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Contando com o reforço de dois britânicos de cidadania brasileira, a seleção masculina de rúgbi sevens não conseguiu passar de um sexto lugar nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Esta é a segunda vez que a modalidade faz parte do programa. Em Guadalajara, o Brasil ficou no sétimo lugar. Nas duas ocasiões, perdeu do Uruguai nas quartas de final.

Desta vez, a equipe que conta com Juliano Fiori e Mat Gardner, levou 12 a 5 dos uruguaios, repetindo a derrota de 2011 - na ocasião, por 7 a 0. Desde então, entretanto, a seleção brasileira passou a receber mais investimentos, uma vez que vai participar, graças a convite, dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

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Depois de perder do Uruguai, o Brasil foi para o Torneio de Consolação. Ganhou do México, mas perdeu do Chile, adversário sul-americano com o qual está mais equiparado tecnicamente. Levou 12 a 7 para ficar no sexto lugar, à frente de México e Guiana, apenas.

"A gente consegue fazer boas exibições, mas precisamos aprender a ganhar. Saímos daqui com um gosto amargo por não ficar entre os quatro melhores", diz o capitão Fernando Portugal. "Um treinador sempre falou que a derrota é a mãe das vitórias. Temos de entender isso e não baixar a guarda. Precisamos sentir e entender a responsabilidade de fazer parte do Time Brasil. Não vamos desistir do sonho."

O líder da equipe acha que a participação no Pan, independentemente do resultado, acaba sendo positiva para que os jogadores tenham uma convivência com atletas de outras modalidades. Essa experiência ajuda e pode ser usada no futuro. "Depois de perdermos para a Argentina, um dos melhores times do mundo, eles nos falaram que tínhamos melhorado muito. Mas ainda falta algo."

Campeã mundial, Fabiana Beltrame está na final do single skiff peso, prova não olímpica do remo, mas que faz parte do programa dos Jogos Pan-Americanos. A atleta, que trocou o Flamengo pelo Vasco após Eurico Miranda assumir a presidência cruzmaltina, foi a mais rápida das eliminatórias deste domingo em Toronto.

Sem contar com adversárias expressivas, que priorizam provas olímpicas a um ano dos Jogos do Rio, Beltrame sobrou na prova. Completou os 2.000 metros em 7min36s28, com mais de 17 segundos sobre a segunda colocada da bateria, da Argentina. A final será na quarta, às 10h35 de Brasília.

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Nas outras provas, o dia praticamente não serviu para nada além de definir as posições de largada nas finais, que serão entre segunda e quarta-feira em Toronto. Uma das exceções foi o single skiff feminino, essa sim olímpica. O Brasil não teve representantes porque suas duas atletas da categoria foram pegas no doping durante treino para o Pan.

No dois sem masculino, eram sete embarcações brigando por sete vagas na final. O Brasil foi o quarto mais rápido (segundo da repescagem) e passou. Cuba foi eliminada. No quatro sem peso leve, a sorte se inverteu e o Brasil terminou em último. Não precisa disputar final B porque remaria sozinho.

Já no quádruplo skiff feminino e no oito com, o número de inscritos não excedia o número de vagas na final. Todos remaram e se classificaram, inclusive o Brasil. No quádruplo skiff masculino o País não se inscreveu.

Medalhista de prata nos Jogos da Juventude de Cingapura, em 2010, Felipe Wu voltou a colocar o seu nome na história do tiro esportivo brasileiro. Neste domingo, o jovem de apenas 23 anos obteve a segunda medalha de ouro do País nos Jogos Pan-Americanos, em Toronto, na pistola de ar 10 metros, e de quebra garantiu uma vaga para o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio, a primeira da modalidade obtida em competição.

Esta é a terceira edição seguida do Pan que o Brasil vai ao pódio na pistola de ar 10 metros. Julio Almeida havia garantido a prata em 2007 e o bronze em 2011. O veterano de 45 anos, um dos nomes mais importantes do tiro esportivo na história recente de modalidade no País, também participou da final pan-americana deste domingo, terminando no sétimo lugar.

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O ouro para Wu não chega a ser uma surpresa, uma vez que ele é o grande nome da nova geração do tiro no Brasil. O jovem, entretanto, ocupa apenas o 52.º lugar do ranking mundial, tendo sido 30.º colocado no Campeonato Mundial do ano passado.

No Pan, estava em jogo apenas uma vaga olímpica, que ficou com Wu. O brasileiro somou 201,8 pontos durante toda a final, contra 199,0 do norte-americano Jay Shi com quem disputou a última etapa da competição - a partir deste ciclo olímpico, a cada rodada da final o último colocado é eliminado, até ficarem apenas dois adversários.

O Brasil já tinha convite para disputar a pistola de ar 10 metros nos Jogos do Rio. A Confederação Brasileira de Tiro (CBTE) inicialmente acreditava que novas vagas se somariam ao convite, mas o regulamento olímpico diz que o convite só pode ser utilizado se o Brasil não obtiver a vaga no estande de tiro.

Como país-sede dos Jogos, o Brasil tem um total de nove convites para a Olimpíada. A vaga obtida neste domingo por Wu é a primeira conquistada no estante de tiro.

O dia foi bom para o Brasil na canoagem velocidade. Depois de ganhar a medalha de prata no K4 1.000 metros, o País participou das eliminatórias de três provas e avançou à final de todas elas, com direito ao melhor tempo do dia no Isaquias Queiroz, no C1 200m. Assim, vai disputar todas as finais da modalidade.

Medalhista de bronze no Mundial, Isaquias completou a eliminatória do C1 200m em 40s189, colocando quase um segundo de vantagem sobre o mais rápido da outra bateria, o canadense Jason McCoombs, seu adversário na briga pelo título pan-americano. A final será nesta terça-feira, às 10h35 (horário de Brasília).

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No K1 200m, Edson Isaias foi o terceiro melhor de uma forte bateria que teve a presença de Argentina, Cuba e Estados Unidos. Na canoagem velocidade, o "C" indica que a embarcação é uma canoa. O "K", que é um caiaque.

A única que não avançou diretamente à final foi Edileia Matos, no K1 200m. Ela terminou em quarto a sua bateria eliminatória e precisou participar da semifinal, na qual foi a terceira colocada. Das 11 atletas inscritas, só duas foram eliminadas. Nove vão disputar a final nesta terça.

Na segunda-feira, a canoagem velocidade terá apenas finais. São cinco, sendo quatro de provas de 1.000 metros (K1, C1, K2 e C2 masculino) e uma de 500 metros (K1 feminino). O Brasil será representado em todas as provas, sendo candidato a conquistar pelo menos mais duas medalhas. No C1, Isaquias Queiroz quase ganhou o título mundial em 2014 - a sua canoa virou a poucos metros da linha de chegada.

Com cinco medalhas, sendo apenas uma de ouro, o Brasil está se acostumando a ficar no quase nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Neste domingo (12), isso aconteceu mais uma vez, agora na disputa feminina do ciclismo mountain bike. Raiza Goulão foi a quinta colocada, seguida de Isabella Lacerda, em sexto.

No primeiro dia de disputas de medalhas, o Brasil ficou no quase, com o quarto lugar em cinco disputas: no nado sincronizado por duetos e equipes, com Cesar Castro no trampolim dos saltos ornamentais, com Anderson Ezequiel no BMX masculino e Priscila Carnaval no feminino.

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No mountain bike, as brasileiras não eram favoritas, mas chegaram a Toronto com reais possibilidades de subirem ao pódio. O ouro, entretanto, acabou com a canadense Emily Batty, seguida de perto pela compatriota Catharine Pendrel, ambas Top 10 do mundo. Mais de cinco minutos depois chegou a norte-americana Erin Huck. As brasileiras ainda ficaram atrás da mexicana Daniela Campuzano.

Raiza, 26.ª do ranking mundial, completou a prova em 1h35min17. Isabella, que está três posições abaixo no ranking, fechou em 1h35min46, a pouco mais de três minutos da medalhista de bronze.

Pensando nos Jogos Olímpicos do Rio, o resultado não é ruim. Afinal, com os pontos obtidos em Toronto, o Brasil deve subir da 12.ª colocação do ranking de nações. Para ter duas ciclistas na próxima Olimpíada, o País precisa atingir o oitavo lugar.

Ainda neste domingo, às 15h05 de Brasília, acontece a prova masculina de mountain bike no Pan. O Brasil, que não ganhou nenhuma medalha no ciclismo em Guadalajara, compete com Rubinho Valeriano e Luis Cocucci.

Campeão em Guadalajara, há quatro anos, Reinaldo Colucci não aguentou o ritmo de corrida e, após completar em quarto a última transição do triatlo, perdeu diversas posições para fechar apenas no 21.º lugar a prova masculina dos Jogos Pan-Americanos, neste domingo (12) de manhã, em Toronto. Colucci, que ficou entre os 10 primeiros colocados das últimas duas edições do Mundial e é o grande nome do triatlo brasileiro, ficou praticamente o primeiro semestre inteiro sem competir após passar por uma cirurgia no tendão de Aquiles em novembro do ano passado. Ele só voltou a competir em alto nível há um mês.

Neste domingo, no Pan, saiu da água em 20.º lugar, ganhou posições para ser o terceiro a encerrar a parte de ciclismo, mas foi ficando para trás na corrida. Em 21.º, ficou a 2min26 dos primeiros colocados.

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Ele não foi nem o melhor brasileiro, posto que ficou com Diogo Sclebin, no 15.º lugar. Danilo Pimentel completou na 22.ª colocação, entre 27 atletas que chegaram ao final da prova em Toronto. Como o Brasil também falhou na prova feminina, no último sábado, ficou sem medalhas no triatlo pela primeira vez na história dos Jogos Pan-Americanos. Afinal, desde que a modalidade foi incluída no programa, em 1995, o País sempre ia ao pódio: ganhou duas medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze.

Em Toronto, o ouro foi para o mexicano Crisanto Grajales, que fechou a prova em 1h48min58s, para faturar também a vaga olímpica no Rio-2016. No pódio, teve a companhia de Kevin McDowell (Estados Unidos) e Irving Perez (México). O Brasil, que tem direito a um convite por prova na Olimpíada, pode classificar atletas também pelo ranking mundial - são 39 vagas por naipe. Diogo Sclebin e Pâmella Oliveira estão na zona de classificação.

O Brasil subiu ao pódio na primeira disputa de medalhas encerrada neste domingo (12) nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Na canoagem de velocidade, os competidores do País garantiram a prata na disputa do K4 1000 metros ao completarem a distância em 3min01s869.

Assim, o quarteto formado por Roberto Maehler, Vagner Souta, Celso Dias e Gilvan Ribeiro, ficou atrás apenas da equipe de Cuba e por uma diferença pequena, de 0s125, pois os adversários completaram os mil metros em 3min01s744. O pódio do K4 1000m foi completado pela equipe da Argentina, que ficou em terceiro lugar, com o tempo de 3min02s079.

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A prata assegurada neste domingo foi a primeira medalha conquistada pelo Brasil na disputa da canoagem de velocidade em duas finais já realizadas nesta edição do Pan. Além disso, o segundo lugar representa um resultado melhor do que o obtido em 2011, quando um quarteto brasileiro assegurou a medalha de bronze.

Ainda neste domingo, outros três brasileiros participam de provas da canoagem, mas todos eles ainda pelas eliminatórias. Edson Isaias vai competir no K1 200m, Isaquias Queiroz, disputará C1 200m e Edileia Matos participará da fase classificatória do K1 200m.

Agora, com a prata da canoagem, o Brasil passa a somar cinco medalhas no Pan de Toronto. O País acumula um ouro, três pratas e um bronze, na sexta colocação no quadro geral de medalhas.

A seleção brasileira feminina de ginástica artística estreia neste domingo (12), às 20 horas (de Brasília) nos Jogos Pan-Americanos de Toronto com o objetivo de repetir os passos da equipe masculina e subir ao pódio. Para a chefe de delegação, Georgette Vidor, as ginastas têm boas chances de ficar com a medalha de prata, atrás dos Estados Unidos.

"Por equipe, nossa meta é ficar em segundo. Não dá para ganhar dos Estados Unidos, infelizmente", reconhece. E ela prevê uma briga acirrada pelo pódio. "As canadenses também são excelentes ginastas, o México está começando a ter uma equipe muito boa. Não é o fiel (da balança), mas é uma disputa feroz."

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A comissão técnica usará o resultado no Pan como referência para avaliar a preparação das ginastas para o Mundial de Glasgow, em outubro. "A gente vai ter uma prévia de como elas vão se comportar, como está na realidade o nosso nível em relação às melhores do mundo. Se a gente se comparar com os Estados Unidos e ver que nossas notas têm uma proximidade, a gente vai estar muito bem", diz Georgette.

Em Toronto, a equipe mescla a experiência de Daniele Hypolito, que disputa a sua quinta edição dos Jogos Pan-Americanos, e da juventude de atletas talentosas, como da estreante Flávia Saraiva. Letícia Costa, Lorrane Oliveira e Julie Kim Sinmon são as outras integrantes da equipe, que ainda tem Jade Barbosa como suplente.

A ginasta veterana iniciará a série brasileira nas rotações. "A gente precisa de alguém com experiência para passar essa tranquilidade para elas. Fui escolhida para abrir as séries nos aparelhos porque eu tenho uma segurança para estar ali", explica Daniele. O Brasil iniciará sua série no solo, seguirá para o salto, subirá nas barras assimétricas e fechará a participação na trave.

O País compõe a subdivisão três, ao lado de Bermudas, Canadá, Ilhas Cayman, Cuba, Honduras, Panamá e Trinidad e Tobago. A nota dos Estados Unidos, integrante da segunda subdivisão, já será de conhecimento de todos desde o início da disputa, que definirá a composição do pódio. A prova também serve para definir as ginastas que avançam para as finais individual geral e por aparelhos.

No futebol brasileiro, técnico estrangeiro ainda é um tabu. Apesar de dois clubes da Série A, São Paulo e Internacional, terem resolvido apostar em treinadores de fora do País, a CBF não quer nem ouvir falar em um gringo comandando a seleção brasileira. A opinião da entidade contrasta com o que diversas confederações esportivas vem fazendo. E ao apostar em profissionais de fora deram um salto de qualidade.

Um bom exemplo é o rúgbi. Pouco difundido no Brasil até pouco tempo atrás, o esporte tem crescido desde que a seleção começou a apresentar bons resultados - o que coincidiu com o investimento no intercâmbio com profissionais de outros países.

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A Confederação Brasileira de Rugby decidiu apostar no argentino Andrés Romagnoli para treinar a seleção de Sevens. Ele assumiu o posto no ano passado e, desde então, o time brasileiro tem conquistado resultados expressivos. Em junho, venceu cinco de seis partidas em um torneio disputado em Roma e terminou com o bronze.

"As informações sobre o esporte estão disponíveis para quem quiser aprender. A internet promove isso. Mas o olhar crítico, a didática e os detalhes técnicos e táticos são adquiridos com tempo e experiências dentro de competições", diz Fernando Portugal, capitão do time. "O Andrés somou muito nesse aspecto. Ele tem experiência como jogador e como treinador em competições das quais o Brasil não participava. Necessitávamos dessa experiência."

Romagnoli considera que a experiência que adquiriu atuando na Argentina pode ser sua principal contribuição ao Brasil. Ele afirma que não quer mudar o estilo de jogo brasileiro, mas fazer ajustes. "Temos apenas que adicionar algumas coisas. Um dos objetivos que coloquei quando cheguei é melhorar a parte defensiva. O Brasil tem muitas habilidades no ataque, mas a defesa ainda não é a melhor característica."

O polo aquático tem o canadense Pat Oaten no comando do time feminino e o croata Ratko Rudic, no masculino. "São as atletas que entram e jogam. Está nas mãos delas. Existem muitos bons treinadores no Brasil, mas eu trago algo novo, assim como elas trazem algo pra mim", destaca Oaten.

SEM PRECONCEITO - No Pan, o polo aquático vem tendo sucesso e são grandes as possibilidades de o Brasil conquistar medalha no masculino e no feminino. Para os atletas, mais do que ser estrangeiro, o currículo vencedor é o que faz a diferença. "Não tenho preconceito com alguém de fora, e ele se encaixou bem. A gente está no caminho certo", diz Felipe Perrone, capitão da seleção. "O Rudic não é um técnico estrangeiro, é um cara quatro vezes campeão olímpico. O que ele fala, a gente faz."

Principal nome do Brasil no Pan e na expectativa de se tornar o maior medalhista da competição em todos os tempos, o nadador Thiago Pereira treina nos Estados Unidos sob a batuta de Dave Salo e Jon Urbanchek. Ele afirma, contudo, que o Brasil é bem servido de treinadores. "A minha medalha olímpica, minhas medalhas em Mundial e meus grandes resultados eu conquistei com um treinador brasileiro, que foi o Albertinho", recorda. "Seja treinador do Brasil, americano ou de qualquer lugar do mundo, ninguém sabe tudo. Todos têm um pouquinho a ensinar, cada um tem a sua metodologia de preparação, cada um acredita na sua maneira de preparar os atletas."

Outra modalidade que apostou no talento estrangeiro foi o handebol. O time feminino, favorito ao ouro no Pan de Toronto, é comandado pelo dinamarquês Morten Soubak. Foi com ele que a equipe chegou ao título mundial há dois anos e faz o torcedor sonhar com o lugar mais alto do pódio nos Jogos do Rio, em 2016. E no masculino o espanhol Jordi Ribera já vem mostrando resultados.

O Brasil obteve seis vitórias e duas derrotas no primeiro dia de competições do badminton nos Jogos Pan-Americanos. Em plena evolução na modalidade, a confederação brasileira (CBBd) definiu como meta ganhar medalha em todas as cinco competições: chaves masculina e feminina de simples, e masculina, feminina e mista de duplas.

Entre as mulheres, foram três vitórias e 100% de aproveitamento. A jovem Lohaynny Vicente, de apenas 19 anos, número 68 do ranking mundial, venceu Melissa Azcuy Perez, de Cuba, por 2 a 0 (21/10 e 21/9). Nas oitavas de final, domingo, é favorita contra a chilena Ting Ting Chou.

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Sua irmã, Luana Vicente, fez 2 a 0 na chilena Camila Macaya (21/17 e 21/11) e agora vai enfrentar a norte-americana Iris Wang, uma das favoritas ao título. Já Fabiana Silva, 64.ª melhor do mundo, passou fácil por Priscille Tjitrodipo, do Suriname, também por 2 a 0 (21/5 e 21/4). Nas oitavas, joga contra a mexicana Mariana Ugalde.

No masculino, Daniel Paiola, melhor jogador do País, estreou ganhando do cubano Leodannis Martínez por 2 a 0 (21/16 e 21/17). Número 68 do mundo, joga contra o guatemalteco Rodolfo Ramírez. Ygor de Oliveira, de apenas 18 anos, é a grande revelação da modalidade e já entrou no top 100 do mundo. Em sua primeira partida nos Jogos Pan-Americanos, fez 2 a 1 (19/21, 21/8 e 21/12) no argentino Federico Diaz.

A única eliminação na chave masculina de simples foi de Alex Tjang, também Top 100 do mundo, que levou 2 a 0 do peruano Mario Cuba (21/14 e 21/13). Mais cedo, jogando com Lohaynny, ele havia avançado na chave de duplas mistas, com vitória sobre Humblers/Sotomayor Ovando, da Guatemala, por 2 a 0 (21/10 e 21/18). Nas oitavas, entretanto, eles enfrentam Shu/Lee, dupla dos EUA que é uma das favoritas à medalha.

A outra dupla mista do Brasil perdeu, no último jogo do dia. Hugo Arthuso e Fabiana Silva levaram 2 a 1 Muñoz/González, do México, com parciais de 21/16, 16/21 e 21/16, e foram eliminados.

Nas duplas masculinas, o Brasil joga com Daniel Paiola/Hugo Arthuso e Ygor Oliveira/Alex Tjong. Os dois times estreiam nas oitavas de final. Já no feminino Fabiana Silva/Paula Beatriz começa das oitavas, enquanto as irmãs Vicente partem das quartas de final e dependem de uma vitória, sobre Argentina ou República Dominicana, para garantir medalha. Tais disputas começam no domingo.

Em Guadalajara, há quatro anos, o Brasil ganhou apenas um bronze, com Daniel Paiola. O País nunca disputou os Jogos Olímpicos, mas em 2016 terá direito a um convite na chave masculina de simples e outro na feminina. Hoje, não precisaria do convite, porque Paiola e Fabiana estão na zona de classificação do ranking mundial. Nas duplas, vão ao Rio o melhor time do continente em cada disputa.

O Brasil conseguiu avançar com quatro conjuntos para a fase final do adestramento no hipismo do Pan. A competição deste sábado em Toronto marcou a estreia, em Jogos Pan-Americanos, de João Victor Oliva, mais conhecido por ser filho da ex-jogadora Hortência. Quando grávida dele, a Rainha de Basquete chegou a se aposentar do esporte. Voltou, ainda amamentando-o, para levar o Brasil à prata olímpica em Atlanta, em 1996.

Montando Xamã dos Pinhais, João Victor teve bom desempenho na primeira etapa do Pan, o Grand Prix St. George, evento válido também para o ranking mundial da modalidade, com aproveitamento de 69,184%. O conjunto terminou no 15.º lugar. O melhor brasileiro, entretanto, foi Leandro Aparecido da Silva, que teve 69,474% com Di Caprio, em 11.º

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João Paulo dos Santos fechou, no lombo de Veleiro do Top, garantiu 67,842%, em 19.º lugar, enquanto Sarah Waddell, com Donelly 3, fechou a fase de classificação com 65,632%. Ficou em 26.º.

Por equipes, o Brasil ficou em quarto, com soma de 206.500%, atrás de EUA (230,504%), Canadá (226,071%) e México (206,703%), brigando diretamente com os mexicanos pelo bronze. Em Guadalajara, o time brasileiro foi quinto colocado. O ouro pan-americano vale vaga olímpica, exceto para o Brasil, que já está garantido por convite.

Como era esperado desde a quinta-feira, a equipe brasileira de nado sincronizado acabou ficando de fora do pódio nos Jogos Pan-Americanos de Toronto - algo que, por equipes, não acontecia desde 2003. Com 82,900 na rotina livre deste sábado, o time brasileiro fechou a competição com 163,7605 pontos. O título ficou com o Canadá (178,1094), seguido de México (172,5073) e Estados Unidos (166,0351), repetindo o ordenamento da rotina técnica.

Após a confirmação dos resultados, as brasileiras demonstraram descontentamento com a nota e consideraram que acabaram prejudicadas devido à maior tradição das americanas. "Infelizmente o nosso esporte é um esporte onde a tradição pesa muito. A gente viu, a coreografia dos Estados Unidos é muito mais fácil do que a nossa, assim como a das mexicanas, artisticamente também", afirmou Branca Feres. "A gente sabe que pesa um pouco a tradição", completou Duda Micucci.

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Com o tema Carnaval, a apresentação brasileira, anterior à dos EUA, foi empolgante e só perdeu em entusiasmo do público para a apresentação canadense. "Fiquei contente com a nossa nadada, nadamos com a nossa alma, demos tudo. Infelizmente, pelas notas, não deu. Eu quero avaliar ainda porque, pelo que eu vi ali e assisti nos treinos, eu não concordo", pontuou Bia Feres.

APRESENTAÇÕES - O time canadense foi imbatível. Primeira colocada na quinta, a equipe fez uma apresentação irrepreensível e que empolgou o público - e os jurados. A nota da apresentação atingiu 90,2000 (mais de três pontos de diferença em relação às mexicanas, segundas melhores do dia), fechando a conta em 178,1094.

Quarto colocado na rotina técnica, disputada na quinta-feira, o Brasil tinha tarefa difícil neste sábado, já que precisava tirar a diferença diante de Canadá, México e, principalmente, Estados Unidos, para chegar ao pódio.

Na prova final, a equipe brasileira apresentou o tema "Carnaval". E a mudança de ritmo - o rock foi o tema escolhido na quinta - fez bem às brasileiras. A apresentação foi empolgante e a música contou até com um trecho de Aquarela do Brasil.

O time foi formado por Lara Teixeira, Maria Bruno, Branca Feres, Beatriz Feres, Lorena Molinos, Duda Miccuci, Luisa Borges e Sabine Lowe, que substituiu Maria Clara Lobo - a mudança já estava acertada antes mesmo do início da competição.

Ouro em Guadalajara (2011), a equipe brasileira masculina de ginástica artística totalizou 264,050 e não conseguiu cumprir o seu objetivo de subir ao degrau mais alto do pódio nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Com 267,650, os Estados Unidos garantiram a liderança geral e Brasil poderá ficar no máximo com a medalha de prata. O campeão por equipes só será confirmado após a disputa da segunda subdivisão, programada para este sábado, às 20h30 (de Brasília).

Caio Souza fez uma ótima apresentação nas barras paralelas e, com 15,450, garantiu a melhor nota do País no aparelho. O resultado parcial levou a equipe nacional para a segunda rotação atrás apenas dos Estados Unidos. Arthur Nory Mariano foi o primeiro a executar sua série na barra fixa e obteve um resultado importante para a equipe: 15,000. Os outros ginastas também cumpriram seu papel e colocaram a equipe brasileira na ponta.

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Mas a liderança durou pouco devido à péssima atuação brasileira no solo, onde perdeu 2,899 pontos na comparação com o desempenho da final do Mundial do ano passado. Tivesse repetido o resultado, superaria um forte time B dos EUA.

Especialista nas argolas, Arthur Zanetti ultrapassou a linha no tablado e teve de se contentar com 13,900. Na sequência, Lucas Bitencourt foi ao chão, somando apenas 12.650, e Caio Souza também cometeu falhas graves e teve descontos, ficando com 13.650. Já Nory começou melhor que os companheiros e, apesar de ter pisado fora da linha limítrofe, garantiu 14.250. Os norte-americanos retomaram o primeiro lugar.

A primeira oportunidade de recuperação foi sobre o cavalo com alças. Francisco, que não participou da sequência desastrosa no solo, fez sua parte com 14.450. Nory e Lucas pareceram não se abater tanto e conquistaram 14.300 cada. A pior nota ficou com Caio Souza: 13.750.

As argolas vieram na sequência. Graças à ajuda de Arthur Zanetti, o Brasil somou a nota total mais alta do aparelho. O campeão olímpico e mundial em 2013 brilhou e obteve 15.800. O restante da equipe deu uma boa contribuição. O salto foi o último aparelho disputado no Brasil. Os ginastas, pressionados, bem que tentaram, mas já era tarde demais.

A apresentação deste sábado vale também como seletiva para as finais do individual geral e por aparelhos. Antes da segunda subdivisão, Caio Souza é o quarto geral e Lucas Bitencourt o quinto. Ambos vão avançar à final.

Por aparelhos, considerando descartes (cada país pode ter apenas dois finalistas), Arthur Nory é o quarto do solo e quinto na barra fixa, Francisco Barretto o quinto do cavalo com alças, Caio Souza e Nory os dois primeiros do salto, Caio Souza o terceiro das barras paralelas e Zanetti o melhor das argolas.

Confira as notas dos brasileiros:

Barras paralelas

Caio Souza - 15.450

Francisco Barretto Júnior - 14.750

Arthur Nory Mariano - 14.350

Lucas Bitencourt - 13.900

Barra fixa

Arthur Nory Mariano -15.000

Lucas Bitencourt - 14.700

Caio Souza - 14.550

Francisco Barretto Júnior - 14.150

Solo

Arthur Zanetti - 13.900

Lucas Bitencourt - 12.650

Caio Souza - 13.650

Arthur Nory Mariano - 14.250

Cavalo

Francisco Barretto Júnior - 14.450

Lucas Bitencourt - 14.300

Arthur Nory Mariano - 14.300

Caio Souza - 13.750

Argolas

Arthur Zanetti - 15.800

Lucas Bitencourt - 14.650

Caio Souza - 14.600

Francico Barretto Júnior - 14.350

Salto

Caio Souza - 15.200

Arthur Nory Mariano - 15.100

Lucas Bitencourt - 15.050

Arthur Zanetti - 14.750

O Brasil decepcionou no primeiro dia de competições de remo nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Após as disputas de eliminatórias e repescagem de quatro provas, só conseguiu avançar à final A (que vale medalha) de uma delas, e com o pior tempo entre os seis barcos finalistas. Além disso, ficou atrás de rivais diretos por uma futura vaga nos Jogos Olímpicos.

A única prova na qual o Brasil não foi eliminado da disputa por medalhas foi o double skiff peso leve feminino. A guarnição formada por Sophia Py e Caroline Corado ficou em quarto e último lugar na segunda bateria eliminatória. Na repescagem, terminou novamente em quarto, mas à frente de El Salvador e Venezuela, e se classificou para a final A, na terça-feira.

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Na prática, Sophia e Caroline ficaram em sexto entre oito duplas. As jovens, de 19 e 20 anos, devem tentar depois, no Pré-Olímpico, classificar o Brasil para a Olimpíada. Precisarão ficar entre as três melhores da América Latina. Nas eliminatórias do Pan, foram superadas por México, Argentina e Cuba.

De resto, só decepção. No single skiff masculino, prova mais tradicional do remo, o corintiano Gabriel Campos, o Gael, foi quarto na eliminatória e repetiu o resultado entre cinco competidores da repescagem. Foi apenas o 10.º mais rápido entre 12 competidores. Por isso, vai ter que se contentar com a final B, que não vale medalha.

O Brasil tem convite para o Rio-2016 no single skiff e Gael disputa a convocação com Steve Hiestand. Filho de brasileiro, o suíço não foi convocado para o Pan porque não tinha dinheiro para vir ao Rio participar da seletiva. Neste sábado, fez final C da etapa de Lucerna (Suíça) da Copa do Mundo da modalidade. Entre os melhores do mundo, terminou em quinto da final C (15.º lugar geral), logo atrás da guarnição dos EUA.

No double skiff, Emanuel Dantas e Diego Nazário prometiam mais. Ficaram em terceiro na eliminatória e em terceiro na repescagem. Também vão disputar final B. A chance de uma vaga olímpica é mínima - vão os 11 primeiros do Mundial, mais dois do Pré-Olímpico Mundial.

Por fim, no double skiff peso leve, Ailson Eraclito e Thiago Carvalho terminaram a eliminatória em último entre quatro barcos e terceiro na repescagem. Por isso, vão disputar com Guatemala e Venezuela a final B. Assim como no feminino, o Brasil vai disputar três vagas olímpicas no Pré-Olímpico da América Latina. Em Toronto, já ficou atrás de Chile, Cuba, México e Uruguai.

Em Guadalajara, em 2011, o Brasil ganhou duas pratas, em provas que terão eliminatórias apenas no domingo em Toronto. A principal esperança do País no Canadá é com Fabiana Beltrame, mas em prova que não é olímpica, o single skiff peso leve.

Se tivesse marcado um gol a mais na frágil seleção de Porto Rico, o Brasil teria enormes chances de faturar a prata no torneio feminino de polo aquático dos Jogos Pan-Americanos, em Toronto. Venceu, mas por apenas 17 a 10, e agora terá que enfrentar na semifinal o melhor time do mundo, os Estados Unidos. A não ser que consiga uma vitória bastante improvável, vai ter que se contentar em disputar o bronze.

Desde antes de o torneio começar, o Brasil sabia que disputaria a primeira posição do Grupo B logo na estreia, contra o Canadá. Empatou em 9 a 9 e deixou a briga pelo primeiro lugar da chave para o saldo de gols das duas vitórias que viriam na sequência. Após fazer 18 a 1 na Venezuela, quinta, sabia que precisava ganhar de Porto Rico por nove gols de vantagem neste sábado.

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O time, entretanto, caiu na piscina nesta tarde sem sua mais experiente jogadora, Marina Canetti. Atleta do Flamengo e funcionária do COB, ela faturou o quinto dedo (mindinho) da mão esquerda e foi cortada na sexta-feira.

O Brasil pareceu ter sentido a falta da atacante, especialmente no primeiro tempo de jogo. Foi para o intervalo com empate de 7 a 7, chegando a levar 5 a 3 no segundo quarto. A equipe se recuperou, sofreu apenas três gols no segundo tempo, mas a vitória de 17 a 10 foi insuficiente. Mais um gol e o Brasil empataria em saldo com o Canadá e levaria a melhor em número de gols marcados.

A semifinal contra os EUA será às 19h08 de domingo, com amplo favoritismo das norte-americanas, que neste ano já ganharam do Brasil duas vezes na Liga Mundial: 16 a 3 e 9 a 4. Na outra semi, o Canadá tem parada mais fácil, diante de Cuba. O ouro pan-americano vale também classificação para os Jogos Olímpicos.

Fora do pódio com o dueto do nado sincronizado, o Brasil perdeu mais uma chance de abrir o quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. As atletas Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci haviam ficado em quarto lugar na rotina técnica, na quinta-feira (9), e repetiram a classificação na rotina livre neste sábado (11). Na soma das duas apresentações, um quarto lugar também.

A nota final 163,2667 (80,9667 na técnica e 82,300 na livre) não foi suficiente para desbancar a dupla dos Estados Unidos, medalha de bronze com 166,3876 pontos. Para a alegria da torcida local, o Canadá ficou com o ouro (178,0881) e o México com a prata (170,7800).

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É a primeira vez desde os Jogos de Mar del Plata (Argentina), em 1995, que o Brasil não conquista uma medalha no dueto dos Jogos Pan-Americanos. Desde a edição de 1999, também no Canadá, em Winnipeg, o País sempre ganhava o bronze, atrás de EUA e Canadá. Agora, perdeu posição também para o México.

Neste sábado, as brasileiras entraram na água com a missão de tirar ao menos 1,56 ponto das rivais Mariya Koroleva e Alison Williams, do México, e de impedir a ultrapassagem de outras rivais, como as colombianas Estefania Alvarez e Monica Arango. As argentinas tinham chances remotas, enquanto as outras adversárias estavam praticamente descartadas.

As canadenses Jacqueline Simoneau e Karine Thomas sobraram nas duas apresentações, com uma nota 90,0000 na rotina livre, e não deram chance para as adversárias. As mexicanas Karem Achac e Nuria Diosdado também empolgaram as arquibancadas.

Pela primeira vez, Duda e Luisa apresentaram a coreografia com a temática 'Amazônia'. Movimentos rápidos, clima selvagem, sons de serpente, felinos e outros animais faziam parte da composição. "Infelizmente hoje (sábado) a gente não conseguiu. Vamos analisar a coreografia, ver o que precisa melhorar para poder estar melhor no Mundial", afirma Duda.

As atletas admitiram que esperavam sair do Pan com a medalha, mas valorizaram o desempenho das adversárias. "Temos grandes competidoras em toda a América, Estados Unidos, México e Canadá. Elas (mexicanas) melhoraram bastante, mas está todo mundo treinando para isso", analisa Duda.

Ela e Luisa Borges, neta de Coaracy Nunes, tornaram-se titulares do Brasil apenas no ano passado. Até então, o dueto que se preparava para a Olimpíada era Lorena Molinos/Giovana Stephan.

A partir das 16 horas, a equipe brasileira de nado sincronizado cairá na água em busca da medalha. Na disputa de rotina técnica, as atletas ficaram com o quarto lugar e precisarão reagir na rotina livre para sair de Toronto com a medalha, que também é uma tradição de três edições do Pan. Depois de falhar na quinta-feira, neste sábado, o sistema de som funcionou normalmente.

Ficou em casa a primeira medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Neste sábado, na prova do 4K 500 metros da canoagem de velocidade, a equipe do Canadá, formada por Michelle Russell, Emilie Fournel, KC Fraser e Hannaah Vaughan, faturou a medalha de ouro ao completar a distância em 1min36s495.

O Brasil participou da disputa com o quarteto formado por Ana Paula Vergutz, Ariela César, Edileia Matos e Mariane dos Santos e ficou fora do pódio, terminando a disputa apenas na quinta colocação entre os sete concorrentes, com a marca de 1min41s297, a 4s802 das vencedoras.

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As cubanas Daniela Martín, Yurieni Guerra, Lisandra Torres e Jessica Hernández asseguraram a medalha de prata com o tempo de 1min37s665, em uma disputa acirrada com o quarteto argentino, composto por María Magdalena Garro, Sabrina Ameghino, Alexa Keresztesi e Brenda Rojas, que ficou com o bronze ao registrar a marca de 1min37s721.

De olho em seu principal objetivo nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, a seleção brasileira masculina de ginástica artística estreia neste sábado, às 15h30. Os ginastas brigarão por medalha na disputa por equipes e individualmente tentam também se classificar para as finais por aparelhos. O País será representado por Arthur Zanetti, Arthur Nory Mariano, Caio Souza, Francisco Barretto Júnior e Lucas Bitencourt (Petrix Barbosa fica na reserva).

A prova começa pela subdivisão um. Além do Brasil, Estados Unidos, Canadá, Porto Rico, Costa Rica, República Dominicana e Colômbia compõem a primeira rodada de disputa. Um sorteio definiu que os brasileiros iniciam a participação nas barras paralelas, passam à barra fixa, ao solo, vão ao cavalo com alças, às argolas e fecham a sexta rotação no salto.

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Assim como no treino de pódio, Chico está fora de solo e cavalo, Nory não subirá nas argolas e Zanetti está descartado do cavalo, das barras paralelas e fixas. A ordem dos ginastas foi escolhida pela comissão técnica de acordo com a estratégia adotada pelo grupo.

Sem nunca ter subido ao lugar mais alto do pódio na história no Pan, Zanetti também tem suas metas individuais. "A gente quer a melhor pontuação possível por equipes e cada atleta tem o seu objetivo particular. O meu é trazer um resultado bom nas argolas", afirma.

Nos outros dois aparelhos que disputará, o especialista nas argolas não tem muita convicção sobre seu desempenho. "É mais para ajudar a equipe mesmo, não para querer disputar medalha. Se passar para a final, é lucro. Se passar, passou e vou tentar fazer a melhor coisa na final."

A equipe campeã só será conhecida depois da apresentação dos países da subdivisão dois, a partir das 20h30 (de Brasília). Atletas de Argentina, Bolívia, Venezuela, Panamá, Guatemala, Chile, México, Peru, Equador, El Salvador e Cuba já entram no Toronto Coliseum, local onde será a competição, com conhecimento da nota dos outros concorrentes. Para o Brasil, a prova representa um teste para o Mundial de Glasgow, Escócia, onde a classificação olímpica da seleção brasileira estará em jogo.

Bastante procurada por parte da imprensa brasileira depois de receber comentários machistas em fotos nas redes sociais e logo tratada como "musa" dos saltos ornamentais no Pan, Ingrid Oliveira parece ter sentido a pressão pela exposição inesperada. Nesta sexta-feira, ela errou um salto na fase de classificação, caiu de costas na água e recebeu nota zero de todos os juízes. Saiu da piscina aos prantos, inconsolável.

Menos mal que as apresentações desta sexta-feira na plataforma não valiam nada. Afinal, apenas oito atletas (do Brasil e dos países da América do Norte) se inscreveram para a competição nos Jogos Pan-Americanos. Como a final tem a participação de até 12 competidores, ninguém seria eliminado.

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Em termos competitivos, a falha de Giovana não fez a menor diferença para ela. A brasileira de 19 anos somou 266.70 pontos após cinco saltos e terminou em sétimo. Tivesse pontuado naquele quarto salto, poderia ter ficado em terceiro. Mas a classificação desta etapa não é levada para a final.

A melhor das eliminatórias foi Roseline Filion, do Canadá, seguida da mexicana Paola Espinosa e da norte-americana Samantha Bromberg. Giovanna Pedroso, de 16 anos, que compete ao lado de Ingrid na prova sincronizada, acabou em quinto, com 295.50 pontos.

A final da plataforma feminina será no sábado, às 21h pelo horário de Brasília. O México é soberano na modalidade e, em Guadalajara, ganhou todas as medalhas de ouro e três das quatro de prata possíveis. Assim, chega como favorito.

O judô dos Jogos pan-americanos começou nesta sexta-feira com o sorteio das chaves. O Brasil, que pretende ganhar medalha em todas as 14 categorias, tem todos os seus atletas como cabeças de chave. Por isso, todos eles estreiam direto na segunda rodada e precisam fazer apenas três lutas para ficar com o ouro.

Como cada chave não tem mais do que dois ou três atletas bem colocados no ranking mundial, na maioria das categorias os favoritos devem se encontrar apenas na final. É o caso de Mayra Aguiar com a norte-americana Kayla Harrison (até 78kg), Maria Suelen Altheman e a cubana Idalys Ortiza (+78kg), Tiago Camilo e o cubano Asley Gonzalez (até 90kg).

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Quem deu mais azar foi Nathália Brígida. Convocada para que Sarah Menezes fosse poupada, a brasileira deve encarar, logo na segunda rodada, a argentina Paula Pareto, vice-líder do ranking mundial e medalhista olímpica

"O sorteio foi bem interessante porque os nossos atletas saíram como cabeça-de-chave, cinco deles como número um. Os Jogos Pan-Americanos são uma competição dura porque é muito curta", comenta Ney Wilson, chefe da delegação do judô.

Victor Penalber se deu bem, porque o canadense Antoine Valois-Fortier, vice-líder do ranking mundial, não vai lutar. Assim, o brasileiro é favorito da categoria até 81kg. Terceiro melhor do continente no meio-pesado (até 100kg), o canadense Kyle Reyes também não vai disputar o Pan.

As primeiras categorias do Pan serão disputadas neste sábado. Irão ao tatame os brasileiros Nathália Brigida (48kg), Érika Miranda (52kg) e Felipe Kitadai (60kg). Nathália pega a venezuelana Andrea Gomes (67.ª do mundo), Erika luta contra a dominicana Maria Garcia (90.ª) e Kitadai tem pela frente o vencedor do duelo entre Luis Dama (México) e John Futtinico (Colômbia).

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