estar tentando conversar com um monte de gente ao mesmo tempo, de escrever como se fosse carta, com um monte de informação", comenta o mineiro Marcelo Fonseca, de 32 anos, professor de idiomas.

De férias fora do País, Marcelo pretende voltar a se corresponder em 2020. Uma das principais motivações é praticar idiomas com nativos. "Tinha de colocar no meu planejamento. Chego em casa às 20, 21 horas. Às 23 horas, sentava para escrever. O app passou a ser parte da minha vida, é uma coisa que você não para qualquer instante e responde. Tem mensagens que levei 1h30 ou mais escrevendo, tem de ser pensado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Louco, o Mundo, os Enamorados, a Lua. Para muitas pessoas, palavras com significados literais - mas que no universo místico do tarô - revelam verdades profundas sobre nós mesmos ou sobre o que o futuro nos reserva. O baralho não é o mesmo que usamos para entretenimento. Com naipes e figuras especiais ele serve como uma espécie de oráculo e, desta vez, trará as previsões do que deve acontecer em 2020 - tanto no cenário político, vida das celebridades e até mesmo na nossa relação com o meio ambiente. Quem vai nos guiar por essa jornada adivinhatória é o tarólogo Yuri Assis, em consulta especial para o LeiaJá.

No início do processo, nossa reportagem foi aconselhada a, primeiro, colocar os pés no chão. O tarólogo faz um trabalho de respiração, para que, enquanto estamos em sessão, as energias emanadas de cada um dos presentes não tornem turva a sessão. Confira a seguir o resultado da nossa consulta e as principais previsões para 2020 e saiba o que o futuro lhe reserva:

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Serviço

Yuri Assis - tarot e reiki

Espaço Ágape - Rua Desembargador Edmundo Jordão, 245, Tamarineira

Atendimento às sextas-feiras, das 13h às 18h

Um dos casais mais queridos dos pernambucanos é, sem dúvida, formado pela jornalista e apresentadora Fátima Bernardes e o deputado Túlio Gadelha. Com a corrida para a Prefeitura do Recife acontecendo em 2020, uma das curiosidades dos fãs do casal é se Fátima será finalmente coroada como primeira dama recifense. Para responder essa e outras perguntas, o tarólogo Yuri Assis jogou as cartas para saber o que o futuro reserva para  relação mais “shippada” de 2019. Confira:

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Inspirada na tradicional campanha dos Correios, que incentiva que cidadãos realizem os desejos descritos em cartas ao Papai Noel por crianças de todo o Brasil, a Ferreira Costa também está com uma ação solidária neste ano. Em todas as lojas da rede, há árvores de Natal repletas de pedidos de meninos e meninas atendidos por ONGs do Nordeste. Até o dia 10 de dezembro, serão recolhidas as doações, que serão entregues pela empresa para cerca de 900 crianças, em Pernambuco, Bahia, Sergipe e na Paraíba.

As árvores de Natal estão montadas na entrada das lojas da Imbiribeira, Tamarineira, Garanhuns, João Pessoa, Aracaju e Salvador e as crianças contempladas ficam em instituições próximas a essas localidades. Entre os dias 17 e 21 de dezembro, a Ferreira Costa fará a entrega de tudo que foi arrecadado.

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Confira a lista de instituições beneficiadas:

Pernambuco

Casa da Madalena

Casa Vovô Geralda

CCB Social

Creche Beneficente Macônica Marta de Abreu Cavalcanti

Bahia

Associação Cristã de Amparo Social

AMA

Associação Amor ao Próximo

Paraíba

Casa da Criança com Câncer

Sergipe

GAAC – Grupo de Apoio a Criança com Cancêr

Lar da Zizi

Sociedade e Creche Ação Social Almir do Picolé

Com informações da assessoria

Faltam dois meses para o Natal. Muitas famílias começam a se programar para viajar, outras para receber os parentes e amigos. O comércio fica mais movimentado e, em meio a essa movimentação toda, há as crianças que esperam ansiosas para receber seus presentes.

Esse é o caso das crianças do Espaço Cultural Nossa Biblioteca, que começaram a escrever suas cartinhas para os padrinhos do Espaço. Como quase tudo na biblioteca, a ajuda é voluntária. Os presentes de Natal são doados por padrinhos que se sensibilizam com as cartinhas.

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Todos os anos, as crianças do Espaço escrevem suas cartas. Ewerton Ferreira, de 10 anos, já fez a sua. “Eu quero ganhar um kit de material escolar e uma bola original”, disse. Martha Ferreira, de 12 anos, também. “Espero ganhar um kit material escolar e um tênis”, informou.

Para Victor Ramos, voluntário do Espaço há cinco anos e professor e orientador da Cooperativa Mirim da Nossa Biblioteca, as cartinhas são importantes para ajudar as crianças que são de famílias carentes, sem condições financeiras de presenteá-las. “A gente monta essa força-tarefa para que cada criança consiga pedir o que deseja. Claro que a gente vai orientando para que não sejam coisas tão difíceis de conseguir,  mas que sejam coisas que elas almejam”, disse.

A maioria das crianças escolhe material escolar, tênis e roupas. “São coisas que têm necessidades ou que elas veem outras crianças ganhando e elas têm esse acesso”, explicou Victor Ramos.

São muitas crianças, em torno de 300. “Conseguir 300 padrinhos não é uma coisa tão fácil, mas a gente está na esperança, assim como nos outros anos, de que esse ano seja incrível e que as pessoas se sintam sensibilizadas com esse trabalho e nos ajudem”, concluiu Victor.

Uma série de cartas de Marcel Proust, algumas das quais mostram como o escritor francês fez campanha para que tivesse sua obra publicada será leiloada pela Christie's em Paris, no dia 7 de outubro.

A venda coincide com o centenário da concessão do prestigioso Prêmio Goncourt ao segundo volume de seu célebre trabalho "Em busca do tempo perdido".

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No total, serão leiloados 75 lotes de livros e manuscritos raros, estimados em um milhão de euros.

Mas a estrela será um conjunto de 16 cartas que Proust (1871-1922) enviou a René Blum, secretário-geral do jornal 'Gil Blas', bem conectado ao mundo editorial.

Datadas entre 1913 e 1916, essas cartas, estimadas entre 200.000 e 300.000 euros, reúnem mais de 90 páginas.

Na primeira, Proust pede que seu amigo envie "Pelo caminho de Swann", o primeiro volume de sua obra-prima, ao editor Bernard Grasset.

Uma manifestação diferente chamou a atenção na Câmara dos Deputados na manhã desta quinta-feira (29). Um grupo de crianças fez um protesto na Casa, chamando a atenção quanto à preservação da floresta amazônica, alvo de queimadas constantes nas últimas semanas. 

De acordo com informações da Agência Câmara, crianças com idades entre 4 e 11 anos participaram do ato. Elas pediram proteção para a região entoando palavras de ordem e exibindo cartazes confeccionados por elas defendendo a Amazônia. 

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"Criança também sabe lutar, as queimadas vão ter que acabar", diziam enquanto caminhavam pelos corredores da Casa. Elas ainda levaram cartas que cartas que escreveram em sala de aula para entregar à deputada Joenia Wapichana (Rede-RR) e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

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Um lote de 103 cartas da primeira edição de Pokémon foi leiloado pelo valor de $ 1,07 milhão, equivalente a R$ 4,25 milhões, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. A quantia paga no último fim de semana foi a maior oferecida pelos cards holográficos.

O vencedor superou a oferta de 12 candidatos para conquistar as cartas de 1999. No pacote estava a 1ª edição do Charizard, tida pelos colecionadores como um artigo raríssimo e individualmente encontrada no mercado por R$ 39,63 mil. Também estavam inclusos outros monstrinhos populares como Blastoise e Venasaur.

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Donald Trump e Kim Jong Un trocaram 12 cartas desde o início do ano passado, informou o ministro da Unificação da Coreia do Sul, com o líder norte-coreano à frente do processo, com o envio de oito correspondências.

"Desde 2018, o líder Kim escreveu oito cartas ao presidente Trump. O presidente Trump escreveu quatro cartas a Kim", afirmou Kim Yeon-chul, o ministro sul-coreano responsável pelas relações entre as duas Coreias.

"Imagino que estes líderes reconhecem a importância de retomar o diálogo entre os dois países, pois constantemente enviam cartas", destacou.

A Coreia do Sul receberá durante o fim de semana o presidente dos Estados Unidos, em uma tentativa de retomar as negociações nucleares, estagnadas desde o fracasso da segunda reunião entre Trump e Kim em Hanói (Vietnã) em fevereiro.

As declarações do ministro sul-coreano foram feitas poucas horas depois do presidente do país, Moon Jae-in, ter afirmado que Pyongyang e Washington negociam "nos bastidores" para organizar outro encontro de cúpula.

A imprensa estatal norte-coreana informou no domingo que Kim recebeu uma carta "excelente" do presidente americano, poucos dias depois de Trump ter anunciado o envio de uma "carta preciosa" por parte do dirigente da Coreia do Norte.

A viagem de Trump a Seul acontecerá uma semana depois da visita simbólica do presidente chinês, Xi Jinping, a Pyongyang.

Cerca de 20 meninas do Projeto Pontinha de Futuro, do Alto Santa Isabel, Zona Norte do Recife, participaram de uma ação para confeccionar cartas para serem enviadas a Malala Yousafzai. As mensagens foram entregues esta semana por Sylvia Siqueira Campos, presidente da Ong Mirim Brasil, que está em Dubai, nos Emirados Árabes, participando do encontro anual da Rede Gulmakai, iniciativa do Fundo Malala em defesa e fortalecimento da educação de meninas em todo mundo. Na ocasião, Sylvia teve a oportunidade de encontrar com a Nobel da Paz.

No Pontinha do Futuro, as integrantes têm de 3 a 16 anos, e recebem aulas de balé gratuitamente. Além disso, são apadrinhadas por pessoas que ficam responsáveis por arcar com os custos do projeto, como roupa e sapatilhas de dança. O requisito para fazer parte do grupo é estar estudando e ter bom desempenho.

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"Te admiro por ser uma mulher muito guerreira e por lutar pelos direitos das mulheres e pela igualdade entre todos nós", diz um trecho de uma cartinha que Franciely Taynanda, de 15 anos, escreveu para Malala. Antes de chegar até este momento, Franciely e as outras crianças puderam conhecer a história da ativista e sua luta pela educação.

"Encontrei com Malala e entreguei as cartas. Ela fez questão de ler uma a uma. Malala sabe o quão difícil que é a vida das meninas no Brasil. Após a leitura, comentou o que mais achou interessante: ainda que essas meninas estejam em uma periferia bastante massacrada pela falta de acesso a políticas sociais ou por um acesso a políticas sociais de baixa qualidade, elas não perderam a capacidade de sonhar. As meninas têm outras pessoas que as inspiram e Malala é uma delas", afirma Sylvia.

No próximo fim de semana, a presidente do Mirim Brasil participa também do Fórum Global sobre educação, que reúne líderes mundiais dos setores público, privado e social em busca de soluções para alcançar educação, equidade e emprego para todos.

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