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Jorge Du Peixe apresenta na próxima sexta-feira, dia 30 de junho, no Pátio de São Pedro, no Recife, o show do elogiado álbum “Baião Granfino”, projeto que interpreta músicas de Luiz Gonzaga. “Feliz de poder levar o show ‘Baião Granfino’, com os clássicos de Luiz Gonzaga, neste período de festejos juninos aberto no centro de Recife, e ainda levando uma parte dos músicos que gravaram o disco”, diz o artista.

O show faz parte do Recife Junino, que terá programação especial no Pátio de São Pedro, polo festivo e emblemático da cidade. A festa, preparada pela Prefeitura do Recife, vai celebrar seu padroeiro nos próximos dias 28, 29 e 30 com várias atrações. A programação celebrará também o aniversário da rádio pública Frei Caneca FM.

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Lançado em 2021, o disco “Baião Granfino” (Selo Babel) traz versões das músicas de Luiz Gonzaga com novas propostas sonoras e arranjos sofisticados, aliado a interpretação potente de Du Peixe.

Ao som de baião, forró, xaxado e maxixe, passando pelo maracatu, ska e bolero, o frontman da Nação Zumbi mistura tudo em um show vibrante e dançante, com músicas de variadas fases da carreira do Rei do Baião, além de algumas surpresas.

No repertório do show, entram clássicos como “O Fole Roncou”, “Sabiá”, “Pagode Russo”, “Qui Nem Jiló” e “Sanfona Sentida”, raridades como “Acácia Amarela” e “Baião Granfino”, e até músicas pouco conhecidas, como a maracatu-canção “Rei Bantu”, “Orélia” e “Assum Preto”. Além das faixas do disco, o artista compilou outras canções do mesmo universo como “Maria, Minha Maria” (Siba e Fuloresta), “Erva Rasteira” e “Festa” (Gonzaguinha) e “Pau de Arara” (Luiz Gonzaga/Guio de Moraes). 

Ao lado de Jorge Du Peixe (voz), a banda que o acompanhará é formada por músicos que participaram da gravação de “Baião Granfino”, como Bruno Buarque (bateria), Lello Bezerra (guitarra), Sthe Araújo (percussão e voz), Xeina Barros (percussão e voz) e Fábio Pinczowski (baixo), além de Nanda Guedes (sanfona).  

Serviço:
Jorge Du Peixe apresenta o Baião Granfino

Pátio de São Pedro - Santo Antônio, Recife - PE.

Dia 30/06 (Sexta-feira), às 21h

Palco Frei Caneca

*Via assessoria de imprensa. 

Sucesso no cenário musical há mais de 30 anos, a banda pernambucana Nação Zumbi vai dar uma pausa na carreira. De acordo com informações do Blog Social1, o grupo liderado por Jorge Du Peixe fará o show de despedida no próximo dia 16, no Carnaval Parador, no Bairro do Recife. O baixista Alexandre Dengue contou que existem diversos assuntos que levaram à decisão de parar temporariamente com os trabalhos da Nação.

O último trabalho da turma da Nação Zumbi, o Radiola NZ, Vol. 1, foi lançado há cinco anos. Alexandre Dengue garantiu que a banda está produzindo um disco, mas que ainda não existe uma previsão de data de lançamento. “Posso garantir que antes do Carnaval de 2023 esse disco não vai estar pronto", disse. Para o pernambucano, é um caso a ser analisado a Nação Zumbi oficializar um possível encerramento do Carnaval de Olinda: “Mesmo assim, é uma incógnita. Mas, pode ser que a gente pense".

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É difícil encontrar um nordestino que não traga na memória alguma canção do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Nas lembranças do cantor e compositor pernambucano Jorge Du Peixe, o mestre Lua surge nos discos de vinil que herdou de sua mãe, ainda com o nome dela ou dedicatórias escritas à caneta esferográfica na capa, e nas imagens que guarda dos ensaios das quadrilhas que dançou quando criança.

Agora, com 28 anos de carreira junto a uma das bandas mais importantes da música contemporânea brasileira, a Nação Zumbi, Du Peixe decidiu honrar essas memórias, que tanto contribuiram para ser o artista que é hoje, e homenagear a obra de Gonzaga em seu primeiro álbum solo, Baião Granfino, lançado na última quinta (16). “Quem tá aí (no Nordeste) nasce já ouvindo (Gonzaga) de longe no rádio do vizinho. A gente nasce ouvindo, cresce escutando e vive lembrando. Quando toca em algum lugar eu penso: ‘caramba, eu já ouvi tanto isso’. Dos ensaios até às quadrilhas, de você tocar com a Nação Zumbi nos festivais de inverno e ver show de Elba Ramalho cantando ‘Sabiá’ e ‘Que Nem Jiló’, e me pegar de surpresa dentro de um estúdio agora gravando essas músicas e passar todo esse filme na cabeça, é muito louco”, disse em entrevista exclusiva ao LeiaJá.

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Muito embora o músico use a palavra “surpresa” para descrever uma das emoções vivenciadas durante a produção do disco, o projeto foi gestado durante um longo período. Do convite feito pelo produtor Fábio Pinczowski, em 2017, para a gravação de um trabalho juntos, até 2021, ano de lançamento de Baião Granfino, a dupla pôde conversar, estudar e elaborar os caminhos que os levariam até às 11 faixas que compõem a obra, segundo o músico, parte de um “tesouro nacional” deixado pelo mestre Lua.  

A intenção era homenagear o legado de Gonzaga, com muita reverência e afeto, sob a perspectiva pessoal de Du Peixe, tendo o baião como elemento norteador do trabalho. “Quando você mexe na obra de um outro artista você tem que ter cuidado redobrado. A ideia não era ser um baião de raiz, porque ele já existe, a gente queria colocar elementos novos. A gente tá tendo cuidado de não querer modernizar o eterno, a ideia é atualizar. Foi legal colocar a minha impressão sobre a obra dele e ter o Fábio como cúmplice”. 

Em Baião Granfino, o legado gonzaguiano ganha tons de blues, ska e rock, entre outros, bem como se reencontra com vertentes que sempre lhe foram mais próximas, como o maracatu e a ciranda. As infinitas possibilidades proporcionadas pelo ritmo - que já foi um dos principais do país - fizeram festa ao se unirem à verve de Du Peixe. 

No repertório - definido após um par de anos de muita conversa - clássicos como Assum Preto, Sabiá e Pagode Russo, dividem espaço com outras canções não tão conhecidas, como Cacimba Nova e Rei Bantu. Essa última, uma surpresa para o próprio Jorge, que não poderia ter se identificado menos com a faixa escrita pelo mestre em 1950. “Assim que eu ouvi eu disse: ‘isso é um grito’. Você vê a força que ela tem, aquele grito de empoderamento, de ancestralidade, é um maracatu canção e rolava muito isso naquela época. Eu chapei nela. É Nação geral, todo grito que a gente tem, é Chico (Science)  também de alguma maneira. Por mais que todos façam projetos (solo), isso vem  agregar pra banda. Isso contempla cada vez mais a ideia de buscar e ir pra outros lugares e levar, fragmentado ou não, isso é de certa forma uma ramificação ali”.

Gravado durante a pandemia, Baião Granfino contou com várias participações e cerca de 20 músicos.  “A ideia era trazer uma banda mínima, mas fomos pensando nos nomes e aí veio quase uma orquestra de Luiz Gonzaga, uma ‘Luíz Gonzaga All Stars’ de certa forma”, brinca Du Peixe. Entre os convidados do projeto estão Siba Veloso, Pupillo, Mestrinho, Maria Beraldo, Lívia Nestrowski, Sthe Araújo e Naloana Lima, entre outros. 

A cantora paraibana Cátia de França também contribuiu fazendo um dueto com Jorge na canção O Fole Roncou. “A gente cresceu vendo shows de Cátia de França, e aí coincidentemente procurando quem faria os coros do disco o Fábio comentou sobre ela. Só que pra backing vocal a gente queria umas vozes mais agudas que remetesse à velha guarda do samba, às cirandeiras e lavandeiras, e pensamos: ‘ela vai ter que participar, cantando’. Ela topou e eu fiquei felizão, felicidade geral do baião, ali ela lacrou”. Em virtude dos protocolos sanitários, os artistas gravaram a faixa de forma remota, porém, a união dos dois foi tão feliz que um encontro presencial já está marcado. “Passando a pandemia a gente já se prometeu uma cabidela no sítio dela”. 

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Após quatro anos de elaboração, maturação e execução de seu primeiro disco solo, o que Jorge du Peixe mais quer é levá-lo para o palco. Vacinado, o cantor espera que em 2022 as condições para tal sejam mais favoráveis. “A vida é ali em cima (do palco). Depois que você grava um disco, não só o ouvinte, o fã, mas a banda também quer levar isso pro palco, é outro estágio legal da ideia do disco. Você contempla o disco de verdade no palco”. 

Enquanto aguarda o arrefecimento da pandemia para poder voltar a circular com sua música, Du Peixe vai planejando os próximos passos e curtindo a repercussão de Baião Granfino. Um disco que ao homenagear o Rei do Baião acaba honrando, também, outras searas da cultura nordestina, através das referências, inspirações e até dos nomes que passaram por ele. Uma bela e afetuosa forma de reverenciar o eterno e, consequentemente, acabar fazendo parte dele também. “Luiz Gonzaga é forte. Vale salientar que além de mim deve ter um tanto de gente exatamente agora no país regravando Luiz Gonzaga. Isso não para”.

Fotos: Divulgação/José de Holanda



 

O que pode ser melhor, em uma sexta-feira pandêmica como esta, do que várias músicas, clipes e álbuns novos para embalar o final de semana? Apenas nada! As plataformas digitais estão cheias de novidades, de todos os gêneros e estilos musicais possíveis, e o LeiaJá te ajuda a conferir alguns dos melhores lançamentos em mais uma ‘listinha’ - desta vez para o ‘sextou’. Dá o play e divirta-se. 

'OuçaJá' também

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--> As novidades musicais que abrem o mês de setembro

Barbarize

Divulgação

Mesclando diversas linguagens culturais com mensagens de resistência, o duo pernambucano Barbarize lança mais uma obra que versa sobre a valorização do povo preto e periférico. ‘Spray de Pimenta’ questiona a ação policial dentro das comunidades usando ritmos dançantes e pulsantes como o afrotrap, sem deixar de lado a influência do funk.

Diablo Angel

Divulgação/Kamila Ataíde

Iniciando nova fase na carreira, inclusive com nova formação, a banda pernambucana Diablo Angel apresenta ‘Quero que o mundo se importe’. A música traz novas sonoridades para o grupo, com vários elementos eletrônicos, guitarras e reverbs. A produção do single é assinada por Pedro Diniz, baixista e produtor da Mundo Livre S/A.

Vanguart

Divulgação

A Vanguart está cheia de novas composições que serão compiladas em dois álbuns. O primeiro, ‘Intervenção Lunar’, já está ‘na rua’, com sete faixas produzidas durante um pequeno isolamento que a banda fez no final de 2020. O álbum traz Fernanda Kostchak com uma faixa totalmente autoral e, também, cantada por ela, ‘Lá está’; além das já famosas composições de Helio Flanders e Reginaldo Lincoln. 

Nanny

Divulgação/Bianca Valente Resende

A cantora e compositora carioca Nanny fala sobre temas importantes no single ‘Setembro’. Pegando carona na campanha que costuma acontecer nesse mês, em prol da saúde mental, a artista coloca seu dark pop à serviço da causa. O single marca a estreia da artista no meio e chega acompanhado por um clipe. 

Power Supply

Divulgação

Também abordando o Setembro Amarelo, o Power Supply lança o single ‘I Won’t Let You Go’. Com letra em inglês, o trio paulistano traz uma mensagem de otimismo e solidariedade em um single de pegada rock e pitada indie. Já disponível nas principais plataformas digitais. 

Deca Madureira e Orquestra Multicultural Brasílica 

Divulgação

Para celebrar seus oito anos de estrada, Deca Madureira e Orquestra Multicultural Brasílica vão lançar uma série de três EPs com músicas autorais, parcerias e regravações. O primeiro, ‘Ofertório’, chega às plataformas digitais com cinco faixas cheias de elementos da cultura tradicional nordestina, porém, sem deixar de lado o experimentalismo, valendo-se de ritmos universais como o reggae, afrobeat e rock. 

Benza

Divulgação

Os ritmos regionais se misturam ao pop e ao eletrônico no single ‘Beijo de Papel’, do duo Benza. Produzida pela própria dupla em parceria com Luccas Maia, a faixa antecipa um pouco do que virá no álbum ‘Eros V’, que será lançado em breve. 

Tagore

Divulgação/Bruna Valença

O pernambucano Tagore surge mais melódico do que nunca em seu quarto álbum, Maya. Com produção de Pupillo, ex-baterista da Nação Zumbi, o artista traz sonoridades menos psicodélicas, porém, sem abandonar por completo o ar de certa subjetividade e ‘technicolor’ impressos em seus trabalhos anteriores. A faixa título do álbum ganhou um videoclipe que já pode ser visto no YouTube do artista. 

Jorge Du Peixe

Divulgação/José de Holanda

O vocalista da Nação Zumbi faz seu primeiro voo solo homenageando um dos maiores nomes da música brasileira, Luiz Gonzaga. Em Baião Granfino, o cantor traz releituras de 11 faixas, em um repertório escolhido a dedo com alguns dos maiores sucessos do Rei do Baião. O álbum exalta o baião, porém abusa das experimentações sonoras, com arranjos criativos e misturas rítmicas cheias de personalidade. A produção é assinada por Fábio Pinczowski. O trabalho contou, ainda, com algumas participações como as de Siba Veloso, Cátia de França, Pupillo e Mestrinho, entre outros. 

Pedro Breculê

Antecipando o que virá em seu primeiro disco solo, com lançamento previsto para novembro, Pedro Breculê lança o single ‘Sabalangá’. Na faixa, o músico traz elementos da música tradicional do Nordeste, como a ciranda e o frevo, aliados a elementos do jazz e MPB, chegando a um tom cheio de contemporaneidade. A música é uma parceria com Daniel Medina. 

 

O segundo semestre de 2021 começou com uma avalanche de lançamentos musicais. Do rock ao sertanejo, passando pelo reggae e rap, as plataformas de streamings estão repletas de novidades para todos os gostos. Confira algumas delas. 

Amauri Nascimento e Dôctor Vote

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Divulgação

Amauri Nascimento deu nova cara a um clássico da música nordestina, Anjo Querubim. A regravação dá à música uma pegada de balada romântica e homenageia o seu compositor, Petrúcio Amorim. 

Dekão

Divulgação

O rapper paulistano Dekão relembra como eram as noites de ‘rolê’ antes da pandemia do novo coronavírus colocar todo mundo de quarentena. Em Saindo de Casa, ele mistura referências do rap dos anos 1990 com novos conceitos do trap; sob a produção de Mido Hmmd. A faixa conta com a participação de Pedro Qualy, do grupo Haikaiss e com um videoclipe no YouTube do artista. 

Fernando & Sorocaba

Divulgação

A dupla sertaneja homenageia os pais com a canção Papai Chorando. A música ganhou um videoclipe estrelado por Biah Rodrigues, esposa de Sorocaba que, inclusive, está prestes a se tornar papai novamente. Biah está grávida do segundo filho do casal. 

Chapéu de Palha

Divulgação/Demi Brasil

O duo amazonense Chapéu de Palha lança o videoclipe da faixa O amor do mundo inteiro para marcar o atual momento do projeto. Giovanna Póvoas e Helder Cruz escolheram Nova Airão, região metropolitana de Manaus, onde o duo foi formado, como locação do clipe que tem como proposta mostrar os conceitos de leveza e suavidade da dupla. A direção e produção do trabalho são assinados por Ramon Ítalo e Dan Stump. 

Banzé

Reprodução

O trio de rock paulista Banzé decidiu trazer o disco Antes da Queda, lançado em 2008 apenas no formato de CD, para as plataformas digitais. O álbum conta com 11 faixas que, apesar de terem sido compostas há mais de 10 anos, soam muito contemporâneas, trazendo temas como catástrofes naturais e sociais. 

Projeto Boa Nova Ventura

Divulgação/Hugo Muniz

O cantor e compositor pernambucano Hugo Durães, idealizador do Projeto Boa Nova Ventura, homenageia as mulheres importantes de sua vida - e o universo feminino - com o EP Tons de Rosa. O álbum já está disponível nas principais plataformas digitais. 

Jorge Du Peixe

Divulgação/José de Holanda

Homenageando o eterno Rei do Baião, Luiz Gonzaga, o vocalista da Nação Zumbi, Jorge Du Peixe, se jogou no projeto Baião Granfino. Nele, o músico vai fazer releituras de grandes clássicos do Mestre Lua. A primeira faixa, Rei Bantu, já está disponível ao público. 

Luiza Audaz

Divulgação/@vidanumclick

A baiana Luiza Audaz reforça sua estética musical, que mistura eletrônico com música popular brasileira, no novo single Blueberry. A faixa inspirada nas sonoridades oitentistas de Marina Lima tem produção assinada pelo duo paulista Deepleaks.

Tauã Cordel

Divulgação

Misturando elementos do forró às sonoridades do pop e do reggae, o recifense Tauã Cordel apresenta mais uma de suas músicas no estilo “forró good vibes”. A canção nasceu durante um luau realizado em pleno Réveillon na Ilha de Fernando de Noronha. Já disponível nas principais plataformas digitais. 

The Zasters

Divulgação

A pandemia do novo coronavírus e tantos outros eventos que chacoalharam o planeta, recentemente, colocaram a humanidade em dúvida quanto o que estava por vir em um futuro próximo. É sobre isso que versa o novo álbum da banda The Zasters, What Comes Next?. Gravado em home estudio, o trabalho do quarteto tem produção assinada por Rafa Luna e Jules Altoé, ambos vocalistas e guitarristas do grupo. 

Robson Nascimento

Reprodução

O baterista Robson Nascimento visita ritmos como maracatu, frevo, forró entre outras sonoridades brasileiras no disco Vertente. O álbum, carregado com um sotaque de jazz, traz nove releituras de grandes compositores contemporâneos. 

Dani Carmesim

Divulgação/André Insurgente

A cantora e compositora pernambucana Dani Carmesim toca em temas urgentes em seu novo single For Sales. A música faz uma crítica ao ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles denunciando uma série de eventos recentes como as queimadas e outras explorações ao bioma brasileiro.  A faixa foi gravada de forma remota, por conta da pandemia, em parceria com DJ Ramdon e participação do músico André Insurgente.

MagoJulho

Divulgação

Navegando entre o dream pop e o rock alternativo, MagoJulho lança seu primeiro trabalho, o single 2h37, que chega acompanhado de um videoclipe. Com produção assinada pelo próprio artista, a faixa conta com a participação de Cellestino nas guitarras. A captação de vozes, mixagem e masterização são assinadas por MD. 

Bloco do Caos

Divulgação

Misturando reggae com poesia brasileira, a Bloco do Caos lança a faixa Santo Nome. A música versa sobre o amor, fazendo referência ao poeta Carlos Drummond de Andrade, e contando com a parceria da banda Planta & Raiz. 

Nathan Ribeiro

O carioca Nathan Ribeiro abusa do romantismo na faixa Melhor Versão. A música conta com a  participação de MC Sallen, amigo de infância de Nathan, e mixagem de Tadeu Patolla, responsável por alguns dos sucessos da banda Charlie Brown Jr. Melhor Versão chega acompanhada por um videoclipe, disponível no YouTube do artista. 

Com a pausa nos shows da banda Nação Zumbi, Jorge Du Peixe aproveitou para formatar e processar um novo projeto: o álbum “Baião Granfino”, que vai reunir versões das músicas de Luiz Gonzaga, uma das mais importantes figuras da música popular brasileira. O primeiro single, “Rei Bantu”, já foi lançado em todas as plataformas de streaming nesta sexta-feira (30) de julho.

O trabalho abre espaço para novas propostas sonoras e arranjos criativos que exaltam a obra do Rei do Baião, aliado a interpretação potente de Du Peixe. Para o cantor e compositor pernambucano é uma honra e um desejo antigo se concretizando: “Faz parte da minha memória afetiva. Quem é do Nordeste cresce ouvindo as melodias de Luiz Gonzaga”, diz.

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Rei Bantu

O single “Rei Bantu” apresenta o álbum “Baião Granfino” que terá 11 faixas, com produção de Fábio Pinczowski, e lançamento em setembro, pelo selo Babel.

“Acho essa música muito importante por dois motivos: primeiro por não ter muitas versões conhecidas pelo público, e depois por ligar o maracatu ao baião. No disco ela ganha um peso muito forte, afinal, como diz a letra, Jorge é um dos nossos ‘reis do maracatu’”, fala o produtor.

“É uma música forte que exalta as nações de maracatu, gênero originalmente pernambucano. É também um grito de resistência e empoderamento”, conta Du Peixe, que convidou os músicos Mestrinho, Carlos Malta, Pupillo e Swami Jr., para participarem da faixa.

Ouça agora:

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Com informações da assessoria

O músico Fred Zeroquatro, frontman da banda Mundo Livre S/A., lança nesta sexta (27), o single Black Friday. Em parceria com o produtor P3dr0 Diniz, o pernambucano se vale de uma pegada mais intimista para questionar os apelos e supervalorização do dia de compras desvairadas que leva o mesmo nome da canção. A música marca, também, a retomada do projeto Sonofabit, que apresenta ao público algumas experimentações do artista. 

Em Black Friday, Zeroquatro propõe uma reflexão ao consumismo desenfreado, sobretudo em meio a uma pandemia mundial que já ceifou a vida de milhares de pessoas. O sensacionalismo em torno da data, que costuma tomar conta das manchetes nos mais diversos meios de comunicação, também é abordado na faixa.

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O single é uma parceria de Fred com o produtor musical e instrumentista, P3dr0 Diniz, que adicionou à faixa beats, baixos e efeitos. A música mergulha em uma sonoridade mais intimista, inspirada na estética folk, que voltou a ser objeto de estudo do músico pernambucano durante a quarentena. A capa do single tem assinatura de Jorge Du Peixe, vocalista da Nação Zumbi. Disponível a partir desta sexta (27) nas principais plataformas digitais. 

A Copa do Mundo da Rússica começou nesta quinta (14), mas nem todos estão contentes com isso. O cantor Jorge Du Peixe, da banda Nação Zumbi, usou seu Instagram para deixar bem claro o que pensa a respeito do evento. Sua declaração causou um certo tumulto entre os seguidores e ele até rebateu alguns comentários. 

Em uma postagem feita também nesta quinta (14), Du Peixe demonstrou sua indigação em relação ao torneio mundial. O canor postou uma foto na qual uma senhora aparece pichando um muro com a frase: "Fo**-se a Copa"; e legendou, em seguida: "Aqui posto e falo o que eu quero. Muda de canal ou vá para outras dimensões".

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Parte dos fãs cocordou com o posicionamento do artista, outros acharam a publicação exagerada: "Não menospreze sonhos que são seus, só porque a mídia brasileira está junto da Copa. É rude, é agressivo e grosseiro", disse uma pessoa; Jorge respondeu: "Agressivo é gente passando fome". Já outras, comentaram que estariam presentes em eventos da Copa que contarão com a apresentação do cantor, ao que ele retrucou: "Deixa de ir".

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Em 2016, a Nação Zumbi revive momentos, lembranças e sons de 20 anos atrás, quando lançaram o disco Afrociberdelia. Também este ano a banda reverencia o cinquentenário de seu criador, o músico Chico Science, que completaria meio século de vida no próximo domingo (13). O vocalista da Nação, Jorge du Peixe, conversou com o Portal LeiaJá e falou sobre o show especial que será realizado no Recife dia 7 de maio e sobre a vivência com o amigo Chico.

LJ - Este é um ano especial para a Nação Zumbi, com muitas homenagens e até comemorações. Como a banda está viendo este processo?

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Jorge Du Peixe - É um ano de memórias e muitas lembranças. Estamos relembrando nosso segundo disco junto com Chico (Afrociberdelia). Levar isso para o palco vai ser uma gama de emoções forte. Sempre em tom de reverência, é claro.

LJ - Em 2016 também é o ano do cinquentenário de Chico Science. Como era conviver com ele?

Jorge Du Peixe - Chico não era só um músico, ele era um amigo. A gente não era só uma banda: era uma nação familiar.

LJ - Chico influenciou fortemente toda uma nova cena que surgia na época da criação do manguebeat trazendo expressões culturais muito tradicionais à tona. Como foi viver essas novidades e como essa influência se refletiu no trabalho de vocês?

Jorge du Peixe - Chico estava à frente, na maneira como ele estava conduzindo as idéias musicais dele. A gente consumiu toda a idéia da diáspora africana e do hip hop, tudo isso fica na memória e você digere tudo e acaba trazendo dentro da sua perspectiva musical. No palco e dentro do estúdio isso tinha uma sintonia muito grande, tomou corpo e resultou nos primeiros discos (Da Lama ao Caos, de 1994 e Afrociberdelia, de 1996).

LJ - Qual foi a reação da banda quando Chico começou a se apresentar caracterizado com elementos do Maracatu Rural? E o que você acha que ele estaria fazendo atualmente?

Jorge Du Peixe - Quando ele apareceu de meião e elementos do caboclo, era um misto de dançarino de break, Malazarte, caboclo. Ele tinha autenticidade. Ele era muito afoito e curioso, então ele estaria fazendo muitas outras coisas hoje em dia. Talvez flertando com música eletrônica, além dos cancioneiros populares que ele gostava muito. Ele ouvia desde Vicente Celestino até música eletrônica alemã. Como ele dizia, 'bastava soar bem aos ouvidos'. 

LJ - O show que celebra o Afrociberdelia chegou a ser anunciado durante o Carnaval para o aniversário do Recife, mas acabou sendo marcado para maio no Clube Português.

Jorge Du Peixe - A Prefeitura deu pra trás, mas queríamos muito fazer. A gente está levando a cultura pernambucana desde 1994 até os confins do planeta, deveria haver um cuidado e uma atenção maior a isso; valorizar quem faz de verdade a cultura pernambucana. Eles estão desatentos.

LJ - Afrociberdelia é um disco bastante forte e que trouxe participações significantes como a de Gilberto Gil. Como será o formato do show que celebra este trabalho?

Jorge Du Peixe - Estamos com a orelha colada no disco, passando o repertório pra não deixar nada de fora. Gostaríamos muito de trazer participações para o show, grandes músicos participaram do disco como Gil, Marcelo D2, o Maestro Spok. Mas é complicado, depende de agenda, estamos vendo ainda.

LJ - Num momento tão especial como este, como é passar por ele ao mesmo tempo em que a banda vive uma quebra com a saída do Gilmar Bola 8?

Jorge Du Peixe - Este é um assunto muito interno e a gente se limita a falar sobre isso. Não existe quebra, estamos inteiros. Isso acontece, em casamento, em banda, no trabalho. Isso aqui é diversão mas é trabalho, as coisas têm que funcionar como são. Nós temos uma história juntos, fizemos muita coisa. Isso faz parte da vida. 

LJ - Vocês anunciaram o projeto de um novo CD para este ano, a Nação lança novidades para agora?

Jorge Du Peixe - A gente está começando a sair do canto, ainda está muito no começo, pra lançar em 2017. 

Afrociberdelia 20 anos

A Nação Zumbi esteve no Recife durante a última semana ensaiando para o show comemortivo dos 20 anos do disco Afrociberdelia. Na última sexta (11), a banda levou 11 fãs para o Fábrica Estúdio, localizado no bairro da Várzea - região Oeste da cidade - para assistirem a um dos ensaios. Eles foram sorteados através de uma ação no Facebook da Nação e puderam conferir com antecedência um pouco do que será visto no Clube Português, dia 7 de maio. 

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O programa Classificação Livre desta semana traz um bate papo exclusivo e com o cantor Jorge Vercillo. Ele esteve recentemente no Recife para trazer o show da sua turnê de comemoração à marca de 20 anos de carreira. O artista carioca conversou com o repórter Thiago Graf e contou detalhes das duas décadas vividas no palco. Entre os temas da entrevista, estão a relação com o público da cidade e quais as inovações desse novo show.

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Sobre a escolha do repertório para essa turnê bastante especial, Jorge explica que se trata de uma mistura intencional. “Essa diversidade no meu repertório reflete a multiplicidade brasileira”.

Ainda nesta edição, o público vai saber como foi a apresentação do Nação Zumbi no Baile Perfumado. A banda pernambucana mostrou as músicas do novo trabalho, que leva o mesmo nome do grupo, depois de sete anos lançar novos cds. O show também teve um viés solidário, já que foi possível as pessoas levarem um quilo de alimento para ter desconto no valor do seu ingresso. Os alimentos foram todos doados.

Por fim, o público ainda vai conferir dicas de eventos para curtir o fim de semana. O Classificação Livre é apresentado por Areli Quirino, e exibido toda semana pelo Portal LeiaJá

Quem visitar Caruaru neste São João tem parada obrigatória na Vila do Forró, no Polo da Estação. Em meio a tantas atividades tradicionais, a exposição Baixio dos Doidos presta uma homenagem original a Luiz Gonzaga – no ano que marca o centenário de seu nascimento. No projeto, canções emblemáticas do Rei do Baião ganham nova roupagem, em interpretação contemporânea e ousada.

Arnaldo Antunes, Otto, Jorge du Peixe, Naná Vasconcelos e Dominguinhos são alguns dos nomes que participam deste projeto. Com curadoria de Lina Rosa, Baixio dos Doidos aborda a universalidade da obra de Gonzagão, buscando novos olhares e perspectivas para oito de suas canções: ABC do Sertão, Respeita Januário, Siri Jogando Bola, Xote das Meninas, Paraíba, Samarica Parteira, Asa Branca e A Morte do Vaqueiro. A mostra é provocativa desde o nome – que faz referência à localidade da parte baixa de Exu, e nela, Luiz Gonzaga nasce outra vez.

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A montagem traz fotografias, intervenções cenográficas e intercâmbio de linguagens, tudo inspirado nas letras e ritmos do Rei do Baião. O projeto agrega ainda o espaço Psiu – referência à canção Sabiá. Nele, os visitantes podem usar computadores para dar suas impressões imediatas da exposição e compartilhá-las nas redes sociais. O projeto tem direção musical de Carlinhos Borges. Helder Ferrer assina a fotografia e Gracinha Melo a direção de produção.

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Músicas

ABC do Sertão

Nesta cápsula musical, com a participação de Arnaldo Antunes, a exposição homenageia a bem apropriada utilização do vocabulário do nordestino de Luiz Gonzaga e seus parceiros como Humberto Teixeira, Zé Dantas e Onildo Almeida. Embalado pela A, E, I, O, U, Ipislone, as expressões características e suas traduções aparecem escritas nas paredes de barro e no chão de cimento pisado. Do teto, gambiarras de lâmpadas penduradas em alturas diferentes iluminam as palavras na sala em que serão distribuídos cordéis com o “dicionário” nordestinês. Um cordel tradicional, com forte sotaque pop.

Respeita Januário

Pela importância da sanfona para o baião e para o seu rei, essa instalação contará com dois ambientes. O primeiro apresentará as variações do instrumento e suas curiosidades, como a primeira sanfona que Luiz Gonzaga tocou na vida: o fole de oito baixos. O fato é que, do tango dos pampas ao baião de Luiz Gonzaga, do country americano à balada mexicana, a sanfona dedilhou o mundo. A ambientação apresenta as diversas variações do instrumento no Brasil e no mundo. Assim, um ensaio fotográfico das variações do instrumento com destaque especial para a sanfona branca de 120 de Luiz Gonzaga. No ambiente revestido por sanfonas, o famoso forró Respeita Januário em gravação exclusiva com seis sanfoneiros de diversas origens vão interpretar está composição numa homenagem à sanfona e ao sanfoneiro: Dominguinhos, Renato Borghetti, Regis Gizavo (Madagascar), Ricardo Loudou (Argentina).

Siri Jogando Bola

Aproveitando o atual momento pré-Copa do Mundo, a canção de Luiz Gonzaga e Zé Dantas de 1956 é o pano de fundo para o ensaio fotográfico de meninos pernambucanos jogando futebol em áreas de manguezais e de maré. A trilha sonora é a própria música com interferências do  Mangue Beat.  A metáfora do siri jogando bola vê-se enriquecida pelo som que desenhou a nova geração de meninos-caranguejos. No texto-crônica, os siris de Gonzaga dialogam com os caranguejos de Chico Science. O ensaio é projetado em alta definição em telas de led, que serão emolduradas por antigas TVs telefunken, de diversos tamanhos, que na época em que a música foi composta eram o estado da arte no quesito tecnologia.

Xote das Meninas

A instalação é composta por uma sala de promessas típica do interior nordestino dos anos 1950 e 1960. Nas paredes, ex-votos, fotografias, objetos retrôs, velas, orações e agradecimentos inteiramente dedicados aos assuntos do coração das mocinhas. Tudo inspirado nos verdadeiros costumes da época. O xote antigo será mixado com vozes da cantora Rahissa Bittar, que,  além de pop, ratifica a feminilidade do tema.

Paraíba

Como forma de provocação e inclusão, o ensaio fotográfico mais arrojado do projeto propõe como personagens travestis. O cenário é uma barbearia tradicional do interior nordestino, com seus móveis rústicos, pesados, antigos, fazendo contraponto à natureza pop das drags queens. Simultaneamente, a música Paraíba é executada numa versão remixada pelo cantor Otto, intercalada por depoimentos dos travestis sobre o seu apreço às músicas de Luiz Gonzaga.

Samarica Parteira

Uma das particularidades da interpretação de Luiz Gonzaga era o uso recorrente de onomatopeias. Desde os “hum, hum, hum”, de O Cheiro da Carolina, aos “tum, tum, tum”, de Olha a Pisada. Mas foi talvez em Samarica Parteira que o recurso onomatopeico tenha sido mais explorado. Piriri, piriri, piriri . Patatac, patatac, patatac. Tchi, tchi, tchi. Nheeiim... Para ressaltar o valor percussivo das expressões,  surge uma nova versão da música, com interferência de Naná Vasconcelos que utiliza sua voz em coro repetido para recitar as onomatopeias de Samarica Parteira, intercaladas por trechinhos de outras músicas de Gonzaga. Esteticamente, a instalação traz uma câmera semiescura, com projeções, no chão, nas paredes e no teto, das onomatopeias escritas intercaladas por estrelas iguais às do chapéu de couro de Gonzaga.

Asa Branca

O maior clássico do repertório gonzaguiano foi inspirada numa música do cancioneiro popular. Ganhou força com a melodia estilizada de Luiz Gonzaga e a letra forte do cearense Humberto Teixeira. Em 1947, a música foi gravada nos estúdios da RCA e  Asa Branca se tornou uma das músicas mais importantes da história da MPB.  Na exposição, ela é interpretada por oito contrabaixistas de formação erudita, que darão o tom clássico desta composição que é considerada um hino sertanejo. No estande, fotografias de sertanejos e sertanejas de olhos verdes em meio a situações da seca do sertão pernambucano ou na forma de portraits. O ensaio em preto e branco sugere a sutil presença do verde real dos olhos dos personagens. No piso, uma reprodução da terra rachada, coberta por folhas secas.

A Morte do Vaqueiro

Numa alusão à própria saudade Luiz Gonzaga nos deixou, a instalação é a última da exposição. A Morte do Vaqueiro foi composta por Luiz Gonzaga para a Missa do Vaqueiro, celebração que lembra uma outra grande saudade: a do primo dele, o Vaqueiro Raimundo Jacó, assassinado. Nela, em andamento lento, ouvimos uma voz à capela de Dominguinhos, seguindo o estilo do aboio sertanejo. A instalação será composta por diversos chocalhos de gado, presos a fios de couro trançados, de tamanhos diferentes, dispostos como cortinas. Uma derradeira homenagem do Baixio dos Doidos ao homem que faria 100 anos, mas preferiu fazer história.

Serviço
Exposição Baixio dos Doidos
Sexta-feira (15 de junho) à Domingo (15 de julho)
Vila do Forró, Caruaru - 16h às 22h
Gratuito

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