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Lars Von Trier levou um baita susto nos últimos dias. Isso porque, de acordo com a produtora Zentropa, responsável pelos projetos do diretor, ele foi diagnosticado com Parkinson aos 66 anos de idade. Figura cativa em Cannes, sua agenda de entrevistas e compromissos será diminuída por conta da doença.

Em concordância com Lars von Trier, queremos informar que ele foi diagnosticado com o Mal de Parkinson antes das férias de verão. Lars está de bom-humor e recebendo tratamento para seus sintomas, para que possa completar Riget Exodus, dizia a nota.

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Von Trier ficou conhecido por dirigir filmes polêmicos como Ninfomaníaca, O Anticristo e Dogville. Em 2011, ele afirmou ser um nazista, o que lhe rendeu o banimento do Festival de Cannes por quase dez anos. Atualmente, o cineasta trabalha na terceira e última parte do reboot do seriado The Kingdom.

O diretor dinamarquês de cinema Lars von Trier aceitou um pequeno papel em um filme independente e de pequeno orçamento.

Dirigido pelo ator e diretor dinamarquês Aske Bang, indicado para um Oscar em 2017 por um curta-metragem, as filmagens começam em março e a produção lançou uma pedido de financiamento participativo na plataforma Kickstarter para cobrir as despesas.

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No filme "Welcome To The Moon", Lars von Trier, que surpreendeu no ano passado em Cannes com o violento "A casa que Jack construiu", fará uma breve aparição no filme, segundo a produção em um comunicado.

"Até onde eu sei, Von Trier tem que se sentar em um canto, irritado. Acho que ele pode fazer isso, e eu serei um produtor indiferente e com um ego superdimensionado, e também acho que posso fazer isso", declarou à agência de notícias dinamarquesa Ritzau Peter Aalbæk, produtor de Von Trier que também participa do projeto.

Com este filme "híbrido", Aske Bang, 30 anos, quer misturar drama, comédia e suspense, em torno da história de amizade entre um diretor e ator malsucedido, a quem o primeiro não pode confessar que confiou seu próximo papel ao ator dinamarquês de sucesso Mad Mikkelsen.

O novo filme do diretor Lars Von Trier, “The House That Jack Built”, provocou a saída de muitos espectadores em sua exibição no Festival de Cannes. O filme do diretor dinamarquês é uma mistura de horror com humor mórbido.

O diretor disse, antes do filme ser exibido, que uma equipe médica poderia ficar de plantão para atender o público sensível a sangue e violência explícita.

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Nos primeiros 25 minutos de filme, após os primeiros atos violentos do protagonista (Matt Dillon), uma parte do público convidado começou a ir embora. Os organizadores estimam que ao menos cem pessoas deixaram de assistir à exibição do longa no festival francês.

As reclamações da imprensa com relação ao filme focaram no viés misógino do personagem principal e a forma como o cineasta representa as mulheres, considerada desrespeitosa na opinião de parte dos críticos (a mulher é vista como presa na visão do assassino).

As acusações de sexismo fizeram aumentar o debate sobre o filme de Lars Von Trier.

Algumas pessoas que estavam presentes e não acompanharam até o final publicaram os motivos do “boicote” ao filme. "Abandonei a sessão de Lars von Trier. Filme perverso. Não deveria ter sido feito. Os atores também são culpados”, publicou o em seu Twiter a Showbiz 411. Opinião parecida com a da crítica Charlie Angela: "Abandonei a sessão porque ver uma criança levar um tiro e ser assassinada não é arte ou entretenimento.”

 “The House That Jack Built” conta a história de Jack, um psicopata com TOC por limpeza. O filme acompanhará 12 anos da vida do assassino e os assassinatos que definiram sua personalidade como serial killer.

Além de assumir a direção, von Trier também escreveu o roteiro do longa, que tem ainda no elenco Uma Thurman, Riley Keough eEd Speleers.

 

Sete anos depois de ter provocado um dos maiores escândalos do Festival de Cannes, o dinamarquês Lars von Trier regressou nesta segunda-feira (14) à Croisette pela porta dos fundos com "The House that Jack Built" (A Casa Que Jack Construiu).

O filme, no qual Matt Dillon encarna um assassino em série, foi apresentado à noite, fora da competição. Não foi programada nenhuma coletiva de imprensa, mas está previsto que o diretor dê algumas entrevistas na terça-feira.

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Em 2011, Lars von Trier expressou sua "simpatia" por Hitler durante a coletiva de imprensa de "Melancolia". Apesar de ter pedido desculpas, foi declarado persona non grata em Cannes, uma sanção sem precedentes. Muito apreciado pela crítica, seu filme foi mantido na competição e a atriz americana Kirsten Dunst obteve o prêmio de melhor interpretação por seu papel de uma noiva depressiva.

Desde aquele escândalo, o diretor dinamarquês, Palma de Ouro em 2000 por "Dançando no escuro", não havia voltado ao Festival de Cannes.

Sem comentar seu convite a Cannes, o cineasta, de 62 anos, disse recentemente que lamentava suas declarações de 2011. "Nunca fui e nunca serei nazista", afirmou quando recebeu o mais prestigioso prêmio dinamarquês de personalidade da cultura.

"As consequências tremendas da coletiva de imprensa me custaram anos de angústia. Toda esta história me ensinou que você precisa se expressar de forma prudente", acrescentou, citado pelo jornal Politiken.

Recentemente foi acusado de assédio sexual por parte da cantora islandesa Björk, protagonista de "Dançando no escuro". "Não foi assim. Mas o fato é que não éramos amigos realmente", se defendeu.

Assíduo da Croisette, aonde chegou uma dezena de vezes, Lars von Trier é conhecido pelas cenas de sexo e violência em seus filmes. Seu novo trabalho, "The House that Jack Built", não deverá ser uma exceção.

O diretor dinamarquês Lars von Trier teme não fazer mais filmes no futuro. Em entrevista ao jornal Politiken, o cineasta afirmou que costumava criar seus filmes sob o efeito de drogas e álcool e agora que está sóbrio, corre o risco de não produzir mais nada.

Segundo o diretor, a sua dependência começou no filme Ondas do Destino (1996), quando costumava beber uma garrafa de vodka diariamente. A carreira de Lars von Trier é marcada por algumas polêmicas, entre elas ser declarado 'persona non grata' no Festival de Cannes em 2011 por comentários polêmicos em relação a sua 'fascinação' por Hitler. Desde a ocasião, o dinamarquês não dava entrevistas.

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Em conversa com o Politiken, o diretor afirma que participa de reuniões do grupo Alcoólicos Anônimos e está a 90 dias sem utilizar drogas. A maior procupação do diretor agora é em relação a qualidade do que pode produzir, longe do efeito delas.

"Nenhuma expressão criativa com valor artístico foi criada por ex-alcóolatras ou ex-viciados", chegou a afirmar e ainda citou nomes como artistas famosos. "Quem se importaria em ouvir Rolling Stones sóbrios ou Jimi Hendrix sem heroína?", declarou.

Cofundador do movimento cinematográfico Dogma 95, Lars afirma que criou Dogville (2003) em 12 dias sob um estado de euforia, onde ideias surgiam com fluência e ele se sentia seguro em relação a elas. Já seu último filme, Ninfomaníaca (2013), levou um ano e meio para ser escrito, em sobriedade.

Sobre os projetos futuros, Von Trier afirma que estuda a possibilidade de rodar uma série de TV em inglês com o título The House that Jack Built (A casa que Jack construiu).

 

Após pedidos do público, o cinema da Fundação Joaquim Nabuco irá exibir os volumes 1 e 2 do filme Ninfomaníaca, nesta terça (25), às 17h50 e 20h20, respectivamente. Às terças-feiras, o cinema oferece meia-entrada para todos, custando R$ 5.

Conhecido por colecionar provocações cinematográficas, o diretor dinamarquês Lars Von Trier optou por dividir a obra Ninfomaníaca em duas partes. O volume 1 estreou em janeiro de 2014, e conta a história de Joe (Charlotte Gainsbourg), uma mulher autodiagnosticada como viciada em sexo. A protagonista começa a contar a história de sua vida sexual para Seligman (Stellan Skarsgard) desde a infância, relembrando passagens que a enchem de culpa. Em uma tentativa de encontrar o amor, ao mesmo tempo em que descobre o prazer.

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O segundo volume é uma continuação da conversa e estreou em março do mesmo ano. Nele, Joe se vê em meio à dor e ao sofrimento, provenientes do vício no ato sexual. É nesse contexto que ela chega à fase adulta e percebe a necessidade de impor limites e, inclusive, passar por um período de abstinência.

Ninfomaníaca é recomendado para maiores de 18 anos.

Serviço

Ninfomaníaca volumes 1 e 2

Terça (25) | 17h50 e 20h20

R$ 5 (meia para todos)

Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Rua Henrique Dias, 609 – Derby)

(81) 3073 6689

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A primeira parte de Ninfomaníaca dividiu opiniões de quem assistiu ao filme. Enquanto muitos esperavam por um típico filme de arte feito por Lars Von Trier, outros estavam ansiosos pelas cenas de sexos tão exploradas pelo marketing do filme. Enganou-se quem foi ver o volume 1 achando que era um filme repleto de pornografia. O mesmo serve para a segunda parte, que estreia nesta quinta-feira (13) devido ao novo padrão estabelecido pela Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas (Feneec). Ao todo, Ninfomaníaca mostra-se um drama psicológico envolvente. A primeira parte foi caracterizada pela descoberta do prazer e a tentativa de encontrar o amor. Nesta segunda, o vício pelo sexo vira dor e sofrimento. 

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Antes de tudo, é preciso lembrar que Ninfomaníaca Vol. 1 e 2 compõem um único filme. A divisão em duas partes foi uma boa jogada. Um filme de Lars Von Trier com duração de 2 horas já cansa, imagina um com quatro horas seguidas. Por ser um único longa, a segunda parte de Ninfomaníaca continua no mesmo ritmo da primeira, cansativo, embora mais chocante. As situações cômicas encontradas na primeira parte dão lugar a momentos de tortura psicológica e agressões físicas. 

Ao todo, o filme é dividido em oito capítulos. A segunda parte mostra o final do quinto e os três restantes. A conversa entre Joe (Charlotte Gainsbourg) e de Seligman (Stellan Skarsgard) continua, dessa vez com diálogos menos eruditos que no primeiro volume. Com entrada de novos personagens, a ninfomaníaca transita entre a adolescência e a vida adulta. De início, a busca pelo prazer continua no mesmo ritmo que o primeiro filme, com desejos sexuais. A diferença é que não há tantas cenas de sexos como na parte lançada em janeiro.

A vida de Joe sofre uma reviravolta. A ninfomaníaca agora precisa impor limites e até entra em abstinência. Sem muito sucesso na tentativa de “curar” o vício, Joe inicia uma nova fase em sua vida cada vez mais revoltada. De forma chocante, o sexo é apresentado como uma droga, com direito a efeitos colaterais causados pela abstinência e pela recaída. Lembrando que Ninfomaníaca é recomendado apenas para MAIORES DE 18 ANOS.

O final dado por Lars Von Trier não poderia ser mais irônico. O diretor ousou desde o início da divulgação com propagandas apelativas ao sexo. Na verdade, ele mostra uma lição à sociedade quando lança um longa dramático em vez de um filme totalmente pornográfico, o que era esperado visto que o marketing é baseado em cenas e fotos orgásticas. Mesmo assim, os atos sexuais existentes em Ninfomaníaca não podem ser ignorados. Sempre polêmico, o diretor trabalha com close ups em pênis e vagina, causando certo desconforto em algumas situações. No mais, assim como o primeiro volume, a segunda parte de Ninfomaníaca é um bom filme para quem procura assistir a um.

A nova campanha Primavera-Verão 2014 da grife de moda nova-iorquina Rag & Bone é inspirada na cidade de Los Angeles e é estrelada pelos atores Emile Hirsch e Stacy Martin, com fotos e vídeos de Glen Luchford. O fotográfo também fotografou e filmou a campanha da temporada passada da marca, um visual romântico preto e branco em Nova York, estrelado por Michael Pitt e Léa Seydoux.

Na campanha Primavera-Verão 2014, o cenário é a Costa Oeste dos Estados Unidos, onde o ator Emile Hirsch, protagonista do filme A Natureza Selvagem, mostra suas habilidades no skate. Hirsch aparece ao lado da atriz anglo-francesa de 22 anos, Stacy Martin, que está nas salas de cinema no longa Ninfomaníaca de Lars von Trier, em cartaz no Brasil.

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A primeira sessão pública do filme Ninfomaníaca – Vol. 2 acontecerá entre os dias 6 e 16 de fevereiro no Festival de Berlim. No Brasil o filme só chega aos cinemas em 21 de março, dando continuidade aoVol. 1 que estreou no dia 10 de janeiro nos cinemas. O trailer do Vol. 2 chegou hoje à internet, antecipando alguns trechos do polêmico filme dirigido por Lars Von Trier, mas sem cenas de sexo explícito.

Numa fria noite de inverno, o velho, charmoso e solteiro Seligman (Stellan Skarsgard) encontra Joe violentada num beco. Ele a leva para o apartamento dele, onde cuida de suas feridas e faz perguntas sobre sua vida. Ele escuta atentamente enquanto Joe, durante 8 capítulos, reconta a multifacetada e luxuriosa história de sua vida, rica em associações e eventos que se cruzam.

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O dinamarquês Lars Von Trier é conhecido por colecionar provocações cinematográficas disfarçadas de arte. Em seu novo filme Ninfomaníaca, o cineasta não foge da sua linha de produção. A primeira parte do filme estreia no Brasil nesta sexta (10) e traz cenas pornográficas com tudo à mostra, frases de efeito e a história de uma mulher autodiagnosticada como viciada em sexo.

Ninfomaníaca conta a história de Joe (Charlotte Gainsbourg), uma moça que conhece a ninfomania desde a adolescência. O filme inicia com a protagonista desmaiada e com o rosto sangrando em meio à neve. A sinestesia e uma trilha com rock pesado introduz o espectador na história. Um pescador (Stelan Skarsgard) a leva para casa e lhe dá o que beber. Joe começa a contar a sua vida sexual desde a infância, relembrando passagens que a enchem de culpa. A grande 'musa ninfomaníaca' é vivida pela franco-britânica Charlotte Gainsbourg, que também atuou em Anticristo e Melancolia.

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Mesmo com tudo à mostra e a questão psicológica, o filme de Lars Von Trier choca pouco. Ninfomaníaca não vai decepcionar quem for ao cinema atrás de pornografia leve. Contam-se mais de dez cenas de sexo entre a Joe jovem (Stacy Martin) e seus parceiros. Em uma cena, Joe faz uma aposta com uma amiga: pegar homens casados e solteiros no trem, transando com eles no banheiro. A recompensa é um saquinho de chocolates. Esta cena está no trailer que, assim como o filme, NÃO É RECOMENDADO A MENORES DE 18 ANOS. Assista:

O primeiro volume de Ninfomaníaca - que tem ao todo cinco capítulos - contém vários tipos de sexo, uma bateria de closes de pênis em série, além do close de uma punção numa vagina (desnecessário e desconfortante). Numa montagem paralela, Joe transa com quatro caras diferentes, dizendo a cada um deles que é sua primeira vez.

Durante o longa, a ninfomaníaca se define como uma pessoa má, que se preocupa apenas com seu prazer (viciada em luxúria não por necessidade, mas pela satisfação do prazer), sem levar em conta os sentimentos das outras pessoas. O pescador ouvinte tenta encontrar uma lógica naquilo que escuta, apelando para referências como a arte da pesca da truta, números de Fibonacci e a polifonia de Bach, respectivamente.

Para não dizer que o filme tem tudo para ser sem graça para boa parte do público, duas grandes sequências chamam atenção em Ninfomaníaca: uma com a atriz Uma Thurman como a esposa abandonada de um dos parceiros de Joe, que leva os filhos para conhecer o apartamento da ninfomaníaca e outra com Christian Slater, como o pai da protagonista à beira da morte. Não se pode deixar passar em branco o relacionamento de Joe com o pai. Desde criança, a relação da viciada com o pai sempre foi muito amorosa. Já com a mãe, Joe não teve a mesma sorte.

Para tornar mais artística a jornada sexual da moça, as frases de efeito equilibram as cenas pornográficas: "Minha diferença em relação aos outros é que eu sempre esperei mais de um pôr do sol"; "Para mim, o amor sempre foi apenas luxúria somada ao ciúme"; "O ingrediente secreto do sexo é o amor". No longa estão as principais marcas do cineasta: protagonista feminina, nenhum pudor nas cenas eróticas, divisão por capítulos e a tentativa de convencer o espectador de que ele está vendo algo artístico.

Versão censurada

A primeira parte de Ninfomaníaca (volume I), que estreia nesta sexta (10) é uma versão editada pelos produtores e com menor duração, com 110 minutos. A segunda parte (volume II) com 130 minutos, estreia em março deste ano. A versão de 5h30, sem cortes será exibida no Festival de Berlim, em fevereiro. A Califórnia Filmes, distribuidora de Ninfomaníaca no Brasil, pretende lançar também a versão integral nos cinemas.

O Cinema da Fundação possui duas grandes estreias esta semana. A partir desta sexta-feira (10), a programação da Fundaj tem a primeira parte Ninfomaníaca, de Lars Von Trier, Vertigo- Um corpo de cai, clássico de Hitchcok e Azul é a cor mais quente, sucesso de público que está em cartaz desde dezembro.

O filme de Lars Von Trier tem o sexo como tema. Ninfomaníaca é dividido em duas partes e conta a história de vida de uma mulher que é viciada em sexo. Vertigo é um clássico do final dos anos 1950, com o suspense característico de Hitchcock. O longa será exibido em cópia digital restaurada. Já Azul é a cor mais quente, que narra a história de amor entre duas mulheres, fica em cartaz apenas com duas sessões. 

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O Cinema da Fundação inclui também na programação o lançamento do curta-metragem A volta do filho da terra, de José Manuel. A exibição será na segunda-feira (13) às 19h. O curta registra o retorno do cineasta Simião Martiniano à cidade natal, no interior de Alagoas. A entrada para A volta do filho da terra é gratuita.

Confira o trailer de Ninfomaníaca que, assim como o filme, NÃO É RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS.

 

 

Foram reveladas hoje (via vulture) a descrição e imagem com Stacy Martin e Shia LaBeouf do segundo capítulo de Ninfomaníaca, novo longa-metragem do polêmico cineasta Lars Von Trier (Melancolia). O filme, dividido em dois volumes com oito capítulos, contará a história da jornada erótica de uma mulher autodiagnosticada ninfomaníaca.

Stacy Martin, Shia LaBeouf, Jamie Bell, Udo Kier, Uma Thurman, Sophie Kennedy Clark, Willem Dafoe, Mia Goth, Stellan Skarsgård, Christian Slater, Nicolas Bro, Charlotte Gainsbourg, Connie Nielsen, Jean-Marc Barr, Caroline Goodall, Kate Ashfield, Saskia Reeves, Hugo Speer, Felicity Gilbert, Michaël Pas, Jesper Christensen, Jens Albinus, Cyron Melville, Shanti Roney, Omar Shargawi, Tania Carlin, Severin von Hoensbroech e Peter Gilbert Cotton estão no elenco.

O filme estreia em dezembro.

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Ninfomaníaca, o novo filme do diretor Lars Von Trier, teve seu primeiro trecho liberado. O longa, sem data de estreia para o Brasil, vem gerando notícias desde o seu anúncio, quando foi dito que traria cenas de sexo real entre os atores. A história é mostrada em capítulos, que já foram revelados anteriormente.

Na cena, podemos ver a jovem Joe (Stacy Martin) e B (Sophie Kennedy Clark) durante uma viagem de trem. Ambas fazem uma aposta em que o prêmio de uma sacola de chocolates será dado àquela que seduzir mais homens durante o trajeto. Com o foco na ninfomaníaca diagnosticada Joe - também interpretada por Charlotte Gainsbourg - e sua trajetória erótica, a produção será lançada oficialmente no dia 25 de dezembro na Dinamarca.

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O ator Shia LaBeouf (Transformers) revelou, em entrevista à MTV Americana, que as cenas do sexo do filme Ninfomaníaca, do diretor Lars Von Trier (Melancolia, Dogville) terão de ser reais. Segundo o ator, uma mensagem em cima do roteiro diz que eles, basicamente, farão "sexo de verdade". Shia disse ainda que está preparado para seguir as orientações do diretor.

O filme conta ainda com Charlote Gainsbourg e Stellan Skarsgard. O enredo acompanha a vida sexual de uma mulher (Charlote Gainsbourg), da sua juventude aos seus 50 anos. O filme, que começa a ser produzido em setembro na Alemanha, é o primeiro de Lars Von Trier depois de Melancolia (2011).

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“Que começo!”. Essa é a exclamação sentida assim que o prólogo de “Melancolia” (2011), do cineasta dinamarquês Lars von Trier, acaba. E que pese a exclamação, seguida de um profundo respiro, pois o filme estava apenas começando. O impacto vem sendo sentido pelo público pernambucano nas concorridas sessões do Cinema da Fundação. O filme entra agora na sua terceira semana de exibição.

Ao som de “Tristão e Isolda”, de Wagner, o espectador é convidado a mergulhar na complexa trama sob a temática do universo – tanto o universo familiar quanto o universo-universo, aquele com planetas, estrelas e... melancolia. A sensação, na composição de imagens do prólogo, é que esta seria uma narrativa permeada pela interrupção, com a protagonista Justine (Kirsten Dunst, que ganhou o prêmio de melhor atriz em Cannes 2011 pelo papel) está revisitando recortes de sua vida, momentos que estão o tempo todo sendo interrompidos. O que pode parecer até simples, como o uso simbólico do nome “Melancolia” ser um planeta que se aproxima da Terra, von Trier traduz com maestria, delicadeza e muita feminilidade em seus personagens.

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O duo de irmãs, interpretados por Kirsten Dunst (Justine) e Charlotte Gainsbourg (Claire), são as duas pontas que conduzem a narrativa do filme. O início é romântico e até bobo, com Justine e seu recém-marido Michael (Alexander Skarsgård) tentando sair de uma emboscada com o carro, rumo ao cerimonial de seu casório. Destaque para a figura de Claire, que em um primeiro momento aparece como a fortaleza da família, e em um segundo, chega às vezes de uma pessoa desesperada, como talvez você e eu nos sentíssemos ao saber que o fim se aproxima. E se aproximou.

O tempo todo, o marido de Justine (como todos os outros da trama) parece não acompanhá-la, em termos de alcançar a complexidade sentida e expirada por ela – uma transformação na natureza que chegaria para o fim da vida terrestre, traduzida por Justine na dificuldade de cumprir um ritual banal, como o casamento, uma instituição tida como “falida” pela antipática mãe da noiva no discurso da festa. E, depois, passamos a concordar com ela. Assim como todo o esforço da irmã Claire de que a festa saísse bem, em vão.
 
A narrativa é dividida em dois momentos (1 – Justine; 2 – Claire). No primeiro, somos convidados pela câmera atípica a entrar em um constante “esforço de ser” para todos os envolvidos, remetendo à complexidade do universo familiar. Em paralelo, só vamos entender um pouco mais (não inteiramente) da agonia da primeira parte, na segunda.

Outro ponto forte é a naturalidade das interpretações dos atores conseguida pelo cineasta. O marido de Claire, John (Kiefer Sutherland), está “inacreditável” como um fissurado na ideia de aproximação do planeta. O uso da câmera livre, que dá a impressão de uma filmagem caseira, sem enquadramentos lineares, nos aproxima das tensões vividas.

“A vida só existe na Terra e não por muito tempo”, diz Justine, próximo ao final da trama. Aliás, o desfecho é uma das cenas mais bonitas do filme (afora o prólogo, obviamente). E mais bonita não no sentido eufórico do efeito especial utilizado (este, já estamos acostumados a ver em filmes hollywoodianos), mas na sutileza da imagem.

 

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