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A reformulação do Vasco para 2024 começou antes mesmo da virada do final de ano. O clube publicou, neste domingo, em suas redes sociais, a contratação do zagueiro João Victor, que chega a São Januário para cumprir um contrato de cinco anos.

O negócio foi sacramentado junto ao Benfica e quem comandou as negociações foi o executivo de futebol Alexandre Mattos. Para contar com o futebol do atleta, o time carioca vai desembolsar 6 milhões de euros (algo em torno de R$ 32 milhões). Com cláusulas específicas de cumprimento de objetivos, esse valor pode subir para 8 milhões de euros.

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Na rede social X (antigo Twitter), o clube deu detalhes da chegada do reforço. "João Victor é o primeiro reforço cruzmaltino para a temporada 2024. O Vasco da Gama acertou a compra do defensor de 25 anos junto ao Benfica (POR)", diz parte do texto da postagem.

Na publicação, a diretoria divulgou ainda os primeiros passos do reforço até que ele tenha condições de se integrar ao elenco. "João Victor chega ao Brasil no início do ano para finalizar os trâmites administrativos, exames médicos e encerrar os procedimentos de contratação", acrescenta o texto sobre o atleta.

Após um ano de intensas dificuldades, onde o Vasco sequer chegou às finais do Campeonato Carioca, e flertou durante todo o Campeonato Brasileiro com a zona de rebaixamento, a diretoria trabalha agora para a montagem de um elenco forte para brigar por títulos em 2024.

Revelado pelo Corinthians, João Victor teve passagem pelo Atlético-GO. Mas foi no time paulista que o jogador ganhou visibilidade e, em seguida, foi negociado com o Benfica. Em Portugal, no entanto, ele teve poucas chances e retorna ao futebol brasileiro para brilhar no cenário nacional.

O Santa Cruz, por meio das suas redes sociais, nesta sexta-feira (24) anunciou o lateral esquerdo João Victor. O jogador de 29 anos chega com contrato até o fim do Campeonato Pernambucano de 2024. Essa é mais uma contratação visando a temporada 2024 do Tricolor, que vem acelerando a montagem do elenco.  

O atleta recém contratado, tem passagens pelo Sampaio Corrêa e pelo Retrô recentemente, agora em 2023. Pelo clube pernambucano, o jogador disputou 21 partidas. 

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João Victor é a segunda contratação de atletas para 2024 , se unindo ao lateral-direito Toty, anunciado nesta quinta. Além deles, o clube também já anunciou o treinador Itamar Schülle, o preparador físico Edvaldo Tacão e o executivo de futebol Francisco Sales.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) protocolou pedido para recorrer da duração da pena sancionada ao condutor João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, de 29 anos, condenado no Caso da Tamarineira. A manifestação se deu através da promotora de Justiça Eliane Gaia, que compôs a mesa de acusação durante o júri popular, encerrado na noite da quinta-feira (17). A apelação da acusação será analisada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). 

Para a denunciante, a pena é insuficiente e o MPPE havia projetado um tempo de prisão maior. "Em vista do que foi apresentado e com base no cálculo que fizemos, acreditávamos que a pena seria maior do que 30 anos. Vamos reunir as apelações e apresentar ao tribunal para garantir o pedido. Tudo que nós pedimos foi reconhecido na sua inteireza. Estamos satisfeitos com a justiça feita", disse Eliane Gaia, que com “inteireza” reforçou a argumentação em júri, de que a gravidade do crime exige uma reclusão maior, mas que não discorda da apuração.

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João Victor foi condenado a 29 anos, quatro meses e 24 dias de reclusão em regime inicialmente fechado, pelos crimes de triplo homicídio duplamente qualificado e duas tentativas de homicídio. Ele é o responsável pela colisão de trânsito que matou três pessoas e deixou mais duas feridas, em novembro de 2017, e estava preso desde o ocorrido, há quatro anos e quatro meses.   

O caso ficou conhecido como ‘Tragédia da Tamarineira’, pois o sinistro de trânsito aconteceu no bairro homônimo, na Zona Norte do Recife. À ocasião, o condenado estava sob efeito de álcool e cocaína, além de ter sido visto pilotando o veículo em alta velocidade momentos antes da colisão. No momento da tragédia, ele pilotava o carro acima dos 100 quilômetros por hora, em um cruzamento com limite de velocidade de 60 quilômetros, de acordo com a perícia. 

Confira mais detalhes do julgamento:  

--> João Victor é condenado a 29 anos e 4 meses de prisão 

--> Promotora sobre réu: 'Ele dirigia bêbado, avançava sinais' 

O médico psiquiatra Antônio José Eça, que atuou como perito forense no caso conhecido como ‘Tragédia da Tamarineira’, foi o primeiro ouvido durante a segunda parte do júri popular em desfavor do réu João Victor Oliveira, que acontece no Recife, nesta quarta-feira (16). O especialista participou da oitiva na condição de testemunha e afirmou ter obtido acesso aos autos em 2021, após uma contratação particular. 

Durante o seu depoimento, o médico atestou diversas vezes que considera João Victor “semi-imputável”. Diante da lei, o termo significa “a perda parcial da compreensão da conduta ilícita e da capacidade de autodeterminação ou discernimento sobre os atos ilícitos praticados, compreende a redução da imputabilidade”. 

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“Um doente mental não comete um crime, comete um ato sintomático de doença. Quando eu falo isso para as pessoas comuns, que não estão acostumadas, perguntam 'como não é crime?' e ficam indignadas, dizem que estou tentando salvar a vida dele. Mas não, estou fazendo justiça. Quando eu mando um indivíduo para a internação, porque ele não foi tratado de verdade até agora, estou tentando fazer justiça. Cadeia não vai fazer bem pra ele. Aquilo que aconteceu com ele aqui é coisa de gente normal?“, indagou Eça. 

O profissonal, então, justificou que João Victor é semi-imputável “porque não tem capacidade de auto-determinar”. A versão do médico foi fortemente contestada pela acusação. Os promotores que compuseram a mesa se revezaram em perguntas sobre o andamento ético do psiquiatra em outros casos do tipo. 

O doutor Antônio José Eça foi contratado de forma particular pelo advogado de defesa de João Victor, no ano passado. O médico afirma ter sido visitado pessoalmente pela então advogada do caso, Emily Diniz, em seu escritório, com endereço em São Paulo. Ele foi contratado como assistente técnico para avaliar os autos psiquiátricos feitos no réu. 

Representantes da acusação e do Ministério Público de Pernambuco perguntaram se o médico teve acesso a todos os autos e ele confirmou que teve acesso às denúncias iniciais. No entanto, Eça jamais examinou João Victor diretamente e parte de sua versão foi contraditória em comparação à denúncia do MPPE e também ao depoimento do próprio acusado. 

“A minha perícia se baseou em uma perícia indireta, porque eu não tive a oportunidade de examiná-lo, pois ele está preso, mas tive a oportunidade de examinar todos os autos e exames que fizeram com ele", disse o médico no início da sessão. “Me respaldei no que há no processo. Usei a denúncia inicial, os exames que foram psiquiátricos que foram feitos com ele, pois ele teve duas internações clínicas. Além do uso da droga e do álcool”, continuou. 

O Ministério Público considerou as informações insuficientes para a construção de um laudo de “doente mental”, argumentando que houve exame psiquiátrico regular durante os anos de detenção, e que João Victor apresentou estado de lucidez e possíveis transtornos mentais sob controle.

Os exames foram dos anos de 2016, antes do acidente, 2017, 2020 e 2021. Os documentos também estavam acompanhados de depoimentos precedentes do réu, em que ele alegou não ter usado drogas ilícitas durante um ano inteiro, correspondente ao período entre 2015 e 2016. O médico discordou da versão do acusado e disse que se tratava de uma “mentira” de um dependente químico. O MPPE e a juíza contestaram. 

Ainda de acordo com o médico, foram identificados em João Victor transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de diversas drogas e substâncias psicoativas, associado ao diagnóstico de ansiedade generalizada causada pelo uso e falta do álcool, além de distúrbio de atividade da atenção. 

"Ou seja, não estava mais prestando atenção nas coisas e nem capaz de fazer as coisas. Isso já é cronicidade do álcool”, completou. O diagnóstico foi feito por peritos do caso em Pernambuco e reforçado pelo médico, que considera, atualmente, a dependência química do réu de nível “gravíssimo”. 

“Eu poderia dizer que ele tinha condições de alguma coisa antes de começar a beber, na hora do almoço. O cérebro tem um psiquismo que já está depauperado por causa desse uso de droga todo. Evidentemente, eu não posso dizer que esse rapaz estava lúcido quando aconteceu o acidente”, finalizou. 

Tragédia da Tamarineira: acompanhe o segundo dia do júri

MPPE sugere procedimento ético contra o psiquiatra 

Durante o plenário, o advogado Ademar Figueira Neto, representante da família de Miguel, sugeriu que seja acrescentada aos autos uma solicitação de apuração sobre uma possível “transgressão ética e disciplinar” por parte do psiquiatra Antônio José Eça. A solicitação foi apoiada pelo Ministério Público de Pernambuco, através da promotora Eliane Gaia, e por toda a banca de acusação, que indicou que o requerimento deve ser endereçado aos Conselhos Regionais de Medicina de Pernambuco e São Paulo, o último estado sendo o lugar de residência fixa do especialista. 

Os denunciantes entendem que não apenas o médico apresenta provas inconsistentes para a formulação do laudo, como se contradisse quanto ao estado físico, neurológico e psicológico de João Victor no dia do acidente - ao qual ele teve contato apenas através de autos já existentes - e também após ser contratado, há um ano. 

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O júri popular contra o condutor João Victor Ribeiro de Oliveira, responsável pela colisão que deixou três pessoas mortas e outras duas feridas no bairro da Tamarineira, Zona Norte da Recife, em novembro de 2017, acontece nesta terça-feira (15). O caso que chocou todo o estado espera uma resolução desde então e não poupa a emoção do público e das famílias envolvidas, que clamam por justiça.  

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Durante o depoimento de Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, de 49 anos, um dos dois únicos sobreviventes da tragédia, o réu se alterou e a sessão precisou ser interrompida por cerca de três minutos. Ao momento em que Miguel começa a chorar diante do microfone, o acusado entrou em desespero e gritou pedindo perdão.

"Senhor, me perdoe. Eu não queria fazer isso. Eu sinto muito. Me perdoe, me mate, me mate. Eu não queria prejudicar sua família e nem a de ninguém. Me perdoe, amigo, por favor”, disse João Victor, aos prantos, enquanto era amparado por policiais de custódia e também pela juíza Fernanda Moura de Carvalho, que abandonou o seu assento para acalmar o réu. 

No mesmo momento, Miguel se retirou da posição no plenário para uma sala reservada, junto a um familiar, e aguardou, distante de João Victor, a sessão ser retomada. Minutos depois, o pai da família retornou ao seu assento e continuou a depor. Confira o momento capturado em vídeo: 

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O brasileiro João Victor Teixeira conquistou a medalha de bronze no lançamento de disco da classe F37 (paralisia cerebral) nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Ele alcançou a marca de 51,86m. O ouro ficou com o paquistânes Haider Ali (55,26m) e a prata foi para o ucraniano Mykola Zhabnyak (52,43m).

Foi a primeira medalha de João Victor em Jogos Paralímpicos. Ele vem de um bom ciclo, onde conquistou medalha de ouro no lançamento de disco e bronze no arremesso de peso no Mundial de Dubai em 2019. No mesmo ano, garantiu a prata no lançamento de disco e no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019.

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A conquista de João Victor foi a 56ª medalha brasileira em Tóquio. O País ocupa a sexta colocação no quadro de medalhas, com 19 ouros, 14 pratas e 23 bronzes.

João Victor começou no atletismo convencional na infância. Aos 15 anos, precisou fazer uma cirurgia para a retirada de um coágulo. Depois, passou a sofrer convulsões, que resultaram na paralisia cerebral. Ele tem o lado esquerdo do corpo comprometido. Depois de um ano e meio de recuperação, ele voltou para o atletismo, mas agora no paralímpico.

Joaquim Bezerra, novo presidente do Santa Cruz, confirmou que o clube solicitará, via Justiça Desportiva, o pagamento da dívida do Vitória, estimada em R$ 700 mil, referente à compra dos direitos federativos do zagueiro João Victor. A afirmação foi feita em entrevista à Rádio Clube.

Na negociação, o valor foi parcelado em oito vezes, mas só uma das parcelas foi paga de forma integral, segundo o Santa Cruz. O presidente tricolor afirma que o time baiano não tem outra alternativa, já que com o não pagamento, sofrerá sanções aplicadas pela CBF que devem o prejudicar no Brasileirão e até na Copa do Nordeste.

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“Eles já tiveram tempo suficiente para fazer a negociação e não fizeram. Agora, a gente vai apelar para o Tribunal Desportivo para que eles possam, então, efetivar o pagamento”, ameaçou.

Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

João Victor é cria da base tricolor e começou no clube ainda aos seus dez anos de idade. Após algumas aparições no profissional e alguns empréstimos para outros clubes, foi emprestado ao Vitória em 2019 e logo depois teve 50% dos seus direitos negociados. Na série B de 2020, o zagueiro fez 20 jogos com a camisa do time baiano.

Após vencer o Moto Club pelo Nordestão, o Santa Cruz precisava se reabilitar no campeonato pernambucano. Mas não foi o que aconteceu. O Salgueiro quis mais a vitória e a conseguiu com armas que anunciou desde o primeiro minuto de jogo: ligação direta, velocidade e finalização de fora da área. Com a tática, Sérgio China anulou o tricolor da capital e saiu com os 2 a 0 a favor e a vaga dos corais no G4 do estadual.

Foi no abafa. Num jogo tecnicamente fraco, com poucas jogadas combinadas, Salgueiro e Santa Cruz disputaram o jogo muito mais na vontade. E os donos da casa entraram em campo com mais vontade de fazer gols. Os corais não conseguiram abastecer Pipico, que ficou isolado na frente. Já o Salgueiro, trocava poucos passes e já partia para a finalização, quase sempre com perigo.

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Sem Lorenzi, Allan Dias precisou recuar pra organizar a saída de bola, deixando a missão de armar o Santa para Elias e Cesinha. A dupla foi mal e não conseguiu completar boas jogadas de ataque.

Os gols saíram de maneira natural, uma vez que Leston Junior não conseguiu achar solução para a apatia tricolor no ataque. No primeiro, Guilherme soltou um petardo de fora da área. A bola quicou queimando a grama bem perto das traves, matando o goleiro Anderson.

No segundo, em um chute despretensioso do goleiro Luciano, a bola foi parar na área do Santa. O jovem João Victor tentou cortar, mas entrou para estatística de zagueiros corais com gols contra. Anderson saiu afobado e foi encoberto pelo próprio companheiro.

Agora, o tricolor cai para a 5ª posição, justamente atrás do Salgueiro, que tomou a posição e entrou no G4. A próxima chance de reabilitação dos corais é contra o CSA no domingo (10), mas pelo Nordestão, onde o Santa vem bem. No PE, já são duas derrotas consecutivas.

O empresário João Victor Ribeiro de Oliveira, preso pela colisão no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, que já resultou em três pessoas mortas, não teria sequer demonstrado arrependimento pelo crime. É isto o que diz o advogado Carlos Queiroz, que representou a assistência de acusação durante audiência de custódia nesta segunda-feira (27).

“Ele diz que não se recordava do fato. Ele entendia plenamente a gravidade, mas não demonstrava remorso. Era evidente que não demonstrava remorso”, disse o advogado. Queiroz é amigo do sócio de Miguel Filho Motta Silveira, que dirigia o veículo atingido por João Victor. Ele diz que quer continuar no caso por uma questão de honra.

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O advogado de João Victor acompanhou o rapaz na delegacia, na noite do fato, mas renunciou antes da audiência de custódia. “Eu acredito que ele renunciou por causa do constrangimento diante da gravidade do fato”, complementa Carlos Queiroz. O réu foi defendido por uma advogada da Defensoria Pública de Pernambuco, que chegou a pedir a liberdade do mesmo. O investigado estava embriagado no momento da batida.

Na audiência de custódia, João Victor teve a prisão preventiva decretada. Ele foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. 

Nesta segunda-feira (27), o Hospital Santa Joana confirmou a morte de Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, de três anos. Também morreram em decorrência do evento Marília Emília Guimarães, mãe das crianças, e Rosiane Maria de Brito Souza, babá que estava grávida e era mãe de uma criança de três anos. Marcela Guimarães Motta Silveira, de 5 anos, está no Santa Joana, tendo sido transferida em estado grave. Miguel Filho Motta Silveira, o pai das crianças, passou por cirurgia e está clinicamente bem. 

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